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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

204-A DOAÇÃO
















De onde vêm as bençãos materiais?

A Bíblia diz em Deuteronômio 8:18 “Antes te lembrarás do Senhor teu Deus, porque ele é o que te dá força para adquirires riquezas; a fim de confirmar o seu pacto, que jurou a teus pais, como hoje se vê.”
Pode o dinheiro tomar o lugar de coisas mais importantes? As riquezas podem se tornar o centro da nossa vida e tomar o lugar de Deus. A Bíblia diz em Jeremias 9:23-24 “Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas; mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em entender, e em me conhecer, que eu sou o Senhor, que faço benevolência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o Senhor.”
As riquezas podem dar-nos atitudes incorretas sobre as coisas materiais. A Bíblia diz em Lucas 12:15 “E disse ao povo: Acautelai-vos e guardai-vos de toda espécie de cobiça; porque a vida do homem não consiste na abundância das coisas que possui.”
Não é sábio fazer do sucesso financeiro uma prioridade. A Bíblia diz em Mateus 6:24 “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.” 1 Timóteo 6:9 “Mas os que querem tornar-se ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, as quais submergem os homens na ruína e na perdição.”
Ainda que não seja impossível, é difícial para os ricos tornarem-se cidadãos do reino de Deus. A Bíblia diz em Marcos 10:23-25 “Então Jesus, olhando em redor, disse aos seus discípulos: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas! E os discípulos se maravilharam destas suas palavras; mas Jesus, tornando a falar, disse-lhes: Filhos, quão difícil é [para os que confiam nas riquezas] entrar no reino de Deus! É mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus.”
O amor ao dinheiro é a raiz de muitos males. A Bíblia diz em 1 Timóteo 6:10 “Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.”
A cobiça usualmente acompanha a prosperidade e pode conduzir ao crime. A Bíblia diz em Tiago 4:1-2 “Donde vêm as guerras e contendas entre vós? Porventura não vêm disto, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam? Cobiçais e nada tendes; logo matais. Invejais, e não podeis alcançar; logo combateis e fazeis guerras. Nada tendes, porque não pedis.”
É verdade que quanto mais der, maior será a sua recompensa. A Bíblia diz em Lucas 12:33-34 “Vendei o que possuís, e dai esmolas. Fazei para vós bolsas que não envelheçam; tesouro nos céus que jamais acabe, aonde não chega ladrão e a traça não rói. Porque, onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.”
Que estratégia de investimento Deus recomenda? A Bíblia diz em 1 Timóteo 6:17-19 “Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a sua esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que nos concede abundantemente todas as coisas para delas gozarmos; que pratiquem o bem, que se enriqueçam de boas obras, que sejam liberais e generosos, entesourando para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a verdadeira vida.”
É bom que os donos de propriedade se lembrem do seguinte. A Bíblia diz em Levítico 25:23 “Também não se venderá a terra em perpetuidade, porque a terra é minha; pois vós estais comigo como estrangeiros e peregrinos.”
O contentamento não depende da quantidade de dinheiro ou posse de bens materiais. A Bíblia diz em Filipenses 4:12-13 “Sei passar falta, e sei também ter abundância; em toda maneira e em todas as coisas estou experimentado, tanto em ter fartura, como em passar fome; tanto em ter abundância, como em padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece.”
Deus pede-nos que lhe demos o dízimo (10%) e as ofertas e de volta ele promete bençãos sem limite. A Bíblia diz em Malaquias 3:8-10 “Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas. Vós sois amaldiçoados com a maldição; porque a mim me roubais, sim, vós, esta nação toda. Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela vos advenha a maior abastança.”
Cristo sancionou o fato de dar dízimo. A Bíblia diz em Mateus 23:23 “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e tendes omitido o que há de mais importante na lei, a saber, a justiça, a misericórdia e a fé; estas coisas, porém, devíeis fazer, sem omitir aquelas.”
Como podemos todos honrar a Deus, sendo ricos ou pobres? A Bíblia diz em Provérbios 3:9 “Honra ao Senhor com os teus bens, e com as primícias de toda a tua renda.”
Se damos a Deus o primeiro lugar da nossa vida, Ele cuidará de todas as nossas necessidades. A Bíblia diz em Mateus 6:33 “Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.”
Que conselho financeiro dá Salomão, o homem mais rico e sábio de sempre? A Bíblia diz em Eclesiastes 5:10-20 “Quem ama o dinheiro não se fartará de dinheiro; nem o que ama a riqueza se fartará do ganho; também isso é vaidade. Quando se multiplicam os bens, multiplicam-se também os que comem; e que proveito tem o seu dono senão o de vê-los com os seus olhos? Doce é o sono do trabalhador, quer coma pouco quer muito; mas a saciedade do rico não o deixa dormir. Há um grave mal que vi debaixo do sol: riquezas foram guardadas por seu donó para o seu próprio dano; e as mesmas riquezas se perderam por qualquer má aventura; e havendo algum filho nada fica na sua mão. Como saiu do ventre de sua mãe, assim também se irá, nu como veio; e nada tomará do seu trabalho, que possa levar na mão. Ora isso é um grave mal; porque justamente como veio, assim há de ir; e que proveito lhe vem de ter trabalhado para o vento, e de haver passado todos os seus dias nas trevas, e de haver padecido muito enfado, enfermidades e aborrecimento? Eis aqui o que eu vi, uma boa e bela coisa: alguém comer e beber, e gozar cada um do bem de todo o seu trabalho, com que se afadiga debaixo do sol, todos os dias da vida que Deus lhe deu; pois esse é o seu quinhão. E quanto ao homem a quem Deus deu riquezas e bens, e poder para desfrutá-los, receber o seu quinhão, e se regozijar no seu trabalho, isso é dom de Deus. Pois não se lembrará muito dos dias da sua vida; porque Deus lhe enche de alegria o coração.”
Que dizem as Escrituras sobre as contas mensais? A Bíblia diz em Romanos 13:7-8 “Dai a cada um o que lhe é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra. A ninguém devais coisa alguma, senão o amor recíproco; pois quem ama ao próximo tem cumprido a lei.”
Tenha muito cuidado ao se compremeter a ser fiador de dívidas. A Bíblia diz em Provérbios 22:26-27 “Não estejas entre os que se comprometem, que ficam por fiadores de dívidas. Se não tens com que pagar, por que tirariam a tua cama de debaixo de ti?”
De quê que a Bíblia nos faz lembrar com respeito aos empréstimos de dinheiro? A Bíblia diz em Provérbios 22:7 “O rico domina sobre os pobres; e o que toma emprestado é servo do que empresta.”
Deus requer justiça nas questôes de negócios. A Bíblia diz em Provérbios 16:11 “O peso e a balança justos são do Senhor; obra sua são todos os pesos da bolsa.”
Deus requer honestidade e justiça a todos os que querem agradar a Deus. A Bíblia diz em Isaías 33:15 “Aquele que anda em justiça, e fala com retidão; aquele que rejeita o ganho da opressão; que sacode as mãos para não receber peitas; o que tapa os ouvidos para não ouvir falar do derramamento de sangue, e fecha os olhos para não ver o mal.”
É importante trabalhar para se sustentar a si mesmo. A Bíblia diz em 2 Tessalonicenses 3:11-12 “Porquanto ouvimos que alguns entre vós andam desordenadamente, não trabalhando, antes intrometendo-se na vida alheia; a esses tais, porém, ordenamos e exortamos por nosso Senhor Jesus Cristo que, trabalhando sossegadamente, comam o seu próprio pão.”
As Escrituras nos revelam que não é possível amar e agradar ao Senhor sem antes amar e servir ao nosso semelhante, emanação de Deus, principalmente os mais necessitados, segundo Mateus, 25.31 a 44.
Sendo assim, cada ato de amor que você pratica por seus semelhantes, dos mais diversos modos possíveis, sendo o principal deles a evangelização, você vem a somar VALORES. Cada valor, por menor que seja, valerá, bilhões de bilhões de séculos felizes na Eternidade da Luz de Deus!
A frase grega Kyrié Eléison significa uma invocação à misericórdia do Senhor. Que o Senhor nos brinde com o sopro divino de sua misericórdia! Não só pelos nossos grandes pecados, se os tivermos, mas principalmente pela nossa omissão, que às vezes nos parece insignificante e até desnecessária quanto aos que sofrem ou quanto aos que precisam de nós, nem que seja apenas por uma boa orientação, por um bom conselho, ou muito principalmente pelos nossos bons exemplos, pois um bom exemplo diz mais que mil palavras.

Bem disse o brilhante escritor Érico Veríssimo: ?O oposto do amor não é o ódio, mas a indiferença?. A indiferença produz muito mais danos que o ódio. O ódio parece mais predador porque sentimos os efeitos do ódio, mas a indiferença é muitíssimo mais nociva, pois é silenciosa, e normalmente não a sentimos, mas é progressivamente ativa tal como a água sobre o mais pesado aço, grosso e consistente: não importa que demore anos, o aço acabará sendo destruído pela umidade da água, presumivelmente inofensiva. Por isso, a indiferença é tão predadora quanto a omissão!

Num breve exemplo, de muitos e muitos, a OMS, Organização Mundial da Saúde, no início deste nosso século 21, registrou que existem, pelo mundo, aproximadamente 100 milhões de crianças que vivem pelas ruas ou desnutridas pela omissão humana, e dentre essas, no Brasil passam de 10 milhões, mesmo sendo um país riquíssimo em terras e em águas.

Se você culpa apenas a omissão dos políticos brasileiros (quase todos eles) por se preocuparem apenas em ficar cada vez mais ricos e com a omissão do Poder Executivo, deve meditar sobre a sua própria omissão: Você age somente por sua amada família ou reserva alguma preocupação real, a que leva à ação pelo menos por um desfavorecido, das muitas formas disponíveis que existem?

Veja abaixo as formas disponíveis e os tipos de omissão.
Conforme Érico Veríssimo nos lembrou, o oposto do amor é a nossa omissão, a nossa indiferença quanto ao nosso semelhante, seja ele quem for. Isso se aplica à omissão segundo as vidas extinguidas pelos promotores das guerras; pelos terroristas; pelos criminosos com armas; pelos criminosos sem armas; pelos promotores das drogas; pelos governos omissos; de outras várias formas como também pela nossa própria omissão quanto aos nossos semelhantes, sejam eles quem for ou onde estiverem, mesmo estando eles a muitas distâncias, pois se podemos fazer alguma coisa pelos que estão próximos, aos que estão distantes também podemos ajudar, pelo menos orando diariamente por eles, com contrição e real interesse perante ao Senhor Deus da misericórdia.
Kyrié Eléison!

Jesus, o Cristo de Deus, também Deus pela característica do mistério da Trindade Divina, nos alertou, vivamente, pela necessidade da não omissão, da caridade que leva ao Reino de Deus, constante e absolutamente claro em Mateus, 25.31 a 44, cujo texto completo está abaixo colocado.

O maior amor do mundo: - ?Ninguém tem mais amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos?.
O imenso amor de Jesus, em João, 15.13. - ?Assim como o corpo sem a alma é morto, assim também a fé sem obras é morta?.

Revelações do Senhor Deus, em Tiago, 2.17. - ?Quem de vós é sábio e inteligente? Mostra-me, em mansidão de sabedoria, mediante condigno proceder, as suas obras?. Tiago, 3.13.

João Batista, aquele a quem Jesus elevou como o mais importante e santo de toda a criação de Deus, (Mateus, 11.11), mesmo antes de Jesus já pregava a alta importância das obras de caridade: - ?Quem tiver duas túnicas, reparta com quem não tem; quem tiver comida, faça o mesmo?. João Batista, em Lucas, 3.11.
Jesus foi o homem que mais praticou a caridade. A verdadeira caridade estava presente a cada minuto de sua vida. De graça e por amor curou a milhares, ensinou e abriu o caminho do céu a todos os que desejaram e que desejarem isso. Sua caridade chegou ao mais alto grau possível, pelos séculos dos séculos, quando, por amor, submeteu-se às torturas e ao sacrifício da cruz para nos mostrar, da maneira mais convincente possível, que o caminho do céu não pode ser construído com prazeres do mundo, mas, sim, com sacrifícios pessoais.

?Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos, se não tiver caridade, sou como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine.

Mesmo que eu tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência; mesmo que eu tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, não sou nada.

Ainda que distribuísse todos os meus bens aos pobres, ainda que entregasse meu corpo para ser queimado,
se não tiver caridade, de nada valeria.
A caridade é paciente, é bondosa, não tem inveja, não é arrogante, nem é escandalosa. Não busca interesses, não guarda rancor. Entristece-se com a injustiça, mas se alegra com a justiça. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta?. Revelações do Senhor Deus, em I Coríntios, 13.2.

Mas, então, como poderemos identificar a caridade verdadeira se não basta apenas praticar a caridade de doação?

?Ninguém busque o seu próprio interesse, mas o do próximo?. - Revelações do Senhor, em I Coríntios, 10.24.

Conforme Lucas, 21.3, mas também conforme I Coríntios 1 a 13, as pequenas obras que são realizadas com sacrifícios pessoais, tem valor muitíssimo maior do que as grandiosas obras que são praticadas com os excedentes das riquezas. Quanto a isso, vamos ver a história de Jeremias:

Havia um homem de coração bom, chamado Jeremias, que chegava a chorar com o sofrimento dos miseráveis. Não se conformava com o fato de que tantos tivessem muito e muitos mais não tivessem nada. Tinha muita vontade de fazer alguma coisa, algo grande em favor dos sofredores. Então, começou a orar insistentemente para que Deus lhe concedesse ganhar uma boa fortuna. Toda ela, cada centavo, seria dedicada, exclusivamente, em virtude dos milhares de necessitados com os quais pudesse cruzar. Na sua pureza e retidão de caráter, Jeremias sabia que, se conseguisse tal graça, nem um centavo seria destinado à sua própria sobrevivência. Queria realizar uma obra abrangente no recolhimento de todos menores das ruas e de outros miseráveis. Depois de anos de persistência, orando diariamente, com contrição até às lágrimas, o Espírito Santo lhe revelou no seu dia a dia, pouco a pouco ? como sempre faz a quem o procura ?, que tal pedido não estava de acordo com os preceitos do Senhor. Não fazia parte dos desígnios de Deus que Jeremias fosse um intermediário de riquezas materiais provindas dos céus, mas, sim, que ele fizesse a sua parte apenas com os parcos recursos de que dispunha. Se não tivesse recurso nenhum, que distribuísse apenas o amor e propagasse que de Deus poderia vir a vitória para aquele que o procurasse com o coração contrito.


?Agora, permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e a caridade; porém, a maior delas é a caridade, o amor?. Revelações do Senhor, em I Coríntios, 13. 13.

?Não tenho ouro nem prata, mas o que tenho eu te dou: em nome de Jesus Cristo levanta-te e anda?. Preceitos do Espírito Santo de Deus, em Atos dos Apóstolos, 3.6.

Quando Jesus disse ao jovem rico (Mateus 19.21) que para segui-lo teria antes de desfazer-se de seus bens e propriedades em favor dos pobres, elegeu o amor de caridade como fonte da salvação, tão importante quanto a fé!

Jesus não disse: ?Tenha fé em mim, e siga-me?, mas sim: ?Promova a caridade e serás meu discípulo?, mesmo porque, a ação caridosa é resultado da fé. O jovem rico preferiu ficar com o que podia ver e sentir, do que dispor disso pela fé no invisível. Segundo Jesus, perante os céus, não adiantaria doar uma parte dos bens que não lhe faria falta, ou seja, os excedentes de riqueza, mas, por amor maior aos seus semelhantes, os mais miseráveis, teria de aliviar-se de toda a sua riqueza, habilitando-se assim, ao Céu do Senhor, pois quem se apega ao dinheiro não pode ter parte com o Deus da eternidade.

Como quase sempre acontece, a sedução, o fascínio e o apego às coisas temporais havia turvado a sabedoria daquele jovem rico e, por isso, não pôde aceitar o divino recado de Jesus! Aquele jovem rico, colocado no Evangelho como exemplo a não ser seguido, na verdade, o jovem rico clamava: Senhor! Senhor! Mas na hora de agir, demonstrando amor real ao Senhor, que só poder acontecer pelo amor ao semelhante, emanação de Deus, simplesmente desviou-se da Verdade, pela escolha do visível, pela opção maior dos bens que muito amava, pois podia tocar neles, calcular, ver e desfrutar.

?Nem todo aquele que clamar: Senhor! Senhor! Entrará no reino dos céus, mas sim todo aquele que faz a vontade de meu Pai?.
Preceitos de Jesus, em Mateus, 7.21.

Desse modo, Jesus nos ensinou que é inútil demonstrar fé apenas rezando ajoelhado, clamando glorificações ao Senhor, sem a integração da oração e da fé com a verdadeira caridade, com as boas obras a qualquer próximo, enquanto vivermos, porque depois, sabe-se quando, será mortalmente tarde. Devemos nos lembrar de que as palavras obras, caridade e doação englobam aspectos inerentes ao cristianismo, à essência do real sentimento cristão, muito mais abrangentes que o simples ato de doar um bem material.

Se alguém pensar que somente pela fé será justificado com Deus, estará praticando o farisaísmo tão combatido por Deus, a salvação estará garantida se nossas boas obras em virtude de nosso semelhante pesarem mais do que nossos pecados. A própria evangelização do próximo já constitui uma grandiosa obra de amor!

Ainda, em I Coríntios, 13.13, está revelado que a caridade verdadeira, a do amor, é mais importante que a fé:

?Agora, permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e a caridade; porém, a maior delas é o amor?.


A importância das boas obras por amor ao semelhante foi altamente destacada por Jesus Cristo, em Mateus, 25.31.

?Abriram-se livros, e ainda outro livro que é o livro da vida. E os mortos foram julgados conforme o que estava escrito nesse livro?.
Justiça final do Senhor Deus, no livro do Apocalipse, 20.12.

Conforme I Coríntios, 13.2, as boas obras de caridade não consistem apenas em enviar, no Natal, um caminhão de víveres a uma favela, a um reduto miserável, adquirido com excedentes de riqueza, sem maiores compromissos, parecendo mais um ato de desvio de consciência, cujo ato consiste em dar um peixe, lembrando que, na verdade, ensinar a pescar, é muito mais produtivo. Assim, que cada um proceda de acordo com o que cada situação exigir. Afinal, não é só nesse dia do ano que os mais necessitados precisam de auxílio. Às vezes, vale muito mais uma palavra amiga, uma lição de higiene que poderá salvar uma vida ou uma intercessão aos poderes públicos tendo em vista a realização de uma obra para o bem comum dos necessitados. Desse modo, vale muito exercer a cidadania, principalmente testemunhar a palavra de Deus, participando assim do processo de evangelização. Enfim, é preciso doar-se como puder. Isso é difícil, contudo, esta é a verdadeira caridade do amor tão exemplificada por Jesus, muito mais importante do que a caridade da simples doação. Quem nada tiver para doar, que distribua amor e bons exemplos de vida.

?... Ainda que eu distribuísse todos os meus bens aos pobres, se não tiver caridade, de nada valerá?.

Outro dia, vi e ouvi, pela TV, uma bela jovem, artista de novelas, dizer que iria posar nua para uma revista, mas o cachê em dinheiro que receberia por isso doaria a obras de caridade. É por isso que dizem que de gente com boa intenção o inferno está cheio (não que o Inferno esteja ativo. Ver no site www.segundoasescrituras.com o arquivo: ?O Inferno e o Lago de Fogo, Segundo as Escrituras?).

Aquela dama que se desnudou para o público, preferia corromper, pela falta de pudor, pelo escândalo, almas eternas na desculpa de suprir as necessidades materiais passageiras de alguém. Trata-se de um grotesco absurdo calcado em pura ignorância. O gesto dela nada teve a ver com a caridade ou com preceitos cristãos.


Benditos sejam os voluntários das comunidades, ou seja: qualquer pessoa que se presta a assistir, gratuitamente, a qualquer necessitado, ou que se integra em grupos tais como os voluntários e as voluntárias de todos os credos e religiões, que promovem assistência à favelas, comunidades, às famílias carentes, às creches e aos hospitais. Nesse grupo estão, também, os doadores de sangue e os caridosos do ensino e da saúde pública do Brasil que executam a contento a sua profissão, pois pelos baixos salários que recebem fazem da sua profissão um verdadeiro sacerdócio. Bendito sejam, também, os voluntários dos asilos e das outras instituições de caridade. Benditos sejam, também, todos aqueles que propagam a Palavra de Deus do modo como podem, tal como eu aqui o faço, mesmo não tendo a pretensão de ser um bem-aventurado do Senhor.


?... Deus ama o que doa com alegria?. Promessa do Senhor, em II Coríntios, 9.7.

Quando um célebre cientista ou outro grande cérebro marcava a História Universal com uma importante descoberta ou outras realizações incomuns, mesmo se artísticas, costumava-se dizer e, ainda se diz, que esse ou aquele realizou uma obra imortal, contudo, tais obras não passam de passageiras. Conforme as Escrituras, é passageiro não só o nosso planeta Terra, mas, sim, todo o Universo (Mateus, 24.29). Entretanto, quando, pela fé, você realiza uma obra de caridade por amor ao próximo, mesmo que por conta de sua pobreza possa ser insignificante, essa sim será uma obra imortal que ninguém poderá apagar ou tirar o mérito dessa virtude. Cada boa obra estará gravada eternamente no Livro da Vida e se oporá de modo salutar aos seus pecados, pesando fortemente do outro lado da balança da justiça no dia do julgamento final!

?Abriram-se livros, e ainda outro livro que é o livro da vida. E os mortos foram julgados conforme o que estava escrito naquele livro, segundo suas obras?.
Profecia do Senhor Deus, no livro do Apocalipse, 20.12.

Cada boa ação de caridade por amor ao próximo que você fizer, mesmo sendo insignificante a seu ver, poderá até esquecer-se dela, mas para Deus, esse ato tornar-se-á uma obra imortal, senão, vejamos o que Jesus disse a respeito:

?Todo aquele que der ainda que seja somente um copo d?água fresca a um destes pequeninos, em verdade eu vos digo: Não perderá a sua recompensa?. Comprometimento de Jesus, em Mateus, 10.42.

Em I Coríntios, o Espírito Santo de Deus nos revela, por intermédio de Paulo, a respeito da caridade real, que não consiste apenas em doar coisas concretas, mas, sim, de doar-se em virtude do próximo, nem sempre só daquele carente de bens materiais.

?...Ainda que eu tivesse a fé a ponto de transportar montanhas... Ainda que eu distribuísse todos os meus bens em sustento aos pobres, sem caridade, não sou nada...?. Revelações do Senhor Deus, em I Coríntios, 13.2.


A caridade real é fazer o bem sem olhar a quem, como nos repetiram nossos pais. Caridade é dar não esperando retribuição terrena. Doar, no pleno sentido cristão, não se relega, apenas, a dar uma esmola, uma contribuição ao necessitado, pois é necessário ensiná-lo a pescar seu próprio sustento terreno e tentar evangelizá-lo. Como diz o velho refrão chinês, vale mais ensinar a pescar que dar um peixe, por isso, é útil doar-se, nem que seja dando bons conselhos ou ministrando ensinamentos construtivos aos semelhantes.

Vale muito doar bens materiais aos carentes, suprindo as necessidades físicas deles, mas constitui caridade em alto grau propagar ao próximo a palavra de Deus. Consiste caridade em alto grau, também, dar bons exemplos de vida, pois um exemplo vale mais do que mil palavras. Se agirmos desse modo, a palavra de Deus nos afirma que extensa e grandiosa será a nossa recompensa! Ao vir à Terra, Jesus não teria conquistado a tantos seguidores se tivesse se relegado apenas a falar, a distribuir doações ou a matar a fome dos pedintes.

?Porque o amor de caridade cobre uma multidão de pecados?. Comprometimento do Senhor, na Primeira Carta de Pedro, 4.8.

É certo que os abastados não precisam da caridade de doação, mas por vários motivos devemos ter compaixão de muitos deles. O sentimento de compaixão ocorre quando não nos sentimos bem com a desdita do próximo. A caridade para com os abastados deve ser praticada em seus momentos de desventuras, tais como seqüestros de familiares, acidentes, tragédias, óbitos, incidentes e outros possíveis infortúnios aos quais estão sujeitos tanto ricos quanto pobres.

Como a Bíblia, em Mateus, 9.36, nos mostra um Jesus cheio de compaixão pelo povo, devemos ter muita compaixão, também, por aqueles abastados que vivem sem se importarem com Deus e com os preceitos bíblicos, pois passam por esta vida preocupando-se apenas com objetivos menores. Dá pena saber que muitos deles, extremamente apegados aos seus bens temporais, estão a caminho do abismo, tal como marionetes dos demônios. Se o Senhor Deus disse que Satanás comanda os tronos, os poderes e as riquezas do mundo, então ele, o ardiloso príncipe das trevas, ao cumular com riquezas os ímpios e os descrentes, com certeza não dá corda a eles porque os ama, ao contrário, apenas fornece a corda para que se enforquem e, ao cair, aproveitem a força da queda para mergulhar definitivamente nas profundezas de seu reino das sombras.

Infelizmente, muitos dos nossos irmãos abastados agarram-se às suas conquistas perecíveis, de tão curta duração, em detrimento da grande promessa de Deus e, por sua insensatez, poderão ser condenados! Como, então, não ter legítima compaixão por aqueles pobres homens abastados que, cegos pelas suas conquistas, querendo curti-las ao máximo, pensando apenas nas brevíssimas coisas do mundo, agarram-se tenazmente a elas, sem se importar, nem um pouco, com a eternidade? Jesus sentiu o mesmo por um homem muito rico que preferiu o ouro a Deus:

?Jesus fixou o olhar naquele que amava mais o ouro, amou-o e lhe disse...?.
Marcos, 10.21.

A verdadeira caridade é aquela que deve ser destinada a todos, indistintamente.

?Quando deres alguma ceia, não convides teus amigos, parentes ou os ricos, para que não te retribuam a gentileza, mas quando deres uma ceia, convida os mais humildes e, assim, serás feliz porque eles não têm como retribuir, mas grande será a tua recompensa?. Preceitos de Jesus, em Lucas, 14.12.


Fábula ou fato, conta alguém que um médico recusou-se a interromper os seus afazeres particulares para atender, fora do expediente, a um menino que fora atropelado. A pessoa que o estava socorrendo, insistiu muito com o médico para que o atendesse, mas, infelizmente, esse se recusou. O menino atropelado acabou falecendo. Mais tarde, aquele médico foi tomado por terrível desespero quando soube que se recusara a atender ao seu próprio filho.

Caridade também é ter para com o humilde operário o mesmo respeito e reverência que se deve ao patrão.

Quando você se defrontar com qualquer problema ou atitude com relação ao próximo, deve tentar adaptar as suas ações aos exemplos que Jesus deixou como precioso legado, mas se tiver qualquer dúvida de procedimento deve perguntar-se: ?Como procederia Jesus agora?? (quando homem, na Terra?) E, desse modo, a sua consciência, que é o Espírito de Deus comunicando-se com você, determinará o procedimento correto.

Quando você vê uma pessoa de belo porte, bonita, elegante, alinhada, normalmente fica a impressão de que o espírito dela é mais belo que o de uma pessoa humilde, maltrapilha, abandonada, desalinhada, e bem fora dos padrões físicos de beleza. Está aí um grave engano: essa, mesmo disforme, tal como aquela atraente, é portadora de um espírito que é a imagem de Deus. Conforme Gênesis, esse ser espiritual tem de ser extremamente belo, pois foi criado como privilégio de estar próximo a Deus na eternidade! Portanto, tem de ser tão esplendoroso quanto os anjos! O corpo humano, carcaça extinguível vai, mas o espírito indestrutível permanece eternamente. Quem duvida da sabedoria e do bom gosto do Senhor Deus, o magnífico arquiteto?

?O homem vê a face, mas Deus vê o coração?!
Revelações do Senhor, em sabedoria em I Samuel, 16.7.

Portanto, quando você notar alguém de aparência e de condição considerada até desprezível, por mais difícil que possa ser, transcenda, procure ver além ao lembrar-se de que a aparência física desse alguém não condiz com o aspecto de seu espírito imortal, que jamais envelhece, e que é dotado de extraordinária beleza, pois foi criado pelo Criador à sua imagem (Gênesis 1.27, 5.1 e 9.6).

Então, transcenda em suas relações com o próximo e tenha para com o considerado desprezível o mesmo sorriso e atenção que são dirigidos, habitualmente, aos mais favorecidos. Em Mateus 22.30, Jesus deixa subtendido que todos os espíritos são iguais, não importa o corpo ou a condição que têm em vida, pois não haverá distinção entre eles, sejam homens ou mulheres, feios ou bonitos, perfeitos ou imperfeitos...

Mesmo se encontrando em estado de atroz sofrimento, em virtude do seu amor à humanidade e demonstrando alto grau da virtude da caridade, Jesus de Nazaré ainda veio a se preocupar, particularmente, com aquele malfeitor também crucificado ao seu lado.

Em Mateus 25.40, Jesus declara que é ele quem estará recebendo as ações dirigidas a qualquer próximo, sejam bondades ou maldades, portanto, o mesmo tratamento que dedicarmos a qualquer ser humano, homem, mulher ou criança; rico ou pobre; belo ou não; são ou doente, pela justiça do Senhor esse tratamento estará sendo dirigido diretamente a Jesus, o próprio Filho de Deus. É certo que, na sua justiça, ele premiará regiamente isso. Por essa divina revelação é fácil concluir que, perante o céu, o nosso próximo é a própria emanação de Jesus. Justamente por isso, quaisquer atos, sejam maldades ou bondades, se tornarão obras que, por certo, regerão a eternidade de seus autores. Quanto a isso, conforme o Espírito Santo de Deus, só existem dois endereços na eternidade.

?Mas se vos deixais levar pela distinção de pessoas, cometeis uma falta e sereis condenados pela Lei?. Advertência do Senhor Deus, em Tiago, 2.9.

No Primeiro Testamento, a palavra diz que o Senhor enviou Samuel à casa de Jessé, pai de Davi, família do povo, para que ungisse um novo rei que viria, no futuro próximo, a substituir Saul. Samuel vendo Eliab, filho de Jessé, alto, belo, carismático e com porte de rei, impressionado, naturalmente pensou:

?Certamente este é o ungido do Senhor?. Mas o Senhor disse-lhe: ?Não te deixes impressionar pelo seu belo aspecto, nem pela sua alta estatura, porque eu o rejeitei. O que o homem vê não é o que importa. O homem vê a face, mas o Senhor vê o coração?.
A sabedoria do Senhor Deus, no I livro de Samuel, 16. 6.

Sob o olhar surpreso de Jessé, Samuel ungiu o jovem pastor Davi, de aparência normal, mais novo e mais baixo que seus outros irmãos. Pela avaliação visual seria o último a ser escolhido dentre os muitos filhos de Jessé, todos belos e garbosos! Sob esse aspecto, não julgue, também, um pastor, um padre ou um rabino de Deus pela sua cor, pela sua roupa, enfim, pela sua aparência como um todo e nem mesmo pelos detalhes do templo e de seu porte, pois, como foi citado, o homem vê as aparências, mas o Senhor vê apenas o coração desses mesmos homens.

?Na verdade, Deus não faz distinção das pessoas?.
Preceitos do Senhor, nos Atos dos Apóstolos, 10.34.

Mas cuidado ao praticar a caridade, porque só surtirá benéficos efeitos espirituais quando essa virtude for acompanhada da virtude da humildade e da ausência de objetivos materiais. Doar, sempre, por alguém, e não por alguma coisa. Quando doamos, praticando caridade de qualquer tipo com o objetivo de tirarmos proveito de alguma forma, seja gratidão, prestígio, fama, glória, reputação, vantagem política ou em decorrência de retorno material de qualquer tipo, esse ato terá perdido o mérito junto ao Criador. Nesse caso não estaremos doando em nome da verdadeira caridade cristã, mas, sim, por conveniência pessoal.

?Guardai-vos de fazer boas obras diante dos homens, para serdes vistos por eles, do contrário não tereis recompensa junto de vosso Pai que está no céu. Quando derdes esmola, não toques a trombeta diante de vós, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade eu vos digo: já receberam a recompensa (já obtiveram o seu momento de glória apropriado a eles). Quando derdes uma esmola, que a vossa mão esquerda, não saiba o que fez a direita, assim vossa esmola se fará em segredo, e vosso Pai que vê num lugar oculto, recompensar-vos-á?. Preceitos de Jesus, em Mateus, 6.1.

A quem é mais importante servir? Por quem é mais importante ser notado, pelos súditos ou pelo Rei? A quem se deve dar maior valor: às obras dos homens ou às de Deus?

?Já receberam a sua recompensa?. É aí que mora o perigo: Jesus bem quis dizer que os que gozam das delícias do poder, da glória e da abastança, já receberam a sua recompensa, escolhida por eles mesmos. Escolheram o visível, de curtíssima duração, quando poderiam ter escolhido repartir suas riquezas com os necessitados, e assim ter parte com Deus, na eternidade. Isso está absolutamente claro e compreensível, em Marcos, capítulo 10.21

Se alguém ama e serve ao seu semelhante, conforme os céus, será a Deus que estará amando e servindo! Então, benditos sejam esses próximos que nos aproximam de Deus!

Se alguém disser: ?Amo a Deus?, mas odeia a seu irmão é mentiroso. Porque se não ama a seu irmão que vê, é incapaz de amar a Deus ao que não vê.
Advertência do Senhor, em I João, 4.20


Legitimando a prática da caridade verdadeira como condição básica para a salvação da alma, temos uma das mais belas e produtivas passagens bíblicas pela qual Jesus nos repassa o que o céu quer de nós na Terra. O Senhor Deus nos adverte gravemente para a vital importância da caridade, em suas diversas formas, cujos frutos pesarão, consideravelmente, na balança da Justiça, no dia do Juízo Final.

?Quando o filho do homem voltar na sua glória, e todos os anjos com ele, sentar-se-á no trono glorioso. Todas as nações se reunirão diante dele, e ele separará as ovelhas dos cabritos. Colocará as ovelhas à sua direita, e dirá: ?Vinde, benditos de meu Pai, Tomai posse do reino que vos está preparado desde a criação do mundo, porque:
Tive fome e me destes de comer.
Tive sede e me destes de beber.
Era peregrino e me acolhestes.
Estive nu e me vestistes.
Estive enfermo e me visitaste.
Estive na prisão e viestes a mim.
Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto a um destes meus pequeninos, foi a mim que o fizestes?.
Voltar-se-á em seguida para os de sua esquerda (os cabritos) e lhes dirá:
?Retirai-vos de mim malditos, ide para o fogo do inferno, fogo eterno destinado ao demônio e aos seus anjos, porque:
Tive fome, e não me destes de comer.
Tive sede, e não me destes de beber.
Era peregrino e não me acolhestes.
Estive nu e não me vestistes.
Enfermo e na prisão, e não me visitastes?.
Justiça final de Jesus, em Mateus, 25.31 e seguintes.

Conforme essa revelação cristã, o meu semelhante é a própria emanação de Deus! Além disso, deixa claro que as relações com meus semelhantes se tornarão o fiel da balança de Deus na hora da justiça. Pela clareza dessa revelação não há como atribuir a ela mais de uma interpretação.

Por esses versículos que costumo atribuir a um eficiente resumo dos preceitos Bíblicos, Jesus não dirá:

?Vinde benditos de meu Pai, porque me honrastes nas altíssimas catedrais ou no mais humilde dos templos?. Ou mesmo: Vinde benditos de meu Pai, porque integrastes tal ordem religiosa...?. Mas Jesus dirá: ?Vinde benditos de meu pai, porque trilhastes a estrada estreita demonstrando amor a mim através do amor que dedicastes aos teus semelhantes?.

Eu jamais me cansarei de reler esta mensagem que, na realidade, retrata com majestade a gloriosa volta de Jesus Cristo, na qual não será mais ele quem estará sendo julgado pelos homens como o foi, mas, sim, será ele quem estará julgando os homens que não se importaram com o Grande Sacrifício do Cordeiro de Deus e premiando, regiamente, aos que lhe tiverem sido fiéis. Nessa ocasião, o fim bíblico dos séculos estará se consumando, o que pode estar bem próximo. Além de tudo isso, essa Mensagem divina retrata uma maravilhosa promessa, na qual promete o reino dos céus aos que, pela fé e pela obediência a Deus, se envolvem no auxílio aos carentes de todos os tipos de necessidades.

Muitas vezes, tentamos fazer o bem ao próximo apenas por alguma coisa, mas o Espírito Santo de Deus deixa bem claro, em Mateus 25, que devemos fazer o bem por alguém e não por coisa alguma. Espero que os relapsos, os hipócritas, os fariseus, os omissos, os meio cristãos, os enganadores e os ímpios em geral, também tomem conhecimento, a tempo, da grave acusação, seguida da terrível e irrevogável sentença, no dia do Juízo, que serão feitas aos que estarão sendo rejeitados pela Justiça de Deus:

?... retirai-vos de mim, malditos. Ide para o fogo eterno, preparado para o demônio e seus anjos...?. Mateus, 25.41.
É muito fácil colocar o próximo no lugar dele, conforme o nosso julgamento, mas o mais difícil, recomendado por Jesus, é colocarmo-nos no lugar desse nosso semelhante. É fácil dizer: ?coitado? ou até nos emocionarmos ? que de caridade nada vale ?, todavia, quando nos defrontamos com alguém que sofre temos de tentar sentir o sofrimento desse, e contribuir, de alguma forma, para diminuir a sua dor, a sua tribulação física, seja qual for, fazendo por aquele irmão o que desejaríamos que fizessem conosco se estivéssemos naquele estado. Além disso, esse ato abrirá caminho para evangelizá-lo, o que constitui a melhor das caridades.

Abriram-se livros, e ainda outro livro que é o livro da vida, e os mortos foram julgados conforme o que estava escrito nesse livro, segundo as suas obras.
Advertência do Senhor Deus, no livro do Apocalipse, 20.12.

Na verdade, a glorificação dos justos e a condenação dos injustos contidas em Mateus 25.31 em diante, tornam-se um prático e eficiente resumo de todos os livros da Bíblia, pois todos os livros pregam o que mais interessa a Deus: o amor a ele por intermédio do amor dedicado ao próximo. Quando amamos o nosso semelhante é ao Senhor que dedicamos esse amor, porque ali, em Mateus, 25, ele declara, solenemente que, em relação ao merecimento do céu, é ele mesmo que está na pessoa de cada excluído, em cada necessitado e, em cada um que precise de qualquer tipo de ajuda, não só material, mas também espiritual.

Repetindo: subtende-se, então, que o próximo deve ser considerado como a própria emanação de Deus. Se alguém ama e serve ao seu semelhante, se guarda todos os Dez Mandamentos, conforme os céus será a Deus que estará amando e servindo! Então, benditos sejam esses próximos que nos aproximam de Deus!

?Se alguém disser: ?Amo a Deus?, mas odeia a seu irmão é mentiroso. Porque se não ama a seu irmão que vê, é incapaz de amar a Deus ao que não vê?. Advertência do Senhor, em I João, 4.20


Por esses versículos que costumo atribuir a um eficiente resumo dos preceitos Bíblicos, Jesus não dirá:

?Vinde benditos de meu Pai, porque me honrastes nas altíssimas catedrais ou no mais humilde dos templos?. Ou mesmo: Vinde benditos de meu Pai, porque integrastes tal ordem religiosa...?. Mas Jesus dirá: ?Vinde benditos de meu pai, porque trilhastes a estrada estreita demonstrando amor a mim através do amor que dedicastes aos teus semelhantes?.
?Meus irmãos, qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Se um irmão ou uma irmã estiverem carecidos de roupa e necessitados do alimento cotidiano, e qualquer um de vós lhes disser: Vão em paz, aquecei-vos e fartai-vos, sem contudo, lhes dar o necessário para o corpo, qual é o proveito disso? Assim, também, é a fé. Se não tiver obras está morta. Mas se alguém disser: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me essa tua fé, sem obras, que eu lhe mostrarei, com obras, a minha fé?. Tiago, 2.14 e seguintes.

Qual a melhor recompensa: a insignificante e passageira que vem dos homens ou a gloriosamente eterna que provém direto de Deus?
FONTE:
http://www.jesusvoltara.com.br
http://www.ibcbarra.com.br

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