CORINHOS ANTIGOS

CONTADOR DE VISITAS

contador de acessos

MENSAGENS COM FLORES

NAO À IDEOLOGIA DE GÊNERO

Defesa do Evangelho-Paulo Junior

Conselhos práticos cristãos

JOGO BÍBLICO DE PERGUNTAS

LEITURA EM INGLÊS

LEITURA EM INGLÊS

LEITURA EM INGLÊS 02

LEITURA EM INGLÊS 02

NOTICIAS DE CONCURSOS

link me

Prof Marcio de Medeiros

Por favor coloque este codigo em seu site ou blog e divulgue o nosso blog

Pag do facebook 02

02-AULAS MINISTRADAS NA EBD

AULA DE BIBLIOLOGIA-07/05/13-
MINISTRADA NO SETEF


                


========================================


LIÇÃO 06 – O MINISTÉRIO DE APÓSTOLO / SLIDES DA LIÇÃO




LIÇÃO 06 – O MINISTÉRIO DE APÓSTOLO






TEXTO ÁUREO

"E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores" (Ef 4.11).




VERDADE PRÁTICA

O dom do apostolado foi concedido por Deus à igreja com o propósito de expandir o Evangelho de Cristo.




INTRODUÇÃO

A partir da lição desta semana estudaremos os Dons Ministeriais distribuídos por Deus à sua Igreja, objetivando desenvolver o caráter cristão da comunidade dos santos, tornando-o semelhante ao de Cristo (Ef 4.13). De acordo com as epístolas aos Efésios e aos Coríntios, são cinco os dons ministeriais concedidos por Deus à Igreja: apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e doutores (1 Co 12.27-29). Veremos o quanto esses ministérios são necessários a vida da igreja local para cumprir a missão ordenada pelo Senhor ante o mundo e, simultaneamente, crescer "na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo" (2 Pe 3.18). Mostrando a sequência de Efésios 4.11, iniciaremos o estudo pelo dom ministerial de apóstolo.





I - O COLÉGIO APOSTÓLICO




1. O termo "apóstolo". O Dicionário Bíblico Wycliffe informa que o termo grego apóstolos origina-se do verbo apostellein, que significa "enviar", "remeter". A palavra apóstolo, portanto, significa "aquele que é enviado", "mensageiro", "oficialmente comissionado por Cristo". Ao longo do Novo Testamento, o verdadeiro apóstolo é enviado por Cristo igualmente como o Filho foi enviado pelo Pai com a missão de salvar o pecador com autoridade, poder, graça e amor. O verdadeiro apostolado baseia-se na pessoa e obra de Jesus, o Apóstolo por excelência (Hb 3.1).


2. O colégio apostólico. Entende-se por colégio apostólico o grupo dos doze primeiros discípulos de Jesus convidados por Ele a auxiliarem o seu ministério terreno. O Salvador os separou e nomeou. Os primeiros escolhidos não eram homens perfeitos, mas foram vocacionados a levar a mensagem do Evangelho a todo o mundo (Mt 28.19,20; Mc 16.15-20). De acordo com Stanley Horton, eles foram habilitados a exercer "o ministério quando do estabelecimento da Igreja (At 1.20,25,26)". Em outras palavras, os doze apóstolos constituíram a base ministerial para o desenvolvimento e a expansão da Igreja no mundo. Mas antes, como nos mostra a Palavra de Deus, receberam o batismo com o Espírito Santo (Lc 24.49; At 1.8; 2.1-46).


3. A singularidade dos doze. Aqui é importante ressaltar que o apostolado dos doze tem uma conotação bem singular em relação aos demais encontrados em Atos e também nas epístolas paulinas.

a) Eles foram convocados pessoalmente pelo Senhor. Multidões seguiam Jesus por onde Ele passava (Mt 4.25), e muitos se tornavam seguidores do Mestre. Mas para iniciar o trabalho da Grande Comissão, apenas doze foram convocados pessoalmente por Ele (Mt 10.1; Lc 6.13).


b) Andaram com Jesus durante todo o seu ministério. Desde o batismo do Senhor até a crucificação, os doze andaram com o Mestre, aprenderam e conviveram com Ele (Mc 6.7; Jo 6.66-71; At 1.21-23).


c) Receberam autoridade do Senhor (Jo 20.21-23). Os doze receberam de Jesus um mandato especial para prosseguirem com a obra de evangelização. Eles foram revestidos de autoridade de Deus para expulsar os demônios, curar os enfermos e pregar o Evangelho à humanidade (Mc 16.17,18; cf. At 2.4). 








II - O APÓSTOLO PAULO




1. Saulo e sua conversão. Saulo foi um judeu de cidadania romana, educado "aos pés de Gamaliel", e também um importante mestre do judaísmo (At 22.3,25). Ele era intelectual, fariseu e foi perseguidor dos cristãos. Entretanto, a caminho de Damasco, em busca dos cristãos que haviam fugido devido à perseguição em Jerusalém, e com carta de autorização para prendê-los, Saulo teve uma experiência com o Cristo ressurreto (At 9.1-22). A sua vida foi inteiramente transformada a partir desse encontro pessoal com Jesus. De perseguidor, passou a perseguido; de Saulo, o fariseu, a Paulo, o apóstolo dos gentios.


2. Um homem preparado para servir. Dos vinte sete livros do Novo Testamento, treze foram escritos pelo apóstolo Paulo. Quão grande tratado teológico encontramos em sua Epístola aos Romanos! O seu legado teológico foi grandioso para o cristianismo. Mas para além da intelectualidade teológica, o apóstolo dos gentios levou uma vida de sofrimento por causa da pregação do Cristo ressurreto. Eis a declaração apostólica que denota tal verdade: "Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé" (2 Tm 4.7).


3. "O menor dos apóstolos". O apóstolo Paulo não pertencia ao colégio dos doze. Ele não andou com Jesus em seu ministério terreno nem testemunhou a ressurreição do Senhor - requisitos indispensáveis para o grupo dos doze (At 1.21-23). Humildemente, o apóstolo reconheceu que não merecia ser assim chamado, pois considerava-se um "abortivo", como que nascido fora de tempo, o menor de todos (1 Co 15.8,9). Entretanto, o Senhor se revelou a ele ressurreto (At 9.4,5) e ensinou-lhe todas as coisas. O apóstolo recebeu o Evangelho diretamente do Senhor (Gl 1.6-24; 1 Co 11.23). Embora o colégio apostólico tenha reconhecido o apostolado paulino (Gl 2.6-10; 2 Pe 3.14-16), as igrejas plantadas por ele eram o selo do seu ministério apostólico (1 Co 9.2).










III - APOSTOLICIDADE ATUAL (Ef 4.11)



1. Ainda há apóstolos? No sentido estrito do termo, e de acordo com a sua singularidade, apóstolos como os doze não mais existem. A Palavra de Deus diz que durante o milênio, os doze se assentarão sobre tronos para julgar as doze tribos de Israel (Mt 19.28). Os seus nomes também estarão registrados nos doze fundamentos da cidade santa (Ap 21.12-14). Logo, o colégio apostólico foi formado por um grupo limitado de discípulos, não havendo, portanto, uma sucessão apostólica.  


2. Apóstolos fora dos doze. A carta aos Efésios apresenta a vigência do dom ministerial de apóstolo. O teólogo Stanley Horton informa-nos que "o Novo Testamento indica que havia outros apóstolos que também haviam sido dados como dons à Igreja. Entre estes se acham Paulo e Barnabé (At 14.4,14, bem como os parentes de Paulo, Andrônico e Júnia (Rm 16.7)". Ao longo do Novo Testamento, e no primeiro século da Igreja, o termo apóstolo recebeu um significado mais amplo, de um dom ministerial distribuído à igreja local (Dicionário Vine).  


3. O ministério apostólico atual. Não há sucessão apostólica. Esta é uma doutrina formada pela igreja romana e, infelizmente, copiada por algumas evangélicas para justificar a existência do poder papal. O ministério dos doze não se repete mais. O que há é o ministério de caráter apostólico. Atualmente, missionários enviados para evangelizar povos não alcançados pelo Evangelho são dignos de serem reconhecidos como verdadeiros apóstolos de Cristo. Homens como John Wesley, William Carey (cognominado "pai das missões modernas"), Hudson Taylor,  D. L. Moody, Gunnar Vingren, Daniel Berg, "irmão André" e tantos outros, em tempos recentes, foram verdadeiros desbravadores apostólicos. Cidades e até países foram impactados pela instrumentalidade desses servos de Deus.








CONCLUSÃO



Nos moldes do colégio dos doze, o ministério apostólico não existe atualmente. Entretanto, o dom ministerial de apóstolo citado por Paulo em Efésios 4.11 está em plena vigência. Pastores experimentados, evangelistas e missionários que desbravaram os rincões do nosso país ou em países inimigos do Evangelho, são pessoas portadoras desse dom ministerial. São os verdadeiros apóstolos da Igreja de Cristo hoje.




___________________________


Referência


Revista Lições Bíblicas. DONS ESPIRITUAIS E MINISTERIAIS, Servindo a Deus e aos homens com poder extraordinário. Lição 06 – O Ministério de Apóstolo. I – O colégio apostólico. 1. O termo “apóstolo”. 2. O colégio apostólico. 3. A singularidade dos doze. II – O Apóstolo Paulo. 1. Saulo e sua conversão. 2. Um homem preparado para servir. 3. O menor dos apóstolos. III – Apostolicidade atual. 1. Ainda há apóstolos? 2. Apóstolo fora dos doze. 3. O ministério apostólico atual. Conclusão. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 2° Trimestre de 2014.


http://www.escola-dominical.com/2014/05/licao-06-o-ministerio-de-apostolo.html






LIÇÃO 03 – DONS DE REVELAÇÃO / SLIDES DA LIÇÃO



LIÇÃO 03 – DONS DE REVELAÇÃO 
CLIQUE PARA ASSISTIR









TEXTO ÁUREO
"Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação" (1 Co 14.26).




VERDADE PRÁTICA
Os dons de revelação divina são indispensáveis à igreja da atualidade, pois vivemos em um tempo marcado pelo engano





INTRODUÇÃO
O teólogo pentecostal Stanley Horton afirma que "a maioria dos estudiosos classifica os dons de 1 Coríntios 12.8-10 em três categorias: revelação, poder e expressão, [tendo] três dons em cada categoria". Na lição desta semana estudaremos a respeito dos dons da "primeira categoria": os de revelação. Estes são concedidos aos servos de Deus para o aconselhamento e orientação da Igreja do Senhor.    





I - PALAVRA DA SABEDORIA



1. Conceito. O termo palavra exprime uma manifestação verbal ou escrita. Segundo o Dicionário Eletrônico Houaiss, sabedoria significa "discernimento inspirado nas coisas sobrenaturais e humanas". A sabedoria abordada pelo apóstolo Paulo em 1 Coríntios 12.8a refere-se a uma capacitação divina sobrenatural para tomada de decisões sábias e em circunstâncias extremas e difíceis. De acordo com Estêvam Ângelo de Souza, "a palavra da sabedoria é a sabedoria de Deus, ou, mais especificamente, um fragmento da sabedoria divina, que nos é dada por meios sobrenaturais".

2. A Bíblia e a palavra de sabedoria. Embora na Antiga Aliança os dons espirituais não fossem plena e claramente evidenciados como na Nova, alguns episódios do Antigo Testamento vislumbram o quanto Deus conferia aos homens sabedoria do alto para executar tarefas ou tomar decisões. Um exemplo disso é a revelação e a interpretação dos sonhos de Faraó através de José, o filho de Jacó (Gn 41.14-41). Ele não apenas interpretou os sonhos de Faraó, mas trouxe orientações sábias para que o Egito se preparasse para o período de fome que estava para vir. A habilidade do rei Salomão em resolver causas complexas, igualmente, é um admirável exemplo de dom da sabedoria no Antigo Testamento (1 Rs 3.16-28; 4.29-34). 

Em o Novo Testamento podemos tomar como exemplo de palavra da sabedoria a exposição da Escritura realizada pelo diácono e primeiro mártir cristão, Estevão. O livro de Atos conta-nos que os sábios da sinagoga, chamada dos Libertos, "não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que falava" (At 6.9,10).

3. Uma liderança sábia. A palavra de sabedoria é de grande valor na tarefa do aconselhamento pessoal e em situações que demandam uma orientação no exercício do ministério pastoral. Entretanto, tenhamos cuidado para não confundir a manifestação desse dom com o nosso desejo pessoal. Lembremo-nos de que Deus manifesta os dons em nossas vidas segundo o conselho da sua sabedoria, não da nossa. Tenhamos maturidade e cuidado no uso dos dons!










II - PALAVRA DA CIÊNCIA



1. O que é? Este dom muito se relaciona ao ensino das verdades da Palavra de Deus, fruto do resultado da iluminação do Espírito acerca das revelações dos mistérios de Deus conforme aborda Stanley Horton, em sua Teologia Sistemática (CPAD). Este dom também se relaciona à capacidade sobrenatural concedida pelo Espírito Santo ao crente para este conhecer fatos e circunstâncias ocultas.

2. Sua função. O dom da palavra da ciência não visa servir a propósitos triviais, como o de descobrir o significado dos tecidos do Tabernáculo ou a identidade da mulher de Caim, etc. Isto é mera curiosidade humana, e o dom de Deus não foi dado para satisfazê-la. A manifestação sobrenatural deste dom tem a finalidade de preservar a vida da igreja, livrando-a de qualquer engano ou artimanha do maligno.  

3. Exemplos bíblicos da palavra da ciência. Ao profeta Eliseu foram revelados os planos de guerra do rei da Síria. Quando o rei sírio pensou em atacar o exército de Israel, surpreendendo-o em determinado lugar, o profeta alertou o rei de Israel sobre os planos inimigos (2 Rs 6.8-12). Outro exemplo foi a revelação de Daniel acerca do sonho de Nabucodonosor, quando Deus descortinou a história dos grandes impérios mundiais ao profeta (Dn 2.2,3; 17-19). Em o Novo Testamento, esse dom foi manifesto quando o apóstolo Pedro desmascarou a mentira de Ananias e Safira (At 5.1-11). O dom da palavra da ciência não é adivinhação, mas conhecimento, concedido sobrenaturalmente, da parte de Deus.










III - DISCERNIMENTO DOS ESPÍRITOS



1. O dom de discernir os espíritos.  É uma capacidade sobrenatural dada por Deus ao crente para discernir a origem e a natureza das manifestações espirituais. De acordo com o termo grego diakrisis, a palavra discernir significa "julgar através de"; "distinguir". Ela denota o sentido de "se penetrar da superfície, desmascarando e descobrindo a verdadeira fonte dos motivos". Stanley Horton afirma que este dom "envolve uma percepção capaz de distinguir espíritos, cuja preocupação é proteger-nos dos ataques de Satanás e dos espíritos malignos" (cf. 1 Jo 4.1).




2. As fontes das manifestações espirituais. Ao longo das Escrituras podemos destacar três origens das manifestações espirituais no mundo: Deus, o homem e o Diabo. Uma profecia, por exemplo, pode ser fruto da ordem divina ou da mente humana ou ainda de origem maligna. Como saber? Aqui, o dom de discernir os espíritos tem o papel essencial de preservar a saúde espiritual da congregação. Segundo nos ensina o pastor Estêvam Ângelo, o "discernimento de espíritos não é habilidade para descobrir as faltas alheias". O dom não é uma permissão para julgar a vida dos outros.

3. Discernindo as manifestações espirituais. A Palavra de Deus nos ensina que os espíritos devem ser provados (1 Jo 4.1). Toda palavra que ouvimos em nome de Deus deve passar pelo crivo das Sagradas Escrituras, pois o Senhor Jesus nos advertiu sobre os falsos profetas. Ele ensinou-nos que os falsos profetas são conhecidos pelos "frutos que produzem", isto é, pelo caráter (Mt 7.15-20). Jesus conhece o segredo do coração humano, mas nós não, e por isso precisamos do Espírito Santo para revelar-nos a verdadeira motivação daqueles que falam em nome do Senhor. O apóstolo João nos advertiu acerca do "espírito do antricristo" que já opera neste mundo (1 Jo 4.3).







CONCLUSÃO





A Igreja de Jesus necessita dos dons de revelação para discernir entre o certo e o errado, entre o legítimo e o falso. Os falaciosos ensinos e as manifestações malignas podem ser desmascarados pelo dom do discernimento dos espíritos. Que Deus conceda à sua igreja dons de revelação para não cairmos nas astutas ciladas do Maligno.





___________________________



Referência


Revista Lições Bíblicas. DONS ESPIRITUAIS E MINISTERIAISServindo a Deus e aos homens com poder extraordinário. Lição 03 – Dons de revelação. I – Palavra da sabedoria. 1. Conceito. 2. A Bíblia e a palavra de sabedoria. 3. Uma liderança sábia. II – Palavra da ciência. 1. O que é? 2. Sua função. 3. Exemplos bíblicos da palavra da ciência. III – Discernimento dos espíritos. 1. O Dom de discernir os espíritos. 2. As fontes das manifestações espirituais. 3. Discernindo as manifestações espirituais. Conclusão. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 2° Trimestre de 2014.

http://www.escola-dominical.com/2014/06/licao-12-o-diaconato-slides-da-licao.html

=================================================================================================

LIÇÃO 13 – O LEGADO DE MOISÉS / SLIDES DA LIÇÃO




LIÇÃO 13 – O LEGADO DE MOISÉS





TEXTO ÁUREO
"Era Moisés da idade de cento e vinte anos quando morreu; os seus olhos nunca se escureceram, nem perdeu ele o seu vigor" (Dt 34.7).

VERDADE PRÁTICA
Moisés foi usado por Deus para tirar Israel do Egito e entregar os Dez Mandamentos para a humanidade




INTRODUÇÃO
Moisés nasceu quando Israel estava cativo no Egito, durante os terríveis dias em que Faraó ordenou que todos os recém-nascidos israelitas do sexo masculino fossem mortos (Êx 1.15,16) “E o rei do Egito falou às parteiras das hebréias (das quais o nome de uma era Sifrá, e o nome da outra, Puá) e disse: Quando ajudardes no parto as hebréias e as virdes sobre os assentos, se for filho, matai-o; mas, se for filha, então, viva.”. Casou-se com Zípora, filha de Jetro, sacerdote de Midiã, descendente de Abraão (Gn 25.1,2). Ele teve uma comunhão especial com o Senhor e nas Escrituras Sagradas é repetidamente chamado de "servo de Deus", pois "foi fiel em toda a sua casa" (Hb 3.5). No último livro do Antigo Testamento, Deus chama Moisés de "meu servo" (Ml 4.4) “Lembrai-vos da Lei de Moisés, meu servo, a qual lhe mandei em Horebe para todo o Israel, a qual são os estatutos e juízos”, e no último livro do Novo Testamento ele é chamado "Moisés, servo de Deus" (Ap 15.3) “E cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e maravilhosas são as tuas obras, Senhor, Deus Todo-poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei dos santos!”. Moisés é uma figura tipológica de Cristo. 






I - OS ÚLTIMOS DIAS DE MOISÉS


1. As palavras de despedida. O ministério de Moisés chegaria ao fim em breve. Consciente deste fato, ele se despede ensinando o seu povo a guardar as leis.

No capítulo 32 do livro de Deuteronômio, temos o último cântico de Moisés. O servo do Senhor se despede com adoração e louvor. Moisés de forma bem didática faz um resumo de toda a história de Israel em forma de cântico. Segundo a Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, ele "fez o povo lembrar de seus erros, a fim de que não mais os repetisse e suscitou a nação a confiar apenas em Deus".

2. Moisés incentiva o povo a meditar na Palavra. Moisés era um homem que amava os preceitos divinos. Por isso, antes de sua partida ele incentiva e reforça a ideia de que os israelitas precisavam ouvir e obedecer às ordenanças de Deus, a fim de que prosperassem enquanto nação. Sabemos que todos que amam e meditam na lei de Deus são bem-aventurados (Sl 1.1-6) “Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará. Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha. Pelo que os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos. Porque o SENHOR conhece o caminho dos justos; mas o caminho dos ímpios perecerá”.

3. Moisés vê a Terra Prometida e morre. Antes de morrer, Moisés abençoou cada uma das tribos de Israel (Dt 33.1-29). Ele lutou em favor do seu povo e o amou até os últimos dias de sua vida. Ele foi fiel a Deus e à sua nação em tudo. Por ocasião de sua morte, por ordem de Deus, Moisés sobe até o monte Nebo e dali avista toda a Terra Prometida. Porém, não tem permissão para entrar nela. Moisés havia desobedecido a Deus ferindo a rocha (Nm 20). Ali no monte, solitário, o grande legislador vai se encontrar com o seu Deus. Ele foi sepultado pelo Senhor em um vale na terra de Moabe, todavia, o local nunca foi revelado a ninguém (Dt 34.6) “Este o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor; e ninguém tem sabido até hoje a sua sepultura”. Certamente Deus quis evitar que o local, assim como o corpo de Moisés, fossem venerados pelos israelitas. Durante trinta dias os israelitas choraram e lamentaram a morte de Moisés (Dt 34.8) “E os filhos de Israel prantearam a Moisés trinta dias, nas campinas de Moabe; e os dias do pranto do luto de Moisés se cumpriram”.

4. Moisés nomeia seu sucessor (Dt 31.1-8) “Depois, foi Moisés, e falou estas palavras a todo o Israel, e disse-lhes: Da idade de cento e vinte anos sou eu hoje; já não poderei mais sair e entrar; além disso, o SENHOR me disse: Não passarás o Jordão. O SENHOR, teu Deus, passará adiante de ti; ele destruirá estas nações diante de ti, para que as possuas; Josué passará adiante de ti, como o SENHOR tem dito. E o SENHOR lhes fará como fez a Seom, e a Ogue, reis dos amorreus, e à sua terra, os quais destruiu. Quando, pois, o SENHOR vo-los der diante de vós, então, com eles fareis conforme todo o mandamento que vos tenho ordenado. Esforçai-vos, e animai-vos; não temais, nem vos espanteis diante deles, porque o SENHOR, vosso Deus, é o que vai convosco; não vos deixará nem vos desamparará. E chamou Moisés a Josué e lhe disse aos olhos de todo o Israel: Esforça-te e anima-te, porque com este povo entrarás na terra que o SENHOR jurou a teus pais lhes dar; e tu os farás herdá-la. O SENHOR, pois, é aquele que vai adiante de ti; ele será contigo, não te deixará, nem te desamparará; não temas, nem te espantes”. É necessário começar bem um ministério e terminá-lo de igual forma. Moisés preparou Josué para que este fosse o seu sucessor. O Legislador de Israel tinha consciência de que seu ministério um dia findaria. É muito importante que o líder do povo de Deus tenha esta consciência e prepare os seus sucessores ainda em vida, assim como fez Moisés (Dt 34.7-9) “Era Moisés da idade de cento e vinte anos quando morreu; os seus olhos nunca se escureceram, nem perdeu ele o seu vigor. E os filhos de Israel prantearam a Moisés trinta dias, nas campinas de Moabe; e os dias do pranto do luto de Moisés se cumpriram. E Josué, filho de Num, foi cheio do espírito de sabedoria, porquanto Moisés tinha posto sobre ele as suas mãos; assim, os filhos de Israel lhe deram ouvidos e fizeram como o SENHOR ordenara a Moisés”.








II - MOISÉS, PASTOR DE ISRAEL


1. Homem de Deus. No final de sua carreira, Moisés é chamado nas Escrituras de "homem de Deus" (Dt 33.1) “Esta, porém, é a bênção com que Moisés, homem de Deus, abençoou os filhos de Israel antes da sua morte”. Ele é também pastor e líder do povo de Israel sob a mão de Deus (Sl 77.20) “Guiaste o teu povo, como a um rebanho, pela mão de Moisés e de Arão”. Assim, Homem de Deus é o homem a quem Deus usa como Ele quer.

2. Homem de oração. A vida de intensa oração de Moisés resultou em força, coragem, destemor, sabedoria e humildade, pois o povo de Israel era na época muito desobediente, murmurador e carnal. Moisés era um homem muito ocupado com seus encargos, mas conseguia levar sempre muito tempo em oração intercessória pelo povo. Era com a sabedoria do Alto que Moisés orava. Um exemplo disso está em Êxodo 33.13, quando ele diz: "rogo-te que [...] me faças saber o teu caminho". No versículo 18, ele ora em continuação: "Rogo-te que me mostres a tua glória". Essas duas orações não devem ser invertidas pelo crente, como alguns fazem por imaturidade ou fanatismo.
Moisés intercedeu diante do Senhor pedindo para entrar na tão sonhada Terra Prometida, mas Deus negou esse pedido (Dt 3.23-25) “Também eu pedi graça ao SENHOR, no mesmo tempo, dizendo: Senhor JEOVÁ, já começaste a mostrar ao teu servo a tua grandeza e a tua forte mão; porque, que deus há nos céus e na terra, que possa fazer segundo as tuas obras e segundo a tua fortaleza? Rogo-te que me deixes passar, para que veja esta boa terra que está dalém do Jordão, esta boa montanha e o Líbano”.
Oremos sempre uns pelos outros, inclusive pelos desconhecidos. Intercedamos "por todos os homens" (1 Tm 2.1) “Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens”, a fim de que alcancem a eterna Jerusalém.

3. Homem de fé. Moisés agia por fé em Deus (Hb 11.24-29) “Pela fé, Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, Escolhendo, antes, ser maltratado com o povo de Deus do que por, um pouco de tempo, ter o gozo do pecado; tendo, por maiores riquezas, o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa. Pela fé, deixou o Egito, não temendo a ira do rei; porque ficou firme, como vendo o invisível. Pela fé, celebrou a Páscoa e a aspersão do sangue, para que o destruidor dos primogênitos lhes não tocasse. Pela fé, passaram o mar Vermelho, como por terra seca; o que intentando os egípcios, se afogaram”, daí, a quantidade de milagres realizados pelo Senhor através dele. Seus pais foram campeões da fé (Hb 11.23) “Pela fé, Moisés, já nascido, foi escondido três meses por seus pais, porque viram que era um menino formoso; e não temeram o mandamento do rei”, pois a fé em Deus opera milagres (Mt 17.18-21) “E repreendeu Jesus o demônio, que saiu dele; e, desde aquela hora, o menino sarou. Então, os discípulos, aproximando-se de Jesus em particular, disseram: Porque não pudemos nós expulsá-lo? E Jesus lhes disse: Por causa da vossa pequena fé; porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá - e há de passar; e nada vos será impossível. Mas esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum” (At 3.16) “E, pela fé no seu nome, fez o seu nome fortalecer a este que vedes e conheceis; e a fé que é por ele deu a este, na presença de todos vós, esta perfeita saúde” (At 6.8;) “E Estêvão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo”. Aliás, um dos dons espirituais é o da fé (1 Co 12.9) “e a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar”; fé para operar maravilhas.

Moisés e Arão realizaram muitos milagres perante Faraó e seus oficiais no período que precedeu a saída de Israel do Egito (Êx 4-12) “Vai, pois, agora, e eu serei com a tua boca e te ensinarei o que hás de falar”. Esses milagres em forma de catástrofes tinham por objetivo demonstrar publicamente que os deuses do Egito nada eram diante do Deus verdadeiro e único de Israel (Êx 12.12) “E eu passarei pela terra do Egito esta noite e ferirei todo primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e sobre todos os deuses do Egito farei juízos. Eu sou o SENHOR” (Nm 33.4) “enterrando os egípcios os que o SENHOR tinha ferido entre eles, a todo primogênito, e havendo o SENHOR executado os seus juízos nos seus deuses”.








III - APRENDENDO COM MOISÉS


1. A cultivar comunhão com Deus. "Cultivar", significa incentivar, preparar para o crescimento. Muito antes de as primeiras flores aparecerem ou os sinais do fruto serem vistos, muito foi feito para preparar a planta para o fruto esperado. O lavrador cuida da planta com zelo para que esta seja mais produtiva. Este processo de carinho e atenção é o cultivo. É em nossa relação com Deus, mediante a comunhão contínua, que nossa vida é mudada e desenvolvida em direção à realização plena. Como filho de Deus, você desfruta de plena comunhão com o Pai, o Filho e o Espírito Santo? Cultive, como Moisés, esta comunhão, passando mais tempo com Deus em oração, leitura da Palavra e adoração. Moisés foi um homem que cultivou uma comunhão bastante íntima com Deus.

2. A ter comunhão com outros crentes. Através da vida de comunhão com os santos, você é incentivado a viver a vida cristã saudável e abundante. Os primeiros cristãos tinham comunhão diária entre si (At 2.46) “E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração”. Não admira que suas vidas fossem testemunhos poderosos do Evangelho e fizessem com que as pessoas tivessem sede de salvação. Havia uma colheita diária de almas, à medida que o Senhor acrescentava à igreja os que iam sendo salvos (At 2.46,47) “E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar”. Moisés prezava pela comunhão em família e com todo o povo de Deus. Sigamos de perto o seu exemplo e busquemos a comunhão com os nossos irmãos, pois estamos também todos caminhando rumo à Terra Prometida.

3. A aceitar o ministério de líderes piedosos. Os líderes são instrumentos de Deus para alimentar e nutrir seu povo. Efésios 4.11-13 “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo” enfatiza que o propósito dos ministérios de apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e doutores na igreja é edificar o povo de Deus. Quando você aceita e aplica os ensinos de Deus, que nos são proporcionados por meio dos líderes que Ele chamou, você é levado a um lugar de maior fertilidade e de crescimento (Ef 4.16) “do qual todo o corpo, bem ajustado e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor”. Toda vez que os hebreus deixavam de obedecer a Moisés eles pecavam e eram grandemente prejudicados. Quando Miriã se rebelou contra a liderança de Moisés, seu irmão, ela ficou leprosa e o povo todo não pôde partir. Todos ficaram retidos pela desobediência de uma única pessoa.

4. A ter cuidado com os inimigos. Ao entrarem na Terra Prometida, os israelitas tinham de destruir as nações ímpias que ali viviam. Esse era o plano de Deus, mas Israel não o seguiu. Em consequência disso, o povo de Israel foi seduzido pelos maus caminhos desses povos (Sl 106.34-36) “Não destruíram os povos, como o SENHOR lhes dissera. Antes, se misturaram com as nações e aprenderam as suas obras. E serviram os seus ídolos, que vieram a ser-lhes um laço”. Essa experiência é um aviso para nós. Cuidado com o Inimigo e as suas propostas. Vigie para que você e sua família não sejam seduzidos pelas coisas deste mundo. O mundo e a sua concupiscência é passageiro, mas os valores de Deus e a sua Palavra são eternos.







CONCLUSÃO


Moisés cumpriu sua carreira com fé em Deus, coragem e determinação. Em tudo ele buscou ser fiel ao Senhor. Sigamos o exemplo deste líder a fim de que possamos viver com sabedoria e a agradar a Deus em toda a nossa maneira de viver.



___________________________


Referências

Revista Lições Bíblicas. UMA JORNADA DE FÉA formação do povo de Israel e sua herança espiritual. Lição 13 – O legado de Moisés. I – Os últimos dias de Moisés. 1. As palavras de despedida. 2. Moisés incentiva o povo a meditar na Palavra. 3. Moisés vê a Terra prometida e morre. 4. Moisés nomeia seu sucessor. II – Moisés, pastor de Israel. 1. Homem de Deus. 2. Homem de oração. 3. Homem de fé. III – Aprendendo com Moisés. 1. A cultivar comunhão com Deus. 2. A ter comunhão com outros crentes. 3. A aceitar o ministério de líderes piedosos. 4. A ter cuidado com os inimigos. Conclusão. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 1° Trimestre de 2014.


http://www.escola-dominical.com/2014/03/licao-13-o-legado-de-moises-slides-da.html

-------------------------------------------------------------------------------------------

LIÇÃO 10 – AS LEIS CIVIS ENTREGUES POR MOISÉS AOS ISRAELITAS / SLIDES DA LIÇÃO



LIÇÃO 10 – AS LEIS CIVIS ENTREGUES POR MOISÉS AOS ISRAELITAS










TEXTO ÁUREO
"Mas o juízo voltará a ser justiça, e hão de segui-lo todos os retos de coração" (Sl 94.15).

VERDADE PRÁTICA
Deus é justo e deseja que o seu povo aja com justiça.




INTRODUÇÃO
Deus entregou a Israel o Decálogo e algumas leis civis que regeriam aquela nação. O Decálogo pode ser considerado, em nossos dias, à nossa legislação constitucional, civil e penal. Tanto no seu caminhar no deserto, como depois já em Canaã, o povo de Israel viveu rodeado de povos ímpios, incrédulos, idólatras, perversos, enfim, grandes pecadores contra o Senhor e contra o próximo. Como nação, o povo precisava de leis que os orientasse e os levasse a uma convivência ideal.

Na lição de hoje, estudaremos algumas destas leis e a sua aplicação, tendo como referencial no Novo Testamento passagens como Mateus 5 a 7 e Romanos 12 e 13.






I - MOISÉS, O MEDIADOR DAS LEIS DIVINAS



1. O mediador (Êx 20.19-22). Deus falou diretamente com o seu povo. Todavia, eles temeram e não quiseram ouvir a voz do Todo-Poderoso diretamente. Então, os israelitas disseram a Moisés: "Fala tu conosco, e ouviremos; e não fale Deus conosco, para que não morramos." Diante do Senhor o povo reconhecia as suas iniquidades e fragilidades.
Moisés foi o mediador entre o povo e Deus. Hoje, Jesus é o nosso mediador. Sem Cristo não podemos nos aproximar de Deus nem ouvir a sua voz (1 Tm 2.5) “Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem”.

2. Leis concernentes à escravidão (Êx 21.1-7). As leis civis foram dadas a Israel tendo em vista o meio e a condição social em que viviam. O Senhor nunca acolheu a escravidão, mas, já que ela fazia parte do contexto social em que Israel vivia, era preciso regulamentar esta triste condição social. Deus ordenou que o tempo em que a pessoa estaria na condição de escravo seria de seis anos (Êx 21.2) “Se comprares um servo hebreu, seis anos servirá; mas, ao sétimo, sairá forro, de graça”. Segundo o Comentário Bíblico Beacon, "a lei não exigia que houvesse escravidão, mas visto que existia, estas leis regulamentares regiam a manutenção das relações certas". O Senhor sabia da existência da escravidão, porém, Ele nunca aprovou esta condição.

 
3. Ricos e pobres (Dt 15.4-11; Jo 12.8). Deus sustentou o seu povo durante sua caminhada no deserto. Agora, quando entrassem na terra, deveriam trabalhar, e haveria entre os israelitas ricos e pobres. O contexto era outro. Em geral, a pobreza era resultado de catástrofes naturais, problemas com as colheitas, guerras e rebeldia do povo em obedecer aos mandamentos divinos. Deus sempre quer o melhor para o ser humano, que Ele criou e abençoou (Gn 1.27,28) “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou. E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra”. Isso abrange os pobres: "Aprendei a fazer o bem; praticai o que é reto; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas" (Is 1.17).

Uma parte do ministério de vários profetas que Deus levantou no Antigo Testamento era denunciar e advertir os israelitas contra a injustiça social e trabalho mal renumerado e opressão dos ricos e poderosos.









II - LEIS ACERCA DE CRIMES



1. Brigas, conflitos, lutas pessoais (Êx 21.18,19). Deus criou o homem, logo, Ele conhece bem a sua natureza. Para orientar o povo em casos de agressões e brigas, o Senhor determinou leis específicas. Na Nova Aliança, aqueles que já experimentaram o novo nascimento, pelo Espírito Santo (Jo 3.3) “Jesus respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus”, não devem se envolver em brigas, disputas e contendas, pois a Palavra de Deus nos adverte: "E ao servo do Senhor não convém contender" (2 Tm 2.24). Na igreja de Corinto faltava comunhão fraterna e em seu lugar havia disputas e contendas. Paulo denunciou e criticou duramente os coríntios por esta falta (1 Co 6.1-11) “Ousa algum de vós, tendo algum negócio contra outro, ir a juízo perante os injustos e não perante os santos? Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois, porventura, indignos de julgar as coisas mínimas? Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida? Então, se tiverdes negócios em juízo, pertencentes a esta vida, pondes na cadeira aos que são de menos estima na igreja? Para vos envergonhar o digo: Não há, pois, entre vós sábios, nem mesmo um, que possa julgar entre seus irmãos? Mas o irmão vai a juízo com o irmão, e isso perante infiéis. Na verdade, é já realmente uma falta entre vós terdes demandas uns contra os outros. Por que não sofreis, antes, a injustiça? Por que não sofreis, antes, o dano? Mas vós mesmos fazeis a injustiça e fazeis o dano e isso aos irmãos. Não sabeis que os injustos não hão de herdar o Reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus. E é o que alguns têm sido, mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus e pelo Espírito do nosso Deus”. 



2. Crimes capitais. Deus já havia ordenado no Decálogo: "Não matarás" (Êx 20.13). Na expressão "não matarás", o verbo hebraico exprime a ideia de matar dolosamente, perfidamente, por traição.

Na Antiga Aliança, o sistema jurídico era bem intolerante com os transgressores: "olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé". Todavia, havia casos onde a morte era, na verdade, uma fatalidade. Pouco depois, Deus, em sua misericórdia e bondade, estabeleceu as "cidades de refúgio", para socorrer aqueles que cometessem homicídio involuntário, ou seja, morte acidental (Nm 35.9-11) “Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo: Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando passardes o Jordão à terra de Canaã, fazei com que vos estejam à mão cidades que vos sirvam de cidades de refúgio, para que ali se acolha o homicida que ferir a alguma alma por erro”. As cidades de refúgio apontavam para Jesus Cristo, nosso abrigo e socorro. Elas também serviam para evitar que as pessoas fizessem vingança com as próprias mãos.

3. Uma terra pura. Deus libertou seu povo da escravidão e os estava conduzindo para uma nova terra. As leis serviriam para ensinar, advertir e impedir que o povo Israel profanasse Canaã (Nm 35.33,34) “Assim, não profanareis a terra em que estais; porque o sangue faz profanar a terra; e nenhuma expiação se fará pela terra por causa do sangue que se derramar nela, senão com o sangue daquele que o derramou. Não contaminareis, pois, a terra na qual vós habitareis, no meio da qual eu habitarei; pois eu, o SENHOR, habito no meio dos filhos de Israel”.









III - LEIS CONCERNENTES À PROPRIEDADE



1. O roubo (Êx 22.1-15). A ovelha e o boi são citados porque os israelitas eram um povo pastoril, rural. Segundo a Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, "tais leis visavam proteger a nação e organizá-la e voltar sua atenção para Deus". O Senhor havia retirado os israelitas do Egito, porém, o "Egito" não saiu da vida de muitos deles. Por isso eram necessárias leis rígidas quanto ao direito do próximo e a propriedade privada, sabendo-se que toda a terra é do Senhor; nós somos apenas inquilinos nela (Dt 10.14) “Eis que os céus e os céus dos céus são do SENHOR, teu Deus, a terra e tudo o que nela há”. 







2. Profanação do solo e o fogo (Êx 21.33,34; 22.6). Naquelas terras e naqueles tempos era comum os habitantes perfurarem ou escavarem o solo em busca de água para o povo e os animais e as lavouras. Quem fizesse tal abertura no solo era também responsável pela sua proteção para a prevenção de acidentes. Segundo o Comentário Bíblico Beacon, "estas normas ensinavam o cuidado e promoviam o respeito pelos direitos de propriedade dos outros". Atualmente muitas reservas ecológicas são queimadas e espécies em extinção eliminadas pela ação inconsequente, criminosa e irresponsável daqueles que se utilizam dos recursos naturais de forma indevida.









CONCLUSÃO


As leis abordadas nesta lição foram entregues a Israel, porém, aprendemos com os conceitos destas leis a respeitar a vida e os direitos do próximo. Quando os direitos do próximo não são respeitados, a convivência em sociedade se torna um verdadeiro caos.





___________________________


Referências

Revista Lições Bíblicas. UMA JORNADA DE FÉA formação do povo de Israel e sua herança espiritual. Lição 10 – As leis civis entregues por Moisés aos israelitas. I – Moisés, o mediador das leis divinas. 1. O mediador. 2. Leis concernentes à escravidão. 3. Ricos e pobres. II – Leis acerca de crimes. 1. Brigas, conflitos, lutas pessoais. 2. Crimes capitais. 3. Uma terra pura. III – Leis concernentes à propriedade. 1. Roubo. 2. Profanação do solo e o fogo. Conclusão. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 1° Trimestre de 2014.
http://www.escola-dominical.com/2014/03/licao-10-as-leis-civis-entregues-por.html?showComment=1399427025016#c6793459464496121901



=================================================================

CLIQUE NOS VÍDEOS PARA ASSISTÍ-LOS



LIÇÃO 07 – OS DEZ MANDAMENTOS DO SENHOR / SLIDES DA LIÇÃO




LIÇÃO 07 – OS DEZ MANDAMENTOS DO SENHOR













TEXTO ÁUREO
"Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê" (Rm 10.4).


VERDADE PRÁTICA
A Lei expõe e condena os nossos pecados, porém, o Senhor Jesus Cristo, pelo seu sangue expiador, nos perdoa e nos justifica mediante a fé.



INTRODUÇÃO
Hoje estudaremos o capítulo 20 do livro de Êxodo. É uma síntese concernente aos Dez Mandamentos que foram entregues por Deus a Moisés. Muitos pensam que os preceitos morais da Lei foram somente para o Antigo Pacto. Todavia, Jesus ressaltou, no Sermão do Monte, que os preceitos morais da Lei são eternos e imutáveis, por isso precisamos conhecê-los.





I - OS PROPÓSITOS DA LEI



1. O Decálogo (Êx 20.3-17). O termo Decálogo literalmente significa "dez enunciados" ou "declarações" (Êx 34.28) “E esteve Moisés ali com o SENHOR quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água, e escreveu nas tábuas as palavras do concerto, os dez mandamentos” (Dt 4.13) “Então, vos anunciou ele o seu concerto, que vos prescreveu, os dez mandamentos, e os escreveu em duas tábuas de pedra”. Ele foi proferido por Deus no Sinai (Êx 20.1) “Então, falou Deus todas estas palavras, dizendo”, mas também escrito por Ele em duas tábuas de pedra (Êx 31.18) “E deu a Moisés (quando acabou de falar com ele no monte Sinai) as duas tábuas do Testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus”. O Decálogo exprime a vontade de Deus em relação ao ser humano. É, na verdade, um resumo da lei moral de Deus.

2. Objetivos do Concerto divino. A lei foi dada por Deus a Israel com os seguintes objetivos:
a) Prover um padrão de justiça. A lei entregue pelo Senhor a Moisés é um padrão de moralidade para o caráter e a conduta do homem, seja ele judeu, seja ele gentio (Dt 4.8) “E que gente há tão grande, que tenha estatutos e juízos tão justos como toda esta lei que hoje dou perante vós?” (Rm 7.12) “Assim, a lei é santa; e o mandamento, santo, justo e bom”.
b) Identificar e expor a malignidade do pecado. "Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse"; isto é, fosse devidamente conhecida (Rm 5.20). "Pela lei vem o conhecimento do pecado", ou seja, o conhecimento pleno da transgressão (Rm 3.20) “Por isso, nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado” (Rm 7.7) “Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não disesse: Não cobiçarás”. A lei não faz do ser humano um pecador, mas faz com que ele se reconheça como um transgressor. Ela expõe a malignidade do pecado, mas ao mesmo tempo aponta o caminho da sua expiação pela fé em Deus através dos sacrifícios que eram oferecidos no Tabernáculo (Lv 4-7) “Também porá o sacerdote daquele sangue sobre as pontas do altar do incenso aromático, perante o SENHOR, altar que está na tenda da congregação; e todo o resto do sangue do novilho derramará à base do altar do holocausto, que está à porta da tenda da congregação”.
c) Revelar a santidade de Deus. O Senhor revela a sua santidade por intermédio da lei mosaica (Êx 24.15-17) “E, subindo Moisés o monte, a nuvem cobriu o monte. E habitava a glória do SENHOR sobre o monte Sinai, e a nuvem o cobriu por seis dias; e, ao sétimo dia, chamou o SENHOR a Moisés do meio da nuvem. E o aspecto da glória do SENHOR era como um fogo consumidor no cume do monte aos olhos dos filhos de Israel.” (Lv 19.1,2) “Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo: Fala a toda a congregação dos filhos de Israel e dize-lhes: Santos sereis, porque eu, o SENHOR, vosso Deus, sou santo”, de igual forma, em o Novo Pacto, Ele revela a todo o mundo o seu seu amor através do seu Filho Jesus (Jo 3.16) “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Rm 5.8) “Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores”. A lei foi dada por Deus para conduzir a humanidade a Cristo (Rm 10.4) “Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê”.








II - OS DEZ MANDAMENTOS (ÊX 20.1-17)



1. O primeiro mandamento. "Não terás outros deuses diante de mim" (Êx 20.3). Neste primeiro mandamento, Deus se revela como o único e verdadeiro Deus (Dt 6.4) “Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR”. Naquela época havia entre as nações falsos deuses. Um exemplo disso é o Egito, onde o povo de Israel estivera por 430 anos. Nossa adoração e culto devem ser dirigidos somente ao único e verdadeiro Deus. Não devemos cultuar nem os anjos (Ap 19.10) “E eu lancei-me a seus pés para o adorar, mas ele disse-me: Olha, não faças tal; sou teu conservo e de teus irmãos que têm o testemunho de Jesus; adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia”, nem os homens (At 10.25,26) “E aconteceu que, entrando Pedro, saiu Cornélio a recebê-lo e, prostrando-se a seus pés, o adorou. Mas Pedro o levantou, dizendo: Levanta-te, que eu também sou homem.” ou quaisquer símbolos. O primeiro mandamento da lei, reafirmado em o Novo Testamento, foi a respeito da adoração somente a Deus (1 Co 8.4-6) “Assim que, quanto ao comer das coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que o ídolo nada é no mundo e que não há outro Deus, senão um só. Porque, ainda que haja também alguns que se chamem deuses, quer no céu quer na terra (como há muitos deuses e muitos senhores), todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele” (1 Tm 1.17) “Ora, ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus seja honra e glória para todo o sempre. Amém” (Ef 4.5,6) “um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos, e em todos” (Mt 4.10) “Então, disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás”.

2. O segundo mandamento."Não farás para ti imagem de escultura" (Êx 20.4-6). Aqui Deus proíbe terminantemente o uso de imagens idolátricas. "Deus é Espírito", disse Jesus (Jo 4.24) “Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade”. Então, não há como adorá-lo por meio de imagens. Querer adorar a Deus por meio de imagens visíveis é falta de fé, pois Cristo é a imagem de Deus (Cl 1.13-23) “Ele nos tirou da potestade das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor, em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados; o qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele. E ele é a cabeça do corpo da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência, porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse e que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus. A vós também, que noutro tempo éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora, contudo, vos reconciliou no corpo da sua carne, pela morte, para, perante ele, vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis, se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé e não vos moverdes da esperança do evangelho que tendes ouvido, o qual foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, estou feito ministro”. É abominação ao Senhor a idolatria, ou seja, ter ídolos e ser idólatra (Dt 7.25) “As imagens de escultura de seus deuses queimarás a fogo; a prata e o ouro que estão sobre elas não cobiçarás, nem os tomarás para ti, para que te não enlaces neles; pois abominação são ao SENHOR, teu Deus”. Na vida do crente, um ídolo é tudo o que ocupa o primeiro lugar em sua vida, em seu coração, em seu tempo e em sua vontade. Esse "ídolo" pode ser acúmulo de riqueza, a busca pela grandeza, pelo sucesso e pela fama. Pode ser também a busca pela popularidade, pelo prazer desenfreado. Há muita gente na igreja se arruinando espiritualmente por causa dos "ídolos do coração".

3. O terceiro mandamento. "Não tomarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão" (Êx 20.7). O nome de Deus representa Ele mesmo; sua divina natureza; seu infinito poder e seu santo caráter. Este mandamento, portanto, diz respeito à santidade do Senhor. Tomar o nome do Todo-Poderoso em vão é mencioná-lo de modo banal, profano, secular e irreverente.



4. O quarto mandamento.  "Lembra-te do dia de sábado, para o santificar" (Êx 20.8-11). O sábado era um dia de descanso e de adoração a Deus. O termo sábado vem do hebraico shabbath (cessar; interromper). Em Gênesis 2.3 está escrito que: Deus "descansou" (literalmente "cessou", no sentido de alguém interromper o que estava fazendo). A expressão "lembra-te", usada pelo autor no versículo 8, indica que o sábado já fora dado por Deus no princípio, e que já era observado para descanso do trabalho e adoração a Deus (Gn 2.1-3) “Assim, os céus, e a terra, e todo o seu exército foram acabados. E, havendo Deus acabado no dia sétimo a sua obra, que tinha feito, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra, que Deus criara e fizera” (Êx 20.10) “mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro que está dentro das tuas portas”. É importante ressaltar que em o Novo Testamento não há um só versículo que ordene a guarda do sábado como dia fixo santificado para descanso e adoração ao Senhor. O sábado foi dado como um "sinal" do pacto do Sinai entre Deus e Israel. Assim, o sábado assinala Israel como povo especial de Deus (Êx 31.12,13,17) “Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo: Tu, pois, fala aos filhos de Israel, dizendo: Certamente guardareis meus sábados, porquanto isso é um sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o SENHOR, que vos santifica. Entre mim e os filhos de Israel será um sinal para sempre; porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, e, ao sétimo dia, descansou, e restaurou-se” (Ez 20.10-12) “E os tirei da terra do Egito e os levei ao deserto. E dei-lhes os meus estatutos e lhes mostrei os meus juízos, os quais, cumprindo-os o homem, viverá por eles. E também lhes dei os meus sábados, para que servissem de sinal entre mim e eles, para que soubessem que eu sou o SENHOR que os santifica”. A respeito dos demais mandamentos não está dito que eles são "sinais". Para nós, o princípio que permanece é um dia de descanso na semana, para nosso benefício físico e espiritual (Cf. Mc 2.27,28) “E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem, por causa do sábado. Assim, o Filho do Homem até do sábado é senhor”. Nós, cristãos, observamos o domingo como dia de culto, pois Cristo ressuscitou no primeiro dia da semana (Lc 24.1-3) “E, no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado. E acharam a pedra do sepulcro removida. E, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus”.









III - A CONTINUAÇÃO DOS MANDAMENTOS DIVINOS



1. O quinto mandamento. "Honra a teu pai e a tua mãe" (Êx 20.12). Honrar é respeitar e obedecer, por amor, à autoridade dos pais, e com eles cooperar em tudo. É o primeiro mandamento contendo uma promessa de Deus: "Para que se prolonguem os teus dias."

2. O sexto mandamento. "Não matarás" (Êx 20.13). No original, o termo rasah equivale a matar o ser humano de modo doloso, premeditado, planejado. Este mandamento ressalta a sacralidade da vida humana como dádiva de Deus (At 17.25-28) “Nem tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas; e de um só fez toda a geração dos homens para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação, para que buscassem ao Senhor, se, porventura, tateando, o pudessem achar, ainda que não está longe de cada um de nós; porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois somos também sua geração”. Há também aqueles que matam o próximo no sentido moral, social e espiritual, mediante a mentira, a falsidade, a difamação, a calúnia, a maledicência e o falso testemunho (1 Jo 3.15) “Qualquer que aborrece a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem permanente nele a vida eterna”. Atualmente há muitos que foram atingidos mortalmente em sua honra e praticamente "morreram".

3. O sétimo mandamento. "Não adulterarás" (Êx 20.14). Este mandamento do Senhor está vinculado à sacralidade, pureza e respeito absoluto ao sexo, ao matrimônio e à família. O adultério é um ato sexual ilícito e pecaminoso, de um cônjuge com outra pessoa estranha ao casamento. Enquanto a lei condenava a prática do ato, o Novo Testamento vai além - condena os motivos ocultos no coração que levam ao adultério (Mt 5.27,28) “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu porém, vos digo que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar já em seu coração cometeu adultério com ela”. Portanto,  mais que condenar o ato praticado, Deus espera que em todo o tempo dominemos nossos desejos e nos submetamos ao domínio do Espírito Santo.

4. O oitavo mandamento. "Não furtarás" (Êx 20.15). Furtar é apoderar-se oculta ou disfarçadamente daquilo que pertence a outrem. Isso abrange toda forma de desonestidade, de mentira, de ocultação, por palavra e por atos. É preciso respeitar os bens dos outros. Ter honestidade e pureza nos atos; no viver, no agir, no proceder.



5. O nono mandamento. "Não dirás falso testemunho contra o teu próximo" (Êx 20.16). Este mandamento do Senhor trata da nossa honestidade e sinceridade no uso da palavra em relação aos outros. Falso testemunho é falar mal dos outros; acusar e culpar injustamente; difamar; caluniar; mentir (Tg 4.11) “Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de um irmão e julga a seu irmão fala mal da lei e julga a lei; e, se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz”.

6. O décimo mandamento. "Não cobiçarás" (Êx 20.17). Este mandamento é o respeito ético a tudo o que pertence aos outros. Isto abrange o controle e o domínio dos apetites da alma, dos impulsos, desejos e vontade do crente. Cobiçar é querer o que pertence a alguém. Querer as coisas dos outros é um desejo insano que precisa ser debelado.







CONCLUSÃO
A Lei expõe e condena os nossos pecados, porém, o Senhor Jesus Cristo, pelo seu sangue expiador, nos perdoa e nos justifica mediante a fé. 



















===================================================================================================================


                                                     



LIÇÃO 3 – AS PRAGAS DIVINAS E AS PROPOSTAS ARDILOSAS DE FARAÓ / SLIDES DA LIÇÃO









LIÇÃO 3 – AS PRAGAS DIVINAS E AS PROPOSTAS ARDILOSAS DE FARAÓ




TEXTO ÁUREO
"Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo" (Ef 6.11)

VERDADE PRÁTICA
Como salvos por Cristo, podemos pela fé vencer o Diabo em suas investidas contra nós

INTRODUÇÃO
Deus havia declarado que se Faraó não deixasse o seu povo sair do Egito, Ele feriria os egípcios com várias pragas (Êx 3.19,20). Em Êxodo 7.4,5, Deus reiterou o envio de flagelos terríveis sobre o Egito, os quais tinham como propósitos: julgar tanto o governo quanto o povo por seus atos, e também apressar a saída dos hebreus e mostrar o poder de Deus sobre os deuses egípcios.

A partir da ocorrência da segunda praga (a das rãs, Êx 8.1-15), Faraó passa a fazer uma série de propostas ardilosas e destruidoras a Moisés e Arão. Na lição de hoje estudaremos o ambiente e as circunstâncias em que ocorreram as pragas e as propostas de Faraó ao povo de Deus.






I - AS PRAGAS ENVIADAS E A PRIMEIRA PROPOSTA DE FARAÓ



1. Pragas atingem o Egito (Êx 7.19-12.33). Deus ordenou que Moisés e Arão fossem até o palácio de Faraó para pedir-lhe que deixasse o povo hebreu partir. Diante de Faraó Moisés fez alguns milagres, para que este contemplasse uma amostra do poder do Altíssimo e liberasse o povo de Deus. Faraó era considerado um deus, por isso foi necessário que Moisés se apresentasse diante dele com sinais e maravilhas. Porém, Faraó endureceu o seu coração e não deixou o povo partir (Êx 7.13,14,22; 8.15,19,32; 9.7,34,35; 4.21; 7.3; 9.12; 10.1,27; 11.10; 14.4,8,17). Com receio das pragas que já estavam atingindo duramente o Egito, Faraó decide fazer algumas propostas ardilosas para Moisés e Arão.




2. A primeira proposta (Êx 8.25). Esta proposta exigia que Israel cultuasse a Deus no próprio Egito, em meio aos falsos deuses. O ecumenismo também parte deste princípio, porém, a Palavra de Deus nos exorta: "E ser-me-eis santos, porque eu, o Senhor, sou santo, e separei-vos dos povos, para serdes meus" (Lv 20.26). A proposta de Faraó era para Israel servir a Deus sem qualquer separação do mal. Todavia, "sem santificação ninguém verá o Senhor" (Hb 12.14). Um povo separado por Deus e para Deus, e ao mesmo tempo misturado com os ímpios egípcios, como sendo um só povo, seria uma abominação ao Senhor. Deus requer santidade do seu povo. Nestes últimos dias antes da volta de Cristo, o pecado sob todas as formas avoluma-se por toda a parte, como um rolo compressor. Esta é uma das causas de haver tantos crentes frios espiritualmente: "E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará" (Mt 24.12). Precisamos ser mais santos e consagrados a Deus!










II - FARAÓ NÃO DESISTE



1. A segunda proposta de Faraó (Êx 8.28). "Somente que indo, não vades longe". Isso resultaria em o povo de Deus sair do Egito, mas o Egito não sair deles, como acontece ainda hoje com o crente mundano (Tg 4.4,5; 1 Jo 2.15). Assim fez a mulher de Ló, que saiu de Sodoma, mas não tirou Sodoma do seu coração e da sua mente, e perdeu-se (Gn 19.17,26; Lc 17.32). O propósito de Faraó ao ordenar "não vades longe" era vigiar e controlar os passos do povo de Israel. "Não vades longe" significa para o crente hoje o rompimento parcial com o pecado e com o mundo. É a vida cristã sem profundidade, sem expressão e por isso sempre vulnerável. "Não vades longe" (Êx 8.28) equivale ao crente viver sem compromisso com Deus, com a doutrina do Senhor, com a igreja, com a santidade. É a vida cristã superficial, sem consagração a Deus e ao seu serviço.




2. A terceira proposta de Faraó (Êx 10.7). Essa proposta atingia os chefes de família e demais adultos. Os demais membros da família ficariam no Egito. O povo de Israel vivia organizado por famílias e casas paternas (Êx 6.14,15,17,19). A família é universalmente a unidade básica da sociedade humana. A saída parcial do povo, como queria Faraó, resultaria no fracionamento e fragilização das famílias, dividindo-as. O propósito de Deus é sempre abençoar toda a família, no sentido de que ela seja salva, unida, coesa, forte, feliz e saudável.

A proposta de Faraó traria resultados nefastos para o povo de Deus. Vejamos:
a) Famílias sem o governo dos pais, sem provisão, sem proteção, sem direção.
b) Maridos sem as esposas; homens viajando no deserto e as crianças sem os pais. O Diabo quer a ruína do casamento (Êx 1.16). Oremos por um avivamento espiritual sobre os casais que servem ao Senhor.
c) Miscigenação devastadora. Os jovens de Israel sozinhos no deserto a caminho de Canaã se casariam com moças pagãs, idólatras. Por sua vez, as jovens deixadas no Egito se casariam com os incrédulos egípcios. Enfim, haveria perda de identidade dos hebreus como povo do Senhor.











III - A PROPOSTA FINAL DE FARAÓ



1. A situação caótica do Egito. A praga das trevas acabara de ocorrer, e todo o Egito durante três dias seguidos ficou sem luz. Só havia luz nas casas dos hebreus (10.21-23). Faraó teve muitas oportunidades, mas não deu ouvidos à voz do Senhor e não atendeu aos apelos de Moisés. A cada praga o coração de Faraó se tornava mais endurecido. O rei do Egito escolheu resistir a Deus e teve seu país devastado pelas pragas. Quem pode resistir ao Senhor? Se Deus está falando com você, atenda-o. Não resista! Muitos já viram e experimentaram os milagres do Senhor, porém, seus corações permanecem duros e inflexíveis, como o de Faraó. Lembre-se de que há um preço alto a se pagar por não se dar atenção ao que Deus fala.




2. A quarta e última proposta. A situação era tão caótica no Egito que o próprio Faraó procurou Moisés (Êx 10.24) e fez a sua última proposta: "Ide, servi ao Senhor; somente fiquem as ovelhas e vossas vacas" (v. 24). A ovelha e a vaca eram animais cerimonialmente "limpos" para oferendas de sacrifícios a Deus na época da Lei (cf. 1 Pe 2.25; Hb 13.15,16). Sem as ovelhas e vacas não haveria sacrifícios. Não haveria entrega ao Senhor. Segundo a Bíblia Explicada, esta proposta também significa "os nossos negócios e interesses materiais, não santificados e não sujeitos à vontade de Deus" (10.24). O crente precisa viver uma vida digna, não só diante de Deus, mas também diante dos homens (2 Co 8.21). A santidade é um imperativo na vida do cristão até mesmo nos negócios.






CONCLUSÃO

A atitude do cristão hoje ante as traiçoeiras propostas do Maligno deve ser a mesma dos representantes de Israel, Moisés e Arão: "Nem uma unha ficará" no Egito (Êx 10.26). Satanás figurado em Faraó não mudou em relação à sua luta contra o povo de Deus. Ele continua a tentar o crente de muitas maneiras para fazê-lo cair, inclusive com más insinuações, sugestões, conclusões etc. "Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo" (1 Co 15.57).




___________________________

OBS: O tamanho original de cada slide é 28x19 cm, para manter as proporções e qualidades dos slides, sugerimos alterar o tamanho do seu slide no PowerPoint em “Design” e depois “Configurar página”.

Referências

Revista Lições Bíblicas. UMA JORNADA DE FÉA formação do povo de Israel e sua herança espiritual. Lição 3 – As pragas divinas e as propostas ardilosas de Faraó. I – As pragas enviadas e a primeira proposta de faraó. 1. Pragas atingem o Egito. 2. A primeira proposta. II – Faraó não desiste. 1. A segunda proposta de Faraó. 2. A terceira proposta de Faraó. III – A proposta final de Faraó. 1. A situação caótica do Egito. 2. A quarta e última proposta. Conclusão. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 1° Trimestre de 2014.

Fonte: 

http://www.escola-dominical.com/2014/01/licao-3-as-pragas-divinas-e-as_16.html

















======================================================================================


LIÇÃO 02 - UM LIBERTADOR PARA ISRAEL / SLIDES DA L


 CLIQUE PARA ASSISTIR!!!   






LIÇÃO 02 – UM LIBERTADOR PARA ISRAEL




TEXTO ÁUREO
"E disse Deus a Moisés: EU SOU o QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós" (Êx 3.14).

VERDADE PRÁTICA
Assim como Moisés, usado por Deus, libertou Israel do cativeiro, Cristo nos liberta da escravidão do pecado e do mundo.


INTRODUÇÃO

Um líder cristão não é feito da noite para o dia. É preciso que sua liderança seja amadurecida pelo tempo. Na lição de hoje, veremos que Moisés foi preparado lentamente pelo Senhor ao longo dos anos até que se tornasse o libertador do seu povo. Moisés era um homem manso e ao que parece não era muito eloquente, porém Deus viu que ele seria obediente e capaz de libertar o seu povo da escravidão egípcia.






I - MOISÉS - SUA CHAMADA E SEU PREPARO (ÊX 3.1-17)



1. Deus chama o seu escolhido. Quando o Senhor escolheu e chamou Moisés para libertar seu povo, ele estava pastoreando ovelhas - um excelente aprendizado para quem mais tarde iria ser o pastor do povo de Deus, Israel (Sl 77.20). É Deus que chama e separa aqueles que vão dirigir seu rebanho, e Ele continua vocacionando e capacitando para o santo ministério. O Senhor chama, mas cabe ao homem cuidar do seu preparo para ser útil a Deus.

O que muito nos edifica no versículo seis é Deus identificar-se não somente como "o Deus de Abraão e o Deus de Isaque", mas igualmente como "o Deus de Jacó". Ele é, portanto, o Deus de toda graça, compaixão e paciência, uma vez que Jacó teve sérios incidentes negativos na sua vida em geral (1 Pe 5.10; Jo 1.14,16).




2. O preparo de Moisés (Êx 3.10-15). Moisés foi chamado e recebeu treinamento da parte de Deus para que cumprisse sua missão com êxito. Deus ainda chama e prepara seus servos. Talvez Ele o esteja chamando para a realização de uma obra. Qual será sua resposta?

Moisés experimentou o silêncio e a solidão do deserto em Midiã (Êx 3.1). Em sua primeira etapa de 40 anos de vida viveu no palácio real e frequentou as mais renomadas universidades. O conhecimento adquirido por Moisés, e empregado com sabedoria, foi-lhe muito útil em sua missão de libertador, condutor, escritor e legislador na longa jornada conduzindo Israel no deserto.

3. O objetivo da chamada divina (Êx 3.10). O propósito divino era a saída do povo de Israel do Egito liderada por Moisés. Deus pode, segundo o seu querer, agir diretamente. Contudo, o seu método é usar homens e mulheres junto aos seus semelhantes. Hoje, em relação a muitas igrejas, Deus está dizendo à seus dirigentes: "Tira o 'Egito' de dentro do meu povo". É o mundanismo entre os crentes, na teoria e na prática; no viver e no agir, enfraquecendo e contaminando a igreja. É Israel querendo voltar para o Egito (Êx 16.3; 17.3). Deus com mão poderosa tirou Israel do Egito, mas não tirou o 'Egito' de dentro deles, porque isso é um ato voluntário de cada crente que, quebrantado e consagrado, recorre ao Espírito Santo.

"Certamente eu serei contigo" (v. 12). Isso era tudo o que Moisés precisava como líder espiritual do povo de Deus. Hoje, muitos já perderam essa divina presença em sua vida e em seu ministério, por acharem que são alguma coisa em si mesmos, daí, a operação do Espírito Santo cessar em sua vida. Paulo exclamou: "Nada sou" (2 Co 12.11). Tudo que temos ou somos na obra de Deus vem dEle (1 Co 3.7).







II - AS DESCULPAS DE MOISÉS E A SUA VOLTA PARA O EGITO



1. O receio de Moisés e suas desculpas. O Moisés impulsivo que matou o egípcio e o enterrou na areia já não existia mais. Ele havia sido mudado e moldado pelo Senhor, e agora precisava crer não no seu potencial, mas no Senhor que o chamara. Ao ser chamado pelo Senhor para ser o libertador dos hebreus, Moisés apresentou algumas desculpas - "eles não vão crer que o Senhor me enviou"; "não sou eloquente". Quantas desculpas também não damos quando Deus nos chama para um trabalho específico? As escusas de Moisés, assim como as nossas, nunca são aceitas pelo Senhor, pois Ele conhece o mais profundo do nosso ser. Se o Senhor está chamando você para uma obra, não tema e não perca tempo com desculpas. Confie no Senhor e não queira acender a ira divina como fez Moisés, que tentou protelar sua chamada dando uma série de desculpas a Deus (Êx 4.14).

2. Deus concede poderes a Moisés. A fim de encorajar Moisés e confirmar o seu chamado, o Senhor realiza alguns sinais (Êx 4.1-9). Da mesma forma Deus ainda demonstra sinais para nos mostrar o seu poder e a sua vontade.

3. O retorno de Moisés. Moisés não revelou ao seu sogro Jetro o que ele faria no Egito. Ainda não era a hora certa para isso. O líder precisa saber o momento adequado para revelar seus projetos. Entretanto, Moisés não poderia partir sem o consentimento de sua família, assim ele disse a Jetro que iria ao Egito rever seus irmãos: "Eu irei agora e tornarei a meus irmãos que estão no Egito, para ver se ainda vivem" (Êx 4.18). Jetro prontamente liberou Moisés dizendo: "Vai em paz". Moisés não saiu sem a bênção dos seus parentes. Para realizar a obra de Deus o líder precisa ter o apoio e cooperação da sua família. Se você ainda não o tem, ore a Deus nesse sentido.






III - MOISÉS SE APRESENTA A FARAÓ (ÊX 5.1-5)



1. Moisés diante de Faraó. Chegando ao Egito, Moisés e seu irmão Arão procuraram Faraó para comunicar-lhe a vontade de Deus para o povo de Israel. Quão difícil e arriscada era a tarefa de Moisés. Após o encontro que já tivera com Deus, ele estava preparado para apresentar-se ao rei do Egito. Faraó recusou de imediato o pedido de Moisés. Além de recusar deixar o povo ir embora, Faraó agora aumenta o volume de trabalho do povo (Êx 5.8,9). Moisés fez tudo como Deus lhe ordenara, porém, sua obediência não impediu que ele e seu povo sofressem. Talvez você esteja realizando alguma obra em obediência ao Senhor, mas isto não vai impedir que surjam dificuldades, problemas e aflições. Esteja preparado. Não podemos nos esquecer de que "por muitas tribulações nos importa entrar no Reino de Deus" (At 14.22). Enquanto estivermos neste mundo, estamos sujeitos às dificuldades (Jo 16.33).

2. A queixa dos israelitas (Êx 5.20,21). O povo hebreu fica descontente com Moisés e Arão e logo começam a murmurar. Certamente todos esperavam que a saída do Egito fosse imediata. Mas este não era o plano de Deus. Moisés, aflito com a piora da situação, busca o Senhor e faz várias indagações. Quem de nós em semelhantes situações, estando em obediência a Deus, na vida cristã e no trabalho, já não indagou: "Por que Senhor?"  Moisés não conseguia entender tudo o que estava ocorrendo, mas Deus estava no controle. Às vezes não conseguimos entender o motivo de certas dificuldades, mas não podemos deixar de crer que Deus está no comando de tudo. 

3. Deus promete livrar seu povo (Êx 6.1). A saída de Israel do Egito seria algo sobrenatural e esta promessa foi totalmente cumprida quando Israel, finalmente, saiu do Egito. Deus, nos seus atributos e prerrogativas, ia agora redimir o povo de Israel (v. 6), adotá-lo como seu povo (v. 7), e introduzi-lo na Terra Prometida. Todo o Israel, assim como os egípcios, teriam a oportunidade de ver o poder de Deus.




CONCLUSÃO



Na lição de hoje aprendemos como o grande "Eu Sou" escolheu e preparou Moisés para que ele libertasse seu povo da escravidão egípcia. Deus continua a levantar e preparar homens para a sua obra. Você está disposto a ser usado pelo Senhor? Moisés apresentou algumas desculpas, mas não foram aceitas. Não perca tempo com justificativas, mas diga "sim" ao chamado de Deus.



___________________________

OBS: O tamanho original de cada slide é 28x19 cm, para manter as proporções e qualidades dos slides, sugerimos alterar o tamanho do seu slide no PowerPoint em “Design” e depois “Configurar página”.

Referências

Revista Lições Bíblicas. UMA JORNADA DE FÉA formação do povo de Israel e sua herança espiritual. Lição 2 – Um libertador para Israel. I – Moisés – sua chamada e seu preparo (Êx 3.1-17). 1. Deus chama o seu escolhido. 2. O preparo de Moisés (Êx 3.10-15). 3. O objetivo da chamada divina (Êx 3.10). II – As desculpas de Moisés e a sua volta para o Egito. 1. O receio de Moisés e suas desculpas. 2. Deus concede poderes a Moisés. 3. O retorno de Moisés. III – Moisés se apresenta a Faraó (Êx 5.1-5). 1. Moisés diante de Faraó. 2. A queixa dos israelitas (Êx 5.20,21). 3. Deus promete livrar seu povo (Êx 6.1). Conclusão. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 1° Trimestre de 2014.












=======================================================================================






CLIQUE E ASSISTA!








LIÇÃO 9 – O TEMPO PARA TODAS AS COISAS





TEXTO ÁUREO
"Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu" (Ec 3.1).




VERDADE PRÁTICA
O tempo e o espaço em que vivemos são limitados, por isso, devemos ser bons despenseiros de Deus nesta vida.


INTRODUÇÃO
Muitos filósofos denominam os nossos dias de "a era do vazio e das incertezas". Há uma explicação para isso: a rejeição à tradição bíblica propagada pelo Cristianismo. Podemos perceber o desencadeamento desse processo na relativização da ética e na total rejeição à verdade absoluta. Neste ambiente de contradições filosóficas não existe verdade, e sim "verdades" desprovidas de qualquer sentido.

O livro de Eclesiastes mostra a crise de um homem que vive a falta de harmonia existencial que hoje presenciamos. Procurando viver intensamente a vida, ele mergulhou num mundo duvidoso e sensual, para descobrir que a vida sem Deus é um mergulho no vazio e uma corrida atrás do vento.






I - ECLESIASTES, O LIVRO E A MENSAGEM



1. Datação do livro. Estudos indicam que o relato dos fatos ocorridos em Eclesiastes podem ser datados por volta do ano 1000 a.C., período no qual o rei Salomão governava Israel. De fato, o próprio Eclesiastes diz ser o rei Salomão o autor da obra sagrada (Ec 1.1, cf. v.12) “Palavras do pregador, filho de Davi, rei em Jerusalém. Eu, o pregador, fui rei sobre Israel em Jerusalém”.

2. Conhecendo o Pregador. Salomão identifica-se como o pregador, traduzido do hebraico qoheleth (Ec 1.1,12). A palavra "pregador" deriva de qahal, expressão que possui o sentido de "reunião" ou "assembleia". A Septuaginta (que é a tradução da Bíblia Hebraica para o grego) traduziu qoheleth pelo seu equivalente grego ekklesia, daí o nome Eclesiastes: uma referência a alguém que fala, ou discursa, em uma reunião ou assembleia.

O pregador foi Salomão, que já estava velho, mas tinha uma visão bem realista da vida. Conforme registradas em Eclesiastes, e embora retratem um período de declínio político, moral e econômico de Israel, suas palavras apontam para Deus como a única fonte de satisfação, realização e felicidade humana.








II - DISCERNINDO OS TEMPOS



1. A transitoriedade da vida. Um tema bem claro em Eclesiastes é o da transitoriedade da vida. Ela é efêmera, passageira. E Salomão estava consciente disso (Ec 1.4) “Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece”. Sendo a vida tão curta, que "vantagem tem o homem de todo o seu trabalho, que ele faz debaixo do sol?" (Ec 1.3). Esse é o dilema que Salomão procura responder.

A vida é passageira, dura pouco. Por isso, muitos buscam satisfazer-se de várias formas. Há os que acham que a sabedoria resolverá o seu problema (Ec 1.16-18) “Falei eu com o meu coração, dizendo: Eis que eu me engrandeci e sobrepujei em sabedoria a todos os que houve antes de mim, em Jerusalém; na verdade, o meu coração contemplou abundantemente a sabedoria e a ciência. E apliquei o meu coração a conhecer a sabedoria e a conhecer os desvarios e as loucuras e vim a saber que também isso era aflição de espírito. Porque, na muita sabedoria, há muito enfado; e o que aumenta em ciência aumenta em trabalho” (Ec 2.12-16) “Então, passei à contemplação da sabedoria, e dos desvarios, e da doidice; porque que fará o homem que seguir ao rei? O mesmo que outros já fizeram. Então, vi eu que a sabedoria é mais excelente do que a estultícia, quanto a luz é mais excelente do que as trevas. Os olhos do sábio estão na sua cabeça, mas o louco anda em trevas; também, então, entendi eu que o mesmo lhes sucede a todos. Pelo que eu disse no meu coração: Como acontece ao tolo, assim me sucederá a mim; por que, então, busquei eu mais a sabedoria? Então, disse no meu coração que também isso era vaidade. Porque nunca haverá mais lembrança do sábio do que do tolo; porquanto de tudo nos dias futuros total esquecimento haverá. E como morre o sábio, assim morre o tolo!”. Outros buscam preencher a sua alma com os prazeres dessa existência (Ec 2.1-3) “Disse eu no meu coração: Ora, vem, eu te provarei com a alegria; portanto, goza o prazer; mas eis que também isso era vaidade. Do riso disse: Está doido; e da alegria: De que serve esta?Que vantagem tem o homem de todo o seu trabalho, que ele faz debaixo do sol?”. Ainda outros recorrem às riquezas (Ec 2.4-11) “Fiz para mim obras magníficas; edifiquei para mim casas; plantei para mim vinhas. Fiz para mim hortas e jardins e plantei neles árvores de toda espécie de fruto. Fiz para mim tanques de águas, para regar com eles o bosque em que reverdeciam as árvores. Adquiri servos e servas e tive servos nascidos em casa; também tive grande possessão de vacas e ovelhas, mais do que todos os que houve antes de mim, em Jerusalém. Amontoei também para mim prata, e ouro, e jóias de reis e das -províncias; provi-me de cantores, e de cantoras, e das delícias dos filhos dos homens, e de instrumentos de música de toda sorte. E engrandeci-me e aumentei mais do que todos os que houve antes de mim, em Jerusalém; perseverou também comigo a minha sabedoria. E tudo quanto desejaram os meus olhos não lhos neguei, nem privei o meu coração de alegria alguma; mas o meu coração se alegrou por todo o meu trabalho, e esta foi a minha porção de todo o meu trabalho. E olhei eu para todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também para o trabalho que eu, trabalhando, tinha feito; e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito e que proveito nenhum havia debaixo do sol.”. E, por último, há aqueles que se autorrealizam no trabalho (Ec 2.17-23) “Pelo que aborreci esta vida, porque a obra que se faz debaixo do sol me era penosa; sim, tudo é vaidade e aflição de espírito. Também eu aborreci todo o meu trabalho, em que trabalhei debaixo do sol, visto como eu havia de deixá-lo ao homem que viesse depois de mim. E quem sabe se será sábio ou tolo? Contudo, ele se assenhoreará de todo o meu trabalho em que trabalhei e em que me houve sabiamente debaixo do sol; também isso é vaidade. Pelo que eu me apliquei a fazer que o meu coração perdesse a esperança de todo trabalho em que trabalhei debaixo do sol. Porque há homem cujo trabalho é feito com sabedoria, e ciência, e destreza; contudo, a um homem que não trabalhou nele, o deixará como porção sua; também isso é vaidade e grande enfado. Porque que mais tem o homem de todo o seu trabalho e da fadiga do seu coração, em que ele anda trabalhando debaixo do sol? Porque todos os seus dias são dores, e a sua ocupação é desgosto; até de noite não descansa o seu coração; também isso é vaidade.”. Tudo é vaidade! O centro da realização humana não está nessas coisas.






2. A eternidade de Deus. Cerca de 40 vezes o Pregador refere-se a Deus no Eclesiastes. Ele o identifica pelo nome hebraico Elohim, o Deus criador. Isto é proposital, pois Salomão alude com frequência àquilo que acontece "debaixo do sol" (Ec 1.3,9,14) “Que vantagem tem o homem de todo o seu trabalho, que ele faz debaixo do sol? O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se tornará a fazer; de modo que nada há novo debaixo do sol. Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito” (Ec 2.18) “Também eu aborreci todo o meu trabalho, em que trabalhei debaixo do sol, visto como eu havia de deixá-lo ao homem que viesse depois de mim”. É debaixo do sol que está a criação; é debaixo do sol que o homem se encontra.

Mas o Pregador tem algo mais a dizer. Ele quer destacar o enorme contraste entre a criação e o Criador, mais especificamente entre Deus e o Homem. Deus é eterno, onipotente, autoexistente, enquanto o homem é finito, frágil e transitório. Por ser mortal, o homem não deve fixar-se apenas nas coisas dessa vida, pois o Deus Eterno pôs a eternidade em seu coração (Ec 3.11 - ARA) “Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs o mundo no coração deles, sem que o homem possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim”.









III - O TEMPO E AS RELAÇÕES INTERPESSOAIS





1. Na família. O Eclesiastes ensina que uma das características de nossa vida é a brevidade. Por isso, devemos usufruir com intensa alegria, juntamente com o nosso cônjuge e filhos, dos bens que o Senhor nos proporciona (Ec 9.7-9) “Vai, pois, come com alegria o teu pão e bebe com bom coração o teu vinho, pois já Deus se agrada das tuas obras. Em todo tempo sejam alvas as tuas vestes, e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça. Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias de vida da tua vaidade; os quais Deus te deu debaixo do sol, todos os dias da tua vaidade; porque esta é a tua porção nesta vida e do teu trabalho que tu fizeste debaixo do sol”, pois a vida pode rapidamente se acabar.
Nesse capítulo, Salomão refere-se a vários itens que eram usados pelos israelitas em ocasiões festivas (Am 6.6) “que bebeis vinho em taças e vos ungis com o mais excelente óleo, mas não vos afligis pela quebra de José” (Ct 1.3) “Para cheirar são bons os teus ungüentos; como ungüento derramado é o teu nome; por isso, as virgens te amam.” (2 Sm 14.2) “enviou Joabe a Tecoa, e tomou de lá uma mulher sábia, e disse-lhe: Ora, finge que estás de luto; veste vestes de luto, e não te unjas com óleo, e sejas como uma mulher que há já muitos dias está de luto por algum morto” (Sl 104.15) “e o vinho que alegra o seu coração; ele faz reluzir o seu rosto com o azeite e o pão, que fortalece o seu coração”. O que isso significa? Antes de mais nada, que o nosso lar deve ser uma permanente ação de graças a Deus por tudo o que Ele nos concede.

Nossa casa deve ser um lugar de celebração. Desfrutemos, pois, as alegrias domésticas em companhia da esposa amada (Ec 9.9) “Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias de vida da tua vaidade; os quais Deus te deu debaixo do sol, todos os dias da tua vaidade; porque esta é a tua porção nesta vida e do teu trabalho que tu fizeste debaixo do sol”. A metáfora tem uma mensagem bastante atual: a família cristã, sem recorrer às bebidas alcoólicas e outras coisas inconvenientes e pecaminosas (Ef 5.18) “E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito”, pode e deve alegrar-se intensamente. A vida do crente não precisa ser triste.

 
2. No trabalho. O trabalho não deve ser um fim em si mesmo. Quando ele é o centro de nossa vida transforma-se em fadiga (Ef 5.16,17) “Também isto é um mal que causa enfermidades: que, infalivelmente, como veio, assim ele vai; e que proveito lhe vem de trabalhar para o vento, e de haver comido todos os seus dias nas trevas, e de haver padecido muito enfado, e enfermidades, e cruel furor?”

Mas quando deixa de ser um fim em si mesmo, passa a ter real significado, tornando-se algo prazeroso, não pesado (Ec 5.18) “Eis aqui o que eu vi, uma boa e bela coisa: comer, e beber, e gozar cada um do bem de todo o seu trabalho, em que trabalhou debaixo do sol, todos os dias da sua vida que Deus lhe deu; porque esta é a sua porção.”.

A palavra traduzida do hebraico samach é "gozar", evocando regozijo e alegria. Isto significa que o nosso local de trabalho deve ser um lugar agradável e alegre, fruto das relações interpessoais sadias.








IV - ADMINISTRANDO BEM O TEMPO









1. Evitando a falsa sabedoria e o hedonismo. A busca pelo conhecimento tem sido o alvo do homem através dos séculos. Salomão também empreendeu essa busca (Ec 1.17,18) “E apliquei o meu coração a conhecer a sabedoria e a conhecer os desvarios e as loucuras e vim a saber que também isso era aflição de espírito. Porque, na muita sabedoria, há muito enfado; e o que aumenta em ciência aumenta em trabalho”. Mas quem procura o conhecimento desperta a consciência em relação ao mundo ao seu redor, e é tomado por um sentimento de impotência por saber da própria incapacidade de melhorar a natureza das coisas. Nesse aspecto, a busca do conhecimento, como o objeto de realização pessoal, pode conduzir à frustração.

Semelhantemente, a busca por prazer, por si só, configura uma prática hedonista e contrária a Deus (Ec 2.1-3) “Disse eu no meu coração: Ora, vem, eu te provarei com a alegria; portanto, goza o prazer; mas eis que também isso era vaidade. Do riso disse: Está doido; e da alegria: De que serve esta? Busquei no meu coração como me daria ao vinho (regendo, porém, o meu coração com sabedoria) e como reteria a loucura, até ver o que seria melhor que os filhos dos homens fizessem debaixo do céu, durante o número dos dias de sua vida”. Muitos são os que buscam a satisfação no álcool, drogas, sexo etc. Tudo terminará num sentimento de vazio e frustração. Quem beber dessa água tornará a ter sede (Jo 4.13) “Jesus respondeu e disse-lhe: Qualquer que beber desta água tornará a ter sede”. Somente o Evangelho de Cristo pode satisfazer plenamente o ser humano.

2. Evitando a falsa prosperidade e o ativismo. Em Eclesiastes 2.4-11 “Fiz para mim obras magníficas; edifiquei para mim casas; plantei para mim vinhas. Fiz para mim hortas e jardins e plantei neles árvores de toda espécie de fruto. Fiz para mim tanques de águas, para regar com eles o bosque em que reverdeciam as árvores. Adquiri servos e servas e tive servos nascidos em casa; também tive grande possessão de vacas e ovelhas, mais do que todos os que houve antes de mim, em Jerusalém. Amontoei também para mim prata, e ouro, e jóias de reis e das -províncias; provi-me de cantores, e de cantoras, e das delícias dos filhos dos homens, e de instrumentos de música de toda sorte. E engrandeci-me e aumentei mais do que todos os que houve antes de mim, em Jerusalém; perseverou também comigo a minha sabedoria. E tudo quanto desejaram os meus olhos não lhos neguei, nem privei o meu coração de alegria alguma; mas o meu coração se alegrou por todo o meu trabalho, e esta foi a minha porção de todo o meu trabalho. E olhei eu para todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também para o trabalho que eu, trabalhando, tinha feito; e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito e que proveito nenhum havia debaixo do sol.”, Salomão desconstrói a ilusão daqueles que buscam, nos bens terrenos, a razão fundamental para a vida. A falsa prosperidade leva o homem a correr desenfreadamente para acumular riquezas, alcançar elevadas posições na sociedade e obter notoriedade e fama. Tudo isso, conclui o sábio, é correr atrás do vento.
Por outro lado, e não menos danoso, é a prática de um ativismo impiedoso, que pode estar nas esferas da profissão ou de qualquer outra prática (Ec 2.17-23) “Pelo que aborreci esta vida, porque a obra que se faz debaixo do sol me era penosa; sim, tudo é vaidade e aflição de espírito. Também eu aborreci todo o meu trabalho, em que trabalhei debaixo do sol, visto como eu havia de deixá-lo ao homem que viesse depois de mim. E quem sabe se será sábio ou tolo? Contudo, ele se assenhoreará de todo o meu trabalho em que trabalhei e em que me houve sabiamente debaixo do sol; também isso é vaidade. Pelo que eu me apliquei a fazer que o meu coração perdesse a esperança de todo trabalho em que trabalhei debaixo do sol. Porque há homem cujo trabalho é feito com sabedoria, e ciência, e destreza; contudo, a um homem que não trabalhou nele, o deixará como porção sua; também isso é vaidade e grande enfado. Porque que mais tem o homem de todo o seu trabalho e da fadiga do seu coração, em que ele anda trabalhando debaixo do sol? Porque todos os seus dias são dores, e a sua ocupação é desgosto; até de noite não descansa o seu coração; também isso é vaidade.”. Isso também é correr atrás do vento. O trabalho, quando empreendido racionalmente, não nos desumaniza, mas nos faz crescer como pessoas.







CONCLUSÃO





Vimos que há um tempo para todas as coisas! Esse tempo é extremamente precioso para ser desperdiçado! Por conta da transitoriedade da nossa existência, devemos saber usar bem o nosso tempo, seja buscando conhecimento, seja desfrutando da companhia de nossos familiares e, principalmente, servindo ao Senhor. Somente Deus é eterno e somente Ele deve ser o centro de nossa busca.



________________________

OBS: O tamanho original de cada slide é 28x19 cm, para manter as proporções e qualidades dos slides, sugerimos alterar o tamanho do seu slide no PowerPoint em “Design” e depois “Configurar página”.

Referências

Revista Lições Bíblicas. SABEDORIA DE DEUS PARA UMA VIDA VITORIOSAA atualidade de Provérbios e Eclesiastes. Lição 09 – O tempo para todas as coisas. I – Eclesiastes, o livro e a mensagem. 1. Datação do livro. 2. Conhecendo o Pregador. II – Discernindo os tempos. 1. A transitoriedade da vida. 2. A eternidade de Deus. III – O tempo e as relações interpessoais. 1. Na família. 2. No trabalho. IV – Administrando bem o tempo. 1. Evitando a falsa sabedoria e o hedonismo. 2. Evitando a falsa prosperidade e o ativismo. Conclusão. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 4° Trimestre de 2013.

FONTE:
http://www.escola-dominical.com/2013/11/licao-9-o-tempo-para-todas-as-coisas.html





























============================================================================================================================================

Clique nos videos para assisti-los




LIÇÃO 7 – CONTRAPONDO A ARROGÂNCIA COM A HUMILDADE / SLIDES DA LIÇÃO








 LIÇÃO 7 – CONTRAPONDO A ARROGÂNCIA COM A HUMILDADE






TEXTO ÁUREO
"A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda" (Pv 16.18).

VERDADE PRÁTICA
A humildade é uma virtude que deve ser zelosamente cultivada, pois a arrogância leva à destruição e à morte eterna.


INTRODUÇÃO
A humildade, a honra e a coragem são a base do bom relacionamento entre as pessoas. Mas a arrogância, a desonra e a covardia são a causa de inimizades e conflitos. Nesta lição, veremos a relação entre a humildade e a arrogância à luz de alguns contrastes bastante didáticos e ilustrativos: o sábio e o insensato, o justo e o injusto, o rico e o pobre, o príncipe e o escravo.

Em qual grupo você se encontra? É hora de aplicarmos à nossa vida as preciosas lições do livro de Provérbios.






I - O SÁBIO VERSUS O INSENSATO



1. Sabedoria e humildade. A sabedoria é entendida como a aplicação correta do conhecimento em nosso dia a dia. Em Provérbios, ela é vista como um antídoto contra a arrogância. Daí a insistência do sábio em que se busque adquirir a sabedoria (Pv 16.16) “Quanto melhor é adquirir a sabedoria do que o ouro! E quanto mais excelente, adquirir a prudência do que a prata!”. A sabedoria retratada em Provérbios demonstra ser eficaz contra a arrogância e a soberba, pois quem é sábio age com humildade (Pv 11.2) “Vindo a soberba, virá também a afronta; mas com os humildes está a sabedoria”.

Em o Novo Testamento, o apóstolo Paulo sabia dessa verdade e, por isso, orou para que o Senhor concedesse aos crentes "espírito de sabedoria e de revelação" (Ef 1.17).


2. Insensatez, arrogância e altivez. Na visão de Provérbios, o arrogante é uma pessoa insensata e desprovida de qualquer lucidez e bom senso. Verdadeiramente, o arrogante está pronto a fazer o mal, pois age com soberba e altivez (Pv 6.18) “e coração que maquina pensamentos viciosos, e pés que se apressam a correr para o mal”. É uma pessoa inexperiente, sem domínio próprio (Pv 25.28) “Como a cidade derribada, que não tem muros, assim é o homem que não pode conter o seu espírito”, ingênuo (Pv 27.12) “O avisado vê o mal e esconde-se; mas os simples passam e sofrem a pena”, sem bom-senso (Pv 27.7) “A alma farta pisa o favo de mel, mas à alma faminta todo amargo é doce” e que se comporta como um animal ou um bêbado (Pv 26.3,9) “O açoite é para o cavalo, o freio, para o jumento, e a vara, para as costas dos tolos. Como o espinho que entra na mão do ébrio, assim é o provérbio na boca dos tolos”.

Por isso, o insensato não pode ser designado para um serviço (Pv 26.6,10) “Os pés corta e o dano bebe quem manda mensagens pelas mãos de um tolo. Como um besteiro que a todos espanta, assim é o que assalaria os tolos e os transgressores”. Ele é fanfarrão, preguiçoso e incorrigível (Pv 25.14) “Como nuvens e ventos que não trazem chuva, assim é o homem que se gaba falsamente de dádivas” (Pv 26.11,13-26) “Como o cão que torna ao seu vômito, assim é o tolo que reitera a sua estultícia. Diz o preguiçoso: Um leão está no caminho; um leão está nas ruas. Como a porta se revolve nos seus gonzos, assim o preguiçoso, na sua cama. O preguiçoso esconde a mão no seio; enfada-se de a levar à sua boca. Mais sábio é o preguiçoso a seus olhos do que sete homens que bem respondem. O que, passando, se mete em questão alheia é como aquele que toma um cão pelas orelhas. Como o louco que lança de si faíscas, flechas e mortandades, assim é o homem que engana o seu próximo e diz: Fiz isso por brincadeira. Sem lenha, o fogo se apagará; e, não havendo maldizente, cessará a contenda. Como o carvão é para o borralho, e a lenha, para o fogo, assim é o homem contencioso para acender rixas. As palavras do maldizente são como deliciosos bocados, que descem ao íntimo do ventre. Como o caco coberto de escórias de prata, assim são os lábios ardentes e o coração maligno. Aquele que aborrece dissimula com os seus lábios, mas no seu interior encobre o engano. Quando te suplicar com a sua voz, não te fies nele, porque sete abominações há no seu coração. Ainda que o seu ódio se encobre com engano, a sua malícia se descobrirá na congregação” (Pv 27.22) “Ainda que pisasses o tolo com uma mão de gral entre grãos de cevada pilada, não se iria dele a sua estultícia”. Sua presença é um perigo, pois além de falso e maldizente é ignorante (Pv 26.18-22) “Como o louco que lança de si faíscas, flechas e mortandades, assim é o homem que engana o seu próximo e diz: Fiz isso por brincadeira. Sem lenha, o fogo se apagará; e, não havendo maldizente, cessará a contenda. Como o carvão é para o borralho, e a lenha, para o fogo, assim é o homem contencioso para acender rixas. As palavras do maldizente são como deliciosos bocados, que descem ao íntimo do ventre”. Ele não age com a razão e não sabe controlar a própria vontade, sendo, portanto, uma abominação para o Senhor (Pv 16.5) “Abominação é para o SENHOR todo altivo de coração; ainda que ele junte mão à mão, não ficará impune”.









II - O JUSTO VERSUS O INJUSTO
1. Justiça e humildade. Em Provérbios, a humildade e a justiça são inseparáveis. Ali, o princípio de vida proposto pelo sábio é simples: quem é justo deve agir com humildade, quem é humilde deve agir com justiça. Salomão, ainda bem jovem, pediu humildemente sabedoria a Deus para governar Israel com justiça (1 Rs 3.7-10) “Agora, pois, ó SENHOR, meu Deus, tu fizeste reinar teu servo em lugar de Davi, meu pai; e sou ainda menino pequeno, nem sei como sair, nem como entrar. E teu servo está no meio do teu povo que elegeste, povo grande, que nem se pode contar, nem numerar, pela sua multidão. A teu servo, pois, dá um coração entendido para julgar a teu povo, para que prudentemente discirna entre o bem e o mal; porque quem poderia julgar a este teu tão grande povo? E esta palavra pareceu boa aos olhos do Senhor, que Salomão pedisse esta coisa”. Ele queria que a justiça alcançasse todo o seu reino (Pv 1.1-3) “Provérbios de Salomão, filho de Davi, rei de Israel. Para se conhecer a sabedoria e a instrução; para se entenderem as palavras da prudência; para se receber a instrução do entendimento, a justiça, o juízo e a eqüidade”.

A pessoa humilde e justa sabe que a justiça vem diretamente de Deus (Pv 29.26) “Muitos buscam a face do príncipe, mas o juízo de cada um vem do SENHOR”. Por isso, ela deve ser amorosa e sabiamente exercitada.




2. Injustiça e arrogância. A insensatez e a arrogância são categorias morais que aparecem associadas à prática da injustiça. Nenhum arrogante agirá com humildade e tampouco o injusto procederá com justiça. O arrogante possui uma escala de valores distorcida e não se dá conta dos malefícios das suas ações. O pior é que ele não possui humildade para reconhecer o fato.

A palavra hebraica para "arrogante" é gabahh, que significa orgulhoso, alto e exaltado. Por outro lado, o termo hebraico traduzido como "humildade" vem da raiz de um vocábulo que significa afligir, oprimir e humilhar. Na prática, a Bíblia nos mostra que quem se sente acima dos outros pode ser tentado a pisá-los, oprimi-los e humilhá-los, e essas são atitudes impensáveis para um servo de Deus.










III - O RICO VERSUS O POBRE
1. Riqueza e arrogância. Uma primeira leitura de Provérbios deixa claro que Deus condena tanto a riqueza adquirida por meios injustos, como a pobreza gerada pela preguiça. Por isso, a riqueza pode ser fruto da justiça, e a pobreza, às vezes, resultado da indolência e do ócio (Pv 28.19,20) “O que lavrar a sua terra virá a fartar-se de pão, mas o que segue a ociosos se fartará de pobreza. O homem fiel abundará em bênçãos, mas o que se apressa a enriquecer não ficará sem castigo”  (Pv 29.3) “O homem que ama a sabedoria alegra a seu pai, mas o companheiro de prostitutas desperdiça a fazenda”. Ninguém, portanto, deve ser elogiado meramente por ser pobre nem tampouco estigmatizado por ser rico.

Salomão, contudo, sabe que os muitos bens do rico podem levá-lo à prepotência e à arrogância (Pv 18.23) “O pobre fala com rogos, mas o rico responde com durezas”.



2. Pobreza e humildade. Devemos considerar, também, que há um tipo de pobreza que é resultado de um determinado contexto sócio-histórico (Pv 28.6) “Melhor é o pobre que anda na sua sinceridade do que o de caminhos perversos, ainda que seja rico”.  Em Provérbios é evidente que os sábios demonstram uma preferência pelo pobre. Este, mesmo não tendo uma vida econômica confortável, age com integridade e justiça (Pv 28.11) “O homem rico é sábio aos seus próprios olhos; mas o pobre que é sábio o examina”. Tal pobre é identificado como sábio, pois ele sabe que os valores divinos são melhores que as riquezas (Pv 22.1) “Mais digno de ser escolhido é o bom nome do que as muitas riquezas; e a graça é melhor do que a riqueza e o ouro” (Pv 23.5) “Porventura, fitarás os olhos naquilo que não é nada? Porque, certamente, isso se fará asas e voará ao céu como a águia”.









IV - O PRÍNCIPE VERSUS O ESCRAVO
1. Realeza: arrogância e humildade. Quando o livro de Provérbios foi escrito, a nação de Israel era uma monarquia. Nesta, a figura do rei recebe destaque especial. Em Israel, isso não seria diferente. Salomão era rei e sabia que, para governar, precisava da sabedoria divina, a fim de discernir entre o bem e o mal (1 Rs 3.1-10) “E Salomão se aparentou com Faraó, rei do Egito, e tomou a filha de Faraó, e a trouxe à Cidade de Davi, até que acabasse de edificar a sua casa, e a Casa do SENHOR, e a muralha de Jerusalém em roda. Somente que o povo sacrificava sobre os altos, porque até àqueles dias ainda se não tinha edificado casa ao nome do SENHOR. E Salomão amava ao SENHOR, andando nos estatutos de Davi, seu pai; somente que nos altos sacrificava e queimava incenso. E foi o rei a Gibeão para lá sacrificar, porque aquele era o alto grande; mil holocaustos sacrificou Salomão naquele altar. E em Gibeão apareceu o SENHOR a Salomão de noite em sonhos e disse-lhe Deus: Pede o que quiseres que te dê. E disse Salomão: De grande beneficência usaste tu com teu servo Davi, meu pai, como também ele andou contigo em verdade, e em justiça, e em retidão de coração, perante a tua face; e guardaste-lhe esta grande beneficência e lhe deste um filho que se assentasse no seu trono, como se vê neste dia. Agora, pois, ó SENHOR, meu Deus, tu fizeste reinar teu servo em lugar de Davi, meu pai; e sou ainda menino pequeno, nem sei como sair, nem como entrar. E teu servo está no meio do teu povo que elegeste, povo grande, que nem se pode contar, nem numerar, pela sua multidão. A teu servo, pois, dá um coração entendido para julgar a teu povo, para que prudentemente discirna entre o bem e o mal; porque quem poderia julgar a este teu tão grande povo? E esta palavra pareceu boa aos olhos do Senhor, que Salomão pedisse esta coisa”. A sabedoria (Pv 17.7) “Não convém ao tolo a fala excelente; quanto menos ao príncipe, o lábio mentiroso!” e a sobriedade (Pv 31.4) “Não é próprio dos reis, ó Lemuel, não é próprio dos reis beber vinho, nem dos príncipes desejar bebida forte” são elementos indispensáveis ao rei para exercer a justiça e promover o bem-estar social de seu povo (Pv 29.4) “O rei com juízo sustém a terra, mas o amigo de subornos a transtorna”.

O governante que teme a Deus dará mais atenção ao pobre e ao humilde. Agindo assim, será abençoado perpetuamente (Pv 29.14) “O rei, que julga os pobres conforme a verdade, firmará o seu trono para sempre”. Mas o que não teme ao Senhor procederá arrogante e perversamente (Pv 29.2) “Quando os justos se engrandecem, o povo se alegra, mas, quando o ímpio domina, o povo suspira”.


2. Escravidão: humildade e realeza. A verdade de Provérbios 17.2 “O servo prudente dominará sobre o filho que procede indignamente; e entre os irmãos repartirá a herança” se cumpriu quando Jeroboão, servo de Salomão, tornou-se príncipe das dez tribos do Norte de Israel (1 Rs 12.16-25) “Vendo, pois, todo o Israel que o rei não lhe dava ouvidos, tornou-lhe o povo a responder, dizendo: Que parte temos nós com Davi? Não há para nós herança no filho de Jessé. Às tuas tendas, ó Israel! Provê, agora, à tua casa, ó Davi. Então, Israel se foi às suas tendas. No tocante, porém, aos filhos de Israel que habitavam nas cidades de Judá, sobre eles reinou Roboão. Então, o rei Roboão enviou a Adorão, que estava sobre os tributos; e todo o Israel o apedrejou com pedras e morreu; mas o rei Roboão se animou a subir ao seu carro para fugir para Jerusalém. Assim se desligaram os israelitas da casa de Davi até ao dia de hoje. E sucedeu que, ouvindo todo o Israel que Jeroboão tinha voltado, enviaram, e o chamaram para a congregação, e o fizeram rei sobre todo o Israel; e ninguém seguiu a casa de Davi, senão a tribo de Judá. Vindo, pois, Roboão a Jerusalém, ajuntou toda a casa de Judá e a tribo de Benjamim, cento e oitenta mil escolhidos, destros para a guerra, para pelejar contra a casa de Israel, para restituir o reino a Roboão, filho de Salomão. Porém veio a palavra de Deus a Semaías, homem de Deus, dizendo: Fala a Roboão, filho de Salomão, rei de Judá, e a toda a casa de Judá, e a Benjamim, e ao resto do povo, dizendo: Assim diz o SENHOR: Não subireis, nem pelejareis contra vossos irmãos, os filhos de Israel; volte cada um para a sua casa, porque eu é que fiz esta obra. E ouviram a palavra do SENHOR e voltaram segundo a palavra do SENHOR. E Jeroboão edificou a Siquém, no monte de Efraim, e habitou ali, e saiu dali, e edificou a Penuel.”. Mas um sentido metafórico e interessante para destacarmos nesse texto é que as pessoas provenientes de uma condição humilde, quando agem com prudência, sobressaem-se aos arrogantes. Os que, porém, desprezam a humildade, quando chegam ao topo agem como os soberbos.

Um ditado popular descreve isso com precisão: "Dê poder ao homem e você saberá o seu verdadeiro caráter". Tudo é uma questão de princípios, de atitudes e de caráter. Para que este se forme no indivíduo não depende da sua classe social, mas dos valores que lhe são germinados desde a mais tenra idade. Tudo é uma questão de princípios e de atitudes!
Que o pobre, ao tornar-se rico, não se esqueça de sua origem. Os seus valores lhe dirão o que ele se tornará: uma pessoa arrogante e egoísta ou alguém compassivo e generoso.










CONCLUSÃO
Na presente lição, vimos os contrastes entre o sábio e o insensato, entre o justo e o injusto, entre o rico e o pobre e entre o príncipe e o escravo. Estudamos também que a humildade ou a arrogância distinguirão uma pessoa da outra. A Bíblia nos orienta a cultivarmos a virtude da humildade e a rejeitarmos a arrogância, pois "Deus resiste aos soberbos, dá, porém, graça aos humildes" (Tg 4.6).



________________________


Referências

Revista Lições Bíblicas. SABEDORIA DE DEUS PARA UMA VIDA VITORIOSA, A atualidade de Provérbios e Eclesiastes. Lição 07 – Contrapondo a arrogância com a humildade. I – O sábio versus o insensato. 1. Sabedoria e humildade. 2. Insensatez, arrogância e altivez. II – O justo versus o injusto. 1. Justiça e humildade. 2. Injustiça e arrogância. III – O rico versus o pobre. 1. Riqueza e arrogância. 2. Pobreza e humildade. IV – O príncipe versus o escravo. 1. Realiza: arrogância e humildade. 2. Escravidão: humildade e realiza. Conclusão. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 4° Trimestre de 2013.


Fonte:



















=====================================================================================================================


CLIQUE E ASSISTA OS VIDEOS SOBRE A AULA





LIÇÃO 5 – O CUIDADO COM AQUILO QUE FALAMOS / SLIDES DA LIÇÃO



ATENÇÃO


LIÇÃO 5 – O CUIDADO COM AQUILO QUE FALAMOS




TEXTO ÁUREO
"Favo de mel são as palavras suaves: doces para a alma e saúde para os ossos" (Pv 16.24).




VERDADE PRÁTICA
As nossas palavras revelam muito do que somos, pois a boca fala do que o coração está cheio.




INTRODUÇÃO

Provérbios e Tiago contêm as mais belas exposições sobre uma capacidade que apenas os seres humanos possuem: a fala. Na lição de hoje, analisaremos o que as Escrituras revelam sobre esse fascinante dom.

Num primeiro momento, estudaremos como o falar é tratado pelos autores sagrados. Em seguida, veremos os conselhos que Salomão e Tiago dão àqueles que verbalizam pensamentos, princípios e preceitos. O objetivo é mostrar como a literatura sapiencial bíblica toca num ponto sensível da vida humana, muitas vezes esquecido pelos cristãos: a devida e correta utilização das palavras.




I - O PODER DAS PALAVRAS


1. Palavras que matam. É evidente que, dependendo do contexto em que são faladas e por quem são pronunciadas, podem ferir ou até mesmo matar (Pv 18.21a) “A morte e a vida estão no poder da língua”. Este exemplo pode ser observado na vida conjugal, quando uma palavra ofensiva, ou injuriosa, dita por um cônjuge, ofende e magoa o outro. Se não houver perdão de ambas as partes, o relacionamento poderá deteriorar-se (Pv 15.1) “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira”.

2. Palavras que vivificam. A palavra hebraica dabar significa palavra, fala, declaração, discurso, dito, promessa, ordem. Os temas contemplados pelo uso desses termos são, na maioria das vezes, valores morais e éticos. Salomão tem consciência da importância das palavras e, por isso, afirma: "O sábio de coração será chamado prudente, e a doçura dos lábios aumentará o ensino" (Pv 16.21).






II - CUIDADOS COM A LÍNGUA


1. Evitando a tagarelice. Há um provérbio muito popular que diz: "Quem fala o que quer, ouve o que não quer". Este ditado revela a maneira imprudente de se falar, algo bem próprio do tagarela. Este personagem está presente na tradução do hebraico batah: pessoa que fala irrefletida e impensadamente.

Não basta dizer: "Pronto, falei!" É preciso medir as consequências do que se fala. E a melhor forma de fazer isso é compreender que na "multidão de palavras não falta transgressão, mas o que modera os seus lábios é prudente" (Pv 10.19). Salomão tinha essa consciência (Pv 13.3) “O que guarda a sua boca conserva a sua alma, mas o que muito abre os lábios tem perturbação”.






2. Evitando a maledicência. O livro de Provérbios também apresenta conselhos sobre a maledicência. Ali, a palavra aparece como sendo a sétima abominação, isto é, o ponto máximo de uma lista de atitudes que o Senhor odeia (Pv 6.16-19) “Estas seis coisas aborrece o SENHOR, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, e língua mentirosa, e mãos que derramam sangue inocente, e coração que maquina pensamentos viciosos, e pés que se apressam a correr para o mal, e testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos”. O Senhor "abomina" (do hebraico to'ebah) a maledicência ou a contenda entre irmãos.

No original, "abominar" significa "sentir nojo de" e pode se referir a coisas de natureza física, ritual ou ética. Deus se enoja de intrigas entre irmãos. É a mesma palavra usada para descrever coisas abomináveis ao Senhor, tais como a idolatria (Dt 7.25) “As imagens de escultura de seus deuses queimarás a fogo; a prata e o ouro que estão sobre elas não cobiçarás, nem os tomarás para ti, para que te não enlaces neles; pois abominação são ao SENHOR, teu Deus.”, o homossexualismo (Lv 18.22-30) “Com varão te não deitarás, como se fosse mulher: abominação é; nem te deitarás com um animal, para te contaminares com ele; nem a mulher se porá perante um animal, para ajuntar-se com ele: confusão é. Com nenhuma destas coisas vos contamineis, porque em todas estas coisas se contaminaram as gentes que eu lanço fora de diante da vossa face. Pelo que a terra está contaminada; e eu visitarei sobre ela a sua iniqüidade, e a terra vomitará os seus moradores. Porém vós guardareis os meus estatutos e os meus juízos, e nenhuma dessas abominações fareis nem o natural, nem o estrangeiro que peregrina entre vós; porque todas estas abominações fizeram os homens desta terra, que nela estavam antes de vós; e a terra foi contaminada. Para que a terra vos não vomite, havendo-a vós contaminado, como vomitou a gente que nela estava antes de vós. Porém qualquer que fizer alguma dessas abominações, as almas que as fizerem serão extirpadas do seu povo. Portanto, guardareis o meu mandado, não fazendo nenhum dos estatutos abomináveis que se fizeram antes de vós, e não vos contamineis com eles. Eu sou o SENHOR, vosso Deus” e os sacrifícios humanos (Lv 18.21)! “E da tua semente não darás para a fazer passar pelo fogo perante Moloque; e não profanarás o nome de teu Deus. Eu sou o SENHOR”












III - O BOM USO DA LÍNGUA



1. Quando a língua edifica o próximo.  Como servos de Deus, somos desafiados a usar nossas palavras como um meio para ajudar nossos irmãos, através de exortações, bons conselhos e também através do ensino da Palavra de Deus e de seus princípios (1 Co 14.26) “Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação”.




2. Nossa língua adorando a Deus. O melhor uso que se pode fazer da palavra é quando a empregamos para dirigir-nos a Deus em adoração. Todo crente fiel sabe disso, ou deveria saber (Pv 10.32) “Os lábios do justo sabem o que agrada, mas a boca dos ímpios anda cheia de perversidades”. O Senhor se agrada dos sacrifícios de louvor (Hb 13.15) “Portanto, ofereçamos sempre, por ele, a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome”. Esse é o segredo para uma vida frutífera e agradável ao Senhor (Ef 5.19,20) “falando entre vós com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração, dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo”. Não nos esqueçamos, pois, da maior vocação de nossa língua: louvar e exaltar a Deus.










IV - SALOMÃO E TIAGO


1. Uma palavra ao aluno. Abundante no livro de Provérbios, a expressão hebraica shama Beni ocorre 21 vezes com o sentido de "ouvi filho meu". Não há dúvida de que o emprego de tal linguagem revela o amor de uma pessoa mais experiente, dirigindo-se a outra ainda imatura. É alguém sábio e experimentado na vida, passando tudo o que sabe e o que vivenciou ao seu aprendiz (Pv 1.8,10,15) “Filho meu, ouve a instrução de teu pai e não deixes a doutrina de tua mãe. Filho meu, se os pecadores, com blandícias, te quiserem tentar, não consintas. Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; desvia o teu pé das suas veredas” (Pv 3.1,21) “Filho meu, não te esqueças da minha lei, e o teu coração guarde os meus mandamentos. Filho meu, não se apartem estas coisas dos teus olhos; guarda a verdadeira sabedoria e o bom siso” (Pv 5.1,20) “Filho meu, atende à minha sabedoria; à minha razão inclina o teu ouvido. E por que, filho meu, andarias atraído pela estranha e abraçarias o seio da estrangeira?” (Pv 7.1) “Filho meu, guarda as minhas palavras e esconde dentro de ti os meus mandamentos”.
São mais de trezentos conselhos como regra do bom viver. Segui-los significa achar o bem, e não segui-los é encontrar-se com o mal.




2. Uma palavra aos mestres. Se por um lado Salomão se dirigiu ao discípulo (do hebraico: filho, aluno), por outro lado Tiago falou àqueles que querem ser mestres. Os que pregam e ensinam a Palavra de Deus têm de falar somente o que convém à sã doutrina (Tt 2.1) “Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina”.

Em sua epístola, Tiago utiliza símbolos extraídos do cotidiano, mas carregados de significado: a) Freios: Assim como o freio controla o animal, deve o crente refrear e controlar a sua língua; b) Leme: Se o leme conduz o navio ao porto desejado, deve o crente dirigir o seu falar para enaltecer a Deus; c) Fogo: Uma língua sem freios e fora de controle queima como fogo. Por isso, mantenhamos a nossa língua sob o domínio do Espírito Santo; d) Mundo: A língua pode se tornar um universo de coisas ruins. Então, o que fazer? Transformá-la num manancial de coisas boas; e) Veneno: O perigo reside em alguém possuir uma língua grande e ferina e, portanto, venenosa. f) Fonte: Como fonte, a língua deve jorrar coisas próprias à edificação; g) Árvore: A boca do crente, por conseguinte, deve produzir bons frutos. Portanto, usemos as nossas palavras para a glória de Deus (Tg 3.1-12) “Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo. Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal varão é perfeito e poderoso para também refrear todo o corpo. Ora, nós pomos freio nas bocas dos cavalos, para que nos obedeçam; e conseguimos dirigir todo o seu corpo. Vede também as naus que, sendo tão grandes e levadas de impetuosos ventos, se viram com um bem pequeno leme para onde quer a vontade daquele que as governa. Assim também a língua é um pequeno membro e gloria-se de grandes coisas. Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia. A língua também é um fogo; como mundo de iniqüidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno. Porque toda a natureza, tanto de bestas-feras como de aves, tanto de répteis como de animais do mar, se amansa e foi domada pela natureza humana; mas nenhum homem pode domar a língua. É um mal que não se pode refrear; está cheia de peçonha mortal. Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus: de uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim. Porventura, deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa? Meus irmãos, pode também a figueira produzir azeitonas ou a videira, figos? Assim, tampouco pode uma fonte dar água salgada e doce”.













CONCLUSÃO
Vimos nesta lição os conselhos dos sábios sobre o bom uso da língua. A linguagem, como algo peculiar ao ser humano, é muito preciosa para ser usada iniquamente. Não permitamos, pois, que a nossa língua seja instrumento de um dos pecados que Deus mais abomina: a disseminação de contendas entre os irmãos.
À luz da Palavra de Deus, somos encorajados a andar em união, harmonia e paz. Portanto, com a nossa língua abençoemos o nosso semelhante, pois assim fazendo, bendiremos também ao Senhor nosso Deus.

FONTE:

http://www.escola-dominical.com/2013/10/licao-5-o-cuidado-com-aquilo-que.html?showComment=1387159927694#c5152378897340369740










=============================================================================================================================================================================
LIÇÃO 1 – O VALOR DOS BONS CONSELHOS

CLIQUE NOS VIDEOS PARA ASSISTI-LOS







TEXTO ÁUREO
“O temor do SENHOR é o princípio da ciência; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução” (Pv 1.7).

VERDADE PRÁTICA
Provérbios e Eclesiastes são verdadeiras pérolas da sabedoria divina para o nosso bom viver.


INTRODUÇÃO
Lembro-me dos ditados populares que ouvia dos meus pais: "Águas passadas não movem moinhos"; "Água mole em pedra dura tanto bate até que fura"; "Quem espera sempre alcança", e muitos outros. Essas pequenas expressões contêm conselhos de uma cultura popular impregnada de valores éticos, morais e sociais, que acabam por dirigir as regras da vida em sociedade.

Mais do que qualquer outra fonte, a Bíblia está recheada dessas pérolas. São bons conselhos que revelam a sabedoria divina. Tais máximas bíblicas são expressas em linguagem figurada, das mais variadas formas (parábolas, fábulas, enigmas e provérbios). Por isso, neste trimestre, conheceremos o que a Bíblia revela sobre os conselhos divinos contidos nos livros de Provérbios e Eclesiastes. Veremos ainda como esses conselhos se revelam na vida dos que temem ao Senhor.




I - JOIAS DA LITERATURA SAPIENCIAL



1. O livro de Provérbios. A Bíblia diz que Salomão compôs "três mil provérbios, e foram os seus cânticos mil e cinco" (1 Rs 4.32). O texto sagrado identifica Salomão como o principal autor do livro de Provérbios (Pv 1.1), mas não o único. O próprio Salomão exorta a que se ouça "as palavras dos sábios" (Pv 22.17), e declara fazer uso de alguns dos provérbios desses sábios anônimos (Pv 24.23).
O livro revela que havia alguns provérbios de Salomão que circulavam nos dias do rei Ezequias, e que posteriormente foram compilados pelos homens deste piedoso rei (Pv 25.1).
Por último, o livro de Provérbios revela que Agur, filho de Jaque, de Massá, é o autor do capítulo 30. Já o capítulo 31 é atribuído ao rei Lemuel de Massá. O livro pertence ao gênero literário hebreu conhecido como sapiencial, isto é, literatura da sabedoria.

2. O livro de Eclesiastes. Eclesiastes, juntamente com Cantares, Jó, Salmos e Provérbios, também faz parte do gênero literário conhecido como "Literatura Sapiencial". Sua autoria é atribuída a Salomão (Ec 1.1). Embora escrito pelo filho de Davi e pertença ao mesmo gênero literário, o livro de Eclesiastes possui um estilo diferente de Provérbios. Ele se apresenta como um discurso usado em assembleias ou templos. Alguns intérpretes acreditam que se trata de uma coletânea utilizada por Salomão em seus discursos.

Ao contrário do que muitos pensam, o livro de Eclesiastes não expõe uma espécie de ceticismo ou desencanto existencial. Salomão faz um balanço da vida do ponto de vista de alguém que teve o privilégio de vivê-la com intensidade, mas que descobre ser ela totalmente vazia se não vivida em Deus. A própria sabedoria, tão celebrada nos Provérbios, quando posta a serviço de interesses pessoais e objetivos mesquinhos é tida como tola.








II - A SABEDORIA DOS ANTIGOS



1. A inteligência dos sábios. Já observamos que pelo menos duas referências do livro de Provérbios fazem citação das "Palavras dos Sábios" (Pv 22.17; 24.23). Mas quem são esses sábios? O texto não os identifica. Todavia, o Primeiro Livro dos Reis fala acerca de outros sábios, igualmente famosos, e como Salomão os sobrepujou em sabedoria (1 Rs 4.29-31).

2. A sabedoria de Salomão. O escritor americano Eugene Peterson mostra a singularidade da sabedoria salomônica em diferentes áreas da vida. Mais especificamente nos Provérbios, há uma amostra de como honrar os pais, criar os filhos, lidar com o dinheiro, conduzir a sexualidade, trabalhar e exercitar liderança, usar bem as palavras, tratar os amigos com gentileza, comer e beber saudavelmente, bem como cultivar emoções e atitudes em relação aos outros de modo pacífico. Peterson ainda mostra que o princípio da sabedoria salomônica destaca que o nosso modo de pensar e corresponder-nos com Deus reflete a prática cotidiana de nossa existência. Isto significa que nada, em nossa vida, precede a Deus. Sem Ele nada podemos fazer.






III - AS FONTES DA SABEDORIA



1. A sabedoria popular. Os livros poéticos mostram, entre outras coisas como louvores e orações, muito da sabedoria do povo de Israel. Ciente dessa verdade, Salomão apresenta máximas populares para compor os seus Provérbios (Pv 22.17; 24.23). Podemos entender que Deus dá inteligência aos homens para que estes possam analisar as situações da vida e tirar delas conclusões que servirão para si mesmos e para outras pessoas, em forma de conselhos e advertências, como ocorre no livro de Provérbios.

2. A sabedoria divina. O texto bíblico destaca que Salomão "falou das árvores, desde o cedro que está no Líbano até ao hissopo que nasce na parede; também falou dos animais, e das aves, e dos répteis, e dos peixes. E vinham de todos os povos a ouvir a sabedoria de Salomão e de todos os reis da terra que tinham ouvido da sua sabedoria" (1 Rs 4.33,34). De onde vinha tanta sabedoria? O texto bíblico revela que Salomão orou pedindo a Deus sabedoria (1 Rs 3.9), e que o Senhor respondeu-lhe integralmente (1 Rs 3.10-12). Esta é a fonte da sabedoria de Salomão e explica o porquê de ninguém conseguir superá-la.








IV - O PROPÓSITO DA SABEDORIA



1. Valores éticos e morais. Na introdução do livro de Provérbios, encontramos um conjunto de valores éticos e morais que revelam o propósito desses conselhos. Ali, consta todo o objetivo proposto pelo livro: (1) Conhecer a sabedoria e a instrução; (2) Entender as palavras da prudência; (3) receber a instrução do entendimento, a justiça, o juízo e a equidade; (4) dar aos simples prudência e aos jovens conhecimento e sensatez; (5) ouvir e crescer em sabedoria; (6) adquirir sábios conselhos; (7) compreender provérbios e sua interpretação, bem como também as palavras dos sábios e suas metáforas (Pv 1.1-6).

2. Valores espirituais. Além de apontar valores éticos e morais, ao afirmar que o "temor do Senhor é o princípio da ciência; [e que somente] os loucos desprezam a sabedoria e a instrução" (Pv 1.7), o cronista sacro abaliza os valores espirituais que sobressaem nas palavras de Provérbios. Da mesma forma, o livro de Eclesiastes aponta para Deus como a razão de toda a existência humana. Fora dele não há base segura para uma moral social. Os livros de Provérbios e Eclesiastes formam uma tessitura milenar no contexto religioso judaico que, adaptado à nossa realidade, apresentam conselhos práticos para a vida cotidiana de todos os homens.








CONCLUSÃO
A literatura sapiencial, representada neste trimestre pelos livros de Provérbios e Eclesiastes, revela que o temor do Senhor é o fundamento de todo o saber. Ninguém pode ser considerado sábio se os seus conselhos não revelarem princípios do saber divino. Segundo a Bíblia, um sábio não se caracteriza apenas por ter muita informação ou inteligência, mas é alguém que aprendeu o temor do Senhor como a base de toda sua vida e, por isso, sabe viver e conviver (Tg 3.13-18).


________________________

OBS: O tamanho original de cada slide é 28x19 cm, para manter as proporções e qualidades dos slides, sugerimos alterar o tamanho do seu slide no PowerPoint em “Design” e depois “Configurar página”.

Referências

Revista Lições Bíblicas. SABEDORIA DE DEUS PARA UMA VIDA VITORIOSAA atualidade de Provérbios e Eclesiastes. Lição 01 – O valor dos bons conselhos. I – Joias da literatura sapiencial. 1. O livro de Provérbios. 2. O livro de Eclesiastes. II – A sabedoria dos antigos. 1. A inteligência dos sábios. 2. A sabedoria de Salomão. III – As fontes da sabedoria. 1. A sabedoria popular. 2. A sabedoria divina. IV – O propósito da sabedoria. 1. Valores éticos e morais. 2. Valores espirituais. Conclusão. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 4° Trimestre de 2013.

Fonte:













===========================================================================================================================================================
CLIQUE NOS VIDEOS E ASSISTA!!!!





LIÇÃO 11 – UMA VIDA CRISTÃ EQUILIBRADA

TEXTO ÁUREO
"Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai" (Fp 4.8).

VERDADE PRÁTICA
 A fim de termos uma vida cristã equilibrada e frutífera, precisamos ocupar a nossa mente com tudo àquilo que é agradável a Deus.


INTRODUÇÃO

Na lição de hoje, veremos algumas virtudes que acompanham aqueles cujas vidas foram transformadas pelo Evangelho de Jesus. O Evangelho não apenas proporciona salvação à humanidade, mas também um conjunto de princípios de vida para cada crente, seja na igreja, na família, na sociedade ou com Deus. Não são meras prescrições ou exigências frias de um código de leis, mas valores que transcendem a vida terrena.

Veremos que o Evangelho é poderoso para mudar o caráter de uma pessoa e torná-la apta a tomar para si o "jugo suave" e o "fardo leve" de Cristo Jesus (Mt 11.30).




I - A EXCELÊNCIA DA MENTE CRISTÃ



1. Nossos pensamentos. O versículo oito da leitura bíblica em classe na versão ARA diz: "seja isso o que ocupe o vosso pensamento". O apóstolo quer mostrar que a experiência de salvação, em Cristo, produz uma mudança contínua em nossa forma de pensar, a fim de evitarmos as futilidades mundanas que ocupam a mente das pessoas sem Deus. Paulo exorta-nos a preenchermos a nossa mente com aquilo que gera vida e maturidade espiritual, pois "nós temos a mente de Cristo" (1 Co 2.16).

Aqui surge uma pergunta inevitável: "O que tem ocupado as nossas mentes no mundo de hoje?" Infelizmente, deparamo-nos com uma geração atraída pela ideologia do consumismo e do materialismo, onde o ter é mais importante do que o ser. Tal postura anula o ser humano, e faz com que os relacionamentos sejam pensados em termos de vantagens, ou seja, se não houver algum benefício imediato, logo são descartados. Esse comportamento nos aproxima do modo de vida mundano, e nos distancia das coisas do Alto.

2. Pensando nas coisas eternas. Além da epístola aos Filipenses, o tema do processo de pensar é tratado por Paulo em muitas outras ocasiões (Rm 12.2) “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Cl 3.2) “Pensai nas coisas que são de cima e não nas que são da terra”. Pensar nas coisas que são de cima, por exemplo, não sugere que devamos viver uma espiritualidade irreal, e sim equilibrada, conjugando mente e coração a partir dos valores espirituais na vida terrena (cf. Jo 17.15,18) “Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal. Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.” (1 Co 5.9,10) “Já por carta vos tenho escrito que não vos associeis com os que se prostituem; isso não quer dizer absolutamente com os devassos deste mundo, ou com os avarentos, ou com os roubadores, ou com os idólatras; porque então vos seria necessário sair do mundo”.

Os maus pensamentos são frutos da inclinação humana para o mal. Daí a recomendação de que a nossa mente deve ocupar-se com a Palavra de Deus, com os princípios eternos do reino divino, "levando cativo todo entendimento à obediência de Cristo" (2 Co 10.5).

3. Agindo sabiamente. Sabemos que a sociedade atual é dominada por ideologias contrárias ao Evangelho. E é exatamente a esse mundo que o Senhor Jesus nos enviou a fazer a sua obra (Jo 17.18) “Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo” (cf. Mt 28.19) “Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”. Temos de atender o seu chamado! Não com medo, mas com coragem; não com ignorância, mas sabiamente; não como quem impõe uma verdade particular, mas como quem expõe e testemunha verdades eternas. À luz do exemplo de Jesus Cristo, sejamos sal da terra e luz do mundo tendo "luz na mente, mas fogo no coração".











II - O QUE DEVE OCUPAR A MENTE DO CRISTÃO (4.8)

1. "Tudo o que é verdadeiro e honesto". O apóstolo Paulo inicia a sua reflexão com a verdade. Percebemos que, com essa virtude, o apóstolo entende tudo o que é reto e se opõe ao falso. É tudo aquilo que é autêntico, não baseado em meras suposições, ou em algo que não possa ser comprovado. Lamentavelmente, o espírito da mentira entrou até mesmo entre os crentes e vem produzindo grandes males. Difamações e rumores negativos acabam sendo comuns entre nós. E isso desagrada profundamente a Deus.

Quando o apóstolo dos gentios afirma que devemos pensar "em tudo o que é honesto", de fato, está nos exortando a desenvolvermos uma conduta transparente e decorosa, digna de alguém que age bem à luz do dia (Rm 13.13) “Andemos honestamente, como de dia, não em glutonarias, nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem em dissoluções, nem em contendas e inveja”. O mundo não pode ver em nós um comportamento que contradiga os conceitos éticos e bíblicos da verdade e da honestidade, pois isso é incoerente aos princípios cristãos. O verdadeiro crente tem um firme compromisso com a verdade. Ele não mente nem calunia seu irmão.




2. "Tudo o que é justo". Aqui, de acordo com o Comentário Bíblico Pentecostal (CPAD), as "coisas que são 'justas' obedecem aos padrões de justiça de Deus" para desenvolvermos uma relação positiva com os que nos rodeiam.

O padrão de justiça divina deve nortear o nosso comportamento moral em relação a Deus e às pessoas. O verdadeiro cristão deve pautar a sua conduta pela defesa de tudo o que é justo (Mt 5.6) “bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos”, agindo contra tudo aquilo que promove injustiça e gera opressão.

3. "Tudo o que é puro e amável". Pureza sugere inocência, singeleza ou sinceridade em relação a algo não contaminado ou poluído. Uma mente pura significa uma mente casta. A ideia de "ser puro" é defendia por Paulo na perspectiva de que as palavras, as ações e os pensamentos dos crentes de Filipos fossem francos e sinceros.

A fim de que toda impureza seja eliminada de sua vida, o crente tem de dar lugar para que o Espírito Santo limpe continuamente o seu coração e consciência (Ef 5.3) “Mas a prostituição e toda impureza ou avareza nem ainda se nomeiem entre vós, como convém a santos”. Assim, estaremos prontos a desejar tudo o que promove o amor fraternal. Desse modo, "tudo o que é amável" é aquilo que edifica os relacionamentos entre irmãos.

4. "Tudo o que é de boa fama". O sentido de "boa fama" é simples e objetivo, pois a expressão se refere ao cuidado que devemos ter com as palavras e ações em nosso dia a dia. Então, podemos afirmar que boa fama é tudo o que é digno de louvor, de elogio e graça. Algumas versões bíblicas traduzem a mesma expressão por bom nome. Tal se refere ao que uma pessoa é, pois possuir um bom nome é o mesmo que ter um bom caráter.








III - A CONDUTA DE PAULO COMO MODELO (4.9)



1. Paulo, uma vida a ser imitada. No versículo nove, o apóstolo dos gentios utiliza cinco verbos que denotam ação: aprender, receber, ouvir, ver e fazer. Paulo utilizou tais recursos para que os irmãos filipenses percebessem que poderiam viver as virtudes da Palavra de Deus.

Ele, inclusive, assume um papel referencial a ser imitado. Paulo não tem a presunção de uma pessoa que se acha infalível, mas exorta aos filipenses a serem uma carta transparente e exposta a quem quisesse vê-la. Eles deveriam, pois, ser um modelo tanto aos crentes como aos descrentes.

2. Paulo, exemplo de ministro. Os obreiros do Senhor devem aprender com Paulo uma verdade pastoral: Todo ministro de Deus deve ser transparente. Assim como o Deus da graça chamou os fiéis da terra para serem irrepreensíveis, Ele igualmente nos chamou para administrarmos o seu rebanho com lisura, amor e muita boa vontade (1 Pe 5.2,3) “apascentai o rebanho de Deus que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho”. Essas qualidades pastorais são indispensáveis na experiência ministerial dos líderes cristãos nos dias de hoje.

3. O Deus de paz. Se buscarmos tudo o que é verdadeiro, honesto, justo, puro, amável e de boa fama, teremos uma preciosa promessa: "E o Deus de paz será convosco". A presença do "Deus de paz" descreve uma segurança inabalável para aqueles que confiam no seu nome.

Ele nos orienta, guarda e protege. Por isso, devemos experimentar da constante e doce presença do "Deus de paz", e manter uma vida irrepreensível diante dEle, pois nas circunstâncias mais adversas lembraremos estas palavras: "E o Deus de paz será conosco".








CONCLUSÃO





Disse alguém, certa vez, que "o homem é aquilo que pensa". Devemos, portanto, guardar a nossa mente de tudo quanto é vil, pernicioso, egocêntrico e imoral. Só desfrutaremos de uma vida cristã saudável e equilibrada se alimentarmos a nossa mente com tudo o que é do Alto. Por isso, leia continuamente a Palavra de Deus.

Apesar de a verdade, a honestidade, a pureza, a justiça, o amor e a boa fama parecerem estar fora de moda, e até ignorados por grande parte da sociedade, para o Altíssimo continuam a ser virtudes que autenticam os valores do seu Reino. E nós, os que cremos, somos chamados a vivê-las aqui e agora (Mt 5.13-16) “Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta, senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus”.



OBS: O tamanho original de cada slide é 28x19 cm, para manter as proporções e qualidades dos slides, sugerimos alterar o tamanho do seu slide no PowerPoint em “Design” e depois “Configurar página”.

Referências

Revista Lições Bíblicas. FILIPENSESA humildade de Cristo como exemplo para a Igreja. Lição 11 – Uma vida cristã equilibrada. Texto áureo. Verdade prática. Introdução. I – A excelência da mente cristã. 1. Nossos pensamentos. 2. Pensando nas coisas eternas. 3. Agindo sabiamente. II – O que deve ocupar a mente do cristão (4.8). 1. “Tudo o que é verdadeiro e honesto”. 2. “Tudo o que é justo”. 3. “Tudo o que é puro e amável”. 4. “Tudo o que é de boa fama”. III – A conduta de Paulo como modelo (4.9). 1. Paulo, uma vida a ser imitada. 2. Paulo, exemplo de ministro. 3. O Deus de Paz. Conclusão. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 3° Trimestre de 2013.

FONTE: 

==========================================




LIÇÃO 8 – A SUPREMA ASPIRAÇÃO DO CRENTE   


CLIQUE NOS VÍDEOS PARA ASSISTI-LO




LIÇÃO 8 – A SUPREMA ASPIRAÇÃO DO CRENTE



TEXTO ÁUREO
"Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus" (Fp 3.14)

VERDADE PRÁTICA
A maior aspiração do crente deve ser a conquista do prêmio da soberana vocação em Cristo Jesus.


 INTRODUÇÃO
Na lição de hoje, aprenderemos que o alvo da vida do apóstolo Paulo era somente um: conquistar a excelência do conhecimento de Jesus Cristo (Fp 3.8,10) “E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas e as considero como esterco, para que possa ganhar a Cristo para conhecê-lo, e a virtude da sua ressurreição, e a comunicação de suas aflições, sendo feito conforme a sua morte”. Semelhante a um atleta, o apóstolo se esforçava para alcançar este objetivo, pois era consciente de que o exercício de aprender cada dia mais de Jesus exige labor e disposição para servir. Prosseguindo para "o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus", Paulo convidou os filipenses a imitá-lo, despertando-os à esperança de um dia receberem a mesma recompensa (Fp 3.14-17) “prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. Pelo que todos quantos já somos perfeitos sintamos isto mesmo; e, se sentis alguma coisa doutra maneira, também Deus vo-lo revelará. Mas, naquilo a que já chegamos, andemos segundo a mesma regra e sintamos o mesmo. Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam”.





I - A ASPIRAÇÃO PAULINA

1. "Prossigo para o alvo". Para participar de uma maratona, o atleta tem de treinar muito. É preciso esforço, dedicação e trabalho para alcançar o prêmio final. Paulo utiliza neste texto a analogia do atletismo, a fim de mostrar aos filipenses que o crente em sua caminhada também precisa se esforçar para conhecer mais a Cristo, deixando de lado os embaraços dessa vida e o pecado, mantendo o foco em Jesus. Quando o crente deixa de olhar firmemente para o "Alvo", corre o risco de tropeçar e cair, podendo até abandonar a fé. Vigiemos, pois, em todo o tempo, na dependência do Senhor.

2. O sentimento de incompletude de Paulo. Paulo sabia que havia muita coisa ainda a ser conhecida. Por isso, nunca corria sem meta (1 Co 9.26) “Pois eu assim corro, não como a coisa incerta; assim combato, não como batendo no ar”. Mesmo estando no cárcere, o apóstolo declara estar disposto a avançar para as coisas que estavam diante dele (Fp 3.13b) “mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim”. Paulo era um homem que confiava em Deus. E, assim, seguia confiante, pois no Senhor ainda teria grandes desafios em seu ministério. Sua força estava em Deus. Eis porque venceu grandes lutas e foi fiel até o fim. Para vencer, temos que igualmente olhar para frente e "esquecer das coisas que atrás ficam" (v.13).

3. O engano da presunção espiritual. Paulo não se deixou enganar pela falsa ideia de ter alcançado a perfeição. Os mestres do gnosticismo afirmavam ter alcançado tal posição e, assim, reivindicavam ser iluminados e não terem mais nada a aprender ou que desenvolver. Paulo, contudo, refutou esse pensamento equivocado, demonstrando que a conquista da perfeição será para aquele que terminar a carreira e ganhar a vida eterna, pois o prêmio está no final da jornada e não em seu início ou meio (1 Co 9.24) “Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis.” (Gl 6.9) “E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido”.









II - A MATURIDADE ESPIRITUAL DOS FILIPENSES (3.15,16)

1. Somos perfeitos (3.15)? O vocábulo "perfeito", empregado por Paulo neste texto, tem um sentido especial, pois se refere à "maturidade espiritual". Em termos de recebimento do benefício da obra perfeita de Cristo no Calvário, todos nós já alcançamos tal "perfeição". Neste sentido, a nossa salvação é perfeita e completa. Segundo o Comentário Bíblico Beacon, quando a expressão paulina refere-se aos filipenses tratando-os de "perfeitos", neste versículo, apresenta-os servindo a Deus no Espírito, isto é, não confiando na carne (3.3).

2. O cristão deve andar conforme a maturidade alcançada (3.16). Quando Paulo diz, "andemos segundo a mesma regra", não significa caminhar segundo os regulamentos da lei mosaica, tão requerida pelos judeus convertidos a Cristo. Trata-se de andar conforme a doutrina de Cristo, segundo aquilo que já recebemos do Senhor. Assim, esse "andemos segundo a mesma regra" denota modo de viver, atitudes, ações, obras, e comportamentos em geral, semelhantes aos do Senhor Jesus, que o crente deve seguir. Aprendemos com Paulo que não basta "corrermos", pois se realmente desejamos progredir em nossa vida cristã, devemos conhecer e obedecer aos preceitos da Palavra de Deus até o Dia de Jesus Cristo (Fp 1.6) “Tendo por certo isto mesmo: que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao Dia de Jesus Cristo”. 

3. Exemplo a ser imitado (3.17). Paulo procurou em tudo imitar o Mestre, servindo apenas aos interesses da Igreja de Cristo (Fp 2.17) “E, ainda que seja oferecido por libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, folgo e me regozijo com todos vós”. Dessa maneira, exortou os filipenses a que o imitassem assim como ele imitava ao Senhor (Fp 3.17) “Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam”. Como obreiro de Deus, Paulo tinha um caráter ilibado e os filipenses deveriam tê-lo como um exemplo a seguir. Se quisermos servir ao Senhor com inteireza de coração, precisamos seguir os passos de Jesus - o nosso modelo de homem perfeito (Hb 12.2) “olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus”.








III - A ASPIRAÇÃO CRISTÃ HOJE

1. A atualidade do desejo paulino. O propósito de Paulo em relação a si e aos filipenses deve servir-nos de instrução, pois as dificuldades, tentações e demais obstáculos que serviam de empecilhos à vida de comunhão naquela época continuam atuais e bem maiores. Mais do que nunca, devemos nos esforçar para vivermos uma vida de íntima comunhão com Deus (Fp 3.12) “Não que já a tenha alcançado ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus”.

2. O cristão deve almejar a maturidade espiritual. Seguindo o exemplo de Paulo, reconheçamos que ainda precisamos alcançar a perfeição. Sejamos sóbrios e vigilantes, reconhecendo também o quanto carecemos de maturidade espiritual e de um maior conhecimento acerca da pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo.

3. Rejeitando a fantasia da falsa vida cristã. Paulo era um sofredor consciente, um homem que sabia o quanto é difícil ser fiel a Deus. Ele, porém, suportava tudo por causa da obra de Deus (Fp 2.17) “E, ainda que seja oferecido por libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, folgo e me regozijo com todos vós”. Quem quiser viver assim nos dias atuais, precisa reconhecer que padecerá as mesmas angústias (2 Tm 3.12) “E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições”. Semelhante ao apóstolo Paulo, podemos ter certeza de que receberemos o "prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus" (Fp 3.14).









CONCLUSÃO


Toda a vida de Paulo era centrada na pessoa de Jesus Cristo. Ele tudo fazia para agradá-lo. Sua grande aspiração era conhecer mais do Mestre da Galileia. Por isso, o apóstolo podia declarar: "Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim" (Gl 2.20).





________________________



Referências

Revista Lições Bíblicas. FILIPENSESA humildade de Cristo como exemplo para a Igreja. Lição 8 – A suprema aspiração do crente. Texto áureo. Verdade prática. Introdução. I – A aspiração paulina. 1. “Prossigo para o alvo”. 2. O sentimento de incompletude de Paulo. 3. O engano da presunção espiritual. II – A maturidade espiritual dos filipenses (3.15,16). 1. Somos perfeitos (3.15)? 2. O cristão deve andar conforme a maturidade alcançada (3.16). 3. Exemplo a ser imitado (3.17). III – A aspiração cristã hoje. 1. A atualidade do desejo paulino. 2. O cristão deve almejar a maturidade espiritual. 3. Rejeitando a fantasia da falsa vida cristã. Conclusão. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 3° Trimestre de 2013.





Fonte:























=====================================================================================================================


clique nos vídeos para assistí-los




LIÇÃO 7 - A ATUALIDADE DOS CONSELHOS PAULINOS


TEXTO ÁUREO
"Resta, irmãos meus, que vos regozijeis no Senhor" (Fp 3.1a).


VERDADE PRÁTICA
Para quem ama a Deus o mais importante é ter um coração renovado pela ação do Espírito Santo.


INTRODUÇÃO
No capítulo três de sua carta aos Filipenses, Paulo continua revelando preocupação a respeito dos "maus obreiros". Estes se aproveitavam de sua ausência para introduzir falsas doutrinas na igreja. A fim de precavê-la, por três vezes o apóstolo diz: "guardai-vos" (v.2). Nesta lição, veremos que Paulo também não deixou de exortar os filipenses a que, mesmo diante das adversidades, se alegrassem no Senhor (v.1), pois a alegria do Senhor é a nossa força (Ne 8.10) “Disse-lhes mais: Ide, e comei as gorduras, e bebei as doçuras, e enviai porções aos que não têm nada preparado para si; porque esse dia é consagrado ao nosso Senhor; portanto, não vos entristeçais, porque a alegria do SENHOR é a vossa força”.





I - A ALEGRIA DO SENHOR
1. Regozijo espiritual. A expressão "resta, irmãos meus" (v.1), aparece no texto grego como to loipon, que é traduzido como "finalmente". Ela sugere que Paulo estava concluindo sua carta, mas ainda havia algo importante a dizer aos irmãos da igreja em Filipos. O apóstolo ensina aos irmãos filipenses que a alegria do Senhor é a força que nos faz superar toda e qualquer adversidade. O contentamento que Jesus nos oferece é um reforço para a nossa fé em tempos de adversidade.

2. Exortação ao regozijo. A alegria do Senhor é produzida pelo Espírito Santo no coração do crente. Esta alegria independe das circunstâncias, pois é divina e faz com que o cristão supere as dificuldades. Paulo mostra aos filipenses que esse sentimento de felicidade, concedido pelo Senhor, é uma capacitação divina que fortalece a igreja a suportar as adversidades. Para o apóstolo, que se encontrava na prisão, a alegria do Senhor era como um precioso consolo, capaz de trazer descanso e quietude para a sua alma.

3. Alegria em meio às preocupações e aflição. Paulo percebeu que, em virtude do sofrimento, os irmãos de Filipos poderiam ser tomados pelo desânimo. Por isso, ele os exortou a se alegrarem em Deus, pois a alegria vinda da parte do Senhor nos fortalece (Ne 8.10) “Disse-lhes mais: Ide, e comei as gorduras, e bebei as doçuras, e enviai porções aos que não têm nada preparado para si; porque esse dia é consagrado ao nosso Senhor; portanto, não vos entristeçais, porque a alegria do SENHOR é a vossa força”. Triunfante por causa de sua confiança no Cristo ressurreto, o apóstolo sabe que somente aquele que conhece e confia no Senhor, e em sua Palavra, é capaz de regozijar-se diante das dificuldades, tal como ele e Silas o fizeram (At 16.24,25) “o qual, tendo recebido tal ordem, os lançou no cárcere interior e lhes segurou os pés no tronco. Perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam”. Deus é o nosso conforto. Nele podemos confiar e regozijar-nos sempre (1 Ts 5.16) “Regozijai-vos sempre”.








II - A TRÍPLICE ADVERTÊNCIA CONTRA OS INIMIGOS (3.2-4)
1. "Guardai-vos dos cães". A hostilidade de Paulo contra os maus obreiros era forte e decisiva, pois eles causavam muitos males à igreja, em especial aos novos convertidos. Paulo chama os judaizantes de "cães", pois estes acreditavam e ensinavam que os gentios deviam obedecer a todas as leis judaicas, um fardo legalista que nem mesmo os próprios judeus suportavam (Gl 2.14) “Mas, quando vi que não andavam bem e direitamente conforme a verdade do evangelho, disse a Pedro na presença de todos: Se tu, sendo judeu, vives como os gentios e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus?”. Os judaizantes eram como "cães" que atacavam os novos convertidos durante a ausência de Paulo. O apóstolo repelia-os com veemência e orientava os filipenses a que deles se resguardassem. 

2. "Guardai-vos dos maus obreiros". Estes também são denominados por Paulo como "cães" e os da "circuncisão".  Eles espalhavam falsos ensinos, não se importando com a sã doutrina ensinada pelos apóstolos. Pregavam um falso evangelho (Gl 1.8,9) “Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Assim como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo: se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema”. Afirmavam que para que os gentios se tornassem cristãos deveriam seguir a lei mosaica e, pior, as tradições judaicas. Todavia, no concílio da igreja em Jerusalém, conforme Atos 15, os apóstolos já haviam discutido sobre o papel da lei judaica em relação aos gentios. Segundo as deliberações do "concílio de Jerusalém" os gentios cristãos não deveriam comer alimentos oferecidos aos ídolos, carne com sangue e sufocada (Lv 17.14) “Porquanto é a alma de toda a carne; o seu sangue é pela sua alma; por isso, tenho dito aos filhos de Israel: Não comereis o sangue de nenhuma carne, porque a alma de toda a carne é o seu sangue; qualquer que o comer será extirpado”. Deveriam também evitar as práticas sexuais imorais. Não obstante, os "maus obreiros" faziam questão de discordar do ensino paulino, a fim de impor aos gentios as práticas judaicas.

3. "Guardai-vos da circuncisão". Um dos costumes judaicos que aqueles "maus obreiros" queriam impor era a prática da "circuncisão". Eles ensinavam, erroneamente, que a circuncisão tornaria os gentios verdadeiramente cristãos. Paulo então passa a ensinar aos filipenses que a verdadeira circuncisão é aquela operada no coração; logo não é algo da carne, mas do Espírito Santo. De acordo com o Comentário Bíblico Pentecostal, editado pela CPAD, "os cristãos filipenses não deveriam ter como motivo de orgulho quaisquer sinais físicos que demonstrassem sua condição de comunhão, porém, antes, deveriam orgulhar-se em Cristo e na sua obra".








III - A VERDADEIRA CIRCUNCISÃO CRISTÃ (3.3)
1. A circuncisão no Antigo Testamento. Sabemos que a circuncisão era um rito religioso com caráter moral e espiritual, consistindo em um sinal físico de que a pessoa pertencia ao povo com o qual Deus fez um pacto. Era também um sinal de obediência a Deus (Gn 17.11) “E circuncidareis a carne do vosso prepúcio; e isto será por sinal do concerto entre mim e vós” (At 7.8) “E deu-lhe o pacto da circuncisão; e, assim, gerou a Isaque e o circuncidou ao oitavo dia; e Isaque, a Jacó; e Jacó, aos doze patriarcas”. Porém, os seguidores de Jesus não precisam da circuncisão para serem identificados como pertencentes a Ele. A circuncisão do cristão é espiritual e interior, operada pelo Espírito Santo, no coração, mediante a fé em Jesus Cristo (Rm 4.9-11) “Vem, pois, esta bem-aventurança sobre a circuncisão somente ou também sobre a incircuncisão? Porque dizemos que a fé foi imputada como justiça a Abraão. Como lhe foi, pois, imputada? Estando na circuncisão ou na incircuncisão? Não na circuncisão, mas na incircuncisão. E recebeu o sinal da circuncisão, selo da justiça da fé, quando estava na incircuncisão, para que fosse pai de todos os que crêem (estando eles também na incircuncisão, a fim de que também a justiça lhes seja imputada)”.

2. A verdadeira circuncisão não deixa marcas físicas. Paulo ensina aos colossenses que a verdadeira circuncisão em Cristo não é por intermédio de mãos humanas, mas "no despojo do corpo da carne" (Cl 2.11,12) “no qual também estais circuncidados com a circuncisão não feita por mão no despojo do corpo da carne: a circuncisão de Cristo. Sepultados com ele no batismo, nele também ressuscitastes pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos”. É um ato espiritual, levado a efeito pelo Senhor Jesus que remove a nossa velha natureza e nos concede uma nova (2 Co 5.17) “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”. É uma circuncisão do coração (Rm 2.29) “Mas é judeu o que o é no interior, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não na letra, cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus”.

3. A verdadeira circuncisão não confia na carne (3.3-7). Os cristãos judaizantes que participavam da igreja em Filipos confiavam muito mais na carne e na circuncisão do que em Cristo. Por isso, Paulo narra a sua história como judeu. Ele declara ter sido circuncidado ao oitavo dia (v.5) e ter seguido todos os ritos da lei (v.6). Mas o apóstolo enfatiza que ao encontrar-se com Cristo, renunciou a tudo da velha religião para servir apenas a Cristo. Paulo declara: "Porque a circuncisão somos nós, que servimos a Deus no Espírito, e nos gloriamos em Jesus Cristo, e não confiamos na carne" (3.3). A salvação é somente pela fé em Jesus. Nenhum rito religioso é capaz de trazer salvação







CONCLUSÃO
Paulo ensinou aos filipenses que a confiança em Cristo nos garante alegria. Tal felicidade independe das circunstâncias e faz-nos enfrentar todas as dificuldades comuns às demais pessoas com uma diferença: temos esperança! Paulo também mostrou aos filipenses que as leis do Antigo Testamento e seus ritos tinham sua importância, todavia, a obediência a tais leis e ritos não garantiam a salvação de ninguém. O que deve ser considerado pelo crente é o seu relacionamento com o Cristo ressurreto.



________________________


Referências


Revista Lições Bíblicas. FILIPENSESA humildade de Cristo como exemplo para a Igreja. Lição 7 – A atualidade dos conselhos paulinos. Texto áureo. Verdade prática. Introdução. I – A alegria do Senhor. 1. Regozijo espiritual. 2. Exortação ao regozijo. 3. Alegria em meio às preocupações e aflições. II – A tríplice advertência contra os inimigos (3.2-4). 1. ‘”Guardai-vos dos cães”. 2. “Guardai-vos dos maus obreiros. 3. Guardai-vos da circuncisão. III – A verdadeira circuncisão cristã (3.3). 1. A circuncisão no Antigo Testamento. 2. A verdadeira circuncisão não deixa marcas físicas. 3. A verdadeira circuncisão não confia na carne (3.3-7). Conclusão. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 3° Trimestre de 2013.


Fonte:



















====================================================================================================


LIÇÃO 3 – O COMPORTAMENTO DOS SALVOS EM CRISTO

Data:08\09\13




LIÇÃO 3 – O COMPORTAMENTO DOS SALVOS EM CRISTO




        CLIQUE NOS VIDEOS PARA ASSISTIR

LIÇÃO 3 – O COMPORTAMENTO DOS SALVOS EM CRISTO




TEXTO ÁUREO
"Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho" (Fp 1.27).

 VERDADE PRÁTICA
O Evangelho de Cristo produz em cada crente um comportamento digno e santo diante de Deus e do mundo.


INTRODUÇÃO

Nesta lição, aprenderemos que muitas são as circunstâncias adversas que tentam enfraquecer o compromisso do crente com o Evangelho de Cristo. Veremos que o testemunho do cristão é testado tanto pelos de fora (sociedade) quanto pelos de dentro (igreja). Todavia, a Palavra do Senhor nos conclama a nos portarmos dignamente diante de Deus e dos homens.






I - O COMPORTAMENTO DOS CIDADÃOS DO CÉU (1.27)

1. O crente deve "portar-se dignamente". "Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo" (v.27). A palavra-chave desta porção bíblica é dignamente. Este termo sugere a figura de uma balança com dois pratos, onde o fiel da pesagem determina a medida exata daquilo que está sendo avaliado. Em síntese, precisamos de firmeza e equilíbrio em nossa vida cotidiana, pois esta deve harmonizar-se à conduta do verdadeiro cidadão dos céus.

2. Para que os outros vejam. O apóstolo Paulo deseja estar seguro de que os filipenses estão preparados para enfrentar os falsos obreiros que, sagazmente, intentam desviá-los de Cristo. Por isso fala do fato de estando ou não entre os filipenses, quer ouvir destes que estão num "mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho" (v.27).

3. A autonomia da vida espiritual. Os filipenses teriam de desenvolver uma vida espiritual autônoma em Jesus, pois o apóstolo nem sempre estaria com eles. Diante da sociedade que os cercava, Paulo esperava dos filipenses uma postura firme, mas equilibrada. Naquele momento a sociedade caracterizava-se por uma filosofia mundana e idólatra, na qual o imperador era o centro de sua adoração. Quantas vezes somos desafiados diante das vãs filosofias e modismos produzidos em nosso meio? O Senhor nos chama a ser firmes e equilibrados, testemunhando aos outros como verdadeiros cidadãos do céu.









II - O COMPORTAMENTO ANTE A OPOSIÇÃO (1.28-30)

1. O ataque dos falsos obreiros. A resistência ao Evangelho vinha através de pregadores que negavam a divindade de Cristo e os valores ensinados pelos apóstolos. Paulo, porém, exorta os crentes de Filipos quanto à postura que deveriam adotar em relação a tais falsos obreiros (v.28).

2. O objetivo dos falsos obreiros. Os falsos obreiros queriam intimidar os cristãos sinceros. Eles aproveitavam a ausência de Paulo e de seus auxiliares para influenciar o pensamento dos filipenses e, assim, afastá-los da santíssima fé. Por isso, o apóstolo adverte para que os filipenses não se espantassem. De igual modo, não devemos temer os que torcem a sã doutrina. Guardemos a fé e falemos com verdade e mansidão aos que resistem a Palavra de Deus (1 Pe 3.15) “antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós”.

3. Padecendo por Cristo. A Teologia da Prosperidade rejeita por completo a ideia do sofrimento. No entanto, a Palavra de Deus não apenas contradiz essa heresia, mas desafia o crente a sofrer por Cristo. É um privilégio para o cristão padecer por Jesus (v.29). Paulo compreendia muito bem esse assunto, pois as palavras de Cristo através de Ananias cumpriram-se literalmente em sua vida (At 9.16) “E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome”. Por isso, os crentes filipenses aprenderam com o apóstolo que o sofrimento, por Cristo, deve ser enfrentado com coragem, perseverança e alegria no Espírito. Aprendamos, pois, com os irmãos filipenses.








III - PROMOVENDO A UNIDADE DA IGREJA (2.1-4)

1. O desejo de Paulo pela unidade. Depois de encorajar a igreja em Filipos a perseverar no Evangelho, o apóstolo começa a tratar da unidade dos crentes. Como a Igreja manterá a unidade se os seus membros forem egoístas e contenciosos? Este era o desafio do apóstolo em relação aos filipenses. Para iniciar o argumento em favor da unidade cristã, o apóstolo utiliza vocábulos carregados de sentimentos afetuosos nos dois primeiros versículos (2.1,2). Tais palavras opõem-se radicalmente ao espírito sectário e soberbo que predominava em alguns grupos da congregação de Filipos:
a) Consolação de amor, comunhão no Espírito e entranháveis afetos e compaixões. Cristo é o assunto fundamental dos filipenses. Por isso, a sua experiência deveria consistir na consolação mútua no amor de Deus e na comunhão do Espírito Santo, refletindo a ternura e a compaixão dos crentes entre si (cf. At 2.42ss.) “E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações”.
b) Mesmo amor, mesmo ânimo e sentindo uma mesma coisa. Quando o afeto permeia a comunidade, temos condições de viver a unidade do amor no Espírito Santo. O apóstolo Paulo "estimula os filipenses a se amarem uns aos outros, porque todos têm recebido este mesmo amor de Deus" (Comentário Bíblico Pentecostal, p.1290). Consolidada a unidade, a comunhão cristã será refletida em todas as coisas.

2. O foco no outro como em si mesmo. Vivemos numa sociedade tão individualista que é comum ouvirmos jargões como este: "Cada um por si e Deus por todos". Mas o ensinamento paulino desconstrói tal ideia. O apóstolo convoca os crentes de Filipos a buscar um estilo de vida oposto ao egoísmo e ao sectarismo dos inimigos da cruz de Cristo (2.3). No lugar da prepotência, deve haver humildade; no lugar da autossuficiência, temos de considerar os outros superiores a nós mesmos.

3. Não ao individualismo. Paulo ainda adverte: "Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros" (v.4). Esta atitude remonta a um dos ensinos mais basilares do Evangelho: "ama o teu próximo como a ti mesmo" (Mc 12.31; cf. At 2.42-47). Isto "rememora o exemplo de Paulo, de colocar as necessidades dos filipenses em primeiro lugar (escolhendo permanecer com eles, 1.25) e de procurar seguir o exemplo de Cristo de não sentir que as prerrogativas da divindade sejam 'algo que deva ser buscado' para os seus próprios propósitos" (Comentário Bíblico Pentecostal, p.1291).









CONCLUSÃO
Com a ajuda do Espírito Santo, podemos superar tudo aquilo que rouba a humildade e o relacionamento sadio entre nós. O Espírito ajuda-nos a evitar o partidarismo, o egoísmo e a vanglória (Gl 5.26) “Não sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros”. Ele produz em nosso coração um sentimento de amor e respeito pelos irmãos da fé (Fp 2.4) “Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros”. A unidade cristã apenas será possível quando tivermos o sentimento que produz harmonia, comunhão e companheirismo: o amor mútuo. O nosso comportamento como cidadãos dos céus deve ser conhecido pela identidade do amor (Jo 13.35) “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”.



_________________________

OBS: O tamanho original de cada slide é 28x19 cm, para manter as proporções e qualidades dos slides sugerimos alterar o tamanho do seu slide no PowerPoint em “Design” e depois “Configurar página”.

Referências

Revista Lições Bíblicas. FILIPENSES, A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja. Lição 3 – O comportamento dos salvos em Cristo. Texto áureo. Verdade prática. Introdução. I – O comportamento dos cidadãos do Céu (1.27). 1. O crente deve “portar-se dignamente”. 2. Para que os outros vejam. 3. A autonomia da vida espiritual. II – O comportamento ante a oposição (1.28-30). 1. Ataque dos falsos obreiros. 2. O objetivo dos falsos obreiros. 3. Padecendo por Cristo. III – Promovendo a unidade da igreja (2.1-4). 1. O desejo de Paulo pela unidade. A) Consolação de amor, comunhão no Espírito e entranháveis afetos e compaixões. B) Mesmo amor, mesmo ânimo e sentindo uma mesma coisa. 2. O foco no outro como em si mesmo. 4. Não ao individualismo.  Conclusão. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 3° Trimestre de 2013.

 
 
TEXTO ÁUREO
"Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de CRISTO, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho" (Fp 1.27).
 

VERDADE PRÁTICA
O Evangelho de CRISTO produz em cada crente um comportamento digno e santo diante de DEUS e do mundo.
 

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Fp 1.27-30 Um chamado ao Evangelho
Terça - Fp 2.1-4 Um chamado à unidade
Quarta - Jo 10.7-18 O chamado do Bom Pastor
Quinta - Sl 15 Um chamado à santidade
Sexta - Hb 4.14-16 Um chamado a confiar em CRISTO
Sábado - 1 Co 12.12 Em JESUS somos um.
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Filipenses 1.27-30; 2.1-4
Filipenses 1.27-30
27 Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de CRISTO, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho. 28 E em nada vos espanteis dos que resistem, o que para eles, na verdade, é indício de perdição, mas, para vós, de salvação, e isto de DEUS. 29 Porque a vós vos foi concedido, em relação a CRISTO, não somente crer nele, como também padecer por ele, 30 tendo o mesmo combate que já em mim tendes visto e, agora, ouvis estar em mim.
 
Filipenses 2.1-4
1 Portanto, se há algum conforto em CRISTO, se alguma consolação de amor, se alguma comunhão no ESPÍRITO, se alguns entranháveis afetos e compaixões, 2 completai o meu gozo, para que sintais o mesmo, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, sentindo uma mesma coisa. 3 Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. 4 Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros.
 
1.27 NUM MESMO ESPÍRITO. A verdadeira essência da unidade do ESPÍRITO consiste em viver de modo digno (cf. Ef 4.1-3), permanecendo firme num só espírito e propósito (cf. Ef 4.3), combatendo lado a lado como guerreiros pela propagação e defesa do evangelho, segundo a revelação apostólica (v. 17; cf. Ef 4.13-15) e defendendo juntamente a verdade do evangelho contra aqueles que são "inimigos da cruz de CRISTO" (3.18). Observemos que "espírito", aqui, tem o sentido de disposição mental, ânimo, zelo, propósito, dedicação, diligência e não o espírito humano em si.
 
2.3 POR HUMILDADE. Devido ao egocentrismo inato do homem caído, o mundo não tem em alta estima a humildade e a modéstia. A Bíblia, no entanto, com seu conceito teocêntrico do homem e da salvação, atribui máxima importância à humildade.
(1) A humildade bíblica subentende a consciência das nossas fraquezas e a decisão de atribuir de imediato todo crédito a DEUS e ao próximo, por aquilo que realizamos (Jo 3.27; 5.19; 14.10; Tg 4.6).
(2) Devemos ser humildes porque somos simples criaturas (Gn 18.27); somos pecaminosos à parte de CRISTO (Lc 18.9-14) e não podemos jactar-nos de nada (Rm 7.18; Gl 6.3), a não ser no Senhor (2 Co 10.17). Logo, dependemos de DEUS para nosso valor e para nossa frutificação, e não podemos realizar nada de valor permanente sem a ajuda de DEUS e do próximo (Sl 8.4,5; Jo 15.1-16).
(3) A presença de DEUS acompanha aqueles que andam em humildade (Is 57.15; Mq 6.8). Maior graça é dada aos humildes, mas DEUS resiste aos soberbos (Tg 4.6; 1 Pe 5.5). Os mais zelosos filhos de DEUS servem "ao Senhor com toda a humildade" (At 20.19).
(4) Como crentes, devemos viver em humildade uns para com os outros, considerando-os superiores a nós mesmos (cf. Rm 12.3).
(5) O oposto da humildade é a soberba, um senso exagerado da importância e da auto-estima da pessoa que confia no seu próprio mérito, superioridade e realizações. A tendência inevitável da natureza humana e do mundo é sempre à soberba, e não à humildade (1 Jo 2.16; cf. Is 14.13,14; Ez 28.17; 1 Tm 6.17).
 
Novo Comentário Bíblico Contemporâneo - Filipenses - F. F. Bruce - Série Cultura Bíblica - SOCIEDADE RELIGIOSA EDIÇÕES VIDA NOVA - São Paulo - SP - 12ª edição 2002 - resumo
EXORTAÇÃO À COMUNIDADE 1:27-30A mente de Paulo dirigiu-se à possibilidade de ver a comunidade Filipenses mais uma vez. O criticismo que se segue indica que Paulo decidiu dar conselhos diretos, mesmo em sua ausência forçada. Freqüentemente ele expressa o pensamento de sua presença pessoal com as igrejas, mesmo não podendo estar com elas, em pessoa (1 Co 5:3; Cl 2:5). No caso dos filipenses, ele tem em mente a necessidade de adverti-los contra o espírito sectário, e egoísta, e também oferecer-lhes algum encorajamento, no conflito que aparentemente estavam enfrentando. A ênfase paulina recai sobre a necessidade de unidade, humildade, e de cerrar fileiras contra os perigos externos que os ameaçam. Tudo isto é bem claro.
É razoável julgar que parte do problema dentro da igreja era a perda de confiança, em face do sofrimento não esperado. Em 2:14 há uma advertência contra “murmurações” e “contendas”. Ambos os termos indicam queixas e perplexidades à vista do que aconteceu à igreja, há pouco.
A descrição que Paulo faz de si mesmo, como mártir que se sacrifica em prol das igrejas, aumenta a agudez de seu apelo (2:17).
O principal ensino da resposta de Paulo é a demonstração de como os planos de DEUS incluem o sofrimento das igrejas (1:29), e como a natureza da vocação cristã recebeu seu modelo do próprio Senhor encarnado (2:6-11). Ele percorreu um caminho de auto-humilhação, rejeição e obediência até a morte, antes de chegar à exaltação. A vida da igreja é, pois, cruciforme, visto que ela se deriva dAquele que exemplificou o padrão do “morrer para viver”; e o apelo e exortação de 2:5 é para que os filipenses deixem sua vida comunitária tomar uma forma que demonstre o reconhecimento de que este é seu destino, como membros do corpo de CRISTO, “em CRISTO JESUS”.
O Senhor sofredor, e o apóstolo sofredor, juntos, provam que não há absolutamente nada de incoerente, nem inconsistente, no “destino dos cristãos como comunidade perseguida, inserida num mundo hostil (2:15); isto deveria ser um antídoto eficaz contra o espírito extremamente agitado e rebelde que parecia presente em Filipos. O tom de Paulo é semelhante ao de seu apelo em 1 Ts 3:3,4: “ninguém se inquiete com estas tribulações. “Porque vós mesmos sabeis que estamos designados para isto; pois, quando ainda estávamos convosco, predissemos que íamos ser afligidos, o que de fato aconteceu, e é do vosso conhecimento”.
a. A necessidade de unidade e de coragem em face da perseguição (1:27-30).
27. um só espírito ... uma só alma. “Uma coisa só” é como Barth traduz a palavra grega usada por Paulo (mononj; a admoestação vai “erguida como um dedo em riste”. Paulo deseja para eles, como membros de igreja em Filipos, a mais alta qualidade de vida comunitária, estabelecida pelo padrão de sua fidelidade ao evangelho de CRISTO. A vida da comunidade é comparada à cidadania (gr. politeia) desfrutada pelos cidadãos de Roma, no mundo antigo. Desta maneira, o verbo usado por Paulo (gii. Potiteuesthe) deve ser traduzido de modo a exaltar este sentido. “Cumpri vossas obrigações como cidadãos” (a ARA traz: “vivei”). É muito provável que Paulo esteja usando o verbo técnico a fim de chamar os filipenses à sua dupla responsabilidade: eles se orgulhavam de ser tratados sob a ius Italicum, como cidadãos do império, tendo privilégios para usufruir e responsabilidades a cumprir. Deve eles lembrar-se, também, de que são cidadãos de um reino celestial (3:20), e a conduta deles na igreja, e no mundo, deve ser determinada pelo fato de serem membros, ou cidadãos, do reino de CRISTO na terra. O mesmo pensamento ocorre a Policarpo em sua carta aos Filipenses: “Se formos Seus cidadãos dignos (gr. politeusõmetha axiõs), também com Ele reinaremos” (5.2).
A noção de um padrão digno, de conduta, é freqüente na correspondência paulina, como parte de sua determinação ética dirigida às igrejas (1 Ts 2:12; Rm 16:2; Cl 1:10; Ef 4:1). Aqui é o evangelho que estabelece a norma ética. Evangelho não é o registro escrito, mas a mensagem proclamada. A essência do apelo de Paulo é, como diz Gnilka, “vivei como pessoas convertidas”, tanto dentro da igreja, como lá fora, no mundo. Este é o ansioso desejo de Paulo para eles, mesmo não podendo estar pessoalmente ao lado deles.
A compreensão de Paulo da luta da igreja contra os poderes hostis é bem realista. A seção que compreende os versículos 27-30 é rica de termos militares: estais firmes (resolutos como soldados plantados em seus postos; Lohmeyer, p. 75. n.2, publica a evidência deste sentido do verbo); lutando (associa-se com campanha militar, em batalha, ou com arena, onde os gladiadores lutavam em combate de vida ou morte; cf. 2 Tm 2:5); pelos adversários, humanos ou demoníacos: o mesmo combate (gr. agón) como o que Paulo havia conhecido à época de sua primeira visita à cidade deles (1 Ts 2:2, onde Paulo usa o mesmo substantivo) e, talvez, tenha sofrido, há pouco, quando redigiu a carta (Cl 2:1, se esta carta pertence ao mesmo período de sua vida.
O desafio aos filipenses é para ficarem firmes em um só espírito, como uma só alma, lutando juntos pela fé evangélica. Eles seriam capazes de vencer plenamente, na batalha, não pela fé deles, mas por sua fidelidade ao ensino apostólico, o qual evidentemente estava sob fogo inimigo, em Filipos; isto, a despeito de a presença de Paulo entre eles não ser possível.
29. Porque vos foi concedida (por DEUS) a graça de padecerdes por CRISTO, e não somente de crerdes nele. Esta magnífica declaração é apresentada como uma teodicéia, para ajudar os filipenses a compreenderem, pelo menos em parte, seus sofrimentos. Portanto, os filipenses não deveriam perturbar-se por causa de suas experiências amargas, como se DEUS os tivera esquecido, ou estivesse zangado com eles. Ao contrário, o verbo (gr. echaristhè) lembrá-los-ia de que até mesmo estas provações vêm a eles como uma dádiva da graça de DEUS (gr. charis). Somente pela fé, que vem pela graça, pode o sofrimento ser considerado um privilégio (Gnilka).
A comunhão com um CRISTO sofredor (padecerdes por CRISTO) necessariamente pressupõe co-participação em Seu destino, e que a compreensão paulina da vida cristã insiste em que não há maneira de conhecer-se essa vida, em sua verdadeira expressão, senão mediante a identificação pessoal com o CRISTO que foi exposto a todos os riscos e mazelas de um mundo cruel. Paulo já está tacitamente contra-atacando o falso ensino que considerava o sofrimento apostólico, e o dos crentes, como uma intrusão desnecessária, e que acredita que os crentes já teriam direito a um estado de bem-aventurança. Paulo retruca que a marca distintiva do crente é a cruz.
30. Os leitores da epístola se lembrariam bem das circunstâncias do combate de Paulo, que haviam presenciado à época em que a igreja deles havia sido fundada (At 16:22ss.; 1 Ts 2:2). Eles teriam tido conhecimento, também, de registros posteriores das experiências de Paulo “quando ele partiu da Macedônia” (4:15s.). Assim ele apela para aquilo que ouvis que é o meu. Não deveríamos excluir seu combate atual, que para ele é ainda mais sério, visto tê-lo levado face a face com a morte (1:20; 2:17). Os filipenses, sem dúvida, estavam imaginando como estava o apóstolo no cativeiro (1:12). Sua carta vai tranqüilizá-los pelo menos quanto a este respeito. Embora seu combate (gr. agón) seja feroz, e Paulo enfrente momentosas questões de vida ou morte, ele sabe que seu ministério apostólico está nas mãos de DEUS, e que o resultado final será a “libertação” (1:19, porque sua esperança está posta em DEUS (cf. 2 Co 1:8-10). É precisamente esta esperança que ele oferece aos filipenses, porquanto estão engajados no mesmo combate, e poderão vir a conhecer a mesma confiança.
 
Comentários John Macarthur
Conduta ideal para a Igreja (Filipenses 1:27–30) - resumo
Não importa o que aconteça, exerçam a sua cidadania de maneira digna do evangelho de CRISTO, para que assim, quer eu vá e os veja, quer apenas ouça a seu respeito em minha ausência, fique eu sabendo que vocês permanecem firmes num só espírito, lutando unânimes pela fé evangélica, sem de forma alguma deixar-se intimidar por aqueles que se opõem a vocês. Para eles isso é sinal de destruição, mas para vocês de salvação, e isso da parte de DEUS; pois a vocês foi dado o privilégio de, não apenas crer em CRISTO, mas também de sofrer por ele, já que estão passando pelo mesmo combate que me viram enfrentar e agora ouvem que ainda enfrento. (1:27–30).
A igreja de Filipos estavam com alguns problemas graves. Como todas as igrejas de todas as idades, que precisavam estar em guarda contra os falsos mestres (3:2) e repudiar aqueles na congregação que eram "inimigos da cruz de CRISTO" (3:17-18). O apostolo sabia que não levaria muito tempo até que, mesmo uma igreja fiel, cair na indiferença e, eventualmente, em erro moral e doutrinário. Paulo convida os filipenses a manter seu compromisso espiritual, para continuar a se comportar de uma maneira que seja consistente com o poder do evangelho. Independentemente do que aconteceria a ele, ele implorava para que se conduzissem de maneira digna do evangelho de CRISTO, ... se eu for vê-los ou permanecer ausente. O que realmente importava era a sua conduta consistente e santa. "Provai-vos e vos torneis irrepreensíveis e inocentes, filhos de DEUS acima de qualquer suspeita no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual aparecem como luzes no mundo, retendo a palavra da vida, para que no dia de CRISTO eu tenha motivo para me gloriar, por não ter corrido em vão, nem labutado em vão "(2:15-16).
Politeuomai (conduta), é o verbo principal nos versos 27-30, que em grego forma uma única frase. Ela vem da raiz da palavra polis (cidade), que em épocas anteriores geralmente se referiam às cidades-estado, para que os habitantes lhe dessem a sua lealdade primária. O verbo tem o significado básico de ser um cidadão. Mas, por implicação, significa ser um bom cidadão, aquele cujo comportamento traz honra ao corpo político ao qual se pertence. Filipos teve a distinção de ser uma colônia romana (Atos 16:12), uma posição altamente privilegiada que deu os seus habitantes muitos dos direitos dos cidadãos de Roma. Essas colônias se consideravam "povo romano" -  tinham grande orgulho de tal associação. Eles deram sua fidelidade incondicional a Roma e ao imperador, vestido-se como romanos, usando  nomes romanos, e falando latim, a língua oficial de Roma.
Paulo pode ter tido esse sentimento de dedicação em mente no uso do termo politeuomai (conduzir). Se os cidadãos de Filipos eram tão devotados a honra de seu reino humano, quanto mais deveriam ser crentes dedicados ao reino de CRISTO (cf. Col. 1:12-13)? Portanto, Paulo ordenou-lhes para se comportarem de uma maneira digna do evangelho de CRISTO, para viver como cidadãos fiéis do céu (cf. 3:20). A igreja, embora imperfeita e temporal, é a manifestação terrena do reino perfeito e eterno do céu na presente época (cf. Col. 1:13).
A conduta celestial se caracteriza por ser "irrepreensíveis e inocentes, filhos de DEUS acima de qualquer suspeita no meio de uma geração “corrompida e perversa, entre a qual aparecem como astros no mundo” (2:15).
Para viver de modo digno do evangelho de CRISTO e viver uma vida coerente com a Palavra revelada de DEUS. Isso inclui uma vida que corresponde aos cristãos de verdades divinas, às quais professam crer, pregar, ensinar e defender. Em outras palavras, isso significa viver com integridade em todas as facetas da vida. Este mandato é expresso em outras partes do Novo Testamento como andar "de modo digno da vocação com que fostes “chamados” (Ef 4:1), "de modo digno do Senhor, para agradá-Lo em todos os aspectos, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de DEUS "(Col. 1:10), e" de modo digno do DEUS que vos chama para o seu reino e glória "(1 Ts 2:12;. cf. . 4:1). Significa "mostrando toda a boa fé, para que [os crentes] venham adornar a doutrina de DEUS, seu Salvador em todos os “aspectos” (Tito 2:10), demonstrando "santo procedimento e piedade", e ser "diligente de ser encontrado por ele em paz, sem mácula e irrepreensíveis "(2 (Pedro 3:11, 14).
O maior testemunho da igreja diante do mundo é a integridade espiritual. Quando os cristãos vivem abaixo dos padrões de moralidade bíblica e reverência para com o seu Senhor, podem comprometer toda a verdade bíblica sobre o caráter, o plano, e a vontade de DEUS. Ao fazê-lo, enfraquecem seriamente a credibilidade do evangelho e diminuem o seu impacto sobre mundo.
O povo de DEUS sempre estiveram em inimizade com o mundo, porque o mundo está em inimizade com DEUS (Rm 1:28, 5:10, Ef 2:3; Col. 1:21). Mas o mundo não pode abraçar uma fé em DEUS cujos proponentes são tão pouco imitadores de seus padrões de santidade e que não manifestam em seu caráter o poder transformador de CRISTO.
Quando o incrédulo olha para a igreja e não vê a santidade, pureza e virtude, não encontra nenhuma razão para crer no evangelho que proclamam. Quando os pastores cometem pecados graves e são posteriormente restaurados para posições de liderança na igreja, quando os membros da igreja mentem, roubam, enganam, fofocam, e brigam, e quando congregações parecem se importar pouco com tais pecados e hipocrisias no meio deles, o mundo compreensivelmente repulsa suas reivindicações para amar e servir a DEUS. E o nome de CRISTO fica manchado e desonrado.
O evangelho é a boa notícia de salvação através de JESUS CRISTO. É a verdade de que "CRISTO morreu por nossos pecados segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que Ele ressuscitou ao terceiro dia, segundo as “Escrituras” (1 Coríntios. 15:3-4) é a mensagem que Paulo descreve como "o poder de DEUS para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e “também do grego” (Rm 1:16). O ponto aqui é que aqueles que pertencem a CRISTO através da fé salvadora em Seu evangelho devem demonstrar esse poder em suas vidas alteradas, ou mudadas para melhor (cf. 2 Coríntios. 5:17).
Paulo expressou sua expectativa alegre de visitar novamente Filipos (1:25-26), mas essa não era sua principal preocupação. Ele entendeu que, como a igreja em Éfeso, Filipos, inevitavelmente, estaria ameaçada por "lobos cruéis" e que, mesmo de dentro de sua própria congregação, os falsos mestres iriam "surgir, falando coisas perversas, para “atraírem os discípulos após si” (Atos 20:29-30). Ele entendeu que, apesar da maturidade espiritual geral da congregação, alguns de seus membros iriam provar sua falta de fé salvadora abandonando CRISTO e seguindo um evangelho diferente. Outros, que tinham sido salvos pelo poder do ESPÍRITO SANTO, cairiam na armadilha legalista de confiar em suas próprias realizações carnais para sua santificação (Gl 1:6; 3:3). Nem ele próprio, nem ninguém mais foram a fonte de sua força espiritual. Seu apelo, portanto, era que se era para vir vê-los ou permanecer ausente, eles deveriam confiar no Senhor e viverem dignos dEle.
 
O apóstolo apresenta quatro características dos crentes que vivem dignos de CRISTO:
Permanecer firmes nEle (v. 27b),
Compartilharem seus bens uns com os outros por causa Dele (v. 27c);
Lutando juntos em obediência a Ele (VV 27 d-28);. e
Sofrendo juntos por Ele (vv. 29-30).
 
PERMANENTE
fique eu sabendo que vocês permanecem firmes (1:27b)  
Firme se traduz o único verbo grego STEKO, que refere-se a permanecer firme em seu território,  independentemente do perigo ou  oposição (v. 28 defende a força em meio à oposição). A palavra foi usada de um soldado que defendeu a sua posição a qualquer custo, mesmo ao ponto de sacrificar sua vida. Estar firmemente fixada em matéria de verdade bíblica e uma vida santa está incluído neste mandado de segurança.  
Firmes é tanto positivo quanto negativo. É para ficar por DEUS e contra Satanás, para defender a verdade e contra a falsidade, para ficar para a justiça e contra o pecado. Em outras cartas ele admoesta os crentes a "ficar em alerta, firmes na fé, ajam como homens, sejam fortes" (1 Coríntios 16:13;.. Cf 1 Ts 3:8;. 2 Tessalonicenses 2:15). , para "manter firme de pé" na liberdade da graça e não a "ser sujeito outra vez ao jugo da escravidão" (Gálatas 5:1). Em Efésios ele duas vezes usa um verbo relacionado no apelo aos crentes para "colocar toda a armadura de DEUS ... para ficar firmes contra as ciladas do diabo" e "ser capaz de resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes "(Efésios 6:11, 13). Apenas a armadura de DEUS pode permitir aos crentes permanecerem firmes, porque eles não lutam "contra a carne e o sangue, mas contra os principados, contra as potestades, contra as forças deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais da maldade nas regiões celestes "(Ef. 6:12).  
Não sabeis que vossos corpos são membros de CRISTO? Tomarei, pois, os membros de CRISTO e torná-los-ei membros de uma prostituta? Que isso nunca aconteça! Ou não sabeis que aquele que se une a uma prostituta é um corpo com ela? Pois Ele diz: "Os dois serão uma só carne." Mas aquele que se une ao Senhor é um espírito com ele. Fugi da prostituição. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas os que se prostitui peca contra o próprio corpo. Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do ESPÍRITO SANTO que habita em vós, o qual tendes da parte de DEUS, e que não sois de vós mesmos? Fostes comprados por bom preço: glorificai, pois, a DEUS no vosso corpo. (1 Coríntios 6:15-20)  
Os requisitos para a liderança da igreja do Novo Testamento são elevados porque os líderes estão a definir o padrão para todos os outros crentes na maneira correta de viverem. Em sua primeira carta a Timóteo, Paulo escreveu: "Os diáconos igualmente devem ser homens de dignidade, não de língua dobre, ou viciado a muito vinho ou Amante de torpe ganância, mas mantendo o mistério da fé com a consciência limpa. Esses homens também deve ser testados primeiro, então poderão servir como diáconos se eles forem irrepreensíveis .... diáconos devem ser maridos de uma só mulher, e manter sob disciplina seus filhos e sua casa "(1 Tm 3:8-10.,12).  
As qualificações para os presbíteros são explícitos. Um ancião deve ser irrepreensível, marido de uma só mulher, temperante, prudente, respeitável, hospitaleiro, apto para ensinar, não dado ao vinho ou belicoso, mas gentil, pacífico, livre do amor ao dinheiro. Ele deve ser alguém que gerencia bem sua própria família, tendo seus filhos sob controle com toda a dignidade (mas se um homem não sabe governar a sua própria casa, como cuidará da igreja de DEUS?), não deve ser novo convertido, para que ele não se ensoberbeça e caia na condenação imposta pelo diabo. E ele deve ter uma boa reputação para com os de fora da igreja, de modo que ele não venha a cair no opróbrio e no laço do diabo. (1 Tm 3:2-7;.. Cf Tito 1:5-9). 
É significativo que, nessas passagens, estabelecendo os requisitos para os líderes da igreja, Paulo menciona três vezes que os líderes devem ser irrepreensíveis (1 Tm 3:2; 10., Tito 1:6). Se manter de pé na verdade e em santidade dá o exemplo para toda a igreja seguir (cf. Heb.13:7).  
 
COMPARTILHANDO
em um só espírito, como uma só alma (1:27c)  
Junto com o pé firme na fé, deve também haver unidade no seio da igreja, uma partilha mútua de convicções e responsabilidades em um só espírito, com uma só mente.  
O contexto da passagem atual, que incide sobre as atitudes dos crentes, parece indicar que ele está falando do espírito humano do crente - Psuche (mente) é mais freqüentemente traduzido como "alma". Aqui mente parece mais apropriado, porque, como já foi dito, Paulo está falando de atitudes pessoais e perspectivas. Um espírito, com uma mente refere-se à experiência de unidade, interdependência, harmonia, pois, no início da igreja havia um só espírito, com uma só mente. Dentro de poucos dias depois de Pentecostes, todos aqueles que criam estavam unidos e tinham tudo em comum, e eles começaram a vender suas propriedades e bens e os repartiam por todos, de acordo com a necessidade. Dia após dia, continuando com uma mente no templo, e partindo o pão de casa em casa, eles foram tomar as suas refeições com alegria e sinceridade de coração. (Atos 2:44-46; cf. 4:32).
No início desta carta, Paulo elogia os Filipenses por sua "participação no evangelho desde o primeiro dia até agora" (1:5), e mais tarde ele adverte: "Se há alguma exortação em CRISTO, se houver alguma consolação de amor, se há alguma comunhão no ESPÍRITO, se qualquer afeição e compaixão, completem a minha alegria por ser da mesma opinião, mantendo o mesmo amor, unidos em espírito, com a intenção de um propósito "(2:1-2). Ainda mais tarde, ele recomenda "Evódia e Síntique ... para viver em harmonia no Senhor" (4:2), ao mesmo tempo, expressando grande apreço por essas duas mulheres, porque elas tinham "uma mesma luta pela causa do evangelho "(v. 3). 
Unidade na sua Igreja era uma das grandes paixões de JESUS. Na Última Ceia, Ele disse aos Seus discípulos: "Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei, vós também vos ameis uns aos outros. Por isso todos saberão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros "(João 13:34-35). Um pouco mais tarde, em Sua oração sacerdotal, Ele orou para que todos os que acreditam nele "todos sejam um, como Tu, Pai, estás em Mim e Eu em Ti, que eles também estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. A glória que me conferiste eu dei para eles, que eles sejam um, como Nós somos um "(17:2122).
Este pedido surpreendente foi respondido na unidade espiritual que realmente existia no corpo de CRISTO. Os crentes partilham a vida eterna concedido por DEUS no novo nascimento, de modo que eles são um com o Senhor e uns com os outros (cf. 1 Cor. 10:16-17).  
Paulo desejava ver o resultado prático dessa verdadeira unidade espiritual no cuidado amoroso do ministério. Ele lembrou aos crentes em Roma que, "assim como temos muitos membros em um só corpo e todos os membros não têm a mesma função, assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em CRISTO, e individualmente membros uns dos outros .... Seja da mesma opinião em relação ao outro, não tenha uma mente arrogante, mas associe-se com os humildes "(Rom. 12:4-5,16). Ele implorou a igreja facciosa em Corinto: "Exorto-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor JESUS CRISTO, que todos concordem e que não haja divisões entre vós, mas que sejam completos em um mesmo pensamento e no mesmo parecer "(1 Cor. 1:10).
As Contendas na Igreja nem sempre envolvem tais pecados flagrantes como adultério, roubo, mentira, ou difamação. Muitas vezes, é gerada por esses "menores" pecados como rancores sobre questões menores, críticas injustas, amargura, insatisfação e desconfiança. Às vezes, surge a desarmonia que não pode nem mesmo ser claramente identificada ou atribuída a qualquer indivíduo, incidente ou problema. O inimigo da igreja é bem-sucedido quando o povo de DEUS transforma a sua "liberdade em uma oportunidade para a carne", esquecendo-se "através do amor de servir um ao outro", e em vez disso começa a "morder e devorar um ao outro", às vezes ao ponto mesmo de ser "consumido por um outro" (Gl 5:13, 15). A única solução é o "andar no ESPÍRITO, e [assim] não realizar o desejo da carne" (v. 16). Ele requer um esforço especial para "ser gentil de um para com o outro, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também DEUS em CRISTO vos perdoou" (Ef. 4:32).
Paulo sempre teve que lidar com divisões na igreja entre judeus e gentios, escravos e livres, homens e mulheres. Em resposta a essas questões, ele declarou que em CRISTO "não há judeu nem grego, não há nem escravo nem homem livre, nem homem nem mulher, pois todos vós sois um em CRISTO JESUS" (Gl 3:28) . Mais uma vez, falando de judeus e gentios, lembrava aos Efésios: "Agora, em CRISTO JESUS, vós que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de CRISTO. Porque ele é a nossa paz, que fez os dois grupos em um único e quebrou a barreira do muro que dividia "(Ef 2:13-14;.. Cf vv 18-22). "Aquele que se une ao Senhor é um espírito com Ele" (1 Cor 6:17;. 2 Coríntios 12:18.), E, portanto, deve ser de um espírito e mente com todos os que Lhe pertence. Paulo dá a chave para a verdadeira unidade da igreja quando ele escreve, "Sejam de uma mesma mente, mantendo o mesmo amor, unidos em espírito, com a intenção de um propósito. Não façam nada por vaidade ou egoísmo vazio, mas com humildade, respeitando um ao outro como mais importante do que a si mesmo, não olhando para seus próprios interesses pessoais, mas também para os interesses dos outros "(Filipenses 2:2-4) . Em outras palavras, ele continua a dizer: "Tende em vós o que houve também em CRISTO JESUS" (v. 5).
 
ESFORÇANDO-SE
Combatendo juntamente com uma só alma pela fé do evangelho; e que em nada estais atemorizados pelos adversários, o que para eles é indício de perdição, mas para vós de salvação, e isso da parte de DEUS (1:27d–28)
Uma terceira característica de uma conduta digna envolve crentes que lutam juntos. Sunathleo (lutando juntos) é uma palavra grega composta.
Escrevendo a Timóteo, Paulo usou o verbo duas vezes em seu sentido literal como uma analogia espiritual, declarando que "se alguém compete como atleta, ele não irá ganhar o prêmio, a menos que ele concorra de acordo com as regras" (2 Tm. 2:5) .
Na presente passagem, lutando juntos, obviamente, é a idéia de Paulo tem em mente, ao invés do lado oposto de lutar ou competir contra, como a palavra também pode ser entendida. Ele está enfatizando a atitude não de tirar proveito de outro para benefício próprio, mas sim de sacrificar o bem-estar próprio de alguém para promover o bem-estar dos outros. A idéia de lutar contra está implícita, mas apenas no sentido de que a igreja deve também estar lutando, todos juntos contra o pecado e o inimigo comum, Satanás e seus exércitos de demônios.  
Paulo salienta aqui a relação positiva de crentes uns com os outros.
Uma equipe esportiva com muitos e excepcionais jogadores não conseguiu vencer um campeonato, porque a maioria desses jogadores estavam concentrados no seu próprio sucesso e não do time. Uma equipe menos talentosa muitas vezes pode vencer aquele que é mais talentoso, pois a equipe mais fraca funciona de forma eficiente em conjunto para alcançar um objetivo comum. Um jogador com um talento extraordinário, por incrível que pareça, pode ser temporariamente afastado da equipe, porque seus esforços individuais podem fazer mais mal à sua equipe do que bem. A Igreja lutando com todos seus membros unidos significa jogar como uma equipe sólida que faz avançar a verdade de DEUS.  
A genuína unidade deve ser o propósito qualquer equipe. A unidade deve ter a motivação e o foco de uma causa comum e objetiva a todos. A unidade da Igreja só é verdade quando se baseia na fé do evangelho, que refere-se à fé cristã.
Como já mencionado, lutando juntos não avança apenas a fé do Evangelho, mas também suspende o avanço de qualquer que se lhe opõe. A Igreja sempre enfrentou um mundo hostil. Algumas hostilidades são óbvias e diretas, como a dos ateus, filósofos humanistas, e outras religiões. Grande parte das hostilidades, entretanto, são indiretas e sutis, o que as torna muitas vezes mais perigosas.
O falso ensino pode encontrar seu caminho em igrejas que antes eram bíblicas e evangélicas. Os defensores dos falsos evangelhos, qualquer que seja a forma, "distorcem ... as Escrituras, para sua própria destruição" (2 Pedro 3:16), bem como à destruição daqueles que consegue enganar.  
Em nenhum momento na história da igreja houve maior necessidade de discernimento do que em nossos dias. A igreja precisa desesperadamente da advertência do Senhor: "Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores" (Mt 7:15;. Cf. At 20:28-30; Judas 4) . Tais doutrinas de demônios, sem passar por minucioso exame, parecem ser bíblicas. Como Timóteo, os crentes devem constantemente e cuidadosamente "guardar o que tem sido confiada a eles, evitando conversa mundana e vazia e os argumentos contrários do que é falsamente chamado 'conhecimento'" (1 Tm 6:20;. Cf 2 Tm.. 1:14).  
No Pentecostes, Pedro declarou: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de JESUS CRISTO para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do ESPÍRITO SANTO" (Atos 2:38). Pouco tempo depois ele testemunhou perante os líderes judeus naquela cidade: "Que seja conhecido por todos vocês e para todo o povo de Israel, que em nome de JESUS CRISTO, o Nazareno, a quem vós crucificastes e a quem DEUS ressuscitou dentre os mortos .... Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os construtores , mas que se tornou a pedra angular. E não há salvação em nenhum outro, pois não existe debaixo do céu outro nome que foi dado aos homens pelo qual devamos ser salvos". (Atos 4:10-12)  
Essas verdades únicas e exclusivas são o coração do evangelho e sua substância. JESUS declarou: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida, ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14:6), e essa a afirmação é reiterada em todo o Novo Testamento.  
Paulo incentivou os crentes de Filipos a não estarem alarmados com os seus adversários. Alarmado é de pturo, um verbo usado somente aqui no Novo Testamento. Faz referência à preocupação, medo grave. Foi usado de um cavalo assustado que trancado, muitas vezes por causa de algo perfeitamente inofensivo, jogou seu cavaleiro ao chão. Cristãos nos dias de Paulo, incluindo aqueles em Filipos, muitas vezes tinham razão humana para estarem aterrorizados; aconteciam espancamentos, prisões e até mesmo execução de opositores do evangelho. Outros enfrentavam adversários um pouco menos graves: familiares, amigos e vizinhos que os ridicularizavam e renegavam-lhes. Mas, por mais grave que o conflito pudesse ser, não era para se alarmarem, pois eles estavam sendo atacados por causa do evangelho e isso era prova de que seus oponentes estavam indo para a destruição e isso era também um sinal da salvação eterna dos crentes. Ambos os sinais são de DEUS, o primeiro a marcar os seus inimigos, o segundo para marcar seus filhos. Da mesma forma, Paulo incentivou os tessalonicenses fiéis, dizendo: "Nós mesmos nos gloriamos de vós nas igrejas de DEUS pela sua perseverança e fé no meio de todas as perseguições e tribulações que suportais", e, em seguida, ele explicou que "esta é uma indicação clara do justo juízo de DEUS "(2 Ts 1:4-5;... cf vv 6-8). Sinal é de endeixis, que refere-se a prova, ou depoimento, que algo é verdade. Esta é uma indicação clara do justo juízo de DEUS para que você seja considerado digno do reino de DEUS, pelo qual de fato você está sofrendo. Depois de tudo isso, DEUS retribuirá com tribulação aos que vos atribulam, e dará alívio a vocês que estão aflitos e para nós também quando o Senhor JESUS se revelar do céu com seus anjos poderosos em fogo chamejante, dando a retribuição àqueles que não conhecem a DEUS e àqueles que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor JESUS. (1:4-8).
A segunda coisa que este digno dá provas é a salvação daqueles que sofrem hostilidade dos adversários do evangelho. Perseguição por causa de CRISTO prova que esses crentes pertencem a Ele. Assim, a perseguição que tende a ser desanimadora para os crentes devem ser uma fonte de alegria e confiança porque mostra que eles são salvos. Paulo teve a honra de "ter no corpo as marcas de JESUS" (Gl 6:17; Cf. Col. 1:24), isto é, ter sido atingido por aqueles que odiavam a CRISTO.
Como a igreja se esforça para cumprir sua missão divina, jamais deve ser intimidada, quer por adversários incrédulos no mundo ou pelos críticos de dentro de suas próprias fileiras. Nesta declaração poderosa e inequívoca, o Senhor afirma a condenação eterna dos incrédulos, bem como a certeza da vida eterna para os crentes.
 
SOFRIMENTO
Pois vos foi concedido, por amor de CRISTO, não somente o crer nele, mas também o padecer por ele, tendo o mesmo combate que já em mim tendes visto e agora ouvis que está em mim. (1:29–30)  
A quarta marca de conduta "digno do evangelho de CRISTO" é o sofrimento dos crentes por causa de sua fé Nele. Tal como acontece com a marca anterior, a prestação aqui é dupla. Pelo amor de DEUS, DEUS provê Seus filhos com fé e sofrimento.  
Foi concedido é de charizo, que é da mesma raiz que o substantivo charis (graça) e significa literalmente "dar, prestar ou dar graciosamente." Em Sua graça soberana, DEUS não só deu aos crentes o maravilhoso dom da fé para crer nEle, mas também o privilégio de sofrer por Seu amor. Tal sofrimento fornece a recompensa da glória futura (Rm 8:17, 1 Pedro 4:12-16).  
A primeira coisa concedida por amor de CRISTO é a fé salvadora para crer nEle, através da fé vem a salvação. Paulo acaba de mencionar (v. 28) em Efésios, ele explica mais detalhadamente que DEUS, sendo rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, quando ainda estávamos mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com CRISTO (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com Ele, e nos assentou com Ele nos lugares celestiais em CRISTO JESUS, para que nos séculos vindouros ele pudesse mostrar a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em CRISTO JESUS. Porque pela graça sois salvos, mediante a fé, e isto não vem de vós, é dom de DEUS. (Ef 2:4-8). 
Tudo o que é a salvação, incluindo a graça e a fé, é um dom de DEUS. Como João proclama na introdução de seu evangelho, "a todos quantos o receberam, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de DEUS, nos que crêem no Seu nome" (João 1:12). Mais tarde, em que o evangelho, JESUS disse à mulher samaritana: "Se tu conhecesses o dom de DEUS, e quem é que te diz: 'Dá-Me de beber', você teria perguntado, e Ele te daria água viva "(4:10).  
O segundo presente que DEUS concede aos Seus filhos por amor de CRISTO não é tão atraente quanto o primeiro. No entanto, é também parte integrante da graça divina. Paulo lembrou a Timóteo: "Na verdade, todos quantos querem viver piedosamente em CRISTO JESUS serão perseguidos" (2 Tm. 3:12). Durante Seu ministério terreno, JESUS deixou claro para aqueles que realmente procuravam segui-Lo: "Vós sereis odiados por todos por causa do meu nome, mas é aquele que perseverar até o fim quem será salvo .... Um discípulo não está acima de seu mestre, nem um escravo acima do seu mestre. É o suficiente para o discípulo que ele se torne como o seu mestre e do escravo como seu mestre. Se chamaram o chefe da casa Belzebu, quanto mais o maligno chamará os membros de sua família!" (Mat. 10:22, 24-25;. Cf João 16:2-3). 
"Se alguém quer vir após mim", Ele declarou: "ele deve negar a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me" (Marcos 8:34). Mas não muito tempo depois que Ele disse:
"E Jesus, respondendo, disse: Em verdade vos digo que ninguém há, que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou campos, por amor de mim e do evangelho,
Que não receba cem vezes tanto, já neste tempo, em casas, e irmãos, e irmãs, e mães, e filhos, e campos, com perseguições; e no século futuro a vida eterna."
 (Marcos 10:29-30).
Em outra ocasião, Ele ordenou: "Tomai meu jugo sobre vós e aprendei de mim", acrescentou logo a garantia divina: "porque eu sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve "(Mt 11:29-30).  
Esse é o ponto aqui: Sofrer por amor de CRISTO não é apenas um comando, mas também um privilégio. Paulo nunca se esqueceu da predição do Senhor através de Ananias que ele seria "Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel. E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome." (Atos 9:15-16). Mais tarde, na carta aos Filipenses, deixa claro que, à luz das imensas riquezas eternas que os crentes recebem em CRISTO, nada nesta terra que eles abandonarem por Ele pode verdadeiramente ser um sacrifício. Paulo afirma que tudo o que "para mim era ganho reputei-o perda por Cristo.E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como escória, para que possa ganhar a Cristo, E seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus pela fé;(3:7-9). 
Entre as imensuráveis bênçãos que havia recebido pela fé em CRISTO não eram apenas o de saber ", e o poder da sua ressurreição", mas também compartilhar na "comunhão dos Seus sofrimentos, sendo conformado à Sua morte" (v. 10). Sofrendo por amor de CRISTO não é um fardo, mas sim uma grande honra que Ele graciosamente concede a Seus santos fiéis.  
Os crentes são, de fato, para "E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência,E a paciência a experiência, e a experiência a esperança.E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado."(Rm 5:3-5;. cf Tiago 1:2-4). Lembrando os crentes de sua herança celestial, Pedro ecoa a admoestação de Paulo:Em que vós grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário, que estejais por um pouco contristados com várias tentações, Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo; Ao qual, não o havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso; (1 Pedro 1:6-8; cf 4:13;. 5:10, Atos 5:41). 
Quando sofrem por amor do Senhor, Paulo passa a contar a seus leitores, eles estão enfrentando o mesmo combate que você viu em mim, e agora ouvis estar em mim. O conflito que você viu em mim se refere à oposição hostil e de perseguição que ele e Silas encararam quando foram presos em Filipos (Atos 16:16-40). E agora ouvis estar em mim se refere, é claro, à prisão presente do apóstolo, em Roma, que ele já havia mencionado (vv. 12-18). 
É a ordem dada à igreja para compartilhar, lutar e sofrer por amor do Senhor JESUS CRISTO. É para isto "que foram destinados" (1 Ts. 3:3).
 
A fórmula da  Unidade Espiritual - (Filipenses 2:1-4)
Se por estarmos em CRISTO, nós temos alguma motivação, alguma exortação de amor, alguma comunhão no ESPÍRITO, alguma profunda afeição e compaixão, completem a minha alegria, tendo o mesmo modo de pensar, o mesmo amor, um só espírito e uma só atitude. Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos. Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros (2:1–4)
 
Talvez o maior perigo que a igreja enfrenta é um ataque à sua fonte de autoridade, isto é, a Palavra de DEUS. Apatia espiritual, frieza, indiferença geral com a verdade bíblica e as normas da justiça de DEUS também representam sérios riscos. Essa indiferença é normalmente confundida com uma aura de auto-engano da sinceridade, mas ela ataca a espiritualidade da igreja. Igualmente deve ser temido o que ataca a unidade da igreja. Tudo isso pode atrapalhar, enfraquecer e destruir uma igreja, causando discórdia, desarmonia, conflito e divisão. Quando Paulo fechou sua última carta aos Coríntios, ele expressou seu temor de pecados que destroem a unidade: "Tenho medo que talvez quando eu chegar eu possa encontrá-los não sendo o que eu quisera e encontrar vocês em porfias, ciúmes, temperamentos furiosos, disputas, calúnias, fofocas, arrogância, distúrbios "(2 Coríntios 12:20.). Ele também temia pecados que destruiriam a pureza da igreja: "Tenho medo que quando eu voltar, meu DEUS pode me humilhar diante de vocês, e eu posso chorar por muitos daqueles que pecaram no passado e não se arrependeram da impureza, imoralidade e sensualidade que tenham praticado "(v. 21).  
Aparentemente, a igreja de Filipos enfrentava o perigo de discórdia e divisão por causa do conflito pessoal entre Evódia e Síntique (4:2). A desunião é um perigo em potencial para cada igreja, Paulo vê perigo nas duas cartas dirigidas às igrejas. Para a igreja de Roma, ele escreveu: "Ora, o DEUS que dá a perseverança e incentivo vos dê o mesmo sentimento de uns para com os outros, segundo CRISTO JESUS, para que a uma só voz glorifiquem o DEUS e Pai de nosso Senhor JESUS CRISTO. Portanto, devemos aceitar um ao outro, como também CRISTO nos recebeu para glória de DEUS "(Romanos 15:5-7;. Cf 12:5, 16). Aos Coríntios ele escreveu: "Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor JESUS CRISTO, que todos concordem e que não haja divisões entre vós, mas se completem em um mesmo pensamento e num mesmo juízo "(1 Coríntios 1:10), e" Irmãos, sede alegres, se completem, sejam consolados, sejam de uma mesma opinião, vivam em paz, e o DEUS de amor e paz estará convosco "(2 Cor 13. : 11). Ele advertiu os gálatas, "Não nos tornemos presunçosos, desafiando uns aos outros, invejando uns aos outros" (Gl 5:26;. Cf 6:2-3). Ele implorou aos crentes em Éfeso que andassem de modo digno da vocação com que foram chamados, com toda humildade e mansidão, com paciência, mostrando a tolerância de um para com o outro no amor, sendo diligentes para preservar a unidade do ESPÍRITO no vínculo da paz. Há um só corpo e um só ESPÍRITO, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só DEUS e Pai de todos, que é sobre todos e por todos e em todos. (Ef 4:1-6). 
Unidade espiritual verdadeira é firmada na unidade insondável da própria Trindade.
Paulo escreveu aos Colossenses: Coloque em um coração de compaixão a bondade, humildade, mansidão e paciência; amando uns com os outros, e perdoando-vos uns aos outros, não tenham queixa contra ninguém, assim como o Senhor vos perdoou, assim também você deve perdoar. Além de tudo isto o amor é o perfeito vínculo de união. Deixe que a paz de CRISTO domine em vossos corações, para que de fato vocês sejam chamados em um corpo, e sejam gratos. (Col. 3:1215). 
Ele elogiou os tessalonicenses, dizendo: "Agora, quanto ao amor entre vocês irmãos, não têm necessidade de alguém escrever para vocês, pois vocês mesmos estais instruídos por DEUS a amar uns aos outros; ... Mas nós pedimos a vocês, irmãos, para se destaquem nisso ainda mais "(1 Tessalonicenses 4:910;... cf 2 Tessalonicenses 1:3).  
A base para a unidade dos crentes é a unidade de DEUS concedida em resposta a oração de JESUS pelo Seu povo "todos sejam um, como Tu, Pai, estás em Mim e Eu em Ti, que eles também estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste "(João 17:21). Essa oração foi respondida quando o ESPÍRITO SANTO veio no Pentecostes e depois para habitar em todos os crentes, trazendo-lhes a vida eterna para a qual todos os crentes são feitos participantes (cf. 1 Cor 6:17, 19;. 12:12-14). Que a unidade essencial de todos os crentes no corpo de Cristo seja vivida na prática.  
A sã doutrina, a pureza moral e o compromisso apaixonado assumido perante o Senhor e à Sua obra são essenciais para o ministério eficaz de uma igreja, pois, a discórdia não garante vitória. É quando as pessoas estão realmente unidas e comprometidas com sua fé em DEUS, que aparece o perigo de levantarem-se uns contra os outros. Quanto maior o seu entusiasmo, maior é o perigo que eles colidirem-se. A preocupação de Paulo aqui não se trata de doutrinas, idéias ou práticas que são claramente anti-bíblicas. Os crentes nunca devem desprezar as doutrinas ou princípios claramente bíblicos. Mas com humildemente adiar as questões secundárias, isso é uma marca de força espiritual, não de fraqueza (cf. Rm. 14:01-15:07). É um sinal de maturidade e de amor que DEUS honra muito, pois promove e preserva a harmonia na sua igreja. Essa unidade que a Palavra tão altamente exalta é interior, não exterior, mas internamente deve ser desejada, não externamente obrigada. É espiritual, não eclesiástica, mais sincero do que doutrinário. Não se baseia em sentimentalismo, mas em obediência cuidadosa, atenciosa e determinada à vontade de DEUS. É a ligação ESPÍRITO-motivado e ESPÍRITO-poder dos corações, mentes e almas dos filhos de DEUS de uns para com os outros. Preservar a unidade na igreja não é uma opção (cf. Ef. 4:3).  
Como uma família unida que é tragicamente dividida pela guerra ou desastre natural, assim a família espiritual que busca se reunir novamente após uma separação inesperada. Essa unidade divinamente concedida internamente pelo ESPÍRITO é essencial para a alegria da Igreja e eficácia de sua obra em favor da salvação em CRISTO para todos. Essa unidade se manifestou no Pentecostes, na inauguração da igreja. Os milhares de novos crentes (a maioria dos quais estrangeiros e alguns antigos inimigos) "E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão .... E todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum .... Dia a dia estavam de contínuo unidos no templo orando e partindo o pão de casa em casa, eles se reuniam para tomarem suas refeições com alegria e singeleza de coração "(Atos 2:42, 44, 46).  
A unidade espiritual deve ser constantemente cultivada e preservada com abnegada devoção e energia. Como já mencionado, é o maior desafio da supervisão e liderança espiritual em uma igreja.  
A igreja em Filipos, teologicamente, foi a mais dedicada moralmente, amorosamente, sendo zelosa, corajosa, generosa e perseverante em oração. No entanto, enfrentou o perigo de discórdia, que muitas vezes é gerada por apenas algumas pessoas. Esses desordeiros(as) podem agitar as disputas e conflitos que causam divisões numa congregação inteira, isso porque a desunião é tragicamente debilitante, Paulo amorosamente implora firmemente aos crentes que estejam constantemente e diligentemente em guarda contra ela. Ele tinha acabado de expressar aos Filipenses a sua esperança de "ouvir que eles estivessem  firmes num só espírito, com uma só mente lutando juntos pela fé do evangelho" (1:27).  
 
Em 2:1-4 Paulo dá o que talvez seja o ensinamento mais conciso e prático sobre a unidade no Novo Testamento. Nesses quatro versos poderosos, ele esboça uma fórmula para a unidade espiritual que inclui três elementos necessários para que essa unidade seja construída:
Motivos certos (vv. 1-2a),
as marcas da unidade (v. 2b), e
os meios adequados (vv. 34).
Através deles, ele esclarece por que os crentes devem ser de uma mente e espírito, que se entende por uma mente e espírito, e como eles podem tornar-se verdadeiramente de uma mente e um espírito.
 
MOTIVOS CERTOS PARA OBTER UNIDADE ESPIRITUAL
Se por estarmos em CRISTO, nós temos alguma motivação, alguma exortação de amor, alguma comunhão no ESPÍRITO, alguma profunda afeição e compaixão, completem a minha alegria, (2:1–2a).
"Porque nós temos a ordem divina de ser de uma mente e espírito (1:27), devemos, portanto ..."  
Paulo não está falando de abstrações teológicas, mas das relações pessoais entre os cristãos.
A primeira realidade que motiva a união está na exortação em CRISTO.
Paraklesis (incentivo) tem o significado da raiz de vir ao lado de alguém para dar assistência pelo conforto que oferece, conselho ou exortação. É precisamente o tipo de assistência exemplificado pelo Bom Samaritano, que, depois de fazer tudo o que podia para o estrangeiro assaltado e espancado "E, partindo no outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que de mais gastares eu to pagarei quando voltar."(Lucas 10:35;.. cf vv 30-34).
Usando uma palavra intimamente relacionada, JESUS referiu-se ao ESPÍRITO SANTO como "outro Consolador [parakleton]", a quem gostaria de pedir ao Pai que envie a todos os que nEle crêem, para que "Ele possa estar com [eles] para sempre" (João 14:16). O estímulo mais importante e poderosa em CRISTO vem diretamente do ESPÍRITO que habita. A admoestação de Paulo aqui é que, à luz do encorajamento, os Filipenses devem "conduzir-se de uma maneira digna do evangelho de CRISTO" (1:27) esforçando-se para ser de uma mente e espírito com o outro. Este princípio espiritual profundo exige a unidade perseguida como uma resposta grata à união do crente com CRISTO. Paulo pergunta, com efeito, "não deve CRISTO influenciar sua vida e compeli-lo a preservar a unidade que é tão preciosa para Ele?"
A segunda realidade que motiva a unidade é a consolação de amor.
Paramuthion (consolação) tem o significado literal de falar intimamente com alguém, e com a idéia adicional de dar conforto e consolo. Seu significado básico é próximo ao de paraklesis (estímulo), ambas as palavras envolvem uma estreita relação marcada por uma preocupação genuína, auxílio e amor. O amor consolador é o que o Senhor concede aos pecadores indignos da graça da salvação. Ele continuamente concede esse amor sobre os crentes (Rm 5:5). Isso demonstra gratidão pelo amor de DEUS para eles. Paulo disse aos coríntios que seu amor para com CRISTO era tão dedicado a ponto de parecer insano (2 Coríntios. 5:13-14).
A terceira realidade que motiva a unidade é a comunhão do ESPÍRITO.
koinonia (comunhão) descreve parceria e partilha mútua. Essa comunhão é íntima porque cada crente é um templo do ESPÍRITO SANTO (1 Coríntios. 6:19). Ele é o selo e garantia da herança eterna dos crentes (Ef 1:13-14; 4:30;. 2 Coríntios 1:22), a fonte de poder espiritual (Atos 1:8; cf Rom 15:19.. ), dos dons espirituais (1 Co 12:4-11;.. Rom 12:6-8), e fruto espiritual (Gl 5:22-23).
O ESPÍRITO "ajuda nossa fraqueza," e porque "não sabemos orar como deveríamos, ... o mesmo ESPÍRITO intercede por nós com gemidos inexprimíveis" (Rom. 8:26). Os crentes devem ser continuamente cheios do ESPÍRITO (Ef 5:18). Os novos crentes depois de Pentecostes dão exemplo mais vívido no Novo Testamento da unidade liderada pelo ESPÍRITO (Atos 2:41-47). Paulo fecha 2 Coríntios com a linda bênção: "A graça do Senhor JESUS CRISTO, e o amor de DEUS, e a comunhão do ESPÍRITO SANTO, seja com todos vós" (2 Co 13:14). Anteriormente ele havia lembrado a mesma congregação que "por um só ESPÍRITO, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos ou livres, e todos nós fomos feitos para beber de um só ESPÍRITO" (1 Cor. 12:13). A resposta adequada dos crentes deve ser uma motivação poderosa para ser "diligente para preservar a unidade do ESPÍRITO", de sempre buscar a paz (Ef 4:3).  
A realidade que motiva a quarta unidade é a de carinho e compaixão.
Essas qualidades caracterizam CRISTO, que ternamente conforta e encoraja os fracos e oprimidos (cf. Is 42:3;.. Mat 12:18-20). Essas graças também são bênçãos do ESPÍRITO de CRISTO. Afeto é de splanchna, que refere-se literalmente para o intestino, ou vísceras, mas foi comumente usado metaforicamente das emoções.  A palavra, por vezes, foi usado em conexão com saudade profunda, pessoal, especialmente para aqueles que são profundamente amados. Perto do início da presente carta, o apóstolo especificamente usou a palavra dessa maneira, assegurando aos filipenses: "Eu desejo para todos vocês com a ternura de CRISTO JESUS" (1:8). Compaixão é de oiktirmos, que Paulo usa duas vezes da compaixão ("misericórdia") de DEUS. Ele defende com os crentes ", pelas misericórdias de DEUS, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a DEUS, que é o vosso culto espiritual de adoração" (Rm 12:1), e ele fala de DEUS como "o Pai das misericórdias "(2 Coríntios. 1:3). "Como aqueles que foram escolhidos de DEUS, santos e amados", os crentes devem refletir a Sua própria compaixão, colocando "em um coração de compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência" (Cl 3:12).
 
Há um lado negativo implícito a todos essas quatro admoestações positivas, ou seja, para quem não deseja buscar e preservar a unidade espiritual, que enfraquece a igreja de CRISTO. O pecado é a mais devastadora falha para destruir a unidade, é o último ato de ingratidão para com DEUS. Estão dispostos e ansiosos para receber todas as bênçãos que o Senhor oferece, mas não estão dispostos a oferecer-lhe nada em troca. Como todos os outros pecados, a indiferença é uma violação da Palavra revelada de DEUS.
O apóstolo Baseia o seu fundamento principalmente na graça e bondade do Senhor, como evidenciado nas quatro realidades que acabamos de mencionar. Mas no início do versículo 2, ele acrescenta um desejo pessoal: a minha alegria completa.
Retribuir um servo fiel do Senhor é um objetivo legítimo para todos crentes terem. O Novo Testamento deixa claro que as igrejas devem amar, honrar, respeitar e apreciar os seus líderes humanos.
Paulo advertiu os tessalonicenses, "Nós pedimos a vocês, irmãos, que apreciem aqueles que trabalham diligentemente entre vós, e têm uma carga sobre vós no Senhor e dar-lhes instrução, vocês devem estimá-los com amor por causa de seu trabalho" (1 Tessalonicenses. 5:12-13). O escritor de Hebreus ordena: "Obedeçam aos seus líderes e submetam-se a eles, porque velam por vossa alma, como aqueles que hão de dar conta a DEUS. Que façam isso com alegria e não gemendo, porque isso seria inútil para vocês "(Hb 13:17). Amar, honrar e apreciar os pastores e outros líderes da Igreja é perfeitamente consonante com amor, honra e ser grato ao Senhor. Porque ambos são divinamente ordenados, o primeiro é um modo de expressar este último.
 
AS MARCAS DA UNIDADE ESPIRITUAL
Tendo o mesmo modo de pensar, o mesmo amor, um só espírito e uma só atitude. (2:2b)
As bênçãos espirituais que Paulo enumera só têm uma resposta adequada.
Neste único versículo Paulo dá quatro marcas essenciais da unidade espiritual.
O primeiro é estar sendo da mesma opinião. Essa frase traduz a auto phronete, que literalmente significa "a pensar a mesma coisa", ou "a mesma mentalidade." Pensar certo é essencial para a unidade espiritual que é um tema importante de Filipenses - das ocorrências vinte e seis de o Phroneo verbo no Novo Testamento, 10 encontram-se nesta carta.  
Paulo não está falando aqui sobre a doutrina ou padrões morais. Neste contexto, ser da mesma opinião, significa perseguir ativamente para alcançar uma compreensão comum em verdadeiro acordo. Alguns versículos adiante, o apóstolo declara que a única maneira de ter a harmonia é "ter a atitude de vocês que houve também em CRISTO JESUS" (2:5). Através da Palavra de DEUS e habitação do ESPÍRITO SANTO, os crentes podem conhecer a "mente de CRISTO" (1 Cor. 2:16). Depois de declarar sua determinação de "pressionar para que eu possa lançar mão do que para o qual também fui alcançado por CRISTO JESUS ... [e] prossigo para o alvo pelo prêmio da vocação celestial de DEUS em CRISTO JESUS" (3:12, 14), ele admoesta os crentes de Filipos a ter a mesma atitude (Fp 3:15). Aqueles que têm uma atitude contrária provam que "têm suas mentes nas coisas terrenas" (3:19). Mais tarde, Paulo dá conselhos práticos para ser da mesma opinião: "Finalmente, irmãos, tudo é verdadeiro, tudo é honesto, tudo o que é direito, que é puro, amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma excelência e se é digno de louvor, devo me debruçar sobre essas coisas "(4:8).
Em Romanos, Paulo dá insights adicionados sobre ser da mesma opinião.
A primeira é que os crentes não devem "andar segundo a carne, mas segundo o ESPÍRITO. Para aqueles que são segundo a carne cogitam das coisas da carne, mas aqueles que são segundo o ESPÍRITO, das coisas do ESPÍRITO "(Rm 8:4-5). Como Paulo lembrou os crentes de Colossos, o conflito na igreja sempre vem de crentes 'definindo suas mentes "sobre as coisas que estão na terra" e não "sobre as coisas do alto" (Cl 3:2). Notas de Paulo em Romanos indicam que o crente "não deve pensar mais alto de si mesmo do que ele deveria  pensar", que é uma opinião subjetiva e errônea ", mas pensar de modo a ter bom senso, como DEUS repartiu a cada um medida da fé "(Rm 12:3).
"ser da mesma opinião uns com os outros, segundo CRISTO JESUS" (15:05). Paulo poderia, portanto, confiadamente aconselhar a igreja imatura e dividida em Corinto para "alegrar-se, ser completa, ser consolada, ser da mesma opinião, viver em paz, e o DEUS de amor e paz estará convosco" (2 Cor 13:11).  
A segunda marca de unidade espiritual é manter o mesmo amor, que flui para fora e aumenta o "ser da mesma opinião." Para ter o mesmo amor é amar os outros da mesma forma. Em um nível puramente emocional, com igual amor pelos outros é impossível, porque as pessoas não são igualmente atrativas. Ágape (amor), no entanto, é o amor de vontade, não de preferência ou atração. É baseado em uma escolha intencional, consciente de buscar o bem-estar de seu objeto.
Para ter o mesmo amor é para "se dedicar um ao outro em amor fraternal, [dando] preferência uns aos outros em honra", e inclui o desejo de servir aos outros por coisas como "contribuir para as necessidades dos santos, [e ] praticar a hospitalidade "(Rm 12:10, 13). Como Paulo continua a dizer nessa passagem, o amor ágape engloba os incrédulos, até mesmo aqueles que os perseguem são para ser abençoado e não amaldiçoado (v. 14). Mas, no presente texto, Paulo está se concentrando no mesmo amor especial e mútuo que os crentes devem ter uns pelos outros, o amor que ele fala em outra carta como "o amor de cada um de vocês para um outro [que] se torna cada vez maior "(2 Ts. 1:3).  
Em sua primeira carta, João deixa inequivocamente claro que o amor pelos outros crentes caracteriza um cristão genuíno: "Nós sabemos que passamos da morte para a vida", diz ele, "porque amamos os irmãos. Aquele que não ama permanece na morte "(1 João 3:14). Em outras palavras, a falta de amor em pelo menos algum grau de ágape genuíno (amor) para outros cristãos expõe a falta de salvação. O amor verdadeiro não é meramente sentimental, mas afeto a serviços sacrificiais. "Aquele que tiver bens deste mundo e vir o seu irmão em necessidade e fechar o seu coração contra ele, como o amor de DEUS permanecerá nele?" A Igreja regida pela humildade altruísta (Fp 2:3) produz vidas que transbordam com o amor genuíno e prático entre os crentes. Por outro lado, pecaminoso, o pensamento egocêntrico inibe amor e unidade. Dissensão e falta de unidade na igreja inevitavelmente resultam de falta de amor.  
A terceira marca da unidade espiritual está sendo unidos em espírito, que está intrinsecamente relacionado a ter a mesma mente e manter o mesmo amor. Sumpsuchos (unidos) significa literalmente "aquele de alma" e é usado somente aqui no Novo Testamento. Ele tem a mesma ênfase que "um espírito" de que fala 1:27. Para estar unidos em espírito e viver em harmonia altruísta com os irmãos. Por definição, exclui a ambição pessoal, egoísmo, ódio, inveja, ciúme, e os males inúmeros outros que são o fruto do amor-próprio.  
A unidade envolve uma preocupação profunda e apaixonada por DEUS, Sua Palavra, Sua obra, Seu evangelho, e Seu povo. Se existem dois cristãos, não importa o seu nível de maturidade espiritual e conhecimento das Escrituras, vão entender tudo exatamente de maneiras iguais porque se eles são controlados por humildade e amor, eles serão verdadeiramente unidos em espírito. Eles não vão permitir diferenças irrelevantes a dividi-los ou impedir o seu serviço para o Senhor.
A quarta marca de unidade espiritual é estar com a intenção de um objetivo, que é o companheiro natural de três anterior. Com a intenção de um propósito traduz uma forma participial de Phroneo, que Paulo usou no início deste verso ("o ser da mente ...") e usa novamente no versículo 5 ("ter atitude ..."). A frase a ser en phronountes (com a intenção de um objetivo) significa, literalmente, "pensando uma coisa" e, portanto, é praticamente sinônimo de ter "o mesmo espírito."  
Neste versículo o apóstolo apresenta um círculo completo de unidade - de uma mente, a um amor, um só espírito, para um propósito, que, como já foi dito, refere-se basicamente de novo à mente. Estes quatro princípios são complementares, sobrepondo-se e inseparáveis. A mesma idéia básica é expressa de quatro formas, cada uma com uma ênfase um pouco diferente, mas importante.  
Em Colossenses, Paulo resume bem estas marcas de unidade espiritual: Então, como aqueles que foram escolhidos de DEUS, santos e amados, de um coração de compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência; união de uns com os outros, e perdoando-vos uns aos outros, quem não tem uma queixa contra ninguém, assim como o Senhor vos perdoou, assim também você deveria. Além de tudo isto sobre o amor, que é o perfeito vínculo de união. Deixe que a paz de CRISTO domine em vossos corações, para que de fato você fostes chamados em um corpo, e ser grato. Que a palavra de CRISTO habite em vós, com toda a sabedoria, ensinando e admoestando uns aos outros com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando com gratidão em vossos corações a DEUS. (3:12-16).
 
OS MEIOS ADEQUADOS PARA OBTER UNIDADE ESPIRITUAL
Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos. Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros. (2:3–4).
Ao apresentar estes cinco meios, Paulo responde à questão de como a unidade espiritual genuína é alcançada.
Depois de dizer nos versos 1-2, estes meios exigem pouca explicação ou comentário.
Como as quatro marcas de unidade espiritual, estes cinco meios estão inter-relacionados e inseparáveis. Três são negativos e dois positivos.  
Não é de estranhar que rejeitar o egoísmo é o primeiro da lista, uma vez que é a raiz de todos os outros pecados.
Foi colocando sua vontade acima de DEUS que Satanás caiu (cf. Isa. 14:12-17), e foi colocando suas próprias vontades acima de DEUS que Adão e Eva trouxeram o primeiro pecado ao mundo (Gn 3). A vontade própria tem sido o cerne de todo pecado subseqüente. Não há verbo (fazer) no texto grego, mas a forma gramatical (Meden kat eritheia, lit., "Nada por meio do egoísmo") expressa um comando negativo. Essa proibição vai muito além de mera ação; egoísmo é também ser totalmente excluído dos pensamentos mais íntimos do coração de DEUS.  
Paulo usou eritheia (egoísmo) no início desta carta, onde foi proferida "ambição egoísta" (1:17). Como observado na discussão desse texto, o termo não tinha originalmente uma conotação negativa e se limitou a remeter para uma diarista. Mas veio a ser usado metaforicamente, e quase exclusivamente, de uma pessoa que procura persistentemente vantagem pessoal e de ganho, independentemente do efeito sobre os outros. Muitas vezes era usada para a preservação e busca de auto-serviço injusta de cargos políticos. Ao tempo do Novo Testamento, que passou a significar desenfreada ambição egoísta em qualquer campo de atuação. Por razões óbvias, eritheia foi muitas vezes associada a rivalidade pessoal entre os partidos, brigas, disputas internas e conflitos. É geralmente realizada a idéia de construir a si mesmo, como em jogos de azar, onde o ganho de uma pessoa é derivada de perdas dos outros. A palavra descreve com precisão alguém que se esforça para promover a si mesmo usando a bajulação, a fraude, falsa acusação, contenda, e qualquer outra tática que parece vantajosa. Não é de surpreender, então, que Paulo listas eritheia ("disputas") como uma das obras da carne (Gl 5:20).  
O egoísmo é um pecado demorado e destrutivo. A primeira vítima e inevitável é a pessoa que o manifesta, mesmo que ninguém seja prejudicado. Porque este pecado, como qualquer outro, começa em um coração pecaminoso, qualquer pessoa pode cometê-lo, independentemente de se há uma oportunidade para que possa ser expressa externamente. Mesmo quando não se manifesta exteriormente existe o egoísmo, a raiva, o racismo, o ressentimento ou o ciúme. Nenhuma igreja, mesmo a mais doutrinariamente e espiritualmente madura, não está imune à ameaça do pecado, e nada pode mais rapidamente dividir e enfraquecer uma igreja. Ambição egoísta é muitas vezes vestida de retórica piedosa por aqueles que estão convencidos de suas próprias habilidades superiores na promoção da causa de CRISTO.  
A julgar pelo registro do Novo Testamento, nenhuma igreja teve um problema maior com esse pecado do que o de Corinto. Paulo implorou-lhes: "Exorto-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor JESUS CRISTO, que todos concordam e que não haja divisões entre vós, mas que sejam completos em um mesmo pensamento e no mesmo parecer. Por eu ter sido informado acerca de vós, meus irmãos, por familiares de Cloe, que há contendas entre vós "(1 Cor. 1:10-11). Várias facções havia na igreja que preferiam ou Apolo, ou Pedro, ou Paulo. Um grupo, provavelmente o mais hipócrita, alegou seguir apenas "CRISTO." Mas "Está CRISTO está dividido?" O apóstolo perguntou com espanto. "Paulo foi crucificado por causa de você? Fostes batizados em nome de Paulo "(vv.12-13;. Cf 3:4-6)?. Em uma repreensão forte, mais tarde ele disse-lhes: Eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a homens carnais, como a crianças em CRISTO. Eu lhes dei leite para beber, não alimento sólido, pois vocês não estavam em condições para recebê-lo. Na verdade, até agora vocês ainda não são capazes, porque ainda são carnais, uma vez que há inveja e divisão entre vocês, vocês não são carnais, e vocês não estão andando como meros homens sem conhecimento de DEUS? (3:1-3). 
Promover a causa de CRISTO e a unidade de sua igreja estava longe de suas principais finalidades. Ambição egoísta é produzida pelas "obras da carne" (Gl 5:19-20). Envenena mesmo os trabalhos feitos em nome de causas claramente bíblicas. Hipocritamente a pretensão de servir a DEUS enquanto na verdade, estavam servindo a si mesmos era a marca dos escribas e fariseus (cf. Matt. 15:1-9).  
Discórdia e divisão são inevitáveis quando as pessoas se concentram em si próprios para a exclusão de outros na igreja. Muitas vezes, um foco tão estreito surge pela paixão genuína para um ministério importante. Onde quer que haja "inveja e espírito faccioso", qualquer que seja a causa ", há desordem e toda espécie de males" (Tiago 3:16).  
 
Um segundo meio para promover a unidade espiritual é abandonar a presunção vazia.
"vanglória." Refere-se a uma exagerada auto-promoção, que nada mais é que vaidade vazia. Considerando que a ambição egoísta persegue objetivos pessoais, vanglória busca a glória pessoal e aclamação. Pertence a realizações pessoais, a uma super valorização da auto-imagem. Compreensivelmente, uma pessoa com tal presunção considera-se sempre estar certo e espera que os outros concordem com ele. A unidade só e valores são centrados em si mesmo.  
Vanglória é o orgulho arrogante, ser "sábio em sua própria estimativa" (Rom. 11:25). Os gregos antigos não admiravam a humildade, pensando que era um sinal de fraqueza. Mas mesmo eles reconheceram que a supervalorização de uma pessoa de si mesmo pode se tornar tão exagerado a ponto de ser presunçoso e desprezível. A palavra usada pode ser arrogância. Em sua longa lista de pecados que caracterizam o descrente, a humanidade rebelde, Paulo usa uma palavra derivada de arrogância, que é traduzida como "insolente" (Rom 1:30). Em sua carta às igrejas da Galácia, ele advertiu: "Porque, se alguém pensa ser alguma coisa quando ele não é nada, ele engana a si mesmo" (Gal. 6:3). Porque vanglória é, por natureza, auto-enganoso, os crentes devem estar em constante guarda contra ela. É um inimigo implacável da unidade espiritual.  
 
O terceiro meio de promover a unidade espiritual que Paulo menciona aqui é positivo: a humildade de espírito.
É o oposto da ambição egoísta e da vaidade vazia e é o corretivo para eles. A humildade de espírito é o alicerce do caráter cristão e da unidade espiritual. Não é por acaso que a primeira bem-aventurança é fundacional refere-se a ser "pobre de espírito" (Mateus 5:3), que é sinônimo de humildade de espírito.  
A humildade de espírito traduz a palavra grega tapeinophrosune, que literalmente significa "humildade de espírito." Em Atos 20:19 e 4:2 Efésios ela é traduzida como "humildade". Na literatura grega secular, os tapeinos adjetivo ("humilde") foi usado exclusivamente de uma forma irônica para um escravo. Ele descrevia o que foi considerado base, comum, sem condições, e tendo pouco valor. Assim, não é surpreendente que a tapeinophrosune substantivo não tem sido encontrada em qualquer literatura extra bíblica grega antes do segundo século. Parece, portanto, ter-se originado no Novo Testamento, onde, juntamente com seus sinônimos, ele sempre tem uma conotação positiva. A humildade de espírito é o oposto do orgulho, pecado que sempre separou os homens caídos de DEUS, tornando-os, com efeito, servos de seus próprios deuses.  
A humildade é também uma virtude dominante no Velho Testamento. "Quando vem a soberba, então vem a desonra", alerta Salomão ", mas com os humildes está a sabedoria" (Pv 11:2). Mais tarde, ele declara: "É melhor ser humilde de espírito com os humildes do que repartir o despojo com os soberbos" (16:19). Zacarias descreve o rei de vinda messiânica como "justo e dotado de salvação, humilde e montado num jumento, mesmo em um jumentinho, filho de jumenta" (Zc 9:9), uma profecia que Mateus aplica especificamente a entrada triunfal, mas humilde de JESUS em Jerusalém no Domingo de Ramos (Mateus 21:5).  
Moisés era "muito humilde, mais do que qualquer homem que estava na face da terra" (Num. 12:3). Davi disse: "Por que o Senhor é exaltado, Ele respeita os humildes, mas o arrogante Ele conhece de longe" (Sl 138:6). Em outro salmo, ele escreveu: "Os humildes herdarão a terra" (Sl 37:11), uma passagem que JESUS citou nas bem-aventuranças: "Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra" (Mateus 5:5). JESUS descreveu a Si mesmo como "manso e humilde de coração" (11:29). Sem orgulho ou a hipocrisia, Paulo poderia testemunhar honestamente a respeito de si mesmo aos anciãos de Éfeso: "Vós bem sabeis, desde o primeiro dia que entrei na Ásia, como eu estava com vocês o tempo todo, servindo ao Senhor com toda a humildade" ( Atos 20.18-19). Três vezes em dois versículos em sua primeira carta Pedro chama à humildade: "Todos vocês, revesti-vos com humildade em relação ao outro, porque DEUS resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Portanto, humilhem-se sob a poderosa mão de DEUS, que Ele vos exalte no tempo apropriado "(1 Pedro 5:5-6).  
Isso não significa fingir que os outros são mais importantes, mas acreditar que os outros realmente são mais importantes.  
Mais importante traduz uma forma participial de huperecho, que incorpora a palavra grega da qual é tomada a palavra hiper do Inglês. Ele intensifica e eleva o que está em vista, de modo que isso significa "para exceder, ultrapassar, ou ser superior a." Em Romanos, Paulo usa a palavra para falar da "BCE [lit. 'Supreme'] autoridades "para que" cada pessoa é estar em sujeição "(Rm 13:1; cf.1 Pedro 2:13). Mais tarde, na presente carta, Paulo usa a palavra para descrever "a superação [supremo, insuperável] valor do conhecimento de CRISTO JESUS, meu Senhor" (Fp 3:8), e para proclamar que "a paz de DEUS, que excede [muito superior, é superior a] todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em CRISTO JESUS "(4:7). É claro que Paulo tem em mente uma visão de outros, que não é natural ao homem natiural e é extremamente difícil para os crentes alcançarem. Talvez a melhor maneira de abordar esse desafio aparentemente irreal e impossível seja para os crentes levarem em consideração os seus próprios pecados. Os crentes sabem muito mais sobre seus próprios corações do que o coração dos outros. Reconhecendo o pecado de seus corações deve excluir qualquer arrogante auto-exaltação. Se Paulo via a si mesmo como "o menor dos apóstolos, e não sou digno de ser chamado apóstolo" (1 Cor. 15:9), "o mínimo de todos os santos" (Ef 3:8), e até mesmo o maior dos pecadores (1 Tm 1:15.), como poderia qualquer crente honestamente pensar em si mesmo em qualquer modo mais elevado?
 
Um quarto meio para promover a unidade espiritual é a admoestação negativa, não se limitam a olhar para seus próprios interesses pessoais.
Skopeo (olhar para) significa observar algo. Mas, como neste contexto, que muitas vezes levou as idéias adicionais de dar atenção e consideração especial. Ao incluir apenas (assim como também na frase seguinte), o apóstolo exclui a idéia bíblica de que o ascetismo reflete um nível mais profundo da espiritualidade e ganha aprovação divina especial. Pelo contrário, é uma manifestação sutil e enganosa de orgulho legalista.  
Paulo cuidadosamente disciplinava seu próprio corpo para torná-lo seu escravo, para evitar tornar-se seu escravo e, assim, desqualificar-se para o ministério (1 Coríntios. 9:27). Ele experimentou o "trabalho e fadigas, muitas noites sem dormir, com fome e sede, muitas vezes sem comida, frio e nudez" (2 Coríntios. 11:27). Mas ele nunca fez isso propositadamente para causar qualquer dano auto-infligido ao seu corpo. Durante Seu ministério terreno, JESUS nem praticou, nem aprovou a auto-flagelação de seu próprio corpo. Ele comia e dormia regularmente, teve cuidado de seu corpo, e esperava que seus seguidores fazessem o mesmo. Note-se que o jejum bíblico (Mt 6:16-17; 9:14-15) não está relacionado com o ascetismo auto-destrutivo.  
Os problemas surgem quando a defesa da Palavra de DEUS torna-se obscurecida pela auto-defesa.
É uma tragédia imensurável que a cultura moderna (incluindo grande parte da igreja) com a influência da psicologia secular, rejeitou os princípios divinamente ordenados de humildade e abnegação.
 
O quinto e último meio Paulo menciona aqui para promover a unidade espiritual é o de olhar para os interesses dos outros.
É o lado positivo do princípio anterior, não apenas olhando para os próprios interesses pessoais. Como os outros, este princípio está relacionado principalmente às relações entre os crentes, especialmente aqueles que trabalham juntos no ministério. É ampla e geral, sem mencionar quaisquer interesses particulares ou sugerindo que é incluído por outros.  
Tal como os outros princípios mencionados aqui, olhando para os interesses dos outros é indispensável para a unidade espiritual. Também este exige um esforço deliberado e persistente para aplicar sinceramente e incondicionalmente a decisão de se esforçar. E, embora o significado é óbvio e fácil de entender, é difícil de aplicar. É o resultado prático do comando excessivamente difícil a considerar os outros como mais importante do que nós mesmos.  
Entre outras coisas, olhando para os interesses dos outros requer crentes para "alegrar-se com os que se alegram e choram com os que choram" (Rm 12:15), para melhorar continuamente a "buscar as coisas que servem para a paz e a edificação um do outro, "para não" comer carne ou beber vinho ... ou ... fazer alguma coisa pela qual o irmão tropece "(14:19, 21), e para" suportar as fraquezas dos que, sem força não agradam a nós mesmos"(15:1). É o "suportar cargas uns dos outros, e assim cumprir a lei de CRISTO" (Gal. 6:2).
 
 
 
Nosso assunto de hoje pode ser melhor assimilado também quando fazemos um estudo sobre nossa responsabilidade como cristãos:
O crente em JESUS tem grande responsabilidade, diante de DEUS e dos homens, para que, com seu testemunho, glorifique o nome do Senhor.
“VÓS SOIS O SAL DA TERRA”
1. Propriedades do sal. Na Química, o sal é chamado Cloreto de Sódio. Esta substância tem propriedades importantes. Por isso, JESUS a usou para tipificar o papel daqueles que são seus discípulos.
a) O sal preserva. Desde tempos imemoriais, o sal tem sido utilizado pelos povos como substância conservante, que preserva as características dos alimentos. O cristão, como o sal espiritual, tem a capacidade de preservar o ambiente sob sua influência. O crente tem o dever de “salgar” para preservar sua família, seus amigos, crentes ou não e todos os que estejam de uma forma ou de outra sob sua influência.
b) O sal dá sabor. Uma comida sem sal nunca é vista como saborosa. Normalmente, é indicada para pessoas que estão com problemas de saúde, para quem é contra-indicado o uso do sal. A Bíblia registra a importância do sal, como elemento que dá sabor: “Ou comer-se-á sem sal o que é insípido? Ou haverá gosto na clara do ovo?” (Jó 6.6). Da mesma forma, o crente em JESUS tem a propriedade de dar sabor espiritual ao ambiente em que vive, à vida dos que lhe cercam. É necessário ter sal na vida, ou seja, um viver cheio de alegria, de poder, entusiasmo, cheio do ESPÍRITO SANTO.
2. Sal na medida. Uma das características do sal é sua “humildade”. Ele preserva e dá sabor, sem aparecer. Assim é o crente fiel. Ele é humilde.
Não faz questão de aparecer. Quando o sal “aparece”, pelo excesso, ninguém suporta. O crente como sal prega mais com a vida do que com palavras.  Há os que não têm mais sal em suas vidas. São os liberalistas, que se acomodam com o mundanismo, e dizem que nada é pecado. É preciso ter equilíbrio no testemunho. Paulo disse: “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um” (Cl 4.6).

“VÓS SOIS A LUZ DO MUNDO”
Fazendo uso de metáforas, JESUS afirmou que os seus discípulos são “a luz do mundo”. Figura extraordinária essa! Diferentemente do sal, que não é visto em ação, a luz só tem valor quando é percebida, quando aparece.
1. O testemunho elevado. Comparando seus seguidores como luz do mundo, JESUS disse que “não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte”. Ele “nos ressuscitou juntamente com ele, e nos fez assentar nos lugares celestiais, em CRISTO JESUS” (Ef 2.6). O salmista reconhecia essa posição elevada, quando disse: “Leva-me para a rocha que é mais alta do que eu” (Sl 61.2).
2. Crentes no velador. JESUS disse que não se “acende uma candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos os que estão na casa” (v.15). “Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em DEUS” (Jo 3.21). Infelizmente, há pessoas nas igrejas, que se colocam debaixo do alqueire do comodismo, da indiferença, da falta de fé e de ação, e apagam-se, por lhes faltar o oxigênio da presença de DEUS.
3. O testemunho que resplandece (v.16). “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens...” O crente em JESUS não tem luz própria. Ele não é estrela, com luz própria. Ele pode ser comparado a um planeta, que é um astro iluminado por uma estrela, em torno do qual ele gravita. Na verdade, nós somos iluminados por JESUS. Com nosso testemunho, precisamos esparzir a “luz do evangelho da glória de CRISTO” (2 Co 4.4).
4. “Para que vejam as vossas boas obras”. O crente, como luz, dá seu testemunho, através das boas obras de salvo, “Porque somos feitura sua, criados em CRISTO JESUS para as boas obras, as quais DEUS preparou para que andássemos nelas” (Ef 2.10). Paulo, exortando os crentes acerca do testemunho, disse que fizessem tudo “para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de DEUS inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo” (Fp 2.15). Em Provérbios, lemos: “Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito” (Pv 4.18).

CONCLUSÃO
O testemunho cristão, segundo os ensinos de JESUS, deve ser de tal modo elevado, que os homens possam ver as boas obras do crente, e glorifiquem a DEUS por causa delas.
 
OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Compreender as características comportamentais de um cidadão do céu.
Contextualizar o comportamento digno do crente ante uma posição oposta.
Promover a unidade da igreja.
 
RESUMO DA LIÇÃO 3 -  O COMPORTAMENTO DOS SALVOS EM CRISTO
I. O COMPORTAMENTO DOS CIDADÃOS DO CÉU (1.27)
1. O crente deve "portar-se dignamente".
2. Para que os outros vejam.
3. A autonomia da vida espiritual.
II. O COMPORTAMENTO ANTE A OPOSIÇÃO (1.28-30)
1. O ataque dos falsos obreiros.
2. O objetivo dos falsos obreiros.
3. Padecendo por CRISTO.
III. PROMOVENDO A UNIDADE DA IGREJA (2.1-4)
1. O desejo de Paulo pela unidade.
a) Consolação de amor, comunhão no ESPÍRITO e entranháveis afetos e compaixões.
b) Mesmo amor, mesmo ânimo e sentindo uma mesma coisa.
2. O foco no outro como em si mesmo.
3. Não ao individualismo.
 
SINOPSE DO TÓPICO (1) - O comportamento de um cidadão do céu reflete a autonomia espiritual que o crente deve apresentar no relacionamento com o outro.
SINOPSE DO TÓPICO (2) - O cidadão do céu enfrentará ataques de cristãos não comprometidos com o Evangelho, por isso, ele deve estar cônscio que o seu chamado é o de padecer por CRISTO.
SINOPSE DO TÓPICO (3) - O cidadão do céu deve ter o foco no outro como o tem em si mesmo. Ali, não deve haver lugar para o individualismo.
 
VOCABULÁRIO
Arrebol: Vermelhidão do pôr do sol.
Hedonitas: Pessoas que consideram o prazer individual e imediato o único bem possível.
Sectarismo: Partidarismo; tendência a preferir, ou formar, um grupo em detrimento do todo.
Sibaritas: Da antiga cidade grega de Síbaris (Itália). Pessoas dadas a indolência ou à vida de prazeres, por alusão aos antigos habitantes de Síbaris, famosos por suas riquezas e voluptuosidade.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
HOLMES, Arthur F. Ética: As decisões Morais a Luz da Bíblia. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000.
PACKER, J. I. O Plano de DEUS Para Você. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.

SAIBA MAIS - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 55, p.37.
 
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 3 -  O COMPORTAMENTO DOS SALVOS EM CRISTO
Responda conforme a revista da CPAD do 3º Trimestre de 2013 - FILIPENSES
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas verdadeiras e com "F" as falsas
 
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"Somente deveis portar-vos _______________________________ conforme o evangelho de CRISTO, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo __________________________, combatendo juntamente com o mesmo ________________________________ pela fé do evangelho" (Fp 1.27).
 
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
O Evangelho de CRISTO produz em cada crente um comportamento ___________________________ e __________________________________ diante de DEUS e do ___________________________________.
 
COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO
3- Onde o testemunho do cristão é testado?
(    ) Tanto pelos de fora (que não são líderes) quanto pelos de dentro (Liderança).
(    ) Tanto pelos de fora (sociedade) quanto pelos de dentro (igreja).
(    ) Tanto pelos de fora (mundo) quanto pelos de dentro (família).

I. O COMPORTAMENTO DOS CIDADÃOS DO CÉU (1.27)
4- De que maneira o crente deve "portar-se?
(    ) Dignamente.
(    ) Este termo sugere a figura de uma balança com dois pratos, onde o fiel da pesagem determina a medida exata daquilo que está sendo avaliado.
(    ) Este termo sugere a figura de uma balança com um só prato, onde o fiel da pesagem determina a medida exata daquilo que está sendo avaliado.
(    ) Precisamos de firmeza e equilíbrio em nossa vida cotidiana, pois esta deve harmonizar-se à conduta do verdadeiro cidadão dos céus.

5- O que Paulo desejava dos filipenses para que pudessem enfrentar os falsos obreiros que, sagazmente, intentavam desviá-los de CRISTO?
(    ) Queria ouvir destes que estavam vivendo num "mesmo sentido, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé em sua soltura por parte do Império romano"
(    ) Queria ouvir destes que estavam vivendo num "mesmo tempo, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela pregação do evangelho"
(    ) Queria ouvir destes que estavam vivendo num "mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho"
 
6- Naquele momento a sociedade caracterizava-se por uma filosofia mundana e idólatra, na qual o imperador era o centro de sua adoração. O que os filipenses teriam que fazer?
(    ) Os filipenses teriam de desenvolver uma vida espiritual autônoma em JESUS, pois o apóstolo nem sempre estaria com eles.
(    ) Os filipenses teriam de desenvolver uma vida espiritual independente de JESUS, pois o apóstolo nem sempre estaria com eles.
(    ) Diante da sociedade que os cercava, Paulo esperava dos filipenses uma postura firme, mas equilibrada.
(    ) O Senhor nos chama a ser firmes e equilibrados, testemunhando aos outros como verdadeiros cidadãos do céu.

II. O COMPORTAMENTO ANTE A OPOSIÇÃO (1.28-30)
7- De quem vinha a resistência ao evangelho, na igreja dos filipenses?
(    ) Vinha através dos filipenses que negavam a divindade de CRISTO e os valores ensinados pelos apóstolos.
(    ) Vinha através de pregadores que negavam a divindade de CRISTO e os valores ensinados pelos apóstolos.
(    ) Vinha através de ensinadores que negavam a vinda de CRISTO e os valores ensinados pelos apóstolos.
 
8- Qual o objetivo dos falsos obreiros em Filipos?
(    ) Eles incitavam os filipenses a soltarem Paulo da cadeia pela força.
(    ) Os falsos obreiros queriam intimidar os cristãos sinceros.
(    ) Eles aproveitavam a ausência de Paulo e de seus auxiliares para influenciar o pensamento dos filipenses e, assim, afastá-los da santíssima fé.
 
9- Qual o conselho de Paulo para os filipenses e para nós a respeito dos falsos obreiros?
(    ) O apóstolo adverte para que os filipenses não se espantassem.
(    ) De igual modo, não devemos temer os que torcem a sã doutrina.
(    ) Guardemos a fé e falemos com verdade e mansidão aos que resistem a Palavra de DEUS.
(    ) Guardemos a fé e falemos com verdade e autoridade aos que admitem a Palavra de DEUS.

10- O que nos ensina Paulo sobre o padecer (ou sofrer) por CRISTO?
(    ) A Teologia da Prosperidade rejeita por completo a idéia do sofrimento.
(    ) A Teologia da Prosperidade rejeita quase que por completo a idéia do sofrimento e da pobreza.
(    ) A Palavra de DEUS não apenas contradiz essa heresia, mas desafia o crente a sofrer por CRISTO.
(    ) É um privilégio para o cristão padecer por JESUS.
(    ) Paulo compreendia muito bem esse assunto, pois as palavras de CRISTO através de Ananias cumpriram-se literalmente em sua vida.
(    ) Os crentes filipenses aprenderam com o apóstolo que o sofrimento, por CRISTO, deve ser enfrentado com coragem, perseverança e alegria no ESPÍRITO.
(    ) Aprendamos, pois, com os irmãos filipenses.
 
III. PROMOVENDO A UNIDADE DA IGREJA (2.1-4)
11- Como a Igreja manterá a unidade se os seus membros forem egoístas e contenciosos? 
Este era o desafio do apóstolo em relação aos filipenses. Quais soluções são apresentadas por Paulo para solução desse grave problema? Complete:
Tais palavras opõem-se radicalmente ao espírito sectário e soberbo que predominava em alguns grupos da congregação de Filipos:
a) Consolação de __________________________, comunhão no _____________________________ e _______________________________ afetos e compaixões. __________________________________________ é o assunto fundamental dos filipenses. Por isso, a sua experiência deveria consistir na consolação mútua no amor de DEUS e na comunhão do ESPÍRITO SANTO, refletindo a ternura e a compaixão dos crentes entre si (cf. At 2.42ss.).
b) Mesmo _______________________________, mesmo ______________________________ e sentindo uma ______________________ coisa. Quando o afeto permeia a comunidade, temos condições de viver a _________________________ do amor no ESPÍRITO SANTO. O apóstolo Paulo "estimula os filipenses a se amarem uns aos outros, porque todos têm recebido este mesmo amor de DEUS" (Comentário Bíblico Pentecostal, p.1290). Consolidada a unidade, a _______________________________ cristã será refletida em todas as coisas.

12- "Cada um por si e DEUS por todos". Qual o ensinamento paulino sobre tal idéia?
(    ) O apóstolo concorda em parte com a idéia.
(    ) O apóstolo convoca os crentes de Filipos a buscar um estilo de vida oposto ao egoísmo e ao sectarismo dos inimigos da cruz de CRISTO.
(    ) No lugar da prepotência, deve haver humildade; no lugar da auto-suficiência, temos de considerar os outros superiores a nós mesmos.

13- Como Paulo trata o individualismo?
(    ) Isto "rememora o exemplo de Paulo, de colocar as necessidades dos filipenses em último lugar (escolhendo permanecer com eles).
(    ) Paulo adverte: "Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros".
(    ) Esta atitude remonta a um dos ensinos mais basilares do Evangelho: "ama o teu próximo como a ti mesmo".
(    ) Isto "rememora o exemplo de Paulo, de colocar as necessidades dos filipenses em primeiro lugar (escolhendo permanecer com eles).
(    ) Isto "rememora o exemplo de Paulo, de procurar seguir o exemplo de CRISTO de não sentir que as prerrogativas da divindade sejam 'algo que deva ser buscado' para os seus próprios propósitos".

CONCLUSÃO
14-  Complete:
Com a ajuda do ESPÍRITO SANTO, podemos superar tudo aquilo que _________________________ a humildade e o relacionamento _________________________ entre nós. O ESPÍRITO ajuda-nos a evitar o _________________________________, o egoísmo e a vanglória (Gl 5.26). Ele produz em nosso coração um sentimento de amor e __________________________ pelos irmãos da fé (Fp 2.4). A unidade cristã apenas será possível quando tivermos o sentimento que produz harmonia, comunhão e ______________________________________: o amor mútuo. O nosso comportamento como cidadãos dos céus deve ser conhecido pela ___________________________ do amor (Jo 13.35).
 
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm 
 
AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
O Novo Dicionário da Bíblia - J.D.DOUGLAS.
Revista Ensinador Cristão - nº 55 - CPAD.
Comentário Bíblico Beacon, v.5 - CPAD.
GARNER, Paulo. Quem é quem na Bíblia Sagrada. VIDA
CHAMPLIN, R.N. O Novo e o Antigo Testamento Interpretado versículo por Versículo. 
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD
AS GRANDES DEFESAS DO CRISTIANISMO - CPAD - Jéfferson Magno Costa
O NOVO DICIONÁRIO DA BÍBLIA – Edições Vida Nova – J. D. Douglas
Comentário Bíblico Expositivo - Novo Testamento - Volume I - Warren W . Wiersbe
Dicionário Bíblico Wycliffe - Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, John Rea - CPAD.
Dicionário Vine antigo e novo testamentos - CPAD.
25 Maneiras de Valorizar as Pessoas - Autores: John C. Maxwell & Les Parrott, PH. D. - Editora: SEXTANTE
Perdoando Para Viver - Autor: Wilson de Souza- Editora: MK Editora
Filipenses - A Humildade de CRISTO Como Exemplo Para a Igreja - Elienai Cabral - Livro tema do trimestre
Filipenses - Introdução e comentário - Ralph P. Martin - Série Cultura Bíblica - Editora Vida
Filipenses_Hendriksen (1)
John Macarthur - Comentáio Filipenses
Novo Comentário Bíblico Contemporâneo - Filipenses - F. F. Bruce - Série Cultura Bíblica - SOCIEDADE RELIGIOSA EDIÇÕES VIDA NOVA - São Paulo - SP - 12ª edição 2002
http://www.gospelbook.net
www.ebdweb.com.br
http://www.escoladominical.net
http://www.portalebd.org.br/
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/


 

Fonte:
http://www.escola-dominical.com
http://www.apazdosenhor.org.br


================================================================================================================================================










































































































LIÇÃO 12 – A FAMÍLIA E A IGREJA















Clique para assistir o vídeo



LIÇÃO 12 – A FAMÍLIA E A IGREJA






LIÇÃO 12 – A FAMÍLIA E A IGREJA


TEXTO ÁUREO
"Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do SENHOR!" (Sl 122.1).

VERDADE PRÁTICA
A igreja local é o melhor lugar para as famílias se reunirem e prestarem culto ao Senhor.


 INTRODUÇÃO
Num mundo de intensas mudanças e incertezas a Igreja é a única instituição em que o cristão e sua família podem contar. Lares sofrem terríveis ataques do inimigo, e muitas famílias não têm resistido, sucumbindo moral e espiritualmente às investidas malignas. Por isso a Igreja do Senhor, representada pela comunidade local, é o ponto de apoio espiritual e moral para a família. Ali se aperfeiçoam os relacionamentos entre os cônjuges, pais e filhos, avós e netos. A família cristã se desenvolve no dia a dia da igreja local.





I - FAMÍLIA: O ELEMENTO BÁSICO DA IGREJA

1. Sem a família a igreja não funciona. Não podemos ignorar a importância da igreja local junto à família, pois a saúde da igreja está diretamente ligada ao bem estar espiritual e moral da família. Uma igreja cujas famílias estão arruinadas espiritual e moralmente não terá condições de acolher os não crentes, nem terá autoridade para atuar junto à outras famílias na  comunidade em que está inserida.

A família fortalecida na igreja é tão importante que o apóstolo Paulo aconselhou o pastor Timóteo a respeito da qualidade de um candidato ao episcopado. O apóstolo destaca a relação do aspirante com a própria família: "Convém, pois, que o bispo [...] governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia (porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?)" (1 Tm  3.2,4,5). Aqui, ele expressa o impacto do relacionamento familiar com a funcionalidade da igreja local. Famílias desgovernadas, inevitavelmente, geram uma igreja sem direção.

2. A família como extensão da igreja. Além de a família ser o elemento básico da funcionalidade da igreja local, ela é a própria extensão desta. Descrevendo a respeito do culto doméstico, o saudoso pastor Estevam Ângelo disse: "Se a família quiser assistir a sete cultos a mais por semana, fazendo o culto doméstico, terá uma igreja em casa". É verdade! Além de cultuar a Deus, a família representará o reino divino na vizinhança, no bairro e no mundo. O próprio Jesus falou: “Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles” (Mt 18.20). Portanto, podemos fazer de nossa família uma extensão  da  Igreja de  Cristo e representar seu Reino neste mundo.







II - A IGREJA ACOLHENDO AS FAMÍLIAS

1. A natureza humana da igreja. A etimologia da palavra igreja remonta a natureza humana do Corpo de Cristo. Mateus 18.17 “E, se não as escutar, dize-o à igreja; e, se também não escutar a igreja, considera-o como um gentio e publicano” e Atos 15.4 “Quando chegaram a Jerusalém, foram recebidos pela igreja e pelos apóstolos e anciãos e lhes anunciaram quão grandes coisas Deus tinha feito com eles” expressam ekklêsia (igreja) como reunião de pessoas, povo ou assembleia em nome do Senhor Jesus. É uma instituição composta de seres humanos dotados de sentimentos, desejos e volição. Nesse caso, a Igreja é "humana" em sua constituição e composição.

2. A dimensão relacional da igreja. Onde há pessoas, há relacionamentos. A Santíssima trindade nos mostra um Deus relacional. As trinas pessoas relacionam-se comunitária, intensa e espontaneamente (Mc 1.9-13) (Jo 5.17,19-28).  Assim, a igreja expressa a dimensão relacional da Santíssima trindade entre os seus membros. É ali, que a família cristã está habilitada a relacionar-se como Igreja de Cristo, tanto com o Pai (Mc 12.30) “Amarás, pois, ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento” como com o próximo (Mc 12.31) “E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes”. Assim, a igreja está pronta para acolher as famílias e suas idiossincrasias.

3. O relacionamento familiar na igreja. Não há dúvidas de que servir a Deus numa igreja local juntamente com toda a família é uma bênção. No entanto, para que este relacionamento continue a abençoar vidas é preciso zelar pelos seguintes princípios: (1) Na igreja local, a família não deve se fechar em si mesma; (2) Não deve haver motivações que desrespeitem a liderança constituída ou a qualquer outra pessoa; (3) A família deve investir tempo para se relacionar com outras famílias também.

4. A família do obreiro.  O exercício do ministério não dispensa o obreiro de sua responsabilidade como esposo e pai. Infelizmente, em algumas igrejas locais, é comum cobrarem da família do pastor um padrão de perfeição que nem o Evangelho preceitua. Prevenção ao pecado e vida de retidão na presença de Deus e diante da sociedade são atributos peculiares a toda família cristã. Porém, é preciso reafirmar que a família do pastor é igual à de qualquer outra pessoa. A esposa do pastor tem nome, e os filhos também, e precisam dos mesmos cuidados que as demais famílias da igreja precisam.







III - A FAMÍLIA NA IGREJA LOCAL

1. A comunhão da família. No Salmo 133.1 lemos: "Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!". Apesar de alguns pregadores interpretarem este texto de maneira alegórica, dando a ele uma simbologia espiritual, neste versículo o salmista Davi se refere à família de irmãos de sangue em crise, ou, de acordo com Matthew Henry, o homem segundo o coração de Deus escreve "esse salmo por ocasião da união entre as tribos quando todas elas se uniram unânimes para fazê-lo rei".  Logo, o Salmo davídico pronuncia a bênção para uma família que anda em comunhão: Irmãos e irmãs que vivem em paz no lar e fora dele são tão valiosos quanto o óleo que ungiu Arão, o sumo sacerdote. Numa casa pacífica e unida, as bênçãos do Senhor se manifestam.

2. Envolvendo-se com o Corpo de Cristo. A leitura bíblica em classe, particularmente os versículos 7,11,12,13  e  15, destaca o  exemplo de  familiares unidos pela causa do Evangelho. O apóstolo Paulo muito se contentou com o esforço empregado em cada família na causa do Reino de Deus. Quando a família sente-se alegre em ir à igreja para adorar a Deus é uma grande bênção (Sl 122.1) “Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores”. Ela participa ativamente do culto e não se porta como mera assistente. São momentos preciosos que influenciarão a família por toda a vida.







3. Toda a família na Casa de Deus. A igreja local é o espaço religioso onde adoramos a Deus e proclamamos o Evangelho. Nada pode impedir este ideário cristão Por isso, a família chamada por Deus é convocada a depositar o seu talento na causa do Evangelho. No ensino, na pregação, na música ou qualquer outra atividade que vise pregar o Evangelho e edificar a Igreja de Cristo, a família cristã deve estar lá. Não deixe de ir aos cultos, à Escola Dominical e aos encontros da sua igreja. Esta rotina glorificará a Deus, e edificará você e a sua família.








 CONCLUSÃO
Na lição desta semana vimos que a família é o elemento básico da igreja local. Esta, por sua vez, deve ser uma comunidade acolhedora de famílias carentes. E a família chamada por Deus, tem o privilégio de servir ao Altíssimo juntamente com outras famílias numa igreja local. Aqui, somos ensinados, edificados e exortados a representar o Reino de Deus neste mundo moderno. Portanto, não perca tempo: envolva-se com a sua igreja local, pois esta precisa de você e toda a sua família.




_________________________


Referências

Revista Lições Bíblicas. A FAMÍLIA CRISTÃ NO SÉCULO XXI, Protegendo seu lar dos ataques do inimigo. Lição 12 – A família e a Igreja. Texto áureo. Verdade prática. Introdução. I – Família: o elemento básico da Igreja. 1. Sem a família a igreja não funciona. 2. A família como extensão da igreja. II – A igreja acolhendo as famílias. 1. A natureza humana da igreja. 2. A dimensão relacional da igreja. 3. O relacionamento familiar na igreja. 4. A família do obreiro. III – A família na igreja local. 1. A comunhão da família. 2. Envolvendo-se com o Corpo de Cristo. 3. Toda a família na Casa de Deus.  Conclusão. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 2° Trimestre de 2013.


Fonte:










































Nenhum comentário:

Postar um comentário

OLA!.EU SOU MARCIO DE MEDEIROS, SEJA BEM VINDO AO NOSSO BLOG.JESUS TE AMA E MORREU POR VOCÊ!!!.
TEMOS, 1 SITE DESTINADO A CULTURA GERAL , OUTRO SITE DESTINADO À ASSUNTO BÍBLICOS E UM OUTRO SITE DESTINADO À ENTRETENIMENTO,TEMOS:JOGOS, FILMES, ETC.USE OS LINKS ABAIXO PARA VISITAREM OS SITES.TEMOS 3 SITES E 1 BLOG.BOM PROVEITO!.

https://sites.google.com/
http://www.prof-marcio-de-medeiros.webnode.com/
http://profmarcio.ucoz.com