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segunda-feira, 4 de setembro de 2017

742- ASSUNTO PROIBIDO NAS IGREJAS!!!









O Inferno Existe? Será que o inferno existe? O Inferno Existe Provas e Exemplos. O inferno fica no final de uma vida sem Cristo.
O Inferno Existe?


Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente.
Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele;
E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas.
E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado.
E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio.
E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.
Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado.
E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá.
E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai,
Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento.
Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos.
E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam.
Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.
Lucas 16:19-31
O Inferno Existe Provas e Exemplos
Muitos argumentam: “Mas isso não é prova de amor”
Jesus é a própria essência do amor e a pessoa que mais falou sobre o inferno foi Ele.
Seria um ato de amor falar para as pessoas que existe esse abismo? Ou ocultar dessas pessoas esse fato?
Algumas seitas negam a existência do inferno. Mas elas não estão ajudando as pessoas negando a realidade do inferno. Elas estão deixando de avisar essas pessoas que esse lugar existe, e que todo aquele que morre sem Cristo está destinado a ir para esse lugar.
A Bíblia Descreve Este Lugar
É um lugar de Trevas;
É um lugar de choro;
É um lugar de afastamento eterno de Deus;
É um lugar onde não tem consolo;
É um lugar onde suas súplicas não são mais atendidas;
É um lugar de onde você não pode mais ajudar sua família;
É um lugar onde todo aquele que para lá for vai sofrer penalidades eternas.
Não foi a Igreja que inventou o inferno; Essa é uma declaração, uma revelação do próprio Deus que ama você, e te exorta a fugir da ira vindoura. A escapar desse lugar de tormento.
E Deus oferece para você agora alternativa: A vida eterna.
O céu; onde não tem pranto, não tem dor, não tem luto e você estará para sempre com o Senhor.
Jesus contou uma parábola para ilustrar a gravidade do que é o inferno
E a única maneira de você não ir para lá, é arrependendo-se de seus pecados, é voltando-se para Jesus; porque Ele pode perdoar os seus pecados e lhe dar a vida eterna e fazer de você membro da família de Deus.
Não brinque com o destino da sua alma, não deixe para pensar que esse lugar é uma realidade só quando estiver lá.
Muitas pessoas nunca param para pensar no destino da sua alma, você está tendo esta oportunidade agora.
Que você se arrependa, que você se volte para Deus, que você entregue sua vida a Jesus. Ele é o Porto Seguro, Ele é a Torre de Proteção para sua alma. Só nele você pode encontrar esperança para o seu coração.
O Inferno Existe? – O Que Disse Jesus?
Alguns que argumentam que o inferno não exista usam como suporte a crença de que Jesus ensinou amor, paz e perdão – e que Ele não ensinou sobre um lugar eterno de punição com fogo para os descrentes. No entanto, o contrário é verdade. Jesus ensinou mais sobre o inferno do que qualquer outra pessoa na Palavra de Deus. Jesus descreveu o inferno como um lugar de fogo eterno (Mateus 25:41), de punição eterna (Mateus 25:46) e como um lugar de tormento, fogo e agonia (Lucas 16:23-24). Jesus ensinou especificamente sobre o inferno muitas vezes em Seu ministério (Mateus 5:22, 29-30; 10:28; 18:9; 23:15,33; Marcos 9:43-47; Lucas 12:6; 16:23).
O Inferno Existe? – Como Pode Ser Justa Uma Eternidade no Inferno?
Se o Inferno existe, como é que pode ser justo? Por que um Deus amoroso puniria uma pessoa por toda a eternidade, quando seus pecados existiram apenas por 70-80 anos? A verdade é que todo pecado é, no final das contas, contra o Deus infinito (Salmo 51:4). Então, já que Deus é um Ser eterno e infinito, todo pecado é digno de punição eterna.
Sim, Deus nos ama (João 3:16) e deseja que todas as pessoas sejam salvas (2 Pedro 3:9). No entanto, Deus também é justo – Ele não vai permitir que o pecado fique impune. É por isso que Deus enviou Jesus para pagar o preço de nossos pecados. A morte de Jesus Cristo foi uma morte infinita, para pagar pela dívida infinita do nosso pecado – de modo que não teremos que pagar por essa dívida no inferno por toda a eternidade (2 Coríntios 5:21).Tudo o que temos que fazer é colocar a nossa fé em Deus e seremos perdoados e recebedores da promessa de um lar eterno no céu. Deus nos amou tanto que escolheu providenciar um caminho para a salvação. Se rejeitarmos o Seu dom da vida eterna através do Senhor Jesus Cristo, teremos que enfrentar as consequências eternas dessa decisão – uma eternidade em um inferno escaldante.
Se você morresse hoje, você tem 100% de certeza de que iria ao céu? Tenha certeza hoje!
Na igreja do Novo Testamento, a doutrina do inferno parece ter sido um dos ensinos básicos para os novos convertidos. O escritor da Epístola aos Hebreus se referiu ao “juízo eterno” como um dos princípios elementares da doutrina de Cristo (Hb 6.1-2) – em outras palavras, um ensino fundamental apresentado no início da vida cristã. Em nossos dias, esse ensino tem sido negligenciado; e precisamos tomar tempo para esclarecer nosso entendimento.
Podemos resumir os principais aspectos do ensino bíblico sobre o inferno em cinco proposições simples… O que é o inferno?
Um lugar real criado por Deus.Uma ideia contemporânea a respeito do inferno é a de que ele é apenas uma metáfora que se refere à infelicidade que experimentamos nesta vida. Nas memoráveis palavras de Jean Paul Satre, filósofo existencialista francês, “não há necessidade de enxofre ou grades de tortura. O inferno é a outra pessoa”. Para ele, o inferno era a dor causada pela crueldade dos seres humanos. As pessoas falam de suas experiências devastadoras chamando-as de “infernal”. “Passei por um inferno”, elas dizem. O inferno é visto como o lado sombrio da vida, a tristeza e o sofrimento pelos quais as pessoas passam. Nada disso é verdade. O inferno é um lugar real. Não é uma metáfora nem um símbolo, nem uma descrição de nossa desolação interior ou de nossos sofrimentos presentes, não importando quão angustiantes eles sejam. O inferno não é um estado mental. É um lugar com dimensões espaciais. Na parábola do rico e Lázaro, o rico falou: “Este lugar de tormento” (Lc 16.28), usando a palavra grega normal que significava “lugar”, da qual procede a nossa palavra topografia – a ciência de descrever lugares. A Bíblia nos diz que Judas Iscariotes foi “para o seu próprio lugar” (At 1.25). Não sabemos em que lugar do universo está o inferno; mas ele tem uma localização precisa, em algum lugar. A Bíblia sugere o seu grande distanciamento da vida e da luz de Deus, ao descrevê-lo como “fora” (Mt 8.12; Ap 22.15), “trevas” (Mt 8.12; 22.13; 25.30).
O nome mais característico do inferno, no Novo Testamento, é gehenna, uma palavra que tem uma história interessante. Ela se referia ao vale de Hinon, fora de Jerusalém, no qual os israelitas queimavam seus filhos como sacrifício a Moloque, deus amonita (2 Cr 28.3; 33.6; 2 Rs 23.10). Era um lugar de atitudes perversas e de tristeza que angustiava o coração. No século I, o vale de Hinom havia se tornado um depósito de lixo, onde os detritos eram queimados dia e noite. As pessoas dos dias de Jesus associavam-no com fumaça, fedor e vermes – tudo que era detestável e imundo. Esse é o termo horrivelmente vívido que Jesus escolheu como figura apropriada do inferno real. Visto que o inferno é um lugar, ele foi criado por Deus… Por ordem de Deus, o fogo eterno foi “preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25.41).
Punição justa, terrível e eterna.O inferno é um lugar de punição. Existe alguma ideia mais impopular em nossos dias? Nem todo tipo de punição é inaceitável. A punição corretiva, destinada a tornar o ofensor uma pessoa melhor, é bastante aceitável. Os movimentos “politicamente corretos” ainda não se empenharam por convencer os governos a tirar dos pais o direito de disciplinar os filhos. O propósito da disciplina é ensiná-los a não fazer o que é errado. Nossa esperança é que nossos filhos aprenderão com a experiência desagradável e não tenhamos de puni-los novamente. O serviço prisional segue essa mesma filosofia, na qual o alvo declarado do encarceramento é a reabilitação do criminoso. E alguns admitem uma função para a punição preventiva, empregando-a como um detentor que impede os outros de cometerem a mesma ofensa e, assim, sofrerem uma penalidade semelhante. Essa atitude serve como uma advertência para a comunidade, e a correção dos poucos culpados visa garantir a obediência contínua dos muitos que aderem à lei.
No entanto, a punição que o mundo de hoje não tolera é a retributiva – a punição infligida apenas como recompensa pelo mal, porque é isso que os malfeitores devem sofrer, a punição que caracteriza o ódio pelo que é errado e o compromisso com o que é certo. Esse tipo de punição é considerada bárbara e imoral. Isso acontece não porque as pessoas se tornaram mais humanas ou civilizadas, e sim porque elas são atemorizadas por um espectro sombrio. A sombra do inferno as persegue. Sussurros inquietantes de julgamento por vir ecoam em sua consciência. Essas intimações da ira de Deus deixa as pessoas tão apavoradas, que fazem tudo que podem para remover de nossa sociedade qualquer ideia de punição retributiva… A punição do inferno é retributiva; não é corretiva. Ela não torna ninguém melhor. O purgatório, a ideia de que os seres humanos serão purificados e melhorados por meio de seu sofrimento após a morte, é um mito. Os sofrimentos no inferno não produzem nenhum benefício naqueles que estão sendo punidos ali. O inferno não é uma punição preventiva, exceto no caso de que ouvir sobre ele agora pode levar as pessoas a se converterem do pecado para Cristo. Quando Deus abrir os livros de julgamento e proclamar o destino final de todos, a punição anunciada será o que muitas pessoas odeiam e temem acima de tudo: punição retributiva, imposta porque o errado é errado, e Deus se opõe ao que é errado…
A punição será justa porque é imposta pelo santo Senhor Deus, cujos juízos são totalmente verdadeiros e justos. A Escritura nos diz que todos os ímpios serão punidos, mas não no mesmo grau. Alguns sofrerão mais do que outros: quanto maior a culpa, maior a penalidade. Deus lidará com os pecados cometidos na ignorância menos severamente do que lidará com atos de desobediência consciente. “Aquele servo, porém, que conheceu a vontade de seu senhor e não se aprontou, nem fez segundo a sua vontade será punido com muitos açoites. Aquele, porém, que não soube a vontade do seu senhor e fez coisas dignas de reprovação levará poucos açoites. Mas àquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e àquele a quem muito se confia, muito mais lhe pedirão” (Lc 12.47-48). Privilégios negligenciados aumentarão a penalidade recebida, pois Cristo deu uma advertência solene às cidades da Galiléia em que ele pregara e realizara milagres: “Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida!… no Dia do Juízo, haverá menos rigor para Tiro e Sidom… [e] para com a terra de Sodoma do que para contigo” (Mt 11.21-24). Isso deve ter sido uma afirmação chocante para aqueles que a ouviram em primeira mão. As respeitáveis cidades pesqueiras da Galiléia, aos olhos de Deus mais culpadas do que Tiro, cidade pagã, ou do que a pervertida Sodoma! Mas essa é a severidade de ouvir e rejeitar o Filho de Deus.
Escribas, que desfrutavam de incomparável exposição às Escrituras, mas se comprovaram hipócritas, avarentos e desonestos, “sofrerão juízo muito mais severo” (Mc 12.38-40). Isso deve ser uma consideração solene para aqueles que foram criados em lares cristãos, mas ainda não se renderam ao Salvador. Os mais profundos abismos do inferno estão reservados não para os descaradamente ímpios, e sim para aqueles que desde a infância tinham familiaridade com a mensagem de salvação e, apesar disso, nunca a aceitaram para si mesmos. A Bíblia não nos mostra como serão os graus do castigo. Talvez Deus infligirá mais dores a alguns. Talvez haverá uma conscientização mais aguda das oportunidades negligenciadas, um remorso mais profundo. O verme da memória – o ensino de um pai ou as orações de uma mãe – talvez sejam parte da tortura dos condenados no inferno. A Bíblia não nos diz… Mas sabemos que a punição será absolutamente justa. Ninguém jamais poderá queixar-se de que não foi justa ou de que não a mereceu. O inferno é justo. Além disso, o inferno é terrível, pois é um lugar de “choro e ranger de dentes” (Mt 8.12), onde “não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga” (Mc 9.44). Aqueles que forem para o inferno beberão “do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da sua ira”; e serão atormentados “com fogo e enxofre… A fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos, e não têm descanso algum, nem de dia nem de noite” (Ap 14.10-11). Isso é… terrível.
O inferno é eterno. Apesar das ilusórias “dificuldades” modernas, o ensino das Escrituras é claríssimo. Elas nos falam sobre a “eterna destruição” (2 Ts 1.9), “o fogo eterno… o castigo eterno” (Mt 25.41, 46). Em cada um desses versículos, a palavra usada é a mesma palavra grega aplicada à vida “eterna”. Assim como as alegrias do céu são eternas, assim o são os sofrimentos do inferno. Judas se referiu ao “fogo eterno” (v. 7) e à “negridão das trevas, para sempre” (v. 13).
Para o Diabo, seus anjos e os não-salvos.“Todas as pessoas interessantes estarão no inferno”, escreveu George Bernard Shaw, o dramaturgo irlandês, em uma peça de blasfêmia insolente. Mas isso não é o que a Bíblia nos diz. O Diabo estará no inferno, “lançado… dentro do lago de fogo e enxofre” (Ap 20.10). Acompanhando-o, estarão os “seus anjos” (Mt 25.41), que no presente estão guardados, “em algemas eternas, para o juízo do grande Dia” (Jd 6). Esses demônios, já cientes de seu destino final, quando Jesus esteve na terra, curvaram-se diante do poder do Salvador, clamando: “Que temos nós contigo, Jesus Nazareno? Vieste para perder-nos?… Rogavam-lhe que não os mandasse sair para o abismo” (Mc 1.24; Lc 8.31). O inferno é também para os notoriamente ímpios. “Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre” (Ap 21.8). Que galeria de embusteiros repulsiva! Essas são as “pessoas interessantes” de Bernard Shaw.
Entretanto, não são apenas os ousadamente maus que estarão no inferno. O apóstolo Paulo identifica para nós aqueles contra os quais Deus tomará vingança “em chama de fogo”. Quem são eles? Quem são esses monstros de depravação? Os Hittlers? Os Stalins? Sim. Mas, também, todos “os que não conhecem a Deus e… os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus” (2 Ts 1.8). Muitos deles são pessoas decentes, exteriormente corretas. São bons cidadãos, pais cuidadosos, empregados confiáveis, vizinhos amáveis – porém nunca creram em Cristo como seu Salvador. Recusaram obedecer “ao evangelho”. Você está nessa condição? Talvez pense em si mesmo como uma pessoa razoavelmente boa. Talvez pense que não é culpado de nenhum grande pecado e nunca fez alguma coisa de que se envergonha. Mas o evangelho diz: “Crê no Senhor Jesus”; e você não tem obedecido a esse mandamento. Ainda que você não tenha cometido outro pecado, Deus tomará vingança de você, em chama de fogo, se não obedecer ao evangelho. Somente aqueles que creram em Cristo escaparão do inferno. “Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus” (Jo 3.36). E “quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida” (Jo 5.24).
O irrevogável destino do incrédulo na morte.No Dia do Juízo, os corpos dos incrédulos ressuscitarão dos sepulcros, serão unidos novamente à sua alma e lançados no inferno (e por fim no lago de fogo). Contudo, precisamos lembrar que a alma do incrédulo já está no inferno. Não existe nenhuma “terra de ninguém” no universo, nenhuma sala de espera entre o céu e o inferno, nenhum sono da alma ou período de inconsciência até à segunda vinda de Cristo. As almas que não habitam seus corpos estão no céu ou no inferno.
Quando os crentes morrem, as suas almas seguem imediatamente para estar com Cristo. Paulo queria “partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor” (Fp 1.23). O próprio Salvador disse ao ladrão que estava para morrer: “Hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23.43). Isso é exatamente o que acontece com todo crente quando morre. Por contrário, quando um incrédulo morre, ele parte para estar com Satanás, o que é infinitamente pior. E, quando passa deste mundo, o Diabo lhe sussurra, com triunfo: “Hoje você estará comigo no inferno”. Não existem outras possibilidades. Ou nossa alma estará com Cristo, ou estará com Satanás.
As palavras sheol, no Antigo Testamento, e hades, no Novo Testamento, têm sido entendidas por alguns como que se referindo a um estado neutro. Mas isso se deve a um entendimento errado, pois essas palavras são usadas nas Escrituras em, pelo menos, dois sentidos. Às vezes, referem-se ao sepulcro, aonde todos vamos, e, às vezes, ao lugar de punição, ao qual o crente não vai. Alguns versões da Bíblia traduzem corretamente sheol, de acordo com o contexto, variando-a entre “sepulcro”, “abismo” e “inferno”. Ainda que as Escrituras nos falem mais sobre o destino dos crentes do que sobre o dos perdidos, seu ensino é bem claro no que diz respeito àqueles que morrem sem Cristo. A história de nosso Senhor sobre o rico e Lázaro refere-se evidentemente ao período de tempo anterior à ressurreição geral. O rico havia morrido e sido sepultado, e seus cinco irmãos ainda viviam na terra. O fim do mundo ainda não chegara. Contudo, embora morto, ele estava consciente, porque “no inferno, estando em tormentos, levantou os olhos”. Seu corpo estava em decomposição no sepulcro, mas sua alma experimentava agonia no inferno. “Estou atormentado nesta chama”, ele clamou (Lc 16.23-24).
Todos os que morreram na incredulidade estão sofrendo neste momento. “O Senhor sabe livrar da provação os piedosos e reservar, sob castigo, os injustos para o Dia de Juízo” (2 Pe 2.9). Não há uma segunda chance, nenhuma esperança futura, nenhuma utilidade em orar pelos mortos. Estão além do alcance de nossas orações, que não mais os ajuda. Nem mesmo o Deus todo-poderoso os ajudará. Essa é a razão por que o evangelho é tão urgente. É o motivo por que Deus nos chama a crer agora, porque, depois de mortos, será tarde demais. Naquele momento, a alma está irrevogavelmente perdida, aguardando somente a sua reunião com o corpo condenado no Último Dia.
NOTA: Traduzido por: Wellington Ferreira
Adaptado de Edward Donnelly – Editora FIEL 2011.
Inferno na Bíblia
O Diabo, que as enganava, foi lançado no lago de fogo que arde com enxofre, onde já haviam sido lançados a besta e o falso profeta. Eles serão atormentados dia e noite, para todo o sempre. 
Apocalipse 20:10
O mar entregou os mortos que nele havia, e a morte e o Hades entregaram os mortos que neles havia; e cada um foi julgado de acordo com o que tinha feito. Então a morte e o Hades foram lançados no lago de fogo. O lago de fogo é a segunda morte. Aqueles cujos nomes não foram encontrados no livro da vida foram lançados no lago de fogo. 
Apocalipse 20:13-15
"Então ele dirá aos que estiverem à sua esquerda: 'Malditos, apartem-se de mim para o fogo eterno, preparado para o Diabo e os seus anjos. 
Mateus 25:41
Eles sofrerão a pena de destruição eterna, a separação da presença do Senhor e da majestade do seu poder. 
2 Tessalonicenses 1:9
Mas os covardes, os incrédulos, os depravados, os assassinos, os que cometem imoralidade sexual, os que praticam feitiçaria, os idólatras e todos os mentirosos - o lugar deles será no lago de fogo que arde com enxofre. Esta é a segunda morte". 
Apocalipse 21:8
Mas eu digo a vocês que qualquer que se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento. Também, qualquer que disser a seu irmão: 'Racá', será levado ao tribunal. E qualquer que disser: 'Louco!', corre o risco de ir para o fogo do inferno. 
Mateus 5:22
Não tenham medo dos que matam o corpo, mas não podem matar a alma. Antes, tenham medo daquele que pode destruir tanto a alma como o corpo no inferno. 
Mateus 10:28
Pois Deus não poupou os anjos que pecaram, mas os lançou no inferno, prendendo-os em abismos tenebrosos a fim de serem reservados para o juízo. 
2 Pedro 2:4
Se a sua mão o fizer tropeçar, corte-a. É melhor entrar na vida mutilado do que, tendo as duas mãos, ir para o inferno, onde o fogo nunca se apaga, onde o seu verme não morre, e o fogo não se apaga. E, se o seu pé o fizer tropeçar, corte-o. É melhor entrar na vida aleijado do que, tendo os dois pés, ser lançado no inferno, onde o seu verme não morre, e o fogo não se apaga. E, se o seu olho o fizer tropeçar, arranque-o. É melhor entrar no Reino de Deus com um só olho do que, tendo os dois olhos, ser lançado no inferno, onde
" 'o seu verme não morre,
e o fogo não se apaga'. 
Marcos 9:43-48
O Filho do homem enviará os seus anjos, e eles tirarão do seu Reino tudo o que faz cair no pecado e todos os que praticam o mal. Eles os lançarão na fornalha ardente, onde haverá choro e ranger de dentes. 
Mateus 13:41-42
"Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. 
João 3:16


Fonte:
http://www.cacp.org.br/o-que-e-o-inferno/
http://estudosbiblicosevangelicos.net/o-inferno-existe/
https://www.bibliaon.com/inferno/

741- A PALAVRA PREFERIDA DE MUITOS PASTORES E OVELHAS










Teologia da Prosperidade: O que é e quais igrejas pregam?

Na década de 80 o Brasil foi tomado por um movimento que atraiu e ainda atrai milhares de pessoas para as igrejas evangélicas, mas pouca gente conhece a fundo a história da teologia da prosperidade.

O pioneiro desse movimento foi o pastor Essek M. Kenyon(1867-1948), mas o maior divulgador foi Kenneth Hagin (1917-2003). A teologia da prosperidade busca a interpretação de uma série de textos bíblicos para fazer com que os fiéis entendam que Deus tem saúde e bênçãos materiais para entregar ao seu povo.



O teólogo Zwnglio Rodrigues recorda um trecho do livro “O Nome de Jesus” escrito por Hagin: “Por que, pois o diabo – a depressão, a opressão, os demônios, as enfermidades, e tudo mais que provém do diabo – está dominando tantos cristãos e até mesmo igrejas? É porque não sabem o que pertence a eles. (1999, p. 37)”.

Rodrigues explica que quando o autor diz que o povo não sabe o que lhes pertencem quer dizer que desconhecem seus direitos. Os pastores da teologia da prosperidade tentam ensinar esse conhecimento aos seguidores.
“É a respeito do desfrute destas coisas [saúde e prosperidade] que os cristãos mantêm-se ignorantes, dizem os pregadores da confissão positiva”, lembra o teólogo.
As igrejas que pregam a Teologia da Prosperidade

A prova de que a Teologia da Prosperidade tem atraído cada vez mais fiéis é o crescimento das igrejas neopentecostais que a disseminam, entre elas pode citar a Internacional da Graça de Deus, Universal do Reino de Deus, Renascer em Cristo e Igreja Mundial do Poder de Deus.



Algumas igrejas pentecostais também estão entrando nessa linha, um exemplo disso são as recentes pregações de um dos maiores ícones deste segmento o pastor Silas Malafaia. Outro ícone do pentecostalismo que aparece nos sites de busca como simpatizante dessa doutrina é o pastor Marco Feliciano que nega ser um defensor da TP.

“Não sou adepto dessa desgraça, não! Sou assembleiano roxo!”, disse Feliciano que explica a diferença da sua pregação para a teologia da prosperidade. “Teologia da Prosperidade, não pode ser comparada com a Prosperidade que vem da Teologia. Existe na palavra centenas de afirmações sobre a benção que enriquece, que o Senhor é dono do ouro e da prata, que a prosperidade vem ao fiel”, diz.

Apesar de crer que a prosperidade é dom de Deus, Feliciano diz que é contra a massificação desse ensino. “Sou contra a massificação desse ensino, usando-o como método abusivo de ‘colheita’, tipo, lavagem cerebral para enganar os incautos.”

Ele também acredita na benção que vem através do dízimo e da oferta, mas diz que essas sementes precisam ser lançadas em um ministério sério. “Eu creio na benção que vem ao dizimista, ao ofertante e ao sacrificante. Quem planta colhe, quem não planta não colhe, quem planta muito colhe muito, quem planta pouco colhe pouco… Todavia só se colhe quando se planta em um solo fértil! Ministério sério.”
Contraposições

Enquanto muitas pessoas acreditam e correm para as igrejas em busca de saúde e bênçãos materiais, estudiosos e pastores caminham em contramão tentando alertar os perigos que esses ensinamentos podem trazer. “O sucesso numérico das denominações que são legítimas e fiéis representantes da TP no Brasil se dá exatamente por causa das promessas de saúde e prosperidade que são oferecidas e dadas como certas. Apelos desta natureza só podem redundar em uma aglomeração numerosa de fiéis, pois eles cativam facilmente aqueles que pensam ser o sucesso financeiro e a saúde o summum bonum (o bem maior) da vida”, diz Zwnglio Rodrigues.

O teólogo cita o versículo de Tiago 1:2 (Meus irmãos, tende por motivo de toda a alegria o passardes por várias provações.) e ensina o que esse texto quer dizer. “O vocábulo “várias”, no grego, é poikilos e pode ser traduzido por “multicolorido”. Em outras palavras, o cristão pode sofrer provações de todas as matizes. Ora, nesse universo policromático há de tudo, inclusive doença e falta de dinheiro.”

O problema desse movimento, segundo Rodrigues é que o “deleite não está no Senhor, mas no(s) serviço(s) que Ele, supostamente, se habilita a prestar”.
PROSPERIDADE BÍBLICA
Prosperidade, no sentido bíblico, é a medida das bênçãos de Deus, segundo Sua vontade. Não se trata apenas de “ser rico” ou ter “ótima saúde”, mas possuir: sabedoria, dons, bom (boa) esposo (a), filhos obedientes e fiéis a Deus, honras, paz, segurança, etc. Alguns termos bíblicos que descrevem a prosperidade: “bênçãos”, “bem-aventurado”, “colheita”, “abundância”, “prosperar”.
Ao longo da história humana, Deus tem usado de pessoas prósperas para abençoar seu povo: Abraão,  Isaque, José (do Egito), Davi, Salomão, etc.
·      Como obter prosperidade?
Sendo obediente: Ex 23.25, Dt 7.12-13, 11.13-15, Pv 28.20, Ap 22.7. A obediência á vontade de Deus leva o homem a gozar paz, harmonia, segurança, e usufruir dos benefícios que Deus tem reservado àqueles que O amam (2 Cr 26.5, Sl 1.3). Exemplo: as promessas feitas aos dizimistas fazem parte da bênção pela obediência (Ml 3.10,11). Isaque foi obediente, ficando em Gerar, e Deus lhe abençoou muitíssimo (Gn 26.2, 6, 12-14).
·      Podemos pedir prosperidade para Deus?
Sem dúvida, Ele nos quer abençoar sempre!  (Mt 6.33, Fp 4.19). O que ocorre, com frequência, que a prosperidade é vista egoísticamente, para o próprio deleite da pessoa que a recebe. Aí então ocorre o engano da “prosperidade sem responsabilidade”.
·      Que é “voto de prosperidade”?
É um voto feito á Deus, propondo-se a ser um canal de suas bênçãos. O voto é o seguinte: quanto mais bênçãos receber, mais a pessoa dará para outros (At 20.35). Pessoas que fizeram este voto: Abraão (Gl 3.14), Jacó (Gn 28.22), Salomão (1 Rs 3.8-9), etc.
·      A prosperidade pode cessar?
Não de todo. Mas, por motivos especiais, Deus pode fazer cessar alguma prosperidade em particular. O caso mais conhecido é o de Jó: perdeu bens, família e saúde, para alcançar uma bênção maior: conhecer Deus de perto! (Jó 42.5). “Todas as coisas cooperam para o bem...” (Rm 8.28).
·      Qual a nossa responsabilidade diante da prosperidade a nós concedida?
Será proporcional ao que recebermos (Mt 25.14-30). Especificamente, aos que receberem bênçãos materiais, estará a responsabilidade de ministrar misericórdia (1 Tm 6.17-19).
Aos que receberem grande sabedoria, será cobrado responsabilidade extra pelo seu uso . É propósito de Deus que haja diligência (cuidado) com o que recebermos: o que pouco recebe, pouco será cobrado, o que muito recebe, muito será exigido (Lc 12.48). Haverá um tribunal especial para nós, cristãos, para avaliar nossa fidelidade em relação àquilo que recebemos de Deus (“Tribunal de Cristo”: Rm 14.10, 2 Co 5.10).
REFUTAÇÕES BÍBLICAS DO “EVANGELHO DA PROSPERIDADE”
Heresia segundo a qual o crente "deve ser rico", “sempre ter saúde”, senão não está abençoado.. Dizem que por ser filho de Deus, temos o "direito" de termos o que quisermos! Vejamos as refutações bíblicas:
1.    Salomão não pediu riquezas... 1 Rs 3.9
2.    O mendigo Lázaro era salvo, porém... Lc 16.20-23
3.    Jesus não tinha onde reclinar a cabeça: Mt 8.20
4.    Paulo viveu em constante pobreza: Fp 4.11
5.    Porque Jesus pediu ao rico para desfazer-se dos bens? Lc 18.22
6.    Os que querem ficar ricos caem em tentações: 1 Tm 6.9
7.    Não podemos servir a Deus e as riquezas: Lc 16.13
8.    Igreja Apostólica não tinha membros que se diferenciassem entre si nas posses: At 2.44-45
9.    A recomendação para  os  discípulos:  não  ter  2  túnicas...Mt 10.9-10
10.A pobreza como honra ("o irmão de condição humilde"... Tg 1.9)
11.A oração que não é atendida: para gastar no luxo: Tg 4.3
12."Transformação dos elementos?". Onde? Na Bíblia? A alquimia  é uma forma de feitiçaria! Ex 22.18, Ap 21.8
13.Na oração do Pai Nosso não há indicação de  pedirmos  além  do necessário ("de cada dia..." Mt 6.11)
14.A colheita de cem por um é de natureza espiritual! Mt 13.23
15.A Bíblia exorta a procurar os melhores dons (1  Co  12.31),  a buscar a Deus e Seu Reino (Is 55.6, Mt 6.33), etc. Não há  passagem recomendando o acúmulo de bens (veja Pv 30.8-9, Sl 62.10,  1ì Tm 6.8)
16.O servo de Eliseu pegou lepra pela cobiça... 2 Rs 5.20-27
17.Cobiça como pecado: Lc 12.15-21, 1 Jo 2.16
18."Não amar as coisas do mundo", significa não desejá-las!1  Jo .15
19."Não ajunteis tesouro na terra..." Mt 6.19
20.José e Maria eram humildes. Sua oferta de sacrifício no templo foi um par de rolas (Lc 2.22-24), a mais simples oferta (veja  Lv 12.6-8)
21.A fascinação da riqueza sufoca o  crescimento  espiritual Mc 4.19
22.O amor ás riquezas, raiz dos males 1 Tm 6.10
23.Riqueza como serviço: 1 Tm 6.17-19
24.Pedro e João não tinham oferta para dar ao paralítico: At 3.6
25.Transitoriedade e vaidade (Pv 23.5, Ec 2.18, 5.10)
26.Pobres no mundo, mas ricos para Deus (Tg 2.5)
27.Moisés abandonou sua riqueza e "status", para servir a Deus  e ao Seu povo Hb 11.24-26
28.Prosperidade como resultado da obediência, e não  dos  "direitos": Dt 7.12-13, 11.13-15, etc.
29.A cobiça levou o povo de Israel a desobedecer e ser  derrotado: Js 7.1-26
30.Deus usou Gideäo, da família mais pobre de Manassés, para  libertar Israel: Jz 6.15
31.Jó, um justo, passou por um período de pobreza total: Jó 1.9-12
32."Ganhar o mundo inteiro" ou "perder sua alma"? (Mc 8.36). Veja também Lc 12.34
33.Qual o objetivo do evangelho? Prosperidade ou  salvação?  Veja Jo 20.31
Afinal, o que está errado com a teologia da prosperidade?

Apesar de até o presente só ter melhorado a vida dos seus pregadores e fracassado em fazer o mesmo com a vida dos seus seguidores, a teologia da prosperidade continua a influenciar as igrejas evangélicas no Brasil.
Uma das razões pela qual os evangélicos têm dificuldade em perceber o que está errado com a teologia da prosperidade é que ela é diferente das heresias clássicas, aquelas defendidas pelos mórmons e "testemunhas de Jeová" sobre a pessoa de Cristo, por exemplo. A teologia da prosperidade é um tipo diferente de erro teológico. Ela não nega diretamente nenhuma das verdades fundamentais do Cristianismo. A questão é de ênfase. O problema não é o que a teologia da prosperidade diz, e sim o que ela não diz.
Ela está certa quando diz que Deus tem prazer em abençoar seus filhos com bênçãos materiais, mas erra quando deixa de dizer que qualquer bênção vinda de Deus é graça e não um direito que nós temos e que podemos revindicar ou exigir dele.
Ela acerta quando diz que podemos pedir a Deus bênçãos materiais, mas erra quando deixa de dizer que Deus tem o direito de negá-las quando achar por bem, sem que isto seja por falta de fé ou fidelidade de nossa parte.
Ela acerta quando diz que devemos sempre declarar e confessar de maneira positiva que Deus é bom, justo e poderoso para nos dar tudo o que precisamos, mas erra quando deixa de dizer que estas declarações positivas não têm poder algum em si mesmas para fazer com que Deus nos abençoe materialmente.
Ela acerta quando diz que devemos dar o dízimo e ofertas, mas erra quando deixa de dizer que isto não obriga Deus a pagá-los de volta.
Ela acerta quando diz que Deus faz milagres e multiplica o azeite da viúva, mas erra quando deixa de dizer que nem sempre Deus está disposto, em sua sabedoria insondável, a fazer milagres para atender nossas necessidades, e que na maioria das vezes ele quer nos abençoar materialmente através do nosso trabalho duro, honesto e constante.
Ela acerta quando identifica os poderes malignos e demônicos por detrás da opressão humana, mas erra quando deixa de identificar outros fatores como a corrupção, a desonestidade, a ganância, a mentira e a injustiça, os quais se combatem, não com expulsão de demônios, mas com ações concretas no âmbito social, político e econômico.
Ela acerta quando diz que Deus costuma recompensar a fidelidade mas erra quando deixa de dizer que por vezes Deus permite que os fiéis sofram muito aqui neste mundo.
Ela está certa quando diz que podemos pedir e orar e buscar prosperidade, mas erra quando deixa de dizer que um não de Deus a estas orações não significa que Ele está irado conosco.
Ela acerta quando cita textos da Bíblia que ensinam que Deus recompensa com bênçãos materiais aqueles que o amam, mas erra quando deixa de mostrar aquelas outras passagens que registram o sofrimento, pobreza, dor, prisão e angústia dos servos fiéis de Deus.
Ela acerta quando destaca a importância e o poder da fé, mas erra quando deixa de dizer que o critério final para as respostas positivas de oração não é a fé do homem mas a vontade soberana de Deus.
Ela acerta quando nos encoraja a buscar uma vida melhor, mas erra quando deixa de dizer que a pobreza não é sinal de infidelidade e nem a riqueza é sinal de aprovação da parte de Deus.
Ela acerta quando nos encoraja a buscar a Deus, mas erra quando induz os crentes a buscá-lo em primeiro lugar por aquelas coisas que a Bíblia constantemente considera como secundárias, passageiras e provisórias, como bens materiais e saúde.
A teologia da prosperidade, à semelhança da teologia da libertação e do movimento de batalha espiritual, identifica um ponto biblicamente correto, abstrai-o do contexto maior das Escrituras e o utiliza como lente para reler toda a revelação, excluindo todas aquelas passagens que não se encaixam. Ao final, o que temos é uma religião tão diferente do Cristianismo bíblico que dificilmente poderia ser considerada como tal.

Fonte:
https://noticias.gospelmais.com.br/teologia-prosperidade-igrejas-pregam-23674.html
http://www.ebdonline.com.br/prosperidade.htm
http://tempora-mores.blogspot.com.br/2012/06/afinal-o-que-esta-errado-com-teologia.html