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terça-feira, 18 de novembro de 2014

686-SELÁ???!!! O QUE SIGNIFICA "SELÁ" ?.A PALAVRA “SELÁ” NA BÍBLIA





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SELÁ???!!! O QUE SIGNIFICA "SELÁ" ?

A PALAVRA “SELÁ” NA BÍBLIA
• SALMOS 3:2,4,8
2 Muitos dizem da minha alma: Não há salvação para ele em Deus. Selá.
4 Com a minha voz clamei ao SENHOR, e ouviu-me desde o seu santo monte. Selá.
8 A salvação vem do SENHOR; sobre o teu povo seja a tua bênção. Selá.

INTRODUÇÃO Quando fazemos a leitura do versículo, devemos ler também a palavra “Selá” ? Certa feita, um irmão, ao fazer a leitura em voz alta na igreja, leu inclusive a palavra em questão! Retomo a pergunta: tal palavra deve ser lida também, ou não? Qual é o seu significado?

II) SIGNIFICADO DA PALAVRA “SELÁ” (ou Selah)
1) O Dicionário Bíblico Ilustrado para a Família, define assim tal palavra: “Termo que aparece 71 vezes nos Salmos e três vezes em Habacuque. Deve ser uma pausa musical ou uma instrução litúrgica, mas não se conhece o seu significado. (As versões mais recentes costumam suprimir a expressão.)”

2) O Dicionário da Bíblia de John D. Davis, por seu turno, define a palavra em apreço: “SELÁ, Elevação. Palavra que se encontra setenta e uma vezes nos salmos e também em Hc 3.9,13. Stainer oferece seis opiniões distintas quanto ao sentido:
(1) pausa;
(2) repetição semelhante a “da capo”;
(3) final de uma estrofe;
(4) toque com força (fortíssimo);
(5) curvatura do corpo em sinal de obediência; e
(6) repetição da sinfonia (“ritornello”).

Provavelmente significa uma pausa da orquestra ou mudança de piano para forte. 3) Por fim, outros estudiosos no assunto, definem “SELÁ”, como sendo:
• UMA PAUSA para que o nosso pensamento seja elevado a Deus.
• Um SUSPIRO pausado de ALEGRIA, quando alguém que amamos chega inesperadamente a nossa frente ou a nossa casa.
• Seria uma espécie de INTERJEIÇÃO DE ALEGRIA ou SATISFAÇÃO, ou ainda,
• o EXPRESSAR HARMONIOSO de todas as FIBRAS de um CORAÇÃO que ansiasse pelo auxílio de Deus e de repente SENTISSE a DOCE SERENIDADE da presença divina, como se conclui do SALMO 67:1:
“DEUS tenha misericórdia de nós e nos abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós ( Selá. )”

Em assim sendo, não seria o caso de se ler tal palavra, sobretudo em voz alta. O leitor, deveria sim, fazer uma PAUSA na leitura do texto bíblico, para expressar o sentimento de alegria, de satisfação, motivada pela doce presença divina.

Portanto, penso ser este o significado de palavra em apreço, ou seja, ELEVAÇÃO, PAUSA, etc.

É provável que esta seja uma das maiores curiosidades relacionadas aos termos e títulos presentes nos Salmos. Afinal, qual é o significado da palavra Selá? E o mais importante: por qual razão ele é empregada em alguns Salmos?
Selah (do hebraico סֶלָה) é uma palavra de difícil tradução, pois trata-se do hebraico antigo. Não deve ser confundida com a palavra hebraica sela (do hebraico סֶלַע), que significa “pedra”.
Para alguns, ela significa “para sempre”. Outros consideram que ela seja uma confirmação daquilo que foi dito anteriormente.
No âmbito musical, Selah corresponde a uma pausa na música. A ideia seria empregar o termo de forma semelhante à Amen, ao enfatizar a importância da passagem anterior. Um fato curioso é que trinta e um dos trinta e nove salmos que possuem o título “Para o mestre do canto”, contém a palavra Selah.
Em termos de estudo, alguns consideram que o Selá remete à uma pausa para reflexão durante a leitura do texto, algo como “pare e pense”. Há quem diga também que trata-se de uma marcação para sinalizar um contraste entre o versículo anterior e o seguinte, estabelecendo uma relação de causa e efeito.
Selá já foi traduzido como ‘levantar’, ‘fazer uma pausa de meditação’ ou ‘interlúdio’. Esta palavra não é encontrada nos cabeçalhos, mas no decorrer ou no final do Salmo. O termo Selá é empregado 71 vezes em 39 Salmos. Seu significado é incerto, mas alguns têm sugerido que a razão de sua empregabilidade é para levantar a voz ou para aumentar o volume da música ou a voz. Outros sugerem que indica uma pausa dramática para efeitos musicais e de meditação, ou marca o lugar onde a bênção final poderia ser cantada.
A verdade é que esta pergunta tem tudo para permanecer sem resposta, pois existem diversas interpretações. Entretanto, este post tenderá a sofrer constantes atualizações, na medida em que forem encontradas novas informações sobre o tema.

 

Fonte:

http://salmodiar.wordpress.com/tag/selah/


http://ailtonsilva2000.blogspot.com.br/2011/03/significado-da-palavra-sela.html

685-A PALAVRA AMÉM NAS ESCRITURAS.







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O SIGNIFICADO DO “AMÉM” 

            A palavra “Amém” é uma transliteração da palavra hebraica  “amen” que em suas diversas formas verbais, pode significar: sustentar, apoiar, ser leal, ou firme, estar seguro, e por fé em algo. A partícula cognata “amém” geralmente é traduzida por “verdadeiramente[1](Lc. 4:25; 9:27; 12:44; 21:3), certamente (Ap.1:7; 2Co.1:20 e assim seja (imperativo) ou assim diga o Senhor (1Rs.1:36) ou ainda assim faça o Senhor (Jr.28:6).  


O USO DO “AMÉM” NO ANTIGO TESTAMENTO 


  • A primeira coisa que devemos entender é que no VT o “amém” tem uso limitado
  e é encontrada apenas em 30 passagens (sozinha 25 - isto porque 5 vezes ele vem acompanhada); 

  • A segunda coisa que devemos compreender é que esta expressão é usada:  
a) 16 vezes como aceitação de uma expressão de maldição (Nm.5:22; Dt.27:15-26; Ne.5:13; Jr.11:5); aonde os sacerdotes pronunciaram uma formula de maldição em nome do Senhor e depois as pessoas envolvidas aceitaram as conseqüência com a palavra amém; 
b) 10 vezes como uma expressão de louvor ao Senhor, aonde a palavra amém é usada depois de uma formula baruch (louvor) pela pessoa que pronunciava a formula (Sl.41:13;72:19;89:52) e bem como por todos os que a ouviam (Sl.106:48; 1Cr.16:36: Ne.8:6); 
c) 2 vezes como concordância daquilo que foi dito (Jr.28:6; 1Rs.1:36) 
d) e uma vez como um atributo de Deus (Is.65:16) 

  • A terceira coisa que devemos entender é que no Velho Testamento: 
a) o “amém” nunca é usado para aceitar uma bênção  
b) o “amém” nunca é usado para encerrar uma oração 


O USO DO “AMÉM” NO NOVO TESTAMENTO 

           
  •  A primeira coisa que devemos entender é que segundo a estatística de Nestle/ Land, a apalavra “amém” no NT é usada 129 vezes. Noventa vezes, ela foi usada pelo próprio Jesus e freqüentemente Jesus começa uma sentença com o “Amém”e a usa para dar ênfase ao que estava dizendo. Exemplo: em verdade, em verdade vos digo; 

  •  A segunda coisa é que a expressão “Amém” é sempre usada simultaneamente com uma expressão de louvor ou afirmação de louvor e freqüentemente este amém é no final da expressão de louvor pela pessoa que expressa ( Rm.1:25;9:5;11:36; 16:27; Gl.1:5; Ef.3:21 ) e bem como por aqueles presentes que o ouvia ( 1Co.14:16; Ap.5:14; 7:12;19:4); portanto, o uso aqui é para concordância, onde um fala e os outros concordam(veja também apc. 22:20). 
  •   A terceira coisa que devemos entender é que a apalavra “amém” no NT, também é usado como um título para Jesus em Apc. 3:14 ou como um atributo de Deus. 
             
  • A quarta coisa que devemos compreender é que no NT o amém é usado para confirmação de uma formula de bênção. Ou seja, uma formula de benção ou saudação é freqüentemente confirmada com um amém no final pela pessoa que está dando a benção (Rm.15:33; Gl.6:18). 

  • Diante de tudo isso podemos conclui dizendo o seguinte:   
1) Podemos usar o amém de modo apropriado quando colocamos ao final de orações ou durante elas, para expressar a nossa concordância;

2) Nunca a amém é usado para pergunta e sim para afirmação ou concordância, apoiar; 
 
3) Nenhum dirigente pode usá-lo como um provocador de reações por partes dos fieis a dar uma resposta positiva ao que foi dito; 
 
4) Não podemos seguir as práticas litúrgicas das igrejas da moda, mas devemos seguir e adotar a maneira Bíblica de adorar a Deus que é espontaneamente e nunca forçado. Jesus disse:  Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus (Mateus 22:29)
           

Que Deus em Cristo nos abençoe e nos ajude a fazermos bom uso das escrituras.
Em Nome de Jesus. Amém! 






TEOLOGIA DO AMÉM
           
https://lh6.googleusercontent.com/-aUsgPy-Wo48/TW4uGtGtMZI/AAAAAAAAACQ/6himhK8U82g/s200/amem.jpgVivemos numa época marcada pelo secularismo e liberalismo, caracterizando a pós-modernidade; época esta de muitos desafios à fé cristã. Momento este em que as palavras parecem perder seu real valor. Tempos onde existe uma inversão de valores; confunde-se vocação com profissionalismo, emocionalismo com poder de Deus e crescimento com aprovação de Deus.
  Infelizmente, tais pensamentos têm chegado até mesmo em nossos arraiais eclesiásticos. Temos visto muitas vezes pessoas proferirem a palavra amém sem saber realmente seu significado e suas implicações. Às vezes em um testemunho ou ate mesmo durante as pregações vemos as pessoas dizendo amém no momento não apropriado. Observando estes acontecimentos faz-se jus resgatarmos o valor desta palavra que é de suma importância para uma vida piedosa com Deus.
Na Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia de Champlin, observamos o seguinte conceito: Amém é uma palavra de origem hebraica, cujo significado é “verdadeiro, digno de confiança, ser estabelecido, ser fiel, estar firme”. O Dicionário da Língua Portuguesa apresenta a seguinte definição: Amém é uma palavra de ordem litúrgica que indica perfeita concordância com um artigo de fé.
            Ao examinamos o uso da palavra amém no Antigo Testamento, descobrimos que o termo é usado basicamente de três maneiras. Um dos usos é a forma pela qual as pessoas “confirmam a validade de um juramento e declaram-se dispostos para enfrentar suas conseqüências”. Um dos exemplos são os doze juramentos de Dt  27:15-26. Neste texto, o povo está dizendo sim para Deus concordando com a bênção ou maldição que seriam lançadas ao povo de acordo com seu viver cotidiano em observância à suas leis.
            Um segundo sentido para a palavra amém está no contexto de louvor. Nos salmos as palavras amém foram usadas nas doxologias que concluem cada um dos primeiros hinos. Três delas usam o duplo amém. Vejamos: “Louvado seja o Senhor, o Deus de Israel, de eternidade a eternidade! Amém, amém”( Sl 41:13); “Bendito seja o seu glorioso nome para sempre; encha-se toda a terra de sua glória. Amém e amém” (Sl 72:19); “ Bendito seja o Senhor para a sempre! Amém e amém” (Sl 89:52). Em todas estas passagens as palavras Amém estão corroborando as verdades contidas nos versos. Quando Israel cantava estes cânticos, sempre enfatizavam a palavra amém. Em terceiro lugar pode ser usado para exprimir aquiescência à oração feita por outrem (I Rs 1:36).
            No Novo Testamento é empregado um vocábulo grego para indicar algo asseverativo como: “verdadeiramente, assim seja ou na verdade”. O uso mais esperado da palavra amém aparece na conclusão da maravilhosa doxologia de Paulo sobre a sabedoria de Deus em Rm 11:33-36: “... a Ele, pois, a glória eternamente. Amém!”. Novamente vemos a palavra amém reforçando todo o pensamento de Paulo em seu hino de louvor.
            Esta palavra foi proferida por Jesus nos Evangelhos cerca de 54 vezes, só no Evangelho de João aparece 25 vezes.
            Encontramos também a palavra amém de maneira proeminente no livro de Apocalipse. O amém é usado em passagens que concedem forte confirmação á verdade da volta do Senhor (1:7; 22:20); em contextos de louvor (1:6); e em passagens de adoração exuberante (5:14; 19:4). Em uma situação, o amém é usado como título do nosso Senhor Jesus em sua carta para a Igreja de Laodicéia: “Assim diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus”. Quando Jesus se apresenta como o Amém, Ele mostra a validade da mensagem cristã, a validade do pacto de Deus com os homens e a sua fidelidade ás promessas. Ele estava dizendo: “Assim diz aquele que É e será”.
            Robert G. Rayburn nos fornece a seguinte síntese: “Dizer amém para Deus implica uma submissão para aceitar a vontade de Deus e comprometer-se com o propósito dEle. Dizer amém, significa que estamos nos colocando a disposição de Deus como oferta máxima a Ele dedicada”.
Agora que conhecemos algumas implicações desta palavra, é de nossa responsabilidade assumirmos uma postura de adoradores conscientes diante de Deus. Não nos esqueçamos que na realidade, dizer amém é dizer sim para Deus e aceitarmos a sua vontade em nossas vidas. Deus espera de nós um culto racional (Rm 12); uma entrega consciente e um coração voluntário que venha contribuir para a expansão de seu Reino.
Glória Somente a Deus. . .
Fonte:

https://sites.google.com/site/ipbprom2/analisandoexpressaoamem

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

684-DEUS SE ARREPENDE (GN 6.6)?.ELE É IMUTÁVEL?







Deus se arrepende?
Deus nunca se arrepende: Nm 23:19, I Sm 15:29, Ez 24:14, Ml 3:6 

Deus se arrepende: Gn 6:6, Ex 32:14, Dt 32:36, I Sm 15:11, 15:35, II Sm 24:16, I Cr 21:15, Is 38:1-5, Jr 15:6, 18:8, 26:3, 26:13, 26:19, 42:10, Am 7:3, 7:6, Jn 3:10"
Descontradizendo
Segundo o Novo Dicionário da Bíblia da editora Vida Nova

“Os vocábulos “arrepender-se” e “arrependimento” são raramente usados no Antigo Testamento com referência aos homens. Como traduções da raiz hebraica
 nãham (םחניו), essas palavras são mais freqüentemente aplicadas a Deus”.

No hebraico, quando a palavra arrependimento está relacionada ao homem é
 shübh (בשיו) e a Deus é nãham (םחניו).

Shübh = Está sempre aplicada ao pecado, ao erro, ao remorso. Ou seja, o homem reconhece o seu erro e se arrepende do que fez.

Nãham = Está ligada a relação de Deus para com o homem. Por exemplo: Deus diz que vai destruir o homem se ele não se arrepender. Porém, o homem se arrepende. Então a Bíblia diz que Deus se arrependeu do que disse. Ou seja, Deus não destruiu o homem porque este se arrependeu. O arrependimento aqui não está dizendo no sentido como se Deus reconhecesse o seu erro e se arrepende. E sim, que Deus não mais destruiria o homem. Ou seja, a sua atitude de destruir o homem foi anulada pelo arrependimento deste.

Quando os textos acima dizem que Deus não se arrepende está dizendo que a sua atitude para com o pecado não mudará sem o arrependimento do ser humano. E quando Ele “se arrepende” está dizendo que a sua atitude é de não mais fazer o que faria sem o arrependimento do homem.
Um exemplo
Estas linguagens humanas que freqüentemente encontramos na Bíblia para expressar o que Deus disse fazem parte do limitar-se de Deus para que haja uma comunicação Divina-Humana entendível.

Deus não se comunica ou se relaciona conosco baseando-se na sua onisciência. Um exemplo:

Digamos que eu saiba de tudo, que eu seja uma pessoa onisciente. Como vocês acham que eu deveria me relacionar com meu filho se ele não é onisciente?
 

Um dia eu chego para ele e digo: " - Filho! Eu sou um homem que nunca me arrependo do que digo! E se você fizer tal coisa um dia, você será punido".
 

E digamos que o menino vai e faça justamente o que eu disse para não fazê-lo.
 

Porém, ele se arrepende e chega até mim e diz: "- Pai! Lembra que o Senhor disse que não era para eu fazer aquilo?".
 

"- Lembro!" - lhe respondo.
 

"- Pois é, eu fiz papai. Porém, estou muito arrependido".

Então eu lhe respondo: "Ok filho, se você se arrependeu, eu não punirei você!"

Porém, os ateus desejam que meu filho reaja assim: "Não pai! O senhor tem que me punir porque você não pode se arrepender (mudar a ação) do que disse".

Eu lhe responderia: "- Filho o que eu quiz dizer, é que não me arrependo (mudo minha ação) se você não se arrepender. Porque caso você não tivesse se arrependido, eu certamente o puniria pelo teu erro".
 

Observação: Sem o uso de linguagem humana, tudo isto que disse acima perderia o sentido.
Por exemplo: Digamos que eu chegasse e falasse assim com ele: "- Eu jamais me arrependo. Vou destruir aquele povo".

Porém, o povo se arrepende. E ainda assim digo: "- Não importa, quando eu disse o que disse, eu já sabia que eles iam se arrepender e isso não importa. O que importa é que eu disse que os destruiria e eu nunca me arrependo do que digo".

Deus se arrepende?



Deus não se arrepende. 

Números 3:19 
Deus não é homem para que minta, nem filho de um homem 
para que se arrependa. 
1 Samuel 15:29 
A Força de Israel não mente nem se arrepende, pois ele não é 
um homem, para que se arrependa. 
Ezequiel 24:14 
Eu, o Senhor falou: ela deve vir a passar, e eu vou 
fazê-lo, eu não vou voltar, nem me pouparei nem eu 
arrepender. 
Malaquias 3:6 
Porque eu sou o Senhor, não mudo. 
Tiago 1:17 
Com quem não há mudança, nem sombra de variação. 

se arrepende Deus. 

Gênesis 6:6 
Então arrependeu-se o Senhor que ele tinha feito o homem na 
terra, e pesou-lhe em seu coração. 
Êxodo 32:14 
E o Senhor se arrependeu do mal que ele pensou 
fazer ao seu povo. 
Deuteronômio 32:36 
Pois o Senhor julgará o seu povo, e se arrepender 
a si mesmo por seus servos. 
1 Samuel 15:11 
Arrependo-me [Deus] que eu tenha posto a Saul para ser 
rei. 
1 Samuel 15:35 
O Senhor arrependeu-se que tinha feito Saul rei sobre 
Israel. 
2 Samuel 24:16 
O Senhor se arrependeu do mal, e disse ao anjo 
que destruiu o povo, é o suficiente: Fique agora a tua mão. 
1 Crônicas 21:15 
O Senhor viu, e ele se arrependeu do mal, e 
disse ao anjo que destruiu, é o suficiente, ficar agora os teus 
mão. 
Isaías 38:1-5 
Naqueles dias Ezequias adoeceu e esteve à morte. E Isaías ... disse-lhe: Assim diz o SENHOR, teu Set 
casa em ordem: para morrerás, e não ao vivo. Assim diz o SENHOR ... Ouvi a tua 
oração, e vi as tuas lágrimas: eis que acrescentarei aos teus dias quinze anos. 
Jeremias 15:6 
Eu [Deus] estou cansado de se arrepender. 
Jeremaih 18:8 
Eu [Deus] vai se arrepender do mal que pensava fazer 
a eles. 
Jeremaih 26:3 
Que eu [Deus] me arrependa do mal que intento
 O QUE SIGNIFICA A EXPRESSÃO “DEUS SE ARREPENDEU”?
O que vimos até aqui certamente nos demonstra que apesar de Deus ser Imutável isso não significa que Ele é um ser imóvel ou impassível. Então, diante da realidade bíblica a respeito de Deus, como podemos entender que Deus se arrependeu?
Os que defendem a completa imobilidade de Deus dirão que esse é o caso da adaptação da linguagem adaptando os infindos caminhos de Deus aos finitos caminhos dos homens. Já os que defendem a completa imanência de Deus dirão que aqui temos clara evidência de que Deus muda. Entretanto, gostaria de propor uma idéia alternativa para a visão do arrependimento divino, que não exclui a idéia da adaptação da linguagem, mas que rejeita a idéia da susceptividade de Deus à mudança.
A grande maioria dos teólogos tradicionais defende que aqui ocorre um recurso didático chamado antropopatia, que nada mais é do que atribuir sentimentos humanos a Deus. Isso é similar ao antropomorfismo, que atribui formas humanas ao Ser divino, como as mãos de Deus, os olhos do Senhor, entretanto, tal recurso fala da aplicação de sentimentos humanos a Deus. Mesmo Calvino viu o arrependimento divino desse modo e afirmou:
“O mesmo significado pelas outras formas de expressão pela qual Deus é descrito humanamente a nós. Porque nossa insuficiência não pode alcançar a excelsitude dele, qualquer descrição que nós recebemos dele deve ser abaixada a nossa capacidade para ser inteligível[10]
Calvino rejeitava abertamente a idéia de que Deus tem sentimentos e emoções e o apresentava como “incapaz de todo sentimento de perturbação” e, “portanto, quando nós ouvimos que aquele Deus está Irado, nós não devemos imaginar que há alguma emoção nele, mas deve-se considerar o modo de fala acomodado a nosso modo de sentir[11]”. É por isso que em seu comentário de Gênesis ele afirme:
“O arrependimento que aqui é atribuído a Deus, não pertencem a ele, mas tem é referido aqui para a nossa compreensão dele. Como não podemos compreender como ele é, é necessário que, para o nosso bem Ele seja em certo sentido, transformar-se. Que o arrependimento não pode ter lugar em Deus, facilmente surge a partir da consideração de que nada acontece, é por Ele inesperado ou imprevisto. O mesmo raciocínio e observação, aplica-se o que se segue, que Deus foi afetada com pesar. Certamente Deus não depressivo ou triste, mas permanece para sempre como ele em seu repouso celestial e feliz: ainda, porque não poderiam ser conhecidos quão grande é o ódio de Deus e ódio do pecado, pois o Espírito acomoda-se à nossa capacidade[12]
Entretanto, Deus fez questão de usar a linguagem como modo de comunicação de seus planos e usou homens para transcrevê-lo fielmente. Ele também usou Seu Santo Espírito para superintender os seres humanos em pleno uso de suas faculdades mentais para transcrever do melhor modo o que intencionou transmitir. Por isso tendo a crer que essa palavra é a melhor palavra hebraica para descrever o que acontece nesse texto, pois foi assim inspirada por Deus debaixo da supervisão do Espírito Santo.
A idéia da adaptação da linguagem só seria possível se conhecêssemos a linguagem divina e soubéssemos o que Ele quis dizer em Sua linguagem, do contrário, é mera especulação. Do ponto de vista da tradução, só sabemos que um texto é uma paráfrase ou adaptação do original quando conhecemos o original, quando não o conhecemos, entendemos que o texto traduzido é a melhor representação do original. A não ser que Calvino tenha acesso a excelsitude de Deus, não pode saber se isso é de fato uma adaptação de linguagem. Na verdade, entendo que a idéia do antropopatismo aqui é uma fuga sutil de um tema complicado para aqueles que não vêem em Deus a susceptibilidade à emoção.
Contudo, devemos nos lembrar que o fato de ter Deus se arrependido não expressa uma ocasião de alteração de Sua Personalidade, Plano ou Vontade, e isso pode ser demonstrado pelo próprio livro de Gênesis e pelo próprio termo à luz do todo das escrituras. Isso, de certa forma, é uma acomodação da linguagem, mas prefiro entendê-la não nos moldes de Calvino, mas em reconhecimento da falibilidade, falência e insuficiência da linguagem.
Em primeiro lugar, nas escrituras já nos temos demonstrado até aqui que Yahweh é um Deus poderoso e que faz o que quer quando quer. A idéia de um Deus Plenamente soberano e controlado, que faz tudo de acordo com um claro planejamento, pois é organizado e supremamente inteligente e sábio para arquitetar o universo do modo como o foi. No relato da criação, também conhecemos um Deus que é poderoso e doador, é capaz de criar e dar-se por sua criação. Na criação do homem vemos um Deus que faz o homem em conformidade com sua Imagem e Semelhança. A isso entendemos que tudo o que o ser humano é, o é em dependência da existência de Deus. Se sabemos e pensamos, é por que nosso Criador o é e faz em proporções Eternas. Se amamos é por que Ele nos amou primeiro. Toda nossa constituição imaterial reflete e depende do nosso criador. Nossa capacidade de se relacionar provém do nosso Criador, do mesmo modo que nossa capacidade de sentir. Todavia, nós somos criaturas, o hoje o somos de modo carnal, por isso não podemos supor que Ele sabe ou sente como nós, mas que nossa capacidade de saber e sentir provém do nosso Criador. No relato de Caim e Abel, conhecemos um Deus interativo e ativo no relacionamento com Suas criaturas, e é apresentado como um Deus paciente e misericordioso que determina o juízo do modo como lhe apraz. Na descrição das genealogias não o vemos ausente, mas participativo e relacionável com sua criação (Enos, Enoque, Noé). No relato do dilúvio, vemos um Deus que vê e intervém do modo que lhe apraz. Por isso, não podemos isolar a sentença referente a seu arrependimento do contexto do todo do livro de Gênesis. Um fato importantíssimo que se deve considerar é que Deus já fizera a promessa de libertação da raça humana no relato da queda e que tal promessa não ficaria sem cumprimento: Sabemos por fato que Deus é Fiel. Portanto, não podemos nem supor que Deus faltou com planejamento, ou que teria sido pego de surpresa pela maldade do homem. Isso significa que apesar de Seu Controle Soberano não ter sido perdido, isso não o isenta de sentir pesar por Sua Criação.
Em segundo lugar, temos que admitir que o texto de Gênesis 6 apresenta a Yahweh como um Deus participativo e interativo com sua Criação. Note que o arrependimento divino não acontece no texto como uma surpresa: Deus já havia sido apresentado como desagradado (v.3) e que após seu arrependimento Ele decretou o juízo que entendeu ser necessário para a ocasião da humanidade (v.7). Há clara idéia de participação e interatividade divina nesse texto e tal relato não pode ser minimizado a partir do todo das escrituras. Os defensores da impassividade de Deus verão nesse texto o vigo do juízo e a manutenção da promessa de Gn.3.15 em Noé, verdades que não ousamos negar. Os defensores da visão mais aberta, dirão que nesse texto vemos a interação de Deus e sua mudança de opinião ante a situação da humanidade, verdade que não aceitamos por completo, mas não ousamos descartar por completo. O fato é que entendo que o texto de Gênesis 6 demonstra ambas as idéias concomitantemente: Ainda que sua promessa seria cumprida, que Seu propósito Redentor não se tenha alterado, que Deus não se mostrou mal planejador Ele muda de atitude em relação a humanidade. A expressão “O meu Espírito não agirá para sempre no homem, pois este é carnal” (v.3) é uma clara demonstração desse fato, e provavelmente a primeira medida de Deus sobre a crescente perversidade da humanidade.
Em terceiro lugar, devemos lembrar que o termo hebraico por trás da tradução portuguesa para “arrependimento” é bem mais abrangente do que o que entendemos com o termo em português. O termo hebraico usado aqui é “nacham” e tem um dos três significados básicos dependendo do contexto:
  • Experimentar pesar ou sofrimento emocional: Esse sentido é relativamente comum e eventualmente é demonstrado no texto hebraico no passado: “Então, o povo teve compaixão de Benjamim, porquanto o SENHOR tinha feito brecha nas tribos de Israel” (Jz.21.15; cf. Jz.21.15; 1Sm.15.11,35; Jó.42.6; Jr.31.19).
  • Consolar ou ser consolado: Esse uso é relativamente freqüente no AT e claramente encontrado na literatura Mosaica: “E Isaque trouxe-a para a tenda de sua mãe Sara, e tomou a Rebeca, e foi-lhe por mulher, e amou-a. Assim Isaque foiconsolado depois da morte de sua mãe” (Gn.24.67; cf. 27.42; 37.35; 50.21; 38:12;  2Sm.13.39; 77.3; Sl.1.24; Is.1.24; Jr.31.15; Ez.14.22; 31.16; 32.31)
  • Arrepender-se ou mudar de mente: Em alguns textos não teologicamente discutidos a idéia de mudança de mente é encontrado, mas com alguma dificuldade: “Tendo Faraó deixado ir o povo, Deus não o levou pelo caminho da terra dos filisteus, posto que mais perto, pois disse: Para que, porventura, o povo não se arrependa, vendo a guerra, e torne ao Egito” (Ex.13.17; cf.Dt.32.36; )
É importante dizer que o sentido básico do termo, e certamente mais freqüente no AT é o de “consolar”. Das 108x que é usado no AT pelo menos em 66x a idéia está relacionada com o consolo. Apesar de o termo ter conotações de arrependimento, mesmo que aplicado a seres humanos, esse não é o termo normalmente utilizado para isso. Normalmente o AT usa o termo “shuwb”, que tem por idéia básica o voltar-se (Gn.3.19; 8.12; 18.14), para descrever a idéia do arrependimento como mudança de comportamento e atitude (Gn.27.45Ez.14.6).

Fonte:

http://marceloberti.wordpress.com/2010/06/16/deus-se-arrepende/