Clique para Assistir:
Acesse nossos Sites e Curta as Nossas Páginas do facebook:
NOSSAS PAGINAS DO FACEBOOK.:
http://www.facebook.com/ProfMarcioDeMedeiros?ref=h
https://www.facebook.com/Empregos-e-Concursos-P%C3%BAblico…/
https://www.facebook.com/Lindasimagens
https://www.facebook.com/pages/EBD-PARA-TODOS/323393887845157
https://www.facebook.com/pages/Blog-do-Prof-Marcio-de-Medeiros/587441861298139
NOSSOS SITES:
http://profmarciodemedeiros.blogspot.com/ (Blog de estudos bíblicos e varied.)
http://profmarcio.ucoz.com/ (site de jogos, entretenimento e variedades)
http://www.freeonlinegames.com/user/marcio%20de%20medeiros(site de jogos)
http://marciodemedeiros.meusjogosonline.com/(site de jogos)
https://sites.google.com/site/profmarciodemedeiros/
(Este é um site de cultura )
http://prof-marcio-de-medeiros.webnode.com/contate-nos/
(Site de estudos Bíblicos)
Sites para subsidiar as EBDs:
http://escolabiblicadominicalparatodos.blogspot.com.br/
http://escoladominicalparatodos.comunidades.net/
NOSSO CANAL DO YUTUB;
http://www.youtube.com/channel/UCA7hG5n5Q0GJ-NZvXnHLrFg
=================================================
LIÇÃO 09 - A EVANGELIZAÇÃO DAS CRIANÇAS / SLIDES DA LIÇÃO / REVISTA DA CLASSE ADULTOS
LIÇÃO 09 - A EVANGELIZAÇÃO DAS CRIANÇAS
TEXTO ÁUREO
"Assim também não é vontade de vosso Pai, que estás nos céus, que um destes pequeninos se perca."(Mt 18.14)
VERDADE PRÁTICA
A evangelização das crianças é urgente, porque delas dependem o presente e o futuro do Reino de Deus.
INTRODUÇÃO
Ao ordenar a pregação do Evangelho a toda criatura, Jesus referia-se também às crianças. Ele jamais as deixaria de fora, pois a vontade do Pai é que nenhuma delas se perca, mas que todas se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade (1 Tm 2.4). Vamos, em nossa ação evangelística, empregar todos os nossos recursos para conduzir as criancinhas a Cristo.
Quanto mais cedo elas forem evangelizadas, maior será a sua chance de escapar aos perigos físicos, morais e espirituais que as rodeiam. A evangelização dos pequeninos é mais do que prioritária; é urgentíssima.
I - A CRIANÇA É PECADORA E PODE PERDER-SE
Enquanto a criança não entrar pela porta da salvação, a sua condição diante de Deus em nada difere da posição de um pecador adulto.
1. A criança é nascida em pecado. Em consequência do pecado de Adão, todos os seres humanos vêm ao mundo na condição de pecadores (Rm 5.12). Veja a confissão de Davi: "Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe" (Sl 51.5).
2. A alma da criança está em perigo. O Senhor Jesus falou claramente acerca da salvação das crianças: "Assim também não é vontade de vosso Pai, que está nos céus, que um destes pequeninos se perca" (Mt 18.14). Por que Jesus diria isto se não houvesse a possibilidade de os pequeninos se perderem? Sua declaração leva-nos a crer que a alma infantil está em perigo. Pense nisso.
3. A questão da inocência. O bebê é inocente apenas no sentido de que não tem consciência do pecado, por ser, ainda, mental e moralmente incapaz de praticá-lo. Embora portador do pecado original, não tem o pecado experimental. Por isso, dizemos que a criança está na "idade da inocência". Se ela vier a morrer nesse estado, irá para o céu, porquanto Deus não leva em "conta os tempos da ignorância" (At 17.30a). Todavia, a partir do momento em que a criança passa a distinguir entre o bem e o mal, torna-se culpada de seus erros e enquadra-se no restante do versículo: "anuncia agora a todos os homens, em todo lugar, que se arrependam" (At 17.30b).
II - A CRIANÇA PODE CRER E SER SALVA
A Bíblia comprova que a criança pode arrepender-se de seus pecados, crer em Jesus, recebê-lo pela fé e ser salva.
1. Os pequeninos creem em Cristo. Jesus, que sonda mentes e corações, testemunha a capacidade de os pequeninos crerem em seu nome: "E Jesus, chamando uma criança, a pôs no meio deles" (Mt 18.2). Logo a seguir, advertiu: "Mas qualquer que escandalizar um destes pequeninos que creem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de azenha, e se submergisse na profundeza do mar" (Mt 18. 6).
Pelo que observamos no relato de Marcos, a criança que Jesus tomou como exemplo era pequena, porque Ele a pegou no colo (Mc 9.36). Sua tenra idade, porém, não constituiu qualquer obstáculo para que ela cresse em Cristo.
2. As crianças das cartas bíblicas. Paulo inicia a Epístola aos Efésios saudando os "santos que estão em Éfeso e fiéis em Cristo Jesus" (Ef 1.1). Ao final da carta, ele recomenda aos filhos que sejam obedientes aos pais (Ef 6.1). Logo, a mensagem do apóstolo destinava-se também às crianças que, na introdução da carta, foram incluídas entre os santos e fiéis.
Quem ainda duvida de que uma criança possa experimentar a alegria da salvação? Jesus as salva e batiza-as com o Espírito Santo.
3. Outras crianças da Bíblia. Timóteo era apenas um menininho quando aprendeu as sagradas letras (2 Tm 3.15). E, mais tarde, ao ouvir o Evangelho através de Paulo, aceitou prontamente Cristo, tornando-se útil ao Reino de Deus (At 16.1-4; 2 Tm 3.14-17).
No Antigo Testamento, também encontramos crianças que conheciam a Deus e fielmente o serviam. Haja vista Miriã, irmã de Moisés, Samuel e a escrava de Naamã (Êx 2.4-8; 1 Sm 2.11,18,26; 2 Rs 5.2,3).
III - COMO EVANGELIZAR AS CRIANÇAS
Neste tópico, veremos que podemos evangelizar as crianças através da Escola Dominical, da alfabetização, da Escola Bíblica de Férias e da evangelização personalizada.
1. Escola Dominical. Fundada pelo inglês Robert Raikes, em 1780, o objetivo inicial da Escola Dominical foi a evangelização dos menores que viviam nas ruas da cidade de Gloucester. A iniciativa de Raikes foi tão bem-sucedida, que serviu de modelo ao serviço de ensino público do Reino Unido. Que as escolas dominicais possam trabalhar, em regime prioritário, em prol da evangelização infantil.
2. Alfabetização evangelizadora. Robert Raikes não se limitou a evangelizar as crianças de Gloucester. Juntamente com a Palavra de Deus, ensinava-as a ler e a escrever, a fim de as engajarem na sociedade inglesa.
3. Escola Bíblica de Férias. Preocupada com as crianças que, no período das férias escolares, perambulavam pelas ruas de Nova York, a irmã Elisa Hawes resolveu, em julho de 1898, reuni-las para ensinar-lhes a Bíblia Sagrada. Aqueles meninos e meninas, dos 7 aos 14 anos, tomaram um novo rumo em suas vidas. A partir daquela data, a Escola Bíblica de Férias passou a ser vista como parte essencial das missões urbanas. No Brasil, a primeira EBF foi realizada em 1924, no Colégio Americano Batista de Vitória-ES. Na evangelização das crianças, utilize a EBF.
4. Evangelização infantil personalizada. Desenvolva, em sua igreja, a evangelização infantil personalizada. Cada criança deve ser conhecida por seu nome, por seus problemas e por sua realidade social. Saia às ruas, praças e outros logradouros, e reúna os pequeninos para ouvir a maravilhosa história da salvação. Mas, antes, treine adequadamente a sua equipe. Não esqueça o discipulado. Acompanhe cada criança convertida. Seja o seu pai espiritual.
CONCLUSÃO
Quando se ganha uma criança para Jesus, conquista-se uma vida toda de realizações para o Reino de Deus. Então, por que esperar? Vamos investir mais na evangelização infantil. Para isso, os professores de educação infantil precisam ser preparados e equipados com o que há de melhor nessa área. Treine professores. Num momento tão difícil como o que atravessamos, não podemos deixar as crianças em poder de uma cultura anticristã, pecaminosa e contrária à moral e aos bons costumes. Salve os pequeninos do inferno. Jesus também morreu por eles.
------------------------------------------------
Referências
Revista Lições Bíblicas. O DESAFIO DA EVANGELIZAÇÃO, Obedecendo ao ide do Senhor Jesus de levar as Boas-Novas a toda criatura. Lição 09 – A evangelização das Crianças. I – A criança é pecadora e pode perder-se. 1. A criança é nascida em pecado. 2. A alma da criança está em perigo. 3. A questão da inocência. II – A criança pode crer e ser salva. 1. Os pequeninos creem em Cristo. 2. As crianças das cartas bíblicas. 3. Outras crianças da Bíblia. III – Como evangelizar as crianças. 1. Escola Dominical. 2. Alfabetização evangelizadora. 3. Escola Bíblica de férias. 4. Evangelização infantil personalizada. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 3° Trimestre de 2016.
Elaboração dos slides: Ismael Pereira de Oliveira. Pastor na Igreja Assembleia de Deus, Convenção CIADSETA, matrícula número 3749-12. Inscrito na CGADB, número do registro 76248. Contatos para agenda: 63 - 984070979 (Oi) e 63 – 981264038 (Tim), pregação e ensino.
http://www.escola-dominical.com/
----------------------------------------------------------------------------
clique e assista!!!!.
LIÇÃO 04 - O TRABALHO E ATRIBUTOS DO GANHADOR DE ALMAS / SLIDES DA LIÇÃO / REVISTA DA CLASSE ADULTOS
LIÇÃO 04 - O TRABALHO E ATRIBUTOS DO GANHADOR DE ALMAS
TEXTO ÁUREO
"Mas tu sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério." (2 Tm 4.5)
VERDADE PRÁTICA
A missão do evangelista é falar de Cristo a todos, em todo lugar e tempo, por todos os meios possíveis.
INTRODUÇÃO
Ganhar almas é tarefa de todo discípulo de Cristo. Nesse sentido, você eu somos evangelistas. Isso significa que, tanto o pastor quanto as ovelhas, têm o dever de anunciar a todos, em todo tempo e lugar, o evangelho que salva, liberta e redime plenamente o pecador.
Todavia, não podemos esquecer o obreiro chamado por Deus, e ordenado pela igreja, para exercer o ministério evangelístico. Nesse caso específico, o evangelista não pode ser um ganhador de almas eventual, mas alguém que proclama o Evangelho de forma concentrada, metódica e com objetivos bem definidos.
Vejamos, pois, quem é o evangelista, esse obreiro tão essencial à expansão do Reino de Deus.
I - EVANGELISTA, GANHADOR DE ALMAS
Se a nossa principal missão é ganhar almas, é inadmissível uma igreja desprovida de evangelistas. Sem esse ministério, a igreja definha e perde a sua mais preciosa razão de ser.
1. Definição. A palavra evangelista, originária do termo grego euaggelistes, define o obreiro vocacionado por Deus através do Espírito Santo, e confiado à Igreja por Cristo, visando à proclamação extraordinária das Boas-Novas de Salvação (Ef 4.11; At 8.6).
2. O evangelista no Antigo Testamento. A palavra hebraica que designa o portador de Boas- Novas é basar, que, entre outras coisas, significa mensageiro e pregador (Is 40.9; 52.7). Em hebraico, a palavra evangelho é besorah, que também significa boas notícias, a exemplo de sua congênere em língua grega.
3. O evangelista em o Novo Testamento. Na Igreja Primitiva, o primeiro discípulo de Cristo a receber o título de evangelista foi o diácono Filipe (At 21.8). Todavia, conforme podemos observar por todo o livro de Atos, a igreja, como um todo, agia e reagia evangelisticamente, haja vista a dispersão dos crentes de Jerusalém. Por onde passavam, anunciavam as Boas-Novas do Reino (At 8.4).
4. O evangelista na era da Igreja Cristã. A História da Igreja Cristã mostra que, em todos os reavivamentos, o Espírito Santo destaca a evangelização como o principal evento da igreja. Haja vista o ministério de Wesley, Daniel Berg, Gunnar Vingren e Bernhard Johnson. Ore para que o Senhor da Seara continue a despertar a Igreja a um novo avanço evangelístico.
II - ATRIBUTOS DE UM EVANGELISTA
Do obreiro chamado ao ministério evangelístico, requerem-se os seguintes atributos: amor às almas, conhecimento da Palavra de Deus, espiritualidade plena e disponibilidade.
1. Amor às almas. Paulo tinha um amor tão grande pelas almas que, por estas, chegava a sentir dores intensas, como se estivesse a dar filhos à luz (Gl 4.19). Por essa razão, afirmou que não poderia deixar de anunciar o Evangelho (1 Co 9.16). Foi esse amor que constrangeu Filipe a evangelizar Samaria e a dirigir-se "ao caminho que desce de Jerusalém para Gaza" para falar com um etíope (At 8.26).
O evangelista nada é, e nada fará sem o amor às almas perdidas. Pense nisto. E, de imediato, entregue-se em favor dos que caminham para o inferno. Esta é a sua missão.
2. Conhecimento da Palavra de Deus. Conhecendo profundamente a Palavra de Deus, Filipe soube como conduzir a Cristo o mordomo-mor de Candace que, de volta à Etiópia, vinha lendo o profeta Isaías. Eis como ele foi eficiente: "Então, Filipe, abrindo a boca e começando nesta Escritura, lhe anunciou a Jesus" (At 8.35).
Lembre-se: o anúncio do Evangelho de Cristo exige do evangelista um perfeito manejo da Palavra da Verdade (2 Tm 2.15). Além disso, esteja preparado, com mansidão e temor, para apresentar a razão da esperança que há em nós (1 Pe 3.15).
3. Espiritualidade plena. O batismo com o Espírito Santo é imprescindível ao exercício eficaz do ministério evangelístico (At 1.8). Filipe era um homem cheio do Espírito (At 6.2-4). E, por essa razão, teve um ministério pontilhado de milagres e atos extraordinários (At 8.6,7).
Quem evangeliza não se contenta com uma vida espiritual medíocre, mas busca o poder do alto para proclamar, a todos e em todo tempo e lugar, que Jesus é a única solução.
4. Disponibilidade. Embora fosse casado, o evangelista Filipe estava sempre disponível a cumprir com excelência o seu ministério. Em Atos 8, encontramo-lo em quatro lugares diferentes: Samaria, Gaza, Azoto e Cesareia. E, nem por isso, descuidou de sua família; suas quatro filhas eram profetisas (At 21.8,9).
Filipe evangelizava tanto pessoal quanto coletivamente; era um obreiro completo.
III - O TRABALHO DE UM EVANGELISTA
O trabalho básico de um evangelista consiste na proclamação do Evangelho, na apologia da fé cristã e na integração plena do novo convertido.
1. Proclamação do Evangelho. O trabalho prioritário e intransferível do Evangelista, enfatizamos, é pregar Cristo a todos, em todo tempo e lugar. Por esse motivo, não deve ele perder-se em burocracias inúteis e paralisantes. Noutras palavras, que o evangelista faça, de fato, o trabalho de um evangelista (2 Tm 4.5).
Quem foi chamado ao ministério evangelístico deve permanecer fiel à sua vocação (1 Co 7.20).
2. Apologia da fé cristã. A proclamação do Evangelho compreende igualmente a apologia da Fé Cristã (Fp 1.15,16). O verdadeiro evangelista deve estar sempre preparado, objetivando defender a fé cristã ante as nações e os poderosos. Os últimos capítulos de Atos mostram como Paulo, além de anunciar Cristo, soube como defender a esperança evangélica diante das autoridades judaicas e romanas. Destacamos, outrossim, o seu discurso no Areópago de Atenas (At 17).
Não se furte ao seu dever de apresentar a apologia da fé cristã. Estude, prepare-se e confie na presença do Espírito Santo.
3. Integração do novo convertido. Embora o evangelista não tenha responsabilidades pastorais efetivas, ele não pode descuidar-se da integração plena do novo convertido. Que cada alma ganha seja discipulada e incorporada também à igreja visível. O lado social do converso não pode ser ignorado.
CONCLUSÃO
Filipe destacou-se como o maior evangelista da Igreja Primitiva. Evangelizando a Judeia, chegou a Samaria. Portanto, que todos nós façamos com excelência o trabalho de um evangelista. A responsabilidade é de todos. Então, proclamemos Cristo a tempo e fora de tempo.
------------------------------------------------
Referências
Revista Lições Bíblicas. O DESAFIO DA EVANGELIZAÇÃO, Obedecendo ao ide do Senhor Jesus de levar as Boas-Novas a toda criatura. Lição 04 – O trabalho e atributos do ganhador de almas. I – Evangelista, ganhador de almas. 1. Definição. 2. O evangelista no Antigo Testamento. 3. O Evangelista em o Novo Testamento. 4. O Evangelista na era da Igreja Cristã. II – Atributos de um evangelista. 1. Amor às almas. 2. Conhecimento da Palavra de Deus. 3. Espiritualidade plena. 4. Disponibilidade. III – O trabalho de um evangelista. 1. Proclamação do Evangelho. 2. Apologia da fé cristã. 3. Integração do novo convertido. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 3° Trimestre de 2016.
Elaboração dos slides: Ismael Pereira de Oliveira. Pastor na Igreja Assembleia de Deus, Convenção CIADSETA, matrícula número 3749-12. Inscrito na CGADB, número do registro 76248. Contatos para agenda: 63 - 984070979 (Oi) e 63 – 981264038 (Tim), pregação e ensino.
CLIQUE E ASSISTA
LIÇÃO 11 - A TOLERÂNCIA CRISTÃ
TEXTO ÁUREO
"Porque o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo." (Rm 14.17)
VERDADE PRÁTICA
Os crentes mais maduros não devem agir egoisticamente, mas precisam atuar como modelo para os mais fracos.
INTRODUÇÃO
O apóstolo Paulo foi informado de que havia alguns conflitos na igreja de Roma, os quais giravam em torno da liberdade cristã. Alguns crentes, ainda imaturos, se escandalizavam com determinadas atitudes dos crentes, cuja a fé achava-se amadurecida. Esses conflitos, como acredita a maioria dos comentaristas, surgiram com o retorno de alguns judeus cristãos que haviam sido expulsos pelo imperador Cláudio. Estes, ao se juntarem à igreja formada em sua maioria por gentios, se escandalizaram com determinadas práticas. Paulo busca um ponto de equilíbrio a fim de que a obra de Cristo não sofresse nenhum dano. Este é o tema que vamos estudar.
I - UMA IGREJA HETEROGÊNEA (Rm 14.1-12)
1. A natureza da Igreja. É possível percebermos, nesta seção da Epístola aos Romanos, que Paulo apela para a natureza da Igreja a fim de corrigir o problema que nela surgiu. A Igreja é una, isto é, embora formada por pessoas de grupos diferentes, ela forma o corpo de Cristo. Para ser Igreja, ela precisa atender o critério da unidade. Não há judeus nem gentios, mas a Igreja de Deus. Ela é, portanto, indivisível. Esse é o primeiro aspecto que podemos perceber na linha argumentativa de Paulo. Nisto vemos a natureza heterogênea da Igreja. Essa Igreja una e indivisível é de natureza local e universal. Os crentes judeus e gentios deveriam, portanto, se conscientizar de que problemas de natureza local não poderiam sobrepor-se à universalidade da Igreja. A liberdade deveria ser respeitada, isto é, regulada pela lei do amor.
2. Os fracos na fé. Quem seriam os fracos na fé? Os crentes fracos eram principalmente cristãos judeus que se abstinham de certos tipos de alimentos, e observavam determinados dias em razão de sua contínua lealdade à Lei de Moisés (Rm 14.6,14). Muitos judeus que haviam se convertido não conseguiam se libertar totalmente dos preceitos do judaísmo. Além de observar determinados rituais relacionados ao culto, eles queriam que os gentios fizessem o mesmo. Paulo teve que resolver problemas semelhantes na igreja de Corinto (1 Co 8.1-13), Gálacia e Colossos. Esses cristãos - podemos chamá-los de imaturos - não conseguiram entender por completo a natureza da Nova Aliança em Cristo Jesus. Eram crentes nascidos de novo, mas ainda não haviam conseguido se libertar do legalismo.
3. Os fortes na fé. Se os crentes fracos eram formados por judeus crentes, mas que viviam ainda debaixo da velha aliança, os fortes eram formados tanto por judeus como por gentios que haviam alcançado um entendimento correto das implicações da Nova Aliança. Esse fato é confirmado pela afirmação do apóstolo Paulo que se enfileira com os fortes na fé (Rm 15.1). Portanto, os fortes sabiam que não estavam mais debaixo da Lei, mas da graça.
II - UMA IGREJA TOLERANTE (Rm 14.13-23)
1. A lei da liberdade. Um tema que Paulo trata com bastante ênfase na Epístola aos Romanos é o da liberdade em Cristo. Em Romanos 7.24 e 25, o apóstolo tinha consciência da incapacidade de o crente se autolibertar. Por isso, ele glorifica a Deus, na pessoa de Jesus Cristo, por prover a libertação das garras do pecado. Em sua espístola endereçada à igreja da Galácia, ele escreveu que foi para a liberdade que Cristo nos chamou (Gl 5.1). A liberdade cristã lhe dava certeza de uma coisa: "Eu sei e estou certo, no Senhor Jesus, que nenhuma coisa é de si mesma imunda, a não ser para aquele que a tem por imunda; para esse é imunda" (Rm 14.14). Essa é a lei da liberdade. A palavra grega koinos, traduzida aqui como imunda, se refere às coisas que a Lei Mosaica considerava comuns ou impuras. A lei da liberdade mostrava aos crentes maduros que eles estavam livres dos rudimentos da Lei de Moisés.
2. A lei do amor. O versículo 15 do capítulo 14 de Romanos diz: "Mas, se por causa da comida se contrista teu irmão, já não andas conforme o amor. Não destruas por causa da tua comida aquele por quem Cristo morreu". Tendo chamado a atenção para a lei da liberdade, agora o apóstolo passa a falar de outra lei - a lei do amor. É o amor ágape de Deus. A lei da liberdade, exercitada por cristãos mais maduros, mostrou-lhes Paulo, permitia quebrar certas regras ritualísticas. Todavia se isso causasse algum escândalo nos crentes imaturos, então essa liberdade deveria ser restringida.
3. A lei da espiritualidade. Paulo passa a mostrar então o modelo de espiritualidade que deve conduzir tanto os crentes fortes como os fracos (Rm 14.22,23). O crente deve possuir convicção bem definida no exercício da sua fé. Ele deve ter critérios para que não se torne um antinomista ou legalista. A lei que deve regê-lo é a "lei de Cristo"
III - UMA IGREJA ACOLHEDORA (Rm 15.1-13)
1. O exemplo dos cristãos maduros. Como então deveriam agir os crentes fortes em relação aos fracos? Paulo respondeu: "Mas nós que somos fortes devemos suportar as fraquezas dos fracos e não agradar a nós mesmos. Portanto, cada um de nós agrade ao seu próximo no que é bom para edificação" (Rm 15.1,2). Os crentes maduros deveriam dar graças a Deus por entender o real propósito da Nova Aliança. Eles sabiam que "[...] o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo" (Rm 14.17). Exatamente por possuírem uma fé mais substancial, eles deveriam servir de modelo para aqueles que ainda não haviam alcançado esse nível de maturidade. O crente maduro, portanto, deve evitar as coisas que fazem aos mais fracos tropeçar. Isso, no entanto, não quer dizer que o crente forte ficará prisioneiro da consciência do crente fraco. Quer dizer que o crente forte é responsável também pelo crescimento e amadurecimento do fraco, mostrando-lhe com amor o que significa ser livre em Cristo.
2. O exemplo de Cristo. O exemplo para essa limitação da liberdade foi dada por Cristo, nosso Senhor (Rm 15.3). O argumento de Paulo é que, se o próprio Salvador não agradou a si mesmo, então por que os crentes que se consideravam mais espirituais não poderiam agir da mesma forma? Em Cristo, Deus mostrou tolerância para com os pecadores. Paulo já havia falado em Romanos 5.8, que o amor de Deus pelos homens foi mostrado de forma graciosa quando Cristo morreu por eles, sendo ainda pecadores.
3. O exemplo das Escrituras. Paulo apela então às Escrituras como instrumento aferidor da espiritualidade (Rm 15.4). Ele chama atenção dos crentes, tanto fortes como fracos, exortando e dizendo que o ensino das Escrituras deve ter um efeito prático em nossa vida. Ela não foi escrita apenas como um livro de valor histórico, mas é a inspirada Palavra de Deus e, portanto, deve ser normatizadora da vida do crente. Ela foi escrita não para ser um instrumento de discórdia ou aprisionamento, mas para alimentar a nossa esperança.
CONCLUSÃO
Aprendemos como o apóstolo Paulo procurou pacificar a tensão entre os crentes forte e fracos na igreja de Roma. Esse conflito estava gerando um ponto de tensão que poderia, a curto prazo, pôr em risco a obra de Cristo ali.
------------------------------------------------
Referências
Revista Lições Bíblicas. MARAVILHOSA GRAÇA, O Evangelho de Jesus Cristo revelado na carta aos Romanos. Lição 11 – A tolerância Cristã. I – Uma igreja heterogênea. 1. A natureza da Igreja. 2. Os fracos na fé. 3. Os fortes na fé. II – Uma Igreja tolerante. 1. A lei da liberdade. 2. A lei do amor. 3. A lei da espiritualidade. III – Uma igreja acolhedora. 1. O exemplo dos cristãos maduros. 2. O exemplo de Cristo. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 2° Trimestre de 2016.
Elaboração dos slides: Ismael Pereira de Oliveira. Pastor na Igreja Assembleia de Deus, Convenção CIADSETA, matrícula número 3749-12. Inscrito na CGADB, número do registro 76248. Contatos para agenda: 63 - 984070979 (Oi) e 63 – 981264038 (Tim), pregação e ensino.
http://www.escola-dominical.com/2016/06/licao-11-tolerancia-crista-slides-da.html
-----------------------------------------------------------------------------------
Terça - 1 Co 13.7 O amor tudo sofre, tudo crê e tudo suporta
Quarta - Rm 14.4 Aquele que ama não julga o seu irmão
Sexta - Rm 14.12 Cada um dará conta de si mesmo perante DEUS, o Criador
Sábado - Rm 14.13 Deixemos de lado todo julgamento alheio
1. A natureza da Igreja.
Significa que embora seja formada por pessoas de raças diferentes, ela constitui o Corpo de CRISTO. Para ser Igreja, ela precisa atender o critério da unidade. Não há judeus nem gentios, mas a Igreja de DEUS. Ela é, portanto, indivisível.
Segundo a lição, quem são os fracos na fé?
Os crentes fracos eram principalmente cristãos judeus que se abstinham de certos tipos de alimentos, e observavam determinados dias em razão de sua contínua lealdade à Lei de Moisés (Rm 14.6,14).
Segundo a lição, quem são os fortes na fé?
Os fortes eram formados tanto por judeus como por gentios que haviam alcançado um entendimento correto das implicações da Nova Aliança.
O que a lei da liberdade mostrava aos crentes?
A lei da liberdade mostrava aos crentes maduros que eles estavam livres dos rudimentos da Lei de Moisés.
Como deveriam agir os crentes fortes em relação aos fracos?
Paulo respondeu esta questão em Romanos 15.1,2: "Mas nós que somos fortes devemos suportar as fraquezas dos fracos e não agradar a nós mesmos. Portanto, cada um de nós agrade ao seu próximo no que é bom para edificação."
JUSTIÇA - Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo; Romanos 5:1
PAZ - Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio, Efésios 2:14
ALEGRIA - Naquela mesma hora se alegrou Jesus no Espírito Santo, e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste às criancinhas; assim é, ó Pai, porque assim te aprouve. Lucas 10:21
E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, Atos 2:46
Apocalipse, 10.1
Se referindo ao primeiro dia da semana como referência ao dia em que os cristãos se reuniam para ceiarem juntos
E no primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e prolongou a prática até à meia-noite. Atos 20:7
Se fôssemos guardar o Domingo como o judeu guarda o Sábado, não poderíamos nem fazer comida neste dia. Mesmo porque muitos crentes usam este dia para assistir futebol, ir à praia ou passear, não para se dedicar a DEUS.
Daniel falou, então, com o guarda, a quem Aspenaz mandou tomar conta dele e de seus três amigos. ‘Experimente-nos por 10 dias’, disse. ‘Dê-nos legumes para comer e água para beber. Depois, compare-nos com os outros rapazes que comem a comida do rei, para ver quem parece melhor.
Por que eles não comeram da mesa do rei?
comendo coisas sacrificadas aos ídolos. O motivo é simples: “Não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios” (1 Coríntios 10:21). Vamos fugir da idolatria!
1 Coríntios 8
No tocante à comida sacrificada a ídolos, sabemos que o ídolo, de si mesmo, nada é no mundo e que não há senão um só Deus. Não é a comida que nos recomendará a Deus, pois nada perderemos, se não comermos, e nada ganharemos, se comermos
Segundo o relato bíblico de Lucas, em Atos, o casal amigo de Paulo de Tarso, Áqüila e Priscila, teriam deixado Roma e se fixado na cidade de Corinto:
"Encontrou ali um judeu chamado Áquila, que era da província do Ponto. Fazia pouco tempo que ele tinha chegado da Itália com Priscila, a sua esposa. Eles tinham saído de lá porque o imperador Cláudio havia mandado que todos os judeus fossem embora de Roma. Paulo foi visitá-los" (Atos 18:2)
Sabe-se que na época de Cláudio ainda não havia uma declarada perseguição do Império Romano aos cristãos embora as províncias da Palestina sempre foram motivo de encrencas para os romanos. Por sua vez, parece-me que o governo de Cláudio, a princípio, teria sido mais equilibrado do que o de Calígula e de Nero.
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao11-mgr-2tr16-a-tolerancia-crista.htm
========================================================================================================
CLIQUE PARA ASSISTIR
LIÇÃO 07 - A VIDA SEGUNDO O ESPÍRITO
TEXTO ÁUREO
"O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus."
(Rm 8.16)
VERDADE PRÁTICA
Viver segundo o Espírito Santo significa estar sob o seu domínio e seguir suas orientações.
INTRODUÇÃO
No capítulo sete da Epístola aos Romanos, o apóstolo Paulo apresenta um pequeno esboço do que ele iria tratar no capítulo seguinte. Por todo o capítulo oito, o apóstolo faz um contraste entre a velha vida, marcada pelo pecado e sem condições de se libertar, com a nova vida no poder do Espírito Santo, que Cristo nos proporcionou. O que fora impossível à antiga aliança, regida pela Lei, agora se tornou possível graças a uma nova lei - a lei do Espírito de Vida em Cristo Jesus. Por intermédio do Espírito Santo já temos uma visão prévia da alegria que, um dia, viveremos ao lado do Senhor no céu. Temos também a garantia de que, no futuro, desfrutaremos da plenitude da salvação.
I - A VIDA NO ESPÍRITO PRESSUPÕE OPOSIÇÃO À LEI DO PECADO (Rm 8.1-4)
1. A enfermidade da lei. Como pudemos observar no capítulo sete, Paulo exclamou em tom desesperador quando vê diante de si (e de todos os cristãos) o impiedoso jugo do pecado (Rm 7.24). Esse grito pertence a todos nós. Mas qual era a razão desse desespero? É necessário entendermos a argumentação do apóstolo em torno desse assunto. Ele havia dito que todos os homens, quer gentios quer gregos, estavam debaixo da condenação do pecado. Mesmo os judeus, a quem foi confiada à Lei Mosaica, não conseguiram escapar desse cativeiro. E por que não? Porque a Lei, que fora dada para alertar os homens sobre a malignidade do pecado, acabou servindo de instrumento para aguçar o desejo de pecar. Dessa forma, a Lei, que era uma coisa boa, acabou por se tornar inoperante diante de outra lei - a lei do pecado e da morte. Assim, a Lei ficou doente.
2. A cura da cruz. Ainda no mesmo capítulo sete, já chegando ao seu final, Paulo dá outro grito, agora não mais de desespero, mas de vitória pela graça de Deus revelada na pessoa de Jesus Cristo. O seu grito de vitória também é nosso grito (Rm 7.25). A mesma argumentação, agora em sentido oposto pode ser feita. Em vez do grito de desespero, Paulo dá um brado de vitória. Mas o que ocasionou esse grito de vitória? A resposta está na vida segundo o Espírito relatada em Romanos capitulo oito.
3. A lei do pecado é revogada. A lei do pecado e da morte, que havia neutralizado ou tornado ineficaz a Lei, agora foram revogadas pela lei do Espírito da vida. Essa nova lei, muito mais poderosa, porque não operava baseado nas obras da carne, mas no sacrifício de Jesus, o imaculado Cordeiro de Deus, tornou possível quebrar o jugo da escravidão que a lei do pecado produzia. Agora todos os filhos de Deus podem gozar da liberdade que vem da vida segundo o Espírito.
II - A VIDA NO ESPÍRITO PRESSUPÕE OPOSIÇÃO À NATUREZA ADÂMICA (Rm 8.5-17)
1. A velha inclinação. Paulo usa o verbo grego phroneo, traduzido aqui como inclinar, com o sentido de colocar a mente em algo. A natureza adâmica, mesmo destronada continua requerendo seu antigo lugar. Na carta aos gálatas, Paulo mostra que a carne milita, ou guerreia, contra o Espírito (Gl 5.17). Essa guerra acontece na esfera da mente, quando esta deseja (gr. epithymeo) contra o Espírito. Ainda na epístola aos crentes da Galácia, o apóstolo explica que a carne e o Espírito são duas forças opostas entre si (Gl 5.16,17). Todos os crentes salvos, quer sejam novos convertidos quer não, são objetos dessa inclinação da antiga natureza. Ceder a essa inclinação é ceder à morte (Rm 8.6). Nessa inclinação interna da velha natureza, a carne está no comando. Quando a carne assume o controle o Espírito fica de fora.
2. A nova inclinação. Em oposição à velha natureza adâmica, também denominada de natureza pecaminosa, ou ainda, de "velho homem", Paulo mostra a inclinação do Espírito. Ele afirma que a inclinação do Espírito produz vida (Rm 8. 6). A palavra grega inclinação, usada aqui por Paulo é phrón?ma, cuja raiz vem de phroneo, inclinar. Fica bastante evidente a participação do crente no processo da salvação. Ele precisa andar na esfera do Espírito afim de que não ceda aos desejos da carne. Assim como o crente tem seu papel no processo da salvação, escolhendo, ou não, receber a graça de Deus, da mesma forma ele, agora como regenerado em Cristo, também tem a escolha para andar, ou não, no Espírito. Assim como respondemos ao chamado de Deus para a salvação, devemos da mesma forma responder ao chamado de Deus para a santificação. Nessa inclinação da nova criatura em Cristo, o Espírito está por dentro, isto é, no comando, e a carne está por fora. Não está mais no comando, pois foi destronada.
3. A nova filiação. Essa nova inclinação a qual o apóstolo se referiu só se tornou possível porque os justificados em Cristo Jesus passaram a ser guiados pelo Espírito de Deus: "Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus" (Rm 8.14). Esse privilégio, que tornou possível ao crente ser orientado ou guiado pelo Espírito aconteceu porque Deus nos deu a adoção de filhos: "Porque não recebestes o espírito de escravidão, para, outra vez, estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai" (Rm 8.15). Como filhos, agora somos habitação do Espírito Santo, que em nosso interior dá testemunho dessa nova filiação recebida (Rm 8.16).
III - A VIDA NO ESPÍRITO PRESSUPÕE OPOSIÇÃO ENTRE A NOVA ORDEM E A ANTIGA (Rm 8.18-39)
1. A manifestação dos filhos de Deus. Os versículos 18 a 30 de Romanos 8 mostram a certeza dos crentes quanto ao futuro: "Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada" (Rm 8.18). Fica evidente que quando o apóstolo falava do futuro, ele também contemplava o passado. O atual estado de coisas mostra os sinais da velha ordem. São marcas que fazem com que a criação tenha gemidos por não poder por si mesma removê-las. Por isso ela geme: "Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora" (Rm 8.22). Mas não só ela, nós também que temos as primícias do Espírito também gememos (Rm 8.23). A criação quer voltar ao seu estado original e nós também. O Espírito Santo sente o nosso drama, sente a nossa angústia e também geme por nós (Rm 8.26,27). O melhor é saber que em todas as coisas Deus opera para o bem dos que o amam (Rm 8.28). A palavra grega sünergei (de onde vem sinergismo) traduzida em Romanos 8.28 como coopera, mostra que Deus trabalha, com os que o amam, em direção a seu propósito.
2. Provas do grande amor de Deus. Os versículos 31 a 39 de Romanos 8, são na verdade o fechamento de tudo aquilo que o apóstolo argumentou desde o capítulo cinco. De pecadores perdidos e sem esperança passamos a filhos de Deus através da justificação pela fé. De escravos do pecado passamos ao estado de filhos libertos através da obra do Espírito Santo. De membros de uma velha ordem passamos a ser participantes de uma nova ordem no Espírito.
3. Deus é conosco. Deus nos ama, nos redimiu em Jesus Cristo do jugo do pecado e está ao nosso lado. Paulo afirma que "diremos pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?" (Rm 8.31). Paulo demonstra que nesta vida, enquanto permanecermos em Cristo, nada poderá nos separar do amor de Deus. Somos o objeto de seu grande amor.
CONCLUSÃO
A lição de hoje ajuda-nos a compreender que a graça de Deus é realmente surpreendente. Ela transformou ímpios em santos e nos colocou em um nível de relacionamento com Deus jamais imaginado pelo seu antigo povo, e a graça de ter o Espírito Santo habitando em nosso interior e o privilégio de ser guiado por Ele. Mas não é só isso, agora também somos herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo. Isso tudo se chama graça
------------------------------------------------
Referências
Revista Lições Bíblicas. MARAVILHOSA GRAÇA, O Evangelho de Jesus Cristo revelado na carta aos Romanos. Lição 07 – A vida segundo o Espírito. I – A vida no Espírito pressupõe oposição à lei do pecado. 1. A enfermidade da lei. 2. A cura da cruz. 3. A lei do pecado é revogada. II – A vida no Espírito pressupõe oposição à natureza adâmica. 1. A velha inclinação. 2. A nova inclinação. 3. A nova filiação. III – A vida no Espírito pressupõe oposição a nova ordem e a antiga. 1. A manifestação dos filhos de Deus. 2. Provas do grande amor de Deus. 3. Deus é conosco. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 2° Trimestre de 2016.
Elaboração dos slides: Ismael Pereira de Oliveira. Pastor na Igreja Assembleia de Deus, Convenção CIADSETA, matrícula número 3749-12. Inscrito na CGADB, número do registro 76248. Contatos para agenda: 63 - 84070979 (Oi) e 63 – 81264038 (Tim), pregação e ensino.
===================================
Lição 7: A Vida Segundo
o Espírito
Lição 7: A Vida Segundo
o Espírito
15 de Maio de 2016
TEXTO ÁUREO
"O mesmo Espírito
testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus." (Rm 8.16)[Comentário: O
contraste feito por Paulo entre o antigo e o novo padrão de vida entre a vida
na carne e a vida no Espírito (7.6), é agora resolvido detalhadamente nos
termos de duas atitudes mentais fixas: uma delas sob a influencia da carne e a
outra sob a influencia de Cristo, por meio do Espírito que veio habitar nos crentes.]
VERDADE PRÁTICA
Viver segundo o Espírito Santo significa
estar sob o seu domínio e seguir suas orientações.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - 1 Co 6.19 - Nosso
corpo é morada do Espírito Santo.
Terça - 1 Co 6.20 - Fomos
comprados por bom preço, vivamos então para Deus
Quarta - Rm 8.14 - Os
filhos de Deus são guiados pelo Espírito de Deus
Quinta - Jo 16.13 - O
Espírito Santo nos guia em toda a verdade
Sexta - 1 Co 2.10 - O
Espírito examina todas as coisas, até mesmo as profundezas de Deus
Sábado - 1 Co 2.11 - "Ninguém
sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus"
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Romanos 8.1-17
1 - Portanto, agora,
nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo
a carne, mas segundo o espírito.
2 - Porque a lei do
Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte.
3 - Porquanto, o que
era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o
seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na
carne,
4 - para que a justiça
da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o
Espírito.
5 - Porque os que são
segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o
Espírito, para as coisas do Espírito.
6 - Porque a inclinação
da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz.
7 - Porquanto a
inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em
verdade, o pode ser.
8 - Portanto, os que
estão na carne não podem agradar a Deus.
9 - Vós, porém, não
estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós.
Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.
10 - E, se Cristo está
em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito
vive por causa da justiça.
11 - E, se o Espírito
daquele que dos mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dos mortos
ressuscitou a Cristo também vivificará o vosso corpo mortal, pelo seu Espírito
que em vós habita.
12 - De maneira que,
irmãos, somos
devedores, não à carne para viver segundo a carne,
13 - porque, se
viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo espírito mortificardes as
obras do corpo, vivereis.
14 - Porque todos os
que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.
15 - Porque não
recebestes o espírito de escravidão, para, outra vez, estardes em temor, mas
recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai.
16 - O mesmo Espírito
testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.
17 - E, se nós somos
filhos, somos, logo, herdeiros também, herdeiros de Deus e co-herdeiros de
Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos
glorificados.
OBJETIVO GERAL
Mostrar que aqueles que
pela fé em Jesus Cristo foram salvos pela graça, precisam viver segundo o
Espírito Santo.
HINOS SUGERIDOS
75,155,551 da Harpa
Cristã
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos
específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por
exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I. Saber que
a vida no Espírito pressupõe a lei do pecado;
II. Mostrar que
a vida no Espírito pressupõe oposição à natureza adâmica;
III. Explicar que
a vida no Espírito pressupõe oposição entre a nova ordem e a antiga.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Professor, na lição de
hoje estudaremos o capítulo oito da Epístola aos Romanos. Neste capítulo, o
apóstolo Paulo apresenta um princípio que deve reger a vida de todos os que
foram alcançados pela graça divina: viver segundo o Espírito Santo. A graça de
Jesus é maravilhosa, pois transforma o homem pecador em santo. Como novas
criaturas, o Consolador passa a morar em nós concedendo-nos recursos para
vivermos neste mundo de maneira santa e justa. Aqueles que já experimentaram o
novo nascimento já não vivem mais na prática do pecado. Nosso corpo se torna
seu templo. Sem o Espírito Santo não poderemos viver de modo a agradar ao Pai.
Que possamos nos entregar totalmente a Deus, permitindo que o seu Espírito nos
guie.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
No capítulo sete da
Epístola aos Romanos, o apóstolo Paulo apresenta um pequeno esboço do que ele
iria tratar no capítulo seguinte. Por todo o capítulo oito, o apóstolo faz um
contraste entre a velha vida, marcada pelo pecado e sem condições de se
libertar, com a nova vida no poder do Espírito Santo, que Cristo nos
proporcionou. O que fora impossível à antiga aliança, regida pela Lei, agora se
tornou possível graças a uma nova lei - a lei do Espírito de Vida em Cristo
Jesus. Por intermédio do Espírito Santo já temos uma visão prévia da alegria
que, um dia, viveremos ao lado do Senhor no céu. Temos também a garantia de
que, no futuro, desfrutaremos da plenitude da salvação. [Comentário:Paulo inicia o capítulo oito, dizendo que nenhuma
condenação há para os que são de Cristo Jesus, ou seja, aqueles que receberam
ao Senhor Jesus, como único e suficiente salvador, e se arrependeram de seus
pecados, estão justificados com Cristo, por isso estão livre da condenação do
juízo final (Rm 5.1,2). O capítulo 8 nos fala de libertação do pecado e da
morte (8.1-11), estamos livres, diz o apóstolo Paulo. A lei do Espírito da vida
passou a atuar em nós, uma lei mais forte do que a lei do pecado e da morte,
que denunciava nossa impotência. A lei do Espírito e da vida fala do poder que
agora atua em nós como resultado do sacrifício de Jesus Cristo. Esse sacrifício
não só nos livrou da condenação, porque pagou os nossos débitos, que a lei
denunciava na vida de cada um de nós, mas, mais do que isso, tirou-nos da lei
do pecado e da morte, ou seja, livrou-nos daquilo que nos mantinha
constantemente sob débito. Agora uma nova força atua em nós, a força do
Espírito de Deus. Agora, aquilo que a lei exigia, que era a justiça e santidade
se tornou possível, por causa do Espírito que habita nessas pessoas. No
capítulo 7, a força do pecado em nós era o que nos causava impotência absoluta;
no capítulo seis, a marca daqueles que foram afetados pela Graça é buscar cada
vez mais crescer na Graça, ou na linguagem do capítulo oito, inclinar-se para
as coisas do Espírito. Neste capítulo, é destacada a diferença entre aquele que
ainda vive preso a uma vida de pecado, com aquele que pela fé creu no Senhor
Jesus e teve seus pecados justificados. Aquele que se mantém rebelde contra
Deus e vive no pecado, ele também esta obedecendo a sua carne, se inclina para
os desejos dela e vive para satisfazê-la, mas aquele que ouviu a vontade de
Deus, crendo que ele mandou seu Filho para que através de sua morte e
ressurreição fosse salvo (Jo 3.16), este recebeu o Espírito de Deus e por isso
é inclinado a obedecer ao que o Espírito lhe conduz a fazer. E isso não é algo
que o Espírito nos obriga a fazer, muito pelo contrário, ele age mansamente,
nos convencendo de que aquilo é o melhor para nossa vida e gera em nós um
desejo de agradar a Deus, por isso obedecemos, porque o amamos.] Dito isto,
vamos pensar maduramente a fé cristã?
PONTO CENTRAL
Como novas criaturas
precisamos viver sob o domínio do Espírito Santo.
Para continuar lendo,
clique no link abaixo:
I
- A VIDA NO ESPÍRITO PRESSUPÕE OPOSIÇÃO À LEI DO PECADO (Rm 8.1-4)
1. A enfermidade da
lei. Como
pudemos observar no capítulo sete, Paulo exclamou em tom desesperador quando vê
diante de si (e de todos os cristãos) o impiedoso jugo do pecado (Rm 7.24).
Esse grito pertence a todos nós. Mas qual era a razão desse desespero? É
necessário entendermos a argumentação do apóstolo em torno desse assunto. Ele
havia dito que todos os homens, quer gentios quer gregos, estavam debaixo da
condenação do pecado. Mesmo os judeus, a quem foi confiada à Lei Mosaica, não
conseguiram escapar desse cativeiro. E por que não? Porque a Lei, que fora dada
para alertar os homens sobre a malignidade do pecado, acabou servindo de
instrumento para aguçar o desejo de pecar. Dessa forma, a Lei, que era uma
coisa boa, acabou por se tornar inoperante diante de outra lei - a lei do
pecado e da morte. Assim, a Lei ficou doente. [Comentário: A
lei do pecado e da morte não se refere à lei de Moisés (veja 7.7,13); Refere-se
ao domínio do pecado e da morte sobre nós enquanto estávamos por nossa conta,
fora de Cristo (7.23). O papel da lei, determinado por Deus, em um mundo caído,
é revelar a natureza do pecado humano. Em Rm 7.24, a figura de linguagem é
sobre uma pessoa acorrentada a um cadáver do qual ela não pode ser libertada,
desesperançada de libertação. Mas o desespero cede lugar a uma declaração de
vitória, não porque a batalha para, mas porque a força humana é superada pelo
poder do Espírito Santo. Paulo não está criticando a lei moral, mas observa uma
vez mais que, por causa da pecaminosidade da humanidade, a lei não pode dar a
salvação ao ser humano (v.3). Em si mesma, a lei, a qual nos leva a reconhecer
a realidade do pecado em nosso sistema moral e espiritual (3.20;5.13,20), é
santa, boa e justa (v. 12). A lei é uma revelação fiel do que é certo e do que
é errado e nunca perde a sua validade para aquilatar e dirigir o nosso
comportamento moral. A lei foi usada por Deus para cumprir Seu propósito. Sem a
lei, a promessa de Deus não teria sido cumprida. A inadequação da lei não é
devida a alguma falha de sua parte, mas é por causa das condições em que ela
tem de operar. Nosso pecado impossibilita a libertação pela lei. O comentário ‘Assim, a Lei ficou doente’, deve ser entendido à luz de 7.11-13: o pecado,
não a lei, deve ser censurado. A lei de Deus, refletindo seu princípios morais
justos, é santa. Ela simplesmente não tem o poder de nos tornar justos.]
2. A cura da cruz. Ainda
no mesmo capítulo sete, já chegando ao seu final, Paulo dá outro grito, agora
não mais de desespero, mas de vitória pela graça de Deus revelada na pessoa de
Jesus Cristo. O seu grito de vitória também é nosso grito (Rm 7.25). A mesma
argumentação, agora em sentido oposto pode ser feita. Em vez do grito de
desespero, Paulo dá um brado de vitória. Mas o que ocasionou esse grito de
vitória? A resposta está na vida segundo o Espírito relatada em Romanos
capitulo oito. [Comentário: Paulo
aprovava totalmente a boa lei de Deus e, no entanto, na carne ele ainda servia
ao pecado. A lei é boa, mas não pode nos dar poder para obedecer, ele não dia
que a lei em si mesma é má, mas enfatiza várias vezes que ela é boa e ainda
descreve vividamente a impossibilidade de obedecer-lhe com a própria força de alguém.
A nova vida no Espírito é experimentada por indivíduos, na mente, no corpo e no
espírito, os quais continuam a estampar os sinais do pecado.]
3. A lei do pecado é
revogada. A
lei do pecado e da morte, que havia neutralizado ou tornado ineficaz a Lei,
agora foram revogadas pela lei do Espírito da vida. Essa nova lei, muito mais
poderosa, porque não operava baseado nas obras da carne, mas no sacrifício de
Jesus, o imaculado Cordeiro de Deus, tornou possível quebrar o jugo da
escravidão que a lei do pecado produzia. Agora todos os filhos de Deus podem
gozar da liberdade que vem da vida segundo o Espírito. [Comentário: Na
lição anterior comentei que algumas vezes o que é proibido automaticamente se
torna mais atraente (Pv 9.17) - a Lei aguçou esse desejo de transgredir, não
porque ela fosse má, mas por causa da malignidade da humanidade caída. O abuso
da lei pelo pecado mostra a malignidade do pecado causando a morte pelo que é
bom; mostra a necessidade da salvação. A inclinação da carne, ou seja, a obediência
a nossa natureza caída, que é a inclinação para o pecado nos levará para a
morte, mas os que se inclinam em obedecer ao Espírito, serão guiados para a
vida e paz para com Deus. E é por isso que aqueles que se inclinam para
obedecer a carne, ao pecado, acaba se tornando inimigos de Deus, porque
rejeitam a vontade de Deus. Todos aqueles que creram no evangelho, já não estão
mais presos aos desejos da sua carne, isso se realmente creram e receberam o
Espírito de Deus. Porque aquele que não têm o Espírito de Deus, esse não
pertence à Deus, ou seja, não foi salvo e justificado pela fé em Cristo Jesus.
Deus nos libertou enviando seu Filho, nEle, o pecado foi condenado e o
julgamento foi executado. Cristo venceu o pecado em seu próprio reino e a
exigência da lei é cumprida em nós. Esta bênção é para aqueles que andam
segundo o Espírito, e não a carne.]
SÍNTESE DO TÓPICO I
Como novas criaturas a
lei do pecado foi revogada em nossas vidas e agora podemos viver segundo o
Espírito Santo.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
"O capítulo 8 é o
ponto alto, o clímax, a conquista da vitória pelo Espírito Santo. O ápice
espiritual deste capítulo, portanto, está na vitória do Espírito.
'Portanto, nenhuma
condenação há
para os que estão em Cristo Jesus' (v. 1). A palavra portanto no início da
declaração vitoriosa refere-se ao capítulo 7, na qual, Paulo argumentou a
batalha entre a carne e o espírito. Uma luta que parece infindável, se depara
com a conquista da vitória no Espírito. A palavra portanto levanta a bandeira
do Espírito para o início da nova vida. A declaração de que 'nenhuma condenação
há para os que estão em Cristo Jesus' indica que a Lei (toda ela), que
condenava os pecados, foi cumprida por Jesus. Ele tomou sobre si essa
condenação justificando-nos perante Deus Pai (Rm 5.1) e nos colocando sob a lei
do Espírito. Portanto, o pecador justificado está debaixo de uma nova lei
espiritual que domina e rege a nova vida em Cristo.
'Porque a lei do
espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte'
(8.2). Paulo fala nesta Carta de várias leis e as trata como: 'lei do pecado',
'lei do entendimento', 'lei de Moisés', 'lei de Deus'. Porém, no capítulo 8,
ele fala da 'lei do espírito de vida' que opera no interior do crente e o
liberta do domínio da lei do pecado, da carne e da morte. Há uma ligação
profunda entre o Espírito Santo e Jesus, pois a nova lei é chamada 'lei do
espírito de vida em Cristo Jesus'. É a lei da vida de Jesus que opera no íntimo
do crente e o habilita a ter comunhão com Ele" (CABRAL, Elienai. Romanos:
O Evangelho da Justiça de Deus. 5.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.88).
CONHEÇA MAIS
* A nova vida
"O princípio
dinâmico da nova vida em Cristo sobrepuja o princípio do pecado inerente,
capacitando-nos a viver de maneira justa (8.1-4). Se nós, como filhos de Deus,
escolhermos viver em harmonia com o Espírito, não com a carne, o poder de
ressurreição do Espírito no dará vida, mesmo em nosso presente estado mortal.
No futuro, nossos corpos, com toda a criação, serão transformados (Rm 8.18-25).
Até então, vivemos no amor do Espírito, que intercede por nós (Rm 8.26,27), do
Pai que nos sustenta (Rm 8.28-33) e de Cristo, que nos guarda (Rm
8.34-39)."
Para conhecer mais leia
Comentário Devocional da Bíblia, CPAD, p. 778.
II
- A VIDA NO ESPÍRITO PRESSUPÕE OPOSIÇÃO À NATUREZA ADÂMICA (Rm 8.5-17)
1. A velha inclinação. Paulo
usa o verbo grego phroneo, traduzido aqui como inclinar, com o sentido de
colocar a mente em algo. A natureza adâmica, mesmo destronada continua
requerendo seu antigo lugar. Na carta aos gálatas, Paulo mostra que a carne
milita, ou guerreia, contra o Espírito (Gl 5.17). Essa guerra acontece na
esfera da mente, quando esta deseja (gr. epithymeo) contra o Espírito. Ainda na
epístola aos crentes da Galácia, o apóstolo explica que a carne e o Espírito
são duas forças opostas entre si (Gl 5.16,17). Todos os crentes salvos, quer
sejam novos convertidos quer não, são objetos dessa inclinação da antiga
natureza. Ceder a essa inclinação é ceder à morte (Rm 8.6). Nessa inclinação
interna da velha natureza, a carne está no comando. Quando
a carne assume o controle o Espírito fica de fora. [Comentário: É
interessante ressaltar que Paulo usa o termo ‘carne’ em pelo menos, três
sentidos: em um sentido mais geral, refere-se ao que é humano. Em um outro sentido,
refere-se ao corpo físico. Em um sentido mais específico, principalmente quando
aparece em oposição a ‘espírito’, refere-se à natureza Adâmica, que envolve
também mente e alma. No caso de Gl 5.17, se os gálatas abandonam a Cristo e
põem sua confiança na lei, estarão voltando à confiança na carne. Há uma guerra
sendo travada na psique humana, isto é, a carne, as vontades pessoais, a razão
humana lutam incansavelmente contra o Espírito. São duas vontades lutando em
uma só mente. Por isso, o apóstolo Paulo escreveu: “Porque eu sei que em mim,
isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim;
não, porém, o efetuá-lo. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não
quero, esse faço” (Rm 7.18-19). Paulo afirma: “Porque não faço o bem que
prefiro, mas o mal que não quero, esse faço” – isto é a guerra entre a natureza
pecaminosa e a natureza Santa do Espírito. É guerra da vontade própria e contra
a vontade de Deus. Na verdade, existe uma resistência involuntária da parte
humana, e é esta resistência que cria este atrito espiritual, ou seja, é a
nossa carne resistindo à vontade de Deus. Para vencer esta batalha contra a
velha inclinação, o crente deve viver no Espírito. Mas o que é viver no
Espírito? Paulo responde: “logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em
mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus,
que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gl 2.20).]
2. A nova inclinação. Em
oposição à velha natureza adâmica, também denominada de natureza pecaminosa, ou
ainda, de "velho homem", Paulo mostra a inclinação do Espírito. Ele
afirma que a inclinação do Espírito produz vida (Rm 8. 6). A palavra grega
inclinação, usada aqui por Paulo é phrónma, cuja raiz vem de phroneo, inclinar.
Fica bastante evidente a participação do crente no processo da salvação. Ele
precisa andar na esfera do Espírito afim de que não ceda aos desejos da carne.
Assim como o crente tem seu papel no processo da salvação, escolhendo, ou não,
receber a graça de Deus, da mesma forma ele, agora como regenerado em Cristo,
também tem a escolha para andar, ou não, no Espírito. Assim como respondemos ao
chamado de Deus para a salvação, devemos da mesma forma responder ao chamado de
Deus para a santificação. Nessa inclinação da nova criatura em Cristo, o
Espírito está por dentro, isto é, no comando, e a carne está por fora. Não está
mais no comando, pois foi destronada. [Comentário: O
Espírito Santo que agora passa a fazer morada no coração humano quando este
aceita a Jesus Cristo como seu Salvador, é o agente responsável em conduzir o
crente a fazer a vontade de Deus. A descida do Espírito Santo não foi para que
simplesmente falássemos em línguas estranhas. Também foi para auxiliar o
cristão a subjugar o próprio eu, para fazer guerra contra a natureza carnal.
Por isso, para que o crente ande no Espírito, o apóstolo Paulo recomendou: “E
não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do
Espírito” (Ef 5.18). Ele docemente constrange o crente a fazer a vontade de Deus.
Mas para que obtenha total êxito sobre a carne, é preciso que o crente aprenda
a viver na dependência de Deus, que reconheça que o seu querer está contaminado
pelo pecado, que assuma, de forma cabal, que é da sua natureza carnal que fluem
os desejos pecaminosos (Mt 15.19).]
3. A nova filiação. Essa
nova inclinação a qual o apóstolo se referiu só se tornou possível porque os
justificados em Cristo Jesus passaram a ser guiados pelo Espírito de Deus:
"Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos
de Deus" (Rm 8.14). Esse privilégio, que tornou possível ao crente ser
orientado ou guiado pelo Espírito aconteceu porque Deus nos deu a adoção de
filhos: "Porque não recebestes o espírito de escravidão, para, outra vez,
estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual
clamamos: Aba, Pai" (Rm 8.15). Como filhos, agora somos habitação do
Espírito Santo, que em nosso interior dá testemunho dessa nova filiação
recebida (Rm 8.16). [Comentário: A
vida diferente que nos é dada é a vida de comunhão. Agora somos guiados pelo
Espírito de Deus, e a vida que nos é dada, é a vida de filho. Somos filhos de
Deus e quem testifica em nós é o Espírito de Deus, Ele mesmo revela isso em
nós. Todos aqueles que têm o Espírito Santo foram adotados como filhos de Deus,
essa é a marca. E aqueles os que têm o Espírito Santo têm comunhão com o Pai.
Como você sabe que é filho de Deus? Por causa da intimidade com o Pai que o
Espírito Santo concede, esse é o nosso maior privilégio, maior prêmio, de poder
conviver plenamente com o Senhor, em profunda amizade e companheirismo,
resultado da obra do Espírito de Deus em nós, e à medida que podemos clamar a
Deus, como se clama ‘Paizinho’, o próprio Espírito de Deus que testifica que
somos filhos de Deus. É nesse ato de intimidade que essa filiação se manifesta.
Também, se somos filhos, somos herdeiros de Deus. Tudo o que Deus propôs a
Cristo, propôs a nós. Paulo desenvolve este tema em Efésios, quando fala da
igreja como plenitude de Cristo. Portanto, essa comunhão com Deus e essa
consciência que vamos herdar as mesmas coisas que Cristo herdou, há de nos dar
a coragem necessária para continuarmos firmes em meio ao sofrimento, porque
teremos sempre a consciência de que se com Cristo sofremos, também com Ele
seremos glorificados.]
SÍNTESE DO TÓPICO II
O Espírito Santo ajuda
destronar a natureza adâmica em nossas vidas.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
"Para que a
justiça da Lei se cumprisse em nós' (8.4). Quando Cristo se fez o representante
do homem pecador, o poder condenatório do pecado foi desfeito, e, então a
justiça foi cumprida por Cristo. Agora, uma vez libertos da lei do pecado, e
vivendo segundo o Espírito, a carne não tem mais direitos sobre nós. Ainda que a
inclinação da carne é para as coisas da carne, se vivemos em Espírito, a carne
estará sob domínio.
No versículo 4, temos a
descrição daqueles que vivem segundo a carne ou segundo o Espírito. No
versículo 5, Paulo mostra os que são conforme a carne e conforme o Espírito. De
um lado temos aqueles que se ocupam na prática do pecado. Por outro lado, temos
aqueles que se ocupam em fazer a vontade do Espírito e estar sob sua direção.
A vitória do Espírito
(8.6-13)
Nestes versículos é
destacada a operação do Espírito Santo na vida do crente. É a obra santificadora
do Espírito Santo, na mente, no espírito e no corpo do crente (1 Ts 5.23,24). O
crente anda e vive no Espírito, pois não está mais sob o domínio da carne. Sua
vida é regida e regulada pelo Espírito Santo, que mora nele e governa o seu
interior" (CABRAL, Elienai. Romanos: O Evangelho da Justiça de Deus. 5.ed.
Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.89).
III
- A VIDA NO ESPÍRITO PRESSUPÕE OPOSIÇÃO ENTRE A NOVA ORDEM E A ANTIGA (Rm
8.18-39)
1. A manifestação dos
filhos de Deus. Os versículos 18 a 30 de Romanos 8 mostram a
certeza dos crentes quanto ao futuro: "Porque para mim tenho por certo que
as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós
há de ser revelada" (Rm 8.18). Fica evidente que quando o apóstolo falava
do futuro, ele também contemplava o passado. O atual estado de coisas mostra os
sinais da velha ordem. São marcas que fazem com que a criação tenha gemidos por
não poder por si mesma removê-las. Por isso ela geme: "Porque sabemos que
toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora" (Rm
8.22). Mas não só ela, nós também que temos as primícias do Espírito também
gememos (Rm 8.23). A criação quer voltar ao seu estado original e nós também. O
Espírito Santo sente o nosso drama, sente a nossa angústia e também geme por
nós (Rm 8.26,27). O melhor é saber que em todas as coisas Deus opera para o bem
dos que o amam (Rm 8.28). A palavra grega sünergei (de onde vem sinergismo)
traduzida em Romanos 8.28 como coopera, mostra que Deus trabalha, com os que o
amam, em direção a seu propósito. [Comentário: Já
que falamos em sofrimento, é bom lembrar que a vitória do cristão não é não
sofrer. A vitória do cristão é não
ser derrotado pelo sofrimento.
Nesse período, que ainda temos aqui, enquanto aguardamos a volta de Jesus Cristo,
vamos sofrer sim, principalmente porque vamos nos levantar contra tudo que se
opõe a Deus, portanto vamos estar em confronto direto com as forças das trevas,
vamos estar em confronto direto com a rebelião humana, vamos entrar em
confronto direto com a injustiça, vamos estar em confronto direto com a
maldade, vamos entrar em contato direto com a miséria, e é óbvio que vamos
sofrer. É impossível enfrentar batalhas dessa monta, sem experimentar algo de
sofrimento ainda que pequeno. Vamos sofrer pelo simples fato de sermos
diferentes. Não tem como escapar disso, mas é preciso lembrar que o sofrimento
que vamos enfrentar enquanto pregamos o Reino de Deus, e por pregarmos o Reino
de Deus, enquanto lutamos pela implantação do Reino de Deus, pela evidenciação
dos sinais do Reino, esse sofrimento não se pode comparar com a glória que há
de ser revelada a nós, ou seja, não se pode comparar com aquilo que Deus vai
fazer no final do processo, dando-nos plenamente aquilo que nos prometeu em
Cristo Jesus, dando-nos uma glória que só será inferior ao do próprio Cristo. Essa
glória não é apenas particular, nossa, de cada um de nós, mas é a glória da
Igreja, e é também a glória do Planeta, porque com a nossa glorificação, haverá
a restauração de todas as coisas, e o Apóstolo Paulo diz que a própria natureza
está esperando esse dia, em que a nossa glorificação representará
a restauração da própria natureza. Então não somos só nós que estamos
sofrendo, todos os seres vivos estão sofrendo de alguma maneira aguardando o
dia da redenção. Aguardando quando o projeto de Deus se cumprir em nós. Então
nos deixemos amedrontar, não desfaleçamos diante do sofrimento, da angústia
porque são inevitáveis, pelo contrário, nutramo-nos de esperança na certeza de
que esse sofrimento, fruto natural da postura que tomamos na vida em relação a
Deus, há de ser consolado e vai gerar, em nós, eterno peso de glória e,
portanto, não pode ser comparado ao que nos aguarda em Cristo Jesus.]
2. Provas do grande
amor de Deus. Os versículos 31 a 39 de Romanos 8, são na verdade
o fechamento de tudo aquilo que o apóstolo argumentou desde o capítulo cinco.
De pecadores perdidos e sem esperança passamos a filhos de Deus através da
justificação pela fé. De escravos do pecado passamos ao estado de filhos libertos
através da obra do Espírito Santo. De membros de uma velha ordem passamos a ser
participantes de uma nova ordem no Espírito. [Comentário: Fechando
a questão do sofrimento, o apóstolo Paulo diz: “olha, não tenha medo de viver,
não tenha medo do aparente sofrimento, porque nada pode nos derrotar. Deus é por nós; quem pode ser contra nós? Quem pode nos derrotar? Ninguém!
Quem pode nos
separar do amor de Cristo? Nada!” O que quer dizer que não importa o que
aconteça, Cristo nos ama. E, aliás, esta é a certeza que nós temos de ter diante de qualquer sofrimento, diante de qualquer tribulação. Estarmos passando por tribulação, estarmos passando por dificuldades,
estarmos passando por lutas não significa que
Jesus Cristo deixou de nos amar, não significa que Deus está chateado
conosco e por isso estamos sendo punidos; nada disso! Paulo está dizendo:
“olha, por amor de Cristo nós somos mesmo entregues à morte todo dia”, ou seja, ser cristão é
tomar uma posição contra as trevas, contra a morte, contra a injustiça, contra
o desespero humano.]
3. Deus é conosco. Deus
nos ama, nos redimiu em Jesus Cristo do jugo do pecado e está ao nosso lado.
Paulo afirma que "diremos pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem
será contra nós?" (Rm 8.31). Paulo demonstra que nesta vida, enquanto
permanecermos em Cristo, nada poderá nos separar do amor de Deus. Somos o
objeto de seu grande amor. [Comentário: Certamente
alguém se oporá a nós, mas Paulo salienta que a essa oposição faltará a capacidade
de destituir a fé. Visto que Deus é por nós, é-nos assegurada a sobrevivência
espiritual vitoriosa. As palavras ‘por nós’ exprimem o eterno compromisso
assumido pelo grande amor que é expresso nos versículos 38-39. Isso é uma
profunda garantia de segurança espiritual.]
SÍNTESE DO TÓPICO III
Já fomos redimidos em
Jesus Cristo do jugo do pecado, por isso, não vivamos mais debaixo do jugo da
antiga aliança.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
"A trindade divina
na obra da santificação (8.26-34)
Nestes versículos, Paulo
apresenta a Trindade divina empenhada em ajudar o crente na sua esperança. O
capítulo 8 conduz o crente no caminho da santificação pela operação do
Espírito Santo. Apresenta todos os obstáculos que se deparam com o crente.
Coloca o crente no campo de luta espiritual e dá-lhe as armas espirituais para
lutar, e finalmente,
apresentar-lhe a razão dessa luta, aconselhando e orientando-o em toda a sua
jornada cristã.
O Espírito intercede em
nós (8.26,27). Esses dois versículos mostram a missão do Espírito dentro do
crente, trabalhando a seu favor. Ele 'ajuda as nossas fraquezas' (v.26). A que
se referem as 'nossas fraquezas'? Referem-se às nossas limitações temporais
neste corpo mortal, sujeito à natureza pecaminosa. Enquanto estivermos
enclausurados dentro deste 'tabernáculo' (corpo) terrenal, somos sujeitos às
fraquezas da carne. Por isso, o Espírito Santo habita dentro do crente para
ajudá-lo nas suas fraquezas. A ajuda do Espírito dentro de nós é representada
pela sua intercessão. A quem Ele intercede? A Deus Pai, e a seu Filho Jesus
Cristo" (CABRAL, Elienai. Romanos: O Evangelho da Justiça de Deus. 5.ed.
Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.94).
CONCLUSÃO
A lição de hoje
ajuda-nos a compreender que a graça de Deus é realmente surpreendente. Ela
transformou ímpios em santos e nos colocou em um nível de relacionamento com
Deus jamais imaginado pelo seu antigo povo, e a graça de ter o Espírito Santo
habitando em nosso interior e o privilégio de ser guiado por Ele. Mas não é só
isso, agora também somos herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo. Isso tudo
se chama graça [Comentário: A
graça de Deus faz com se seja possível sermos salvos. A Bíblia diz em Efésios
1.7-8 “Que ele fez abundar para conosco em toda a sabedoria e prudência,
fazendo-nos conhecer o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito, que
nele propôs.” John Wesley discorrendo sobre ‘A Salvação pela Fé’, escreve:
“Pela graça sois salvos, mediante a fé (Ef 2.8) - Todas as bênçãos que Deus tem
dado ao homem provêm da sua mera graça, generosidade ou favor; favor totalmente
imerecido: o homem não tem nenhum direito à menor misericórdia divina. Foi a
graça livre que formou o homem do pó da terra e lhe soprou nas suas narinas o
fôlego da vida e imprimiu na alma a imagem de Deus e “pôs tudo sob seus pés”.
(Gn 2,7; Sl 8,6). Agora podemos ter plena confiança no sangue de Cristo, uma
confiança nos méritos de sua vida, morte e ressurreição, um descansar nele como
nossa propiciação e nossa vida, como dado por nós e vivendo em nós. A segura
confiança que temos em Deus e que, através dos méritos de Cristo, nossos
pecados estão perdoados, estamos reconciliados ao favor de Deus e, como
conseqüência, próximos e apegados a Ele, como nossa “sabedoria, justiça,
santificação redenção” ou, numa palavra, nossa salvação] “NaquEle
que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de
vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”,
Francisco Barbosa
Hoje, em Campina
Grande-PB
Maio de 2016
PARA REFLETIR
A respeito da Carta aos
Romanos, responda:
Todos os homens,
gentios e judeus estão debaixo do jugo do pecado?
Sim. Todos os homens,
quer gentios quer gregos, estavam debaixo da condenação do pecado.
A lei do pecado e da
morte foi revogada por qual lei?
A lei do pecado e da
morte, que havia neutralizado ou tornado ineficaz a lei, agora foram revogadas
pela lei do Espírito da vida.
A lei do Espírito opera
baseada em quê?
No sacrifício de Jesus,
o imaculado Cordeiro de Deus.
O que acontece quando o
crente cede a inclinação da carne?
Ele passa a viver
segundo a carne e quando a carne assume o controle o Espírito fica de fora.
Como é denominada a
velha natureza adâmica?
Velho homem.
CONSULTE
Revista Ensinador
Cristão - CPAD, nº 66, p39.
Você encontrará mais
subsídios para enriquecer a lição. São artigos que buscam expandir certos
assuntos.
Fonte:
http://www.auxilioaomestre.com/2016/05/licao-7-vida-segundo-o-espirito.html
http://www.escola-dominical.com/
======================================================================================
CLIQUE E ASSISTA
LIÇÃO 13 - O DESTINO FINAL DOS MORTOS
TEXTO ÁUREO
"Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens." (1 Co 15.19).
VERDADE PRÁTICA
Os salvos, que morrerram em Cristo, aguardam a ressurreição no céu e os ímpios a esperam no Hades, em sofrimento indizível.
INTRODUÇÃO
Na lição de hoje estudaremos o destino final dos ímpios e dos salvos em Jesus Cristo.
A Palavra de Deus nos garante que não será em vão a nossa esperança em Jesus Cristo, pois pela fé já temos assegurado um futuro glorioso ao seu lado. Para os ímpios, que não se arrependeram, é reservado o sofrimento e a condenação eterna, pois suas escolhas enganosas os levaram a desprezar a salvação de Deus.
I - O ESTADO INTERMEDIÁRIO
1. O que é? É o estado entre a morte física e a ressurreição, tanto dos salvos, como dos ímpios. Os salvos terão um destino diferente dos ímpios: "Não vos maravilheis disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal, para a ressurreição da condenação" (Jo 5.28,29). A Palavra de Deus afirma que não existe purgatório e que também não há o "sono da alma", nem tampouco a reencarnação, como creem alguns. Depois da morte segue-se o juízo divino.
2. O Sheol e o Paraíso. Sheol é um termo hebraico que pode significar sepultura ou "lugar ou estado dos mortos". Em o Novo Testamento, Sheol é traduzido por Hades. Normalmente o Hades é visto como um lugar destinado aos ímpios. Deus livra o justo do Sheol ou da sepultura (Sl 49.15). O Sheol (inferno) é lugar de punição para os ímpios que não se arrependeram dos seus pecados e não entregaram suas vidas a Jesus Cristo (cf. Sl 9.17).
O vocábulo "paraíso" é de origem persa e significa um parque ou jardim de paz e harmonia. Foi usado pelos tradutores da Septuaginta para significar o Jardim do Éden (Gn 2.8). Aparece apenas três vezes no Novo Testamento (Lc 23.43; 2 Co 12.4; Ap 2.7).
3. O lugar dos mortos. Os Teólogos entendem que "o lugar dos mortos", o Hades, estava dividido em duas partes. Estes tomam como base o texto de Lucas 16.19-31, no texto que se refere a Lázaro e ao rico. O primeiro, fiel a Deus, foi levado para o "Seio de Abraão", ou ao Paraíso, estando em repouso e felicidade. O rico, orgulhoso e incrédulo foi para o Hades, onde experimenta angústia e sofrimento atroz. Myer Pearlman diz que Cristo desceu ao Sheol (Sl 16.10; 49.15), "ao mundo inferior dos espíritos" (Mt 12.40; Lc 23.42,43), e libertou os santos do Antigo Testamento levando-os consigo para o paraíso celestial (Ef 4.8-10). O lugar ocupado pelos justos que aguardam a ressurreição foi trasladado para as regiões celestiais (Ef 4.8; 2 Co 12.2). Desde então, os espíritos dos justos sobem para o céu e os espíritos dos ímpios descem para a condenação (Ap 20.13,14). Segundo os textos bíblicos, o Paraíso estaria em cima (Pv 15.24a) e o Hades embaixo (Pv 15.24b).
II - A SITUAÇÃO DOS MORTOS
Qual é a real situação daqueles que já morreram? O texto de Lucas 16 nos mostra a diferença entre o estado dos ímpios e dos justos após a morte. Vejamos:
1. O estado intermediário dos salvos. Na história do rico e Lázaro (Lc 16), vemos o estado intermediário dos salvos. O justo ao morrer é conduzido pelos anjos até o Paraíso (v. 22). Que privilégio, que honra têm os salvos ao morrer, e serem recepcionados pelos anjos. Ao ladrão da cruz Jesus disse: "Hoje estarás comigo no Paraíso" (Lc 23.42,43). O espírito e a alma deixam o corpo e permanecem no lugar de espera (Paraíso), aguardando a ressurreição na Vinda de Jesus.
2. Os justos são recebidos pelo Senhor. É o próprio Senhor Jesus quem recebe o espírito dos justos após a morte. Tomemos como exemplo o caso de Estevão que está narrado em Atos 7.59. Para espanto dos ímpios, eles verão Jesus recepcionar gloriosamente os que o aceitaram como Salvador.
Os que morreram em Cristo, bem como os ímpios, vão manter sua identidade pessoal, sua personalidade e consciência depois da morte. Moisés, tendo sido sepultado por Deus, aparece, falando com Jesus no Monte da Transfiguração (Mt 17.3; Lc 9.30-32), ao lado de Elias, que foi arrebatado. Note-se que são os mesmos nomes, Moisés e Elias.
A despeito de tudo o que foi dito, devemos lembrar que, para o salvo, a morte é um ganho: "Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho". Paulo tinha o "desejo de partir e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor" (Fp 1.21,23).
3. O estado intermediário dos ímpios. Eles vão para o Sheol ou Hades, ou seja, o inferno, que é o seu destino final (Sl 9.17). Nesse "estado intermediário", aguardam seu julgamento final.
O Hades é um lugar "embaixo", ou seja, oposto ao céu ("seio de Abraão"). O rico "ergueu os olhos", vendo "ao longe Abraão e Lázaro, no seu seio" (v. 23): "Para o sábio, o caminho da vida é para cima, para que ele se desvie do inferno que está embaixo" (Pv 15.24).
Fato é que os ímpios sofrerão e estarão conscientes. O rico ímpio estava em "tormentos" (v. 23) e clamava pedindo misericórdia (v. 24). Os ímpios que morreram sem Cristo estão "em prisão" (1 Pe 3.19) e ali eles vão se lembrar dos que ficaram na Terra (v. 28). As Escrituras Sagradas afirmam que estes não podem ser consolados por ninguém: "E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá, passar para cá" (v. 26).
Fica, pois, evidente que aqueles que descem ao Hades não podem se comunicar com os vivos. Eles são lembrados de que em vida tiveram oportunidade de ouvir as Escrituras, mas desprezaram as suas advertências (v. 27-31).
III - O DESTINO FINAL DOS MORTOS
Após passarem pelo "estado intermediário", os mortos ressuscitarão. Os salvos irão para a "vida eterna" e os ímpios, "para desprezo eterno" (Jo 5.28,29).
1. O estado final dos salvos. Após a primeira ressurreição (Rm 8.11), os salvos vão para as Bodas do Cordeiro, passarão pelo Tribunal de Cristo, e viverão com Deus por toda a eternidade. Esse é o destino final dos salvos. Seus corpos ressuscitarão e se tornarão incorruptíveis (cf. 1 Co 15.42-44). O mesmo corpo que morreu será transformado por Deus e ressuscitará "em glória", semelhante ao corpo de Jesus ao ressuscitar (Fp 3.21).
2. O estado final dos ímpios. Os ímpios ressuscitarão para "vergonha e desprezo eterno" (Dn 12.2). Seu destino final é o lago de fogo (Ap 20.15), onde "haverá pranto e ranger de dentes" (Mt 22.13). Ali os ímpios desfrutarão da companhia do Diabo, do Anticristo e do Falso Profeta (Ap 20.10; 21.8). Atualmente, muitos ímpios ficam impunes, mas no inferno estes receberão o castigo eterno por tudo o que fizeram de mal (2 Ts 1.9).
CONCLUSÃO
O estudo da Escatologia é um dos mais edificantes para a Igreja em todos os tempos, principalmente no presente século, quando muitos sinais dão a entender que a vinda de Jesus poderá acontecer a qualquer momento.
Que você possa prosseguir com o estudo da Escatologia Bíblica. Leia a Palavra de Deus, ore, jejue e esteja aguardando o maior acontecimento escatológico de todos os tempos: O arrebatamento da Igreja do Senhor Jesus Cristo.
LIÇÃO 13- O DESTINO FINAL DOS MORTOS
27 de Março de 2016
Obs. Escola Dominical - CPAD / Revista de Mestre – Adultos – 1° trim. de 2016 / Divulgação: Subsídios ebd
Tento Áureo
“Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens”. (1 Co 15.19).
Os salvos, que morreram em Cristo, aguardam a ressurreição no céu e os ímpios a esperam no Hades, em sofrimento indizível.
LEITURA DIARIA
Segunda – Dn 12.2: Os que dormem no Senhor ressuscitarão
Terça – Sl 9.17: Os ímpios serão lançados no lago de fogo
Quarta – Pv 15.24: Para o tolo o caminho do inferno está "embaixo"
Quinta – Ap 14.13: Felizes os que desde agora morrem no Senhor
Sexta – Fp 1.21: O crente não teme a morte, pois para o salvo "o morrer é ganho"
Sábado – Fp 3.21: O corpo do salvo ressurreto será semelhante ao do Senhor Jesus
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Lucas 16.19-26
19 Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente.
20 Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele;
21 E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas.
22 E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado.
23 E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio.
24 E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.
25 Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado.
26 E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá.
HINOS SUGERIDOS: 83, 187, 206 da Harpa Cristã
OBJETIVO GERAL
Mostrar que os salvos vão aguardar a ressurreição no Paraíso de Deus e os ímpios a esperam no Hades.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I. Explicar o estado intermediário dos mortos;
II. Saber a real situação espiritual do: mortos;
III. Mostrar o destino final dos mortos.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Com a graça de Deus, chegam os ao final de mais um trimestre. Esperam os que as lições tenham implantado nos corações de seus alunos a esperança de que Jesus voltará a qualquer momento. Essa é a nossa real espera.
Na lição de hoje, estudarem os a respeito do destino final dos crentes e dos ímpios que já morreram. A Palavra de Deus nos assegura que os mortos em Cristo ressuscitarão para a vida eterna ao lado do Salvador.
Esse é o destino final dos crentes. Porém, os ímpios, vão ressuscitar para o desprezo eterno. Seu destino final é o inferno, onde haverá dor, vergonha e tristeza.
Que possam os anunciar o Evangelho, ganhando pessoas para Cristo e livrando-as da condenação eterna.
PONTO CENTRAL
Os crentes que dormem no Senhor vão ressuscitar para a vida eterna e os ímpios para o castigo eterno.
INTRODUÇÃO
Na lição de hoje estudaremos o destino final dos ímpios e dos salvos em Jesus Cristo.
A Palavra de Deus nos garante que não será em vão a nossa esperança em Jesus Cristo, pois pela fé já temos assegurado um futuro glorioso ao seu lado. Para os ímpios, que não se arrependeram, é reservado o sofrimento e a condenação eterna, pois suas escolhas enganosas os levaram a desprezar a salvação de Deus.
I - O ESTADO INTERMEDIÁRIO
1. O que é? É o estado entre a morte física e a ressurreição, tanto dos salvos, como dos ímpios.
Os salvos terão um destino diferente dos ímpios: "Não vos maravilheis disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal, para a ressurreição da condenação" (Jo 5.28,29). A Palavra de Deus afirma que não existe purgatório e que também não há o "sono da alma", nem tampouco a reencarnação, como creem alguns. Depois da morte segue-se o juízo divino.
2. O Sheol e o Paraíso.
Sheol é um termo hebraico que pode significar
sepultura ou "lugar ou estado dos mortos". Em o Novo Testamento, Sheol é traduzido por Hades.
Normalmente o Hades é visto como um lugar destinado aos ímpios. Deus livra o justo do Sheol ou da sepultura (Sl 49-15). O Sheol (inferno) é lugar de punição para os ímpios que não se arrependeram dos seus pecados e não entregaram suas vidas a Jesus Cristo (cf. Sl 9.17).
O vocábulo "paraíso" é de origem persa e significa um parque ou jardim de paz e harmonia. Foi usado pelos tradutores da Septuaginta para significar o Jardim do Éden (Gn 2.8). Aparece apenas três vezes no Novo Testamento (Lc 23.43; 2 Co 12.4; Ap 2.7).
3. O lugar dos mortos.
Os Teólogos entendem que "o lugar dos mortos", o Hades, estava dividido em duas partes.
Estes tomam como base o texto de Lucas 16.19-31, no texto que se refere a Lázaro e ao rico. O primeiro, fiel a Deus, foi levado para o "Seio de Abraão", ou ao Paraíso, estando em repouso e felicidade.
O rico, orgulhoso e incrédulo foi para o Hades, onde experimenta angústia e sofrimento atroz. Myer Pearlman diz que Cristo desceu ao Sheol (Sl 16.10; 49.15), "ao mundo inferior dos espíritos" (Mt 12.40; Lc 23.42,43), e libertou os santos do AntigoTestamento levando-os consigo para o paraíso celestial (Ef 4.8-10).
O lugar ocupado pelos justos que aguardam a ressurreição foi trasladado para as regiões celestiais (Ef 4.8; 2 Co 12.2).
Desde então, os espíritos dos justos sobem para o céu e os espíritos dos ímpios descem para a condenação (Ap 20.13,14). Segundo os textos bíblicos, o Paraíso estaria em cima (Pv 15.24a) e o Hades embaixo (Pv 15.24b).
SÍNTESE DO TÓPICO I
Os salvos em Jesus Cristo e os ímpios terão um destino final diferente.
SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO
Seol
O Antigo Testamento usa a palavra hebraica Seol 65 vezes para descrever a residência dos mortos. A Septuaginta traduz esta palavra em grego como 'hades', e o Novo Testamento refere-se a isto diversas vezes (Lc 16.23).
Nas traduções do Antigo Testamento para o inglês, a palavra aparece variadamente como 'inferno', 'cova' e 'sepultura'.
Seol pode ter diferentes significados, em diferentes contextos, trazendo alguma confusão e diferentes interpretações a respeito da natureza exata do seu significado. Seja a sepultura ou o mundo dos mortos, Seol fala das mais das profundezas, a antítese dos mais altos céus (3ó 11.8; cf. Pv 9.18).
Seol também se refere a um lugar de punição do qual somente Deus tem o poder de libertar" (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica, l.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.417).
II - A SITUAÇÃO DOS MORTOS
Qual é a real situação daqueles que já morreram? O texto de Lucas 16 nos mostra a diferença entre o estado dos ímpios e dos justos após a morte.
Vejamos:
1. O estado intermediário dos salvos.
Na história do rico e Lázaro (Lc 16), vemos o estado intermediário dos salvos.
O justo ao morrer é conduzido pelos anjos até o Paraíso (v. 22). Que privilégio, que honra têm os salvos ao morrer, e serem recepcionados pelos anjos. Ao ladrão da cruz Jesus disse: "Hoje estarás comigo no Paraíso" (Lc 23.42,43).
O espírito e a alma deixam o corpo e permanecem no lugar de espera (Paraíso), aguardando a ressurreição na Vinda de Jesus.
2. Os justos são recebidos pelo Senhor.
É o próprio Senhor Jesus quem recebe o espírito dos justos após a
morte. Tomemos como exemplo o caso de Estevão que está narrado em Atos 7.59. Para espanto dos ímpios, eles verão Jesus recepcionar gloriosamente os que o aceitaram como Salvador.
Os que morreram em Cristo, bem como os ímpios, vão manter sua identidade pessoal, sua personalidade e consciência depois da morte. Moisés, tendo sido sepultado por Deus, aparece, falando com Jesus no Monte da Transfiguração (Mt 17.3; Lc 9.30-32), ao lado de Elias, que foi arrebatado. Note-se que são os mesmos nomes, Moisés e Elias.
A despeito de tudo o que foi dito, devemos lembrar que, para o salvo, a morte é um ganho: "Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho". Paulo tinha o "desejo de partir e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor" (Fp 1.21,23).
3. O estado intermediário dos ímpios.
Eles vão para o Sheol ou Hades, ou seja, o inferno, que é o seu destino final (Sl 9.17). Nesse "estado intermediário", aguardam seu julgamento final.
O Hades é um lugar "embaixo", ou seja, oposto ao céu ("seio de Abraão").
O rico "ergueu os olhos", vendo "ao longe Abraão e Lázaro, no seu seio" (v. 23): "Para o sábio, o caminho da vida é para cima, para que ele se desvie do inferno que está embaixo" (Pv 15.24).
Fato é que os ímpios sofrerão e estarão conscientes. O rico ímpio estava em "tormentos" (v. 23) e clamava pedindo misericórdia (v. 24).
Os ímpios que morreram sem Cristo estão "em prisão" ( l Pe 3.19) e ali eles vão se lembrar dos que ficaram na Terra (v. 28). As Escrituras Sagradas afirmam que estes não podem ser consolados por ninguém: "E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá, passar para cá" (v. 26).
Fica, pois, evidente que aqueles que descem ao Hades não podem se comunicar com os vivos. Eles são lembrados de que em vida tiveram oportunidade de ouvir as Escrituras, mas desprezaram as suas advertências (v. 27-31).
SÍNTESE DO TÓPICO II
O salvo em Jesus Cristo ao morrer é conduzido ao céu e os ímpios, ao inferno.
SUBSÍDIO ESCATOLÓCICO
O Estado Final dos ímpios
A Bíblia descreve o destino final dos ímpios como algo terrível e que vai além de toda a imaginação. São as 'trevas exteriores', onde haverá choro e ranger de dentes por causa da frustração e do remorso ocasionados pela ira de Deus (Mt 22.13; 25.30).
É uma ‘fornalha de fogo' (Mt 13.42,50), onde o fogo pela sua natureza é inextinguível. Causa perda eterna, ou destruição perpétua (2 Tm 1.9), e 'a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre' (Ap 14.11; cf. 20.10). Jesus usou a palavra Gehenna como termo aplicável a isso.
Depois do juízo final, a morte e o Hades serão lançados no lago de fogo (Ap 20.14), pois este, que fica fora dos novos céus e da nova terra (cf. Ap 22.15), será o único lugar onde a morte existirá.
É então que a vitória de Cristo sobre a morte, como o salário do pecado, será final e plenamente consumada (1 Co 15.26).
Mas nos novos céus e terra não haverá mais morte (Ap 21.4)" (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática. Uma Perspectiva Pentecostal. l.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, pp. 642,43).
III- O DESTINO FINAL DOS MORTOS
Após passarem pelo "estado intermediário", os mortos ressuscitarão. Os salvos irão para a "vida eterna" e os ímpios, "para desprezo eterno" (Jo 5.28,29).
1.O estado final dos salvos.
Após a primeira ressurreição (Rm 8.11), os salvos vão para as Bodas do Cordeiro, passarão pelo Tribunal de Cristo, e viverão com Deus por toda a eternidade. Esse é o destino final dos salvos. Seus corpos ressuscitarão e se tornarão incorruptíveis (cf. 1 Co 15.42-44).
O mesmo corpo que morreu será transformado por Deus e ressuscitará "em glória", semelhante ao corpo de Jesus ao ressuscitar (Fp 3.21).
2. O estado final dos ímpios.
Os ímpios ressuscitarão para "vergonha e desprezo eterno" (Dn 12.2). Seu destino final é o lago de fogo (Ap 20.15), onde "haverá pranto e ranger de dentes" (Mt 22.13).
Ali os ímpios desfrutarão da companhia do Diabo, do Anticristo e do Falso Profeta (Ap 20.10; 21.8). Atualmente, muitos ímpios ficam impunes, mas no inferno estes receberão o castigo eterno por tudo o que fizeram de mal (2 Ts 1.9).
SÍNTESE DO TÓPICO III
Os salvos em Jesus e os ímpios terão futuros distintos.
SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO
O Estado Final dos Justos
A nossa salvação traz-nos a um novo relacionamento que é muito melhor do que aquele que Adão e Eva desfrutavam antes da Queda.
A descrição da Nova Jerusalém demonstra que Deus tem para nós um lugar melhor do que o Jardim do Éden, com todas as bênçãos do Éden intensificadas.
Deus é tão bom! Ele sempre nos restaura a algo melhor do que aquilo que perdemos. Desfrutamos da comunhão com Ele agora, mas o futuro reserva-nos a 'comunhão intensificada com o Pai, o Filho e o Espírito Santo e com todos os santos. A vida na Nova Jerusalém será emocionante. Nosso Deus infinito nunca ficará sem
novas alegrias e bênçãos para oferecer aos redimidos. E posto que as portas da cidade sempre estarão abertas (Ap 21.25; cf. Is 60.11), quem sabe o que os novos céus e terra terão para explorarmos?" (HORTON, Stanley. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. l.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.645).
CONCLUSÃO
O estudo d Escatologia é um dos mais edificantes para a Igreja em todos os tempos, principalmente no presente século, quando muitos sinais dão a entender que a vinda de Jesus poderá acontecer a qualquer momento.
Que você possa prosseguir com o estudo da Escatologia Bíblica. Leia a Palavra de Deus, ore, Jejue e esteja aguardando o maior acontecimento escatológico de todos os tempos: O arrebatamento da Igreja do Senhor Jesus Cristo.
PARA REFLETIR
A respeito da Escatologia Bíblica, responda:
• O que é o estado intermediário?
É o estado entre a morte física e a ressurreição, tanto dos salvos, como dos ímpios.
• O que significa Sheol?
Sheol é um termo hebraico que pode significar sepultura ou "lugar ou estado dos mortos".
• A quem é destinado o Hades?
Hades é visto como um lugar destinado aos ímpios.
• Qual o significado do vocábulo "Paraíso"?
O vocábulo "paraíso" é de origem persa e significa um parque ou jardim de paz e harmonia.
• Quem recebe os justos depois da morte?
É o próprio Senhor Jesus quem recebe o espírito dos justos após a morte.
Como Jesus descreveu o inferno?
Jesus Cristo falou mais em inferno que qualquer outro assunto. Então veja como
Jesus descreveu o inferno:
"fogo" Mateus 7:19, 13:40, 25:41
"fogo perpétuo" Mateus 18:8, 25:41
"eterno juízo" Marcos 3:29
"fogo do inferno" Mateus 5:22, 18:9, Marcos 9:47
"juízo" Mateus 23:14, Marcos 12:40, Lucas 20:47
"condenação do inferno" Mateus 23:33
"ressurreição da condenação" João 5:29
"fornalha de fogo" Mateus 13:42, 50
"o fogo que nunca se apaga" Marcos 9:43, 45
"o fogo nunca se apaga" Marcos 9:44, 46, 48
"onde o seu verme nunca morre" Marcos 9:44, 46, 48
"pranto e ranger de dentes" Mateus 13:42, 50
"pranto e ranger de dentes" Mateus 8:12, 22:13, 25:30
"tormentos" Lucas 16:23
"atormentado nessa chama" Lucas 16:24
"lugar de tormentos" Lucas 16:28
"trevas exteriores" Mateus 8:12, 22:13
"tormento eterno" Mateus 25:46
"fogo perpétuo" Mateus 18:8, 25:41
"eterno juízo" Marcos 3:29
"fogo do inferno" Mateus 5:22, 18:9, Marcos 9:47
"juízo" Mateus 23:14, Marcos 12:40, Lucas 20:47
"condenação do inferno" Mateus 23:33
"ressurreição da condenação" João 5:29
"fornalha de fogo" Mateus 13:42, 50
"o fogo que nunca se apaga" Marcos 9:43, 45
"o fogo nunca se apaga" Marcos 9:44, 46, 48
"onde o seu verme nunca morre" Marcos 9:44, 46, 48
"pranto e ranger de dentes" Mateus 13:42, 50
"pranto e ranger de dentes" Mateus 8:12, 22:13, 25:30
"tormentos" Lucas 16:23
"atormentado nessa chama" Lucas 16:24
"lugar de tormentos" Lucas 16:28
"trevas exteriores" Mateus 8:12, 22:13
"tormento eterno" Mateus 25:46
Você estará
diante de algo além de qualquer coisa humanamente imaginável! A Bíblia descreve
como prantos (Mateus 8:12), lamento (Mateus 13:42), ranger de dentes (Mateus
13:50), trevas (Mateus 25:30), chamas (Lucas 16:24), queimando (Isaías 33:14),
tormentos (Lucas 16:23), castigo perpétuo! Jesus Cristo diz em Mateus 25:41,
"Apartai-vos de mim, malditos, PARA O FOGO ETERNO, preparado para o diabo
e seus anjos".
Em Mateus 13:42, diz Jesus: " E os lançará na FORNALHA DE FOGO: ali haverá pranto e ranger de dentes ".
O INFERNO É PARA SEMPRE!
Todos que entrarem no inferno — abandonem qualquer esperança! O horror do inferno - durante até mesmo um segundo é insuportável - mas será para SEMPRE!
Jesus diz em Mateus 25:41: ". . . Apartai-vos de mim, malditos, para o FOGO ETERNO, . . ." Apocalipse 14:11: "E a fumaça do seu TORMENTO sobe PARA TODO O SEMPRE: e não têm REPOUSO, NEM DE DIA NEM DE NOITE...."
Em Mateus 13:42, diz Jesus: " E os lançará na FORNALHA DE FOGO: ali haverá pranto e ranger de dentes ".
O INFERNO É PARA SEMPRE!
Todos que entrarem no inferno — abandonem qualquer esperança! O horror do inferno - durante até mesmo um segundo é insuportável - mas será para SEMPRE!
Jesus diz em Mateus 25:41: ". . . Apartai-vos de mim, malditos, para o FOGO ETERNO, . . ." Apocalipse 14:11: "E a fumaça do seu TORMENTO sobe PARA TODO O SEMPRE: e não têm REPOUSO, NEM DE DIA NEM DE NOITE...."
A palavra grega traduzida por nossa palavra inferno é gehenna. Ela
é derivada do Vale de Hinom ao sudoeste de Jerusalém, onde crianças eram
sacrificadas nos fogos do deus Moloque durante o reino dividido (2 Crônicas
28:3; 33:6) e foi por essa razão profanado por Josias a fim de terminar o
costume (2 Reis 23:20). Jeremias o chamou de Vale da Matança por causa dos
cadáveres que em breve ali seriam amontoados pela arremetida babilônica
(Jeremias 7:32; 19:6). O vale tornou-se uma metáfora para morte, corrupção e
incêndio.
Há várias razões para acreditar na existência do inferno, mas nenhuma tão convincente como a que Jesus mesmo disse. Das onze vezes que gehenna aparece no Novo Testamento, todas, exceto uma, vêm da boca do Senhor (Tiago 3:6). É Jesus que em todo o Novo Testamento pinta a figura mais gráfica do julgamento dos condenados, advertindo aos seus ouvintes severamente de tal destino (Mateus 5:22,29; 10:28; 23:15,33; Marcos 9:45-48; Lucas 12:5). Ele pinta o inferno como uma fornalha de fogo eterno e um processo interminável de corrupção (Mateus 25:41; Marcos 9:48). São trevas enchidas de um choro angustiante, um lugar de castigo eterno (Mateus 8:12; 25:46).
Há várias razões para acreditar na existência do inferno, mas nenhuma tão convincente como a que Jesus mesmo disse. Das onze vezes que gehenna aparece no Novo Testamento, todas, exceto uma, vêm da boca do Senhor (Tiago 3:6). É Jesus que em todo o Novo Testamento pinta a figura mais gráfica do julgamento dos condenados, advertindo aos seus ouvintes severamente de tal destino (Mateus 5:22,29; 10:28; 23:15,33; Marcos 9:45-48; Lucas 12:5). Ele pinta o inferno como uma fornalha de fogo eterno e um processo interminável de corrupção (Mateus 25:41; Marcos 9:48). São trevas enchidas de um choro angustiante, um lugar de castigo eterno (Mateus 8:12; 25:46).
INFERNO
“Os perversos serão lançados no inferno, e todas as nações
que se esquecem de Deus.”
Sl 9.17
Sl 9.17
A existência do Inferno é incontestável!
O verdadeiro Servo é aquele que está na presença do Pai,
não pelo medo do inferno, sim, pelo prazer e satisfação de honrar e glorificar
ao Senhor Deus.
Na Bíblia as palavras: Geena, Hades, Tártaro (grego) e Sheol (hebraico), são traduzidas pela palavra Inferno.
Na Bíblia as palavras: Geena, Hades, Tártaro (grego) e Sheol (hebraico), são traduzidas pela palavra Inferno.
O Inferno é descrito
como:
a) Castigo eterno: "E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna." Mt 25.46
b) Fogo eterno: "Então, o Rei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos." Mt 25.41
c) Chamas eternas e Fogo devorado: "Os pecadores em Sião se assombram, o tremor se apodera dos ímpios; e eles perguntam: Quem dentre nós habitará com o fogo devorador? Quem dentre nós habitará com chamas eternas?" Is 33.14
d) Fornalha acesa: "Mandará o Filho do Homem os seus anjos, que ajuntarão do seu reino todos os escândalos e os que praticam a iniqüidade e os lançarão na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes... Assim será na consumação do século: sairão os anjos, e separarão os maus dentre os justos, e os lançarão na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes." Mt 13.41,42,49,50
e) Lago de fogo: "E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo." Ap 20.15
f) Fogo e enxofre: "Seguiu-se a estes outro anjo, o terceiro, dizendo, em grande voz: Se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte ou sobre a mão, também esse beberá do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre, diante dos santos anjos e na presença do Cordeiro." Ap 14.9,10
g) Fogo que não apaga: "A sua pá, ele a tem na mão e limpará completamente a sua eira; recolherá o seu trigo no celeiro, mas queimará a palha em fogo inextinguível." Mt 3.12
h) Lugar de punição: "Ora, se Deus não poupou anjos quando pecaram, antes, precipitando-os no inferno, os entregou a abismos de trevas, reservando-os para juízo;" 2Pe 2.4
i) Lugar de tormento: "No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio." Lc 16.23
a) Castigo eterno: "E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna." Mt 25.46
b) Fogo eterno: "Então, o Rei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos." Mt 25.41
c) Chamas eternas e Fogo devorado: "Os pecadores em Sião se assombram, o tremor se apodera dos ímpios; e eles perguntam: Quem dentre nós habitará com o fogo devorador? Quem dentre nós habitará com chamas eternas?" Is 33.14
d) Fornalha acesa: "Mandará o Filho do Homem os seus anjos, que ajuntarão do seu reino todos os escândalos e os que praticam a iniqüidade e os lançarão na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes... Assim será na consumação do século: sairão os anjos, e separarão os maus dentre os justos, e os lançarão na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes." Mt 13.41,42,49,50
e) Lago de fogo: "E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo." Ap 20.15
f) Fogo e enxofre: "Seguiu-se a estes outro anjo, o terceiro, dizendo, em grande voz: Se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte ou sobre a mão, também esse beberá do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre, diante dos santos anjos e na presença do Cordeiro." Ap 14.9,10
g) Fogo que não apaga: "A sua pá, ele a tem na mão e limpará completamente a sua eira; recolherá o seu trigo no celeiro, mas queimará a palha em fogo inextinguível." Mt 3.12
h) Lugar de punição: "Ora, se Deus não poupou anjos quando pecaram, antes, precipitando-os no inferno, os entregou a abismos de trevas, reservando-os para juízo;" 2Pe 2.4
i) Lugar de tormento: "No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio." Lc 16.23
Veja mais:
a) "Porque um fogo se acendeu no meu furor e arderá até ao mais profundo do inferno, consumirá a terra e suas messes e abrasará os fundamentos dos montes."Dt 32.22
b) "Os perversos serão lançados no inferno, e todas as nações que se esquecem de Deus." Sl 9.17
e) "Os seus pés descem à morte; os seus passos conduzem-na ao inferno." Pv 5.5
f) "Eles, porém, não sabem que ali estão os mortos, que os seus convidados estão nas profundezas do inferno." Pv 9.18
g) "O inferno e o abismo nunca se fartam, e os olhos do homem nunca se satisfazem." Pv 27.20;
h) "Tu a fustigarás com a vara e livrarás a sua alma do inferno." Pv 23.14
i) "Eu os remirei do poder do inferno e os resgatarei da morte; onde estão, ó morte, as tuas pragas? Onde está, ó inferno, a tua destruição? Meus olhos não vêem em mim arrependimento algum." Os 13.14
j) "Eu, porém, vos digo que todo aquele que sem motivo se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo... Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não seja todo o teu corpo lançado no inferno." Mt 5.22,29;
k) "Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo." Mt 10.28;
l) "Tu, Cafarnaum, elevar-te-ás, porventura, até ao céu? Descerás até ao inferno; porque, se em Sodoma se tivessem operado os milagres que em ti se fizeram, teria ela permanecido até ao dia de hoje." Mt 11.23;
m) "Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela." Mt 16.18;
n) "Se um dos teus olhos te faz tropeçar, arranca-o e lança-o fora de ti; melhor é entrares na vida com um só dos teus olhos do que, tendo dois, seres lançado no inferno de fogo." Mt 18.9;
o) "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque rodeais o mar e a terra para fazer um prosélito; e, uma vez feito, o tornais filho do inferno duas vezes mais do que vós!... Serpentes, raça de víboras! Como escapareis da condenação do inferno?" Mt 23.15;33
p) "Tu, Cafarnaum, elevar-te-ás, porventura, até ao céu? Descerás até ao inferno." Lc 10.15;
q) "Eu, porém, vos mostrarei a quem deveis temer: temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno. Sim, digo-vos, a esse deveis temer." Lc 12.5;
r) "No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio." Lc 16.23
s) "Ora, a língua é fogo; é mundo de iniqüidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno." Tg 3.6
t) "Ora, se Deus não poupou anjos quando pecaram, antes, precipitando-os no inferno, os entregou a abismos de trevas, reservando-os para juízo." 2Pe 2.4
u) "e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno." Ap 1.18; e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno.
v) "E olhei, e eis um cavalo amarelo e o seu cavaleiro, sendo este chamado Morte; e o Inferno o estava seguindo, e foi-lhes dada autoridade sobre a quarta parte da terra para matar à espada, pela fome, com a mortandade e por meio das feras da terra." Ap 6.8;
w) "Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo." Ap 20.14
a) "Porque um fogo se acendeu no meu furor e arderá até ao mais profundo do inferno, consumirá a terra e suas messes e abrasará os fundamentos dos montes."Dt 32.22
b) "Os perversos serão lançados no inferno, e todas as nações que se esquecem de Deus." Sl 9.17
e) "Os seus pés descem à morte; os seus passos conduzem-na ao inferno." Pv 5.5
f) "Eles, porém, não sabem que ali estão os mortos, que os seus convidados estão nas profundezas do inferno." Pv 9.18
g) "O inferno e o abismo nunca se fartam, e os olhos do homem nunca se satisfazem." Pv 27.20;
h) "Tu a fustigarás com a vara e livrarás a sua alma do inferno." Pv 23.14
i) "Eu os remirei do poder do inferno e os resgatarei da morte; onde estão, ó morte, as tuas pragas? Onde está, ó inferno, a tua destruição? Meus olhos não vêem em mim arrependimento algum." Os 13.14
j) "Eu, porém, vos digo que todo aquele que sem motivo se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo... Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não seja todo o teu corpo lançado no inferno." Mt 5.22,29;
k) "Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo." Mt 10.28;
l) "Tu, Cafarnaum, elevar-te-ás, porventura, até ao céu? Descerás até ao inferno; porque, se em Sodoma se tivessem operado os milagres que em ti se fizeram, teria ela permanecido até ao dia de hoje." Mt 11.23;
m) "Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela." Mt 16.18;
n) "Se um dos teus olhos te faz tropeçar, arranca-o e lança-o fora de ti; melhor é entrares na vida com um só dos teus olhos do que, tendo dois, seres lançado no inferno de fogo." Mt 18.9;
o) "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque rodeais o mar e a terra para fazer um prosélito; e, uma vez feito, o tornais filho do inferno duas vezes mais do que vós!... Serpentes, raça de víboras! Como escapareis da condenação do inferno?" Mt 23.15;33
p) "Tu, Cafarnaum, elevar-te-ás, porventura, até ao céu? Descerás até ao inferno." Lc 10.15;
q) "Eu, porém, vos mostrarei a quem deveis temer: temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno. Sim, digo-vos, a esse deveis temer." Lc 12.5;
r) "No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio." Lc 16.23
s) "Ora, a língua é fogo; é mundo de iniqüidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno." Tg 3.6
t) "Ora, se Deus não poupou anjos quando pecaram, antes, precipitando-os no inferno, os entregou a abismos de trevas, reservando-os para juízo." 2Pe 2.4
u) "e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno." Ap 1.18; e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno.
v) "E olhei, e eis um cavalo amarelo e o seu cavaleiro, sendo este chamado Morte; e o Inferno o estava seguindo, e foi-lhes dada autoridade sobre a quarta parte da terra para matar à espada, pela fome, com a mortandade e por meio das feras da terra." Ap 6.8;
w) "Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo." Ap 20.14
Amados, a nossa preocupação não deve repousar sobre a
realidade da existência do Inferno e do sofrimento reservado a este lugar; mas,
no desejo de servir ao Eterno com todas as nossas forças, com todo o nosso
coração e deixar-nos envolver pelo Espírito Santo, desta forma, seremos
instrumentos úteis na proclamação da mensagem de salvação e conseqüente
livramento de muitas almas castigo eterno
Existe mesmo um lugar de fogo literal, onde
os pecadores perdidos vão ficar presos, por toda a eternidade?
A Bíblia foi escrita em três línguas: hebreu, caldeu e grego. A Bíblia que temos hoje em dia foi traduzida para o português destas três línguas. Há muitas traduções da Bíblia. A mais popular é a Corrigida. A Corrigida ultrapassa a maioria das versões da Bíblia em exatidão, beleza e legibilidade. Também tem por sua base o manuscrito grego “Texto Recebido”.
A PALAVRA “INFERNO” NA VERSÃO CORRIGIDA
Há quatro palavras para “inferno” na versão corrigida. Destas quatro, só uma é usada no Velho Testamento. É a palavra hebraica “Seol”. No Novo Testamento as outras três palavras para “Inferno” são: “Hades”, “Gehenna” e “Tártaro”; todas naturalmente são palavras gregas.
QUAL O SIGNIFICADO DESTAS PALAVRAS?
Temos de olhar no hebreu e no grego para entender o significado destas palavras. A palavra inferno, no português, não nos dará o significado nem no hebreu nem no grego.
1. A palavra hebraica “Seol” no Velho Testamento é traduzida assim:
“Inferno”, 28 vezes: Deuteronômio 32:22; 1 Samuel 22:6; Jó 11:8, 26:6; Salmos 9:17, 16:10, 18:5, 116:3; Provérbios 5:5, 9:18, 15:11, 15:24, 23:14,27:20; Isaías 14:9, 14:11, 14:15, 28:15, 28:18, 57:9; Ezequiel 31:15, 16, 17, 32:21; Oséias duas vezes 13:14; Amós 9:2; Jonas 2:2.
“Sepultura”, 27 vezes: Gênesis 37:35, 42:28, 44:29. 44:31, 1Samuel 2:6; 1Reis 2:6, 2:9, Jó 7:9, 14:13, 17:13, 21:13, 24:19; Salmos 30:3, 31:17, 49:14, 49:15, 86:13, 116:3, 139:8, 141:7; Provérbios 1:12, 7:27, 30:16; Eclesiastes 9:10,Cantares de Salomão 8:6; Isaías 5:14, 38:10, 38:18.
“Sepulcro”, 5 vezes: Números 16:30, 16:33; Salmo 6:5; Ezequiel 32:27; Habacuque 2:5.
“Enterrado”, 1 vez: Salmo 49:14.
“Terra”, 1 vez: Salmo 55:15.
“Seol”, 2 vezes: Jó 17:16; Salmo 139:8.
“Mundo Invisível”, 1 vez: Salmo 89:48.
O Dicionário Hebreu e Caldeu de Strong diz que “Seol” é “o mundo dos mortos”.
A Concordância Analítica de Young diz que “Seol” é “o estado invisível”.
O Dicionário de Smith diz que “Seol” é “sempre a habitação dos espíritos dos mortos”.
O dicionário e Enciclopédia Bíblica de Fausset diz que “Seol” é “o receptáculo comum dos mortos”.
Fica claro, então, que Seol não é só inferno, mas é o lugar dos espíritos, não importa se salvos ou perdidos. É simplesmente um termo “significando o estado do morto, em geral, sem qualquer restrição de felicidade ou miséria”. Contudo, em muitos exemplos onde a palavra é usada, a referência torna claro que era na parte de Seol (Inferno) que os maus eram castigados. Salmo9:17. Em outros exemplos a referência torna claro que era na parte de Seol (Paraíso) que os salvos eram abençoados.
2. “Hades” é a palavra grega no Novo Testamento, que é traduzida deste modo na versão Corrigida:
“Inferno”, 8 vezes: Mateus 11:23, 16:18; Lucas 10:15; 1 Coríntios 15:55;Apocalipse 1:18, 1:18, 6:8, 20:13, 20:14.
“Hades”, 3 vezes: Lucas 16:23; Atos 2:27, 2:31.
Mas “Hades“ como o “Seol” não é só o inferno. Na verdade, “Hades” é a palavra correspondente ao hebraico “Seol” e as duas tem o mesmo significado.
O Dicionário Grego do Novo Testamento de Strong diz que “Hades” é o lugar (estado) das almas”.
A Concordância de Young afirma: “O mundo invisível”.
A. T. Robertson, mundialmente conhecido como erudito grego, afirma: “O Hades é tecnicamente o mundo invisível, o Seol hebreu, a terra dos mortos”.
Pedimos ao leitor que leia Lucas 16:19-31, onde há uma ilustração para o Seol (Hades).
Esta passagem abre a cortina e nos deixa dar uma olhada na “terra dos mortos”. Portanto, é óbvio que “Hades” (Seol) tem dois lados (compartimentos): um lado que é chamado o “Inferno”, um outro lado que é chamado o “Paraíso”. Lucas 16:19-31. Entre os dois lados tem um grande abismo que está posto, de sorte que os que quisessem passar de um lado para outro não poderiam. O inferno é onde os perdidos estão sofrendo a ira de Deus agora. Eles ficarão no inferno até o Grande Trono Branco quando serão julgados por Deus e lançados no Lago de Fogo (Gehenna) para a eternidade. Antes da ressurreição de Cristo os salvos foram para o Paraíso. Quando Jesus Cristo ressuscitou dos mortos Ele levou todos os crentes que estavam no Paraíso para ficar com Ele lá no céu para sempre. Então, agora todo crente que morre vai logo ficar com Jesus no céu. Efésios 4:8-10. 2 Coríntios 5:8.
3. “Gehenna” ou “Lago de Fogo” é a palavra grega que realmente significa inferno. Ela nunca é traduzida por nenhuma outra palavra. É sempre inferno, e dez das onze vezes em que é usada, foi pronunciada pelo próprio Jesus Cristo. Aqui está uma lista com as passagens onde a palavra “Gehenna” aparece: Mateus 5:22, 5:29, 10:28, 18:9, 23:15, 23:33; Marcos 9:43, 9:45, 9:47;Lucas 12:5; Tiago 3:6.
“A palavra “Gehenna” é de origem hebraica; vem de “vale” e Hinom”. “É o Vale de Hinom, onde o fogo queimava sem cessar”, A. T. Robertson.
O Vale de Hinom era um lugar perto de Jerusalém, onde Acaz iniciou a adoração aos deuses do sol e do fogo, Baal e Moloque. Os judeus sob o domínio do ímpio Manassés, ofereciam seus filhos como ofertas queimadas nesta adoração idólatra, Jeremias 7:31. Esta adoração cruel foi finalmente abolida, e mais tarde, Josias tornou o lugar um receptáculo de carcaças de animais e corpos de malfeitores (criminosos), nos quais os vermes se reproduziram continuamente. Um fogo perpétuo era mantido para consumir a matéria apodrecida. O lugar ainda existia no tempo de Cristo e o Salvador o usou para ilustrar as condições do inferno, “O inferno de fogo”, ao se referir a este vale.
Jesus se referiu ao Inferno como o “inferno de fogo”, no qual tanto “o corpo quanto a alma” serão lançados. Ele disse que lá “o fogo nunca se apaga” e onde “o seu bicho (o homem) não morre”.
O Inferno não é uma lenda como os ateus, Testemunhas de Jeová, Adventistas, Universalistas e Modernistas gostariam que você acreditasse. Cristo não avisou sobre o Inferno só para fazer medo aos homens. Ele fez isto porque o Inferno é real!
4. “Tártaro”, a quarta palavra traduzida por “inferno” é usada só uma vez no Novo Testamento grego, 2 Pedro 2:4.
O Dicionário Grego do Novo Testamento de Strong diz que “Tártaro” é “o abismo mais profundo do Hades” (exemplo - Apocalipse 20:3) e que a palavra significa “encarcerar (aprisionar) em tormento eterno”.
A. T. Robertson define: “A habitação tenebrosa e sombria dos mortos ímpios, como o Gehenna dos judeus”.
O Dicionário de Fausset define: “O profundo ou abismo ou poço do abismo”.
FOGO NO INFERNO
Deixando as passagens que contém estas quatro palavras traduzidas por ‘Inferno', vamos notar outras que nos ensinarão sobre o inferno com palavras que podemos facilmente entender.
Mateus 13:49-50: “Assim será na consumação dos séculos: virão os anjos, e separarão os maus de entre os justos, e lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes”.
Mateus 25:46: “E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna”.
Apocalipse 9:2: “E abriu o poço do abismo, e subiu fumaça de uma grande fornalha, e com a fumaça do poço escureceu-se o sol e o ar”.
Apocalipse 14:10-11: “Também este beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro”.
Apocalipse 19:20: “E a besta foi presa, e com ela o falso profeta, que diante dela fizera os sinais, com que enganou os que receberam o sinal da besta, e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre”.
Apocalipse 20:10 e 15: “E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre”. “E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo”.
Não seja enganado por aqueles que negam o fogo do inferno. Estes falsos profetas são inimigos de sua alma. Leia estas passagens sozinho, e jogue no fogo a literatura sem valor, que tenta negar as verdades simples da Palavra de Deus.
O FOGO ETERNO
Tenho uma revista Sentinela (Russelita ou tão chamados Testemunhas de Jeová), que tenta negar o fato de que a Bíblia fala sério em passagens tais como:
Mateus 18:8: “Portanto, se a tua mão ou o teu pé escandalizar, corta-o, e atira-o para longe de ti; melhor te é entrar na vida coxo, ou aleijado, do que, tendo duas mãos ou dois pés, seres lançado no fogo eterno”.
A palavra grega para ‘eterno’ é aionios. Significa “sem começo” e “sem fim”, eterno. É usada em Romanos 16:26 referindo-se a Deus, “do Deus eterno” (aionios). Este uso da palavra devia nos mostrar claramente o significado de “eterno”.
A. T. Robertson diz sobre esta palavra: “É a idéia de eterno mais exato que o grego pode colocar numa palavra. É uma idéia difícil de se traduzir”.
A mesma palavra (aionios) é usada para descrever a vida futura dos justos e o castigo futuro dos maus em Mateus 25:46: “E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna”. Se o castigo dos maus for limitado, podemos também limitar a vida dos justos! Mas isto não pode ser feito.
PARA TODO O SEMPRE
Esta frase “PARA TODO O SEMPRE” (eis aionas aionon): ocorre 23 vezes no Novo Testamento: referindo-se a Deus, 19 vezes; as bênçãos futuras dos crentes, 1 vez; ao castigo dos maus e de Satanás, 3 vezes.
Será que uma palavra pode significar eternidade absoluta 20 vezes, e só um período limitado as outras 3 vezes? Que tolice!
A morte nunca é uma aniquilação na Bíblia. É sempre uma separação. A morte de Adão foi uma separação de Deus, Gênesis 2:17, 3:23-24. A morte de Cristo foi uma separação de Deus, Mateus 27:46. A morte física é a separação da alma do corpo, Lucas 16:22-23. A segunda morte é a separação final e eterna das pessoas não salvas no “lago de fogo”. Apocalipse 20:11-15. Para ter a certeza de que a segunda morte não é uma aniquilação leia Apocalipse 20:10.
Destruição também não significa aniquilação. Uma coisa pode ser destruída sem ser aniquilada. Há muita destruição de propriedades, de bens, de edifícios, etc. numa guerra, mas tais coisas não são aniquiladas.
Se você ainda está perdido, leitor amigo, então seu destino será a separação eterna de Deus no Gehenna de fogo, a menos que olhe para Jesus, que foi separado para que os pecadores pudessem ter a vida eterna. Se notar sua culpa diante dEle e ficar ciente de que não merece nada, a não ser o Inferno, por causa dos seus pecados contra o Deus Santo e Justo, há esperança para você. Ouça: “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristomorreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos salvos por ele da ira”. Romanos 5:8-9.
Cristo sofreu o inferno, separação de Deus, por todos aqueles que dependem completamente dEle. “Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus”. I Pedro 3:18.“Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus”. 2 Coríntios 5:21. Olhe para Cristo, para ter a redenção do pecado, da morte e do inferno!
“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”
João 3:16
O fruto do justo é árvore de vida, e o que ganha almas é sábio.(Provérbios 11.300
O que estamos fazendo? Milhões de Almas estão morrendo todos os dias.
Muitos são os que vão expirando, sem ter esperança de ver Deus: vai depressa lhes anunciando, que Jesus nos leva para os céus.”
Fonte: Centro apologético Cristão de Pesquisa
A Bíblia foi escrita em três línguas: hebreu, caldeu e grego. A Bíblia que temos hoje em dia foi traduzida para o português destas três línguas. Há muitas traduções da Bíblia. A mais popular é a Corrigida. A Corrigida ultrapassa a maioria das versões da Bíblia em exatidão, beleza e legibilidade. Também tem por sua base o manuscrito grego “Texto Recebido”.
A PALAVRA “INFERNO” NA VERSÃO CORRIGIDA
Há quatro palavras para “inferno” na versão corrigida. Destas quatro, só uma é usada no Velho Testamento. É a palavra hebraica “Seol”. No Novo Testamento as outras três palavras para “Inferno” são: “Hades”, “Gehenna” e “Tártaro”; todas naturalmente são palavras gregas.
QUAL O SIGNIFICADO DESTAS PALAVRAS?
Temos de olhar no hebreu e no grego para entender o significado destas palavras. A palavra inferno, no português, não nos dará o significado nem no hebreu nem no grego.
1. A palavra hebraica “Seol” no Velho Testamento é traduzida assim:
“Inferno”, 28 vezes: Deuteronômio 32:22; 1 Samuel 22:6; Jó 11:8, 26:6; Salmos 9:17, 16:10, 18:5, 116:3; Provérbios 5:5, 9:18, 15:11, 15:24, 23:14,27:20; Isaías 14:9, 14:11, 14:15, 28:15, 28:18, 57:9; Ezequiel 31:15, 16, 17, 32:21; Oséias duas vezes 13:14; Amós 9:2; Jonas 2:2.
“Sepultura”, 27 vezes: Gênesis 37:35, 42:28, 44:29. 44:31, 1Samuel 2:6; 1Reis 2:6, 2:9, Jó 7:9, 14:13, 17:13, 21:13, 24:19; Salmos 30:3, 31:17, 49:14, 49:15, 86:13, 116:3, 139:8, 141:7; Provérbios 1:12, 7:27, 30:16; Eclesiastes 9:10,Cantares de Salomão 8:6; Isaías 5:14, 38:10, 38:18.
“Sepulcro”, 5 vezes: Números 16:30, 16:33; Salmo 6:5; Ezequiel 32:27; Habacuque 2:5.
“Enterrado”, 1 vez: Salmo 49:14.
“Terra”, 1 vez: Salmo 55:15.
“Seol”, 2 vezes: Jó 17:16; Salmo 139:8.
“Mundo Invisível”, 1 vez: Salmo 89:48.
O Dicionário Hebreu e Caldeu de Strong diz que “Seol” é “o mundo dos mortos”.
A Concordância Analítica de Young diz que “Seol” é “o estado invisível”.
O Dicionário de Smith diz que “Seol” é “sempre a habitação dos espíritos dos mortos”.
O dicionário e Enciclopédia Bíblica de Fausset diz que “Seol” é “o receptáculo comum dos mortos”.
Fica claro, então, que Seol não é só inferno, mas é o lugar dos espíritos, não importa se salvos ou perdidos. É simplesmente um termo “significando o estado do morto, em geral, sem qualquer restrição de felicidade ou miséria”. Contudo, em muitos exemplos onde a palavra é usada, a referência torna claro que era na parte de Seol (Inferno) que os maus eram castigados. Salmo9:17. Em outros exemplos a referência torna claro que era na parte de Seol (Paraíso) que os salvos eram abençoados.
2. “Hades” é a palavra grega no Novo Testamento, que é traduzida deste modo na versão Corrigida:
“Inferno”, 8 vezes: Mateus 11:23, 16:18; Lucas 10:15; 1 Coríntios 15:55;Apocalipse 1:18, 1:18, 6:8, 20:13, 20:14.
“Hades”, 3 vezes: Lucas 16:23; Atos 2:27, 2:31.
Mas “Hades“ como o “Seol” não é só o inferno. Na verdade, “Hades” é a palavra correspondente ao hebraico “Seol” e as duas tem o mesmo significado.
O Dicionário Grego do Novo Testamento de Strong diz que “Hades” é o lugar (estado) das almas”.
A Concordância de Young afirma: “O mundo invisível”.
A. T. Robertson, mundialmente conhecido como erudito grego, afirma: “O Hades é tecnicamente o mundo invisível, o Seol hebreu, a terra dos mortos”.
Pedimos ao leitor que leia Lucas 16:19-31, onde há uma ilustração para o Seol (Hades).
Esta passagem abre a cortina e nos deixa dar uma olhada na “terra dos mortos”. Portanto, é óbvio que “Hades” (Seol) tem dois lados (compartimentos): um lado que é chamado o “Inferno”, um outro lado que é chamado o “Paraíso”. Lucas 16:19-31. Entre os dois lados tem um grande abismo que está posto, de sorte que os que quisessem passar de um lado para outro não poderiam. O inferno é onde os perdidos estão sofrendo a ira de Deus agora. Eles ficarão no inferno até o Grande Trono Branco quando serão julgados por Deus e lançados no Lago de Fogo (Gehenna) para a eternidade. Antes da ressurreição de Cristo os salvos foram para o Paraíso. Quando Jesus Cristo ressuscitou dos mortos Ele levou todos os crentes que estavam no Paraíso para ficar com Ele lá no céu para sempre. Então, agora todo crente que morre vai logo ficar com Jesus no céu. Efésios 4:8-10. 2 Coríntios 5:8.
3. “Gehenna” ou “Lago de Fogo” é a palavra grega que realmente significa inferno. Ela nunca é traduzida por nenhuma outra palavra. É sempre inferno, e dez das onze vezes em que é usada, foi pronunciada pelo próprio Jesus Cristo. Aqui está uma lista com as passagens onde a palavra “Gehenna” aparece: Mateus 5:22, 5:29, 10:28, 18:9, 23:15, 23:33; Marcos 9:43, 9:45, 9:47;Lucas 12:5; Tiago 3:6.
“A palavra “Gehenna” é de origem hebraica; vem de “vale” e Hinom”. “É o Vale de Hinom, onde o fogo queimava sem cessar”, A. T. Robertson.
O Vale de Hinom era um lugar perto de Jerusalém, onde Acaz iniciou a adoração aos deuses do sol e do fogo, Baal e Moloque. Os judeus sob o domínio do ímpio Manassés, ofereciam seus filhos como ofertas queimadas nesta adoração idólatra, Jeremias 7:31. Esta adoração cruel foi finalmente abolida, e mais tarde, Josias tornou o lugar um receptáculo de carcaças de animais e corpos de malfeitores (criminosos), nos quais os vermes se reproduziram continuamente. Um fogo perpétuo era mantido para consumir a matéria apodrecida. O lugar ainda existia no tempo de Cristo e o Salvador o usou para ilustrar as condições do inferno, “O inferno de fogo”, ao se referir a este vale.
Jesus se referiu ao Inferno como o “inferno de fogo”, no qual tanto “o corpo quanto a alma” serão lançados. Ele disse que lá “o fogo nunca se apaga” e onde “o seu bicho (o homem) não morre”.
O Inferno não é uma lenda como os ateus, Testemunhas de Jeová, Adventistas, Universalistas e Modernistas gostariam que você acreditasse. Cristo não avisou sobre o Inferno só para fazer medo aos homens. Ele fez isto porque o Inferno é real!
4. “Tártaro”, a quarta palavra traduzida por “inferno” é usada só uma vez no Novo Testamento grego, 2 Pedro 2:4.
O Dicionário Grego do Novo Testamento de Strong diz que “Tártaro” é “o abismo mais profundo do Hades” (exemplo - Apocalipse 20:3) e que a palavra significa “encarcerar (aprisionar) em tormento eterno”.
A. T. Robertson define: “A habitação tenebrosa e sombria dos mortos ímpios, como o Gehenna dos judeus”.
O Dicionário de Fausset define: “O profundo ou abismo ou poço do abismo”.
FOGO NO INFERNO
Deixando as passagens que contém estas quatro palavras traduzidas por ‘Inferno', vamos notar outras que nos ensinarão sobre o inferno com palavras que podemos facilmente entender.
Mateus 13:49-50: “Assim será na consumação dos séculos: virão os anjos, e separarão os maus de entre os justos, e lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes”.
Mateus 25:46: “E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna”.
Apocalipse 9:2: “E abriu o poço do abismo, e subiu fumaça de uma grande fornalha, e com a fumaça do poço escureceu-se o sol e o ar”.
Apocalipse 14:10-11: “Também este beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro”.
Apocalipse 19:20: “E a besta foi presa, e com ela o falso profeta, que diante dela fizera os sinais, com que enganou os que receberam o sinal da besta, e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre”.
Apocalipse 20:10 e 15: “E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre”. “E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo”.
Não seja enganado por aqueles que negam o fogo do inferno. Estes falsos profetas são inimigos de sua alma. Leia estas passagens sozinho, e jogue no fogo a literatura sem valor, que tenta negar as verdades simples da Palavra de Deus.
O FOGO ETERNO
Tenho uma revista Sentinela (Russelita ou tão chamados Testemunhas de Jeová), que tenta negar o fato de que a Bíblia fala sério em passagens tais como:
Mateus 18:8: “Portanto, se a tua mão ou o teu pé escandalizar, corta-o, e atira-o para longe de ti; melhor te é entrar na vida coxo, ou aleijado, do que, tendo duas mãos ou dois pés, seres lançado no fogo eterno”.
A palavra grega para ‘eterno’ é aionios. Significa “sem começo” e “sem fim”, eterno. É usada em Romanos 16:26 referindo-se a Deus, “do Deus eterno” (aionios). Este uso da palavra devia nos mostrar claramente o significado de “eterno”.
A. T. Robertson diz sobre esta palavra: “É a idéia de eterno mais exato que o grego pode colocar numa palavra. É uma idéia difícil de se traduzir”.
A mesma palavra (aionios) é usada para descrever a vida futura dos justos e o castigo futuro dos maus em Mateus 25:46: “E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna”. Se o castigo dos maus for limitado, podemos também limitar a vida dos justos! Mas isto não pode ser feito.
PARA TODO O SEMPRE
Esta frase “PARA TODO O SEMPRE” (eis aionas aionon): ocorre 23 vezes no Novo Testamento: referindo-se a Deus, 19 vezes; as bênçãos futuras dos crentes, 1 vez; ao castigo dos maus e de Satanás, 3 vezes.
Será que uma palavra pode significar eternidade absoluta 20 vezes, e só um período limitado as outras 3 vezes? Que tolice!
A morte nunca é uma aniquilação na Bíblia. É sempre uma separação. A morte de Adão foi uma separação de Deus, Gênesis 2:17, 3:23-24. A morte de Cristo foi uma separação de Deus, Mateus 27:46. A morte física é a separação da alma do corpo, Lucas 16:22-23. A segunda morte é a separação final e eterna das pessoas não salvas no “lago de fogo”. Apocalipse 20:11-15. Para ter a certeza de que a segunda morte não é uma aniquilação leia Apocalipse 20:10.
Destruição também não significa aniquilação. Uma coisa pode ser destruída sem ser aniquilada. Há muita destruição de propriedades, de bens, de edifícios, etc. numa guerra, mas tais coisas não são aniquiladas.
Se você ainda está perdido, leitor amigo, então seu destino será a separação eterna de Deus no Gehenna de fogo, a menos que olhe para Jesus, que foi separado para que os pecadores pudessem ter a vida eterna. Se notar sua culpa diante dEle e ficar ciente de que não merece nada, a não ser o Inferno, por causa dos seus pecados contra o Deus Santo e Justo, há esperança para você. Ouça: “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristomorreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos salvos por ele da ira”. Romanos 5:8-9.
Cristo sofreu o inferno, separação de Deus, por todos aqueles que dependem completamente dEle. “Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus”. I Pedro 3:18.“Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus”. 2 Coríntios 5:21. Olhe para Cristo, para ter a redenção do pecado, da morte e do inferno!
“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”
João 3:16
O fruto do justo é árvore de vida, e o que ganha almas é sábio.(Provérbios 11.300
O que estamos fazendo? Milhões de Almas estão morrendo todos os dias.
Muitos são os que vão expirando, sem ter esperança de ver Deus: vai depressa lhes anunciando, que Jesus nos leva para os céus.”
Fonte: Centro apologético Cristão de Pesquisa
http://www.estudosdabiblia.net/d14.htm
http://www.vivos.com.br/18.htm
http://solascriptura-tt.org/Sermoes/E9C-VerdadeSobreInferno-TWatkins.htm
http://solascriptura-tt.org/Sermoes/E9C-VerdadeSobreInferno-TWatkins.htm
http://sub-ebd.blogspot.com.br/2015/12/licao-13-o-destino-final-dos-mortos.html
------------------------------------------------
Referências
Revista Lições Bíblicas. O FINAL DE TODAS AS COISAS, Esperança e glória para os salvos. Lição 13 – O destino final dos mortos. I – O estado intermediário. 1. O que é? 2. O Sheol e o Paraíso. 3. O lugar dos mortos. II – A situação dos mortos. 1. O estado intermediário dos salvos. 2. Os justos são recebidos pelo Senhor. 3. O estado intermediário dos ímpios. III – O destino final dos mortos. 1. O estado final dos santos. 2. O estado final dos ímpios. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 1° Trimestre de 2016.
Elaboração dos slides: Ismael Pereira de Oliveira. Pastor na Igreja Assembleia de Deus, Convenção CIADSETA, matrícula número 3749-12. Inscrito na CGADB, número do registro 76248. Contatos para agenda: 63 - 84070979 (Oi) e 63 – 81264038 (Tim), pregação e ensino
http://www.escola-dominical.com/
http://sub-ebd.blogspot.com.br/2015/12/licao-13-o-destino-final-dos-mortos.html
http://sub-ebd.blogspot.com.br/2015/12/licao-13-o-destino-final-dos-mortos.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário
OLA!.EU SOU MARCIO DE MEDEIROS, SEJA BEM VINDO AO NOSSO BLOG.JESUS TE AMA E MORREU POR VOCÊ!!!.
TEMOS, 1 SITE DESTINADO A CULTURA GERAL , OUTRO SITE DESTINADO À ASSUNTO BÍBLICOS E UM OUTRO SITE DESTINADO À ENTRETENIMENTO,TEMOS:JOGOS, FILMES, ETC.USE OS LINKS ABAIXO PARA VISITAREM OS SITES.TEMOS 3 SITES E 1 BLOG.BOM PROVEITO!.
https://sites.google.com/
http://www.prof-marcio-de-medeiros.webnode.com/
http://profmarcio.ucoz.com