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sexta-feira, 26 de junho de 2015

718-MAIS UM RESQUICIO DO PAGANISMO.EVANGELICOS PAGANIZADOS

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O crente e as festas juninas

ALGUNS MOTIVOS PARA NÃO PARTICIPAR DAS FESTAS JUNINAS
a) Plágio do paganismo;
b) Os santos não ouvem orações e nem têm poder para as intermediarem junto a Deus (Ec 9.5,6);
c) Deus condena a invocação de mortos e qualquer manifestação espiritual dedicada a eles (Is
8.19; Dt 18.9-12);
d) Os louvores e honras prestados nesses festejos, na verdade, são recebidos por outros espíritos
(1 Co 10.14-21);
e) As comidas servidas ou vendidas nessas festas são benzidas, consagradas ao santo do dia, prática proibida pela Bíblia (At 15.29; 1 Co 10.21)
f) O pior perigo é os crentes perderem a sua identidade como partes do povo de Deus. Conviver mais de perto com os povos da terra torna o cristão mais suscetível às suas influências e ao pecado. A tendência de relativizar o pecado, julgando que não tem importância, que devemos nos contextualizar, traz o perigo da apostasia, a qual não se apresenta com uma forma definida.Ela vai se instalando aos poucos, quando o crente vai perdendo o compromisso do seu testemunho cristão num mundo
g) O crente fica mais vulnerável aos ataques do inimigo, quando abre portas no seu coração para as práticas da idolatria.



Analisar sobre as festas juninas exige uma reflexão teológica, pois na realidade são festas religiosas, embora tidas como folclore. Elas fazem parte das manifestações populares mais praticadas no Brasil e homenageiam quatro santos católicos: Santo Antonio (13 de junho), São João (24 de junho) e São Pedro e São Paulo (29 de junho).
Esta reflexão não tem por objetivo atacar nenhuma religião, já que, por direito constitucional,todos podem professar o credo que desejarem e devem ser respeitados. A intenção é confrontara prática dos festejos juninos com a Palavra de Deus e com a verdadeira religião, que é a religiãoda obediência irrestrita e voluntária a essa Palavra, independente de placas que identifiquem as igrejas.
Vivemos um tempo de confusão dentro da igreja do Senhor. A permissividade, infelizmente, está sendo muito bem aceita pelas igrejas, que adaptam aos seus costumes práticas espirituais absorvidas e preconizadas pelos grupos idólatras. Vemos muitas aderindo às festas juninas, outras adotando as “festas julinas”, trazendo para os seus arraiais as manifestações próprias das
tradições religiosas que cheiram ao paganismo.
Existem os que, embora suas igrejas não adotem tais festejos, participam dos mesmos em quermesses e festas promovidas por outros grupos. Nada contra reuniões de descontração, saborear comidas da roça e se alegrar, já que somos um povo festeiro e gostamos muito de nos reunir com a família espiritual. Mas a Bíblia nos chama ao cuidado com os festejos de fundo religioso que a contradizem em sua essência. Qual é a essência da Bíblia? A Bíblia é essencialmente Cristocêntrica e essencialmente monoteísta, rejeitando toda adoração e toda invocação de espíritos fora da Trindade Santa. A nossa oração é feita ao Pai, em nome de Jesus e
com a orientação do Espírito Santo (Jo 14.13,14,26).
O PERIGO DA IDOLATRIA
Por trás dessas festas estão os personagens, pessoas que viveram realmente e que foram canonizadas por um poder religioso terreno, as quais podem receber devoção, preces e sacrifícios. As comemorações de cunho religioso foram apropriadas de tal forma pelo povo brasileiro que ele transformou o Carnaval – ritual de folia que marca o início da quaresma católica, período que vai da quarta-feira de Cinzas ao domingo de Páscoa – em uma das maiores expressões festivas do Brasil no decorrer do séc. XX, com características cada vez mais imorais e perniciosas. Do mesmo modo, as comemorações dos santos católicos fazem parte de um ciclo festivo que passou a ser conhecido como festas juninas.
QUE MAL HÁ EM PARTICIPAR DE UMA FESTA TÃO ALEGRE?
O mais grave dos pecados que o ser humano pode cometer é a prática da idolatria, porque coloca outros no lugar que pertence somente a Deus. O coração passa a ser ocupado por deuses eleitos pelos homens e construídos pelas suas mãos. Ser idólatra é dirigir preces e devoção a intermediários que não são deuses. Como diz o Salmo 115.4-8: “Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos dos homens. Têm boca, mas não falam; têm olhos, mas não vêem; têm ouvidos, mas não ouvem; narizes têm, mas não cheiram; têm mãos, mas não apalpam; têm pés, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta. Tornem-se semelhantes a eles os que os
fazem, e todos os que neles confiam”.
O primeiro mandamento dado por Deus é que Ele seja reconhecido e amado como único Deus. O segundo mandamento condena qualquer manifestação de veneração aos ídolos: “Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas, nem as servirás”, Êx 20.1-6.
A veneração aos santos forma o pano de fundo das manifestações populares nas festas juninas. Todo o aparato que precede o dia da festa em si, é feito com intenção voltada para o santo da festa. Exemplo: a confecção de bolos enormes, que exige muitas pessoas trabalhando e muitos donativos, vendidos no dia de Santo Antonio, contém em seu interior medalhas do santo. Quem conseguir encontrar uma medalha no pedaço que adquiriu, terá sorte no amor, conseguirá um noivo ou alcançará melhoria no seu casamento.
A Bíblia diz que a esposa prudente vem do Senhor, como também vem do Senhor o marido fiel (Pv 19.4; 20.6). O primeiro milagre de Jesus foi realizado num casamento, onde Ele arroga para Si o poder de transformação nos embates da família (Jo 2). Assim, o ídolo ocupa o lugar que pertence ao Senhor.
Participar das festas juninas, aparentemente tão inocentes, é concordar com os costumes preconizados em sua realização. O apóstolo Paulo ensina que tudo o que é oferecido ao ídolo é oferecido ao demônio, 1 Co 10.14-21. Os vv. 20-21 trazem: “Antes digo que, as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios”.
O costume dessas festas é religioso e movido pela tradição romana. Por mais que elas tragam brincadeiras que agradem principalmente as crianças, o perigo é que as tradições e costumes possam entrar na vida dos pequeninos e eles entenderem como normal aquilo que a Palavra de Deus reprova. Observe o que Paulo escreve: “Tendo cuidado para que ninguém vos faça presa
sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo”, Cl 2.8. A Bíblia relata como o povo de Israel sofreu duros castigos ao assumir os costumes de povos que o próprio Deus pediu para não se envolver com eles (Jr 7.16-23).
Se a Bíblia é a Palavra de Deus e reveladora da Sua vontade, precisamos tomar cuidado para que não sejamos pegos como inimigos da mesma. O povo vai acostumando tanto com as práticas admitidas racionalmente e não repara que a Bíblia deixou de ser a sua regra de fé e prática. Não é de estranhar que os filhos já não desejam ler a Bíblia e servir ao Senhor Jesus.
Tem sido um grande problema para pais evangélicos o fato de que, se seus filhos não participarem das festas juninas, perderão notas no boletim. No Inciso 5º da Constituição Federal reza o seguinte: “é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais dos cultos e suas liturgias”. Para assumir a postura de contrariedade à participação em tais festejos é preciso coragem, postura firme e ensino frequente da Palavra dentro da casa.
ORIGEM DAS FESTAS JUNINAS
1. Uma fonte traz que a origem dessas festividades remonta à antiguidade, quando se prestavaculto à deusa Juno. Os festejos a esta deusa eram denominados Junônias, atualmente festas juninas. Segundo a mitologia romana Juno era a protetora do casamento, do parto e, sobretudo,da mulher em todos os aspectos da sua vida. Juno era a principal deusa e a contrapartida feminina de Júpiter, seu irmão e incestuoso marido. Com Júpiter e Minerva, formava a tríadecapitolina de divindades difundidas pelos reis etruscos, cujo templo se erguia no Capitólio, em Roma.
Essa deusa recebeu vários epítetos, segundo os papéis que desempenhava, por exemplo: Juno Iterduca, que conduzia a noiva à nova casa; Juno Lucina, que auxiliava o nascimento das crianças; Juno Natalis, que presidia o nascimento de cada mulher; e Juno Matronalis, que protegia a mulher casada. Assim como todo homem possuía seu “gênio”, toda mulher tinha sua “juno”, ou seu anjo protetor. Sua festa principal era a Matronália, celebrada em 1º de março, data em que mulheres casadas se reuniam e levavam oferendas ao templo de Juno Lucina. Tais manifestações trouxeram inspiração para o Catolicismo Romano, que colocou essas festividades no mês de junho. Quando o cristianismo foi implantado na Europa, depois de muito relutar, a Igreja Romana aceitou algumas das festas pagãs, entre elas as Junônias.
2. Outra fonte diz que as festas juninas são de origem européia, e que fazem parte da antiga tradição pagã de celebrar o solstício de verão. A festa junina do dia de “Midsummer” (24 de Junho) tornou-se, pouco a pouco na Idade Média, um atributo da festa de São João Batista, o santo celebrado nesse mesmo dia. Ainda hoje, a Festa Junina é o traço comum que une todas as festas de São João européias (da Estônia a Portugal, da Finlândia à França). Estas celebrações estão ligadas às fogueiras de Páscoa e às fogueiras de Natal.
Uma lenda católica dogmatizando a Festa Junina pagã estival afirma que o antigo costume de acender fogueiras no começo do verão europeu tinha suas raízes em um acordo feito pelas primas Maria e Isabel. Para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e assim ter seu auxílio após o parto, Isabel teria de acender uma fogueira sobre um monte. Interessante notar que a Bíblia, a qual relata a história de ambas, no início do Evangelho de Lucas, nada traga que abalize essa lenda.
3. Para os brasileiros as festas juninas são uma herança portuguesa resultante dos cultos pagãos em louvor a terra, inspirados na data de nascimento de São João. Sua origem foi influenciada por festas bárbaras e pagãs, com fogueiras e queimas de fogos para afugentar os maus espíritos.
Começaram nos campos e plantações, daí os trajes típicos de caipiras e sinhazinhas, com casamento de roça, discurso do padrinho, as capelinhas decoradas, etc. Mais tarde as festividades tomaram um cunho religioso com apresentação de tradições locais, influenciada pelas lendas e hábitos do populacho.
Além de desagradar ao Senhor com a prática das festas juninas, o participante das mesmas O entristece pelo fato de satirizar pessoas pelas quais Jesus deu a Sua vida, no caso, o homem do campo, tão importante dentro da nossa economia, já que o Brasil é o maior país agrícola do mundo. As Festas Juninas humilham as pessoas do campo; o caipira, quando não é banguela é desdentado, seu andar é torto, ele é corcunda por causa da enxada, a botina é furada, suas roupas são rasgadas e remendadas, um pobre coitado.
A Bíblia diz: “Quem caçoa do pobre insulta a Deus, que o fez”, Pv 17.5.
ALGUNS MOTIVOS PARA NÃO PARTICIPAR DAS FESTAS JUNINAS
a) Plágio do paganismo;
b) Os santos não ouvem orações e nem têm poder para as intermediarem junto a Deus (Ec 9.5,6);
c) Deus condena a invocação de mortos e qualquer manifestação espiritual dedicada a eles (Is
8.19; Dt 18.9-12);
d) Os louvores e honras prestados nesses festejos, na verdade, são recebidos por outros espíritos
(1 Co 10.14-21);
e) As comidas servidas ou vendidas nessas festas são benzidas, consagradas ao santo do dia, prática proibida pela Bíblia (At 15.29; 1 Co 10.21)
f) O pior perigo é os crentes perderem a sua identidade como partes do povo de Deus. Conviver mais de perto com os povos da terra torna o cristão mais suscetível às suas influências e ao pecado. A tendência de relativizar o pecado, julgando que não tem importância, que devemos nos contextualizar, traz o perigo da apostasia, a qual não se apresenta com uma forma definida.Ela vai se instalando aos poucos, quando o crente vai perdendo o compromisso do seu testemunho cristão num mundo
g) O crente fica mais vulnerável aos ataques do inimigo, quando abre portas no seu coração para as práticas da idolatria.
CONCLUSÃO
Poderia continuar esse estudo, falando sobre os santos homenageados e as crendices em torno deles, bem como sobre todas as práticas que envolvem as festas juninas. Mas isto pode ser encontrado em muitos estudos disponíveis na internet e o interessado em fazer a vontade de Deus terá sobejas oportunidades de se aprofundar no assunto.
Uma coisa é certa: os santos bíblicos jamais aceitaram adoração, nem homenagens pelos poderes que receberam de Deus. Assim foi com Pedro (At 10.25,26), com Paulo e Barnabé (At 14.11-15), com João Batista (Jo 3.30), com João, o evangelista (Ap 19.10) e com o anjo celestial (Ap 22.8-9). Eles também não podem fazer nada pelos vivos. Pedro e João, como servos de Deus obedientes que foram, estão no céu, conscientes da felicidade que lá os cercam (Lc 23.43; 2Co 5.6-8; Fp 1.21-23). Não estão ouvindo, de forma nenhuma, os pedidos das pessoas que os cultuam aqui na terra. O único intercessor eficaz junto a Deus é Jesus Cristo: “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem”, 1 Tm 2.5.
Concluo citando as palavras do Apóstolo Paulo: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o crente com o descrente? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei, e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Pelo que, saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei; E eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor, Todo- Poderoso”.
Novas religiões adotam festas existentes para tornar a conversão menos chocante
Antes da tomada de qualquer decisão é necessário a realização de um juízo de valor, conhecer prós e contras, e no que diz respeito a celebração de festas, é necessário ter o mínimo de noção sobre suas origens, seus motivos e contextos. Quando o assunto é festa religiosa, todo cuidado é pouco, pois Deus é SANTO e sem santificação ninguém verá a DEUS – Hebreus 12.14.
Ao chegar o mês de junho, a maioria dos brasileiros, principalmente nas cidades interioranas, se preparam para as festivais desse mês. Mas para os crentes, surge o grande dilema, porque tais festas foram incorporadas na cultura brasileira com roupagens folclóricas, mas que tem um pano de fundo religioso. E para saber se deve participar ou não destas festas, preparamos este estudo quem tem o objetivo de esclarecer e dar ferramentas de defesa para o cristão que tem coragem de ser diferente sem ser ridículo, mas que sabe pensar e que tenha uma fé racional e não sentimentalóide. Para tanto são necessárias algumas perguntas:
Qual a origem da festa Junina? A Festa Junina é uma expressão religiosa ou folclórica? Se é uma festa religiosa, como separar o religioso do folclore se ambos estão intimamente ligados? Teria algum problema se uma criança crente, protestante, evangélica e cristã participasse destas festividades? Enquanto crentes, qual lição podemos tirar quando consideramos os investimentos e esforços encetados nos preparativos e participação das festas pagãs como a festa junina?
Uma festa copiada do paganismo europeu
Na Europa antiga, bem antes do descobrimento do Brasil, já aconteciam festas populares durante o solstício de verão (ápice da estação), as quais marcavam o início da colheita. Dos dias 21 a 24, diversos povos, como celtas, bascos, egípcios e sumérios, faziam rituais de invocação da fertilidade para estimular o crescimento da vegetação, prover a fartura nas colheitas e trazer chuvas. Nelas, ofereciam-se comidas, bebidas e animais aos vários deuses em que o povo acreditava. As pessoas dançavam e faziam fogueiras para espantar os maus espíritos. Por exemplo: as cerimônias realizadas em Cumberland, na Escócia e na Irlanda, na véspera de São João, consistiam em oferecer bolos ao sol, e algumas vezes em passar crianças pela fumaça de fogueiras.
As origens dessa comemoração também remontam à antiguidade, quando se prestava culto àdeusa Juno da mitologia romana. Os
festejos em homenagem a essa deusa eram denominados “junônias”. Daí temos uma das procedências do atual nome “festas juninas”.
Tais celebrações coincidiam com as festas em que a Igreja Católica comemorava a data do nascimento de São João, um anunciado da vinda de Cristo. O catolicismo não conseguiu impedir sua realização. Por isso, as comemorações não foram extintas e, sim, adaptadas para o calendário cristão. Como o catolicismo ganhava cada vez mais adeptos, nesses festejos acabou se homenageando também São João. É por issoque no inicio as festas eram chamadas de Joaninas e os primeiros paises a comemorá-las foram França, Itália, Espanha e Portugal.*
o    Juno: Protetora da mulher – compromisso com o amor e com o casamento, festa para os amantes, para adivinhar o futuro; acende-se a fogueira para queimar o velho e começar uma nova vida.
A suposta origem cristã da festa
“Para as crianças católicas, a explicação para tais festividades é tirada da Bíblia com acréscimos mitológicos. Os católicos descrevem o seguinte:
‘Nossa Senhora e Santa Isabel eram muito amigas. Por esse motivo, costumavam visitar-se com freqüência, afinal de contas amigos de verdade costumam conversar bastante. Um dia, Santa Isabel foi à casa de Nossa Senhora para contar uma novidade: estava esperando um bebê ao qual daria o nome de João Batista. Ela estava muito feliz por isso! Mas naquele tempo, sem muitas opções de comunicação, Nossa Senhora queria saber de que forma seria informada sobre o nascimento do pequeno João Batista. Não havia correio, telefone, muito menos Intemet. Assim, Santa Isabel combinou que acenderia uma fogueira bem grande que pudesse ser vista à distância. Combinou com Nossa Senhora que mandaria erguer um grande mastro com uma boneca sobre ele. O tempo passou e, do jeitinho que combinaram, Santa Isabel fez. Lá de longe Nossa Senhora avistou o sinal de fumaça, logo depois viu a fogueira. Ela sorriu e compreendeu a mensagem. Foi visitar a amiga e a encontrou com um belo bebê nos braços, era dia 24 de junho. Começou, então, a ser festejado São João com mastro, fogueira e outras coisas bonitas, como foguetes, danças e muito mais!’.
Como podemos ver, a forma como é descrita a origem das festas juninas é extremamente pueril, justamente para que alcance as crianças.”*
Breve Histórico da Festa no Brasil
“Como é do conhecimento geral, fomos descobertos pelos portugueses, povo de crença reconhecidamente católica. Suas tradições religiosas foram por nós herdadas e facilmente se incorporaram em nossas terras, conservando seu aspecto folclórico. Sob essa base é que instituições educacionais promovem, em nome do ensino, as festividades juninas, expressão que carrega consigo muito mais do que uma simples relação entre a festa e o mês de sua realização. Entretanto, convém salientar a coerente distancia existente as finalidades educacionais e as religiosas. É bom lembrar também que nessa época as escolas, “em nome da cultura”, incentivam tais festas por meio de trabalhos escolares, etc… A criança que não tem como se defender aceita, pois se sente na obrigação de respeitar a professora que lhe impõe estes trabalhos (sobre festa Junina), e em alguns casos é até mesmo ameaçada com notas baixas, porquê a professora, na maioria das vezes, é devota de algum santo, simpatizante ou praticante da religião Católica, que é a maior divulgadora desta festa.”*
Superstições
o    Puxada do Mastro: O ritual tem origem em cultos pagãos, comemorativos da fertilidade da terra, que eram realizados no solstício de verão, na Europa. Acredita-se que se a bandeira vira para o lado da casa do anfitrião da festa no momento em que é içada, isto é sinal de boa sorte. O contrario indica desgraça. E caso aponte em direção a uma pessoa essa será abençoada.
o    Fogueiras: Os pagãos acreditavam que elas espantavam os maus espíritos. Já os católicos acreditavam que era sinal de bom presságio. Conta uma lenda católica que Isabel prima de Maria, na noite do nascimento de João Batista , ascendeu uma fogueira para avisar a novidade à prima Maria, mãe de Jesus. Por isso a tradição é acendê-las na hora da Ave Maria (às 18h). Se isto é verdade, então por que acende fogueira para Santo Antônio e São Pedro? Veja que o único objetivo é dar uma roupagem religiosa para uma festa pagã!
o    Fogos de Artifício: Já os fogos dizem alguns, eram utilizados na celebração para “despertar” São João e chamá-lo para as comemorações de seu aniversário. Na verdade os cultos pirolátricos são de origem portuguesa. Antigamente em Portugal, acreditava-se que o estrondo de bombas e rojões tinha como finalidade espantar o diabo e seus demônios na noite de São João.
o    Balões: Todos os cultos das festas juninas estão relacionados com a sorte. Por isso os devotos acreditam que ao soltar balão e ele subir sem nenhum problema, os desejos serão atendidos, caso contrário (se o balão não alcançar as alturas) é um sinal de azar. A tradição também diz que os balões levam os pedidos dos homens até São João. Mas tudo isso não passa de crendices populares.*
Motivos para não participar das festas pagãs
o    As festas são aéticas – celebram ao mesmo tempo o sagrado e o profano.
Veja que não existe distinção do que é religioso, o que é cultural, o que é folclórico e pior do que é profano. Como vemos nesta imagem  a festa idólatra continua com sua roupagem religiosa com pano de fundo profano e de prostituição, como fora no passado. A pessoa vai a igreja para a festa religiosa, ao sair já na praça da Matriz, a festa é profana com músicas que estimulam a sensualidade e a imoralidade. Em fim, é uma festa aética.
o    Plágio do Paganismo – Dt. 18.9
Como a igreja romana não conseguiu superar a religiosidade das festas pagãs, preferiu aderi-las, dando-lhes aparência religiosa para não ofender a cultura e atrair mais fiéis para suas fileiras e assim a festa pagã foi assimilada. Por outro lado, há uma grave advertência nas escrituras para que o povo não copie as práticas pagãs. Por conta da obediência a Deus, o cristão de verdade não deve fazer concessões. Caso queira resgatar a festa da colheita para louvor a Deus, existe na Bíblia previsão para isto e se quiser resgatar quem foi João Batista, basta olhar para as escrituras, mas para isso é necessário pesquisa para se ter conhecimento sobre o impacto que se dará no contexto cultural.
o    Rezas, canções, missas, alimentos oferecidos em mesa idólatra (I Coríntios 10.14-22);
Nestas festas há o caráter religioso e idólatra e nas escrituras somos advertidos a não participar da comunhão com os ídolos ao mesmo tempo que participamos da comunhão com o corpo de Cristo.
o    Os “santos” nada podem fazer – Eclesiastes 9.5 e 6; I Timóteo 2.5; João 14.13 e 14;
Há uma forte expectativa nas canções e orações aos “santos”, porém estes já morreram, não tem conhecimento de nada que se passa debaixo do sol e sequer poder oferecer qualquer tipo de auxílio ou intercessão. O único que intermedeia nosso relacionamento com o Pai é Jesus; a ele sim deve ser orientada nossas orações, pois conhece nossas fraquezas e pode nos ajudar em ocasião oportuna.
o    Invocação aos mortos – Dt. 18.9-12; Isaias 8.19
Deus condena toda prática de invocação aos mortos. Os mortos nada podem fazer, por isso os demônios aproveitam a oportunidade para desviar o foco de Deus para si mesmo e receber a adoração que o homem deveria prestar ao Criador, bendito seja ele.
o    A imagem do home do campo é humilhada e depreciada – Provérbios 17.5
Qual criança se espelharia no típico caipira das quadrilhas de festas juninas? Quais delas diria: “quando crescer quero ser um caipira, ou homem do campo, com as roupas remendadas”? As crianças querem ser médicos, professoras, atrizes, pois estes não são humilhados nas festas juninas. As Festas Juninas inconscientemente ou não, servem mais para humilhar as pessoas do campo do que para honrá-las como pretendem; o caipira, quando não é banguela, é desdentado, seu andar é torto, corcunda por causa da enxada, a botina é furada, suas roupas são rasgadas e remendadas, uma alusão ao espantalho, um pobre coitado! – pois talvez seja assim que os grandes latifundiários vêem o caipira, e essa visão é reproduzida por nossas crianças nas escolas. Poderia isto ser chamado de FOLCLORE e CULTURA?*
Motivos para adorar SOMENTE a DEUS
o    Deus é o único – Isaias 45.18-21;
o    Deus não divide sua glória com nenhum outro – Isaias 42.9; Mateus 6.24; Tiago 4.4; I João 2.15;
o    Deus abomina a idolatria – Êxodo 20.4-6;
o    Deus é a única esperança para você – Atos 17.28;
o    Você deve fidelidade a Deus – Marcos 12.30; I Reis 18.21
Uma lição para os Cristãos
O investimento para preparar uma festa junina é muito alto. São os materiais para fazer as bandeirinhas, tecidos para confecção das roupas típicas ou a compra das roupas já confeccionadas, compra de ingredientes para preparo de comidas da época, alto investimento em bebidas alcoólicas, derrubada de árvores para fazer o mastro e para queimar nas fogueiras. Isso sem contar com o tempo gasto para ensaios das quadrilhas que devem participar de competições no últimos dias da festa. Diga-se de passagem, o tamanho do esforço para andar com o mastro e levantá-lo.
Diante disso, por que muitos cristãos têm dado desculpas inaceitáveis para investirem tempo e recursos na obra do Deus vivo? Quantas não são as vezes que os crentes dizem que não tem tempo para participar de uma reunião de oração? quantos não dizem que tem dificuldade de participar das escolas bíblicas, pois o domingo é o único dia que têm para dormir?
Tempo ninguém tem, tempo a gente constrói. E construímos tempo para aquilo que de fato damos maior valor!
No que você tem investido seu tempo?
No que você tem investido seus recursos?
Para onde está indo suas finanças?
Será que ofertar e dizimar é tão mais caro que uma festa pagã?
Será que as pessoas que participam destas festas são muito mais ricas do que a igreja de Cristo?
Será que as pessoas que participam destas festas tem mais tempo do que os crentes e por isso podem ensaiar melhor suas danças, teatros e coreografias?
Na verdade eles nada diferem de nós no que diz respeito aos recursos e a tempo, a única diferença é que se entregam de coração, corpo, alma, forças e entendimento naquilo que acreditam ser a razão de suas alegrias.
Que Deus tenha misericórdia de nós!!!


Fonte

http://blogs.odiario.com/inforgospel/2011/06/02/o-crente-e-as-festas-juninas/

https://igrejabatistaboasnovas.wordpress.com/2012/06/11/o-cristao-e-a-festa-junina/

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

703-dEUSES ESTRANHOS EM NOSSAS VIDAS?( PT 02).






Normalmente pensamos que a mitologia greco-romana está passada, definitivamente enterrada sob as colunas derrubadas dos templos, a poeira dos séculos e a névoa do esquecimento. Mas isso não é verdade. Nada do que é lembrado morre de verdade, e nas nossas palavras de uso comum encontramos citações de nomes de divindades que eram evocadas há milhares de anos. Olhem só:
MOEDA (e derivados: monetário, monetarismo, moedeiro, etc.) – numa das invasões dos bárbaros à Itália, quando o Império se estava esfacelando, um grupo deles tentou escalar a parte da muralha de Roma junto à qual, pelo lado de dentro, se situava um templo dedicado a Juno, a deusa que era esposa de Júpiter. Os gansos consagrados à deusa, que estavam no terraço do templo, deram o alarme e os soldados romanos acorreram e afugentaram o inimigo. Gansos são ótimos vigias, pois fazem um grande estardalhaço na presença de estranhos.
Agradecidos, os romanos declararam que aquele templo era dedicado a Juno Moneta, “a Juno que avisa”.
Esta palavra vem do Latim monere, “advertir, admoestar, avisar”, e gerou, em Português,premonição (um aviso antes do acontecimento), admoestar (advertir), monitor(aparelho que serve para acompanhar o que acontece; pessoa que acompanha ou auxilia o ensino; nome de um tipo de navio, a partir do nome próprio do primeiro do tipo; um tipo de lagarto cuja presença, dizia-se, avisava da proximidade de crocodilos).
Mais tarde, nesse templo, se estabeleceu um local onde se cunhavam discos metálicos, com valor definido, próprios para fazer negócios de compra. Estes receberam um nome derivado da deusa do templo – ou seja, moneta ou moeda. Em Inglês, mint – derivado daí – é um local onde se fabrica moeda. Também é uma palavra usada para designar algo em estado de novo, como se fosse uma moeda recém-feita.
VOTO DE MINERVA – é uma expressão que se refere ao voto de desempate numa situação indefinida.
Minerva (Atená para os gregos), na mitologia romana, era a deusa relacionada à sabedoria e à prudência. Era filha de Júpiter, que a engolira antes de ela nascer, para evitar que se cumprisse uma previsão nefasta.
A vida era dura naquela época, mesmo para os deuses.
Nove meses depois de fazer isso, Júpiter começou a ter uma dor de cabeça terrível. Quando o próprio Pai dos Deuses tem dor de cabeça, imaginem a intensidade dela…
Para obter alívio, pediu a Vulcano, o deus que lidava com forjas e que preparava os raios para a prática de tiro-ao-alvo, que lhe desse uma martelada na cabeça. Vulcano obedeceu prontamente, ainda mais que não havia esquecido que Júpiter o havia atirado pelos céus abaixo quando era pequeno (levou dias e dias caindo e ficou manco para sempre). Assestou vigorosa marretada na divina cabeça.
Para espanto de todos os deuses, saiu dali Minerva, já vestida para o combate, armada de lança e escudo e dançando uma dança guerreira. Não admira que aquela dor fosse tão forte!
Imediatamente ela passou a ajudar o pai na luta que ele vinha sustentando contra os Gigantes, mas isso é uma outra história.
Os antigos, ao fazerem um mito tão cru, provavelmente estivessem pensando em colocar na deusa as características associadas à cabeça, como a inteligência, a disciplina, a prudência, a sabedoria.
E, se ela é uma deusa especialmente prudente e inteligente, é de esperar que o seu voto, quando solicitado, seja cheio de bom senso e possa resolver situações de empate entre vários julgadores.
PALÁDIO – não é uma palavra de uso vulgar agora; designa um elemento químico do grupo da platina, usado em ligas e contatos elétricos.
Já que acabamos de falar em Minerva, nos ocorre o nome de sua grande amiga de juventude,Pallas, que foi morta por engano pela própria deusa num trágico acidente. Desse dia em diante, esta adotou o nome da amiga inseparável e passou a ser chamada de Pallas Atená em Grego.
Dizia-se que uma estátua de madeira de Pallas, chamada de palladium, protegeria contra as invasões inimigas as cidades onde se encontrasse.
Várias cidades tinham o seu palladium. Inclusive Tróia, que tinha um tão poderoso que evitou por dez anos a vitória dos gregos. Como muitas cidades dessa época, com palladiumou não, acabaram sofrendo nas mãos dos inimigos, deduz-se que este não poderia ser considerado uma defesa infalível.
OPORTUNO – os romanos tinham um deus chamado Portunus. O seu nome vinha de portus, “passagem”, relacionado com “porta”, o ponto de passagem para um aposento. Portus, “porto”, ficou como a passagem da via aquática para uma cidade.
De ob-, “para, em direção a”, e Portunus se fez opportunus, “o que empurra para o porto”, ou seja, “vento favorável”.
Metaforicamente, todos nós queremos ou precisamos de ventos favoráveis. De tal modo, qualquer acontecimento oportuno é bem-vindo.
SANCIONAR – entre os romanos se adorava um deus muito antigo, Sancus. Era ele quem tornava invioláveis os juramentos e promessas e que presidia ao seu cumprimento. Do seu nome se fez o verbo sancire, “consagrar”. O particípio passado desse verbo era sanctus, “consagrado, santo, que deve ser respeitado acima de tudo”; obviamente, santo derivou daí. Uma forma alterada, São, é usada antes de nomes iniciados por consoante.
Quando era feito um juramento com a invocação de Sancus, o atendimento a ele era considerado sanctus, “sagrado”
Uma lei sancionada é uma lei que entrou em ação e deverá, portanto, produzir os efeitos nela descritos.
HERMÉTICO – Hermes era um deus grego com história e atividades complexas. Entre os romanos, era conhecido como Mercúrio. Ele protegia os comerciantes, os ladrões e os médicos.
O caduceu, um bastão com duas serpentes enroladas, é um atributo de Hermes que até hoje simboliza a Medicina.
O capacete alado, outro de seus atributos, é usado como símbolo do Comércio. Os caixeiros-viajantes usam as sandálias aladas, mais uma peça da roupa divina.
Qual seja o símbolo dos ladrões, não sabemos. Talvez a classe seja desunida ou esteja ocupada demais para se preocupar com o assunto.
O deus egípcio Thoth era considerado o inventor da alquimia e recebeu, de uma corrente filosófica grega, o nome Hermes Trismegistus, “Hermes, o Três Vezes Grande”.
Quando se queria tornar inviolável um frasco com alguma substância, colocava-se no seu gargalo um selo, muitas vezes de cera, com o símbolo de Hermes. Onde havia a tecnologia do vidro disponível, uma ampola desse material tinha o seu gargalo aquecido e comprimido, donde só podia ser aberta por rompimento.
De qualquer modo, o frasco a partir daí estava hermeticamente fechado. Fosse pela proteção do deus, fosse porque ficaria clara a violação, dava certo!
AFRODISÍACO – Em Grego, a deusa do amor era chamada Afrodite. Na verdade, ela era algo bem mais complicado que isso, com origem oriental, mas aqui teremos que simplificar um pouco.
Em etimologia popular, o nome da deusa costuma ser associado a afró, “espuma”, por ela ter nascido nas espumas do mar. No entanto, isso é um engano. A verdadeira etimologia do seu nome, como uma deusa oriental da fertilidade, é desconhecida. Como ela tinha o hipocorístico (apelido por encurtamento do nome) Afró, fez-se a confusão.
O nome dela passou a ser usado em relação aos assuntos amorosos. Hoje em dia a palavra “afrodisíaco” é usada apenas com o significado de algum processo que ajude a manter relações sexuais. Ganha-se muito dinheiro mundo afora vendendo substâncias e poções com esse qualificativo. Se funcionam, é outro assunto.
Do nome latino dela, Venus, temos mais um derivado relativo a alguns resultados indesejáveis de encontros físicos. É o adjetivo v
enéreo
, que designa as doenças sexualmente transmitidas.
Uma outra palavra que veio de Venus é vieira, de veneria. Essa palavra, que constitui também um sobrenome em Portugal, designa um determinado molusco comestível. A lenda conta que Vênus nasceu do mar sobre uma concha, que recebeu seu nome a partir da deusa.
Ainda há mais: o verbo venerar e seus derivados vêm daí, sob a conotação de “amar”. Não soa irônico chamarmos de venerável uma pessoa que merece todo o respeito e consideração pelos seus atos ou posição, sabendo que essa palavra veio de uma sensual deusa pagã?
MARCIAL – as artes ditas marciais estão em grande voga no momento; quase todos os filmes de ação atuais necessitam de um instrutor do assunto,
Além disso, como todos sabem, este é um adjetivo que se refere a atividades militares em geral: “porte marcial”, ‘banda marcial”, ‘atitude marcial”.
Essa palavra se originou também num deus grego: Mars, “Marte”, que geria a guerra com todas as suas conseqüências desagradáveis.
Um deus, aliás, muito ocupado ultimamente. Ele deve andar por aí se divertindo, em sua biga puxada por dois cavalos furiosos, Medo e Terror (em Grego, Fobos e Deimos). Esse é o nome das duas luas do planeta Marte. Esse planeta da cor do sangue era associado ao deus muito antes de se desconfiar que ele tinha dois satélites.
JOVIAL – um dos nomes de Júpiter, o pai dos deuses, era Jove. Antes de mais nada, vamos esclarecer uma coisa: ele não era realmente pai da maioria dos deuses. Era assim chamado pela sua posição de chefia, não pela relação familiar. Eram épocas em que pais eram respeitados…
Segundo a antiga Astrologia, nascer sob a predominância do planeta Júpiter era um excelente sinal, pois ele era considerado o mais feliz dos planetas. Ora, quem entra na vida com tamanho favorecimento só pode andar muito contente por aí. Logo, as pessoas que estão contentes e sociáveis, de alto astral – como hoje se diria – são pessoas joviais.
PÂNICO – em eras antigas, a vida era uma farra nas planícies e montanhas da Grécia. Em tardes de sol se podia ouvir ao longe os gritinhos da ninfas fingindo que queriam fugir dos faunos, sátiros e o restante do pessoal desejoso de festa.
Havia um deus, Pã, que presidia aos pastores e seus rebanhos. Ele tinha o corpo peludo, chifres e patas de bode e mesmo assim era alegre, até mesmo turbulento. Pelo visto, ele tinha a felicidade de se aceitar como era.
A sua energia sexual era interminável; era uma divindade que perturbava as pessoas quando aparecia, inquietando os espíritos e gerando muito medo pelo contato com esse aspecto básico da vida. Daí usarmos até hoje a palavra pânico quando nos deparamos com uma situação extremamente assustadora, perigosa ou ameaçadora.
EROTISMO – esta todo o mundo sabe: entre os gregos, o amor sexual era personificado num deus menino, alado e travesso, cujas flechas condenavam as pessoas atingidas a serem consumidas pela paixão.
Analiticamente, a noção de ele ser uma criança é profunda, pois se espera que, atingida a idade da razão, não ocorram mais situações deste tipo. Espera-se…
O nome desse deus, cuja paternidade é atribuída a mais de um casal, era Eros. Outros tipos de amor tinham denominações diferentes, como philia, “amizade” e agape, “amor fraterno”.
HIPNÓTICO – este adjetivo, que faz a gente pensar num sujeito vestido de fraque e cartola, com um bigodinho fino, cara de vilão antigo e olhos esbugalhados, significa “aquele que faz adormecer”. Pode ser um discurso muito maçante, pode ser uma medicação para ajudar os insones ou um coadjuvante do processo anestésico – se ajudar a dormir, é hipnótico.
Esse nome vem de um deus grego, Hypnos, o Sono. Ele era irmão gêmeo de Tânatos, a Morte. Ambos eram filhos de Nyx, a Noite.
É uma forma bonita, poética e assustadora de relacionar fatos que apresentam características em comum. Hypnos tinha asas e percorria a Terra, em geral sob o manto da mãe, entrando em todos os lugares sem ser convidado e fazendo adormecer pessoas, animais e até mesmo os deuses.
PLUTOCRACIA – esta palavra não é muito comum fora dos meios econômicos ou revolucionários hoje em dia. Significa “o governo pelo dinheiro”, referindo-se a algum país onde os que verdadeiramente mandam, mesmo através de aparências democráticas, são os ricos. Todos já ouvimos falar nisso, será que existe mesmo?
O rei do Hades, o reino subterrâneo da mitologia grega, era Plutão. O seu nome se liga a um termo que significa “muito, numeroso, cheio”. Ele era rico, pois o seu reino continha os minérios dos quais se retirava material precioso, bem como as raízes dos vegetais que alimentavam a humanidade e seu gado. Além disso, à medida que o seu reino foi se enchendo de almas, ele passou a ser “rico em hóspedes”. Desta forma, Plutão passou a ser associado à riqueza e veio a fazer parte de palavras de uso erudito.
O cão do Mickey, Pluto, deve o seu nome a este deus. É a forma usada em Inglês.
HERCÚLEO – este adjetivo vem do Latim Hercules, que veio do Grego Heraklês. Um esforçohercúleo significa a aplicação de uma força descomunal. Todos sabem que Hércules era um herói grego, filho de Zeus, muito forte, que andou realizando muitos feitos famosos, entre os quais os Doze Trabalhos.
O que é pouco sabido, no entanto, é que Heraklês não era o nome verdadeiro dele, e sim um apelido. Ao nascer, ele foi chamado de Alcides, pois um antepassado dele se chamava Alceu.Só recebeu o outro nome mais tarde, depois de completar os Doze Trabalhos, que lhe foram impostos como castigo.pela deusa Hera; Heraklês significa “aquele que trouxe glória a Hera”.
CEREAL – vem de Ceres, o nome latino da deusa grega Deméter. Isto a grosso modo, pois na verdade elas não eram exatamente a mesma na Grécia e em Roma.
Ceres foi quem ensinou aos mortais como plantar e colher, dando-lhes, assim, os meios básicos de sobrevivência. A partir disso, os grãos de modo geral foram chamados de cereal.
CICLÓPICO – quando se vê alguma coisa colossal, grande, enorme, etc., algumas pessoas mais cultas poderão aplicar a elas esse adjetivo. Ele deriva não propriamente de um deus, mas de seres da mitologia grega, os Cíclopes. Em Grego, a palavra é formada de kyklos, “redondo” e ôps, “olho”. Eles eram gigantes que tinham um só olho redondo no meio da testa.
Dá para imaginar que, não tendo visão binocular, eles não poderiam avaliar direito as distâncias. Provavelmente eram muito desajeitados, deviam viver tropeçando e derrubando coisas.
Na antigüidade, restos de muralhas feitas de pedras muito grandes eram atribuídas a eles, de onde o uso da palavra ciclópico.
CRONOLOGIA – (“definição de datas históricas”) e seus parentes, como cronômetro, cronógrafo, e muitas outras, são relacionadas ao tempo e sua marcação. A maioria das pessoas dirá:
– “Hah, essa eu sei! Cronos era o deus do Tempo para os gregos, daí o uso do seu nome para assuntos correlatos! Quando é que este Site vai dizer alguma novidade?”
Pois aqui está a novidade: os gregos nunca tiveram um deus do tempo, e a associação acima não passa de etimologia popular. Existia, sim, o deus Kronos, filho do Céu e da Terra, portanto pertencente à primeira geração de deuses.
Simplificando muito: ele matou o seu pai, que temia ser destronado por um dos filhos. Depois casou com Réia e se tornou pior ainda do que o pai, tratando também de destruir os filhos (pudera, com um modelo desses!). Um deles, Zeus, conseguiu dominá-lo
e passou a comandar o Olimpo.
Depois pai e filho se acertaram e Kronos acabou reinando sobre a Ilha dos Bem-Aventurados, onde se mostrou bom e justo. Às vezes as brigas dentro de uma família dão certo, se as partes se mostrarem maduras.
A única ligação de Kronos com o tempo é que, por ter reinado em passado muito, muito distante, dizer “no tempo de Kronos” significava um tempo enorme atrás.
Mas então por que a confusão? Porque em Grego, Chronos era a palavra usada para “tempo”, e nada tinha a ver com o nome do deus. A palavra começava com a letra chi, que tem um som semelhante ao CH alemão, ao passo que o nome do deus começava com a letra kappa. O som da letra chi não existe na maioria dos idiomas derivados do Latim, e não há como representá-lo adequadamente nessas línguas. Havendo diferença apenas na letra inicial, instalou-se toda uma história inverídica a respeito desta etimologia.
O Lado Pagão das 
Festas Cristãs
.
Os povos antigos faziam rituais mágico religiosos para controlar certos fatores que poderiam representar reveses em suas vidas. O tempo passou, os desvios foram se sucedendo e hoje em dia esses rituais aparecem, bem deturpados, em várias festividades cristas.
Por Elsie Dubugras
Festejamos a Páscoa com  ovos de chocolate deixados pelo coelhinho; pulamos no Carnaval; colocamos cinzas na testa na quarta feira de Cinzas; e nos penitenciamos durante quarenta dias da Quaresma. Mas será que sabemos por que fazemos tudo isso e qual a verdadeira origem desses costumes e rituais? Uma pesquisa em profundidade foi feita para descobrir a sua procedência, e trouxe respostas das mais interessantes a curiosas.
 
Carnaval
Diz a Encyclopaedia Britannica que a palavra "carnaval" poderia ter se originado do latim medieval carnem levare ("leve se embora a carne") ou carnem levarium ("remova a carne"). A dedução parece lógica, pois o Carnaval é um festejo que antecede a Quaresma, quando a Igreja católica recomenda a abstinência de
carne.
Outras fontes consultadas declaram que o Carnaval está intimamente ligado a uma festividade pagã da antiga Roma: a Saturnália, durante a qual os foliões dançavam a pulavam para o alto.
 
Esta festa, todavia, não se destinava a divertir o povo como o Carnaval de hoje em dia, pois era um ritual mágico/homeopático para incentivar as plantas a crescer. Em alguns desses festejos, os foliões usavam máscaras e desferiam golpes para o ar. Por vezes os golpes eram dirigidos aos que estavam por perto, mas todos tinham uma só finalidade: assustar e afugentar os demônios que prejudicavam as colheitas e o povo.
Em seu livro O Ramo de Ouro, Sir James G. Frazer observou que ainda hoje os camponeses de certas regiões da Europa   geralmente em épocas predeterminadas, como na terça feira que antecede o Carnaval  dão pulos para o alto, a fim de incentivar suas plantas a crescer.
Na quarta feira de Cinzas, o primeiro dia após o Carnaval e o início da Quaresma, os padres da Igreja católica romana costumam fazer uma cruz na testa dos fiéis com as cinzas conseguidas das palmas bentas do domingo de Ramos da Quaresma anterior. 
 
Diz Frazer que esse costume se origina no Antigo Egito, quando ainda se praticavam sacrifícios humanos. A vítima era sempre um homem de cabelo vermelho, pois essa cor representava o cereal maduro. Depois de morto e queimado, suas cinzas eram espalhadas pelos campos para que as colheitas fossem abundantes. Todavia, quando se tornava necessário expulsar os demônios que infestavam o lugar, os egípcios também usavam ramos de plantas frescas ou as queimavam e aproveitavam as cinzas.
Deve se observar que a cerimônia das Cinzas só começou a ser usada pela Igreja nos primeiros séculos da era cristã. O ritual era a forma empregada pela Igreja para admitir os penitentes à comunidade; na ocasião, eles se vestiam com roupas de saco.
Depois do século 10 d.C., toda a congregação cristã, as pessoas de fora que quisessem participar e até os padres podiam tomar parte no ritual e na aspersão de cinzas.
Quaresma
A quaresma propriamente dita equivale ao tempo em que as pessoas com doenças contagiosas ficavam em isolamento. Durante esse período, fazia se a limpeza e a purificação do lugar onde o doente morava a queimava se a sua roupa. De início, o isolamento era de trinta dias a chamava se trintena, mas ele foi depois aumentado para quarenta dias a passou a chamar se quarentena, palavra que ainda hoje é usada.
Todavia, segundo a Igreja católica, o tempo de Quaresma define o período que Moisés esteve no monte aguardando as tábuas da lei e os dias que Jesus passou no deserto, orando e jejuando. Por este motivo, exortam se os fiéis a obedecer a certos rituais, fazer penitências, dar esmolas, orar e jejuar, tudo em preparação para a Páscoa, o dia em que se celebra a ressurreição de Cristo.
 
Por jejum deve se entender a abstenção parcial ou total de alimentos em certos dias. A prática não se originou com os cristãos; é antiqüíssima, e os povos primitivos jejuavam antes de processar as colheitas e durante certos períodos na primavera e no outono. Também se abstinham de comer antes das caçadas, das cerimônias de iniciação e de alguns ritos mágicos e/ou religiosos, cujas origens se perdem no tempo. Além disso, jejuava se, quando ocorria uma morte ou, então para apaziguar alguma divindade irada.
Outro s grupos s religiosos também praticam o jejum: os judeus na celebração do Yom Kippur, o Dia da Reconciliação, e os muçulmanos durante o mês de Ramadã.
O que impele as pessoas ou as comunidades religiosas a diminuir a ingestão de alimentos? Dizem os conhecedores do assunto que existem três grandes categorias de jejuadores. A primeira engloba os que fazem isso para conseguir poderes mágicos ou aumentar os que já possuem e, assim, dominar as forças da natureza a outras. Nessa classe estariam os xamãs, os pajés, etc. Na segunda categoria encontram se os que praticam a abstinência com o intuito de fortalecer sua própria fibra moral e, também, a da comunidade a que pertencem. Um exemplo moderno é o hindu Mahatma Gandhi. Em terceiro lugar estão as comunidades religiosas que tentam controlar seu(s) apetite(s) oferecendo penitência a Deus, categoria em que estariam enquadrados os cartusianos, as carmelitas, etc.
Páscoa
A Páscoa é uma festa móvel, isto é, não cai no mesmo dia todos os anos. Para descobrir a data em que será celebrada, é preciso localizar o primeiro domingo depois da primeira Lua cheia da primavera de Roma (hemisfério norte), usando os critérios gregorianos. No Brasil (hemisfério sul), o cálculo corresponde à primeira Lua cheia de outono. Aqui, o outono inicia se no dia 21 de março; portanto, tendo a Lua cheia deste ano ocorrido no dia 22 de março, a Páscoa de 1989 foi celebrada no dia 26 de março.
A Páscoa é o dia em que celebra se a ressurreição de Cristo. Todavia, até o século IV, ele era consagrado à comemoração da ressurreição do deus do Sol, Mitra, cujo aniversário de nascimento, em 25 de dezembro, coincide com o de Jesus. 
 
Qual a razão de festejar se a Páscoa com ovos? Porque os ovos simbolizam a vida nova e, portanto, a ressurreição. Antigamente, em especial no norte da Europa, o povo não costumava comer ovos durante a Quaresma, mas no sábado de Aleluia (o dia que antecede a Páscoa) as pessoas cozinhavam os ovos que tinham recolhido a os pintavam com cores alegres. No dia da Páscoa, eles eram dados aos amigos a parentes ou escondidos nos jardins e quintais para que as crianças os procurassem. Dizia se que o coelhinho deixara os ovos lá... 
Nos Estados Unidos há um costume interessante: para ter sorte, as pessoas rolam ovos coloridos e pintados nos gramados da Casa Branca, a residência do presidente americano.
Mas como é que o coelhinho entrou nessa história toda? Porque esse simpático animal assemelha-se à lebre que, no Antigo Egito, simbolizava a fertilidade e a periodicidade humana e lunar. Aos poucos, a imagem da lebre chegou à Europa, transformou se em coelho a foi adotada pelo povo.
São João, o dia dos namorados
Vamos ver agora o que há sobre o dia dos namorados tradicional: o dia de São João, celebrado com festa em 24 de junho. Segundo Frazer, esse é o dia do solstício, quando o Sol chega ao máximo, pára a começa a descer.
Como o evento era temido pelo povo antigo, naquela data as pessoas praticavam diversos rituais que seriam de defesa própria da comunidade, para auxilio em casos de doença, para a melhoria das colheitas, etc. Com estes fins em vista, o povo reunia se no dia do solstício ao redor de fogueiras, girava uma roda e fazia procissões pelos campos, todos segurando tochas acesas.
 
Além dessas fogueiras e neste mesmo dia, os moços juntavam ossos, lixo e outros produtos que, queimados, produziam grossos rolos de fumaça. Essa fumaça tinha uma finalidade toda especial: servia para afugentar os dragões que, copulando no ar, deixavam cair seu sêmen e, assim, envenenavam as águas . . .
O solstício de verão é festejado ainda hoje pelos muçulmanos do norte da África, por diversas tribos árabes e pelos berberes, uma raça da África setentrional. 
 
Eles também acendem fogueiras naquele dia, mas jogam no fogo certas plantas e ervas aromáticas que produzem uma fumaça perfumada. Os participantes aproximam se e se expõem a fogueira tentando dirigir a fumaça para suas casas a plantações. Segundo crêem, ela limpa e cura. Essas pessoas também pulam sobre as fogueiras, um costume conhecido e praticado no interior do Brasil. Além disso, retiram gravetos em chamas, das fogueiras, que são usados para incensar as casas As próprias cinzas são utilizadas para massagens pelo corpo e no couro cabeludo.
Com esses dados, vê se logo que as festas juninas e outras anteriormente citadas pouco têm de cristão. São simpáticas festividades pagãs, de remotíssima origem, algumas celebradas por povos que ainda hoje não seguem os ensinamentos cristãos. 

 

Fonte:

http://origemdapalavra.com.br/site/artigo/os-deuses-antigos-na-nossa-vida/

http://www.imagick.org.br/pagmag/themas2/LadoPagao.html