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LIÇÃO 07 - AS BODAS DO CORDEIRO / SLIDES DA LIÇÃO / REVISTA DA CLASSE ADULTOS




LIÇÃO 07 - AS BODAS DO CORDEIRO










TEXTO ÁUREO
"E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus." (Ap 19.9)






VERDADE PRÁTICA
Nas Bodas do Cordeiro todos os salvos em Jesus Cristo estarão reunidos e viverão para sempre com o Senhor.






INTRODUÇÃO

Após galardoar seus servos fiéis, no seu Tribunal, Jesus conduzirá a Igreja às mansões celestiais, onde será servida a grande Ceia do Senhor. Na lição de hoje estudaremos este evento glorioso. Veremos que os salvos de todos os lugares da Terra, em todos os tempos, ao longo da História, estarão reunidos, sob os olhares dos milhões de anjos, querubins, serafins e demais seres celestiais, participando da celebração do maior evento do universo.








I - AS BODAS DO CORDEIRO




1. O que será? Será o encontro glorioso, já nos céus, entre Cristo e sua Igreja amada: "Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou" (Ap 19.7). Os chamados "casamentos do século" nem de longe podem comparar-se às Bodas do Cordeiro. Jesus previu esse acontecimento: "E eu vos destino o Reino, como meu Pai mo destinou, para que comais e bebais à minha mesa no meu Reino" (Lc 22.29,30).  Na visão do Apocalipse, João teve o privilégio de registrar o anúncio do grande acontecimento, que marcará para sempre a união entre Cristo e sua Igreja.




2. Quem poderá participar destas bodas? Todos os salvos em Jesus Cristo. João viu a multidão incalculável de remidos por Cristo que estarão com Ele nos céus (Ap 5.11). A Noiva do Cordeiro (a Igreja) é composta dos cristãos verdadeiros e dos crentes de todas as épocas.





3. Quem ficará de fora deste glorioso evento? A Palavra de Deus nos assegura que ficarão de fora todos os que não se mantiveram fiéis e puros até a volta de Jesus, porém, Apocalipse 22.15 apresenta uma relação, mais detalhada, dos que ficarão de fora das Bodas do Cordeiro. Não poderão participar: "os cães, os feiticeiros e os que se prostituem, e os homicidas, os idólatras e qualquer que ama e comete a mentira" (Ap 22.12-15). A palavra "cães" é vista também em Filipenses 3.2 com o mesmo sentido. Os "cães" são provavelmente os maus obreiros, aqueles que "matam", dispersam e exploram as ovelhas do Senhor Jesus. Quanto à prostituição, o termo pode se referir tanto à venda do corpo quanto a qualquer tipo de relação sexual ilícita. Deus criou o sexo e estabeleceu leis imutáveis. Na Bíblia, temos esses preceitos em vários textos como em Mateus 5.32; 15.19; 19.9 (relações ilícitas); 1 Coríntios 5.1 (fornicação); 6.18; 7.2 (impureza); Apocalipse 17.2 (devassidão). As Escrituras Sagradas hoje nos advertem: "Que vos abstenhais da prostituição".









II - A REJEIÇÃO AO CONVITE DO CORDEIRO


1. O convite ao povo de Israel. Na parábola das Bodas, que se encontra em nossa Leitura Bíblica em Classe, Jesus quis antecipar o que acontecerá com os que não estiverem preparados para entrar nos céus. No texto de Mateus 22.1-14, vê-se que "um certo rei celebrou as bodas de seu filho" [...] (v. 2). Esse rei representa Deus, o Pai, que já preparou tudo nos céus para as bodas do Cordeiro, de seu Filho Jesus Cristo. Num primeiro momento, aquele rei manda "seus servos a chamar os convidados para as bodas; e estes não quiseram vir" (v. 3). Refere-se aos judeus, que, durante séculos, não quiseram ouvir os profetas que lhes transmitiram a Palavra de Deus, convidando-os para viverem com Ele.  Atualmente, muitos também não dão ouvidos aos profetas do Altíssimo que têm alertado a Igreja quanto à volta do Rei.






2. A tragédia dos que rejeitaram a Deus. Por rejeitarem a Deus e ao seu Filho, os judeus vêm sofrendo ao longo dos tempos.  Eles sofreram com os cativeiros assírio e babilônico, onde amargaram a dor por causa de sua desobediência. No ano 70 d.C., Jerusalém foi invadida pelos romanos, sob o comando do general Tito, e todos foram dispersos e perseguidos por várias nações. Até hoje, Israel como um todo sofre por não reconhecer Jesus como o Messias. Mas há um remanescente que será salvo (Rm 9.27; Ap 7.4-8).






3. O Rei convida a todos. Na parábola das Bodas (Mt 22.1-14) o rei envia o convite a todos que pertencem ao seu reino, porém seus súditos não quiseram comparecer às bodas. Estes que tiveram a liberdade de rejeitarem o convite referem-se a Israel. No entanto, nas Bodas do Cordeiro, todos os que rejeitarem o convite de Jesus Cristo (judeus e gentios) serão excluídos eternamente da presença e da comunhão do Filho de Deus.









III - A NOIVA DO CORDEIRO


1. Assentados à mesa do Rei. Os crentes do Antigo Testamento juntar-se-ão aos fiéis da Igreja, num só grupo, para assentar-se à mesa do Rei: "E virão do Oriente, e do Ocidente, e do Norte, e do Sul e assentar-se-ão à mesa no Reino de Deus" (Lc 13.29). Será a consagração gloriosa de todos os salvos que venceram as lutas, obstáculos e barreiras e mantiveram-se limpos, puros: "O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos" (Ap 3.5). Jesus apresentará sua Noiva "sem mancha, nem ruga, nem coisa semelhante" (Ef 5.27).





2. As características da Noiva do Cordeiro. Vejamos algumas de suas principais marcas:

a) É fiel. Mesmos enfrentando as intempéries da vida, a Igreja, com a ajuda do Espírito Santo, permanecerá fiel ao seu Noivo. Hoje em dia, infelizmente, temos visto a infidelidade de muitos crentes. Estes são infiéis a seus cônjuges, pastores, igreja e ministério.

 b) É santa. Só pode ser "Igreja" quem é santo (1 Pe 1.15); quem vive em santificação (Hb 12.14).




c) Não dá lugar ao mundo. Vivemos neste mundo, mas não pertencemos a ele. Não podemos aceitar sua maneira de pensar (Rm 12.2). A Palavra de Deus nos adverte: "Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele" (1 Jo 2.15).

d) Espera pelo seu Noivo. A Igreja aguarda com ansiedade o glorioso dia em que vai se encontrar com o seu Noivo. Esta é a nossa verdadeira esperança.





e) Adora a Deus. Como Igreja do Senhor precisamos adorá-lo em espírito e em verdade (Jo 4.23). Quando nos reunimos como Igreja temos de ter a consciência de que o mais importante é a adoração a Deus. Muitos, infelizmente, vão à Igreja, não para adorar ao Senhor, mas apenas para serem vistos pela liderança ou para cuidarem dos seus próprios interesses.

f) Proclama a mensagem do Noivo. Jesus mandou seus servos proclamarem o Evangelho por todo o mundo, a toda a criatura (Mc 16.15).








CONCLUSÃO


Diante da revelação acerca do futuro glorioso da Igreja, vale a pena buscar a santificação para poder participar dessa maravilhosa festa celestial. Nas Bodas do Cordeiro, só haverá alegria, com a presença de bilhões de crentes salvos, de todo o mundo, de todos os tempos, rodeados de anjos, do arcanjo, de querubins, serafins, dos quatro seres viventes e dos vinte e quatro anciãos.












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Referências

Revista Lições Bíblicas. O FINAL DE TODAS AS COISASEsperança e glória para os salvos. Lição 07 – As Bodas do Cordeiro. I – As Bodas do Cordeiro. 1. O que será? 2. Quem poderá participar destas bodas? 3. Quem ficará de fora deste glorioso evento? II – A rejeição ao convite do cordeiro. 1. O convite ao povo de Israel. 2. A tragédia dos que rejeitam a Deus.  3. O Rei convida a todos. III – A noiva do cordeiro. 1. Assentados à mesa do Rei. 2. As características da Noiva do Cordeiro. A) É fiel. B) É santa. C) Não dá lugar ao mundo. D) Espera pelo seu Noivo. E) Adora a Deus. F) Proclama a mensagem do Noivo. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 1° Trimestre de 2016.



Elaboração dos slides: Ismael Pereira de Oliveira. Pastor na Igreja Assembleia de Deus, Convenção CIADSETA, matrícula número 3749-12. Inscrito na CGADB, número do registro 76248. Contatos para agenda: 63 - 84070979 (Oi) e 63 – 81264038 (Tim), pregação e ensino.

Fonte: www.escola-dominical.com

Lição 7: As Bodas do Cordeiro



Lição 7: As Bodas do Cordeiro
Data: 14 de Fevereiro de 2016

TEXTO ÁUREO

E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de Deus” (Ap 19.9).[Comentário: Um espetacular contraste entre esta festa abençoada e a horrível festa dos versículos 17-18. A Ceia das Bodas do Cordeiro é a comunhão da bem-aventurança eterna, prenunciada pela Ceia do Senhor, ao invés de uma refeição literal.]

VERDADE PRÁTICA

Nas Bodas do Cordeiro todos os salvos em Jesus Cristo estarão reunidos e viverão para sempre com o Senhor.

LEITURA DIÁRIA

Segunda — Lc 22.30 - Todos os salvos se assentarão à mesa com Jesus
Terça — Ap 5.9 - Jesus comprou homens e mulheres de todas as nações
Quarta — Ap 22.14 - Bem-aventurados os que lavaram suas vestes no sangue do Cordeiro
Quinta — 1Ts 4.17 - Os crentes que estiverem vivos na vinda de Jesus serão arrebatados
Sexta — 1Ts 5.23 - Que o Deus de paz nos santifique em tudo até a vinda de seu Filho
Sábado — Lc 13.29 - Os salvos virão de todos os lados para estarem à mesa no Reino de Deus

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Mateus 22.1-14.
1 — Então, Jesus, tomando a palavra, tornou a falar-lhes em parábolas, dizendo:
2 — O Reino dos céus é semelhante a um certo rei que celebrou as bodas de seu filho.
3 — E enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas; e estes não quiseram vir.
4 — Depois, enviou outros servos, dizendo: Dizei aos convidados: Eis que tenho o meu jantar preparado, os meus bois e cevados já mortos, e tudo já pronto; vinde às bodas.
5 — Porém eles, não fazendo caso, foram, um para o seu campo, e outro para o seu negócio;
6 — e, os outros, apoderando-se dos servos, os ultrajaram e mataram.
7 — E o rei, tendo notícias disso, encolerizou-se, e, enviando os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e incendiou a sua cidade.
8 — Então, disse aos servos: As bodas, na verdade, estão preparadas, mas os convidados não eram dignos.
9 — Ide, pois, às saídas dos caminhos e convidai para as bodas a todos os que encontrardes.
10 — E os servos, saindo pelos caminhos, ajuntaram todos quantos encontraram, tanto maus como bons; e a festa nupcial ficou cheia de convidados.
11 — E o rei, entrando para ver os convidados, viu ali um homem que não estava trajado com veste nupcial.
12 — E disse-lhe: Amigo, como entraste aqui, não tendo veste nupcial? E ele emudeceu.
13 — Disse, então, o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, levai-o e lançai-o nas trevas exteriores; ali, haverá pranto e ranger de dentes.
14 — Porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos.

HINOS SUGERIDOS

237, 457 e 492 da Harpa Cristã.

OBJETIVO GERAL

Saber que todos os salvos em Jesus Cristo estarão reunidos nas Bodas do Cordeiro.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

  • I. Mostrar o que será as Bodas do Cordeiro;
  • II. Explicar as consequências da rejeição ao convite do Cordeiro;
  • III. Compreender que somente a Noiva do Cordeiro se assentará à mesa do Rei.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

Na lição de hoje estudaremos a respeito do glorioso encontro da Igreja, a Noiva de Cristo, com o seu Noivo. Este encontro é chamado de Bodas do Cordeiro, e somente os salvos em Jesus Cristo poderão participar. As Bodas do Cordeiro será a conclusão do maior Plano Redentivo da história da humanidade, onde todos os salvos vão ter a honra de se assentar à mesa do Rei. Neste mundo cruel, muitos crentes sofrem escárnio, zombaria, rejeição e até morrem por não negar a sua fé, mas vale a pena ser fiel ao Senhor e se preparar para as Bodas do Cordeiro, quando ali seremos honrados pelo Noivo.
Incentive seus alunos a permanecerem fiéis ao Noivo, pois devido à infidelidade de alguns, muitos estão abandonando a Noiva de Cristo. O Senhor Jesus nos ama e jamais nos decepcionará. Que você e seus alunos venham olhar para Ele, pois em breve virá nos buscar e nos assentaremos à sua mesa.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

Após galardoar seus servos fiéis, no seu Tribunal, Jesus conduzirá a Igreja às mansões celestiais, onde será servida a grande Ceia do Senhor. Na lição de hoje estudaremos este evento glorioso. Veremos que os salvos de todos os lugares da Terra, em todos os tempos, ao longo da História, estarão reunidos, sob os olhares dos milhões de anjos, querubins, serafins e demais seres celestiais, participando da celebração do maior evento do universo. [Comentário: Em muitos trechos do Novo Testamento a relação entre Cristo e a Igreja é revelada pelo uso de figuras do noivo e da noiva, tais como Jo 3.29, Rm 7.4, 2Co 11.2, Ef 5.25-33, Ap 19.7,8, e 21.122.7. Na translação da Igreja, Cristo aparece como o noivo que leva a noiva consigo, para que o relacionamento que foi prometido seja consumado e os dois se tornem um. A Ceia das Bodas do Cordeiro é a comunhão da bem-aventurança eterna, prenunciada pela Ceia do Senhor, ao invés de uma refeição literal. Este glorioso evento terá seu inicio tão logo termine o Tribunal de Cristo. As Bodas do Cordeiro será o enlace matrimonial entre Cristo e a Igreja. Será a sua abertura com louvor (Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos - lhe glória; porque vindas são as bodas do Cordeiro - Ap 19.7); A esposa estará preparada (e já a sua esposa se aprontou - Ap 19.8); Enquanto a meretriz, a falsa igreja é julgada; a verdadeira igreja, a noiva do Cordeiro é honrada. Enquanto a meretriz tem suas vestes manchadas de prostituição e violência, as vestes da noiva do Cordeiro são o mais limpo, o mais puro e o mais fino dos linhos. A noiva se atavia, mas as vestes lhe são dadas – A igreja se santifica, mas essa santificação vem do Senhor. A igreja desenvolve a sua salvação, mas é Deus quem opera em nós tanto o querer como o realizar! Será celebrada a Ceia do Senhor (Bem-aventurado aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro – Ap 19.9). Cristo mesmo servirá à mesa (Em Verdade vos digo que se cingirá, e os fará assentar `a mesa, e, chegando-se, os servirá. Lc 12.37); Os crentes do Velho Testamento participarão desta festa (e assentar-se-ão `a mesa com Abraão, Isaque e Jacó no reino dos Céus - Mt 8.11). Os mártires da Grande Tribulação não participarão desta festa.] Let's think maturely Christian faith?



PONTO CENTRAL

Todos os salvos em Jesus Cristo vão participar das Bodas do Cordeiro.

I. AS BODAS DO CORDEIRO

1. O que será? Será o encontro glorioso, já nos céus, entre Cristo e sua Igreja amada: “Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou” (Ap 19.7). Os chamados “casamentos do século” nem de longe podem comparar-se às Bodas do Cordeiro. Jesus previu esse acontecimento: “E eu vos destino o Reino, como meu Pai mo destinou, para que comais e bebais à minha mesa no meu Reino” (Lc 22.29,30). Na visão do Apocalipse, João teve o privilégio de registrar o anúncio do grande acontecimento, que marcará para sempre a união entre Cristo e sua Igreja. [Comentário: As bodas ou casamento é do filho do Rei, o Senhor Jesus Cristo e sua noiva, a Igreja, sendo o local do casamento o grande dia final do Tribunal de Cristo, enquanto na terra, estará se findando a Grande Tribulação. O termo "bodas" vem do latim "vota", isto é, "votos", em alusão aos votos matrimoniais por ocasião do casamento. É uma festa de casamento. O termo é também plural porque tal festa durava sete dias e até 14 dias (Jz 14.12). Na festa, a alegria, solidariedade, entrega de presentes, paz, comunhão, comida farta, quebra copos e todos os costumes judaicos numa festa de casamento aconteciam ao som de muita música e com danças típicas. Isto nos leva a pensar na alegria e gozo imensuráveis que experimentaremos logo após o Tribunal de Cristo, quando nos sentaremos à mesa com Cristo, o nosso salvador.]
2. Quem poderá participar destas bodas? Todos os salvos em Jesus Cristo. João viu a multidão incalculável de remidos por Cristo que estarão com Ele nos céus (Ap 5.11). A Noiva do Cordeiro (a Igreja) é composta dos cristãos verdadeiros e dos crentes de todas as épocas. [Comentário: Os bem-aventurados convidados para as bodas e a noiva são as mesmas pessoas – v. 9. Essa é uma subreposição de imagens. A noiva é a igreja e os convidados para as bodas são todos aqueles que fazem parte da igreja. Os convidados e a noiva são uma e a mesma coisa. A igreja é o povo mais feliz do universo. A eternidade será uma festa que nunca acaba. As Bodas do Cordeiro constituem um acontecimento que, evidentemente, inclui Cristo e a Igreja. Com base em Daniel 12.1-3 e Isaías 26.19-21, a ressurreição de Israel e dos santos do Antigo Testamento não ocorrerá até a segunda vinda de Cristo. Apocalipse 20.4-6 esclarece que os santos da tribulação também não ressuscitarão até aquele dia. Embora fosse impossível eliminar esses grupos da posição de observadores, eles não ocupam a posição de participantes do acontecimento em si.]
3. Quem ficará de fora deste glorioso evento? A Palavra de Deus nos assegura que ficarão de fora todos os que não se mantiveram fiéis e puros até a volta de Jesus, porém, Apocalipse 22.15 apresenta uma relação, mais detalhada, dos que ficarão de fora das Bodas do Cordeiro. Não poderão participar: “os cães, os feiticeiros e os que se prostituem, e os homicidas, os idólatras e qualquer que ama e comete a mentira” (Ap 22.12-15). A palavra “cães” é vista também em Filipenses 3.2 com o mesmo sentido. Os “cães” são provavelmente os maus obreiros, aqueles que “matam”, dispersam e exploram as ovelhas do Senhor Jesus. Quanto à prostituição, o termo pode se referir tanto à venda do corpo quanto a qualquer tipo de relação sexual ilícita. Deus criou o sexo e estabeleceu leis imutáveis. Na Bíblia, temos esses preceitos em vários textos como em Mateus 5.32; 15.19; 19.9 (relações ilícitas); 1 Coríntios 5.1 (fornicação); 6.18; 7.2 (impureza); Apocalipse 17.2 (devassidão). As Escrituras Sagradas hoje nos advertem: “Que vos abstenhais da prostituição”. [Comentário: Todos os malfeitores serão banidos da cidade santa não somente para serem punidos pelo seu mal, mas para que a cidade fique livre da contaminação. A firmeza de propósito de Deus em excluir o mal do reino definitivo é uma bênção e um encorajamento para os santos. De algum modo, o rei providenciou vestes festivas para os convidados desafortunados, a fim de que se trajassem adequadamente para as núpcias. Qual o sentido simbólico da "veste nupcial?" Significa despojar-se das vestes antigas, dos andrajos do pecado, e vestir-se com trajes santos, purificados com o sangue do Cordeiro (Mt 22.11). Os judeus contemporâneos de Paulo, se referiam aos gentios como ‘cães’, pois os cães são animais impuros segundo a Lei: ‘Mas Jesus disse-lhe: Deixa primeiro saciar os filhos; porque não convém tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos’ (Mc 7.27). Jesus também usa esta expressão para aqueles que não têm cuidado com as coisas de Deus: “Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas, não aconteça que as pisem com os pés e, voltando-se, vos despedacem” (Mt 7.6). Em Fp 3.2 "Guardai-vos dos cães, guardai-vos dos maus obreiros, guardai-vos da circuncisão", Paulo associa o termo aos "maus obreiros", que são aqueles que não usam bem os recursos que Deus lhes dá e apenas fingem trabalhar na obra (pense na parábola dos talentos) e os da "circuncisão", que eram aqueles que obrigavam os cristãos a se circuncidarem e a guardarem a Lei de Moisés (a epístola aos Hebreus foi escrita para suas vítimas). Ap 22.15 apresenta uma relação de pessoas que não serão salvas, isso deve nos encorajar a investir em missões e alcançá-los.]

SÍNTESE DO TÓPICO (I)

As Bodas do Cordeiro será o encontro glorioso do Senhor Jesus Cristo com a sua Noiva.

SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO

“A Bíblia descreve muitos casamentos. O próprio Deus celebrou o primeiro de todos os casamentos (Gn 2.18-25). Dentre alguns casamentos célebres, podemos destacar o de Jacó e Lia, o de Rute e Boaz, o de Acabe e Jezabel, e o casamento em Caná, onde Jesus realizou seu primeiro milagre.
No entanto, o mais maravilhoso dos casamentos ainda está por vir. Jesus profetizou acerca dele por meio de parábolas (Mt 22.2; 25.1; Lc 12.35,36) e João descreveu o que Deus lhe mostrou em uma visão: ‘Regozije-mo-nos, e alegremo-nos, e demo-lhes glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou’ (Ap 19.7).
O anfitrião deste casamento será Deus Pai. Ele é descrito preparando a cerimônia e enviando seus servos para chamar os convidados (Lc 14.16-23). O noivo é Jesus Cristo, o Filho amado do Pai. Em João 3.27-30, João Batista referiu-se a Jesus como ‘esposo’ e a si mesmo como o ‘amigo do esposo’. Em Lucas 5.32-35, Jesus, em uma alusão à sua morte, disse: ‘Dias virão, porém, em que o esposo lhe será tirado, e, então, naqueles dias, jejuarão’” (LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, pp.105-6).

II. A REJEIÇÃO AO CONVITE DO CORDEIRO

1. O convite ao povo de Israel. Na parábola das Bodas, que se encontra em nossa Leitura Bíblica em Classe, Jesus quis antecipar o que acontecerá com os que não estiverem preparados para entrar nos céus. No texto de Mateus 22.1-14, vê-se que “um certo rei celebrou as bodas de seu filho” [...] (v.2). Esse rei representa Deus, o Pai, que já preparou tudo nos céus para as bodas do Cordeiro, de seu Filho Jesus Cristo. Num primeiro momento, aquele rei manda “seus servos a chamar os convidados para as bodas; e estes não quiseram vir” (v.3). Refere-se aos judeus, que, durante séculos, não quiseram ouvir os profetas que lhes transmitiram a Palavra de Deus, convidando-os para viverem com Ele. Atualmente, muitos também não dão ouvidos aos profetas do Altíssimo que têm alertado a Igreja quanto à volta do Rei. [Comentário: Dois insistentes convites são feito a Israel: 1º Convite - Mt 22.3 “E enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas; e estes não quiseram vir”; 2º Convite - Mt 22.4 “Depois, enviou outros servos, dizendo: Dizei aos convidados: Eis que tenho o meu jantar preparado, os meus bois e cevados já mortos, e tudo já pronto; vinde às bodas. 5 Porém eles, não fazendo caso, foram, um para o seu campo, e outro para o seu negócio”. No primeiro convite a resposta foi seca e mal-educada, devido à insistência do rei arranjaram desculpas para se justificarem por não irem. Assim também os homens estão a responder ao apelo da salvação de maneira mal-criada e irresponsável, depois da perseverança e insistência da Igreja em convidá-los inventam desculpas esfarrapadas como: “Tenho minha religião”, “Não tenho tempo para a Igreja”, “Tenho receio de meus familiares”, e “Já sou crente”.]
2. A tragédia dos que rejeitaram a Deus. Por rejeitarem a Deus e ao seu Filho, os judeus vêm sofrendo ao longo dos tempos. Eles sofreram com os cativeiros assírio e babilônico, onde amargaram a dor por causa de sua desobediência. No ano 70 d.C., Jerusalém foi invadida pelos romanos, sob o comando do general Tito, e todos foram dispersos e perseguidos por várias nações. Até hoje, Israel como um todo sofre por não reconhecer Jesus como o Messias. Mas há um remanescente que será salvo (Rm 9.27; Ap 7.4-8). [Comentário: Em Rm 9.27, Paulo cita Is 10.22,23 e 1.9 para confirmar que Deus, em sua misericórdia, preservou um remanescente do Israel físico. Se ele não tivesse agido assim, toda a nação apóstata teria sido aniquilada.]
3. O Rei convida a todos. Na parábola das Bodas (Mt 22.1-14) o rei envia o convite a todos que pertencem ao seu reino, porém seus súditos não quiseram comparecer às bodas. Estes que tiveram a liberdade de rejeitarem o convite referem-se a Israel. No entanto, nas Bodas do Cordeiro, todos os que rejeitarem o convite de Jesus Cristo (judeus e gentios) serão excluídos eternamente da presença e da comunhão do Filho de Deus. [Comentário: Três classes de pessoas convidadas no primeiro convite (vv.3-6).
a- Indiferentes - Não davam nenhum valor ao rei e nem a seu filho.
b- Ingratos - Não foram agradecidos por serem convidados, acharam-se merecedores de maior dádiva ainda.
c- Homicidas - Violentos e assassinos. Ultrajaram e mataram os servos do Rei (Mt 22.6). Provocaram o rei à ira.
No último convite revela a justiça divina irmanada à misericórdia. Segundo o costume, esses convidados não eram dignos, isto é, eram pessoas comuns, discriminadas pela sociedade e não desfrutavam da amizade do Rei (Mt 22.8). Estes homens, rejeitados pelos judeus, foram receptivos ao convite régio e encheram o palácio para as bodas. Os servos do monarca foram pelos caminhos e convidaram a todos que encontraram, tanto os maus como os bons (Mt 22.10). É interessante notar que o texto se refere "às saídas do caminho", indicando não apenas as pessoas dentro dos limites de Israel, mas a tantos quantos fossem encontrados fora de suas fronteiras. O livro de Atos dos Apóstolos é um testemunho de que o evangelho ultrapassou os limites de Israel. Ao recusarem o convite real, os judeus mostraram ser menos dignos do que os gentios (Rm 11.11; 15.27; 9.20-21).]

SÍNTESE DO TÓPICO (II)

Todos que rejeitaram o convite de Jesus Cristo serão excluídos eternamente da presença do Rei.

SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO

“A Tragédia da Oportunidade Perdida
Enquanto esperamos pela volta do Senhor não podemos ficar na ponta dos pés, a cada momento, olhando para o céu. A vida precisa continuar. Este é o verdadeiro argumento da parábola das dez virgens: Cristo pode postergar o seu retorno e, se assim for, devemos manter a nossa esperança, continuar aguardando e, enquanto isso, continuar a servi-lo fielmente. Aqueles que não levam em conta que o Senhor pode demorar mais do que esperam, no fim, irão se encontrar desesperados quando estiverem diante de um futuro que não planejaram. Então, quando o Senhor voltar realmente, eles se sentirão envergonhados (cf. 1Jo 2.28 — ARA).
A única maneira de nos certificar se estamos prontos para a volta do Senhor é nos mantermos prontos todos os dias. O bom senso deverá nos ensinar que, de qualquer forma, essa é a única perspectiva adequada sobre o futuro. Afinal de contas, não sabemos quando vamos morrer. Isso pode acontecer a qualquer momento, mesmo que o Senhor atrase a sua volta por mais uma geração. Precisamos estar sempre preparados para a morte, assim como para a volta do Senhor, porque de qualquer maneira iremos enfrentar um julgamento (Hb 9.27). Estar preparado para a volta do Senhor irá, portanto, preparar-nos também para enfrentar a morte.
Enquanto isso, devemos continuar a nossa vida e fazer o nosso trabalho, planejando para o futuro com sabedoria e santo entendimento. Aqueles que pensam que o iminente retorno do Senhor cancela toda necessidade de um planejamento prudente, não entendem o que a Escritura está esperando de nós” (MACARTHUR, John. A Segunda Vinda. 4ª Edição. RJ: CPAD, 2013, pp.165,66).

III. A NOIVA DO CORDEIRO

1. Assentados à mesa do Rei. Os crentes do Antigo Testamento juntar-se-ão aos fiéis da Igreja, num só grupo, para assentar-se à mesa do Rei: “E virão do Oriente, e do Ocidente, e do Norte, e do Sul e assentar-se-ão à mesa no Reino de Deus” (Lc 13.29). Será a consagração gloriosa de todos os salvos que venceram as lutas, obstáculos e barreiras e mantiveram-se limpos, puros: “O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos” (Ap 3.5). Jesus apresentará sua Noiva “sem mancha, nem ruga, nem coisa semelhante” (Ef 5.27). [Comentário: Quero alargar aqui a visão concisa da lição. É necessário distinguir as bodas do Cordeiro da Ceia de Casamento. As bodas do Cordeiro referem-se particularmente à Igreja e ocorrem no céu. A Ceia de Casamento inclui Israel e ocorre na terra. Em Mateus 22.1-14, em Lucas 14.16-24 e em Mateus 25.1-13, trechos em que Israel aguarda o retorno do noivo e da noiva, a festa ou a Ceia de Casamento é localizada na terra e tem referência especial a Israel. A Ceia de Casamento torna-se então uma parábola de todo o período do milênio para o qual Israel será convidado durante o período tribulacional, convite que muitos rejeitarão, sendo por isso lançados fora, e muitos aceitarão e serão recebidos. Por causa da rejeição, o convite será estendido aos gentios, de sorte que muitos deles serão incluídos. Israel, na segunda vinda, estará esperando que o Noivo venha para a cerimônia de casamento e o convide para aquela ceia, na qual o Noivo apresentará Sua noiva para os amigos (Mt 25.1-13).]
2. As características da Noiva do Cordeiro. Vejamos algumas de suas principais marcas: [Comentário: No Oriente, o noivado é tão sério quanto o casamento. Na história bíblica a mulher comprometida em noivado era chamada esposa e, apesar de não estar unida fisicamente ao noivo, ela estava obrigada à mesma fidelidade como se estivesse casada (Gn 29.21; Dt 22.23,24; Mt 1.18,19). A Igreja é a esposa de Cristo porque está comprometida com Ele (Ap 19.7; 21.9; 22.17). Naqueles dias, não era aceito que alguém entrasse numa festa sem estar adequadamente vestido. Trazendo isto para a realidade espiritual, entendemos que é impossível estar na celebração maior do Reino de Deus sem o traje festivo. Os convidados sem traje nupcial representam aqueles que pensam ser capazes de servir a Deus de qualquer modo, sem demonstrar os sinais da obra purificadora do Calvário. Quem está vestido com sua própria justiça não tem direito de entrar na festa. Somente aqueles que estão trajados com a "justiça dos santos" (Ap 19.8). “O ‘linho fino’ do vestido da Igreja (vv.7,8) são os ‘atos de justiça dos santos’, indicando, portanto, resultado de julgamento do tribunal de Cristo. Para que isso aconteça aqui, a Igreja terá subido antes.]
a) É fiel. Mesmos enfrentando as intempéries da vida, a Igreja, com a ajuda do Espírito Santo, permanecerá fiel ao seu Noivo. Hoje em dia, infelizmente, temos visto a infidelidade de muitos crentes. Estes são infiéis a seus cônjuges, pastores, igreja e ministério.
b) É santa. Só pode ser “Igreja” quem é santo (1Pe 1.15); quem vive em santificação (Hb 12.14).
c) Não dá lugar ao mundo. Vivemos neste mundo, mas não pertencemos a ele. Não podemos aceitar sua maneira de pensar (Rm 12.2). A Palavra de Deus nos adverte: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele” (1Jo 2.15).
d) Espera pelo seu Noivo. A Igreja aguarda com ansiedade o glorioso dia em que vai se encontrar com o seu Noivo. Esta é a nossa verdadeira esperança.
e) Adora a Deus. Como Igreja do Senhor precisamos adorá-lo em espírito e em verdade (Jo 4.23). Quando nos reunimos como Igreja temos de ter a consciência de que o mais importante é a adoração a Deus. Muitos, infelizmente, vão à Igreja, não para adorar ao Senhor, mas apenas para serem vistos pela liderança ou para cuidarem dos seus próprios interesses.
f) Proclama a mensagem do Noivo. Jesus mandou seus servos proclamarem o Evangelho por todo o mundo, a toda a criatura (Mc 16.15). [Comentário: A noiva deve permanecer pura e bela para o futuro esposo, sem manchas ou imperfeições morais e espirituais, sempre refletindo a luz e a glória do Noivo num mundo cada vez mais tenebroso; A noiva deve se manter fiel ao noivo, às doutrinas, à fé, à esperança, à Palavra de Deus, não tolerando heresias ou falsos profetas; A noiva deve amar o noivo e somente o noivo, sendo-lhe inteiramente dedicada, santificada e consagrada, sem “flertar” com o mundo; A noiva deve manter seu compromisso com o Noivo, assumido no momento em que aceitou o sacrifício na Cruz do Calvário como prova máxima do amor e do sacrifício de Cristo – esta é a verdadeira aliança que a une ao Noivo; Finalmente, a noiva deve aguardar ansiosamente o dia do casamento e estar preparada para a volta de Cristo, a fim de celebrar as núpcias reais – seguindo o bom exemplo das cinco virgens prudentes (Mt 25.1-13). A Igreja, que foi o plano de Deus para a época presente, é agora vista transladada, ressuscitada, apresentada ao Filho pelo Pai e transformada no objeto por meio do qual a glória eterna de Deus se manifesta para sempre. A presente era testemunhará o início, o desenvolvimento e a conclusão do propósito de Deus, a fim de ‘constituir dentre eles um povo para o seu nome’ (At 15.14).]

SÍNTESE DO TÓPICO (III)

A Noiva de Cristo vai assentar-se à mesa com o Noivo.

SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO

“As Bodas do Cordeiro
Quando Jesus aparecer para destruir o Anticristo e as suas tropas, os exércitos dos céus seguirão a Jesus, montados em cavalos brancos (que simbolizam o triunfo) ‘e vestidos de linho fino, branco e puro’ (Ap 19.14). Esse fato identifica-os com a noiva do Cordeiro (a Igreja) que participam das bodas do Cordeiro (Ap 19.7-9). Isto significa que já estiveram no céu, e já estão plenamente vestidos da ‘justiça dos santos’ (v.8). Esse fato também deixa subentendido que aqueles atos de justiça já estão completos, e que os crentes foram ressuscitados, transformados e levados ao céu. Ficaria subentendido, também, que já tinham comparecido diante do tribunal de Cristo (2Co 5.10). Que tempo de alegria e deleite aquelas bodas serão!” (HORTON, Stanley.Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1996, p.639).

CONCLUSÃO

Diante da revelação acerca do futuro glorioso da Igreja, vale a pena buscar a santificação para poder participar dessa maravilhosa festa celestial. Nas Bodas do Cordeiro, só haverá alegria, com a presença de bilhões de crentes salvos, de todo o mundo, de todos os tempos, rodeados de anjos, do arcanjo, de querubins, serafins, dos quatro seres viventes e dos vinte e quatro anciãos. [Comentário: “Se seguimos a Cristo, somos parte do corpo de cristãos formado pela Igreja universal. Nossa verdadeira identidade é gloriosa, como a da noiva no dia do seu casamento. É uma identidade que nos posiciona para a ação. A igreja é amada e escolhida, investida de poder por Deus e separada para servir. Quando falamos da igreja irresistível, referimo-nos a uma igreja local da qual as pessoas jamais se cansam. Muito mais importante que isso, no entanto, é o fato de o título nos lembrar da nossa verdadeira identidade como a noiva de Cristo e de que vivemos à luz dessa identidade. O título significa que estamos no processo de desenvolver as características que nos tornam gloriosos como noiva. No fim, uma igreja é reconhecida como irresistível porque reflete a glória de Cristo – aquele que de fato é irresistível”  (Wayne Cordeiro – A igreja irresistível, páginas 155/156). Em breve Cristo voltará como o Rei dos reis e Senhor dos senhores. É Cristo o senhor da sua vida hoje? Você está preparado para se encontrar com Cristo? Vigie para que aquele grande dia não o apanhe de surpresa. ] “NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”,
Francisco Barbosa
Campina Grande-PB
Fevereiro de 2016


PARA REFLETIR

A respeito da Escatologia Bíblica, responda:

O que acontecerá depois que os servos fiéis forem galardoados?
Após galardoar seus servos fiéis, no seu Tribunal, Jesus conduzirá a Igreja às mansões celestiais, onde será servida a grande Ceia do Senhor.
O que serão as Bodas do Cordeiro?
Será o encontro glorioso, já nos céus, entre Cristo e sua Igreja amada.
Quem participará das Bodas do Cordeiro?
Todos os salvos em Jesus Cristo.
Quem ficará de fora das Bodas do Cordeiro?
Todos os que rejeitarem o convite de Jesus Cristo (judeus e gentios) serão excluídos eternamente da presença e da comunhão do Filho de Deus.
Quais as características da Noiva do Cordeiro?
Santa, fiel e adoradora.

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

As Bodas do Cordeiro

Após o episódio do julgamento das obras no Tribunal de Cristo, virá o tempo das Bodas do Cordeiro. Antes de prosseguir a explicação, dê uma relembrada no caminho que você já fez com a classe ao longo das seis lições anteriores. Por intermédio do gráfico, abaixo, mostre a dimensão linear dos acontecimentos, lembrando que a imagem é apenas para fins didáticos:
ARREBATAMENTO > GRANDE TRIBULAÇÃO
TRIBUNAL DECRISTO
BODAS DO CORDEIRO

Então, explique a classe que até o momento, apesar de não termos visto ainda o tema da Grande Tribulação, vimos um evento que ocorrerá paralelamente à Grande Tribulação, o Tribunal de Cristo, e, nesta lição, nos deteremos ao outro evento que ocorrerá simultaneamente a Grande Tribulação: As Bodas do Cordeiro.
A palavra “bodas” quer dizer: enlace matrimonial, casamento, festa ou banquete em que se celebram as núpcias. É um momento de festa e de alegria o noivo e a noiva que farão um voto de casamento até que a morte os separe. Na Escatologia Bíblica, o período que lembra esse momento íntimo entre o noivo e a sua noiva, isto é, Jesus Cristo e a sua Igreja.
Em uma passagem dos Evangelhos, quando próximo da sua crucificação, na verdade em sua última Páscoa com os discípulos, nosso Senhor disse: “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: nunca mais beberei deste vinho até o dia em que beber com vocês um vinho novo no Reino de Deus” (Mc 14.25). É bem significativo que o apóstolo João escreva no livro do Apocalipse esta mensagem: “Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro” (19.9). O cumprimento dessa bem-aventurança se dá exatamente no advento das Bodas do Cordeiro.
Nas Bodas do Cordeiro, os crentes foram plenamente adornados de atos de justiça, pois já estiveram diante do Tribunal de Cristo, foram ressuscitados, transformados e levados ao céu. Assim como temos um momento de intimidade com Cristo por intermédio da comunhão da Ceia do Senhor, as Bodas do Cordeiro é o momento mais íntimo de Cristo com a sua Igreja. É o tempo de refrigério, de glória, de graça e de alegria. É um tempo que marcará a consumação da redenção dos santos. Portanto, de fato, é bem-aventurado quem passa pelas Bodas do Cordeiro. O momento do nosso encontro com Jesus Cristo, o Rei dos reis, é o momento para além da história, em que todo crente estará para sempre com o Senhor.
http://www.auxilioaomestre.com/2016/02/licao-7-as-bodas-do-cordeiro.html






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LIÇÃO 04 - ESTEJA ALERTA E VIGILANTE, JESUS VOLTARÁ









TEXTO ÁUREO
“Porque, como o relâmpago ilumina desde uma extremidade inferior do céu até à outra extremidade, assim será também o Filho do Homem no seu dia.” (Lc 17.24)



VERDADE PRÁTICA
A volta de Jesus será tão repentina que não haverá chance para arrependimento e preparo de última hora.


INTRODUÇÃO

Jesus alertou várias vezes para a natureza súbita de sua vinda. Mesmo assim, pode-se observar, sem muito esforço, que grande parte dos crentes está descuidada, envolvida com os afazeres da vida e não se prepara para aquele grande momento em que Jesus voltará. É o que veremos no estudo desta lição. Deus tem falado, não só pela sua Palavra, mas através dos sinais da vinda de Jesus, que está chegando a hora. Você está preparado?

I - A VINDA DE JESUS SERÁ REPENTINA



1. Como um relâmpago. Jesus não declarou qual seria a hora, ou o momento exato, em que a sua Igreja será arrebatada. Mas Ele afirmou: "E dir-vos-ão: Ei-lo aqui! Ou: Ei-lo ali! Não vades, nem os sigais!" (Lc 17.23). Diante dessa advertência, só nos resta orar a Deus e vigiar, para que não fiquemos para trás na volta de Jesus e para que não sejamos confundidos, pois muitos falsos cristos vão surgir, tentando enganar os crentes e mesmo os ímpios. Precisamos ter discernimento para não ser enganados, pois vivemos tempos difíceis, onde muitos estão pregando um pseudo-evangelho. 





2. Como um ladrão. "Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa" (Mt 24.43). Para que sua residência não seja furtada e a sua família esteja em segurança, você mantém os portões e as portas bem fechados, principalmente durante a noite. Algumas pessoas também colocam grades de proteção nas janelas. Muitos fazem altos investimentos utilizando sistemas sofisticados de alarmes e câmeras. Tudo porque não sabemos a que horas o ladrão pode atacar nossa família e roubar nossos bens, ou até mesmo tirar nossa vida ou de um ente querido nosso. Assim como protegemos nossa casa com câmeras e alarmes contra meliantes, precisamos proteger a nossa vida espiritual contra os ataques do Inimigo. Como podemos proteger-nos espiritualmente? Lendo, meditando e obedecendo à Palavra de Deus, orando, buscando a santificação e participando da comunhão com os santos. Esteja preparado e em segurança para a vinda de Jesus, não descuide de sua "casa espiritual".  





II - COMO FOI NOS DIAS DE NOÉ



1. Comiam e bebiam (Lc 17.27). Comer e beber são instintos concedidos por Deus. Ninguém sobrevive sem alimento ou água. Não há nada de errado em comer e beber, porém o erro está em deixar que as coisas desse mundo tomem o primeiro lugar em nosso coração, esquecendo-se de Deus e não estando apercebidos quanto à vinda de Jesus Cristo. Ao se referir aos tempos de Noé, Jesus estava mostrando que no dia da sua vinda a vida transcorrerá normalmente, sem qualquer aviso prévio. Neste glorioso dia, as pessoas estarão realizando seus afazeres diários, trabalhando, estudando, indo à igreja, comprando, negociando, etc, quando serão surpreendidas pela volta de Jesus, assim como nos dias que antecederam o Dilúvio. Noé, durante anos, pregou que o Dilúvio viria. Ele falava de dilúvio em um tempo onde as pessoas ainda não conheciam a chuva, por isso, muitos não creram e zombaram dele, mas o dia do Dilúvio chegou. Os ímpios foram destruídos e somente Noé e sua família foram salvos das águas do Dilúvio (Gn 6.13-8.22). Façamos como Noé, apregoando a justiça e o juízo divino, pois em breve Jesus virá.  





2. "Casavam e davam-se em casamento" (Lc 17.27). Casar e formar uma família são projetos de Deus para o ser humano. Ele disse: "Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne" (Gn 2.24). Deus deseja o bem-estar do homem e o casamento contribui para isso. Porém, muitos estão de tal maneira envolvidos com seus cônjuges e filhos que se esquecem que estamos neste mundo de passagem e que o Dia do Senhor virá. Mais uma vez Jesus está afirmando que no dia da sua vinda, as pessoas estarão realizando seus afazeres diários quando serão surpreendidas, assim como nos dias que antecederam o Dilúvio.




III - A CORRUPÇÃO GERAL NA TERRA



1. Toda a terra estava corrompida e violenta. "A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a terra de violência. E viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque toda carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra" (Gn 6.11,12). Não havia uma cidade, na Terra, em que a maldade e a depravação não houvessem chegado. Nos dias atuais, como nos dias de Noé, a violência tem alcançado níveis assustadores. Segundo órgãos de pesquisas, o Brasil tem 10% dos homicídios no mundo; a cada ano, morrem 50.000 pessoas assassinadas, sendo a maior parte jovens de 15 a 24 anos; 45.000 morrem pela violência no trânsito. Certamente a violência e a corrupção moral são sinais da volta de Jesus. A Igreja precisa orar mais por nosso país e pelas nações (2 Cr 7.14). Diante da volta iminente de Jesus, não podemos ficar parados, esperando, de braços cruzados que tudo aconteça e que as pessoas morram e sofram sem salvação. Precisamos, como cristãos, fazer a nossa parte, levando a mensagem da salvação e vivendo como "sal" e "luz" em meio ao mundo que está "agonizando". 





2. O juízo de Deus sobre a corrupção geral. Deus resolveu destruir toda a humanidade através do dilúvio (Gn 6.5-7). Por sua misericórdia, Deus preservou Noé, sua família e os animais, salvando-os na Arca. Depois da volta de Jesus, haverá terrível juízo sobre os ímpios (2 Ts 1.8,9). Hoje, muitos crentes não oram nem vigiam. É sinal de que o principal, na vida do crente, está sendo desprezado. Mas as Escrituras alertam: "Orai sem cessar" (1 Ts 5.17; Mt 25.13; 24.42).




IV – COMO FOI NOS DIAS DE LÓ


1. Dias de intensa corrupção. "Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam" (Lc 17.28). Ló era um homem justo (2 Pe 2.7,8) que viveu em uma cidade perversa, chamada Sodoma. Em Sodoma, e nas cidades vizinhas, o homossexualismo era uma prática comum. Certa vez, a Bíblia conta que os homens da cidade atacaram a casa de Ló desejando abusar dos anjos que ali foram enviados pelo Senhor. Aqueles homens pervertidos acharam que os anjos estivessem fazendo parte de uma festa (Gn 19.15; 13.13; 18.20,21). O pecado seria castigado, mas Deus não destruiria os ímpios e os justos. O Senhor demonstrou grande paciência com Ló e sua família, ajudando-os a saírem da cidade antes da destruição. O dia do juízo de Deus veio para os habitantes de Sodoma e Gomorra em um momento que eles não esperavam. A vida seguia seu curso normal, quando Deus fez chover enxofre e fogo destruindo aquelas cidades de modo fulminante e para sempre (Gn 18.20,21; 19.24; Dt 29.23; 2 Pe 2.6). A mulher de Ló, durante a fuga, resolveu olhar para trás e ficou petrificada (Gn 19.26). Jesus certa vez alertou: "Lembrai- vos da mulher de Ló" (Lc 17.32). O coração da mulher de Ló estava na sua cidade, em seus bens materiais. Que nossos corações não estejam nas coisas deste mundo - casas, carros, conquistas, etc - mas nas coisas do alto, de Deus, pois no grande Dia do Senhor não vamos levar nada desse mundo.










2. A corrupção mundial. Os "dias de Ló" são emblemáticos e um sinal para os dias em que vivemos. Recentemente, a Suprema Corte dos Estados Unidos, uma nação onde a maioria das pessoas se diz cristã, aprovou o "casamento gay", e igrejas ditas evangélicas, concordando com tal prática, dão total apoio a esse tipo de união considerada "abominação ao Senhor" (Lv 18.22; 20.13). No Brasil, o Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3) quer assegurar "os direitos trabalhistas e previdenciários de profissionais do sexo". Isso significa que, no programa oficial, o governo considerará a prostituição uma atividade profissional.







3. A destruição da família. No Brasil, temos visto vários projetos cujo objetivo é dar fim ao modelo bíblico, cristão de família. Quem está por trás desses projetos é o Diabo, pois seu objetivo é destruir a família tradicional, constituída de pai, mãe e filhos, como Deus instituiu: "E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou [....]. Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne" (Gn 1.27; 2.24). A diabólica "ideologia de gênero," que tem sido disseminada em nossa nação, ensina que o ser humano quando nasce não tem sexo definido, ou seja, nem é homem ou mulher. Eles dizem, erroneamente, ser "gênero neutro". É uma prova inequívoca de que a iniquidade está se multiplicando de forma avassaladora, o que faz soar "a contagem regressiva” para o Apocalipse.





CONCLUSÃO


Nunca na História, a humanidade esteve tão longe de Deus. Mesmo com tantas religiões, a maioria dos sete bilhões de habitantes do mundo não apenas descreem de Deus, mas o afrontam em rebelião aberta contra sua Lei e seus princípios. A tendência não é melhorar, mas piorar, a ponto de superar em intensidade, a corrupção moral dos tempos de Noé e de Ló. Que Deus nos guarde debaixo de sua poderosa mão, preservando-nos em santidade para a vinda de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.







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Referências

Revista Lições Bíblicas. O FINAL DE TODAS AS COISASEsperança e glória para os salvos. Lição 04 – Esteja alerta e vigilante, Jesus voltará. I – A vinda de Jesus será repentina. 1. Como um relâmpago. 2. Como um ladrão. II – Como foi nos dias de Noé. 1. Comiam e bebiam. 2. Casavam e davam-se em casamento. III – A corrupção geral na terra. 1. Toda a terra estava corrompida e violenta. 2. O juízo de Deus sobre a corrupção geral. IV – Como foi nos dias Ló. 1. Dias de intensa corrupção. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 1° Trimestre de 2016.



Elaboração dos slides: Ismael Pereira de Oliveira. Pastor na Igreja Assembleia de Deus, Convenção CIADSETA, matrícula número 3749-12. Inscrito na CGADB, número do registro 76248. Contatos para agenda: 63 - 84070979 (Oi) e 63 – 81264038 (Tim), pregação e ensino.

Fonte:Escola-dominical.com

19 DE JANEIRO DE 2016


Lição 4: Esteja alerta e vigilante, Jesus voltará

Lição 4: Esteja alerta e vigilante, Jesus voltará
Data: 24 de Janeiro de 2016
TEXTO ÁUREO
 “Porque, como o relâmpago ilumina desde uma extremidade inferior do céu até à outra extremidade, assim será também o Filho do Homem no seu dia” (Lc 17.24).[Comentário: A vinda de Cristo será evidente, sem ambiguidade e visível a todos (Mt 24.27). Este texto nos garante que os verdadeiros seguidores de Cristo não serão enganados, mas saberão aguardar a chegada do seu Senhor dos céus. Sua vinda será tão repentina, quanto visível.]

VERDADE PRÁTICA
A volta de Jesus será tão repentina que não haverá chance para arrependimento e preparo de última hora.
 LEITURA DIÁRIA
Segunda — Jo 14.3 - Jesus garantiu que voltará outra vez para nos buscar
Terça — Mt 24.24 - Um dos sinais da volta de Jesus é o surgimento de falsos cristos
Quarta — Pv 8.17 - Os que amam a vinda de Jesus buscam-no pelas madrugadas em oração
Quinta — 2Ts 1.8,9 - Os ímpios vão experimentar o juízo de Deus
Sexta — Lc 17.29 - Quando Ló saiu de Sodoma, choveu fogo do céu
Sábado — Lc 17.32 - Não se esqueça do exemplo da mulher de Ló que olhou para trás
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Lucas 17.24-30.
24 — porque, como o relâmpago ilumina desde uma extremidade inferior do céu até à outra extremidade, assim será também o Filho do Homem no seu dia.
25 — Mas primeiro convém que ele padeça muito e seja reprovado por esta geração.
26 — E, como aconteceu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do Homem.
27 — Comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio e consumiu a todos.
28 — Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam.
29 — Mas, no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre, consumindo a todos.
30 — Assim será no dia em que o Filho do Homem se há de manifestar.

HINOS SUGERIDOS
98, 300 e 323 da Harpa Cristã.
OBJETIVO GERAL
Mostrar que Jesus garantiu que voltará outra vez para nos buscar.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I. Saber que a vinda de Jesus será repentina;
II. Explicar que semelhante aos dias de Noé será a vinda de Jesus;
III. Compreender que toda a Terra está corrompida pelo pecado;
IV. Fazer um paralelo entre os dias de Ló e os nossos dias.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
 Professor, o texto bíblico da Leitura Bíblica em Classe se encontra em Lucas 17. Neste capítulo o Senhor Jesus dá uma série de orientações aos seus discípulos. O Mestre ensina a respeito das preocupações que os discípulos precisam ter com as suas atitudes. Precisamos evitar tudo que leve os nossos irmãos a pecarem (Lc 17.1,2). Estamos sujeitos a errar, mas o Mestre mostra que na comunidade os pecados devem ser enfrentados (não acobertados), confessados e perdoados (vv.3-10). No decorrer da lição, procure dar ênfase a esta verdade, pois sabemos que a vinda de Jesus será repentina, não dando tempo para arrependimento e preparo de última hora. Que possamos viver uma vida íntegra, orando a Deus e vigiando para que não venhamos a ficar para trás no grande e glorioso Dia do Senhor.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
 Jesus alertou várias vezes para a natureza súbita de sua vinda. Mesmo assim, pode-se observar, sem muito esforço, que grande parte dos crentes está descuidada, envolvida com os afazeres da vida e não se prepara para aquele grande momento em que Jesus voltará. É o que veremos no estudo desta lição. Deus tem falado, não só pela sua Palavra, mas através dos sinais da vinda de Jesus, que está chegando a hora. Você está preparado? [Comentário: A presente era, em relação à verdadeira igreja, terminará com a translação da igreja à presença do Senhor. A doutrina da translação da igreja é uma das considerações mais importantes da escatologia do Novo Testamento. Este tema é uma das questões em que os estudiosos mais divergem atualmente. A escola pré-milenista está dividida em campos como o parcialista, que levanta a questão de quem participará do arrebatamento, e os pré-tribulacionistas, meso-tribulacionistas e pós-tribulacionistas, que levantam questões sobre em que ocasião se dará o arrebatamento em relação ao período tribulacional. O AuxílioaoMestre.com segue a linha pré-tribulacionista, como também o comentarista da revista e a CPAD. Os santos da igreja primitiva aguardavam a volta de Jesus ainda em seus dias; esta é a doutrina da iminência da volta de Cristo. É ensinada nas Escrituras em trechos como: Jo 14.2,3; 1Co 1.7; Fp 3.20, 21; 1Ts 1.9,10; 4.16,17; 5.5-9; Tt 2.13; Tg 5.8,9; Ap 3.10; 22.17-22. J. Dwight Pentecost citando Alexander Roberts e James Donaldson, em seu manual de Escatologia (Ed Vida), escreve: Clemente de Roma (companheiro e colaborador do apóstolo Paulo, Fp 4.3) escreveu na Primeira epístola aos coríntios: “Vocês vêem como em pouco tempo o fruto das árvores chega à maturidade. Verdadeiramente, logo e de repente Sua vontade será cumprida, assim como o testemunham as Escrituras, dizendo: ‘Certamente, venho sem demora e não tardarei’, e ‘...de repente virá ao Seu templo o Senhor, a quem vós buscais’. Ainda Clemente escreve: “Se fizermos o que é justo perante os olhos de Deus, entraremos no seu Reino e receberemos as promessas que olho algum jamais viu, ou ouvido ouviu, ou jamais entrou no coração do homem. Logo, esperamos a cada hora o reino de Deus em amor e em justiça, porque não sabemos o dia em que o Senhor aparecerá”. Manual de Escatologia, Uma análise detalhada dos eventos futuros. J. Dwight Pentecost, Ed Vida, 1998. Pág 194. Essa citações de Clemente de Roma evidenciam que a exortação à vigilancia dirijida à igreja era a esperança da igreja primitiva, aqueles crentes viveram na expectativa do retorno iminente de Cristo. Devemos seguir seu exemplo, e não como muitos, que de forma contraditória e incompreensível para nós, que oramos ‘Maranata!’, estão a procura de vida longa e abastada aqui. Estejamos prontos!] Let's think maturely Christian faith?



PONTO CENTRAL
A vinda de Jesus será repentina e não dará tempo para ninguém se preparar.
I. A VINDA DE JESUS SERÁ REPENTINA
1. Como um relâmpago. Jesus não declarou qual seria a hora, ou o momento exato, em que a sua Igreja será arrebatada. Mas Ele afirmou: “E dir-vos-ão: Ei-lo aqui! Ou: Ei-lo ali! Não vades, nem os sigais!” (Lc 17.23). Diante dessa advertência, só nos resta orar a Deus e vigiar, para que não fiquemos para trás na volta de Jesus e para que não sejamos confundidos, pois muitos falsos cristos vão surgir, tentando enganar os crentes e mesmo os ímpios. Precisamos ter discernimento para não ser enganados, pois vivemos tempos difíceis, onde muitos estão pregando um pseudo-evangelho.[Comentário: Nós que somos pré-tribulacionistas, não devemos viver buscando sinais, ainda que estejam elencados em Mateus 28.19,20, devemos seguir o exemplo da igreja primitiva, que acreditava que o curso natural da história poderia ser interrompido pelo arrebatamento da igreja, iminentemente. Não sabemos o dia de Sua volta, mas à exemplo daqueles crentes, devemos viver aguardando para ‘hoje’ e ‘agora’ Sua volta. Como comentei no texto áureo, a vinda de Cristo será evidente, sem ambiguidade e visível a todos (Mt 24.27). Esta é a garantia que temos e a maior evidência, a fim de não sermos enganados por falsos mestre e suas falsas mensagens, mas saberemos aguardar a chegada do nosso Senhor.]

2. Como um ladrão. “Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa” (Mt 24.43). Para que sua residência não seja furtada e a sua família esteja em segurança, você mantém os portões e as portas bem fechados, principalmente durante a noite. Algumas pessoas também colocam grades de proteção nas janelas. Muitos fazem altos investimentos utilizando sistemas sofisticados de alarmes e câmeras. Tudo porque não sabemos a que horas o ladrão pode atacar nossa família e roubar nossos bens, ou até mesmo tirar nossa vida ou de um ente querido nosso. Assim como protegemos nossa casa com câmeras e alarmes contra meliantes, precisamos proteger a nossa vida espiritual contra os ataques do Inimigo. Como podemos proteger-nos espiritualmente? Lendo, meditando e obedecendo à Palavra de Deus, orando, buscando a santificação e participando da comunhão com os santos. Esteja preparado e em segurança para a vinda de Jesus, não descuide de sua “casa espiritual”. [Comentário:Em um período de indiferença e negligencia, o Senhor aparecerá repentinamente. Alguns serão levados ao seu encontro, enquanto outros não. A ideia desse acontecimente estimula a vigilância e o preparo em nós. Não defendo aqui a teoria do Arrebatamento Parcial, que argumenta que nem todos os crentes serão levados, mas apenas os que estiverem ‘vigiando’ e ‘esperando’ por esse acontecimento, que tenham atingido certo nível de espiritualidade que os torne dignos de ser incluídos. Tal interpretação se baseia numa leitura equivocada do valor da morte de Cristo para libertar o pecador da condenação e torná-lo aceitável à Deus. A salvação realizada na Cruz foi perfeita, por ela somos justificados, tornados aceitáveis à Deus, fomos colocados em Cristo posicionalmente para sermos recebidos por Deus como se fosse o próprio Filho. Não será nossa própria justiça experincial, senão, seríamos menos que justificados, menos que perfeitos em Cristo! "E, se é pela graça, já não é mais pelas obras; se fosse, a graça já não seria graça." (Rm 11.6); Se a graça é  um favor imerecido, porque deveríamos achar que vamos perdê-la se deixarmos de merecer? Pense nisso.]

SÍNTESE DO TÓPICO (I)
A vinda de Jesus será repentina. Ele virá como um relâmpago.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
 “O Reino e a Vinda do Filho do Homem (Lc 17.20-30)
O Jesus inspirado pelo Espírito fala profeticamente sobre a vinda do Reino de Deus, incluindo sua própria vinda e o julgamento final. Lucas registra dois dos maiores discursos de Jesus sobre os acontecimentos do tempo do fim (Lc 17.20-37). O Reino, o governo de Deus, é uma realidade presente. A vida e ministério de Jesus declaram de modo veemente e novo a presença do reinado régio de Deus. Mas a vinda desse Reino também é um acontecimento futuro. Jesus se refere a ambos os lados do reinado soberano de Deus aqui. Nos versículos 20 e 21, em resposta a uma pergunta feita pelos fariseus, Ele explica a natureza futura do Reino. Depois, nos versículos 22 a 37, Ele explica aos discípulos a futura vinda do Reino.
Alguns fariseus perguntaram a Jesus quando Deus vai estabelecer o seu Reino na terra. Não há que duvidar que eles ficaram impressionados com os dons proféticos de Jesus, então agora eles desejam saber o momento quando Deus começará a exercer seu governo sobre a humanidade. Eles querem um horário e presumem que sinais visíveis precederão a vinda do Reino. Jesus explica que o Reino de Deus é distinto dos reinos com os quais os fariseus estão familiarizados. Sua vinda não corresponderá com sinais visíveis para que ninguém possa predizer o tempo exato de sua chegada. As pessoas entendem mal o caráter do Reino de Deus, quando dizem ‘Ei-lo aqui! Ou: Ei-lo ali!’. Tais predições são arrogantes e mostram-se falsas e decepcionantes a pessoas persuadidas por elas (cf. At 1.6,7)” (Comentário Bíblico Pentecostal. 4ª Edição. RJ: CPAD, 2009, p.432).

II. COMO FOI NOS DIAS DE NOÉ
1. “Comiam e bebiam” (Lc 17.27). Comer e beber são instintos concedidos por Deus. Ninguém sobrevive sem alimento ou água. Não há nada de errado em comer e beber, porém o erro está em deixar que as coisas desse mundo tomem o primeiro lugar em nosso coração, esquecendo-se de Deus e não estando apercebidos quanto à vinda de Jesus Cristo. Ao se referir aos tempos de Noé, Jesus estava mostrando que no dia da sua vinda a vida transcorrerá normalmente, sem qualquer aviso prévio. Neste glorioso dia, as pessoas estarão realizando seus afazeres diários, trabalhando, estudando, indo à igreja, comprando, negociando, etc, quando serão surpreendidas pela volta de Jesus, assim como nos dias que antecederam o Dilúvio. Noé, durante anos, pregou que o Dilúvio viria. Ele falava de dilúvio em um tempo onde as pessoas ainda não conheciam a chuva, por isso, muitos não creram e zombaram dele, mas o dia do Dilúvio chegou. Os ímpios foram destruídos e somente Noé e sua família foram salvos das águas do Dilúvio (Gn 6.13-8.22). Façamos como Noé, apregoando a justiça e o juízo divino, pois em breve Jesus virá. [Comentário: Os crentes devem viver em constante expectativa e prontidão para o retorno de Cristo, em contraste com a indiferença imprudente dos descrentes, que estão absolvidos nas atividades rotineiras da vida como se elas fossem permanentes. Os homens nos dias de Noé, levavam uma vida normal neste mundo – note que Jesus não fala de seus pecados – e negligenciaram sua oportunidade. Noé também era pecador, mas sua diferença está no fato de ter ele atendido à advertência de Deus e assim, foi salvo. Noé certamente ‘comia e bebia’, mas não era totalmente dominado pelas coisas desta vida. Isso não significa que o crente não deve buscar uma vida melhor, dedicar-se aos estudos e ao trabalho, mas que estas coisas não devem ser a prioridade em nossa vida.]

2. “Casavam e davam-se em casamento” (Lc 17.27). Casar e formar uma família são projetos de Deus para o ser humano. Ele disse: “Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 2.24). Deus deseja o bem-estar do homem e o casamento contribui para isso. Porém, muitos estão de tal maneira envolvidos com seus cônjuges e filhos que se esquecem que estamos neste mundo de passagem e que o Dia do Senhor virá. Mais uma vez Jesus está afirmando que no dia da sua vinda, as pessoas estarão realizando seus afazeres diários quando serão surpreendidas, assim como nos dias que antecederam o Dilúvio. [Comentário:Meu cônjuge e meus filhos são ovelhas que o Senhor me confiou e vou prestar contas deles ao Senhor. Devo estar envolvido com eles – aqui não entendo essa citação <<Porém, muitos estão de tal maneira envolvidos com seus cônjuges e filhos que se esquecem que estamos neste mundo de passagem e que o Dia do Senhor virá >> como necessária, já que a perícope fala do contraste entre o viver do justo e do ímpio. O justo come e bebe, casa e dá-se em casamento, mas ao contrário do ímpio, sabe que este mundo é passageiro e logo o seu Senhor voltará.]

SÍNTESE DO TÓPICO (II)
Como nos dias de Noé as pessoas não estavam apercebidas, assim será na vinda do Filho do Homem.

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
 “Jesus compara o dia da sua volta com os dias de Noé e de Ló. Antes do dilúvio, as pessoas viviam a vida normalmente. Elas continuavam comendo, bebendo e casando-se. Não levaram a sério as palavras de julgamento que Noé apregoava. Quando chegou o dilúvio, elas estavam desprevenidas, e todo o mundo pereceu (Gn 7.11-23).
Algo semelhante aconteceu nos dias de Ló. As pessoas eram dedicadas a interesses terrenos. Elas comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e construíam. Estes indivíduos estavam preocupados com interesses próprios, não tendo consciência de que estavam a caminho do julgamento. Eles também estavam desprevenidos quando Deus fez chover do céu fogo e enxofre (Gn 19.23-25). A oportunidade de salvação passou por eles e o julgamento divino os colheu. Quando Cristo voltar, essa mesma indiferença e desvanecimento predominarão (Lc 17.30). As pessoas não discernirão os tempos nos quais vivem por estarem sobrecarregadas com os cuidados da vida.
Quando o julgamento vier, será rápido e decisivo. No dia da gloriosa aparição de Cristo, os seres humanos têm de se precaver contra a devoção às próprias preocupações. Um homem que esteja no telhado descansando ou se encontre no campo trabalhando, pode pensar que tem um tempo para voltar para casa e recolher suas posses. Isso será impossível.
Todos devem ser livres de ligações com as coisas terrenas e estar comprometidos de coração com o Reino de Deus. A vinda do Filho do Homem requer devoção sincera a Ele. Interesses mundanos e amor às posses materiais têm consequências fatais” (Comentário Bíblico Pentecostal. 4ª Edição. RJ: CPAD, 2009, p.433).

III. A CORRUPÇÃO GERAL NA TERRA
1. Toda a terra estava corrompida e violenta. “A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a terra de violência. E viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque toda carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra” (Gn 6.11,12). Não havia uma cidade, na Terra, em que a maldade e a depravação não houvessem chegado. Nos dias atuais, como nos dias de Noé, a violência tem alcançado níveis assustadores. Segundo órgãos de pesquisas, o Brasil tem 10% dos homicídios no mundo; a cada ano, morrem 50.000 pessoas assassinadas, sendo a maior parte jovens de 15 a 24 anos; 45.000 morrem pela violência no trânsito. Certamente a violência e a corrupção moral são sinais da volta de Jesus. A Igreja precisa orar mais por nosso país e pelas nações (2Cr 7.14). Diante da volta iminente de Jesus, não podemos ficar parados, esperando, de braços cruzados que tudo aconteça e que as pessoas morram e sofram sem salvação. Precisamos, como cristãos, fazer a nossa parte, levando a mensagem da salvação e vivendo como “sal” e “luz” em meio ao mundo que está “agonizando”. [Comentário: Não existe outro meio de salvação que não a cruz ensanguentada. Não como pessoas que jamais ouviram o evangelho serem salvas, por isso a necessidade universal da evangelização (Rm 2.11). A lógica inescapável em que se baseia o imperativo missionário contido na Grande Comissão afirma: "Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão, se não houver quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados?" (Rm 10.14, 15). Se os ímpios pudessem na verdade viver à altura das luzes que lhes foram dadas — isto é, as luzes da revelação natural — toda essa lógica entraria em colapso, e Romanos 10 deveria ser rejeitado como ensino falso! À luz do que acabei de apresentar, concluo que ou os ímpios estão perdidos, e sem esperança, ou a Bíblia está completamente errada, precisando ser corrigida pelos teólogos que disponham de melhor visão do que a Palavra de Deus apresenta. Todos os sinais da volta de Jesus se mostram claramente hoje, agora, basta ligar a TV e assistir os telejornais! Fome, pestes, guerras, perseguição acirrada contra o ‘povo da cruz’, avanço da ciência, aumento da violência, devassidão moral, relativização da ética... todas essas coisas deveriam nos incomodar a investimos mais tempo, mais dinheiro, mais oração em favor da obra missionária e tentar alcançar almas para o Reino. Pense nisso, e reveja a sua mordomia cristã; o nosso Senhor não tardará.]

2. O juízo de Deus sobre a corrupção geral. Deus resolveu destruir toda a humanidade através do dilúvio (Gn 6.5-7). Por sua misericórdia, Deus preservou Noé, sua família e os animais, salvando-os na Arca. Depois da volta de Jesus, haverá terrível juízo sobre os ímpios (2Ts 1.8,9). Hoje, muitos crentes não oram nem vigiam. É sinal de que o principal, na vida do crente, está sendo desprezado. Mas as Escrituras alertam: “Orai sem cessar” (1Ts 5.17; Mt 25.13; 24.42). [Comentário: As Escrituras relatam nos dias que antecederam o dilúvio, que a terra se encheu de violência, maldade e concupsciência carnal, com o pecado se manifestando abertamente no ser humano. Nos dias atuais, a degeneração humana não mudou; o mal continua irrompendo desenfreado através da depravação, da imoralidade, da incredulidade, da pornografia e da violência, que dominam a sociedade inteira (veja Rm 2.18-32). O juízo de Deus não tardará sobre a humanidade caída e afastada dEle - “Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá. [...] Mas se o perverso se converter de todos os pecados que cometeu, e guardar todos os meus estatutos, e fizer o que é reto e justo, certamente viverá, não será morto”. Ezequiel 18: 4 e 21. “... E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros [...] E, se alguém não foi achado no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo”. Apocalipse 20:12b e 15. A recomendação de Paulo em 1Ts 5.11: ‘exortai-vos uns aos outros’, isto é, o conhecimento destas verdades darão conforto e esperança a todos os crentes.]

SÍNTESE DO TÓPICO (III)
 Toda a Terra encontra-se corrompida pelo pecado.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
 “A esposa de Ló serve de advertência contra apegar-se à busca de posses materiais. Ela quase escapou da cidade condenada de Sodoma; mas ela olhou para trás, desejando os deleites que ela estava deixando. Em consequência, ela foi pega no julgamento de Sodoma e pereceu (Gn 19.26). Hoje é o tempo de fixar nossos corações em Cristo e nos tesouros eternos. Corremos alto risco se esperamos até a última hora (cf. Lc 12.35-40). Tentar preservar a vida é perdê-la, mas perder a vida é ganhá-la. Em outras palavras, buscar a plenitude da vida em coisas terrenas tem consequências fatais. Devoção a Cristo e abnegação trazem a verdadeira felicidade e vida. Seguir a Cristo agora e perseverar na fé garantem-nos a vida no mais glorioso sentido da palavra. Na visão do mundo, estamos desperdiçando a vida, mas Deus vindicará seu povo. Na sua vinda, diz Jesus, haverá uma divisão entre os salvos e não salvos. Naquele dia, duas pessoas, o marido e a esposa, estarão na mesma cama. Uma será levada; outra ficará para trás. Novamente, duas mulheres estarão moendo grãos juntas; elas também serão separadas. Jesus não explica o que significa ‘tomado’, mas Noé foi salvo sendo levado na arca (v.27). Evidentemente as pessoas deixadas para trás são incrédulas, que enfrentarão julgamento. Cristo levará os crentes da terra, a cena de julgamento, para estarem com Ele no céu” (Comentário Bíblico Pentecostal. 4ª Edição. RJ: CPAD, 2009, p.434).

IV. COMO FOI NOS DIAS DE LÓ
1. Dias de intensa corrupção. “Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam” (Lc 17.28). Ló era um homem justo (2Pe 2.7,8) que viveu em uma cidade perversa, chamada Sodoma. Em Sodoma, e nas cidades vizinhas, o homossexualismo era uma prática comum. Certa vez, a Bíblia conta que os homens da cidade atacaram a casa de Ló desejando abusar dos anjos que ali foram enviados pelo Senhor. Aqueles homens pervertidos acharam que os anjos estivessem fazendo parte de uma festa (Gn 19.15; 13.13; 18.20,21). O pecado seria castigado, mas Deus não destruiria os ímpios e os justos. O Senhor demonstrou grande paciência com Ló e sua família, ajudando-os a saírem da cidade antes da destruição. O dia do juízo de Deus veio para os habitantes de Sodoma e Gomorra em um momento que eles não esperavam. A vida seguia seu curso normal, quando Deus fez chover enxofre e fogo destruindo aquelas cidades de modo fulminante e para sempre (Gn 18.20,21; 19.24; Dt 29.23; 2Pe 2.6). A mulher de Ló, durante a fuga, resolveu olhar para trás e ficou petrificada (Gn 19.26). Jesus certa vez alertou: “Lembrai-vos da mulher de Ló” (Lc 17.32). O coração da mulher de Ló estava na sua cidade, em seus bens materiais. Que nossos corações não estejam nas coisas deste mundo — casas, carros, conquistas, etc. — mas nas coisas do alto, de Deus, pois no grande Dia do Senhor não vamos levar nada desse mundo. [Comentário: Hebreus 11.7 declara que Noé foi feito herdeiro da justiça, que é segundo a fé. O Novo Testamento também declara que ele não era somente justo, como também pregador da justiça. Nisso, ele é exemplo do que os pregadores devem ser. Uma ligação desprendida com as coisas deste mundo permite a prontidão para partir desta terra e estarmos para sempre com Cristo. O destino da mulher de Ló é uma advertencia contra estar ligado a possessões mundanas. Aqui abre-se um abismo entre a doutrina protestande ortodoxa e a doutrina da prosperidade neo-pentecostal – somos salvos para vivermos o Evangelho, caso queira ser rico, que estude e trabalhe com afinco, querendo Deus, Ele dará todas estas coisas, mas elas não devem nos dominar.]

2. A corrupção mundial. Os “dias de Ló” são emblemáticos e um sinal para os dias em que vivemos. Recentemente, a Suprema Corte dos Estados Unidos, uma nação onde a maioria das pessoas se diz cristã, aprovou o “casamento gay”, e igrejas ditas evangélicas, concordando com tal prática, dão total apoio a esse tipo de união considerada “abominação ao Senhor” (Lv 18.22; 20.13). No Brasil, o Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3) quer assegurar “os direitos trabalhistas e previdenciários de profissionais do sexo”. Isso significa que, no programa oficial, o governo considerará a prostituição uma atividade profissional. [Comentário: A realidade de nossa sociedade está recheada de crimes hediondos, massacres brutais, pedofilia, abuso sexual, estrangulamento, pornografia, homossexualismo, imoralidade, infidelidade, muitas outras coisas semelhantes a estas. Não nos enganemos, isto já foi predito nas Escrituras; Paulo descreve em 2Tm  3.1-5 a realidade dos últimos dias num catálogo de perversidades morais. E apesar de orarmos pedindo clemência, a realidade profética para o futuro é de multiplicação da decadência moral na humanidade até que Cristo se revele. É necessário que estas coisas aconteçam e que sirvam de alento para os crentes, pois sabemos a vinda do nosso Senhor está mais perto.]

3. A destruição da família. No Brasil, temos visto vários projetos cujo objetivo é dar fim ao modelo bíblico, cristão de família. Quem está por trás desses projetos é o Diabo, pois seu objetivo é destruir a família tradicional, constituída de pai, mãe e filhos, como Deus instituiu: “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou [....]. Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 1.27; 2.24). A diabólica “ideologia de gênero”, que tem sido disseminada em nossa nação, ensina que o ser humano quando nasce não tem sexo definido, ou seja, nem é homem ou mulher. Eles dizem, erroneamente, ser “gênero neutro”. É uma prova inequívoca de que a iniquidade está se multiplicando de forma avassaladora, o que faz soar “a contagem regressiva” para o Apocalipse. [Comentário: A crise de valores e o afrouxamento da moral e bons costumes que se verifica e se intensifica a nível global nos alerta que o soar da última trombeta se aproxima. Alguns paises do mundo, cinco ou sete talvez, dos mais de 200 que existem, já legalizaram o casamento entre pessoas do mesmo sexo e esse número tende a aumentar como que por osmose, à medida que a humanidade vai decaindo moral e espiritualmente, degenerando de sua verdadeira condição, arranjando para isso todo o genero de justificação. Hoje tudo é possivel fazer “livre e democraticamente” contrariando princípios que antes eram considerados sagrados e deixam de o ser rapidamente porque tudo se muda facilmente. Deus quer que conheçamos a realidade de decadência social dos dias que antecedem a vinda de Cristo -: “Sabe, porém, isto...” (2Tm 3.1). Deus quer que identifiquemos o comportamento prevalecente na humanidade nos últimos dias e nos fornece uma lista detalhada dos pecados que se intensificarão (2Tm 3.2-5). Deus quer que afastemos destes pecados e de pessoas que querem nos afastar da verdadeira fé em Cristo - “Afasta-te também destes” (2Tm 3.5).]

CONCLUSÃO
 Nunca na História, a humanidade esteve tão longe de Deus. Mesmo com tantas religiões, a maioria dos sete bilhões de habitantes do mundo não apenas descreem de Deus, mas o afrontam em rebelião aberta contra sua Lei e seus princípios. A tendência não é melhorar, mas piorar, a ponto de superar em intensidade, a corrupção moral dos tempos de Noé e de Ló. Que Deus nos guarde debaixo de sua poderosa mão, preservando-nos em santidade para a vinda de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.[Comentário: O apóstolo Paulo, que nos deu as características mais descritivas dos “últimos dias”, chamou-os de “tempos difíceis” – particularmente ao descrever os costumes da humanidade durante os últimos dias da Igreja um pouco antes do retorno de Cristo (2Tm 3). Nossa esperança está firmada na propciação da cruz ensanguentada. Seremos guardados da ‘ira futura’ que será derramada sobre os irregenerados no ‘Dia de YAWEH’ (também chamado ‘aquele dia’ e o ‘grande dia’), o período prolongado de tempo que se inicia com o retorno do Senhor na sua glória e termina com a destruição dos céus e da terra pelo fogo, preparando novo céu e nova terra (Is 65.17-19; 66.22; 2Pe 3.13; Ap 21.1). Diante de tudo o que foi exposto, o que aprendemos? Que Jesus está voltando para arrebatar Sua Igreja e isso pode acontecer a qualquer momento. As Suas palavras não poderiam ser mais oportunas: “Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão. Acautelai-vos por vós mesmos, para que nunca vos suceda que o vosso coração fique sobrecarregado com as conseqüências da orgia, da embriaguez e das preocupações deste mundo, e para que aquele dia não venha sobre vós repentinamente, como um laço. Pois há de sobrevir a todos os que vivem sobre a face de toda a terra. Vigiai, pois, a todo tempo, orando, para que possais escapar de todas estas coisas que têm de suceder e estar em pé na presença do Filho do Homem” (Lc 21.33-36).] “NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”,
Francisco Barbosa
Campina Grande-PB
Janeiro de 2015

 PARA REFLETIR

A respeito da Escatologia Bíblica, responda:
Segundo a lição, o que precisamos para não sermos enganados?
Precisamos ter discernimento para não sermos enganados, pois vivemos tempos difíceis, onde muitos estão pregando um pseudo-evangelho.
Como podemos nos proteger espiritualmente?
Lendo, meditando e obedecendo à Palavra de Deus, orando, buscando a santificação e participando da comunhão com os santos.
O que Jesus desejou mostrar ao se referir aos tempos de Noé?
Ao se referir aos tempos de Noé, Jesus estava mostrando que no dia da sua vinda a vida transcorrerá normalmente, sem qualquer aviso prévio.
A corrupção moral e a violência são sinais da volta de Jesus?
Certamente a violência e a corrupção moral são sinais da volta de Jesus.
Onde estava o coração da mulher de Ló?
O coração da mulher de Ló estava na sua cidade, em seus bens materiais.

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
 Esteja alerta e vigilante, Jesus voltará
 A nação brasileira nunca esteve mergulhada num vale de corrupção como se encontra hoje. As manchetes são vastas. A corrupção está entranhada nas esferas pública e privada. E as notícias do aumento da violência?! E o confronto entre as pessoas, o desejo de fazer “justiçamento” com as próprias mãos?! De um lado, um poder público acuado, atordoado; do outro, menores e adultos, agentes do crime galgando os “louros” para suas próprias vantagens. A sensação é de total insegurança: a polícia prende, mas a justiça solta.
Há a agenda do doutrinamento do homossexualismo na tentativa de promovê-lo à normalidade, como se a heterossexualidade fosse exceção. Igualmente, a agenda da Ideologia de Gênero empurrada à força para dentro das escolas pelos intelectuais das secretarias estaduais e municipais de educação — e claro, sob a tutela do Ministério da Educação, o MEC.
O mundo está perplexo com a crise dos refugiados na Síria, o avanço do Estado Islâmico e os desentendimentos diplomáticos entre EUA, Rússia, Irã e Israel, as ditaduras na América Latina, as ameaças de invasão da Venezuela à Guiana e a busca do confronto com a Colômbia. Cada vez mais os acordos diplomáticos são ignorados e o respeito aos pactos internacionais são completamente ignorados. Este é o quadro nada positivo do mundo hoje.
A Bíblia relata que nos dias de Ló e de Noé os acontecimentos estavam assim. Índices altíssimos de corrupção, a violência praticada em números desproporcionais, as ameaças contra os mais fracos e o predomínio da imoralidade daquelas sociedades. Como elemento surpresa, ambas as sociedades foram julgadas e destruídas pelos juízos de Deus.
O Altíssimo é justo e o ato da sua justiça se mostra contra toda a injustiça. A primeira vinda de Jesus Cristo foi um “brado” da justiça de Deus contra a injustiça dos homens (Jo 1.4,5). Desde muito tempo, o ser humano se aprofunda em suas mazelas e pecados (Rm 1.18-32). A condenação injusta da pessoa de Jesus de Nazaré demonstra o quanto o ser humano é mau e capaz de cometer as maiores atrocidades — principalmente em nome de Deus.


Portanto, haverá um dia em que o nosso Senhor julgará grandes e pequenos, ricos e pobres (Mt 25.31-46). O Filho retribuirá cada um conforme a verdade das suas ações. A Segunda Vinda de Jesus Cristo demonstrará a sua grandiosa justiça. Embora, ninguém saiba dia e hora!

Fonte:
http://www.auxilioaomestre.com/2016/01/licao-4-esteja-alerta-e-vigilante-jesus_85.html



































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LIÇÃO 12 - ISAQUE, O SORRISO DE UMA PROMESSA / SLIDES DA LIÇÃO / REVISTA DA CLASSE ADULTOS




LIÇÃO 12 - ISAQUE, O SORRISO DE UMA PROMESSA










TEXTO ÁUREO

"E disse Sara: Deus me tem feito riso; e todo aquele que o ouvir se rirá comigo"
(Gn 21.6).




VERDADE PRÁTICA




A promessa divina, ainda que pareça tardia, sempre nos sorri no momento certo e na estação apropriada.






INTRODUÇÃO


Já haviam se passado 24 anos desde que Abraão saíra de Ur dos Caldeus. E, apesar da promessa que o Senhor lhe fizera quanto à posse das terras de Canaã, o patriarca continuava sem herdeiros. Ele já estava com 99 anos e Sara beirando à casa dos 90. Numa idade tão avançada, teriam eles ainda o prazer de embalar o próprio filho?

Para Deus nada é impossível. O Senhor prometeu ao patriarca que um filho haveria de nascer-lhe do ventre amortecido de Sara. Esta, ao ouvir a boa-nova, ri-se do que Deus disse. Logo ela veria que apesar de seu riso, o Senhor cumpriria sua promessa. Ele sempre nos surpreende em nossas limitações.







I - ISAQUE, O SORRISO TÃO ESPERADO





Da promessa ao nascimento de Isaque, passou-se um ano (Gn 18.10). Para quem já havia esperado tanto tempo, aqueles meses correram rapidamente.

1. O nascimento do "riso". No tempo apontado pelo Senhor, eis que Sara dá à luz o seu unigênito. Na tenda do patriarca, ouve-se agora o choro do filho da promessa, através do qual viriam heróis, reis e o próprio Cristo (Mt 1.1,2). Ao embalar o filhinho, Sara comenta: "Quem diria a Abraão que Sara daria de mamar a filhos, porque lhe dei um filho na sua velhice?" (Gn 21.7).





2. Isaque e Ismael. Se Isaque era o filho da promessa, Ismael estava ali na conta do filho da desesperança e do arranjo carnal. Por isso, o filho de Abraão com Agar, sentindo-se enciumado com a chegada do meio-irmão, põe-se a zombar dele. A situação ficou tão insustentável que, quando do desmame de Isaque, Sara diz ao esposo: "Deita fora esta serva e o seu filho; porque o filho desta serva não herdará com meu filho, com Isaque" (Gn 21.10).

Embora a palavra de Sara fosse-lhe dura, Abraão, orientado por Deus, despede a escrava e seu filho. O Senhor, no entanto, já tinha um plano para Agar e Ismael. Afinal, aquele menino também era descendência do patriarca (Gn 21.15-21).









II - ISAQUE, O BEM MAIS PRECIOSO DE ABRAÃO





Em Moriá, o Senhor não somente provou a fidelidade de Abraão, como também introduziu Isaque na dimensão da fé confessada por seu pai.

1. A provação das provações. Certa noite, o Senhor ordenou a Abraão: "Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi" (Gn 22.2). Na manhã seguinte, ainda de madrugada, o patriarca conduziu o filho amado ao sacrifício supremo.

O patriarca, todavia, tinha absoluta certeza de que retornaria do Moriá com o filho, pois aos servos ordenou claramente: "Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o moço iremos até ali; e, havendo adorado, tornaremos a vós" (Gn 22.5; Hb 11.17-19).




2. O encontro de Isaque com Deus. Não há dúvida de que o Senhor queria provar a fé do patriarca. Todavia, era sua intenção também levar o jovem Isaque a um encontro pessoal e fortemente experimental com o Deus de seu pai.

A primeira lição que Isaque aprende é que Deus proverá todas as coisas (Gn 22.8). Por isso, deita-se e deixa-se amarrar pelo pai ao altar do holocausto (Gn 22.9). No momento certo, o Senhor haveria de intervir, como de fato interveio. Deus tinha planos para Isaque, e mostraria ao jovem que Ele cumpre suas promessas. O Deus de Abraão seria também o Deus de Isaque.









III - O CASAMENTO DE ISAQUE




Se Isaque quisesse, poderia ter se casado com uma das jovens daquela terra. Entretanto, ele sabia que as cananeias eram idólatras e dadas ao pecado. Por isso, resolveu confiar no Deus que tudo provê.

1. Uma esposa para Isaque. Sabendo que Isaque era um homem espiritual e seletivo, Abraão encarregou seu mais antigo servo para buscar uma esposa na Mesopotâmia para seu filho (Gn 24.1-7).

Na cidade de Naor, o mordomo orou ao Eterno: "Seja, pois, que a donzela a quem eu disser: abaixa agora o teu cântaro para que eu beba; e ela disser: Bebe, e também darei de beber aos teus camelos, esta seja a quem designaste ao teu servo Isaque" (Gn 24.14).

A moça que assim procedesse revelaria as seguintes virtudes: espiritualidade, gentileza, respeito, disposição e amor ao trabalho. Eis que aparece Rebeca, bela e formosa virgem, preenchendo todos esses requisitos.







2. O casamento de Isaque. Tendo consultado sua família e recebido o consentimento desta, Rebeca acompanha Eliezer até chegarem onde Isaque morava. O encontro de Isaque com Rebeca foi singular e romântico. Ele saíra a orar, à tarde, quando avistou a jovem na feliz comitiva. Depois de ouvir o servo do pai, ele a conduz à tenda da mãe e a toma por esposa (Gn 24.67). Assim Isaque foi consolado da perda de sua mãe, Sara.




3. Os filhos que não vinham. Rebeca também era estéril. Isaque, todavia, ao invés de arranjar um herdeiro através de um ventre escravo, como haviam feito seus pais, foi buscar a ajuda de Deus. Ele orou insistentemente ao Senhor por sua mulher (Gn 25.21). Isaque se casou com Rebeca quando tinha quarenta anos (Gn 25.20), e foi pai aos sessenta anos (Gn 25.26). Pela Palavra de Deus, entendemos que Isaque orou por vinte anos, até ter sua oração respondida. Ele era um homem de oração, e não se deixou abater pelo passar do tempo, pois tinha uma promessa de Deus para sua família. E Deus lhe deu dois filhos: Esaú e Jacó.










IV - ISAQUE, O BENDITO DO SENHOR


Desde a sua experiência no Moriá, Isaque fez-se ousadíssimo na fé. As bênçãos sobre a sua vida multiplicaram-se de tal forma, que ele já era visto pelos reis de Canaã como um príncipe de Deus.

1. Príncipe de Deus. Embora não fosse rei, Isaque tornou-se tão grande que chegou a incomodar até mesmo o poderoso Abimeleque, rei de Gerar (Gn 26.16). Este, vendo que o patriarca já lhe era superior em bens e força, pediu-lhe uma aliança chamando-o de "bendito do Senhor" (Gn 26.29).

Naquela época, tal título equivalia a ser chamado de príncipe de Deus.





2. Profeta de Deus. A bênção de Isaque impetrada sobre os gêmeos, antecipa profeticamente o destino de cada um deles. Mesmo Jacó havendo-o enganado, fingindo ser Esaú a fim de roubar a primogenitura do irmão, o patriarca não pôde anulá-la, pois suas palavras eram, na verdade, de Deus. Por isso, diante dos rogos de Esaú, foi categórico: "Eis que o tenho posto por senhor sobre ti, e todos os seus irmãos lhe tenho dado por servos; e de trigo e de mosto o tenho fortalecido; que te farei, pois, agora a ti, meu filho?" (Gn 27.37).

Naquele momento, Isaque profetizou não acerca de Jacó e Esaú, mas dos povos que estes representavam.










CONCLUSÃO


A história de Isaque não é uma simples biografia. É um relato de fé e de superações no campo pessoal, doméstico e nacional. Do monte Moriá, onde se encontrou pessoal e experimentalmente com Deus, até a sua morte, ele viveu como um príncipe de Deus.
Portanto, não se deixe abater pelas provações. Exerça a sua fé no campo das impossibilidades.









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Referências

Revista Lições Bíblicas. O COMEÇO DE TODAS AS COISASEstudos sobre o livro de Gênesis. Lição 12 – Isaque, o sorriso de uma promessa. I – Isaque o sorriso tão esperado. 1. O nascimento do “riso”. 2. Isaque e Ismael. II – Isaque, o bem mais precioso de Abraão. 1. A provação das provações. 2. O encontro de Isaque com Deus. III – O casamento de Isaque. 1. Uma esposa para Isaque. 2. O casamento de Isaque. 3. Os filhos que não vinham. IV – Isaque, o bendito do Senhor. 1. Príncipe de Deus. 2. Profeta de Deus. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 4° Trimestre de 2015.



Elaboração dos slides: Ismael Pereira de Oliveira. Pastor na Igreja Assembleia de Deus, Convenção CIADSETA, matrícula número 3749-12. Inscrito na CGADB, número do registro 76248. Contatos para agenda: 63 - 84070979 (Oi) e 63 – 81264038 (Tim), pregação e ensino.


Fonte:
www.escola-dominical.com

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Lições Bíblicas CPAD

Adultos



4º Trimestre de 2015


Título: O começo de todas as coisas — Estudos sobre o livro de Gênesis
Comentarista: Claudionor de Andrade


Lição 12: Isaque, o sorriso de uma promessa
Data: 20 de Dezembro de 2015


TEXTO ÁUREO

E disse Sara: Deus me tem feito riso; e todo aquele que o ouvir se rirá comigo” (Gn 21.6).

VERDADE PRÁTICA

A promessa divina, ainda que pareça tardia, sempre nos sorri no momento certo e na estação apropriada.

LEITURA DIÁRIA

Segunda — Gn 18.10
Deus promete a Abraão um herdeiro


Terça — Gn 21.1,2
Deus é fiel, nasce o filho da promessa


Quarta — Gn 24.58-67
Uma esposa para Isaque, o filho da promessa


Quinta — Gn 25.21
Os filhos de Isaque, herdeiros da promessa


Sexta — Gn 27.1-46
Isaque, o filho da promessa, abençoa seus filhos


Sábado — Gn 27,26
Isaque, o filho bendito do Senhor

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Gênesis 21.1-8.

1 — E o SENHOR visitou a Sara, como tinha dito; e fez o SENHOR a Sara como tinha falado.
2 — E concebeu Sara e deu a Abraão um filho na sua velhice, ao tempo determinado, que Deus lhe tinha dito.
3 — E chamou Abraão o nome de seu filho que lhe nascera, que Sara lhe dera, Isaque.
4 — E Abraão circuncidou o seu filho Isaque, quando era da idade de oito dias, como Deus lhe tinha ordenado.
5 — E era Abraão da idade de cem anos, quando lhe nasceu Isaque, seu filho.
6 — E disse Sara: Deus me tem feito riso; e todo aquele que o ouvir se rirá comigo.
7 — Disse mais: Quem diria a Abraão que Sara daria de mamar a filhos, porque lhe dei um filho na sua velhice?
8 — E cresceu o menino e foi desmamado; então, Abraão fez um grande banquete no dia em que Isaque foi desmamado.

HINOS SUGERIDOS

265, 295 e 315 da Harpa Cristã.

OBJETIVO GERAL

Saber que Deus é fiel e que Ele nos “sorri” e cumpre o que prometeu no momento certo e na estação própria.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS


Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

  • I. Conhecer a promessa de Deus a Abraão;
  • II. Saber que Isaque era o bem mais precioso de Abraão;
  • III. Mostrar como se deu o casamento de Isaque com Rebeca;
  • IV. Compreender que Isaque era o filho bendito que o Senhor havia prometido.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

Deus havia prometido a Abraão um herdeiro, porém, sua idade e a da sua esposa já eram bem avançadas. Continuar esperando o cumprimento de uma promessa a essa altura da vida não parecia nada fácil. Mas, Deus é fiel e vela por sua palavra. Se Deus fez uma promessa a você, creia que no tempo certo ela se cumprirá. Todavia, Sara querendo resolver a situação do seu jeito pede que Abraão tenha um filho com sua escrava Agar. A princípio, parecia que o plano de Sara havia dado certo, porém, depois que o filho da promessa nasceu, começaram os conflitos. Abraão teve que lançar seu filho fora. Mas Deus não havia lançado fora Ismael. O Senhor livra o menino e sua mãe da aflição do deserto e transforma um caso que a princípio parecia de fracasso e morte, em bênção. Deus abençoou Ismael, mas Isaque era o filho da promessa e por seu intermédio, Deus cumpriria seu concerto com Abraão.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

Já haviam se passado 24 anos desde que Abraão saíra de Ur dos Caldeus. E, apesar da promessa que o Senhor lhe fizera quanto à posse das terras de Canaã, o patriarca continuava sem herdeiros. Ele já estava com 99 anos e Sara beirando à casa dos 90. Numa idade tão avançada, teriam eles ainda o prazer de embalar o próprio filho?
Para Deus nada é impossível. O Senhor prometeu ao patriarca que um filho haveria de nascer-lhe do ventre amortecido de Sara. Esta, ao ouvir a boa-nova, ri-se do que Deus disse. Logo ela veria que apesar de seu riso, o Senhor cumpriria sua promessa. Ele sempre nos surpreende em nossas limitações.


PONTO CENTRAL

O nascimento de Isaque foi o cumprimento de uma promessa a Abraão.


I. ISAQUE, O SORRISO TÃO ESPERADO

Da promessa ao nascimento de Isaque, passou-se um ano (Gn 18.10). Para quem já havia esperado tanto tempo, aqueles meses correram rapidamente.
1. O nascimento do “riso”. No tempo apontado pelo Senhor, eis que Sara dá à luz o seu unigênito. Na tenda do patriarca, ouve-se agora o choro do filho da promessa, através do qual viriam heróis, reis e o próprio Cristo (Mt 1.1,2). Ao embalar o filhinho, Sara comenta: “Quem diria a Abraão que Sara daria de mamar a filhos, porque lhe dei um filho na sua velhice?” (Gn 21.7).
2. Isaque e Ismael. Se Isaque era o filho da promessa, Ismael estava ali na conta do filho da desesperança e do arranjo carnal. Por isso, o filho de Abraão com Agar, sentindo-se enciumado com a chegada do meio-irmão, põe-se a zombar dele. A situação ficou tão insustentável que, quando do desmame de Isaque, Sara diz ao esposo: “Deita fora esta serva e o seu filho; porque o filho desta serva não herdará com meu filho, com Isaque” (Gn 21.10).
Embora a palavra de Sara fosse-lhe dura, Abraão, orientado por Deus, despede a escrava e seu filho. O Senhor, no entanto, já tinha um plano para Agar e Ismael. Afinal, aquele menino também era descendência do patriarca (Gn 21.15-21).


SÍNTESE DO TÓPICO (I)

Isaque, o tão esperado herdeiro, ao nascer encheu o coração dos seus pais de alegria.


SUBSÍDIO DEVOCIONAL

“Idade de Noventa e Nove Anos
Abraão agora estava com noventa e nove anos e Sarai já há muito ultrapassara a idade de ter filhos. Mas treze anos após o nascimento de Ismael e vinte e quatro anos depois da promessa original de Deus, o Senhor apareceu a Abraão com uma mensagem e exigência. (1) Deus se revelou como o ‘Deus Todo-Poderoso’, significando que Ele era onipotente e que nada lhe era impossível. Como Deus Todo-Poderoso, Ele podia cumprir suas promessas, quando na esfera natural tudo dizia ser impossível o seu cumprimento. Então, seria por um milagre que Deus traria ao mundo o filho prometido a Abraão. (2) Deus ordenou que Abraão andasse diante dEle e que fosse ‘perfeito’. Assim como a fé de Abraão foi necessária na efetuação do concerto com Deus, assim também um esforço sincero para agradá-lo era agora necessário, para continuação das bênçãos de Deus, segundo o concerto feito. A fé de Abraão tinha que estar unida à sua obediência (Rm 1.5); senão ele estaria inabilitado para participar dos propósitos eternos de Deus. Noutras palavras, as promessas e os milagres de Deus somente serão realizados quando o seu povo busca viver de maneira irrepreensível, tendo o seu coração voltado para Ele” (Bíblia de Estudo Pentecostal. RJ: CPAD, 2006, p.56).




II. ISAQUE, O BEM MAIS PRECIOSO DE ABRAÃO

Em Moriá, o Senhor não somente provou a fidelidade de Abraão, como também introduziu Isaque na dimensão da fé confessada por seu pai.
1. A provação das provações. Certa noite, o Senhor ordenou a Abraão: “Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi” (Gn 22.2). Na manhã seguinte, ainda de madrugada, o patriarca conduziu o filho amado ao sacrifício supremo.
O patriarca, todavia, tinha absoluta certeza de que retornaria do Moriá com o filho, pois aos servos ordenou claramente: “Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o moço iremos até ali; e, havendo adorado, tornaremos a vós” (Gn 22.5; Hb 11.17-19).
2. O encontro de Isaque com Deus. Não há dúvida de que o Senhor queria provar a fé do patriarca. Todavia, era sua intenção também levar o jovem Isaque a um encontro pessoal e fortemente experimental com o Deus de seu pai.
A primeira lição que Isaque aprende é que Deus proverá todas as coisas (Gn 22.8). Por isso, deita-se e deixa-se amarrar pelo pai ao altar do holocausto (Gn 22.9). No momento certo, o Senhor haveria de intervir, como de fato interveio. Deus tinha planos para Isaque, e mostraria ao jovem que Ele cumpre suas promessas. O Deus de Abraão seria também o Deus de Isaque.


SÍNTESE DO TÓPICO (II)

Isaque tornou-se o bem mais precioso de seus pais. Somente Deus deve ter a primazia em nossos corações.


SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO

“Isaque
O nome dado por Deus antes do nascimento da criança (Gn 17.19) significa ‘ele ri’, ‘aquele que ri’, ou simplesmente ‘riso’.
Nada é conhecido sobre os dias da infância de Isaque. Em seguida, vemo-lo grande e forte o suficiente para carregar a madeira para o fogo do altar subindo a montanha, não sabendo que ele mesmo seria colocado no altar. A experiência de ter sido amarrado como uma vítima de sacrifício e então liberto pela intervenção divina deve ter afetado profundamente toda a sua vida” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2006, p.989).


III. O CASAMENTO DE ISAQUE

Se Isaque quisesse, poderia ter se casado com uma das jovens daquela terra. Entretanto, ele sabia que as cananeias eram idólatras e dadas ao pecado. Por isso, resolveu confiar no Deus que tudo provê.
1. Uma esposa para Isaque. Sabendo que Isaque era um homem espiritual e seletivo, Abraão encarregou seu mais antigo servo para buscar uma esposa na Mesopotâmia para seu filho (Gn 24.1-7).
Na cidade de Naor, o mordomo orou ao Eterno: “Seja, pois, que a donzela a quem eu disser: abaixa agora o teu cântaro para que eu beba; e ela disser: Bebe, e também darei de beber aos teus camelos, esta seja a quem designaste ao teu servo Isaque” (Gn 24.14).
A moça que assim procedesse revelaria as seguintes virtudes: espiritualidade, gentileza, respeito, disposição e amor ao trabalho. Eis que aparece Rebeca, bela e formosa virgem, preenchendo todos esses requisitos.
2. O casamento de Isaque. Tendo consultado sua família e recebido o consentimento desta, Rebeca acompanha Eliezer até chegarem onde Isaque morava. O encontro de Isaque com Rebeca foi singular e romântico. Ele saíra a orar, à tarde, quando avistou a jovem na feliz comitiva. Depois de ouvir o servo do pai, ele a conduz à tenda da mãe e a toma por esposa (Gn 24.67). Assim Isaque foi consolado da perda de sua mãe, Sara.
3. Os filhos que não vinham. Rebeca também era estéril. Isaque, todavia, ao invés de arranjar um herdeiro através de um ventre escravo, como haviam feito seus pais, foi buscar a ajuda de Deus. Ele orou insistentemente ao Senhor por sua mulher (Gn 25.21). Isaque se casou com Rebeca quando tinha quarenta anos (Gn 25.20), e foi pai aos sessenta anos (Gn 25.26). Pela Palavra de Deus, entendemos que Isaque orou por vinte anos, até ter sua oração respondida. Ele era um homem de oração, e não se deixou abater pelo passar do tempo, pois tinha uma promessa de Deus para sua família. E Deus lhe deu dois filhos: Esaú e Jacó.


SÍNTESE DO TÓPICO (III)

Deus, ouviu o clamor do servo de Abraão e providenciou uma noiva para Isaque.


SUBSÍDIO DIDÁTICO

Professor, procure enfatizar as características de Isaque. Mostre que a sua mansidão “é vista em sua submissão sem resistência a seu pai ao tornar-se o sacrifício sobre o altar de Moriá, e em sua recusa a discutir quando os pastores de Gerar reivindicavam os poços. Ele possuía uma natureza afetuosa, profundamente ligado à mãe, chorando por sua morte, e sendo depois confortado em seu amor por Rebeca. Seu espírito mediador pode ter contribuído para seu afeto expansivo.
Ele era um homem que vivia em contato com Deus. Embora não tenha as visitações dramáticas que foram concedidas ao seu pai, Abraão, Isaque obedeceu aos mandamentos de Deus. O altar, a tenda e o poço simbolizavam os principais interesses de sua vida” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2006, p.990).


IV. ISAQUE, O BENDITO DO SENHOR

Desde a sua experiência no Moriá, Isaque fez-se ousadíssimo na fé. As bênçãos sobre a sua vida multiplicaram-se de tal forma, que ele já era visto pelos reis de Canaã como um príncipe de Deus.
1. Príncipe de Deus. Embora não fosse rei, Isaque tornou-se tão grande que chegou a incomodar até mesmo o poderoso Abimeleque, rei de Gerar (Gn 26.16). Este, vendo que o patriarca já lhe era superior em bens e força, pediu-lhe uma aliança chamando-o de “bendito do Senhor” (Gn 26.29).
Naquela época, tal título equivalia a ser chamado de príncipe de Deus.
2. Profeta de Deus. A bênção de Isaque impetrada sobre os gêmeos, antecipa profeticamente o destino de cada um deles. Mesmo Jacó havendo-o enganado, fingindo ser Esaú a fim de roubar a primogenitura do irmão, o patriarca não pôde anulá-la, pois suas palavras eram, na verdade, de Deus. Por isso, diante dos rogos de Esaú, foi categórico: “Eis que o tenho posto por senhor sobre ti, e todos os seus irmãos lhe tenho dado por servos; e de trigo e de mosto o tenho fortalecido; que te farei, pois, agora a ti, meu filho?” (Gn 27.37).
Naquele momento, Isaque profetizou não acerca de Jacó e Esaú, mas dos povos que estes representavam.


SÍNTESE DO TÓPICO (IV)

Isaque foi o filho bendito de Abraão. Deus era com ele e o abençoou sobremaneira.


SUBSÍDIO DIDÁTICO

Professor, enfatize as caracteristicas de Isaque e as lições de vida que aprendemos com Ele. Mostre aos alunos que Isaque demonstrou ser um filho obediente, um homem paciente e um marido cuidadoso. Observe algumas das lições que aprendemos com o filho da promessa, Isaque. Se desejar, leia para os alunos e discuta com eles cada lição:
“  A paciência sempre produz recompensas;
 As promessas e os planos de Deus são maiores que os das pessoas.
 Deus sempre cumpre suas promessas! Ele permanece fiel embora nossa fé seja pequena.
 Exercer favoritismo certamente produz conflitos familiares” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. RJ: CPAD, 2005, p.35).


CONCLUSÃO

A história de Isaque não é uma simples biografia. É um relato de fé e de superações no campo pessoal, doméstico e nacional. Do monte Moriá, onde se encontrou pessoal e experimentalmente com Deus, até a sua morte, ele viveu como um príncipe de Deus.
Portanto, não se deixe abater pelas provações. Exerça a sua fé no campo das impossibilidades.

PARA REFLETIR

A respeito do livro de Gênesis:

O que representou Isaque para Abraão?
Representou o cumprimento da promessa divina.

O que significou o Moriá para Isaque?
Significou a oportunidade de ter um encontro pessoal e fortemente experimental com o Deus de seu pai.

Quais as principais qualidades de Rebeca?
Espiritualidade, gentileza, disposição e amor ao trabalho.

O que fez Isaque em relação à esterilidade da esposa?
Ele orou e buscou a ajuda de Deus.

Em que sentido Isaque foi profeta?
Ao impetrar a bênção sobre seus filhos.

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

Isaque, o sorriso de uma promessa

O nascimento de Isaque é a confirmação da promessa feita por Deus a Abraão, onde a descendência prometida viria do útero de uma mulher estéril, de sua esposa Sara. Embora a história de Isaque e de Jacó fosse contada simultaneamente, pois o relato de Jacó é contado dentro da história de Isaque (25.19-35.29), as promessas de Deus feitas a Abraão são repetidas a Isaque (26.3-5), como também para Jacó (28.13-15).
Igualmente, como aconteceu com Sara, o Senhor abriu a madre da mulher de Isaque, Rebeca, conforme está escrito: “E Isaque orou instantemente ao SENHOR por sua mulher, porquanto era estéril; e o SENHOR ouviu as suas orações, e Rebeca, sua mulher, concebeu” (Gn 25.21). Rebeca, não concebeu apenas uma vida, mas duas nações.
No capítulo 26, Isaque repetiu o fracasso de seu pai, Abraão, mentindo sobre a sua esposa (26.6,7), pois ao invés de afirmar ser Rebeca a sua esposa, ele disse a Abimeleque que ela era a sua irmã. Entretanto, Deus interviu na história para proteger a descendência do Seu povo e garantir o cumprimento da promessa feita a Abraão, o seu amigo (Gn 26.11,12).
Isaque era o “bem” mais precioso de Abraão. Foi com esse “bem” que o Senhor provou a fé de Abraão. Isaque foi exemplarmente obediente ao seu pai, e não questionou o fato de ser a “oferta” para o sacrifício apresentado por seu pai a Deus.
O convívio com Abraão, seu pai, ensinou Isaque a se relacionar com Deus. Sabendo quem é Deus e o quão importante é viver uma vida que o honre, Isaque foi forjado “aos pés de Abraão”, pois ele daria prosseguimento à promessa: conquistar a terra de Canaã.
Perceba que, até aqui, Abraão e Isaque representam aquela fase nômade do povo de Israel. Esse povo não tinha terra, não tinha casa e não tinha raízes. Viver é o grande desafio diário. Entrava numa terra, se estabelecia nela e, logo depois, saía, iniciando esse mesmo ciclo em outro lugar. Mas, em Isaque, esta realidade começa a ser quebrada.
Ele é o filho da promessa. É o filho da livre e não da escrava. Com essa imagem, o apóstolo Paulo fundamentou a doutrina da Graça de Deus: “Porque está escrito que Abraão teve dois filhos, um da escrava e outro da livre. [...] Mas a Jerusalém que é de cima é livre, a qual é mãe de todos nós; porque está escrito: Alegra-te, estéril, que não dás à luz, esforça-te e clama, tu que não estás de parto; porque os filhos da solitária são mais do que os da que tem marido. Mas nós, irmãos, somos filhos da promessa, como Isaque” (Gl 4.22,26-28).

http://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2015/2015-04-12.htm









































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LIÇÃO 09 - BÊNÇÃO E MALDIÇÃO NA FAMÍLIA DE NOÉ





TEXTO ÁUREO
"Bendito seja o Senhor, Deus de Sem; e seja-lhe Canaã por servo. Alargue Deus a Jafé, e habite nas tendas de Sem; e seja-lhe Canaã por servo." (Gn 9.26,27)





VERDADE PRÁTICA
Por causa de sua irreverência e falta de respeito, Cam veio a perder boa parte de sua herança.      







INTRODUÇÃO



A história de Noé e de sua família não se encerra com sua saída da Arca. Houve um fato triste que trouxe julgamento a um de seus descendentes, e a futura divisão das terras do novo mundo.

Esta lição nos mostra o quanto devemos ensinar nossos filhos sobre o respeito para conosco, e o preço que se paga por não se ter o devido cuidado no tocante à embriaguez, mesmo para aqueles que já nasceram de novo.

Se por um lado a Bíblia nos adverte sobre o mau uso do vinho, do qual o crente deve se abster, por outro lado nos é dito sobre a consequência da bebida e do deboche no lar de pessoas que conhecem a Deus. Portanto, eduquemos a nós mesmos e aos nossos filhos.  







I - A VINHA DE NOÉ


Adaptando-se já à nova realidade, Noé faz-se lavrador e planta uma vinha (Gn 9.20). Do fruto desta, fermenta um vinho tão inebriante que o levou a escandalizar toda a família. O episódio serve-nos de grave advertência.

1. A destemperança do patriarca. Embriagado, o patriarca desnuda-se em sua tenda, indiferente à censura que poderia sofrer da esposa, filhos e netos (Gn 9.21).

Se não vigiarmos, o mesmo ocorrerá conosco. Eis por que, devemos agir com sobriedade em todas as instâncias da vida. Não foi sem razão que Paulo recomendou aos obreiros a abstinência de bebidas alcoólicas (1 Tm 3.3). Um bêbado, ainda que nascido de novo, age sempre de forma inconsequente.




2. A irreverência de Cam. O destempero de Noé é flagrado por seu filho, Cam. Ao invés de calar-se e, discretamente, resguardar a honra do pai, saiu a depreciar-lhe a imagem (Gn 9.22). Ao que parece, ele não era muito diferente daqueles que pereceram no dilúvio. Mais tarde, atitudes como as de Cam seriam arroladas como faltas graves pela Lei de Moisés (Lv 18.7).

Não entreguemos o faltoso ao vitupério. Se agirmos com amor, poderemos recuperá-lo plenamente (Tg 5.20). Doutra forma, perderemos almas mui preciosas aos olhos de Deus. Lembremo-nos da recomendação de nosso Senhor, de buscar a reconciliação  (Mt 18.15-18).





3. O respeitoso gesto de Sem e Jafé. Diante da atitude irreverente e maldosa do irmão mais novo, Sem e Jafé tomaram "uma capa, puseram-na sobre ambos os seus ombros e, indo virados para trás, cobriram a nudez do seu pai; e os seus rostos eram virados, de maneira que não viram a nudez do seu pai" (Gn 9.23).

Ajamos como Sem e Jafé, e muitos escândalos serão evitados no arraial dos santos. Isso não significa que os pecados serão acobertados. Todavia, o pecador tem de ser tratado com dignidade, a fim de que venha a experimentar plena restauração. Como gostaríamos de ser tratados em semelhantes circunstâncias? Sem e Jafé agiram amorosa e nobremente.









II - O JUÍZO DE NOÉ SOBRE A IRREVERÊNCIA DE CAM


Já passada a embriaguez, Noé toma conhecimento do que lhe fizera o filho mais novo. Todavia, sendo um homem justo, não poderia deixá-lo sem disciplina.

1. A maldição de Canaã. O patriarca castiga indiretamente a Cam, lançando sobre o filho deste uma pesada maldição: "Maldito seja Canaã; servo dos servos seja aos seus irmãos" (Gn 9.25).

À primeira vista, parece que o patriarca condena os cananeus à servidão. Mas o caso era bem mais grave. Eles seriam punidos com a perda de suas terras aos filhos de Abraão, o mais notável descendente de Sem, depois de Jesus Cristo.

Quanto aos demais filhos de Cam, haveriam de construir grandes e admiráveis civilizações como a egípcia e a etiópica (Gn 10.6). Aliás, o Egito foi um poderoso e culto império, acerca do qual há uma profecia maravilhosa (Is 19.18-25).





2. A bênção de Sem e Jafé. Ao galardoar a atitude respeitosa e reverente de Sem e Jafé, o patriarca concede-lhes uma bênção eterna: "Bendito seja o Senhor, Deus de Sem; e seja-lhe Canaã por servo. Alargue Deus a Jafé, e habite nas tendas de Sem; e seja-lhe Canaã por servo" (Gn 9.26,27).

A irreverência e o deboche vêm destruindo muitos jovens promissores. A sociedade atual caracteriza-se pela insolência e por uma irreverência sem limites. Que tais coisas não nos invadam as igrejas, pois santidade convém à casa de Deus (Sl 93.5).

Eduquemos nossos filhos e netos, para que não sejam amaldiçoados e venham a perder a herança que lhes reservou o Senhor. Quem ama instrui, educa e disciplina.










III - CUMPRE-SE A MALDIÇÃO DE CANAÃ


Noé não se limitou a abençoar a Sem e a Jafé, nem a amaldiçoar a Cam. O patriarca, na verdade, definiu o futuro messiânico de seus filhos. Passados aproximadamente 700 anos, sua profecia começa a cumprir-se.

1. Canaã perde a sua herança. Cam, através de seu caçula, Canaã, não demorou a ocupar toda a terra que, no tempo de Josué, seria conquistada pelos hebreus. As possessões cananitas iam de Sidom, passando por Gerar e Gaza, até Sodoma e Gomorra (Gn 10.19). Sim, os sodomitas também eram descendentes de Cam. Tratava-se, de fato, de uma gente tão vil e tão debochada quanto seu patriarca; não demonstrava nenhum temor a Deus.

Tendo em vista a degradação moral dos descendentes de Canaã, promete o Senhor ao semita Abraão: "À tua semente tenho dado esta terra, desde o rio do Egito até ao grande rio Eufrates, e o queneu, e o quenezeu, e o cadmoneu, e o heteu, e o ferezeu, e os refains, e o amorreu, e o cananeu, e o girgaseu, e o jebuseu" (Gn 15.18-21). Todas essas nações eram da linhagem de Canaã.





2. A bênção de Sem na pessoa de Israel. Depois de uma peregrinação de quarenta anos pelo Sinai, Israel, o ramo messiânico da grande família de Sem, desapossa Canaã daquela terra tão formosa (Js 6.21). Os que lhe escapam à espada, são submetidos a trabalhados forçados (Js 17.13).





3. Jafé participa da bênção de Sem. O Evangelho veio-nos através de Cristo, o mais ilustre dos semitas. Logo após a morte dos apóstolos, porém, foram os filhos de Jafé  que se encarregariam de proclamar o Evangelho até os confins da Terra.

Jafé teve suas possessões alargadas desde a Europa às Américas. E, pela fé em Cristo, habitamos nas tendas de Sem (Gn 9.27). A profecia de Noé cumpriu-se rigorosamente.









CONCLUSÃO



A grande lição que podemos extrair do texto que ora estudamos é que devemos agir com amor e cuidado ante nossos irmãos surpreendidos em faltas e pecados. Ajamos com amor, a fim de que sejam recuperados. Assim faria Jesus. Que em nossos arraiais não haja lugar para irreverências nem desrespeitos. Além disso, cuidemos da educação de nossos filhos e netos. Somos responsáveis por suas almas.












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Referências


Revista Lições Bíblicas. O COMEÇO DE TODAS AS COISASEstudos sobre o livro de Gênesis. Lição 09 – Bênção e maldição na família de Noé. I – A vinha de Noé. 1. A destemperança do patriarca. 2. A irreverência de Cam. 3. O respeitoso gesto de Sem e Jafé. II – O juízo de Noé sobre a irreverência de Cam. 1. A maldição de Canaã. 2. A bênção de Sem e Jafé. III – Cumpre-se a madição de Canaã. 1. Canaã perde a sua herança. 2. A bênção de Sem na pessoa de Israel. 3. Jafé participa da bênção de Sem. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 4° Trimestre de 2015.


Elaboração dos slides: Ismael Pereira de Oliveira. Pastor na Igreja Assembleia de Deus, Convenção CIADSETA, matrícula número 3749-12. Inscrito na CGADB, número do registro 76248. Contatos para agenda: 63 - 84070979 (Oi) e 63 – 81264038 (Tim), pregação e ensino.
Fonte:http://www.escola-dominical.com/2015/11/licao-09-bencao-e-maldicao-na-familia.html
Lição 9. 29 de Novembro de 2015 Bênção e Maldição na Família DE NOÉ



TEXTO ÁUREO

"Bendito seja o Senhor, Deus de Sem; e seja-lhe Canaã por servo. Alargue Deus a Jafé, e habite nas tendas de Sem; e seja-lhe Canaã por servo." (Gn 9.26,27)

VERDADE PRÁTICA

Por causa de sua irreverência e falta de respeito, Cam veio a perder boa parte de sua herança.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Gn 9.22

A atitude desrespeitosa de Cam para com seu pai

Terça - Gn 9.23
A atitude reverente de Sem e Jafé para com seu pai
Quarta - Lc 3.36
Sem, ascendente do Messias que viria para salvar a humanidade
Quinta - Gn 11.10,29
Abraão,amigo de Deus, é descendente de Sem
Sexta - Gn.9.25
A maldade levou o filho de Cam a ser amaldiçoado
Sábado - Gn 17.8
Canaã perde suas terras, que são entregues a Abrão

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Gênesis 9.20-29
20 -  E começou Noé a ser lavrador da terra e plantou uma vinha.
21 -  E bebeu do vinho e embebedou-se; e descobriu-se no meio de sua tenda.
22  - E viu Cam, o pai de Canaã, a nudez de seu pai e fê-lo saber a ambos seus irmãos, fora.
23 -  Então, tomaram Sem e Jafé uma capa, puseram-na sobre ambos os seus ombros e, indo virados para trás, cobriram a nudez do seu pai; e os seus rostos eram virados, de maneira que não viram a nudez do seu pai.
24 - E despertou Noé do seu vinho e soube o que seu filho menor lhe fizera.
25 -  E disse: Maldito seja Canaã; servo dos servos seja aos seus irmãos.
26 - E disse: Bendito seja o SENHOR, Deus de Sem; e seja-lhe Canaã por servo.
27 - Alargue Deus a Jafé, e habite nas tendas de Sem; e seja-lhe Canaã por servo.
28 - E viveu Noé, depois do dilúvio, trezentos e cinquenta anos.
29 - E foram todos os dias de Noé novecentos e cinquenta anos, e morreu.

OBJETIVO GERAL
Mostrar que, por não respeitar seu pai, Cam perdeu parte de sua herança.

HINOS SUGERIDOS: 305, 306,308, da Harpa Cristã

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
Saber a respeito da vinha que Noé plantou;
Analisar o juízo de Noé sobre a irreverência de Cam;  
Mostrar que a maldição de Canaã se cumpriu.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Na lição de hoje estudaremos o triste episódio da embriaguez de Noé e a trágica consequências de seu ato para a sua família. Este é o primeiro relato bíblico com relação ao uso exagerado do vinho. Com ele aprendemos que o crente precisa estar sóbrio. Deus advertiu inúmeras vezes o seu povo quanto ao uso do vinho. Os sacerdotes não podiam beber vinho antes de se apresentarem ao Senhor: "Vinho ou bebida forte tu e teus filhos contigo não bebereis, quando entrardes na tenda da congregação, para que não morrais; estatuto perpétuo será isso entre as vossas gerações" (Lv 10.9). Eles deveriam ser santos, diante de Deus e das pessoas. Hoje, somos a geração santa, sacerdotes do Senhor em Jesus Cristo (1 Pe 2.9), e como tal devemos nos manter sóbrios, evitado o uso de bebidas alcoólicas.

COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
A história de Noé e de sua família não se encerra com sua saída da Arca. Houve um fato triste que trouxe julgamento a um de seus descendentes, e a futura divisão das terras do novo mundo.
Esta lição nos mostra o quanto devemos ensinar nossos filhos sobre o respeito para conosco, e o preço que se paga por não se ter o devido cuidado no tocante à  embriaguez, mesmo para aqueles que já nasceram de novo.
Se por um lado a Bíblia nos adverte sobre o mau uso do vinho, do qual o crente deve se abster, por outro lado nos é dito sobre a consequência da bebida e do deboche no lar de pessoas que conhecem a Deus. Portanto, eduquemos a nós mesmos e aos nossos filhos.  

PONTO CENTRAL
A atitude desrespeitosa de Cam para com o seu pai, Noé, resultou em maldição e a atitude reverente de Sem e Jafé para com o pai resultou em bênçãos.

I - A VINHA DE NOÉ
Adaptando-se já à nova realidade, Noé faz-se lavrador e planta uma vinha (Gn 9.20). Do fruto desta, fermenta um vinho tão inebriante que o levou a escandalizar toda a família. O episódio serve-nos de grave advertência.
1. A destemperança do patriarca. Embriagado, o patriarca desnuda-se em sua tenda, indiferente à censura que poderia sofrer da esposa, filhos e netos (Gn 9.21).
Se não vigiarmos, o mesmo ocorrerá conosco. Eis por que, devemos agir com sobriedade em todas as instâncias da vida. Não foi sem razão que Paulo recomendou aos obreiros a abstinência de bebidas alcoólicas (1 Tm 3.3). Um bêbado, ainda que nascido de novo, age sempre de forma inconsequente.
2. A irreverência de Cam. O destempero de Noé é flagrado por seu filho, Cam. Ao invés de calar-se e, discretamente, resguardar a honra do pai, saiu a depreciar-lhe a imagem (Gn 9.22). Ao que parece, ele não era muito diferente daqueles que pereceram no dilúvio. Mais tarde, atitudes como as de Cam seriam arroladas como faltas graves pela Lei de Moisés (Lv 18.7).
Não entreguemos o faltoso ao vitupério. Se agirmos com amor, poderemos recuperá-lo plenamente (Tg 5.20). Doutra forma, perderemos almas mui preciosas aos olhos de Deus. Lembremo-nos da recomendação de nosso Senhor, de buscar a reconciliação  (Mt 18.15-18).
3. O respeitoso gesto de Sem e Jafé. Diante da atitude irreverente e maldosa do irmão mais novo, Sem e Jafé tomaram "uma capa, puseram-na sobre ambos os seus ombros e, indo virados para trás, cobriram a nudez do seu pai; e os seus rostos eram virados, de maneira que não viram a nudez do seu pai" (Gn 9.23).
Ajamos como Sem e Jafé, e muitos escândalos serão evitados no arraial dos santos. Isso não significa que os pecados serão acobertados. Todavia, o pecador tem de ser tratado com dignidade, a fim de que venha a experimentar plena restauração. Como gostaríamos de ser tratados em semelhantes circunstâncias? Sem e Jafé agiram amorosa e nobremente.

SÍNTESE DO TÓPICO I
Noé plantou uma vinha,  fez vinho e acabou por se embriagar.

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
"Noé era um lavrador da terra, como fora Caim. Cuidar de plantas se tornou sua grande paixão e entre elas estava a videira. Esta é a primeira vez que a produção de vinho é aludida na Bíblia, e é significativo que esteja ligada a uma situação de desgraça.
Noé pode ter sido inocente, não conhecendo o efeito que a fermentação causa no suco de uva nem o efeito que o vinho fermentado exerce no cérebro humano. Isto não impediu que a vergonha entrasse no círculo familiar. Perdendo os sentidos, Noé tirou a roupa e se deitou nu. A nudez era detestada pelos primitivos povos semíticos, sobretudo pelos hebreus que a associavam com a libertinagem sexual (cf. Lv 18.5-19; 20.17-21; 1 Sm 20.30)" (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. 1ed.  Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p. 42).

CONHEÇA MAIS
*O pecado de Cam
O pecado é muito debatido, pois a frase 'viu a nudez de' é usada em relações sexuais ilícitas (cf. Lv 18). Aqui o texto sugere que o pecado de Cam foi o de ridicularizar o pai a quem deveria honrar (cf. Êx 20.12). As falhas de Noé e de Cam nos advertem que, embora vivamos num lar aparentemente perfeito, a raiz do pecado está plantada profundamente em cada pessoa individualmente. A causa de nossos fracassos está em nós mesmos."
Para conhecer mais leia Guia do Leitor da Bíblia, CPAD, p. 30

II - O JUÍZO DE NOÉ SOBRE A IRREVERÊNCIA DE CAM
Já passada a embriaguez, Noé toma conhecimento do que lhe fizera o filho mais novo. Todavia, sendo um homem justo, não poderia deixá-lo sem disciplina.
1. A maldição de Canaã. O patriarca castiga indiretamente a Cam, lançando sobre o filho deste uma pesada maldição: "Maldito seja Canaã; servo dos servos seja aos seus irmãos" (Gn 9.25).
À primeira vista, parece que o patriarca condena os cananeus à servidão. Mas o caso era bem mais grave. Eles seriam punidos com a perda de suas terras aos filhos de Abraão, o mais notável descendente de Sem, depois de Jesus Cristo.
Quanto aos demais filhos de Cam, haveriam de construir grandes e admiráveis civilizações como a egípcia e a etiópica (Gn 10.6). Aliás, o Egito foi um poderoso e culto império, acerca do qual há uma profecia maravilhosa (Is 19.18-25).
2. A bênção de Sem e Jafé. Ao galardoar a atitude respeitosa e reverente de Sem e Jafé, o patriarca concede-lhes uma bênção eterna: "Bendito seja o Senhor, Deus de Sem; e seja-lhe Canaã por servo. Alargue Deus a Jafé, e habite nas tendas de Sem; e seja-lhe Canaã por servo" (Gn 9.26,27).
A irreverência e o deboche vêm destruindo muitos jovens promissores. A sociedade atual caracteriza-se pela insolência e por uma irreverência sem limites. Que tais coisas não nos invadam as igrejas, pois santidade convém à casa de Deus (Sl 93.5).
Eduquemos nossos filhos e netos, para que não sejam amaldiçoados e venham a perder a herança que lhes reservou o Senhor. Quem ama instrui, educa e disciplina.

SÍNTESE DO TÓPICO II
Passada a embriaguez, Noé toma conhecimento do feito perverso de seu filho Cam e pronuncia uma palavra de juízo sobre ele.
 O pecador tem de ser tratado com dignidade, a fim de que venha a experimentar plena restauração.

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
"Recuperando os sentidos, Noé ficou sabendo do que aconteceu e falou com seus filhos. Ele deixou Cam sem bênção e concentrou sua reprimenda em Canaã, cujos os descendentes historicamente se tornaram um povo marcado por moralidades sórdidas e principalmente fonte de corrupção para os israelitas. A adoração Cananéia de Baal desceu às mais baixas profundezas da degradação moral. Embora os cananeus obtivessem certo poder, como os fenícios, pelo tráfico marítimo no Mediterrâneo, eles nunca conseguiram se tornar grande nação. Quase sempre foram dominados por outros povos" (Comentário Bíblico Beacon. Vol 1. 1.ed.  Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p. 52).

III - CUMPRE-SE A MALDIÇÃO DE CANAÃ
Noé não se limitou a abençoar a Sem e a Jafé, nem a amaldiçoar a Cam. O patriarca, na verdade, definiu o futuro messiânico de seus filhos. Passados aproximadamente 700 anos, sua profecia começa a cumprir-se.
1. Canaã perde a sua herança. Cam, através de seu caçula, Canaã, não demorou a ocupar toda a terra que, no tempo de Josué, seria conquistada pelos hebreus. As possessões cananitas iam de Sidom, passando por Gerar e Gaza, até Sodoma e Gomorra (Gn 10.19). Sim, os sodomitas também eram descendentes de Cam. Tratava-se, de fato, de uma gente tão vil e tão debochada quanto seu patriarca; não demonstrava nenhum temor a Deus.
Tendo em vista a degradação moral dos descendentes de Canaã, promete o Senhor ao semita Abraão: "À tua semente tenho dado esta terra, desde o rio do Egito até ao grande rio Eufrates, e o queneu, e o quenezeu, e o cadmoneu, e o heteu, e o ferezeu, e os refains, e o amorreu, e o cananeu, e o girgaseu, e o jebuseu" (Gn 15.18-21). Todas essas nações eram da linhagem de Canaã.
2. A bênção de Sem na pessoa de Israel. Depois de uma peregrinação de quarenta anos pelo Sinai, Israel, o ramo messiânico da grande família de Sem, desapossa Canaã daquela terra tão formosa (Js 6.21). Os que lhe escapam à espada, são submetidos a trabalhados forçados (Js 17.13).
3. Jafé participa da bênção de Sem. O Evangelho veio-nos através de Cristo, o mais ilustre dos semitas. Logo após a morte dos apóstolos, porém, foram os filhos de Jafé  que se encarregariam de proclamar o Evangelho até os confins da Terra.
Jafé teve suas possessões alargadas desde a Europa às Américas. E, pela fé em Cristo, habitamos nas tendas de Sem (Gn 9.27). A profecia de Noé cumpriu-se rigorosamente.

SÍNTESE DO TÓPICO III
Canaã perde a sua herança dando cumprimento a maldição de Canaã.

SUBSÍDIO DIDÁTICO
"Maldito seja Canaã
Quando Noé ficou sabendo do ato desrespeitoso de Cam, pronunciou uma maldição sobre Canaã, filho de Cam (não sobre o próprio Cam). (1) Talvez Canaã tivesse de alguma maneira envolvido no pecado de Cam, ou tivesse os mesmos defeitos de caráter do seu pai. A maldição prescrevia que os descendentes de Canaã (os quais não eram negros) seriam oprimidos e controlados por outras nações. Por outro lado, os descendentes de Sem e Jafé teriam a bênção de Deus (vv. 26,27). (2) Essa profecia de Noé era condicional a todas as pessoas a quem ela foi dirigida. Qualquer descendente de Canaã que se voltasse para Deus receberia, também, a bênção de Sem (Js 6.22-25; Hb 11.310; mas também quaisquer descendentes de Sem e de Jafé que desviassem de Deus teriam a maldição de Canaã (Jr 18.7-10)" (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. 1.ed.  Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p. 42).

CONCLUSÃO
A grande lição que podemos extrair do texto que ora estudamos é que devemos agir com amor e cuidado ante
nossos irmãos surpreendidos em faltas e pecados. Ajamos com amor, a fim de que sejam recuperados. Assim faria Jesus. Que em nossos arraiais não haja lugar para irreverências nem desrespeitos. Além disso, cuidemos da educação de nossos filhos e netos. Somos responsáveis por suas almas.

PARA REFLETIR
A respeito do livro de Gênesis:

Em que consistiu o pecado de Cam?
Ao invés de calar-se e, discretamente, resguardar a honra do pai, saiu a depreciar-lhe a imagem (Gn 9.22).
Em quem recaiu a maldição de Cam?
O patriarca castiga indiretamente a Cam, lançando sobre o filho deste uma pesada maldição.
Como Sem e Jafé foram abençoados?
Ao galardoar a atitude respeitosa e reverente de Sem e Jafé, o patriarca concede-lhes uma benção eterna: "Bendito seja o Senhor, Deus de Sem; e seja-lhe Canaã por servo. Alargue Deus a Jafé, e habite nas tendas de Sem; e seja-lhe Canaã por servo" (Gn 9.26,27).
Como Canaã foi castigado?
Eles seriam punidos com a perda de suas terras aos filhos de Abraão, o mais notável descendente de Sem, depois de Jesus Cristo.
De que forma devemos agir ante os pecados alheios?
Não entreguemos o faltoso ao vitupério. Se agirmos com amor, poderemos recuperá-lo plenamente (Tg 5.20). Doutra forma, perderemos almas mui preciosas aos olhos de Deus. Lembremo-nos da recomendação de nosso Senhor (Mt 18.15-18).
CONSULTE
Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 64, p. 40. 
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SUGESTÃO DE LEITURA

Pequena Enciclopédia Bíblica
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Fonte:
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LIÇÃO 06 - O IMPIEDOSO MUNDO DE LAMEQUE




TEXTO ÁUREO
 "E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente." (Gn 6.5)





VERDADE PRÁTICA
O mundo de Lameque em nada diferia do nosso; resistindo à graça de Deus, entregaram-se à devassidão, à violência e à resistência ao Espírito Santo.








INTRODUÇÃO



O exemplo de Caim não demorou a generalizar-se. Se por um lado, sua descendência destaca-se por empreendedores como Jabal e Jubal, por outro, é corrompida por homens devassos e violentos como Lameque. Primeiro bígamo da história, este viria a se notabilizar também por haver assassinado futilmente duas pessoas. E, para comemorar o feito, compôs um poema.

Os pecados de Caim e Lameque alastraram-se de tal maneira que viriam a depravar, inclusive, a linhagem piedosa de Sete.

Vivemos dias semelhantes. A devassidão e a violência nunca foram tão exaltadas. Esta geração existe como se não houvesse Deus. Entretanto, perto está o dia do juízo sobre os praticantes da iniquidade.

Lameque é o mais perfeito símbolo da depravação total daquele período.








I - UM MUNDO AINDA MARAVILHOSO



Apesar da Queda, o mundo antediluviano era farto e pródigo. Sua ecologia era perfeita; sua tecnologia, considerável.

1. Fartura de pão. A Terra, embora amaldiçoada, era fértil e nada retinha à primeira civilização. Todos comiam e bebiam à vontade (Mt 24.38,39). O pão não precisava ser racionado, o azeite era abundante e o vinho escorria dos lagares.

Tem-se a impressão de que as pessoas daquela época viviam em permanente festança. Ninguém era capaz de reconhecer que do Senhor é a Terra e a sua plenitude (Sl 24.1). 






2. Saúde perfeita. Tais facilidades propiciaram aos antediluvianos uma saúde perfeita. Não era incomum encontrar pessoas de quase mil anos (Gn 5.27). Na genealogia de Adão, deparamo-nos com homens mais velhos que muitos dos países do mundo.

Imaginemos a folha corrida de um pecador de 900 anos. Nove séculos de completa depravação. Quantos roubos, assassinatos, adultérios, mentiras e intolerâncias. Aos olhos do santo Deus, era algo abominável.






3. Beleza perfeita. Se a saúde era perfeita, a beleza daquela geração era singular, haja vista a formosura das filhas de Lameque. Não demorou para que viessem a encantar os filhos de Sete (Gn 6.1,2). Imitando a bigamia de Lameque, estes homens, outrora tão piedosos, tornaram-se polígamos incorrigíveis.

Com tanta comida e bebida, por que não viver em prazeres? Já que a vida era contada em séculos, ninguém haveria de morrer amanhã. Sua filosofia não era apenas a busca pelo prazer, mas também diabolicamente libertina. Aquela geração não possuía qualquer referência moral ou ética.  






4. Tecnologia avançada. O mundo de Lameque podia ostentar um surpreendente avanço tecnológico. Adão ainda vivia quando Tubalcaim começou a dedicar-se à metalurgia. Este foi um homem, filho de Lameque e de Zilá, se tornou conhecido pela sua habilidade em lidar com o cobre e o ferro (Gn 4.22)

Além da metalurgia, aquela geração sabia como trabalhar a madeira e a cerâmica. O próprio Noé, aliás, não teve dificuldades técnicas em construir a Arca, nem os seus descendentes, após o Dilúvio, viram-se impedidos de erguer a Torre de Babel.












II - UM MUNDO TOTALMENTE DEPRAVADO


O mundo de Lameque era ingrato e cruel. Voltando-se contra o Senhor, seus descendentes cometeram os pecados mais hediondos e abomináveis.

1. Devassidão sexual. O exemplo de Lameque logo viria a replicar-se por toda a descendência de Adão. A família tradicional foi se degenerando. Os pecados sexuais, agora, eram cometidos como se nada fosse proibido; não havia limites à fornicação nem ao adultério.

Até os mesmos descendentes de Sete portaram-se levianamente em meio àquela imoralidade crassa e gritante; corromperam-se até o inferno. Relata o autor sagrado: "Viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram" (Gn 6.2).





2. Violência sem limites. Os excessos daquela gente redundaram numa geração truculenta e implacável. Os assassinos eram cultuados como heróis: "Havia, naqueles dias, gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus entraram às filhas dos homens e delas geraram filhos; estes eram os valentes que houve na antiguidade, os varões de fama" (Gn 6.4).

O que dizer do nosso tempo? Embora não sejamos tão fortes, nem tão longevos, em nada diferençamo-nos dos filhos de Lameque. Nunca o homem fez-se tão imoral quanto hoje.





3. Resistência à graça divina. Por muito tempo, o Espírito de Deus instou junto àquela geração para que se convertesse e deixasse seus maus caminhos. Chegou, porém, o dia em que Deus deu um basta em tudo aquilo. Declarou o Senhor: "Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem, porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos" (Gn 6.3).

A graça de Deus, ainda que perfeita e infalível, pode ser resistida, haja vista a geração que saíra do Egito rumo a Canaã. Não obstante os milagres que presenciara, endureceu o seu coração de tal forma, que veio a ser rejeitada pelo Senhor (Hb 3.8). Isso significa que, mesmo hoje, há crentes que reagem contrariamente à graça divina (Hb 3.15). Sim, apesar de saber que o juízo divino é certo.











III - UM MUNDO CONDENADO À DESTRUIÇÃO




Noé pregou aos seus contemporâneos durante muito tempo. Mesmo assim, a sua geração não se curvou aos apelos divinos. Que diferença dos ninivitas, que deram ouvidos à pregação de Jonas (Jn 3.10).

1. A pregação de Noé. Apresentado como pregador da justiça, Noé cumpriu um longo e penoso ministério (2 Pe 2.5). Enquanto se dava à construção da arca, conclamava seus contemporâneos ao arrependimento (1 Pe 3.20). Se levarmos em conta Gênesis 6.3, concluiremos que o seu ofício de pregoeiro teve a duração de 120 anos. Sem dúvida, foi o mais longo ministério profético da Bíblia.

Ele pregava com a voz e com as obras. A construção da arca, em si, já era uma pregação carregada de eloquência.





2. Uma geração corrompida. Apesar das instâncias de Noé, seus contemporâneos corrompiam-se de tal forma, que se tornaram totalmente depravados. Ao Senhor, portanto, não restava outra alternativa a não ser destruir toda aquela civilização: "O fim de toda carne é vindo perante a minha face; porque a terra está cheia de violência; e eis que os desfarei com a terra" (Gn 6.13).

A geração atual assemelha-se à de Noé. Apesar da pregação do Evangelho, a iniquidade multiplica-se de tal modo que chega a contaminar, inclusive, o amor dos fiéis (Mt 24.12). Comem, bebem e entregam-se à sensualidade, como se não houvesse Deus.






CONCLUSÃO


À semelhança de Noé, proclamemos a Palavra de Deus a tempo e a fora de tempo; esta é a nossa missão. Se nos conformarmos com o mundo, que esperança haverá aos que ainda anseiam pelo Evangelho?

Levantemo-nos como pregoeiros da justiça. Ainda que soframos zombarias e escárnios, nossa missão não ficará inacabada.









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Referências


Revista Lições Bíblicas. O COMEÇO DE TODAS AS COISASEstudos sobre o livro de Gênesis. Lição 06 – O impiedoso mundo de Lameque. I – Um mundo ainda maravilhoso. 1. Fartura de pão. 2. Saúde perfeita. 3. Beleza perfeita. 4. Tecnologia avançada. II – Um mundo totalmente depravado. 1. Devassidão sexual. 2. Violência sem limites. 3. Resistência à graça divina. III – Um mundo condenado à destruição. 1. A pregação de Noé. 2. Uma geração corrompida. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 4° Trimestre de 2015.


Elaboração dos slides: Ismael Pereira de Oliveira. Pastor na Igreja Assembleia de Deus, Convenção CIADSETA, matrícula número 3749-12. Inscrito na CGADB, número do registro 76248. Contatos para agenda: 63 - 84070979 (Oi) e 63 – 81264038 (Tim), pregação e ensino.

Fonte:

http://www.escola-dominical.com/


COMPLEMENTO DA LIÇÃO 06-O IMPIEDOSO MUNDO DE LAMEQUE


Lição 6
8 de Novembro  de 2015

O Impiedoso Mundo de Lameque

TEXTO ÁUREO
 "E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente." (Gn 6.5)

VERDADE PRÁTICA
O mundo de Lameque em nada diferia do nosso; resistindo à graça de Deus, entregaram-se à devassidão, à violência e à resistência ao Espírito Santo.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Gn 4.19
Lameque, o bígamo que não andou segundo as leis de Deus
Terça - Gn 4.20-21
Lameque e sua descendência corrompida
Quarta - Gn 4.23,24
Lameque, o poeta da violência e da maldade
Quinta - Gn 6.1,2
Lameque e o seu mundo pecaminoso e distante de Deus
Sexta - Gn 6.3
O mundo de Lameque resiste ao Espírito de Deus
Sábado - Gn 6.5,6
O mundo de Lameque deteriora-se totalmente

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Gênesis 6.1-8
1 - E aconteceu que, como os homens começaram a multiplicar-se sobre a face da terra, e lhes nasceram filhas, 
2 - viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram. 
3 - Então, disse o Senhor: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem, porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos. 
4 - Havia, naqueles dias, gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus entraram às filhas dos homens e delas geraram filhos; estes eram os valentes que houve na antiguidade, os varões de fama. 
5 - E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente. 
6 - Então, arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem sobre a terra, e pesou-lhe em seu coração. 
7 - E disse o Senhor: Destruirei, de sobre a face da terra, o homem que criei, desde o homem até ao animal, até ao réptil e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito. 
8 - Noé, porém, achou graça aos olhos do Senhor.

OBJETIVO GERAL
Compreender que o mundo de Lameque em nada difere do nosso, resistindo à graça de Deus. 

HINOS SUGERIDOS: 5,141,232  da Harpa

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
1.  Explicar a maravilha que era o mundo enquanto o pecado ainda não havia degenerado as pessoas;
2.  Compreender como o pecado se espalhou pela raça humana produzindo um mundo depravado; 
3.  Explicar que o mundo depravado estava condenado à destruição.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Adão e Eva pecaram e a corrupção humana foi se alastrando e envolvendo toda a humanidade. Deus é santo e não poderia suportar o pecado, por isso, Ele resolveu dar fim a humanidade trazendo o seu juízo. Mas, Deus ama tanto o homem que deu um tempo para que as pessoas se arrependessem de seus pecados. O Senhor levantou Noé, um homem justo, e sua família para construir a arca e anunciar o juízo que viria caso não se arrependessem. Noé pregou durante anos, mas ninguém deu ouvidos a sua pregação. Hoje também pregamos e anunciamos o Dia do Juízo de Deus sobre essa Terra, porém, muitos não creem. Todavia, como nos dias de Noé, o juízo de Deus sobre o pecado virá. 
Noé e sua família foram salvos, e isso nos mostra que Deus tem um compromisso com aqueles que pela fé lhe obedecem. Que possamos permanecer na fé e como Noé, seguirmos anunciando o amor e o juízo de Deus sobre o pecado.

COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
O exemplo de Caim não demorou a generalizar-se. Se por um lado, sua descendência destaca-se por empreendedores como Jabal e Jubal, por outro, é corrompida por homens devassos e violentos como Lameque. Primeiro bígamo da história, este viria a se notabilizar também por haver assassinado futilmente duas pessoas. E, para comemorar o feito, compôs um poema.
Os pecados de Caim e Lameque alastraram-se de tal maneira que viriam a depravar, inclusive, a linhagem piedosa de Sete.
Vivemos dias semelhantes. A devassidão e a violência nunca foram tão exaltadas. Esta geração existe como se não houvesse Deus. Entretanto, perto está o dia do juízo sobre os praticantes da iniquidade.
Lameque é o mais perfeito símbolo da depravação total daquele período.

PONTO CENTRAL
Deus julga a maldade do mundo de Lameque.

I - UM MUNDO AINDA MARAVILHOSO
Apesar da Queda, o mundo antediluviano era farto e pródigo. Sua ecologia era perfeita; sua tecnologia, considerável.
1. Fartura de pão. A Terra, embora amaldiçoada, era fértil e nada retinha à primeira civilização. Todos comiam e bebiam à vontade (Mt 24.38,39). O pão não precisava ser racionado, o azeite era abundante e o vinho escorria dos lagares.
Tem-se a impressão de que as pessoas daquela época viviam em permanente festança. Ninguém era capaz de reconhecer que do Senhor é a Terra e a sua plenitude (Sl 24.1).  
2. Saúde perfeita. Tais facilidades propiciaram aos antediluvianos uma saúde perfeita. Não era incomum encontrar pessoas de quase mil anos (Gn 5.27). Na genealogia de Adão, deparamo-nos com homens mais velhos que muitos dos países do mundo.
Imaginemos a folha corrida de um pecador de 900 anos. Nove séculos de completa depravação. Quantos roubos, assassinatos, adultérios, mentiras e intolerâncias. Aos olhos do santo Deus, era algo abominável.
3. Beleza perfeita. Se a saúde era perfeita, a beleza daquela geração era singular, haja vista a formosura das filhas de Lameque. Não demorou para que viessem a encantar os filhos de Sete (Gn 6.1,2). Imitando a bigamia de Lameque, estes homens, outrora tão piedosos, tornaram-se polígamos incorrigíveis.
Com tanta comida e bebida, por que não viver em prazeres? Já que a vida era contada em séculos, ninguém haveria de morrer amanhã. Sua filosofia não era apenas a busca pelo prazer, mas também diabolicamente libertina. Aquela geração não possuía qualquer referência moral ou ética.   
4. Tecnologia avançada. O mundo de Lameque podia ostentar um surpreendente avanço tecnológico. Adão ainda vivia quando Tubalcaim começou a dedicar-se à metalurgia. Este foi um homem, filho de Lameque e de Zilá, se tornou conhecido pela sua habilidade em lidar com o cobre e o ferro (Gn 4.22)
Além da metalurgia, aquela geração sabia como trabalhar a madeira e a cerâmica. O próprio Noé, aliás, não teve dificuldades técnicas em construir a Arca, nem os seus descendentes, após o Dilúvio, viram-se impedidos de erguer a Torre de Babel. 

SÍNTESE DO TÓPICO I
Apesar da Queda, o mundo antediluviano ainda era maravilhoso.

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
"Lameque
1. Filho de Metusael, um descendente de Caim, que foi o primeiro polígamo, tendo se casado com Ada e Zilá (Gn 4.18-24). Seus filhos foram Jabal (pai dos que habitam em tendas e têm gado), e  Jubal (pai de todos que tocam harpa e órgão), e Tubalcaim (mestre de toda a obra de cobre e de ferro). Lameque cantou para suas esposas, vangloriando-se de ter matado os homens que o feriram ou o golpearam. Essa vanglória é geralmente entendida como sendo a confiança nas armas de metal de seu filho, em oposição à confiança em Deus. Estes filhos parecem torná-lo o pai dos nômades, músicos e artífices em metal. 
2. O filho de Matusalém que, com a idade de 182 anos, se tornou o pai de Noé, e viveu até a idade de 777 anos (Gn 5.25-31). Por ocasião do nascimento de seu filho, ele expressou o desejo de que em Noé a maldição de Adão chegasse ao fim: 'Este nos consolará acerca de nossas obras e do trabalho de nossas mãos, por causa da terra que o Senhor amaldiçoou' (Gn 5.29). Ele está incluído na genealogia do Senhor Jesus (Lc 3.36)" (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed.  Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p. 1130). 
CONHEÇA MAIS
*Maldade e violência
"Essas palavras são usadas para caracterizar os pecados que causaram o dilúvio de Gênesis. Maldade é rasah, atos criminosos que violam os direitos dos outros e tiram proveito do sofrimento deles. Violência é Hamas, atos deliberadamente destrutivos que visam prejudicar outras pessoas. Quando qualquer pessoa é marcada por situações frequentes de maldade e violência corre o risco de receber o Juízo de Deus". 
Para conhecer mais leia Guia doLeitor da Bíblia, CPAD, p. 29.

II - UM MUNDO TOTALMENTE DEPRAVADO
O mundo de Lameque era ingrato e cruel. Voltando-se contra o Senhor, seus descendentes cometeram os pecados mais hediondos e abomináveis.
1. Devassidão sexual. O exemplo de Lameque logo viria a replicar-se por toda a descendência de Adão. A família tradicional foi se degenerando. Os pecados sexuais, agora, eram cometidos como se nada fosse proibido; não havia limites à fornicação nem ao adultério.
Até os mesmos descendentes de Sete portaram-se levianamente em meio àquela imoralidade crassa e gritante; corromperam-se até o inferno. Relata o autor sagrado: "Viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram" (Gn 6.2). 
2. Violência sem limites. Os excessos daquela gente redundaram numa geração truculenta e implacável. Os assassinos eram cultuados como heróis: "Havia, naqueles dias, gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus entraram às filhas dos homens e delas geraram filhos; estes eram os valentes que houve na antiguidade, os varões de fama" (Gn 6.4). 
O que dizer do nosso tempo? Embora não sejamos tão fortes, nem tão longevos, em nada diferençamo-nos dos filhos de Lameque. Nunca o homem fez-se tão imoral quanto hoje.
3. Resistência à graça divina. Por muito tempo, o Espírito de Deus instou junto àquela geração para que se convertesse e deixasse seus maus caminhos. Chegou, porém, o dia em que Deus deu um basta em tudo aquilo. Declarou o Senhor: "Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem, porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos" (Gn 6.3).
A graça de Deus, ainda que perfeita e infalível, pode ser resistida, haja vista a geração que saíra do Egito rumo a Canaã. Não obstante os milagres que presenciara, endureceu o seu coração de tal forma, que veio a ser rejeitada pelo Senhor (Hb 3.8). Isso significa que, mesmo hoje, há crentes que reagem contrariamente à graça divina (Hb 3.15). Sim, apesar de saber que o juízo divino é certo.

SÍNTESE DO TÓPICO II
A maldade crescia a cada dia e as pessoas iam se tornando totalmente depravadas. 
 Mesmo hoje, há crentes que reagem contrariamente à graça divina (Hb 3.15). Sim, apesar de saber que o juízo divino é certo.

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
"Nos dias de Noé, o pecado abertamente se manifestava no ser humano, de duas principais maneiras: a concupsciência carnal (v. 2) e a violência (vv. 11,12). A degeneração humana não mudou; o mal continua irrompendo desenfreado através da depravação e da violência. Hoje em dia, a imoralidade, a incredulidade, a pornografia e a violência dominam a sociedade inteira.
Deus se revela já nestes primeiros capítulos da Bíblia, como um Deus pessoal para com o ser humano, e que é passível de sentir emoção, desagrado e reação contra o pecado deliberado e a rebelião da humanidade. (1) A expressão 'arrependeu-se' (6.6) significa que, por causa do trágico pecado da raça humana, Deus mudou a sua disposição para com as pessoas; sua atitude de misericórdia e de longaminidade passou à atitude de juízo. (2) A existência de Deus, o seu caráter e seus eternos propósitos traçados, permanecem imutáveis, porém, Ele pode alterar seu tratamento para com o homem, dependendo da conduta deste. Deus altera, sim, seus sentimentos, atitudes, atos e intenções, conforme as pessoas agem diante da sua vontade (Êx 32.14; 2 Sm 24.16).
(3) Essa revelação de Deus como um Deus que pode sentir pesar e tristeza, deixa claro que Ele, em relação à sua criação, age pessoalmente, como no recesso de uma família. Ele tem um amor intenso pelos seres humanos e solicitude divina ante a penosa situação da raça humana (Sl 139.7-18)"  (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p. 41).

III - UM MUNDO CONDENADO À DESTRUIÇÃO
Noé pregou aos seus contemporâneos durante muito tempo. Mesmo assim, a sua geração não se curvou aos apelos divinos. Que diferença dos ninivitas, que deram ouvidos à pregação de Jonas (Jn 3.10).
1. A pregação de Noé. Apresentado como pregador da justiça, Noé cumpriu um longo e penoso ministério (2 Pe 2.5). Enquanto se dava à construção da arca, conclamava seus contemporâneos ao arrependimento (1 Pe 3.20). Se levarmos em conta Gênesis 6.3, concluiremos que o seu ofício de pregoeiro teve a duração de 120 anos. Sem dúvida, foi o mais longo ministério profético da Bíblia.
Ele pregava com a voz e com as obras. A construção da arca, em si, já era uma pregação carregada de eloquência. 
2. Uma geração corrompida. Apesar das instâncias de Noé, seus contemporâneos corrompiam-se de tal forma, que se tornaram totalmente depravados. Ao Senhor, portanto, não restava outra alternativa a não ser destruir toda aquela civilização: "O fim de toda carne é vindo perante a minha face; porque a terra está cheia de violência; e eis que os desfarei com a terra" (Gn 6.13).
A geração atual assemelha-se à de Noé. Apesar da pregação do Evangelho, a iniquidade multiplica-se de tal modo que chega a contaminar, inclusive, o amor dos fiéis (Mt 24.12). Comem, bebem e entregam-se à sensualidade, como se não houvesse Deus.
 Apesar da pregação do Evangelho, a iniquidade multiplica-se de tal modo que chega a contaminar, inclusive, o amor dos fiéis.

SÍNTESE DO TÓPICO III
O mundo de Lameque estava condenado a destruição. 

SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor, neste tópico procure enfatizar a fidelidade de Noé. Diga aos alunos que ele trabalhou durante 120 anos na pregação e na construção da arca. Noé trabalhou na construção de um barco em um tempo que não havia chuva e em uma região sem água (cf. 6.3). Com certeza, ele deve ter tido que lidar com a zombaria das pessoas e a incredulidade com relação a sua pregação. Todavia, permaneceu firme e não deixou de realizar o seu trabalho e de confiar em Deus. A postura de Noé era de obediência a Deus e à sua palavra. Muitos, diante da primeira dificuldade pensam em parar, desistir. Como Igreja do Senhor, temos que continuar pregando a Palavra de Deus, confiando, tendo a certeza que em breve Jesus voltará e o juízo divino se dará sobre aqueles que rejeitaram a mensagem da salvação.

CONCLUSÃO
À semelhança de Noé, proclamemos a Palavra de Deus a tempo e a fora de tempo; esta é a nossa missão. Se nos conformarmos com o mundo, que esperança haverá aos que ainda anseiam pelo Evangelho?
Levantemo-nos como pregoeiros da justiça. Ainda que soframos zombarias e escárnios, nossa missão não ficará inacabada.

PARA REFLETIR
 A respeito do livro de Gênesis:

O que caracterizava o mundo de Lameque?
Violência sem limites, devassidão sexual e resistência à graça divina.
Qual o ofício de Tubalcaim?
Metalurgia,  fabricação de instrumentos cortantes.
Que pecados caracterizavam os contemporâneos de Noé?
Era uma geração corrompida pelo pecado e caracterizada pela depravação moral.
É possível resistir a graça divina?
A graça de Deus, ainda que perfeita e infalível, pode ser resistida.
De que forma Noé apregoava a justiça divina?
Ele pregava a justiça divina com a voz e com as obras.

CONSULTE
Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 64, p. 40. 
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A civilização caimita construiu-se à parte de Deus e contaminou todo o mundo antediluviano.
INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo do livro de Gênesis, estudaremos do final do capítulo 4 até o capítulo 6.
- A civilização caimita construiu-se à parte de Deus e contaminou todo o mundo antediluviano.

I – A CIVILIZAÇÃO CAIMITA
- Na sequência do estudo do livro de Gênesis, estudaremos o final do capítulo 4 até o capítulo 6, quando temos a descrição do mundo antes do dilúvio, ou seja, como se desenvolveu o mundo durante a chamada dispensação da consciência, ou seja, o período da história da humanidade que vai da queda do primeiro casal até o dilúvio.
- Deixamos Caim, na lição anterior, saindo da presença de Deus e indo habitar na terra de Node, que ficava na banda do oriente do Éden (Gn.4:16).
- Apesar de lhe ter sido dado um sinal que o impedia de ser morto por quem quer que o achasse (Gn.4:15), evidência eloquente de que Deus estava disposto a perdoar Caim e trazer-lhe a salvação, o fato é que o “homem do maligno” persistiu em sua incredulidade, entendendo que sua maldade era maior que a podia ser perdoada (Gn.4:13) e mantém sua decisão de se esconder da face do Senhor (Gn.4:14), de viver como se Deus não existisse.
- Ao decidir habitar na terra de Node, que ficava da banda do oriente do Éden, Caim como que reafirma esta sua incredulidade, pois era desse lado do Éden que se encontrava a espada inflamada que impedia o acesso à árvore da vida (Gn.3:24), como que a justificar esta atitude de Caim de que não havia mais solução para ele.
- Esta atitude do “homem do maligno” continua nos dias atuais. O homem sem Deus e sem salvação é, muitas vezes, convencido pelo inimigo de nossas almas de que para ele não há mais solução, que a salvação é impossível, que pecado é maior do que o Senhor e que, portanto, não se tem possível a salvação.
- Trata-se de uma mentira satânica que a Igreja deve sempre combater, pois o apóstolo Paulo afirma que, embora fosse o maior de todos os pecadores, alcançou a salvação em Cristo Jesus (I Tm.1:13-16), pois onde abundou o pecado, superabundou a graça (Rm.5:20). Portanto, não há limite para a ação da graça de Deus, e, enquanto estivermos nesta peregrinação terrena, podemos ser salvos e receber a vida eterna.
- Nesta sua atitude de rejeitar a oferta salvadora de Deus, Caim forma uma família, casando-se e tendo um filho (Gn.4:17). Muito se pergunta quem tenha sido a mulher de Caim, indagação que perde a sua razão de ser na medida em que lembramos que, no mundo, não havia apenas Caim e Abel, mas que o primeiro casal teve filhos e filhas (Gn.5:4), a mostrar que havia outras pessoas sobre a face da Terra quando se deu tal casamento de Caim, como, aliás, indica o próprio Caim em Gn.4:14, isto sem falar da possibilidade de terem existido filhos do primeiro casal antes da queda.
- Alguns indagam que, para Caim ter tido uma mulher, era forçoso que se tivesse casado com uma irmã ou, então, uma sobrinha, o que seria inadmissível diante da proibição do incesto. No entanto, temos de compreender que, no início da humanidade, para que se tivesse o cumprimento do propósito divino da procriação, a prática do incesto era inevitável, sendo só posteriormente proibida pelo Senhor diante da desnecessidade superveniente. Ademais, o incesto, ante a proliferação da raça humana, é prática que pode trazer enormes distúrbios biológicos.
- O filho de Caim chamou-se Enoque, nome cujo significado é “iniciado”, “ensino”, “professor”, “treinado” e “dedicado”, segundo os estudiosos. Caim mostra, com a nominação de seu filho, a intenção de dar início a uma geração que vivesse sem precisar de Deus, que mantivesse Deus fora de sua mentalidade. Caim cria firmemente que podia viver sem Deus, que não havia necessidade alguma de buscar a Deus. O sinal que Deus lhe havia dado, em vez de levá-lo ao arrependimento, serviu para endurecer ainda mais a sua cerviz e aproveitar esta imunidade que lhe havia sido dada pelo Senhor para construir uma descendência que o perpetuasse na face da Terra, como se fosse possível driblar a soberania divina.
- Caim, sabendo que não poderia mais lavrar a terra, ante a maldição divina (Gn.4:11,12), resolveu edificar uma cidade e temos aí a primeira cidade criada na história da humanidade, dando à cidade o nome de Enoque, que era o nome de seu filho. Caim cria estar dando início a uma posteridade que seria independente de Deus, que não teria satisfações a dar ao Senhor.
- Aparentemente, Caim foi bem sucedido em seu intento. Sua descendência proliferou e a civilização foi tomando forma (Gn.4:18). Lembramos que civilização é, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, “o conjunto de aspectos peculiares à vida intelectual, artística, moral e material de uma época, de uma região, de um país ou de uma sociedade”, é o estabelecimento de um modo de viver por parte do ser humano, modo este que, como tudo que o ser humano institui, é passageiro, submetido ao tempo e ao espaço.
- Enoque teve como filho primogênito a Irade, nome cujo significado é “fugitivo”, a reforçar a ideia de que este povo viveria alheio ao Senhor, fugindo de Sua presença.
- Irade, por sua vez, teve como primeiro filho Meujael, palavra cujo significado é “destruído de Deus” ou “ferido por Deus”, mais um nome que indica a persistência da intenção de Caim em sua linhagem, a mostrar uma mentalidade de descrença em Deus e de consideração de que Deus não Se importava com o ser humano, não estava disposto a perdoá-lo.
- Meujael teve como primogênito a Metusael, nome cujo significado é “homem de Deus” ou “homem de deus”, que Russell Norman Champlin entende ser “…talvez alusivo ao antigo deus Selah, também chamado Sin (Metusael. In: Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia, v.4, p.256). Em tal nome, vemos, pela vez primeira, uma tendência de se considerar o homem como divino, mais uma indicação de que se cria, na civilização caimita, que o homem era “igual a Deus, sabendo o bem e o mal”. Era o predomínio da autossuficiência, da crença de que se poderia viver sem Deus, independentemente do Senhor.
- Metusael, por sua vez, teve como primogênito a Lameque, que é considerado o protótipo, o ícone, o modelo de toda esta civilização, tanto que foi escolhido para representar este povo no título da lição pelo nosso comentarista. “Lameque” significa “poderoso”, “moço forte”, “selvagem”, “derrubador”.
- O escritor sagrado detém-se sobre Lameque, que, na quinta geração de caimitas, bem revela qual era o estado de coisas espiritual na linhagem do “homem do maligno”.
- Por primeiro, é dito que Lameque tomou duas mulheres, Ada e Zila. A rebeldia contra Deus, a construção de uma civilização que se recusava a pôr Deus no seu contexto gerou a alteração da instituição da família, a distorção do modelo de família constante do plano divino.
- Quando Caim resolveu sair da face do Senhor, ainda dentro dos parâmetros da educação em que fora criado, manteve a instituição familiar tal qual Deus a havia instituído e, assim, teve apenas uma mulher, pois a monogamia é o padrão estabelecido pelo Senhor, tendo cada homem a sua mulher e cada mulher o seu marido (Gn.2:24).
- No entanto, uma civilização humana que se constrói vivendo como se Deus não existisse, imersa no maligno (I Jo.5:19), não demora a destruir esta instituição criada por Deus, visto que não pode admitir tudo quanto pelo Senhor é criado.
- Lameque, demonstrando toda a sua “selvageria espiritual”, toda sua natureza “derrubadora” daquilo que instituído por Deus, torna-se o primeiro polígamo da história da humanidade, casando com suas mulheres. Esta atitude, ademais, aumenta ainda mais a inferioridade social da mulher e mostra a intensificação da iniquidade, da injustiça proveniente do pecado.
- Não tem sido diferente em nossos dias. A nossa sociedade está a se afastar nitidamente dos padrões bíblicos, que construíram a própria “civilização ocidental” nos últimos dois mil anos e, como resultado disto, temos visto proliferar em nações que se dizem cristãs (algumas até já se rotulam como “pós-cristãs”), uma série de leis que estão a desfigurar o modelo bíblico e divino da família, permitindo uniões de pessoa do mesmo sexo, uniões alternativas ao casamento e, pasmem todos, a defender até a poligamia como algo normal, como é o caso de projetos de lei e iniciativas existentes no Brasil, como a chamada “união poliafetiva” e a própria descriminalização do crime de bigamia, como consta no projeto de Código Penal em tramitação no Congresso Nacional.
- A iniciativa de Lameque de macular o casamento e a família, adotando a poligamia, foi o primeiro passo para a degeneração completa da humanidade de seu tempo, que daria como resultado o juízo divino através do dilúvio, pois é a partir da desintegração da estrutura familiar que se tem a queda de toda uma civilização, como, aliás, tem testemunhado a história da humanidade. A família é a “célula mater” da sociedade e, se destruindo a família, ter-se-á a destruição de toda a sociedade e, por isso mesmo, é a instituição familiar o alvo principal do inimigo de nossas almas, cujo papel outro não é senão matar, roubar e destruir (Jo.10:10), matar o ser humano, já que é homicida desde o princípio (Jo.8:44).
- Mas Lameque não se limitou apenas a “derrubar” com sua “selvageria” a instituição familiar, mas também trouxe a banalização da violência para a vida social, pois é dito que “matou um varão por feri-lo e um mancebo, por pisá-lo” (Gn.4:23). Lameque tornou-se um assassino contumaz, alguém que resolvia seus litígios e desavenças com o derramamento de sangue.
- A civilização caimita fora construída com base na soberba, na autossuficiência, no egoísmo e no individualismo. Caim tinha todos estes predicados e sua linhagem seguiu o exemplo de seu pai. Dentro de uma perspectiva desta natureza, que ignora completamente o próximo, o caminho do homicídio é evidente. Não fora por isso mesmo que Caim havia matado Abel? Lameque, agora, não se contenta em matar apenas um, mas mata dois homens e ainda se gaba disto diante de suas duas mulheres.
- Estava-se diante de uma civilização que, por rejeitar Deus que era o dono da vida, submetia-se ao inimigo de nossas almas, que é homicida desde o princípio (Jo.8:44) e que estabeleceu o “império da morte” (Hb.2:14). Lameque dá início a outra característica que levaria ao juízo divino daquela civilização, qual seja, a plenitude da violência (Cf. Gn.6:11).
- Não são diferentes os nossos dias, que o próprio Senhor Jesus denominou de “os dias de Noé” (Lc.17:26). A violência tem se intensificado grandemente em nossa sociedade, como resultado de um egoísmo e individualismo que caracterizam os últimos dias (II Tm.3:1-4). As pessoas pensam somente em si, acham-se o centro do universo e, quando são contrariadas, não hesitam em tirar a vida daquele que está a impedir a satisfação de seus interesses. A brutalidade é imensa e não se pensa duas vezes para eliminar a vida de alguém. A vida humana tem perdido notavelmente o seu valor e isto desde a concepção, como, aliás, são testemunhas os milhões de abortos praticados anualmente em todo o mundo.
- Mas Lameque ainda registra um outro dado aterrorizante: a arrogância humana levada ao limite. Com efeito, além de matar dois homens por questões de somenos importância e disto se gabar, Lameque põe-se no lugar de Deus e exara uma sentença: “…escutai o meu dito: porque eu matei um varão por me ferir e um mancebo por me pisar. Porque sete vezes Caim será vingado, mas Lameque setenta vezes sete” (Gn.4:23,24).
- Lameque, além de se autoelogiar por ter matado duas pessoas, ainda impõe uma lei autoprotetora, fazendo verdadeira pilhéria do dito divino de reafirmação do amor que tinha por Caim, quando o Senhor disse que castigaria quem matasse Caim sete vezes, o que, como vimos na lição anterior, era uma prova de que Deus amava Caim tanto quanto havia amado Abel.
- Lameque, porém, trata esta afirmação divina com descaso e afirma que, por sua vontade, também não haveria de sofrer qualquer punição por conta dos dois homicídios praticados, pois estaria “protegido” muito mais do que Caim. Lameque defende aqui a impunidade, a prevalência pela força humana, era um “valentão” que se considerada inexpugnável, impassível de qualquer punição. Lameque considera-se maior do que Deus, capaz de ser mais “protegido” do que Caim o fora pela declaração divina.
- Este gesto de Lameque mostra como os caimitas desconsideravam a figura divina, como entendiam ser donos de suas próprias vidas, como o Senhor não lhes poderia jamais molestar, como se Deus não estivesse no controle de todas as coisas, uma mentalidade que ainda vigora entre aqueles que rejeitam o senhorio divino em suas vidas.
- Ao lado desta degeneração moral e espiritual dos caimitas, havia, porém, um inegável desenvolvimento material. Ada, uma das mulheres de Lameque, teve como filho primogênito a “Jabal”, nome cujo significado é “rio torrente” ou “derramamento”, que é apresentado como sendo “o pai dos que habitam em tendas e têm gado” (Gn.4:20).
- A civilização caimita, deixando as coisas espirituais de lado, não querendo buscar a presença de Deus, focou toda a sua criatividade, toda a sua racionalidade e inteligência nas “coisas da terra”, nas coisas materiais e, como Deus fez o homem um ser pensante, não demorou para que alcançassem êxito em suas habilidades e invenções.
- Jabal deu início à mais ampla domesticação dos animais e à instituição da pecuária como atividade econômica. Certo é que Abel já pastoreava ovelhas, mas Jabal intensificou esta atividade, promovendo a domesticação de outras espécies animais. Como se isto fosse pouco, também providenciou a tecnologia das tendas, permitindo condições melhores para a habitabilidade nos deslocamentos, uma espécie de “aproveitamento” da própria condição nômade que havia sido imposta a Caim e que a edificação de uma cidade pelo patriarca desta linhagem havia tentado driblar.
- Percebe-se que, no seu foco para as coisas materiais, o homem é capaz de criar um sistema de otimização da economia, de estabelecimento de estratagemas que permitam um maior aproveitamento da natureza e o aumento de recursos que possam satisfazer seus desejos e interesses. Não é porventura o que vemos em nossos dias, de grande incremento da atividade econômica e de mecanismos para a obtenção de riquezas e recursos que venham a satisfazer desejos e necessidades materiais?
- Mas Ada teve outro filho, chamado “Jubal”, nome cujo significado é “torrente região úmida”, “música”, “riacho”. Entende-se, aliás, que este nome esteja relacionado com a palavra “Yobel”, que é o “chifre de carneiro”, que era utilizado como “instrumento de sopro” entre os israelitas (até hoje, no “ano novo judaico”, toca-se o “shofar”, que é um chifre de carneiro).
- Jubal é apresentado como sendo “o pai de todos os que tocam harpa e órgão” (Gn.4:21), ou seja, o “pai da música”. Isto nos mostra que o homem, no seu esforço criativo, produz a arte, que é uma atividade em que o homem mostra toda sua inteligência sentimental, ou seja, desenvolve a sua sensibilidade. É curioso vermos que, numa civilização alheia a Deus, desperte-se esta sensibilidade, a mostrar, com clareza, que há um vazio no homem sem Deus, vazio este que ele procura preencher através da atividade artística, mui especialmente a música, que é, de todas as atividades artísticas, aquela que mais se vincula ao imaterial, ao invisível.
- A arte apresenta-se, assim, como uma atividade que se mostra sempre um veículo que leva o homem acima do puramente material, que indica a existência de algo além da matéria e não é por outro motivo que o inimigo de nossas almas, que, antes de sua queda, era muito provavelmente o encarregado da música na dimensão celestial (Ez.28:13), procura sempre degradar a atividade artística, pondo-a a serviço do pecado, como vemos na idolatria através do uso de imagens, sejam pintadas, sejam esculpidas, ou na utilização da música para rituais de invocação de espíritos malignos ou para a disseminação da sensualidade.
- Zila, a outra mulher de Lameque, teve como filho primogênito a Tubal-Caim, nome cujo significado é “tumulto, o ferreiro”, “produto de forjas”. Ele é chamado de “mestre de toda a obra de cobre e de ferro”, ou seja, é o “pai da metalurgia”, o “pai da tecnologia”.
- O homem, criado por Deus como ser pensante e inteligente, quando se volta para as coisas desta vida, é capaz de criar uma “tecnologia”, ou seja, como diz o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, “teoria geral e/ou estudo sistemático sobre técnicas, processos, métodos, meios e instrumentos de um ou mais ofícios ou domínios da atividade humana (p.ex., indústria, ciência etc.)”.
- Utilizando-se da inteligência que lhe foi dada por Deus e da capacidade de poder descobrir tudo quanto sucede na dimensão física do Universo, ocupação que também lhe foi dada pelo Senhor (Cf. Ec.1:13), o homem é capaz de criar técnicas, processos e métodos que lhe permitem fazer com que suas necessidades e interesses sejam satisfeitos através da manipulação dos elementos existentes no universo físico.
- A história da humanidade tem sido a história de um contínuo progresso tecnológico, como temos visto, cada vez mais rapidamente, nos últimos anos, como nos dá conta a telemática.
- O texto sagrado ainda diz que Zila teve uma filha, chamada “Naamá”, nome cujo significado é “agradável”, “doce”, “deleite”, “prazer”. A tradição judaica identifica Naamá como a primeira prostituta da face da Terra. Seu nome revela o protagonismo que tinha, a civilização caimita, o prazer, a busca da satisfação dos desejos, dos instintos, ou seja, uma civilização dominada pela concupiscência, pelos desejos incontrolados, pela vontade da carne, algo típico de quem vive no pecado (Cf. Ef.2:1-3).
OBS: “…Estudando a Bíblia, pesquisando-a, deparamos com fatos inimagináveis, sobretudo por adquirirmos o hábito de lê-la sem buscarmos fundamentos. Em determinados contextos, não há visualização de fatores que predominam uma textualização esclarecendo dúvidas. Exemplo: A figura de NAAMA, filha de Lameque, irmã de Tubal-Caim. Sorrateiramente o autor, Moisés, menciona a irmã de Tubal-Caim. Naamá. Nas genealogias, os autores não enfatizam, com frequência, nomes de mulheres. Portanto, para este nome ser citado, haveria algo relevante nesta figura. É daí que descobrimos a importância desta citação. "No hebraico é Naamah, "A bela, a graciosa". Em nota de rodapé, os exegetas da Bíblia Loiola, declaram que "aqui parece significar 'a que se faz de bela', a sirigaita, talvez a prostituta. Em nota de rodapé, comentando os descendentes de Caim, a Bíblia de Jerusalém declara sobre este contexto: "Aqui Caim é o construtor da primeira cidade, o pai dos pastores, dos músicos, dos ferreiros e das meretrizes (cf.v.22), que provêem às comodidades e aos prazeres da vida urbana". Mais uma vez associa-se o nome de Naamá à prostituição. Os exegetas desta versão bíblica assumem a interpretação que associa Naamá com prostituição." "Uma antiga tradução judaica (bereshith Rabba XXIII, 3) a identifica como tendo sido a esposa de Noé. E a considera como tendo sido musicista em cultos idolátricos. Um renomado estudioso judeu, Cassuto, apoia essa ideia e a vê como líder de mulheres cantoras e instrumentistas, com base no Targum de Jonathan. Estas interpretações judaicas não estariam tão fora de propósito, portanto. Fica o registro da teoria. Não se deve dogmatizar, pois não temos elementos bíblicos." O mais importante é que, para a conclusão de um texto, é necessário aduzirmos fatos pormenorizados, para que possamos conhecer bem a Palavra de Deus. O apóstolo Paulo nos exorta que "Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra" II Tm 3:16-17.” (COELHO FILHO, Isaltino Gomes. Gênesis I – Juperp apud A filha de Lameque. Disponível em: http://cleudf.blogspot.com.br/2009/02/figura-de-naama.html Acesso em 31 ago. 2015).
- Notamos, portanto, que a degeneração moral se aprofunda, com o surgimento da prostituição e da utilização da mulher como mero objeto sexual, como mercadoria, era a intensificação da corrupção espiritual do ser humano, uma consequência direta do abandono do modelo bíblico de família.
- Não é, porventura, o que presenciamos em nossos dias, onde prolifera a indústria do sexo, o tráfico de pessoas e tantas outras mazelas desta natureza, havendo, ainda, quem queira “regulamentar” a profissão de prostituta e, mais, trazer incentivos a quem vive na prostituição (como é o caso do “bolsa travesti” criado em 2014 pelo prefeito de São Paulo, o petista Fernando Haddad)?
- Esta descrição do texto sagrado mostra-nos que o desenvolvimento material de uma civilização nada tem que ver com seu progresso espiritual. A civilização caimita era a mais desenvolvida do mundo, alcançava níveis invejáveis, mas, nem por isso, agradava a Deus. Muito pelo contrário, ao mesmo tempo em que crescia do ponto de vista material, também aumentava em pecado. É um tipo eloquente da sociedade que recusa Jesus Cristo, no meio da qual vivemos.
- Esta civilização alcançou tamanho grau de desenvolvimento que acabou por dominar todos os descendentes do primeiro casal. Afinal de contas, o egoísmo, a violência e a degeneração moral são características que levam, mesmo, a este domínio político. Tinha-se, assim, um predomínio do modo de viver caimita em todo o planeta.
OBS: Esta posição é defendida inclusive pelos que, como o pastor Ailton Muniz de Carvalho, creem ter havido descendentes do primeiro casal anteriores à queda. Eis o que diz este estudioso das Escrituras: “…Os filhos de Sete se preocupavam mais em teintegrarem-se com seu Criador do que em se reparar para dominar o mundo; com isto os filhos de Caim ganharam a dianteira em tecnologia e ciência. Por onde passavam dominavam o povo nativo [parte dos descendentes anteriores à queda, na concepção do pastor Ailton Muniz de Carvalho – observação nossa] com certa facilidade que não demoravam chegar onde quisessem.…” (Deus e a história bíblica dos seis períodos da criação. 4. ed., p.193). Ou ainda: “…Sem dúvida Caim foi o primeiro imperador da terra, que mais tarde ficou conhecida como terra do império sumério; ele tinha sede de poder. (…) Certamente Caim tinha acesso à tecnologia de todo tipo de armas convencionais (…). Na medida em que Caim vinha destruindo todo aquele povo sem piedade, porque nele não havia esse sentimento, vê-se que o que Caim queria mesmo era ser o primeiro ditador do mundo, de modo que fazia qualquer coisa paa atingir o seu objetivo.…” (Conheça-me: eu era como você, cheio de dúvidas!, pp.331-3).

II – A LINHAGEM DE SETE
- O texto sagrado, depois de ter descrito a civilização caimita, dá notícia de que o primeiro casal teve um outro filho, que lhes foi dado por Deus em substituição a Abel. Este filho foi chamado de Sete, cujo significado é “compensação”, “fundador”, “broto” ou “designado”.
- Ao ter este outro filho, Eva, mais uma vez atribuindo a Deus a bênção da maternidade, disse que Deus lhe havia dado uma semente em lugar de Abel. Vemos, pois, de pronto, que, quando Sete nasceu, Caim já havia iniciado a sua civilização, de modo que não chegou a conviver com Sete.
- Não é desarrazoado imaginar que, pelo próprio nome dado a Sete, cria o primeiro casal que, com Sete, se reiniciara a esperança de que se teria o cumprimento da vinda da “semente da mulher” que restabeleceria a comunhão entre Deus e o homem, já que Abel morrera e Caim se mostrara um “homem do maligno”, um homem avesso ao relacionamento com o Senhor.
- Sete mostrou-se, mesmo, ser a “compensação” da perda de Abel. Construiu uma vida em que deu prioridade a Deus, em que buscou servir ao Senhor, seguindo o exemplo deixado por Abel. Certamente instruído sobre o que acontecera, resolver “fazer bem” e, neste ponto, foi aceito por Deus. Tanto assim é que, quando teve o seu primeiro filho, deu-lhe o nome de Enos, nome cujo significado é “homem”, “humanidade”, “mortal”, “decadência”, tendo, a partir de então, se começado a invocar o nome do Senhor (Gn.4:26).
- O nome dado por Sete a seu filho era a demonstração desta mentalidade justa e que tinha como objetivo pôr Deus em primeiro lugar na vida sobre a face da Terra. Sete, diz o texto sagrado, foi criado à imagem e semelhança de Adão (Gn.5:3) e a busca da presença de Deus e o nome dado a seu filho representam a consciência que Sete tinha da necessidade de dependermos de Deus, da impossibilidade de vivermos por nós mesmos, de querermos ser independentes de Deus.
- Sete tinha consciência plena de que o homem era mortal, não tinha como escapar da morte física, diante do juízo divino estabelecido quando da queda, como também da impossibilidade de acesso à árvore da vida e, em vez de tentar viver “sem Deus”, voltado única e exclusivamente às coisas terrenas, entendeu que a solução estava em buscar a Deus, em invocar o Seu nome, em construir um relacionamento com o Senhor e, confiando na promessa da vinda da “semente da mulher”, obedecer ao Criador.
- Sete dá origem, assim, ao primeiro “povo de Deus” sobre a face da Terra, um povo que aceitava o senhorio divino, a proeminência da vida espiritual sobre a vida material, um povo que reconhecia sua condição pecaminosa e a indispensável necessidade de se completar em Deus, de ter comunhão com o Senhor para que pudesse cumprir o propósito estabelecido para a sua existência, que desse sentido à própria existência.
- O filósofo judeu Fílon de Alexandria (20 a.C. – 50 d.C.) considerou Enos como sendo o “primeiro amante da esperança”, o “…o primeiro homem que viveu na expectativa de coisas boas e que se estabeleceu na esperança (…). O escritor sagrado nos diz que ele foi o primeiro que esperou no Pai e Criador do Universo…” (Sobre Abraão, II. Disponível em: http://www.earlychristianwritings.com/yonge/book22.html Acesso em 31 ago. 2015) (tradução nossa de texto em inglês).
- Sete demonstrou, assim, ter não somente crido na promessa da redenção, mas ter despertado a esperança de seu cumprimento, que poderia ser o seu filho Enos, daí ter lhe dado o nome de “homem” ou de “mortal”. Criando seu filho nesta esperança, começou a construir uma linhagem de pessoas piedosas, uma civilização que punha Deus em primeiro lugar na vida, que entendia que a vida só tem sentido se houver um relacionamento com Deus, se se buscar superar esta existência terrena mediante uma eternidade juntamente com o Criador.
- Por isso, muito propriamente, o pastor Ailton Muniz de Carvalho chama Sete de o “primeiro religioso voluntário”, pois é o primeiro que usa seu livre-arbítrio com o objetivo de buscar a Deus, de ter uma religação com Deus, mas não uma religação guiada pelo homem, e, sim, uma intenção de se religar com Deus com o reconhecimento da incapacidade do homem e da sua condição de degeneração em virtude do pecado. Sete reconhecia a depravação do gênero humano mas, também, a graça de Deus que era ofertada a todos os seres humanos.
- Fílon, ainda, considera que “…o homem que é cheio de boa esperança é também santo e digno de louvor, enquanto que, a contrário, aquele que não tem esperança alguma é maldito e culpável, sendo sempre associado com o medo, que é um mau conselheiro em qualquer emergência; pois é dito que não há algo tão hostil como o medo e a esperança e, talvez, possa ser dito corretamente que tanto o medo quanto a esperança são uma expectativa, mas uma é a expectativa de coisas boas e a outra, pelo contrário, de coisas más e as naturezas do bom e do mau são irreconciliáveis e jamais podem andar juntas…” (ibid.).
- Vemos, nesta afirmação de Fílon, um retrato bem evidente da distinção que havia entre a linhagem de Sete e a de Caim. Enquanto Caim saíra da presença de Deus totalmente desesperançado de que pudesse ser perdoado, não crendo na graça de Deus e, por isso, nada esperando em termos de salvação, a linhagem de Sete firmava-se pela esperança, pela crença na redenção, pela busca de um contato com Deus através da fé na vinda da “semente da mulher”.
- O povo de Deus sempre deve crer na Palavra de Deus e manter a esperança de ver cumpridas as promessas do Senhor. Não é, pois, coincidência alguma que, na galeria dos heróis da fé, esteja Enoque, que era da descendência de Sete, além de israelitas fiéis, bem como que o apóstolo João tenha dito que o segredo para a nossa santificação é, precisamente, a esperança que temos (I Jo.3:1-3). Paulo, aliás, mostra que a fé e a esperança são as virtudes teologais que nos são dadas durante a nossa peregrinação terrena (Rm.5:1-4; I Co.13:13).
- Enos teve como filho primogênito a Quenã (Gn.5:9), nome cujo significado é “fixo”, “adquirido” ou “gerado”, uma variação do próprio nome de Caim. Temos aqui a ideia, já presente no primeiro casal, de que os filhos são “herança do Senhor” e de que havia uma intenção de se buscar sempre a presença do Senhor, de tudo se atribuir a Deus.
- Quenã teve como filho primogênito a Maalalel, nome cujo significado é “louvor de Deus”, a reafirmar o intento de se construir uma civilização baseada no senhorio de Deus e na absoluta necessidade que se tem de ter Deus como prioridade na nossa peregrinação terrena.
- Maalael teve como filho primogênito a Jarede, nome cujo significado é “descida”, “terra baixa”, nome que dá a ideia de permanência da ideia da incapacidade humana e da absoluta necessidade que o homem tem de Deus. Era um princípio deste povo reforçar a dependência de Deus na vida humana sobre a face da Terra. Uma das características do povo de Deus deve ser sempre a humildade. Por isso, o Senhor Jesus disse que devíamos aprender d’Ele que é manso e humilde de coração (Mt.11:29) e de sempre as Escrituras recomendarem que devemos nos humilhar diante de Deus (Tg.4:10; I Pe.3:6). Como diz a poetisa sacra Frida Vingren: “…às alturas santas ninguém voa sem as asas da humilhação…” (terceira estrofe do hino 126 da Harpa Cristã).
- Jarede, então, teve como filho primogênito a Enoque, nome que, como vimos, significa é “iniciado”, “ensino”, “professor”, “treinado” e “dedicado”, segundo os estudiosos. Ao contrário do primogênito de Caim, no entanto, este início aqui não tem a ver com uma vida independente de Deus mas, bem ao contrário, com o início da comunhão com o Senhor. Na sexta geração desta linhagem de Sete, chegava-se a uma intimidade com Deus, pois o texto sagrado nos diz que “Enoque andou com Deus” (Gn.5:22).
- Muito provavelmente é neste período que os filhos de Sete começam a ser contato com os filhos de Caim, que os dois povos iniciam uma mistura (Cf. Gn.6:1), que seria deletéria não só para a linhagem de Sete mas para toda a humanidade.
- Enoque, no entanto, diante desta nova perspectiva, de união de ambas as linhagens, dentro da proposta de dominação da civilização caimita, preferiu andar com Deus, não abandonar os princípios estabelecidos desde Sete. Há, aliás, quem diga que o nome de seu pai, Jarede, indique precisamente a “descida” espiritual dos setitas, que, assim, teriam iniciado a sua miscigenação com os caimitas. Ora, tal mistura, tal convivência comprometeu toda a santidade e boa esperança dos setitas pois, como disse Fílon, “…as naturezas do bem e do mau são irreconciliáveis e jamais podem andar juntas” (ibid.).
- Enoque é o primeiro profeta (Cf. Jd.14,15), aquele que primeiro foi constituído em porta-voz de Deus entre os homens, a indicar, assim, uma elevação na espiritualidade que experimentou a linhagem de Sete, precisamente no momento em que se iniciava uma mistura que seria fatal para este primeiro povo de Deus na face da Terra. Enoque, em sua profecia, acrescia à esperança que caracterizara a linhagem piedosa desde o início, a perspectiva de punição aos ímpios, de juízo sobre todos quantos recusassem a graça de Deus.
- Fílon afirma que “…o passo seguinte da esperança é o arrependimento dos erros cometidos e o aperfeiçoamento” (op.cit., III, end.cit) e o homem que demonstrou esta nova situação espiritual teria sido precisamente Enoque, que seria, assim, o “início” de um sistema de vida melhor, um “homem da mudança” de situação espíritual.
- Enoque viveu trezentos e sessenta e cinco anos sobre a face da Terra e não foi mais visto, pois Deus para Si o tomou (Gn.5:23,24). Enoque foi trasladado para não ver a morte, pois alcançou testemunho de que agradara a Deus (Hb.11:5,6). Deus faz de Enoque um sinal eloquente para toda a linhagem de Sete de que o caminho para a vida, para o restabelecimento da comunhão com o Senhor era o da busca da intimidade com Deus, jamais o da mistura com a linhagem de Caim.
- Deus falara com o Seu povo através de Enoque, o primeiro profeta, e, é através do próprio Enoque, que o Senhor dá um sinal aos setitas de que eles não poderiam se misturar com os caimitas, que deveriam buscar servir ao Senhor, pôr Deus em primeiro lugar. Trasladando Enoque da face da Terra, não permitindo que ele experimentasse a morte, o Senhor deixa claro aos setitas de que a promessa da redenção estava de pé e que não se poderia abandonar esta esperança por uma vida melhor sobre a face da Terra, pelo desfrute dos prazeres terrenos, sem esta esperança, que era o modo de vida seguido pelos caimitas.
- Fílon afirma que “…pois o transporte [i.e., a trasladação – observação nossa] mostra uma mudança e alteração; tal mudança é para melhor porque tem lugar através da Providência de Deus, pois tudo que está com Deus é honroso e vantajoso, já que o que destituído de qualquer superintendência divina é inútil e sem proveito. E a expressão ‘não foi achado’ é muito apropriadamente relacionada a ele [Enoque – observação nossa] cuja posição foi mudada, seja pelo fato de que sua vida culpável antiga ter sido quitada e cancelada, e não mais fosse encontrada, seja por não ter nunca existido, ou ainda porque aquele cuja posição foi mudada está arrolado em uma classe melhor, é naturalmente difícil de ser descoberto. Pois a maldade é algo muito extensivo e multiforme e, por isso, conhecida por muitas pessoas, as a virtude é rara, de modo que não é compreendida senão por muito poucas pessoas.…” (ibid.).
- Enoque manteve uma contínua comunhão com Deus, tornando-se profeta e gerando uma intimidade tal com o Senhor que obteve de Deus a superação da morte física, passando a ser um tipo daqueles que, no dia do arrebatamento da Igreja, tiverem o mesmo comportamento, e que, por isso, serão trasladados sem experimentar a morte física (I Co.15:51,52; I Ts.4:17).
- Notamos, aqui, algo que persiste até os dias de hoje. No meio do povo que se diz ser de Deus, há aqueles que se dedicam a servir a Deus, que buscam comunhão com Ele e que, por isso mesmo, serão tomados para Ele e os que, ao contrário, preferem se misturar com os incrédulos, ter comunhão com o mundo e que, por isso mesmo, terão o mesmo destino daqueles que não creem em Deus. É o que ocorrerá com os que se dizem cristãos no dia do arrebatamento da Igreja: os que guardarem a Palavra de Deus serão arrebatados (representados pela igreja de Filadélfia); os que se misturarem com o mundo, terão revelada a sua verdadeira natureza má e sofrerão com os incrédulos declarados o juízo divino (representados pela igreja de Laodiceia). A que grupo pertencemos, amados irmãos?
- Enoque teve como filho primogênito a Metuselá ou Matusalém, nome cujo significado é “homem do dardo”, “quando morrer isso virá”, nome que indica que Enoque estava a profetizar que o juízo divino não tardaria sobre os ímpios. Enoque, assim, mostrava que a decisão dos setitas de se misturarem com os caimitas não era da vontade de Deus e que tal miscigenação representaria a perda da santidade da nação setita e a consequente vinda do juízo divino. Com efeito, vemos que Metuselá, que foi o homem que mais tempo viveu sobre a face da Terra após a queda, morreu precisamente no ano do dilúvio. Deus avisava o povo setita da necessidade de arrependimento desde então, da necessidade de se ter uma vida separada do pecado, de uma vida de santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor (Hb.12:14).
- Metuselá teve como filho primogênito a “Lameque” e vemos aqui como já se desenhava o comprometimento da linhagem de Sete. Lameque, o descendente de Caim, é “homenageado” por Metuselá, que dá o seu nome a seu filho. Há aqui a nítida aliança que se firmava entre os dois povos, um elogio à violência, à imoralidade e tudo quanto representava a civilização caimita. Os setitas já estavam definitivamente absorvidos pela civilização caimita, passaram a integrá-la para desgraça da humanidade.
- Lameque teve como filho primogênito a Noé, noem cujo significado é “consolo”, “alívio”, “descanso”. Lameque já via o quadro difícil que se apresentava no mundo e, ao ter seu filho, disse: ‘Este nos consolará acerca de nossas obras e do trabalho de nossas mãos, por causa da terra que o Senhor amaldiçoou’ (Gn.5:29).
- Esta afirmação de Lameque mostra, claramente, que a situação já se encontrava fortemente degenerada quando do nascimento de seu primogênito e que o prognóstico para a humanidade não era nada bom. Lameque teve a esperança de que, através de seu filho, se mantivesse a promessa da redenção, a promessa da vinda da “semente da mulher”, que restauraria a comunhão perdida com o Senhor e que se apresentava cada vez mais distante.

III – A DEGENERAÇÃO COMPLETA DA HUMANIDADE
- Moisés, então, revela-nos explicitamente a tragésia que foi a mistura entre a linhagem de Sete e a linhagem de Caim.
- Conforme já vimos, a civilização caimita era dominadora, algo bem apropriado para uma sociedade que se constrói deixando Deus de lado. No entanto, a dominação não se operou através da conquista militar. Alguns estudiosos, como o pastor Ailton Muniz de Carvalho, até defendem que tenha havido uma tentativa de dominação pela força das armas, mas que teria sido repudiada por uma intervenção divina, mas o fato é que a dominação se deu pela sedução, pela sensualidade.
- Com efeito, ante o crescimento populacional e o inevitável contato entre caimitas e setitas, a sensualidade dominante na sociedade da linhagem de Caim falou mais alto e começou a haver a miscigenação entre os “filhos de Deus” (os descendentes de Sete) e “as filhas dos homens” (descendentes de Caim) (Gn.6:1,2).
- O primeiro resultado desta miscigenação foi o abandono dos princípios piedosos da linhagem de Sete e a absorção da mentalidade materialista e profana construída pela linhagem de Caim. Surgiu, então, uma contradição em que o faziam os homens e o que Deus queria, a ponto de o Senhor ter estabelecido um limite de idade para os homens, cento e vinte anos, algo bem inferior ao que até então haviam vivido os homens (Gn.6:4).
- Esta mistura de civilizações trouxe o surgimento dos gigantes na terra, bem como o início da admiração pela valentia, pelo uso de violência, tanto que tais gigantes passaram a ser “varões de fama” (Gn.6:4). Era a prevalência do terreno sobre o celestial, do material sobre o espiritual, a degradação moral da linhagem de Sete.
- Não pode haver comunhão entre luz e trevas (II Co.6:14), de sorte que, quando alguém que serve a Deus, mistura-se com quem não serve, o resultado outro não é senão a perda da santidade por parte dos “filhos do dia”, a sua decadência moral e espiritual. Foi o que ocorreu com os setitas, com os israelitas e o que ocorre hoje com todos quantos se dizem cristãos se deixam iludir pelo engano dos falsos mestres e do mundo. Tomemos cuidado, amados irmãos!
- Tem início, então, a apostasia por parte do primeiro povo de Deus, apostasia que lança o começo do fim da dispensação da consciência.
- O resultado disto foi a multiplicação da maldade do homem sobre a Terra. O homem não só passou a praticar o mal indiscriminadamente, como também a imaginação dos pensamentos de seu coração passaram a ser continuamente má (Gn.6:5). Era a multiplicação da iniquidade, a intensificação do pecado.
- Temos, então, os chamados “dias de Noé” em que há uma deterioração da instituição familiar que, assim como não era mais levada em conta pelos caimitas, passou também a ser desconsiderada pelos setitas, a ponto de o Senhor Jesus ter dito que, nesta época, os homens “casavam-se e davam-se em casamento” (Mt.24:38; Lc.17:27), mostrando-nos que o casamento, elemento fundante da família segundo o modelo bíblico, era totalmente desrespeitado e desconsiderado, tendo prevalência os instintos sexuais, o culto do prazer, a concupiscência. Qualquer semelhança com o mundo em que vivemos na atualidade (mui especialmente entre os que cristãos se dizem ser) não é mera coincidência…
- Este predomínio da concupiscência também é evidenciada pelo Senhor Jesus, porquanto, no Seu sermão escatológico, é dito que os homens desse tempo “comiam e bebiam”, ou seja, buscavam tão somente satisfazer seus desejos e necessidades relativos às coisas desta vida, esquecendo-se completamente do que era espiritual, do que estava além da matéria.
- Este estado de coisas motivou o juízo divino. Deus, em virtude de ser justiça, não poderia ficar inerte em meio a esta circunstância e deliberou destruir a humanidade (Gn.6:6:6,7). A terra estava corrompida e se encheu de violência (Gn.6:11,12).
- No entanto, Noé achou graça aos olhos do Senhor (Gn.6:8), porque era varão justo e reto, já que andava com Deus, seguindo, assim, o exemplo de seu ancestral Enoque (Gn.6:9).
- Fílon vê em Noé o terceiro degrau da espiritualidade. Após a esperança (representada por Enos) e do amor à virtude (representado por Enoque), tem-se a justiça, considerada a maior de todas as virtudes. Noé resolveu andar com Deus, manter-se separado do pecado e, por isso, ao contrário de todos os outros homens, agradou a Deus.
- O Senhor, tendo deliberado destruir a humanidade, resolveu revelar isto a Noé, reafirmando, assim, a própria profecia de Enoque. Vemos, então, que Noé passa a ser, também, um profeta, pois recebeu esta mensagem de Deus e a transmitiu para o povo de seu tempo, motivo pelo qual é chamado de “pregoeiro da justiça” (II Pe.2:5).
- Deus revela a Noé que haveria de destruir a Terra com água, com um dilúvio, e manda que Noé construísse uma arca para ser poupado do juízo (Gn.6:13-17), pois o Senhor estabeleceria um pacto com ele e sua família e, através dele, seriam também poupados os animais terrestres (Gn.6:18-21).
- Noé creu na Palavra de Deus e começou a construir a arca, o que durou cem anos, visto que tinha Noé quinhentos anos quando o Senhor lhe falou (Gn.5:32) e o dilúvio veio sobre a terra quando Noé tinha seiscentos anos de idade (Gn.7:6).
- Durante cem anos, Noé pregou que Deus haveria de destruir a terra com um dilúvio, que cairia água dos céus e isto faria com que se desfizesse a humanidade e toda a criação terrena, pregação esta que não fazia o menor sentido lógico, já que não chovia sobre a Terra (Cf. Gn.2:5,6).
- Mais uma vez, Deus mostra que não tinha prazer na morte do ímpio, mas antes em que ele se convertesse (Ez.18:23; 33:11). Deus oferecia, por meio de Noé, uma oportunidade para o arrependimento, para que toda a humanidade se voltasse para Deus, abandonando o pecado e crendo na redenção por intermédio da “semente da mulher”. Noé não só pregava, como também construía a arca, esta grande embarcação que, com certeza, causava admiração por parte de todos os homens. Noé não só falava, mas também vivia de acordo com o que cria. Agia pela fé (Cf. Hb.11:7), uma fé frutífera, uma fé acompanhada de obras, obras que acabaram por condenar o mundo que, na sua incredulidade, não deram crédito à mensagem da salvação, à mensagem do perdão, ao “evangelho da dispensação da consciência”.
- Por isso, Noé é chamado de “o herdeiro da justiça segundo a fé”, pois, pela sua vida justa, justiça esta que se traduziu no amor ao próximo, mediante a pregação. Por isso, amados irmãos, a exemplo de Noé, devemos também pregar o Evangelho e somente quem o faz, através de palavras e de atitudes, herdará o reino de Deus, será poupado do juízo divino. Temos sido como Noé? Pensemos nisso!
- O Senhor Jesus, pessoalmente, reconheceu o empenho de Noé, tanto que, ao vencer o pecado e a morte, descendo ao Hades, fez questão de pregar àquela geração que não creu nas palavras de Noé, lançando-lhes em rosto a sua incredulidade (I Pe.3:19,20).
- A geração de Noé, no entanto, preferiu seguir a mentalidade caimita de recusa de se apresentar diante de Deus. Toda a humanidade estava corrompida e desprezava o chamado ao arrependimento e, assim, o juízo tornou-se inevitável, como haveremos de estudar na próxima lição.

Caramuru Afonso Francisco

PORTAL ESCOLA DOMINICAL
QUARTO TRIMESTRE DE 2015
TEMA – O COMEÇO DE TODAS AS COISAS – Estudos sobre o livro de Gênesis
COMENTARISTA : CLAUDIONOR DE ANDRADE
PLANO DE AULA Nº 6
LIÇÃO Nº 6 – O IMPIEDOSO MUNDO DE LAMEQUE

1º SLIDE INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo do livro de Gênesis, estudaremos do final do capítulo 4 até o capítulo 6.
- A civilização caimita construiu-se à parte de Deus e contaminou todo o mundo antediluviano.
2º SLIDE I – A CIVILIZAÇÃO CAIMITA
- Apesar da demonstração de misericórdia que Deus lhe deu por meio do “sinal”, Caim persistiu em sua incredulidade, entendendo que sua maldade era maior que a podia ser perdoada (Gn.4:13) e manteve sua decisão de se esconder da face do Senhor (Gn.4:14), de viver como se Deus não existisse.
- Ao decidir habitar na terra de Node, que ficava da banda do oriente do Éden, Caim como que reafirma esta sua incredulidade, pois era desse lado do Éden que se encontrava a espada inflamada que impedia o acesso à árvore da vida (Gn.3:24), como que a justificar esta atitude de Caim de que não havia mais solução para ele.
3º SLIDE
- Nesta sua atitude de rejeitar a oferta salvadora de Deus, Caim forma uma família, casando-se e tendo um filho (Gn.4:17). 
- Quem foi a mulher de Caim? Alguma irmã ou sobrinha, ou, mesmo, alguma filha de descendentes do primeiro casal antes da queda.
4º SLIDE
- O filho de Caim chamou-se Enoque, nome cujo significado é “iniciado”, “ensino”, “professor”, “treinado” e “dedicado”.
- Caim mostra, com a nominação de seu filho, a intenção de dar início a uma geração que vivesse sem precisar de Deus, que mantivesse Deus fora de sua mentalidade. 
5º SLIDE
- Caim, sabendo que não poderia mais lavrar a terra, ante a maldição divina (Gn.4:11,12), resolveu edificar uma cidade e temos aí a primeira cidade criada na história da humanidade.
- Ao dar à cidade o nome de Enoque, que era o nome de seu filho. Caim cria estar dando início a uma posteridade que seria independente de Deus, que não teria satisfações a dar ao Senhor.
6º SLIDE
- Aparentemente, Caim foi bem sucedido em seu intento. Sua descendência proliferou e a civilização foi tomando forma (Gn.4:18). 
- Enoque teve como filho primogênito a Irade, nome cujo significado é “fugitivo”, a reforçar a ideia de que este povo viveria alheio ao Senhor, fugindo de Sua presença. 
7º SLIDE
- Irade, por sua vez, teve como primeiro filho Meujael, palavra cujo significado é “destruído de Deus” ou “ferido por Deus”, mais um nome que indica a persistência da mentalidade de descrença em Deus e de consideração de que Deus não Se importava com o ser humano, não estava disposto a perdoá-lo.
- Meujael teve como primogênito a Metusael, nome cujo significado é “homem de Deus” ou “homem de deus”. Em tal nome, vemos, pela vez primeira, uma tendência de se considerar o homem como divino, mais uma indicação de que se cria, na civilização caimita, que o homem era “igual a Deus, sabendo o bem e o mal”. Era o predomínio da autossuficiência.
8º SLIDE
- Metusael, por sua vez, teve como primogênito a Lameque, que significa “poderoso”, “moço forte”, “selvagem”, “derrubador”.
- Lameque foi o símbolo desta civilização, pois “derrubou” o que havia, ainda, de origem divina na civilização caimita.
9º SLIDE
- Lameque “derrubou”:
a) a instituição familiar, sendo o primeiro polígamo da história;
b) a fraternidade, instituindo a violência, a força como critério de convivência;
c) qualquer chance de se recorrer a Deus, estabelecendo que sua força, seu poder era suficiente para a proteção humana. Era o suprassumo da autossuficiência, da arrogância humana.
10º SLIDE
- Ao lado desta degeneração moral e espiritual dos caimitas, havia, porém, um inegável desenvolvimento material.
- A civilização caimita, voltada exclusivamente para as coisas terrenas, usou toda sua inteligência para isto e o resultado foi um notável desenvolvimento.
11º SLIDE
- A civilização caimita desenvolveu:
a) economia – “Jabal”;
b) arte – “Jubal” (o que revela o vazio espiritual existente);
c) tecnologia – “Tubal-Caim”
- Com “Naamá”, a degeneração moral se intensifica com a prostituição e a intensificação da sensualidade.
12º SLIDE
- O desenvolvimento material de uma civilização nada tem que ver com seu progresso espiritual. A civilização caimita era a mais desenvolvida do mundo, alcançava níveis invejáveis, mas, nem por isso, agradava a Deus. 
- Esta civilização alcançou tamanho grau de desenvolvimento que acabou por dominar todos os descendentes do primeiro casal. Afinal de contas, o egoísmo, a violência e a degeneração moral são características que levam, mesmo, a este domínio político. 
13º SLIDE II – A LINHAGEM DE SETE
- O primeiro casal teve um outro filho, que lhes foi dado por Deus em substituição a Abel. Este filho foi chamado de Sete, cujo significado é “compensação”, “fundador”, “broto” ou “designado”. 
- Ao ter este outro filho, Eva, mais uma vez atribuindo a Deus a bênção da maternidade, disse que Deus lhe havia dado uma semente em lugar de Abel. 
14º SLIDE
- Sete não conviveu com Caim e, com Sete, reiniciou-se a esperança de que se teria o cumprimento da vinda da “semente da mulher” que restabeleceria a comunhão entre Deus e o homem.
- Sete mostrou-se, mesmo, ser a “compensação” da perda de Abel. Construiu uma vida em que deu prioridade a Deus. Isto demonstrou ao começar a invocar o nome do Senhor quando teve seu filho Enos, que significa “homem”, “humanidade”, “mortal”, “decadência”, reconhecendo sua dependência de Deus.
15º SLIDE
- Sete dá origem, assim, ao primeiro “povo de Deus” sobre a face da Terra, um povo que aceitava o senhorio divino, a proeminência da vida espiritual sobre a vida material, um povo que reconhecia sua condição pecaminosa e a indispensável necessidade de se completar em Deus, de ter comunhão com o Senhor para que pudesse cumprir o propósito estabelecido para a sua existência, que desse sentido à própria existência.
- O filósofo judeu Fílon de Alexandria (20 a.C. – 50 d.C.) considerou Enos como sendo o “primeiro amante da esperança”, o “…o primeiro homem que viveu na expectativa de coisas boas e que se estabeleceu na esperança (…). O escritor sagrado nos diz que ele foi o primeiro que esperou no Pai e Criador do Universo…” (Sobre Abraão, II. Disponível em: http://www.earlychristianwritings.com/yonge/book22.html Acesso em 31 ago. 2015) (tradução nossa de texto em inglês).
16º SLIDE
- Enquanto Caim saíra da presença de Deus totalmente desesperançado de que pudesse ser perdoado, não crendo na graça de Deus e, por isso, nada esperando em termos de salvação, a linhagem de Sete firmava-se pela esperança, pela crença na redenção, pela busca de um contato com Deus através da fé na vinda da “semente da mulher”.
- O povo de Deus sempre deve crer na Palavra de Deus e manter a esperança de ver cumpridas as promessas do Senhor. 
17º SLIDE
- Enos teve como filho primogênito a Quenã, nome cujo significado é “fixo”, “adquirido” ou “gerado”, a ideia, já presente no primeiro casal, de que os filhos são “herança do Senhor” e de que havia uma intenção de se buscar sempre a presença do Senhor, de tudo se atribuir a Deus.
- Quenã teve como filho primogênito a Maalalel, nome cujo significado é “louvor de Deus”, a reafirmar o intento de se construir uma civilização baseada no senhorio de Deus e na absoluta necessidade que se tem de ter Deus como prioridade na nossa peregrinação terrena.
18º SLIDE
- Maalael teve como filho primogênito a Jarede, nome cujo significado é “descida”, “terra baixa”, nome que dá uma dupla ideia, a saber:
a) permanência da ideia da incapacidade humana e da absoluta necessidade que o homem tem de Deus;
b) o início da decadência da linhagem de Sete, quando se iniciou a mistura com os caimitas (Gn.6:1,2).
19º SLIDE
- Jarede, então, teve como filho primogênito a Enoque, nome que “iniciado”, “ensino”, “professor”, “treinado” e “dedicado”.
- Ao contrário do primogênito de Caim, no entanto, este início aqui não tem a ver com uma vida independente de Deus mas, bem ao contrário, com o início da comunhão com o Senhor. “Enoque andou com Deus” (Gn.5:22).
20º SLIDE
- Enoque, diante da perspectiva de união de ambas as linhagens, dentro da proposta de dominação da civilização caimita, preferiu andar com Deus, não abandonar os princípios estabelecidos desde Sete. 
- Enoque é o primeiro profeta (Cf. Jd.14,15), aquele que primeiro foi constituído em porta-voz de Deus entre os homens, a indicar, assim, uma elevação na espiritualidade que experimentou a linhagem de Sete, precisamente no momento em que se iniciava uma mistura que seria fatal para este primeiro povo de Deus na face da Terra. 
21º SLIDE
- Enoque, em sua profecia, acrescia à esperança que caracterizara a linhagem piedosa desde o início, a perspectiva de punição aos ímpios, de juízo sobre todos quantos recusassem a graça de Deus.
- Fílon afirma que “…o passo seguinte da esperança é o arrependimento dos erros cometidos e o aperfeiçoamento” (op.cit., III, end.cit) e o homem que demonstrou esta nova situação espiritual teria sido precisamente Enoque, que seria, assim, o “início” de um sistema de vida melhor, um “homem da mudança” de situação espiritual.
22º SLIDE
- Enoque viveu trezentos e sessenta e cinco anos sobre a face da Terra e não foi mais visto, pois Deus para Si o tomou (Gn.5:23,24). 
- Enoque foi trasladado para não ver a morte, pois alcançou testemunho de que agradara a Deus (Gn.11:5,6). Deus faz de Enoque um sinal eloquente para toda a linhagem de Sete de que o caminho para a vida, para o restabelecimento da comunhão com o Senhor era o da busca da intimidade com Deus, jamais o da mistura com a linhagem de Caim. 
23º SLIDE
- Enoque manteve uma contínua comunhão com Deus, tornando-se profeta e gerando uma intimidade tal com o Senhor que obteve de Deus a superação da morte física.
- Enoque passou a ser um tipo daqueles que, no dia do arrebatamento da Igreja, tiverem o mesmo comportamento, e que, por isso, serão trasladados sem experimentar a morte física (I Co.15:51,52; I Ts.4:17).
24º SLIDE
- Enoque teve como filho primogênito a Metuselá ou Matusalém, nome cujo significado é “homem do dardo”, “quando morrer isso virá”, nome que indica que Enoque estava a profetizar que o juízo divino não tardaria sobre os ímpios. 
- Enoque, assim, mostrava que a decisão dos setitas de se misturarem com os caimitas não era da vontade de Deus e que tal miscigenação representaria a perda da santidade da nação setita e a consequente vinda do juízo divino. 
24º SLIDE
- Metuselá, que foi o homem que mais tempo viveu sobre a face da Terra após a queda, morrendo precisamente no ano do dilúvio. 
- Deus avisava o povo setita da necessidade de arrependimento desde então, da necessidade de se ter uma vida separada do pecado, de uma vida de santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor (Hb.12:14).
25º SLIDE
- Metuselá teve como filho primogênito a “Lameque” e vemos aqui como já se desenhava o comprometimento da linhagem de Sete. Lameque, o descendente de Caim, é “homenageado” por Metuselá, que dá o seu nome a seu filho. 
- Há aqui a nítida aliança que se firmava entre os dois povos, um elogio à violência, à imoralidade e tudo quanto representava a civilização caimita. Os setitas já estavam definitivamente absorvidos pela civilização caimita, passaram a integrá-la para desgraça da humanidade.
26º SLIDE
- Lameque teve como filho primogênito a Noé, nome cujo significado é “consolo”, “alívio”, “descanso”. 
- Lameque já via o quadro difícil que se apresentava no mundo e, ao ter seu filho, disse: ‘Este nos consolará acerca de nossas obras e do trabalho de nossas mãos, por causa da terra que o Senhor amaldiçoou’ (Gn.5:29).
27º SLIDE III – A DEGENERAÇÃO COMPLETA DA HUMANIDADE
- A civilização caimita era dominadora. No entanto, a dominação sobre os setitas não se operou através da conquista militar, mas, sim, pela sedução, pela sensualidade.
- Ante o crescimento populacional e o inevitável contato entre caimitas e setitas, a sensualidade dominante na sociedade da linhagem de Caim falou mais alto e começou a haver a miscigenação entre os “filhos de Deus” (os descendentes de Sete) e “as filhas dos homens” (descendentes de Caim) (Gn.6:1,2).
28º SLIDE
- O primeiro resultado desta miscigenação foi o abandono dos princípios piedosos da linhagem de Sete e a absorção da mentalidade materialista e profana construída pela linhagem de Caim. 
- Surgiu, então, uma contradição em que o faziam os homens e o que Deus queria, a ponto de o Senhor ter estabelecido um limite de idade para os homens, cento e vinte anos, algo bem inferior ao que até então haviam vivido os homens (Gn.6:4).
29º SLIDE
- Esta mistura de civilizações trouxe o surgimento dos gigantes na terra, bem como o início da admiração pela valentia, pelo uso de violência, tanto que tais gigantes passaram a ser “varões de fama” (Gn.6:4). 
- Era a prevalência do terreno sobre o celestial, do material sobre o espiritual, a degradação moral da linhagem de Sete.
30º SLIDE
- Tem início, então, a apostasia por parte do primeiro povo de Deus, apostasia que lança o começo do fim da dispensação da consciência.
- O resultado disto foi a multiplicação da maldade do homem sobre a Terra. O homem não só passou a praticar o mal indiscriminadamente, como também a imaginação dos pensamentos de seu coração passaram a ser continuamente má (Gn.6:5). Era a multiplicação da iniquidade, a intensificação do pecado.
31º SLIDE
- Temos, então, os chamados “dias de Noé” , dias em que há completa depravação moral, com a prevalência da busca pelo prazer e o maltrato à instituição familiar (Mt.24:38; Lc.17:27).
- Este estado de coisas motivou o juízo divino. Deus, em virtude de ser justiça, não poderia ficar inerte em meio a esta circunstância e deliberou destruir a humanidade (Gn.6:6:6,7). A terra estava corrompida e se encheu de violência (Gn.6:11,12).
32º SLIDE
- Noé achou graça aos olhos do Senhor (Gn.6:8), porque era varão justo e reto, já que andava com Deus, seguindo, assim, o exemplo de seu ancestral Enoque (Gn.6:9).
- O Senhor, tendo deliberado destruir a humanidade, resolveu revelar isto a Noé, reafirmando, assim, a própria profecia de Enoque. 
33º SLIDE
- Deus revela a Noé que haveria de destruir a Terra com água, com um dilúvio, e manda que Noé construísse uma arca para ser poupado do juízo (Gn.6:13-17), pois o Senhor estabeleceria um pacto com ele e sua família e, através dele, seriam também poupados os animais terrestres (Gn.6:18-21).
- Noé creu na Palavra de Deus e começou a construir a arca, o que durou cem anos.
34º SLIDE
- Durante cem anos, Noé pregou que Deus haveria de destruir a terra com um dilúvio, que cairia água dos céus e isto faria com que se desfizesse a humanidade e toda a criação terrena, pregação esta que não fazia o menor sentido lógico, já que não chovia sobre a Terra (Cf. Gn.2:5,6).
- Mais uma vez, Deus mostra que não tinha prazer na morte do ímpio, mas antes em que ele se convertesse (Ez.18:23; 33:11). Deus oferecia, por meio de Noé, uma oportunidade para o arrependimento, para que toda a humanidade se voltasse para Deus, abandonando o pecado e crendo na redenção por intermédio da “semente da mulher”.
35º SLIDE
Noé não só pregava, como também construía a arca, esta grande embarcação que, com certeza, causava admiração por parte de todos os homens. Noé não só falava, mas também vivia de acordo com o que cria. Agia pela fé (Cf. Hb.11:7), uma fé frutífera, uma fé acompanhada de obras.
- A geração de Noé, no entanto, preferiu seguir a mentalidade caimita de recusa de se apresentar diante de Deus. Toda a humanidade estava corrompida e desprezava o chamado ao arrependimento e, assim, o juízo tornou-se inevitável.
Professores e professoras observem alguns pontos importantes e valiosos para o bom crescimento e desenvolvimento de seu aluno e de sua sala:
1– Procure manter os dados pessoais de seus aluno(a)s sempre atualizados (endereço, telefone, e-mail, redes sociais, etc)
2– Antes de iniciar a aula procure se aproximar de cada aluno de sua classe:
- Cumprimente-os, abrace-os.
- Procure saber como foi a semana de cada um deles, e escute-os.
- Preste bastante atenção se há alguém que precise de algum tipo de atenção ou oração especial.
- Observe se existe algum visitante e/ ou aluno novato e faça-lhes uma apresentação muito especial para que ele sinta-se desejoso de voltar a sua sala.
3– Aconselhamos que antes da aula procure ver com seu secretário o nome dos aniversariantes para que após a aula você possa parabeniza-los, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo ou quem sabe uma simples lembrancinha.
4– Ao final da aula procure ver com o secretário de sua sala o nome das pessoas ausentes e durante a semana separe um momento onde você possa entrar em contato com ele(a), por meio de uma visita, um telefone ou rede sociais.
5– É importante que você como professor entenda a importância de cada atitude como a que recomendamos logo acima, a fim de que você possa desenvolver um vínculo afetivo com cada aluno, ele compreenderá o quanto você o ama e se importa com ele.
- Ao preparar a aula, você precisa lembrar que seu alvo é ensinar a palavra de Deus a fim de transformar a vida dos alunos. Para isso, tenha sempre em mente o que eles precisam saber, sentir e agir.
- Este é um momento de grande importância, quando você deverá atrair a atenção e o interesse da classe para o que será ensinado.
6 - Não esqueça que ministrar uma aula não significa apenas transmitir um amontoado de informações teológicas ou conhecimentos puramente pessoais sem a interação com a classe. É importante que os alunos sejam incentivados a participar no processo de aprendizagem.
- Apresentem o título da lição: O Impiedoso Mundo de Lameque.
– Agora, trabalhe o conteúdo da lição. – Para isso é importante que você apresente estratégias que estimule a participação dos alunos, valorize o conteúdo, reforce as aplicações e facilite a aprendizagem. Portanto, para não perder de vista o alvo da lição, use a criatividade, apresente domínio da matéria e observe se os alunos estão entendendo o assunto.
- Para concluir utilize a dinâmica “Os Laços deste mundo”.

Dinâmica: Os Laços deste mundo
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Objetivo:
Alertar-nos contra a depravação deste mundo e, como fugirmos dela
Material didático:
Estória: O Caminho perigoso do qual ninguém volta
Atividade didática:
Chame a atenção dos alunos para o significado da palavra laço; explique que nesta dinâmica ela será usada em sentido figurado, a fim de que fique bem demonstrado o sentido do pecado em relação à nossa vida.
Diga aos alunos que irá contar uma história retirada da Coletânea de Mil Ilustrações Selecionadas, e que essa história mostrará bem o que significam os laços do pecado.
O Caminho perigoso do qual ninguém volta
Conta-se a história de uma velha e sábia raposa que estava para entrar em uma cova onde os numerosos rastros de suas companheiras lhe diziam que uma multidão de raposas já havia entrado antes dela.
Achando-se justamente na entrada, hesitou, porque notou que todos os rastros iam na mesma direção - todos mostravam que haviam entrado na cova, mas nenhum voltara. Depois de um momento gasto em aparente meditação, ela voltou-se e foi embora.
Nos nossos dias, muitas são as cavernas em que os homens estão entrando, nas quais só há pegadas apontando para dentro. Há lugares de diversões, antros de vício, sim, mesmo palácios de iniquidade, que atraem pessoas de ambos os sexos. Muitos estão à porta, começando a descer pelo caminho da perdição. Todos os vestígios à entrada apontam para uma direção, porque poucos entram pelos portais do pecado e voltam. Se alguns poucos voltam, suas pegadas são apagadas pelos passos apressados da grande multidão que se lança para a destruição certa.
A porta por onde hoje entras pode conduzir-te à cova do hábito, a uma vida de escravidão. Poucos dos que adquirem maus hábitos voltam atrás. A porta que está diante de ti hoje pode ser a do sexo fora do casamento; e se esse portal for transposto, pode ser a entrada para uma vida de miséria, desgraça, remorso e escravidão.
Comente rapidamente o significado desse texto. Em seguida pergunte:
- Alguém aqui já se viu envolvido pelos laços do pecado, por exemplo? Como aconteceu isso? Como você se livrou dele?
- Porque alguns de nós, cristãos, caiamos nos laços dos prazeres insaciáveis da carne?
- Como fugir dos laços da depravação sexual dos dias atuais?
- Alguém aqui já foi envolvido pelos laços da beleza deste mundo? Qual foi a sua experiência, neste sentido?
Por meio desse rápido momento com seus alunos, você estará usando a experiência deles para ilustrar o conteúdo da lição.


Professor, antes de dar esta aula pesquise com muito afinco todos os pontos abordados em seu Plano de Aula, pois não adianta falar só de achismo, ou porque conheceu este Blog e acha suficiente para dar aula. Entenda que eu não conheço a realidade social, psicológica, física e espiritual de seus alunos, por isso, tente chegar no âmago das dúvidas de seus alunos, não os faça de meros espectadores de um "show" de conhecimento, pois isso não será suficiente, o conteúdo precisa de aplicabilidade para a situação de vida de seus alunos e isso é o mais importante. Deguste à vontade o conhecimento, mas não ache que irá inculcá-lo de uma hora pra outra nos seus alunos, por isso procure ser criativo na exposição do assunto.

Desejamos que esta aula seja portadora de grandes frutos para vida de seus alunos!


Adaptação da dinâmica: Escriba Digital
Fonte:
http://www.portalebd.org.br/index.php/adultos/14-adultos-liccoes/551-licao-6-o-impiedoso-mundo-de-lameque-i
http://www.auxilioaomestre.com/2015/11/licao-6-o-impiedoso-mundo-de-lameque_2.html
http://euvoupraebd.blogspot.com.br/2015/11/dinamica-da-licao-6-o-impiedoso-mundo.html#.VjqHqNKrTiw






































































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LIÇÃO 02 - A CRIAÇÃO DOS CÉUS E DA TERRA / SLIDES DA LIÇÃO / REVISTA DA CLASSE ADULTOS






LIÇÃO 02 - A CRIAÇÃO DOS CÉUS E DA TERRA












TEXTO ÁUREO

"Pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de Deus, foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente." (Hb 11.3)





VERDADE PRÁTICA
A primeira grande verdade da Bíblia é que Deus criou os Céus, a Terra e o ser humano.






INTRODUÇÃO


O livro de Gênesis não é uma alegoria, por isso, é imprescindível que consideremos a narrativa da criação um fato histórico; algo que aconteceu exatamente como está escrito.
Tendo em vista este parâmetro, estudemos, agora, a Doutrina da Criação. Comecemos por definir o Criacionismo Bíblico.







I - O CRIACIONISMO BÍBLICO


1. Definição. O Criacionismo Bíblico é a doutrina segundo a qual Deus criou, a partir de sua palavra, tudo quanto existe: os Céus, a Terra, os reinos vegetal e animal, e finalmente o ser humano (Hb 11.3).






2. Fundamentos. O Criacionismo fundamenta-se na Bíblia Sagrada, na manifestação silenciosa da natureza e nas observações e estudos que dela fazemos (Rm 1.20; Sl 119.1-6).








3. Objetivos. Três são os objetivos do Criacionismo: 1) Mostrar que Deus é o Criador de todas as coisas; 2) Demonstrar que, por criar tudo quanto existe, tudo lhe pertence; e 3) Levar-nos a adorá-lo como nosso Criador e Senhor.









II - A CRIAÇÃO DO TEMPO, DO ESPAÇO E DA LUZ


Entre os versículos um e três do primeiro capítulo de Gênesis há um intervalo indefinido, no qual Deus criou o tempo, o espaço, os Céus e os anjos e, finalmente, a Terra ainda informe.

1. O tempo. Embora a Bíblia não o diga, podemos afirmar que a primeira coisa que Deus criou foi o tempo. Isto porque a obra divina, embora concebida na eternidade, somente poderia ser consumada no âmbito temporal. Só o Criador é eterno. A criação acha-se sujeita ao tempo, requerendo as intervenções e cuidados divinos (Sl 104.5).





2. O espaço. O que é o espaço? Podemos defini-lo como o tecido cósmico que Deus criou para colocar os corpos celestes. Portanto, o espaço também é criação divina.  







3. Os Céus e os anjos. Os Céus, a morada de Deus, também foram criados num contexto espaço-temporal, por uma razão bastante simples: embora não pertençam à nossa dimensão, são um lugar bem real. É para lá que as almas dos justos são encaminhadas.

Após a criação dos Céus, Deus chamou à existência os seus anjos através do sopro de sua boca (Sl 33.6). E assim, o Senhor neles infundiu, também, a sua imagem e semelhança.






4. A Terra ainda informe. Deus formou a Terra antes dos seis dias da criação. A princípio, informe e vazia, seria modelada pelo Espírito de Deus até que viesse a adquirir a forma atual (Gn 1.2).












III - A ORDENAÇÃO DA TERRA





1. O Espírito Santo na criação. O Espírito Santo pairou sobre as águas (Gn 1.2). Ele esteve presente e desempenhou um papel ativo na obra da criação. O que vemos pelo relato bíblico é que a cada dia, Deus fez uma tarefa diferente, mas ordenada, para que a vida fosse possível em nosso planeta.





2. Tarefas ordenadas. Em sua obra a cada dia, Deus  agiu de forma bem específica, organizando o cenário em que seria colocada a vida em nosso planeta. Primeiro Ele preparou o mundo para receber os seres vivos, depois os criou. Ele primeiro criou o ambiente em que viveríamos, para depois nos criar.










IV - A CRIAÇÃO DA LUZ


1. E houve luz. A criação da luz, no primeiro dia do Universo, é carregada de significados (Gn 1.3). Embora o Criador dela não precisasse, a criação a reclamava (Sl 139.12). Sem luz, a vida seria impossível.




2. A luz inicial. A luz de Gênesis 1.3 não era proveniente do Sol, pois este só viria a ser criado no quarto dia. Ela provinha do próprio Deus. Luz semelhante, porém mais gloriosa, haverá na Jerusalém Celeste (Ap 22.5).









V - A SEPARAÇÃO DAS ÁGUAS


1. Separando as águas. Deus não criou a Terra para ser um caos, mas para servir-nos de habitação (Is 45.18). Por isso, no terceiro dia da Criação, separou as águas que se achavam abaixo e acima do firmamento (Gn 1.6-10). 




2. A criação da atmosfera. Foi ainda no terceiro dia que Deus criou o firmamento; e, com este, a atmosfera terrestre, para que a vida se tornasse possível.










VI - A CRIAÇÃO DO REINO VEGETAL






1. O reino vegetal. Para que os animais, que só seriam criados no quinto e no sexto dias, pudessem se alimentar, o Senhor, já no terceiro dia da criação, fez brotar as relvas, as ervas e as árvores (Gn 1.11-13). Em sua obra, Deus mostrou-se em tudo perfeito e metódico. Seu cronograma foi rigorosamente cumprido (Sl 86.8).











2. As possibilidades do reino vegetal. Deus ordenou que o reino vegetal produzisse ervas, plantas e árvores frutíferas, para que pudessem se multiplicar segundo a sua espécie (Gn 1.11,12).











VII - A CRIAÇÃO DO SISTEMA SOLAR


1. A criação do Sol, da Lua e das estrelas. No quarto dia, Deus criou o Sol, a Lua e as estrelas (Gn 1.14-19). Dessa forma, o tempo será dividido não apenas em dia e noite, como acontecia até ao terceiro dia, mas também em semanas, meses, estações e anos (Gn 1.14).




2. A perfeição do sistema solar. Deus criou o sistema solar para funcionar perfeitamente, conforme declarou o profeta Jeremias: "Assim diz o Senhor, que dá o sol para a luz do dia e as leis fixas à lua e às estrelas para a luz da noite, que agita o mar e faz bramir as suas ondas; Senhor dos Exércitos é o seu nome. Se falharem estas leis fixas diante de mim, diz o Senhor, deixará também a descendência de Israel de ser uma nação diante de mim para sempre" (Jr 31.35,36 - ARA). Não há máquina tão perfeita quanto o sistema solar (Is 40.26).









VIII - A CRIAÇÃO DO REINO ANIMAL











Somente depois de o ambiente natural estar devidamente aparelhado é que Deus criou, no quinto e sexto dias, os animais aquáticos, alados e terrestres. O Criador agiu de forma sábia em seus intentos.

1. Quinto dia. No quinto dia, Deus criou os grandes animais marinhos e os peixes; em seguida, as aves (Gn 1.20,21). Ato contínuo, ordenou-lhes: "Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei as águas nos mares; e as aves se multipliquem na terra" (Gn 1.22).












2. Sexto dia. No sexto dia, Deus criou os animais selvagens e os domésticos (Gn 1.24,25). No que tange aos animais, há uma espantosa variedade de espécies entre eles e, ao mesmo tempo, uma cadeia maravilhosa que os identifica (Sl 104.24). Observemos, por exemplo, a família dos felinos. Vai desde o gatinho até ao leão, rei dos animais. No sexto dia, Deus criou também o homem, e assim deu início à humanidade.







CONCLUSÃO


Deus não se limitou a criar os Céus, a Terra, os animais e o ser humano. Fazendo-se presente em sua obra, mas sem confundir-se com esta, Ele se mostra presente e soberano em todas as coisas. Não estamos sozinhos neste mundo. O Pai Celeste zela por nós.








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Referências


Revista Lições Bíblicas. O COMEÇO DE TODAS AS COISASEstudos sobre o livro de Gênesis. Lição 02 – A criação dos céus e da terra. I – O criacionismo bíblico. 1. Definição. 2. Fundamentos. 3. Objetivos. II – A criação do tempo, do espaço e da luz. 1. O tempo. 2. O espaço. 3. Os céus e os anjos. 4. A terra ainda informe. III – A ordenação da terra. 1. O Espírito Santo na Criação. 2. Tarefas ordenadas. IV – A criação da Luz. 1. E houve Luz. 2. A luz inicial. V – A separação das águas. 1. Separando as águas. 2. A criação da atmosfera. VI – A criação do reino vegetal. 1. O reino vegetal. 2. As possibilidades do reino vegetal. VII – A criação do sistema solar. 1. A criação do Sol, da Lua e das Estrelas. 2. A perfeição do sistema solar. VIII – A criação do reino animal. 1. Quinto dia. 2. Sexto dia. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 4° Trimestre de 2015.



Elaboração dos slides: Ismael Pereira de Oliveira. Pastor na Igreja Assembleia de Deus, Convenção CIADSETA, matrícula número 3749-12. Inscrito na CGADB, número do registro 76248. Contatos para agenda: 63 - 84070979 (Oi) e 63 – 81264038 (Tim), pregação e ensino.

fonte:

http://www.escola-dominical.com/2015/10/licao-02-criacao-dos-ceus-e-da-terra_6.html?showComment=1444537522644#c8458301818607260965

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LIÇÃO 12 - EXORTAÇÕES GERAIS / SLIDES DA LIÇÃO / REVISTA DA CLASSE ADULTOS




LIÇÃO 12 - EXORTAÇÕES GERAIS





TEXTO ÁUREO
"Em tudo, te dá por exemplo de boas obras; na doutrina, mostra incorrupção, gravidade, sinceridade." (Tt 2.7)





VERDADE PRÁTICA
A Palavra de Deus tem exortações de grande valor para todos os crentes, em todos os lugares.







INTRODUÇÃO

Nesta lição estudaremos o segundo capítulo da epístola de Tito. Veremos os vários conselhos práticos de Paulo a respeito dos idosos, das mulheres, jovens e servos. Veremos também que o pastor deve ser um exemplo de viver íntegro na igreja.








I - O MODO CORRETO DE FALAR DO LÍDER


1. "Fala o que convém à sã doutrina" (v. 1).  O líder deve ter a sua fala sempre fundamentada na Palavra de Deus, e para isso precisa conhecê-la e nela meditar diariamente. Precisa reconhecer e valorizar a Bíblia, sabendo que ela é especial para a formação de um caráter cristão. O estudo bíblico contribui para que o pastor e o obreiro tenham sempre uma boa mensagem. Jesus certa vez afirmou que falamos do que há em abundância em nosso coração (Mt 12.34). Então um coração cheio da Palavra de Deus vai sempre falar o que convém.




2. Saber falar e saber ouvir. Tiago, apóstolo de Jesus, deixou precioso ensino sobre o saber falar: "Sabeis isto, meus amados irmãos; mas todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar" (Tg 1.19). Há pessoas, nas igrejas, que falam demais. E dizem o que não deveriam, causando problemas de relacionamentos. Ser "tardio para falar" e "pronto para ouvir" é sinal de sabedoria, de maturidade emocional e espiritual. Quem lidera tem que desenvolver a capacidade de escutar as pessoas, ainda que não concorde com elas.




3. Integridade no falar. O obreiro deve ter uma linguagem sempre sã e irrepreensível (Tt 2.8). Jesus ensinou: "Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não, porque o que passa disso é de procedência maligna" (Mt 5.37). Quando alguém, na igreja local, diz uma coisa e faz outra ou, quando mente, torce a mensagem, por motivos pessoais ou para agradar alguém, está sendo usado pelo maligno. É "de procedência maligna". Isso não convém à sã doutrina. Integridade é fazer o que diz (Tg 2.12). O que falamos deve contribuir para edificação de vidas (Ef 4.29).












II - EXORTAÇÕES AOS IDOSOS, AOS JOVENS E SERVOS


1. Como os idosos devem portar-se. "Os velhos que sejam sóbrios, graves, prudentes, sãos na fé, na caridade e na paciência" (v. 2). O crente deve permanecer fiel ao Senhor e dar um bom testemunho até os últimos dias de sua vida. Muitos acreditam que, pelo fato de já terem passado dos sessenta anos, podem fazer e falar o que bem entenderem na igreja. Os mais idosos devem ser exemplo para os mais jovens, por isso, Paulo diz que estes devem ser moderados, sérios, prudentes, firmes na fé, no amor e na esperança. Acerca dos velhos crentes, disse o salmista: "Os que estão plantados na Casa do Senhor florescerão nos átrios do nosso Deus. Na velhice ainda darão frutos; serão viçosos e florescentes, para anunciarem que o Senhor é reto; ele é a minha rocha, e nele não há injustiça" (Sl 92.13-15). Os mais jovens precisam aprender com os mais idosos, por isso, estes precisam ser exemplo em tudo.





2. As mulheres idosas devem ser exemplo para as mais novas. "As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem" (v. 3). Mulher idosa tem vivência e experiência, seja como mãe e esposa, seja como serva de Deus, por isso podem ensinar as irmãs mais novas. Devem ser mulheres santas, "sérias no viver", que não andem com atitudes e maus exemplos, na igreja, ou fora dela. Não devem ser caluniadoras (gr. diabolos), ou que se deem a costumes carnais de falar dos outros, de criticar, ou murmurar.





3. Os jovens cristãos (v. 6). Paulo chama a atenção para o comportamento juvenil, exortando os jovens a serem "moderados", ou seja, controlados. O jovem cristão precisa ser moderado no falar, no agir e em todas as áreas da sua vida, procurando em tudo exaltar e glorificar o nome do Senhor.





4. O comportamento dos servos cristãos (vv. 9,10). Paulo escreveu em uma época onde havia a escravidão humana. Em Creta, assim como em todo o império romano, havia muitos escravos. Na igreja existia senhores e escravos que se converteram a Cristo, por isso, Paulo mostra como devia ser o relacionamento, a conduta dos servos e dos senhores.  O apóstolo mostra que os servos deveriam agradar seus senhores "em tudo",  pois um senhor crente não daria ordens que fossem incompatíveis com a fé cristã e com a Palavra de Deus. Os escravos que tinham senhores crentes deveriam manter uma atitude de submissão.











III - O BOM EXEMPLO EM TUDO


1. Bom exemplo (vv. 7,8). O líder precisa ser exemplo. Se Deus lhe confiou a autoridade e a responsabilidade de um rebanho, você precisa ter uma vida irrepreensível. Ser irrepreensível não significa ser perfeito, dessa forma nenhum ser humano poderia assumir tal posição. Ser irrepreensível significa ter um padrão de conduta elevado e maduro, segundo os princípios bíblicos. A conduta do líder não pode minar a confiança do rebanho.





2. Incorrupção da doutrina. Tito deveria ter muito cuidado com a doutrina, para que sua pregação e ensino fossem de modo correto, com fundamento na Palavra de Deus, na "doutrina dos apóstolos" (At 2.42). Jesus advertiu seus discípulos a se resguardarem da "doutrina dos fariseus" (Mt 16.6,12). Hoje, temos visto igrejas que "vendem" bênçãos por dinheiro; utilizam manipulação psicológica para arrecadar mais recursos das pessoas; fazem "curas" e milagres, em troca do vil metal.





3. Gravidade e sinceridade. São atitudes que equivalem à seriedade. Um obreiro deve ser sério, honesto, com postura que honre a Deus e ao seu ministério. Completando a lista de recomendações, Paulo diz que Tito deve ter "linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer". É conduta exemplar, exigida de todos os que querem ser obreiros, dedicados à obra do Senhor.









CONCLUSÃO


As exortações de Paulo a Tito são de grande valor para os obreiros, em todos os lugares e em todos os tempos. Ele especifica como tratar as pessoas, por suas diversas faixas etárias. Destaca o valor do exemplo cristão, como forma de evitarem-se os escândalos que tanto comprometem o bom nome do evangelho e da Igreja de Cristo. São ensinamentos perfeitamente atualizados, não obstante terem sido escritos há tanto tempo.










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Referências


Revista Lições Bíblicas. A IGREJA E O SEU TESTEMUNHOAs ordenanças de Cristo nas cartas pastorais. Lição 12 – Exortações gerais. I – O modo correto de falar do líder. 1. Fala o que convém à sã doutrina. 2. Saber falar e saber ouvir. 3. Integridade no falar. II – Exortações aos idosos, aos jovens e servos. 1. Como os idosos devem portar-se. 2. As mulheres idosas devem ser exemplo para as mais novas. 3. Os jovens cristãos. 4. O comportamento dos servos cristãos III – O bom exemplo em tudo. 1. Bom exemplo. 2. Incorrupção da doutrina. 3. Gravidade e sinceridade. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 3° Trimestre de 2015.

Elaboração dos slides: Ismael Pereira de Oliveira. Pastor na Igreja Assembleia de Deus, Convenção CIADSETA, matrícula número 3749-12. Inscrito na CGADB, número do registro 76248. Contatos para agenda: 63 - 84070979 (Oi) e 63 – 81264038 (Tim), pregação e ensino.


Fonte:
http://www.escola-dominical.com/2015/10/licao-02-criacao-dos-ceus-e-da-terra_6.html?showComment=1444537522644#c8458301818607260965

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