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terça-feira, 29 de abril de 2014

647-CRISTÃOS BEM ARMADOS!!!. ARME-SE TAMBÉM!.




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Armas Fundamentais para o Cristão

AS ARMAS DE UM CRISTÃO.

2 Cor.10.4 - Porque as armas da nossa milícia(força militar de um pais) não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas;
* De que exercito estes soldados pertences, e que armas estão usando contra nosso inimigo?

Ef. 6.11 - Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. As armas que Deus nos da são espirituais e provêm dEle.

1Tm. 1.18 - Este mandamento te dou, meu filho Timóteo, que, segundo as profecias que houve acerca de ti, milites por elas boa milícia;

Que armas são estas, que Paulo orienta Timóteo e a igreja de Coríntios a tomar posse delas?

1) Fé.
1Tes. 5.8. Mas nós, que somos do dia, sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor, e tendo por capacete a esperança da salvação;
Em Efésios 6.16, Ele chama de Escudo, Tomando, sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.

A fé fala de confiança e de segurança. Deus é o nosso escudo, conforme Ele mesmo disse a Abraão Gn. 15.1. DEPOIS destas coisas veio à palavra do SENHOR a Abrão em visão, dizendo: Não temas, Abrão, eu sou o teu escudo, o teu grandíssimo galardão.

Lembremo-nos de Abraão oferecendo o seu filho Isaque, pois ele caminhou pela fé, pois ele mesmo disse: Eu e o moço subiremos e voltaremos. Gn. 22. 4,5. Ao terceiro dia levantou Abraão os seus olhos, e viu o lugar de longe. E disse Abraão a seus moços: Ficai-vos aqui com o jumento, e eu e o moço iremos até ali; e havendo adorado, tornaremos a vós.

2) Oração. Fala de intercessão e suplica.
Efésios 6.18 - Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos,
* Como também fala de perseverança, Rm. 12.12. Alegrai-vos na esperança, sede paciente na tribulação, perseverai na oração;
* A oração leva o homem à comunhão com Deus, como fez Enoque.
* A suplica na oração como fez Ezequias 2Rs. 20.1-3 - NAQUELES dias adoeceu Ezequias mortalmente; e o profeta Isaías, filho de Amós, veio a ele e lhe disse: Assim diz o SENHOR: Põe em ordem a tua casa, porque morrerás, e não viverás.
Então virou o rosto para a parede, e orou ao SENHOR, dizendo:
Ah, SENHOR! Suplico-te lembrar de que andei diante de ti em verdade, com o coração perfeito, e fiz o que era bom aos teus olhos. E chorou Ezequias muitíssimo.

3) Jejum; Fala de Renúncia.
* Jesus disse: Não se expulsa senão por Jejum. Mt. 17.21 - Mas esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum.
* Moisés para receber os mandamentos, teve que ficar em jejum por 40 dias.

4) Palavra; A Bíblia Sagrada, ela é viva e poderosa.
Ef. 6.17 - Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;
* É a palavra do Espírito que é a palavra de Deus.
* Fiel é a palavra, devemos proclamá-la.

5) Louvor: Fala de gratidão.
* O seu louvor estará continuamente na minha boca. Sl. 34.1 - LOUVAREI ao SENHOR em todo o tempo; o seu louvor estará continuamente na minha boca.

* Davi usou esta arma para afugentar o espírito mal de Saú. 1 Sam. 16.18,23 - Então respondeu um dos moços, e disse: Eis que tenho visto a um filho de Jessé, o belemita, que sabe tocar e é valente e vigoroso, e homem de guerra, e prudente em palavras, e de gentil presença; o SENHOR é com ele. E sucedia que, quando o espírito mau da parte de Deus vinha sobre Saul, Davi tomava a harpa, e a tocava com a sua mão; então Saul sentia alívio, e se achava melhor, e o espírito mau se retirava dele.

6) Jesus: Justo, Eterno, Senhor, Único e Salvador.
. Uma poderosa arma contra tudo que é mal. Is. 9.6 - Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.

No estudo, veremos 07 armas poderosas, e são elas:

1-O Sangue de Jesus
2- O Nome de Jesus
3- A Palavra de Deus
4- O Louvor de Guerra
5- Anjos Guerreiros
6- Unção com Óleo


Em I Samuel 17:45, vemos a importância do conhecimento da Palavra. Davi sabia que arma usar, e nós também precisamos saber qual arma usar no dia a dia quando enfrentamos tantas lutas.

1ª arma - Sangue de Jesus ( Arma de Defesa – Ex 12:23 / Ap. 12:11 )

Como somos tricotômicos ( espírito/alma e corpo), podemos pedir a proteção do sangue nas 3 dimensões.

Como é uma arma de defesa, não serve para expulsar os demônios, mas sim para acobertar à nos, nossos familiares e nossos bens e pertences em geral.

Deve ser utilizada todos os dias de preferência na parte da manhã no início do dia.

O Sangue de Jesus é sobretudo o meio de purificação dos nossos pecados. Ao entrarmos numa batalha, devemos sempre pedir a purificação com o Sangue de Jesus.

2ª arma – O Nome de Jesus ( arma de Ataque - Mc. 16:17 e Lc. 17:19 ).

É uma arma ofensiva, ou seja serve para atacar o inimigo. Também é uma arma que utilizamos no dia a dia para frustrar os planos forjados no inferno contra nossas vidas. Enquanto sonhamos e fazemos planos para sermos bem sucedidos, o diabo faz planos para nos destruir. O nome de Jesus é uma arma poderosíssima para expulsar demônios e na libertação usamos essa arama para:

 Renegar os vínculos
 Quebrar os pactos
 Quebrar as maldições
 Quebrar trabalhos de feitiçaria
 Curar os enfermos do corpo e da alma
 Expulsar demônios

3ª arma – A Palavra de Deus ( arma de Ataque - Mt. 4:11 e Ap. 12:11 ).

A Palavra de Deus foi a arma que Jesus mais utilizou em seu Ministério. Essa é uma arma que deve ser ativada diariamente com fé, persistência e autoridade. Devemos confessar os versículos de acordo com a natureza do problema.

Ex.: Se você teve uma discussão com alguém e o diabo lança uma seta de ódio você confessa o versículo 12 de Pv. 10 dizendo:

Eu confesso que o ódio excita contendas, mas o amor cobre todas as transgressões. Eu amo fulano. Esta seta maligna que o diabo lançou sobre o meu coração está arrancada e lançada fora em Nome de Jesus. A Palavra de Deus é uma arma que combate a mentira do diabo e com ela Jesus venceu o diabo no deserto.

4ª arma – Louvor de Guerra ( arma de Ataque e Defesa - II Cr. 20:19-23 e Jz.5:1-22 ).

Quando louvamos, estamos ao mesmo tempo atacando e nos defendendo das hostes da maldade. Todo Louvor de Guerra deve estar de acordo com a natureza do problema.

Ex.: Se você está muito triste, cante louvor para Deus derramar o óleo da alegria .
Se você está enfermo louve ao senhor dizendo: Hoje eu vou tocar nas vestes de 
Jesus e Ele vai me curar.

O louvor deve ser uma prática diária, pois o louvor liberta.

5ª arma – Anjos Guerreiros ( arma de Apoio - Hb. 1:14/Sl. 34:7 e 91:11 )

Os anjos nos servem como arma de apoio, pois estão à serviços dos santos. Eles tanto atacam os demônios como nos defendem deles.

Não devemos nunca sair de casa sem pedir o ajuste da armadura, a cobertura com o Sangue do Cordeiro e que o Senhor dê ordem aos seus anjos para que acampem ao nosso redor. Os anjos só atuarão após a nossa intercessão a Deus.


6- arma – Unção com Óleo ( arma de defesa - Mc. 6:13 e Is. 10:27 ).

O óleo como arma pode ser usado na libertação quando o diabo oprime a pessoa em partes do seu corpo. Por ser uma arma de defesa, é muito usada nas igrejas.

O óleo pode simbolizar a Unção do Espírito ou o próprio Espírito Santo. No Reino do Espírito algo muito misterioso ocorre quando ungimos uma pessoa. A unção com óleo consagra e dedica a pessoa a Jesus, quebrando todo jugo maligno.

Essas são as armas que devemos usar no dia a dia à fim de que possamos enfrentar as trevas e sair de qualquer cilada do inimigo. Nos lembrando sempre que as 7 primeiras armas são primordiais, para que sejamos Mais que Vencedores.

Ler 1 Samuel 17:45-47.



 (II Corintios 10.4) pois as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para demolição de fortalezas;
1a. FÉ
2a. ORAÇÃO
3a. PALAVRA
Fé comum aos que crêem – (Marcos 16.17) E estes sinais acompanharão aos que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas;
Fé como dom do espírito – (I corintios 12.9) a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar;
Fé para salvação – (Efésios 2.8) Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus;
Fé firme fundamento – (Hebreus 11.1) Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem.
Fé que vence o mundo – (I joão 5.4) porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.
1a. FÉ:
“Escudo cristão” (Efésios 6.16) tomando, sobretudo, o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno.
a. Dúvida
* “Amaldiçoa teu Deus”(Jó 2.9) Então sua mulher lhe disse: Ainda reténs a tua integridade? Blasfema de Deus, e morre.
b. Fé e confiança no seu redentor
* “Eu sei que o meu redentor vive”(Jó 19.25) Pois eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra.
2a. ORAÇÃO:
* “Muito pode a súplica do justo” (Tiago 5.16) Confessai, portanto, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados. A súplica de um justo pode muito na sua atuação.
a. “Não te engane o teu Deus”(II Reis 19.10) Assim falareis a Ezequias, rei de Judá: Não te engane o teu Deus, em quem confias, dizendo: Jerusalém não será entregue na mão do rei da Assíria.
b. “Vitória de Ezequias através da oração”(II Reis 19.15) E Ezequias orou perante o Senhor, dizendo: Ó Senhor Deus de Israel, que estás assentado sobre os querubins, tu mesmo, só tu és Deus de todos os reinos da terra; tu fizeste o céu e a terra.
3a. PALAVRA:
* “Espada do crente” (Hebreus 4.12) Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão de alma e espírito, e de juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.
(Efésios 6.17) Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;
“Vitória de Jesus sobre Satanáis no deserto através da palavra”
(Mateus 4.10) Então ordenou-lhe Jesus: Vai-te, Satanás; porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.

A Armadura de Efésios 6:11

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A Armadura de Deus

Ao descrever a armas espirituais do crente, Paulo, em Efésios 6:13, diz o propósito: “...para que possais resistir no dia mau.” Este vocábulo, “resistir”, é um verbo: (Gr.) "anqisthmi". Ele exprime a idéia de opor-se, defender-se, fazer face a, colocar-se contra, permanecer firme. A idéia que exprime este vocábulo é a de não retroceder diante dos ataques do inimigo, para não lhe conceder nenhuma vantagem ou vitória. Ele aparece, também, em passagens como Tg 4:7 e I Pe 5:9.

A pergunta é: como resistir, opor-se, fazer face ao diabo? Em Efésios 6: 14-17, Paulo passa a dizer que o crente deve resistir ao diabo revestindo-se da armadura de Deus.

Quando Paulo cita a armadura, ele tinha em mente o soldado romano preparado para a guerra. Ele usa esta figura para exemplificar a luta do crente e como, este, pode vencer. A metáfora denota o revestimento do Senhor Jesus que o crente deve ter. Todas as partes da armadura são pertencentes ao caráter de Cristo e são adquiridas pelo crente através do Espírito Santo.

Alguns vestem a armadura como algo místico de eficácia instantânea, ao proferir algumas orações. No entanto, não cremos que seja isso que Paulo tinha em mente. É certo que o apóstolo, quando advertia os crentes a vestirem a armadura de Deus, estava pensando no revestir-se da natureza moral de Cristo; revestir-se do próprio Cristo.

Portanto, essa é a arma que Deus nos oferece para resistir no dia mau. A seguir, veremos as armas de defesa que as Escrituras nos oferecem:

A Verdade - O cinto, ou cinturão, era posto em torno da cintura, usado com a finalidade de apertar a armadura em volta do corpo e sustentar a adaga e a espada.

Esta verdade poderia, muito bem, significar a verdade moral, o oposto da mentira - o que seria lógico, pois satanás é o pai da mentira. No entanto, é certo que o significado desta verdade, exposta por Paulo, vai muito além do significado de verdade ética. Considera-se que esta verdade é a verdade de Deus; ou seja, a verdade cristã, o conjunto das doutrinas cristãs, que é o que sustenta tudo o mais - segundo o mesmo uso que palavra denota em Ef 4: 15.

A justiça - A couraça era uma peça da armadura romana que constituía-se em duas partes: a primeira, cobria a região do tórax, e a outra parte cobria a região das costas. Esta peça tinha a finalidade de proteger as regiões vitais do corpo.

Paulo, ao usar esta peça, como metáfora, para exemplificar a justiça, tinha em mente a justificação. Em Rm 8, Paulo comenta que nada poderá condenar o crente, pois é Deus quem o justifica. Isso quer dizer que (1) não podemos confiar em nossa própria justiça, ou santidade, para vencer o inimigo, mas confiar na justiça que vem de Deus, através do sacrifício de Jesus; por isso, é que nada, nem anjos nem potestades, poderá nos separar do amor de Deus. (2) Quando somos justificados, o Espírito Santo opera em nós a obra da santificação; uma obra conjunta com o crente, no qual, este, assume, de forma gradual, o caráter de Cristo, em particular, o caráter justo, íntegro - Paulo aplica este termo, desta forma, em Ef 4:24 e 5:9.

O Evangelho da paz - A sandália romana, usada como figura pelo apóstolo Paulo, era feita de couro e possuía vários cravos, formando uma camada espessa. Esta peça tinha a finalidade de proteger os pés do soldado, onde quer que ele fosse.

Para esta peça, são usadas algumas interpretações, como a que diz que Paulo está referindo-se ao evangelismo. No entanto, é preferível a interpretação de que Paulo refere-se à paz com Deus, consigo mesmo e com o próximo, que o Evangelho proporciona. Esta paz é a tranqüilidade mental e emocional - oriunda da consciência da plena aceitação da parte de Deus - que o crente tem por onde vai, e em toda e qualquer situação.

A fé - O escudo, usado como ilustração pelo apóstolo, era grande o bastante para proteger o corpo inteiro do soldado. Ele era formado de duas partes de madeira, recobertas de lona e, depois, de couro.

Aqui, o apóstolo Paulo, refere-se a fé salvífica, de acordo com o contexto de Ef 1:15, 2:8; 3:12, que produz entrega total da alma do crente a Cristo. É a crença que Cristo, como Senhor, domina, controla e dirige todos os aspectos da vida do crente. Esta fé tem a eficácia de anular os dardos inflamados o maligno.

Salvação - O capacete, usado por Paulo para exemplificar a salvação, era formado de couro grosso ou metal. Era usado para proteger o soldado de golpes de espada, proferidos em sua cabeça.

A salvação do crente, recebida pela graça divina, mediante a fé, é o que o livra dos ataques aterradores do diabo. Ela é uma proteção divina para o guerreiro que é crente. Quando a pessoa é salva da morte e do pecado através de Cristo, ela está escondida em Cristo e o diabo não a toca.

A Palavra de Deus - Poder-se-ia pensar que a espada é uma arma de ataque, e realmente o é; no entanto, ela, também, pode ser usada como defesa, e o contexto do texto de Efésios, nos da o subsídio necessário para pensar que aqui, ela é usada para defesa.

O que Paulo queria dizer usando a espada como ilustração? Certamente ele estava falando da atuação do Espírito na vida do crente, de tal forma, que torna a Palavra de Deus uma força viva na vida diária, a torna eficaz em nós e torna vigoroso o uso que fazemos dela.

Assim como a espada é morta quando não manuseada assim é a Palavra sem o atuar do Espírito na vida de quem a lê. A Palavra de Deus respaldada pelo Espírito Santo, da vida é mais cortante do que qualquer espada de dois gumes e é apta para discernir as intenções do coração (Hb 4:12).

Alguns interpretam este texto como se dissesse para usar a declaração de versículos contra o diabo. No entanto, o diabo não corre da mera declaração de versículos, mas, sim, da eficácia que a operação das Escrituras, através do Espírito Santo, obtém na vida do crente.


Fontes: “4 Princípios Básicos da Batalha Espiritual”, Augusto Nocodemus Lopes,http://solascriptura-tt.org/ e “Movimento de Batalha Espiritual”, Nelson Leite Galvão,www.cacp.org.br.

Fonte:
http://bereianos.blogspot.com.br/2009/01/armadura-de-efsios-611.html


segunda-feira, 28 de abril de 2014

646-QUANDO O PECADO FALA MAIS ALTO NA VIDA CRISTÃ.O QUE FAZER?!!.









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Definição Etimológica
O vocábulo “hamartiologia” é um termo teológico composto por duas palavras gregas: “hamartia” que significa “pecado” e “logia”, cujo significado básico é “estudo ou tratado”. O termo “hamartia” ocorre cerca de 173 vezes nas escrituras neotestamentárias. O sentido global de pecado (hamartia) só pode ser perfeitamente definido em sua complexidade, entendendo as palavras sinônimas, cognatas ou derivadas da mesma, tais como: “adikia, parabasis, anomia”, etc. Desta forma, poderíamos interpretar “hamartia” não apenas como “pecado” ou “errar o alvo” (hamartanō), mas como transgressões contra a moralidade, as leis, os homens e Deus.
Fundamentalmente na Antiga Aliança, o hebraico designa o termo “chata'”, que é interpretado como “lapso, pecado, errar o alvo” ou “‘awon”, isto é “culpa”, como desvio consciente do caminho certo. O termo sugere a concepção de que o alvo divino para o homem é o de viver em feliz comunhão com Deus e, quando ele desobedece à vontade do Senhor, perde o alvo preceituado para ele.
Definição Corrente
Hamartiologia é a disciplina da Teologia Sistemática que se ocupa do estudo da origem, natureza e efeitos do pecado sobre o homem. Refere-se também aos conceitos teóricos a respeito do pecado, isto é, as várias correntes teológicas a respeito da doutrina. Neste aspecto, a hamartiologia não estuda apenas a doutrina, mas também os efeitos do pecado na sociedade e na igreja, em seu aspecto passado, presente e escatológico.
Definição Conceitual
O pecado é qualquer falta de conformidade com Deus, ou qualquer transgressão da lei de Deus, dada como regra à criatura racional. Isto posto, o pecado tanto é um ato como uma condição. O pecado é o “estado” dos homens sem regeneração, que se manifesta na forma de numerosos e perversos atos. Assim, o pecado pode manifestar-se como:
Impiedade: Impiedade (no grego “asebeia” - 2 Pe 2.6), consiste na oposição a Deus e a seus princípios, em autêntica rebelião de alma. Ser ímpio significa se contrário a Deus e a seus mandamentos; é viver como se Deus não existisse.
Transgressão: Transgressão (no grego “parabasis”), literalmente significa “ir além de um limite estabelecido”. Consiste na violação de princípios piedosos reconhecidos, que conduzem o indivíduo à quebra da lei (paranomia) afastando-o da lei moral (Mt 6.14; Tg 2.11; At 23.3; 2 Pe 2.16). O termo “parabasis” (transgressão) relaciona-se diretamente com o termo grego paraptōma, isto é, passos em falso, ou desviamos pela tangente, apesar de estarmos instruídos o bastante para não fazê-lo. Assim, trangredir é ultrapassar os "limites" estabelecidos na lei de Deus.
Se o pecado é definido como transgressão às leis divinas, então é necessário que a igreja defina coerentemente o que é doutrina, norma ou lei divina para os dias hodiernos. Muitas pessoas cometem faltas contra a tradição religiosa, mas não contra a lei de Deus. E, infelizmente, assim como ocorreu no passado da religião judaica do Novo Testamento, para alguns zelosos, é mais grave transgredir a tradição do que o mandamento divino. Qual a vontade de Deus para o homem moderno? Quais costumes sociais enquadram-se na definição bíblica de Pecado? Quais os limites da ludicidade, se para alguns o lazer é pecado? O que Deus permite ou proibe com base nas Santas Escrituras? Essas perguntas precisam ser respondidas pelas Assembleias de Deus. Se pecado é transgredir, o que se transgride na concepção teológica e doutrinária?
Conotações no Hebraico
Chata’: “errar o alvo, pecado, oferta pelo pecado”: É a palavra mais singular para definir o pecado na terminologia hebraica (Jz 20.16; Pv 19.2). O verbo é usado mais de duzentas vezes, e as formas do substantivo, cento e noventa e oito vezes no Antigo Testamento. A concepção de “alvo” sugere um “padrão objetivo”. Entre os guerreiros de Benjamin havia homens que podiam “dar tiros de funda num cabelo sem errar” (Jz 20.16). Assim, usa-se a palavra no sentido de perder uma coisa de valor, ou falhar na responsabilidade de alcançar um alvo importante. O termo é usado para demonstrar tanto a disposição de pecar, como o ato resultante (Gn 4.7; Sl 1.1; 51.4; 103.10).
Estamos no propósito de santidade – isso significa estar separado do pecado.
Mas o que é o pecado?
As traduções originais da Bíblia usavam a palavra hhatá (em hebraico) para se referir ao pecado e a definição desta palavra é errar ou não atingir o alvo. O alvo neste caso era a vontade de Deus. Então podemos dizer que tudo aquilo que te afasta do alvo, isto é, da vontade de Deus, é pecado.
Neste post quero te lembrar de algumas dicas que nos ajudam a vencer o pecado e estar em santidade, livre de culpa ou acusação e caminhando e entendendo o propósito de Deus.
Mas antes, por que é tão importante não pecar?
Simples, porque o pecado além de ser a única coisa que te separa de Deus, também gera a morte, veja:
“Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte.” Tiago 1:15
Esse é o “caminho” que gera o pecado. Tudo começa com o nosso mau desejo por algo ou alguém. Quando buscamos (ação com intenção) saciar esse mau desejo o pecado ganha espaço e se saciamos este desejo ele realmente acontece gera a morte e nos separa de Deus.
Estar separado, seja pela não conversão ou pelo pecado, de Deus é a coisa mais terrível que pode acontecer a alguém!
Se você já é convertido, então é só andar em santidade. Se você não é um cristão te faço um convite para conhecer e aceitar a Jesus  será a melhor mais marcante experiência da sua vida!

Deus deixou algumas dicas para nos ajudar na Bíblia, porque Ele sabia que seria difícil para nós. Aqui vamos ver 3 dicas práticas para vencer o pecado e andar em santidade.
1) Buscar a Deus – se encher de Jesus!

Queridos, para vencer o pecado nós precisamos estar continuamente buscando Deus no nosso dia-a-dia. Por que? Porque, dentre outras razões, Jesus é o Cordeiro de Deus que Ele tira o pecado do mundo e de nós, certo?
Não dá para resistir alguma tentação ficando o tempo todo na TV, internet…ou qualquer outra coisa que não seja buscar a Deus.
Na prática:
- Ore mais tempo
- Leia a Bíblia
- Estude a Bíblia
Tenha o seu momento com Deus, seja louvando sozinho, seja tocando, seja escrevendo, seja lendo, seja intercedendo… Não importa o jeito, mas tenha o seu momento com Deus e busque ter as suasexperiências com Ele, desenvolver relacionamento. Isso pode demorar para acontecer, mas se você for perseverante verá que vale muito a pena ser íntimo de Deus! Você pode se inspirar pelas experiências de outros irmãos, mas quando as suas experiências acontecerem você não irá querer trocá-las por nada!

2) Confesse seus pecados
“Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.” Tiago 5:16
Essa dica é muito importante para que ser livre do pecado! Confessar um pecado traz cura para nós e para nosso espírito. Quando confessamos um erro estamos nos expondo e pedindo ajuda para não errar novamente, neste momento algo muda dentro de nós!
Cuidado: é recomendável que você se confesse para pessoas com mais maturidade que você, seja um líder, pastor, amigo ou familiar. Porque esta pessoa te entenderá e irá te ajudar a se levantar – não o contrário.
Na prática:
- Procure alguém de confiança
- Confesse o erro com sinceridade
- Ore com a pessoa e peça perdão a Deus
- Peça para Deus e para pessoa te ajudarem neste erro
Quando confessamos o pecado declaramos que não iremos fazê-lo mais.
“Bem-aventurado o homem que suporta a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam.” Tiago 1: 12

3) Fuja da Tentação
Nosso Deus é demais! Ele sabendo que somos carne deixou uma recomendação sensacional, vejam:
“Fugi da prostituição. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo.” I Coríntios 6:18
“Abstende-vos de toda a aparência do mal.” I Tessalonicenses 5:22
Queridos, não se enganem. Não queiram testar a sua força contra o pecado. A Bíblia nos exorta a fugir de tudo o que parece ser mal, imagina do próprio mal.
Que benção se você saiu de um culto mega abençoado, benção mesmo! Cuide para que essa unção fique dentro de você.
Na prática:
- Fuja das coisas que te fazem pecar (internet, fofoca, ficar só com a(o) namorada(o)…)
- Procure fazer atividades físicas que aliviam a tensão, seja correr, caminhar, jogar futebol…
- Na hora da tentação busque ajuda, ligue para um amigo e tente encher a cabeça com outras coisas.
José fugiu da esposa de Potifar e se deu bem! Daniel fugiu dos manjares do rei por amor a Deus e Deus o revelou o fim dos tempos. Para nós essas coisas talvez não aconteçam, mas algo muito importante irá acontecer: teremos a presença de Deus e Seu Espírito Santo em nós!

Se você tem pecado constantemente, te incentivo a pedir o perdão de Deus e buscar ajuda de algum irmão. Deus é misericordioso, Ele nos perdoa e não se lembra mais dos nossos pecados. Renove sua aliança com o Senhor.
Não desista de andar em santidade!

Estamos juos nessa batalha e para vencer é preciso ser perseverante e resistir até o fim, quando receberemos a coroa da vida!




HAMARTIOLOGIA - Doutrina do Pecado

I. A ORIGEM DO PECADO

A) Em Relação a Deus
Deus não pode pecar, e no entanto o plano de Deus “precisaria” ter incluído a permissão para a entrada do pecado no mundo, já que desde a eternidade incluía um Salvador.

B) Em Relação a Satanás
O pecado foi achado em satanás (Ez 28.15). Esta afirmação é o mais próximo que a Bíblia chega de uma indicação da origem do pecado.

C) Em Relação a Anjos
Alguns deles seguiram a satanás em seu pecado.

D) Em Relação ao Homem
O pecado originou-se no Éden.
II. A DEFINIÇÃO DE PECADO

A) O Pecado é uma ilusão:
Esta idéia (errônea) assume vária formas de expressão; e.g., nossa falta de conhecimento é a razão pela qual temos a ilusão do pecado; ou, quando a evolução tiver tido tempo suficiente para nos ajudar a progredir, a ilusão do pecado desaparecerá.

B) O Pecado é o eterno princípio do dualismo:
Sendo o Mal uma entidade externa a Deus é independente dEle.

C) O Pecado é o egoísmo:
Esta é a definição ouvida com maior freqüência. É bíblica mas incompleta e insuficiente.

D) O Pecado é a violação da Lei:
Esta definição também é bíblica mas insuficiente, a não ser que o conceito de lei seja estendido de modo a compreender todo o caráter de Deus.

E) O Pecado é qualquer coisa contrária ao Caráter de Deus.

III. PECADO PESSOAL

A) Significado:
O pecado é cometido por indivíduos. Podem ser pecados deliberados ou pecados por ignorância. Errar o alvo também implica atingir o alvo errado.

B) Penalidade:
Perda de comunhão.

C) Remédio:
Perdão - Retira a culpa produzida pelo pecado.
Justificação - Declaração da atribuição da justiça de Cristo ao pecador que crê e é perdoado.

IV. A NATUREZA PECAMINOSA

A) Significado:
A Natureza pecaminosa é a capacidade e inclinação humana para fazer tudo aquilo que nos torna reprováveis aos olhos de Deus.

B) Passagens Bíblicas relacionadas:
2Co 4.4; Ef 4.18; Rm 1.18- 3.20

C) Resultado da natureza pecaminosa:
Depravação total (Absoluta falta de mérito do homem perante Deus)
Morte Espiritual.

D) Transmissão da natureza pecaminosa:
Dos pais para os filhos (Sl 51.5).

E) Remédio:
Redenção, que nos concede nova natureza (regeneração) e uma nova capacidade de servir a Cristo.
O Poder do Espírito que habita no crente para dar vitória sobre a natureza pecaminosa, que já foi julgada.

V. PECADO IMPUTADO

A) Significado:
O resultado da participação de cada homem no pecado original de Adão.

B) Texto-chave:
Romanos 5.12 - Toda a humanidade estava em Adão, participando de seu pecado e assumindo a culpa resultante dele.

C) Transmissão do pecado imputado:
Transmitido diretamente de Adão a cada membro da raça.

D) Penalidade:
Morte física.

E) Remédio:
A Justiça imputada de Cristo (2Co 5.21).
VI. O PECADO NA VIDA DO CRENTE

A) O fato do pecado na vida do crente:
1 João 1.8-10

B) O padrão para o crente:
Andar na Luz ( 1Jo 1.7)

C) A prevenção do pecado na vida do crente:
Através da Palavra de Deus (Sl 119.11)
A intercessão de Cristo ( Jo 17.15)
O Espírito Santo que habita nele (Jo 7.37-39)


D) Penalidades do pecado na vida do crente:
Perda de comunhão (1Jo 1.6)
Exclusão da Instituição religiosa (1 Co 5.4,5)
Disciplina de Deus (Hb 12.6)
Às vezes morte física (1Co 11.30)

E) O remédio para o pecado na vida do crente:
Confissão (1Jo 1.9)

Fonte “ A Biblia Anotada”

Texto: "Ora, na vossa luta contra o pecado, ainda não tendes resistido até ao sangue" (Hb 12.4).

Introdução: Vivemos numa luta intensa contra Satanás, o mundo e a nossa natureza pecaminosa. O nosso anseio como servos de Deus, é o de andar e viver em santidade. Mas, apesar de todo o nosso esforço de evitar o mal e o pecado, ainda assim, vez por outra, acabamos cometendo o pecado.

1) QUAIS AS CAUSAS MAIS COMUNS QUE NOS LEVAM AO PECADO?
1- Falta de comunhão e intimidade com Deus.
2- Falta de meditação e conhecimento da palavra de Deus - Sl 119:11
3- Falta de vigilância espiritual - Mt 26:41
4- Subestimar o poder de Satanás - 1 Pe 5: 8
5- Falta de conhecimento de batalha espiritual e intercessão - Tg 4:7; Ef 6: 10-12

2) O QUE PERDEMOS?
1- A alegria da salvação - Sl 51:12
2- A paz com Deus - Is 48:22
3- A comunhão com Deus - Is 59:2

3) O QUE O PECADO GERA?
1- Paralisação dos seus sonhos e projetos - Pv 28:13.
2- Medo, ansiedade, angústia, opressão, depressão etc.
3- Afastamento e separação de Deus - Is 59:2
4- Enfermidade e morte - Sl 32: 1-5
5- Complexo de culpa - Is 6:5

4) COMO VENCER O PECADO?
1- Tendo uma atitude de arrependimento (voltar atrás) - Lc 15:21
2- Confessando - Sl 51:2-4
3- Desejando uma vida pura e santa - Sl 51:10
4- Crendo no poder purificador do sangue de Jesus - 1 Jo 1:7

Conclusão: É preciso crermos que Jesus já venceu o pecado por nós, e, se estamos em Cristo não precisamos mais viver sob o jugo de escravidão do pecado, mas sim, buscando uma vida cada vez mais pura e santa livre de todo o pecado.
Fundamentos Bíblicos e Teológicos do Pecado: uma perspectiva pentecostal

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De acordo com João Bunyan, O Peregrino, quando a alma é afetada pelo pecado, imediatamente é conduzida ao Lodaçal do Desespero. Nesse lugar o pecador é despertado acerca de sua condição de perdição e, em sua alma, surgem muitos temores e dúvidas, além de apreensões desencorajadoras. Todavia, apesar dos males ocasionados pelo pecado, a humanidade nunca o refreou. Horácio, poeta latino, afirmou: audax omnia perpeti Gens humana ruit per vetitum nefas; isto é, “a presunçosa raça humana obstinadamente se atira aos atos proibidos da iniquidade”. E podemos acrescentar ao imortal poeta, “e que dela luta inutilmente para sair, sem a ajuda do evangelho de Cristo”.
Nós pentecostais reafirmamos a doutrina do pecado em sua dimensão bíblica, teológica, social e religiosa nos dias contemporâneos. Nossos convertidos são orientados a se afastarem do pecado e do mundanismo. Quem deseja ser um verdadeiro servo de nosso Senhor Jesus Cristo e servi-lo nas igrejas Assembleias de Deus, deve afastar-se do pecado, pois afirmamos o dever de viver vida santa e ilibada diante de Deus.
Quando eu era criança, a noção de pecado confundia-se com os costumes preservados pela tradição pentecostal clássica; existia uma dicotomia ou dualismo entre vida secular e vida religiosa. Assim, para repensarmos a doutrina pentecostal a respeito do pecado, sugiro algumas trilhas para o desenvolvimente de uma reflexão teológica fundamentada na Bíblia. Nessa seção, estudaremos os termos teológicos para pecado no Antigo Testamento. Posteriormente, pesquisaremos os vocábulos gregos do Novo Testamento. E depois faremos uma reflexão sobre os conceitos de pecado na história das Assembleias de Deus no Brasil. Apenas para reafirmar, a doutrina pentecostal concernente ao pecado sempre foi e será fundamentada nas Sagradas Escrituras, nossa regra de fé, doutrina e prática (repensaremos essa frase noutra ocasião).
Definição Etimológica
O vocábulo “hamartiologia” é um termo teológico composto por duas palavras gregas: “hamartia” que significa “pecado” e “logia”, cujo significado básico é “estudo ou tratado”. O termo “hamartia” ocorre cerca de 173 vezes nas escrituras neotestamentárias. O sentido global de pecado (hamartia) só pode ser perfeitamente definido em sua complexidade, entendendo as palavras sinônimas, cognatas ou derivadas da mesma, tais como: “adikia, parabasis, anomia”, etc. Desta forma, poderíamos interpretar “hamartia” não apenas como “pecado” ou “errar o alvo” (hamartanō), mas como transgressões contra a moralidade, as leis, os homens e Deus.
Fundamentalmente na Antiga Aliança, o hebraico designa o termo “chata'”, que é interpretado como “lapso, pecado, errar o alvo” ou “‘awon”, isto é “culpa”, como desvio consciente do caminho certo. O termo sugere a concepção de que o alvo divino para o homem é o de viver em feliz comunhão com Deus e, quando ele desobedece à vontade do Senhor, perde o alvo preceituado para ele.
Definição Corrente
Hamartiologia é a disciplina da Teologia Sistemática que se ocupa do estudo da origem, natureza e efeitos do pecado sobre o homem. Refere-se também aos conceitos teóricos a respeito do pecado, isto é, as várias correntes teológicas a respeito da doutrina. Neste aspecto, a hamartiologia não estuda apenas a doutrina, mas também os efeitos do pecado na sociedade e na igreja, em seu aspecto passado, presente e escatológico.
Definição Conceitual
O pecado é qualquer falta de conformidade com Deus, ou qualquer transgressão da lei de Deus, dada como regra à criatura racional. Isto posto, o pecado tanto é um ato como uma condição. O pecado é o “estado” dos homens sem regeneração, que se manifesta na forma de numerosos e perversos atos. Assim, o pecado pode manifestar-se como:
Impiedade: Impiedade (no grego “asebeia” - 2 Pe 2.6), consiste na oposição a Deus e a seus princípios, em autêntica rebelião de alma. Ser ímpio significa se contrário a Deus e a seus mandamentos; é viver como se Deus não existisse.
Transgressão: Transgressão (no grego “parabasis”), literalmente significa “ir além de um limite estabelecido”. Consiste na violação de princípios piedosos reconhecidos, que conduzem o indivíduo à quebra da lei (paranomia) afastando-o da lei moral (Mt 6.14; Tg 2.11; At 23.3; 2 Pe 2.16). O termo “parabasis” (transgressão) relaciona-se diretamente com o termo grego paraptōma, isto é, passos em falso, ou desviamos pela tangente, apesar de estarmos instruídos o bastante para não fazê-lo. Assim, trangredir é ultrapassar os "limites" estabelecidos na lei de Deus.
Se o pecado é definido como transgressão às leis divinas, então é necessário que a igreja defina coerentemente o que é doutrina, norma ou lei divina para os dias hodiernos. Muitas pessoas cometem faltas contra a tradição religiosa, mas não contra a lei de Deus. E, infelizmente, assim como ocorreu no passado da religião judaica do Novo Testamento, para alguns zelosos, é mais grave transgredir a tradição do que o mandamento divino. Qual a vontade de Deus para o homem moderno? Quais costumes sociais enquadram-se na definição bíblica de Pecado? Quais os limites da ludicidade, se para alguns o lazer é pecado? O que Deus permite ou proibe com base nas Santas Escrituras? Essas perguntas precisam ser respondidas pelas Assembleias de Deus. Se pecado é transgredir, o que se transgride na concepção teológica e doutrinária?
Conotações no Hebraico
Chata’: “errar o alvo, pecado, oferta pelo pecado”: É a palavra mais singular para definir o pecado na terminologia hebraica (Jz 20.16; Pv 19.2). O verbo é usado mais de duzentas vezes, e as formas do substantivo, cento e noventa e oito vezes no Antigo Testamento. A concepção de “alvo” sugere um “padrão objetivo”. Entre os guerreiros de Benjamin havia homens que podiam “dar tiros de funda num cabelo sem errar” (Jz 20.16). Assim, usa-se a palavra no sentido de perder uma coisa de valor, ou falhar na responsabilidade de alcançar um alvo importante. O termo é usado para demonstrar tanto a disposição de pecar, como o ato resultante (Gn 4.7; Sl 1.1; 51.4; 103.10). Aplica-se:
a) - À perda de alguma coisa de valor - quem perder (pecar contra) a sabedoria, faz violência a si mesmo (Pv 8.36);
b) - Designa, frequentemente, o mal praticado contra o próximo (2 Sm 19.20; 1 Rs 8.31);
c) - O pecado contra o concerto (Êx 32.30-33);
d) - Em Jó 1.5 a palavra refere-se ao pecado íntimo, nos pensamentos do coração;
e) - Referência aos pecados voluntários ou deliberados (Êx 10.17; Dt 9.18; Sl 25.7).
Chata' é o termo geral para designar as várias formas de pecado no Antigo Testamento. Pressupõe que o homem "erra o alvo" contra o próximo, Deus e a si mesmo.
Pasha': “rebelar-se” ou “revoltar-se”: O pecado, no sentido mais profundo da palavra, é representado pelo verbo “pasha'” e o substantivo “pesha'”. O verbo significa “rebelar-se ou revoltar-se”. É usado em 1 Reis para referir-se à rebeldia contra a casa de Davi (Is 1.2; Os 8.1). As palavras transgredir e transgressão não traduzem adequadamente as palavras hebraicas (Am 3.14; Mq 1.5; Êx 34.7; Ez 21.29; Sl 32.5; Dn 9.24). “Pasha'” mostra que o pecado, na sua essência, é mais do que violação de mandamentos e proibições. Em última análise, o pecado é uma revolta da vontade do homem contra a vontade de Deus.
Rasha': “ímpio”: O verbo “rasha'” significa ser provado, ímpio, culpado, pecaminoso e descreve o caráter formado pela prática do pecado (Sl 1.1; Is 3.11). A palavra é mencionada cerca de duzentos e sessenta e uma vezes e a famosa tradução dos setenta (LXX) a traduz por irreligioso, perverso, transgressor e, geralmente, indica a mudança no estado moral ou religioso do homem. O termo é usado http://4.bp.blogspot.com/_Oa2uhFlFr08/TKPW6GuaeYI/AAAAAAAABp4/xF_4BEEKKM8/s320/pecado.GIFfrequentemente como sinônimo de palavras que significam enganar, defraudar, trair (Jr 12.1).
‘Awon: “iniquidade”: O termo hebraico “'awōn” deriva-se da raiz “‘awah”, que provém da ideia de torcido ou pervertido (Gn 19.15; Sl 31.10; Zc 3.9). O termo é usado cerca de duzentos e trinta e uma vezes sempre no sentido de torcer, perverter, desviar, ficar culpado de perversidade, designando um pecado de má intenção. Muitas vezes a palavra significa culpa, ou da iniquidade cometida, ou da natureza perversa que pratica a iniquidade. A palavra é usada em alguns paralelismos como sinônimo de “chata'” (Is 5.18).
Nabhel: “pingar ou secar”: Significa pingar ou secar; origina ser o pecador seco, insensível (Sl 14.1; 53.1; Is 32.6; Sl 74.18; Dt 32.6,21).
Tame’: “ser impuro”: O termo hebraico “tame’” significa mergulhar, estar imerso com o sentido de ser manchado ou poluído, como resultado da imersão: “... sou homem de lábios impuros, habito no meio dum povo de impuros lábios...” (Is 6.5; Nm 5.13-29; Jr 2.23; Sl 106.39; Os 5.3; 6.10; Ez 22.3-5).
Ma'al: “transgredir”: O termo "ma'al" envolve infidelidade e traição, ou o ato de ser culpado, de quebrar uma promessa ou não cumprir a palavra. Deus dotou o homem com um alto privilégio e uma solene responsabilidade, mas ele foi infiel e desleal ao propósito divino. Às vezes, significa que o homem planeja a traição ou a quebra de sua palavra contra Deus e sua elevada vocação. Geralmente é traduzido como transgredir ou prevaricar (Lv 16.16,21; 26.40; Nm 5.6; 31.16; Dt 32.51; 2 Cr 26.18; 29.6).
To'ebhah: “coisa abominável”: O termo hebraico “to'ebhah” designa especialmente os pecados repugnantes para Deus, ou chamados de abominação, aquilo que é detestável, ofensivo. Aplica-se geralmente:
a) Aos ímpios (Pv 29.7): Na literatura sapiencial, o termo ímpio (rasha’), e seus cognatos (prepotente, perverso, zombador e estulto), designam o mesmo tipo de homem. Pessoas ímpias ou perversas eram culpadas da violação dos direitos sociais de outros, pois foram violentas, opressoras, avarentas, envolvidas em tramar contra os pobres e apanhá-los em armadilhas, e com disposição de até mesmo assassinar a fim de atingir seus objetivos. Eram desonestas em seus negócios e nos tribunais; enriqueciam por meio de opressão e toda espécie de práticas fraudulentas. Geralmente, o ímpio é perfilado como alguém que odeia o Senhor (Êx 2.13; Nm 35.31; 2 Sm 4.11; 2 Cr 19.2). Malaquias 3.18 ressalta que uma das principais características do ímpio é recusar-se à servir ao Senhor. O ímpio se esquece de Deus (Jó 8.13); despreza-O (Sl 10.3); provoca-O (Is 5.12), age como se Deus não existisse (Sl 10.4;14.1; 53.2), como se Deus não fosse vivo (Sf 1.12 cf. Jó 22.17) e não visse nada (Sl 94.7 cf Jó 22.13s); ele acha que não vale a pena servir a Deus (Ml 3.14s). O ímpio peca por fraude, injustiça, mentira, opressão, soberba, avareza, embriaguez e luxúria, pecados estes censurados, sobretudo, pela literatura sapiencial (Sl 10.2-11; 36.2-5; 73.6-9;94.3-7; Jó 24.2-4). A impiedade praticada pelo ímpio não ficará sem castigo. Várias vezes são afirmadas o pensamento de que a impiedade traz a sua punição em si mesma: “Ai do ímpio, porque nada lhe correrá bem; ele receberá segundo as obras de sua mão” (Is 3.11). “Comerá do fruto da sua maldade fartar-se-á da própria impiedade” (Pv 1.31,32; 5.22s; 11.27; 14.32; Sl 37.14). Em o Novo Testamento a mesma gama de ideias do Antigo Testamento é repetida (Rm 11.26 cf Is 59.20; 2 Tm 2.16 ; Tt 1.12; Rm 4.5; 2 Pe 2.5). Todos os pecadores, segundo a epístola de Judas, podem ser chamados de ímpios.
b) À idolatria (Dt 7.25,26; Jr 16.18; Ez 5.11; 7.20; 2 Cr 15.8):Idólatra é o adorador de ídolos, e o culto que lhes é prestado é chamado idolatria. No período pré-mosaico, a idolatria já era um costume dos povos. O Decálogo proíbe explicitamente a idolatria no primeiro e segundo mandamentos (Êx 20.3-5). Em Deuteronômio 4.15-28, no caso de transgressão nacional, está determinado o castigo para os idólatras. A idolatria é pecado porque priva a Deus de um direito que lhe é próprio - o culto e a adoração - daí ser considerada “coisa abominável”. Ezequiel denuncia a idolatria como infidelidade e prostituição (16.36; 37.23) e, segundo o mesmo profeta, Jerusalém foi destruída devido a sua idolatria (33.25; 36.18,25), provavelmente para cumprir-se Êxodo 22.20 e Deuteronômio 13.12-16.
Vários termos hebraicos definem o vocábulo português “ídolo”. Os vocábulos usados para indicar a representação física destes é “tselem” (imagem), “pesel” (imagem esculpida), “massekhah” (imagem fundida). Outras palavras, porém, representam a inutilidade dos ídolos, a saber:
1) -“Gillulim”: É traduzido por ídolos, imagens, significa literalmente tora, bloco, ou coisa sem forma, pois o propósito fundamental é demonstrar a inutilidade desses deuses e polemizar contra as nações pagãs. A obra alemã, O Léxico de Koehler e Baumgartner, sugere que o termo é uma palavra pejorativa pela qual chamavam-se os ídolos de bolotas de excremento. Quem usa frequentemente este termo é o profeta Ezequiel (38 das 47 vezes em que o vocábulo aparece na Bíblia).
2) – “teraphim”: Este termo é um substantivo plural, aparentemente com o sentido de “coisa vergonhosa”; é termo empregado para designar os ídolos domésticos. Os “Terafins” eram ídolos pagãos do lar, e são mencionados no relato do furto domiciliar feito por Raquel contra seu pai Labão, em Gênesis 31.19-23. Este texto, durante um longo período, foi alvo de dúvidas entre os intérpretes e até mesmo céticos atacaram as Escrituras baseando-se na falta de comprovação histórica desse evento. Procurava-se descobrir porque Labão esforçou-se tanto para recuperar as imagens que poderiam se substituídas facilmente nas lojas dos fabricantes locais de imagens. Entretanto, a pá dos arqueólogos está a serviço da Bíblia! Sabe-se, atualmente, pelos tabletes de Nuzi, que aquele que possuía um “teraphim” ou imagem doméstica, poderia reclamar para si, legalmente, as propriedades do sogro e a liderança da família.
O Antigo Testamento ainda usa os termos “mipheletseth”, (coisa horrorosa), “’elil”, (coisa vazia ou sem sentido), e “‘awen”, (coisa pecaminosa). Outro termo judaico para ídolo ou “coisa abominável” é “shiqquts”. Este substantivo é empregado em contextos de práticas idólatras, referindo-se tanto aos próprios ídolos (como coisas abomináveis e detestáveis aos olhos de Deus), quanto a algo associado ao ritual idólatra. Em geral, os ídolos são chamados de abominação. Não somente os ídolos são uma abominação, mas também aqueles que os adoravam “se tornaram abomináveis como aquilo que amaram” (Os 9.10), pois se identificaram com os ídolos.
Antioco Epifâneo, conforme profetizado em Dn 11.31, que é um tipo do Anticristo, edificou no templo de Jerusalém um altar a Zeus junto com uma imagem deste deus, e sacrificou porcos no altar do sacrifício. Isto é chamado de “abominação desoladora”, ou seja, uma profanação do altar e que destrói o seu verdadeiro propósito. De igual modo o Anticristo estabelecerá uma abominação no santuário, uma adoração demoníaca e falsificada (Dn 9.27; 12.11).
É importante reconhecer que, por meio do uso de palavras muito pesadas como “to’ebhah, shiqquts” e outras, Deus deseja que o seu povo reconheça a tremenda seriedade e impiedade desses pecados, por mais atraente e popular que eles sejam. O povo de Deus precisa encarar o pecado a partir da perspectiva divina e não o contrário (Dt 7.26).

Fonte:
http://www.montesiao.pro.br/estudos/celulas/celula245.html
http://naomordamaca.com/2011/06/29/3-dicas-para-vencer-o-pecado/#.U12_7PldX4w
http://www.vivos.com.br/48.htm

http://teologiaegraca.blogspot.com.br/2010/09/fundamentos-biblico-teologico-do-pecado.html