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domingo, 1 de dezembro de 2013

586-COMO IDENTIFICAR SE O SEU PASTOR ESTÁ PREGANDO UMA HERESIA?

 Como identificar se o seu pastor está pregando uma heresia?










Os nossos dias tem sido marcados pela multiplicação de heresias. Na verdade, existe um número significativo de líderes que por questões espúrias tem fabricado as mais variadas distorções teológicas.  Nessa perspectiva torna-se fundamental que o crente em Jesus aprenda a diagnosticar se o ensino defendido pelos seus pastores de fato é um ensino bíblico. Pensando nisso resolvi elencar sete questões que se observadas poderão auxiliar o cristão a discernir se o ensino pregado é uma heresia ou não.
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1- Aquilo que o seu pastor está pregando tem base bíblica ou ele está anunciando aquilo que acredita ser uma revelação espirital? Lembre-se nenhuma revelação pode sobrepujar os ensinamentos das Escrituras. A Bíblia deve ser a nossa única e exclusiva regra de fé e nada absolutamente nada pode se sobrepor a ela.
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2- O texto usado pelo seu pastor está dentro do contexto?  Cuidado com interpretações doutrinárias fundamentadas em versos isolados. Heresias costumam surgir em interpretações individualizadas e departamentalizadas das Escrituras.
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3- O seu pastor tem usado textos do Antigo Testamento de forma alegórica? Cuidado! Interpretar as Escrituras alegoricamente é extremamente perigoso. Muitas das heresias disseminadas ao longo dos séculos se deveu ao fato de que alguns alegorizaram as Escrituras.
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4- A fundamentação doutrinária usada pelo seu pastor está de acordo com o ensino geral das Escrituras? Cuidado com ensinos específicos que ferem a Palavra de Deus como um todo.
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5- O seu pastor se considera um profeta ou apóstolo cuja palavra ou revelação está acima das Escrituras?
Se a sua resposta for sim, lamento lhe informar, mas provavelmente o seu líder espiritual é um falso profeta.
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6- O seu pastor tem colocado técnicas de autoajuda ou conceitos da psicologia ou psicanálise acima das Escrituras? Cuidado, nenhum ensino, método ou doutrina humana pode prevalecer sobre as Escrituras.
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7- A mensagem que o seu pastor costuma pregar visa a glória de Deus ou não? Ela é humanista, ensimesmada, e centrada no homem ou focada em Cristo? Lembre-se falsas doutrinas jamais glorificam a Deus e sim aos seus propaladores.
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Caro leitor, creio veementemente que boa parte dos nossos problemas eclesiásticos se deve ao fato de  não sabermos identificar heresias. Acredito também que isso se deva ao fato de nos últimos anos termos abandonado as Escrituras.
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O reformador João Calvino costumava dizer que o verdadeiro conhecimento de Deus está na Bíblia, e de que ela é o escudo que nos protege do erro.
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Em tempos difíceis como o nosso, precisamos regressar à Palavra de Deus, fazendo dela nossa única regra de fé, prática e comportamento.
 

Como posso saber se na minha igreja estão Pregando o Verdadeiro Evangelho?



"Se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema".
Gálatas 1.9 

Há muitas coisas que poderiam ser ditas a esse respeito, mas gostaria de considerar apenas duas:

1.    Primeiro: Procure saber se o que estão pregando na sua igreja é uma mensagem que exalta o homem ou a Deus; perceba se a motivação do seu pastor é explanar a Palavra com o fim de que as pessoas entendam o evangelho, ou é agradar visitantes através de técnicas de manipulação; observe se a pregação do seu pastor é a respeito da livre graça de Deus na salvação dos pecadores, ou se é uma pregação de méritos humanos. Paulo diz que o conteúdo do evangelho consiste nisso:“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.” (Efésios 2.8). Qualquer desvio dessa verdade é corrupção do verdadeiro evangelho e deve ser repudiado e reputado como falso.
Se na sua igreja o pastor faz todas essas coisas e exalta o pecador, dan­do a entender que este pode contribuir com alguma coisa para a sua salvação, lamento te dizer, mas o evangelho da graça foi corrompido e falsificado pelo seu pastor. Então tome cuidado: esse não é o verdadeiro evangelho.

2.    Segundo: o que o seu pastor prega é proveniente de uma séria reflexão na palavra de Deus ou é apenas explanação de suas próprias experiências? Lembre-se: o verdadeiro evan­gelho é o evangelho dos apóstolos de Jesus Cristo que está contido nas Escrituras Sagradas. A função do pastor é pregar a palavra e não contar histórias de sua vida para impressionar as pessoas.
A palavra de Deus suficiente. É a única fonte autorizada da revelação divina, e é a única que deve constranger a consciência do Cristão. Assim, não temos necessidade de outros meios de revelação, pois é perfeita em todos os seus aspectos. Então, procure saber se o que o seu pastor ensina está fundamentado no testemunho apostólico ou não...!
Caso não esteja, não perca seu tempo! Tal homem não é digno de sua confiança. Confieapenas na Palavra da Verdade do Evangelho, e não fique impressionado com aspectos exteriores de determinados pregadores. Se ele não abraça a Escritura, ele não tem palavra entre os santos e é um falso profeta.
Por fim, como Lutero, lembre-se que o crivo do nosso julgamento não deve ser o pastor, o bispo, o Papa e nem os falsos apóstolos de nossos dias. Nossa mente permanece cativa da Palavra. Nós não acreditamos nem no papa nem nos concílios exclusivamente, visto que está claro que os mesmos erraram muitas vezes e se contradisseram a si mesmos. A nossa convicção vem das Escrituras a que nos reportamos, e nossa consciência está presa à palavra da Verdade do Evangelho de Deus. Portanto, não podemos abrir mão deste artigo, porque é maléfico e perigoso agir contra a consciência”[1].
fuja desse circo antes que você seja destruído por ele.
Que Deus te ajude!


Fonte:







quinta-feira, 24 de outubro de 2013

541-UMA RESPOSTA AOS HEREGES, AOS FRACOS ESPIRITUAIS E AOS EXTREMISTAS RELIGIOSOS CRISTÃOS





UMA RESPOSTA AOS HEREGES, AOS FRACOS ESPIRITUAIS E AOS EXTREMISTAS RELIGIOSOS CRISTÃOS
Este artigo não tem o intuito de ofender e nem de menosprezar nenhuma crença ou religião, e nem de faltar com respeito a nenhuma pessoa, apenas tem o objetivo de esclarecer, despertar, informar e estabelecer um diálogo inter-religioso pacífico, e dentro da Ética e da verdade.
   Vamos analizar alguns pontos que muitas pessoas erram dentro do meio evangélico e dentro de algum seguimento religioso de forma geral.São os seguintes:
1-O Nome de Deus
2-A transformação interior
3-O nome do Salvador
O nome do Eterno(Criador)
   Muitas pessoas dizem que o vocábulo Deus, veio do paganismo Greco -romano, significando assim “zeus”, e dizem que não podemos de nenhuma forma pronunciar.Sabemos que o Eterno, o Altíssimo, o Todo poderoso(não o do filme), O Criador, Ele sendo onisciente, onipresente e onipotente, Ele sabe muito bem quando nós estamos nos referindo a Ele.Se cremos que existe um Senhor Supremo Criador e Eterno Todo poderoso, cremos nessa tese supracitada.
   Sabemos que o nome do Eterno Criador, tem a sua origem no tetragrama Divino:YHVH.Por causa da reverente relutância dos judeus em pronunciar este nome , o mesmo perdeu a sua pronúncia.Sabemos que o mesmo está relacionado com o verbo Ser. Deus (O Criador),requer de seus filhos uma postura mais séria, requer um estudo mais profundo, correto, sadio e livre de distorções e extremismos, um estudo de sua Palavra, das Escrituras Sagradas, um estudo com oração e com o coração,  intimamente ligado ao eterno (Deus). Devemos conhecer mais e mais de Deus e não parar no tempo, achando que somos auto-suficientes e detentores das verdades absolutas e incontestáveis, como alguns grupos isolados que se acham os melhores e os únicos que vão para o céu e os únicos verdadeiros.Rever os nossos conceitos, as nossa ações, os nossos sonhos, projetos e ideais, bem como nossas crenças e valores, é um ato de sabedoria, de inteligencia, progresso e de amadurecimento espiritual.É costume dos sábios mudar de idéia. Mude de idéia e reveja os seus pensamentos, suas crenças, costumes, dogmas, achismos, etc.
      O diálogo é importante, e eu estou convidando aos que quizerem dialogar comigo, entrem no meu face, que tem o mesmo nome do meu  Blog.Temos um grupo e podem postar os seus comentários Lá no nosso grupo, o mesmo tem o mesmo nome do blog também!.A mudança, a transformação, começa nos nossos corações e nas nossas mentes.Queremos transformar o mundo e as pessoas e esquecemos que a transformação tem que ser primeiro em nós!!!.As pessoas, as coisas, objetos, ciências, e o ambiente seja ele religioso ou não, só pode ser mudado quando eu e você mudar, quando houver uma mudança generalizada em nosso corpo, alma, e espírito.
A TRANSFORMAÇÃO INTERIOR
      Em Rm 12, nos primeiros versículos, temos uma clara idéia do que estamos tratando neste artigo, no tocante a renovação e transformação interior.Para se falar em Deus e em sua Santa Palavra, devemos e podemos ser transformados antes, pelo seu Eterno poder e pela sua maravilhosa graça infinita.Basta você querer e buscar e também agir em prol disso.Voçê deve ter um forte esforço, um esforço diário e progressivo, para a busca da transformação interior!!!.A falta de Busca da transformação, resulta em heresias sem precedentes, em fraqueza espiritual, e em extremismo religioso desenfreado e altamente destrutivo!.Busque e ore para que a sua vida seja transformada, eu e voçê precisamos ser transformados a cada dia e aperfeiçoados dentro das Sagradas Escrituras.
     Fale sobre o Eterno (Deus) e sobre a sua  Santa Palavra , com o coração transformado e quebrantado, sensível ao toque e ao chamado do Espírito Santo de Deus.Deixe o Eterno falar ao seu coração e a sua mente.
     Quando damos ouvido à voz de Deus e nos reportamos à sua Palavra, ficamos mais fortes e bem nutridos, e aptos a falar e agir de forma mais inteligente e espiritual, livre de heresias, de falsas doutrinas, de má interpretação das Escrituras e de extremismos e achismos religiosos incoerentes e fora dos padrões Bíblicos.Quando ouvimos, obedecemos e praticamos a Palavra do Eterno com sabedoria, temos ótimos resultados.Reflita nisso e reveja os seus conceitos e crenças aprendidas de forma incorreta!!.Isto é um ato de sabedoria!!!.
O NOME DO NOSSO SALVADOR
Sabemos que muitos andam dizendo que até mesmo o nome Jesus, veio do paganismo Greco-romano, outra mentira deslavada!. Nao há provas concretas disto, isto é apenas mais uma dentre varias especulações e teses infundadas, desprovida de qualquer conteúdo seguro, coerente e convinscente.Muitos fazem varias interpolações, dizendo que o nome de Salvador é YAOHOSHUA,YUHUSHUA,ETC.

      Existem estudiosos que refutam esta teoria e dizem que o nome do     Salvador não pode ser YAOHOSHUA, e SIM YESHUA.Vamos analizar o seguinte, o nome de uma pessoa é diferente em outro idioma, vemos que João em inglês é John (escrita e pronuncia diferente), Tiago em inglês é James, (grafia e pronuncia diferente), Pedro em inglês é Peter (Grafia e pronuncia diferente), e existem vários outros nomes que são desta forma, eles mudam totalmente ou parcialmente a sua grafia e pronuncia.Então por que seria diferente com  o nome do Salvador?.Não precisamos nos preocupar com essas coisas, pois, como já dissemos, o Eterno, o Salvador sabe quando nós estamos nos referindo à Ele.No nosso idioma à décadas atrás,  se escrevia farmácia com PH NO INICIO DA PALAVRA, e muitas transformações acontecem no idioma, na cultura, na religião, costumes etc, da vida de um povo e de uma nação.Portanto,podemos chamar o Salvador tanto de Yeshua, como de Jesus.Medite nisso.

                                                                             Autor: Prof. Marcio de Medeiros

sexta-feira, 31 de maio de 2013

465-COMO PERSUADIR E ALIENAR PESSOAS



 

Como persuadir e alienar as pessoas


Técnicas de persuasão utilizadas por seitas
dominado
Muitas vezes, somos surpreendidos por notícias de que adeptos de determinada seita religiosa cometeram suicídio coletivo ou que são conduzidos a desfazer-se de seus bens, renegarem suas famílias, odiar minorias e perseguir membros de outras denominações religiosas. Ou ainda, eleger um credo religioso como inimigo de suas crenças - em geral, o catolicismo. Em todos esses doentios desvios de comportamento está um componente perigoso quando usado para subjugar a consciência individual: a doutrinação religiosa, que é o primeiro degrau do fanatismo.

Todo o processo de doutrinação dessas seitas é, em grande parte, dirigido por técnicas de persuasão que já estão diretamente ligadas à forma de conquistar as pessoas alcançadas por sua mensagem e, principalmente, manter sob controle os seus adeptos, de tal forma que, mesmo inconscientemente, tais técnicas já fazem parte da identidade dessas organizações.

Em se tratando do Brasil, que se tornou um verdadeiro paraíso para a disseminação de novas seitas a cada dia, os fundadores dessas seitas levam para suas denominações toda a ideologia persuasiva dos credos dos quais se desligaram, formando um ciclo vicioso de persuasão e fanatismo. São fanáticos que geram mais fanáticos, que por sua vez produzem mais e mais fanáticos.

Entre as técnicas existentes, as mais comuns são:

1. Uso de Estereótipos (generalizações)

2. Substituição de Nomes

3. Seleção e Indução

4. Distorções e Falsidade

5. Repetição

6. Escolha de Um Inimigo

7. A Doutrina do Medo

Cada um destes tópicos está explicado abaixo:

1.       Uso de Estereótipos 
O doutrinador utiliza estereótipos para criar impressões fixas sobre determinado grupo de pessoas ou povos. Os indivíduos que compõem estes povos não recebem julgamento em base individual, suas ações são interpretadas de acordo com as expectativas da imagem estereotipada aplicada sobre eles. A propaganda incentiva o estereótipo, seja com conotações positivas ou negativas, para angariar simpatia à mensagem propagada e criar ou aprofundar a hostilidade a outras idéias. Como exemplos de povos quase sempre estereotipados podemos citar os judeus (sovinas), os japoneses (só pensam em trabalho), os árabes - em geral os muçulmanos - (terroristas), os católicos em geral (papistas, mariólatras, idólatras) entre outros.

A mais poderosa arma psicológica usada pelas seitas para incrementar o preconceito é criar estereótipos tanto para si mesma, e seus adeptos, quanto para seus rivais. Os líderes das seitas costumam apresentar as outras organizações religiosas cristãs sob a pior luz possível, de acordo com sua própria interpretação particular da Bíblia, além de uma seletiva interpretação de fatos históricos. Esmera-se em criar estereótipos desfavoráveis com o objetivo de degradar o cristianismo praticado por outras religiões, selecionando aspectos negativos de determinados grupos cristãos durante a história, tal como o conflito entre católicos e protestantes na Irlanda e as Cruzadas. E generaliza suas conclusões aplicando ao todo das religiões cristãs – no presente e no passado – as características negativas específicas de grupos locais ou de determinada época. Devido ao estereótipo das demais religiões cristãs, cultivado com imagens negativas selecionadas.

Não há surpresa em verificar que os líderes dessas seitas minimizam e desprezam qualquer boa ação da parte de cristãos individuais de outros grupos religiosos. Para essas seitas, as demais denominações cristãs são todas igualmente más e fazem parte de “Babilônia, a grande”, o império mundial da religião falsa, nome extraído do livro bíblico de Revelação 18:2. Somente elas possuem a verdade “verdadeira” e devem divulgá-la aos falsos cristãos das outras denominações religiosas, para encontrar entre eles as ovelhas perdidas, os que “amam a Deus”, livrá-los da idolatria, da infidelidade literal à Bíblia, da veneração aos santos e a Maria.

Ainda conforme os estereótipos criados por essas seitas na mente de seus adeptos, o ensinamento e as publicações da seita são os verdadeiros alimentos espirituais providos por Deus. Todas as demais fontes de informação resumem-se a filosofias e pensamentos de homens, devendo ser tratadas como tal. Estes estereótipos inseridos nas mentes dos seus seguidores são baseados exclusivamente em informações tendenciosas, preparadas de maneira a justificar a ascendência da seita sobre eles e assim conduzi-los a compartilhar das mesmas conclusões propostas pelos seus líderes. Dando a impressão de que existem “provas” apontando que sua seita e, por conseguinte, que seus membros são os únicos “portadores da verdade”.

2. Substituição de Nomes 
A substituição de nomes é uma prática comum do doutrinador. Ao criar a mensagem, o doutrinador substituirá algumas palavras por outras, que produzirão uma impressão diversa do sentido original, com objetivo de realçar ou diminuir emoções e assim conquistar a aceitação da mensagem pelo público-alvo. Exemplificando, para os defensores da legalização do aborto, o bebê que a mulher grávida carrega na barriga torna-se um “feto”, pois é evidente que a morte de alguma coisa chamada feto choca muito menos que a de um bebê. Da mesma forma, para seus defensores, o capitalismo feroz transforma-se num singelo “livre empreendimento”.

Essas seitas fazem exatamente o mesmo em suas abordagens de forma a conseguir a aceitação de seus ensinamentos por parte daqueles que são alcançados por sua mensagem. Desta maneira, as demais religiões são reunidas em designações depreciativas que as designe: Os católicos são tratados por “papistas ou idólatras”; os adeptos do candomblé ou espíritas, por “feiticeiros”. A depender da linha protestante, os estereótipos podem ser ainda mais abrangentes: “os pentecostais”, os “neo-pentecostais”, os “renovados”, os “conservadores” e etc. Mais interessante é o fato dessas seitas estarem inclusas, em sua maioria, entre os últimos quatro grupos citados, e ainda assim criarem substituições entre si.

A forma pejorativa visa, naturalmente, diminuir ou eliminar qualquer base de respeitabilidade de tais denominações religiosas. Qualquer que não seja membro da seita é chamado simplesmente de “mundano” e aqueles que abandonam a denominação recebem o rótulo negativo de “apóstata”. Similarmente, porém com sentido positivo, os integrantes da seita são chamados constantemente de “cristãos”, “ungidos”, “povo de Deus”, “escolhidos”, “rebanho”, “crentes”, “escravo fiel e discreto”, identificando-os com passagens bíblicas. Estes termos, que são definidos como linguagem descritiva, provocam reações emocionais instantâneas, com julgamentos positivos ou negativos, cada vez que as palavras ou frases são verbalizadas ou lidas.

3 Seleção e Indução 
Na técnica de “Seleção”, o doutrinador seleciona cuidadosamente a informação para que os pontos destacados estimulem os leitores ou ouvintes para as conclusões que, espera-se, eles atinjam. Informações são cuidadosamente omitidas quando são inúteis para influenciar a conclusão final, pois do “fiel” é esperado um julgamento baseado única e exclusivamente nas indicações e dados fornecidos. Freqüentemente, o “fiel” não tem conhecimento da existência de outras informações que possam contradizer a conclusão que dele se espera. A seleção cuidadosa das evidências limita a possibilidade do leitor questionar as afirmações e conclusões do doutrinador, isto é deliberadamente planejado para evitar ou desestimular raciocínios pessoais e avaliações independentes.

Similar a esta é a técnica de “indução”. Indução é uma forma de argumentação onde toda a evidência (verdadeira ou falsa) é simbolicamente empilhada, em ordem, de modo que sejam lidas ou ditas uma a uma, em seqüência, fazendo com que no final a única conclusão, possível, seja aquela que o doutrinador quer ver aceita. É freqüente nesta técnica a comparação das idéias do doutrinador com as idéias dos opositores, porém é feita de tal maneira que o ponto de vista do primeiro parece ser sempre a idéia correta.

Não raro ao sermos abordados por um membro de uma seita, o mesmo utiliza desse recurso (mesmo que inconscientemente, já que sua formação nele se baseou), habitualmente faz perguntas fechadas, por sinal, perguntam muito e respondem muito pouco, e tentam conduzir as conclusões do interlocutor aos seus objetivos.

1.       Por exemplo: 

- Você crê na Bíblia, crê que ela seja a palavra de Deus? – pergunta o adepto da seita.
- Sim, claro que creio – responde o desinformado.
- Bem, se você crê na Bíblia, crê que ela seja a palavra de Deus, logo, você crê que tudo o que esteja fora dela não vem de Deus.
- É né... Parece que é isso mesmo. – responde o fiel que desconhece os pilares da sua própria doutrina, nada sabe da Bíblia e foi fisgado por uma argumentação “indutiva” das mais fajutas.

Uma pessoa desinformada, bombardeada por esta saraivada de informações e evidências apresentadas por essas seitas, provavelmente concordará com o ponto de vista das mesmas. Contudo, assim como em toda informação prestada por essas seitas, existe sempre um outro lado que está ausente, que não foi apresentado ou foi apresentado fora do contexto, deslocado do objetivo original, mutilado e editado. O destinatário da mensagem dessa seita é induzido a concluir que a opinião dela (da seita) é a única solução viável. De uma coisa é preciso estar bem ciente: a seita e seus doutrinadores usarão somente informações - mesmo sendo questionada no contexto original - que apontem na direção de suas conclusões e ignorará ou desconsiderará qualquer outra informação que possa levar alguém a uma outra conclusão diferente.

4. Distorções e Falsidade
A falsidade é um método comumente usado pelos doutrinadores. Fabricando, torcendo, esticando ou omitindo evidências utilizadas na doutrinação obtendo resultados eficazes. Histórias falsas de atrocidades têm sido usadas nas Cruzadas, na inquisição e em todos os períodos negros da história da Igreja, isso sem considerar que os fatos reais ocorridos nesses períodos falam por si. Mas, é necessário para essas seitas dramatizar situações, ressaltar ou inventar fatos tendo em vista a despertar a ira e o desprezo de seus adeptos pela Igreja Católica e seus fiéis, e demais religiões, e isso tem sido feito com grande eficácia. Exemplo:

´A 500 anos atrás o Papa mandou ´matar´ Galileu só porque ele disse que a terra é redonda. A 2.700 anos atrás a Bíblia já dizia que a terra é redonda (Isaías 40:22)´.

Fonte: Do livro "Será Mesmo Cristão o Catolicismo Romano?" - Hough P. Jeter.

Estas frases contêm várias imprecisões, próprias de quem fala sem saber ao certo o que diz:

· Galileu faleceu em 1642, portanto há pouco mais de 350 anos - e não há 500 anos; faleceu de morte natural, não foi assassinado a mando de nenhum papa. Foi perseguido pela inquisição? Sim foi, mas por defender o heliocentrismo - o sol como centro do universo - e não que a terra era redonda. E Isaías (Is 40´55) profetizou durante o exílio (587´538 aC), ou seja, há 2.500 anos aproximadamente; ao falor do ´ciclo da terra´, não se pode dizer que tinha em vista a esfericidade da terra, já que ciclo refere-se a conjunto de tudo o que havia no mundo conhecido, e não necessariamente a forma arredondada do globo.

Ou seja, quem vier a ler esse texto tomará uma mentira por uma verdade, pior, o autor cita fontes em seu livro, entre elas, documentos da própria Igreja Católica que não cita em nenhuma de suas linhas qualquer referência à mentira descrita. Ou seja, não há a intenção de informar, mas confundir.

Em suma, não há limite ético ou moral nesse recurso, deseja-se apenas que o membro da seita acredite na mentira que lhe é passada, afinal, não dispondo de informações que contradigam os argumentos da seita, fatalmente o adepto não discutirá as fontes e nem a procedência da informação, principalmente quando vê citadas tantas fontes aparentemente fidedignas como enciclopédias e documentos da própria Igreja Católica. Ademais, qualquer mínima contestação coloca o adepto e não a seita sob suspeição, o adepto passará a ser visto como uma "ovelha negra" no meio do rebanho, e passará a ser coagido e vigiado de todas as formas. O objetivo final não é passar uma informação, mas desenvolver no adepto uma atitude hostil frente as outras Igrejas e seus fiéis, se o caminho para isso é lícito ou não, pelo exemplo acima é bastante fácil chegar a uma conclusão.

5. Repetição
O doutrinador usa a repetição para gravar a mensagem nas mentes da audiência. Joseph Goebbles, ministro da propaganda de Adolf Hitler, sustentava: "Se uma mentira for repetida mil vezes, sempre com convicção, tornar-se-á uma verdade". Portanto, se uma palavra ou frase for usada repetidas vezes, depois de algum tempo será aceita, tendo significado verdadeiro ou não.

As seitas usam muito esta técnica e repetem exaustivamente muitas palavras, e tais palavras ganham a conotação mental de um estigma. Ao referir-se a católicos dizem exaustivamente palavras como "idólatras", "papistas" ou ainda "romanistas".A utilização repetitiva desses termos automaticamente remontam às substituições de nomes que tratamos neste artigo, provocam a imediata associação de tais termos a negatividades, a coisas que devem ser combatidas, coisas que devem ser evitadas ou subjugadas.

Por outro lado, utilizam da mesma técnica quando desejam atribuir a si próprios uma conotação diferente quando se referem ao universo de religiões. Habitualmente chamam a si próprios de "cristãos" numa referência exclusivista, ou ainda atribuem à palavra "irmão" apenas àqueles que compartilham de seu credo, colocando inclusive laços consangüíneos apartados dessa definição. Atribuem a todos os demais seres humanos da terra a definição "do mundo", como se estivessem à parte do necessário bom convívio humano. Enfim, repetem, repetem e repetem, até que essas palavras repetidas ganhem uma conotação automática. Os adeptos não são apenas doutrinadoscom a repetição de palavras, mas com o uso repetido das mesmas associadas ao estigma aplicado a elas, ora positivo, ora negativo.

6. Escolha de um Inimigo
O doutrinador terá sempre um inimigo. A mensagem "não é somente PARA algo mas também CONTRA algo, um inimigo real ou imaginário que tenta frustrar a suposta vontade de sua audiência" . Dois efeitos são observados:

1. A agressividade é direcionada para outros e não para as causas defendidas pelo doutrinador;

2. Ajuda consolidar a lealdade dos que estão dentro do grupo. O doutrinador descreve com imagens estereotipadas e diabólicas o inimigo identificado. Quanto mais forte o inimigo, mais forte será a unificação do grupo à causa, uma unificação que é baseada no medo e no ódio.

As seitas, em geral, sempre foram bem sucedidas em criar imagens temíveis de inimigos maléficos para incutir medo e suspeita nos seus adeptos. Instilou também a imagem de que Deus protege aqueles que mantêm a obediência dentro da organização e os que estão fora dela serão fatalmente destruídos por Deus. Toda e qualquer crítica dirigida à seita, ou mesmo ao que ela acredita, será maximizado como uma perseguição declarada, e como crêem ser os únicos detentores da verdade, essa imaginária perseguição afeta diretamente o estabelecimento do Reino de Deus, e todos os seus adeptos têm por obrigação assumir a defesa desse "reino" personificado nessa seita. Ou seja, a seita será sempre uma vítima e todos os demais são inimigos em potencial quando se contrapõem a ela.

Da mesma forma, eleger um inimigo facilita bastante as coisas. É com base nesse inimigo que a doutrinação encontrará seu ápice. Não são poucas as denominações religiosas que fazem da Igreja Católica o centro de sua existência. "Se há algo a combater, vamos combater aquela a quem todas as outras seitas combatem", pensa o doutrinador. Esse é o único pensamento no qual há consenso entre as diversas seitas existentes. Se há algo a comparar negativamente, compara-se com a Igreja Católica. Se houve uma reforma nas instalações do templo, o doutrinador dirá: "Vejam como ficou belo o nosso templo... e sem precisar de qualquer imagem". Se houvesse a mínima possibilidade da Igreja Católica sucumbir, certamente que futuro dessas seitas seria muito curto.

7. A Doutrina do Medo
Por fim, temos o mais terrível estágio da doutrinação: o medo que a própria seita infunde no indivíduo, e que tem graves desdobramentos e, não raro, conduz a graves danos psicológicos e morais.

O adepto é conduzido a ter medo da própria seita, não de forma direta, mas através de vários conceitos que lhe são impostos. A seita, a todo o tempo, se ocupa de manter sob seu controle os membros já conquistados. Para isso, utiliza de todos os recursos de persuasão antes citados, mas aplica-os de forma perspicaz entre seus adeptos.

Não raro, vários membros dessas seitas são conduzidos a ver naqueles que não professam a sua crença um oponente. Pouco importando se esse oponente imaginário seja alguém de seu convívio mais próximo ou um parente que não comungue da mesma crença. Famílias são destruídas por conta dessa linha doutrinária, casamentos são desfeitos, filhos são abandonados, relações estáveis de amizade são rompidas. A seita incutiu no adepto a noção de que ele faz parte da "luz", é um "filho da luz" pelo fato de integrar a seita, e todos os demais são "trevas", e a luz não se deve misturar com as trevas. Incute, ainda, outro temor que impede o livre pensar do adepto: o de que ele - o adepto - caso se desligue da seita passará a fazer parte desse reino de trevas. Muitas vezes o adepto sente-se motivado a abandonar a seita, mas permanece fiel por medo de ver-se segregado pelos amigos e parentes.

Um outro aspecto da doutrina do medo se reflete nos graves danos psicológicos provocados naqueles que se desligam da seita. Perdem o convívio dos amigos e da família, perdem suas casas, sua identidade social, muitas vezes perdem seus empregos ou oportunidades de trabalho, além de não mais conseguirem se ajustar socialmente a qualquer outro grupo.

Não raro, sentimentos de culpa passam a permear a vida do ex-adepto, ele passa a sentir-se culpado pela ruptura familiar, tem sobre si a impressão de falência existencial. Tudo isso somado ao pior dos frutos: o ceticismo. A religião e a fé se tornaram fonte de sofrimento, ou seja, a seita que não escraviza; indiferentiza. Cria um ser humano onde a fé, antes fecunda, se verteu em indiferentismo e ceticismo. Isso é facilmente explicável: o deus de uma seita, é ela mesma.


fonte: 
http://www.universocatolico.com.br/index.php?/religiao-e-lavagem-cerebral-tecnicas-de-persuasao-utilizadas-por-seitas-religiosas.html

As igrejas utilizam estas técnicas, sobretudo a teologia do medo como meio de escravizar seus fiéis. Você é proibido de pensar, de questionar e de analisar. Se você fizer isso, vai perder sua salvação, vai para o inferno por que esta sendo usado pelo satanás.

Saia da prisão! Pense! "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará" Jo 8,32

Não se deixe escravizar por medos e dogmas!

fonte:
http://exegeseoriginal.blogspot.com.br