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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

157-O CARÁTER CRISTÃO

O caráter Cristão








“Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo”. [Efésios 4.12-13]
Introdução     
Vivemos numa época em que os valores estão sendo descartados dia-a-dia. A sociedade tem andado num ritmo acelerado de inversão de valores a ponto de não nos espantarmos mais com a infinidade de absurdos que nos são comunicados.
O mundo tenta impor, através de uma infinidade de meios, que Deus, a família, a igreja, o bom caráter e a moral não relevantes ou necessários. Nesta sociedade relativista, o valor absoluto das coisas se perdeu, e cada qual cria seu próprio mundo, sua própria cosmovisão. Desta forma, os valores que o cristianismo apregoa são considerados por muitos como falidos e ultrapassados.
Valores estranhos que outrora não faziam parte da realidade da igreja passam a ser tolerados. A igreja que antes era caracterizada por andar na contramão dos valores materialistas tem se deixado levar por modismos e novidades que passam a moldar seu “novo” jeito de ser. Neste ritmo, já não podemos brilhar como luz do mundo e nem temperar como sal da terra. Neste ritmo, a moral e o bom caráter não têm um valor tão intenso como deveria ter. Não importa se a igreja faz a diferença no meio em que está inserida, em sua comunidade, mas o que importa é ser numérica, mesmo que não tenha qualidade.
O objetivo com este estudo é definir e apresentar uma proposta para trazer para a aplicação pessoal a essência do caráter cristão, entendendo como ele é formado, quais são seus valores, suas virtudes. Veremos como isso faz toda diferença.
Definição
Segundo o Dicionário Aurélio, caráter é definido por: “qualidade inerente a uma pessoa, animal ou coisa; o que os distingue de outra pessoa, animal ou coisa; o conjunto dos traços particulares, o modo de ser de um indivíduo, ou de um grupo; índole, natureza, temperamento”.
O significado literal do termo grego charaktēr é “estampa”, “impressão”, “gravação”, “sinal”, “marca” ou “reprodução exata”.
Caráter é algo que vai sendo formado e impresso com o tempo em nosso interior, uma verdadeira marca. O caráter de cada qual não é formado do dia para noite. É um processo gradual que está relacionado a um amplo conjunto de fatores que influenciam na formação de cada um.
Meios como TV, internet, família, religião, infância, desprazeres, decepções, alegrias, enfim, uma gama variada de fatores influência na formação do caráter de cada indivíduo. Desde o berço.
O caráter cristão – formação, influências e virtudes
Assim como o caráter de cada indivíduo é formado desde o berço, nosso caráter cristão também passa a ser moldado desde o primeiro passo de nossa caminhada com Cristo (Jo 1.12; 3.3). Os valores do Reino de Deus passam a ser impressos em nós, para que verdadeiramente possamos ser seguidores de Jesus Cristo genuinamente.
Deus usa de muitos meios e formas para que o caráter de seus filhos seja formado, mas sem dúvida alguma, o principal fator de influência é o agir da Palavra dEle na vida de cada um, bem como o consolo e direção que o Espírito Santo dá aos Seus (Ef 1.13). Afinal, o que pode ser considerado como um caráter cristão? Podemos relacionar alguns pontos, que evidentemente, não serão os únicos:
1) Não se trata apenas de bons valores morais | Apesar do cristianismo carregar implicitamente um forte viés moral – pois a Bíblia nos dá parâmetros morais – o caráter cristão não está repousando apenas sobre o fato de ser “bom”. A boa moral está contida, mas de modo algum é o todo. Cada um de nós pode dar exemplos de pessoas que confessam ser cristãs, mas que não são bons exemplos de conduta digna, bem como pessoas não-cristãs que são cidadãos de bem.
2) O cristão genuinamente bíblico admite suas falhas | Cada um de nós, sem exceção, é um pecador (Rm 3.23). Todos temos o pecado dentro de nós, e isso produz limitações e conseqüentemente falhas. A virtude do cristão de caráter é ser transparente, é ter dignidade suficiente para admitir que é limitado e que depende completamente da misericórdia e graça do Senhor.
3) O caráter moldado cria controle | Quando nosso caráter entra em fase de maturidade, conseguiremos controlar situações que de algum modo podem manchar a marca de Jesus em nós, afetando nosso testemunho cristão. Neste ponto de plenitude, não haverá espaço para amargura, ira, discórdia, egoísmo, arrogância, discussões, facções. Apesar de – eventualmente – tais coisas ocorrerem, precisam ser enfrentadas e enfraquecidas. Nosso ser por completo, mente, atitude, palavras, precisa ser um meio de culto e adoração permanente (Mc 12.30; Gl 5.22).
Com tal caráter formado em nós, passaremos a frutificar em atitudes que atestam que somos de Deus e temos Sua Palavraem nossas vidas. Passamosa frutificar em virtudes, como:
* Pureza | vida separada – santificação – para o Senhor. Uma vida distinta num mundo corrupto (Fp 4.8).
* Imparcialidade | trataremos a todos – seja quem for – de modo único, sem acepção de pessoas. Seremos justos com as pessoas, independente de afinidade, sejam amigos, parentes, irmãos, parceiros de caminhada (1Ts 5.15).
* Sem fingimento | é prezar pela verdade. Não existe espaço para máscaras e ânimo duplo (1Pe 2.1; Tg 4.8).
* Humildade | ninguém é auto-suficiente. Vaidade e soberba não devem encontrar espaço no coração do cristão; tais coisas devem ser banidas de nosso meio! Somos um corpo e dependemos uns dos outros (Mt 5.3).
* Mansidão | serenidade. Ser manso, não permitindo que disputas e discórdias tomem conta. Gentil, sensível e paciente com todos (Mt 5.5).
* Misericórdia | compaixão pela dor, “pela miséria do coração” alheio. Entender que nosso próximo pode passar por lutas, dores, infelicidades extremas. Experimentar e participar do sofrimento alheio (Mt 5.7)
* Coração puro | ser livre de impurezas no altar – no coração. Relacionamento constante com Deus e com a Sua presença, nos limpando genuinamente daquilo que nos separa dEle (Mt 5.8).
O modelo supremo de caráter – fonte de inspiração
Nosso modelo supremo de formação de caráter é nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo! Ele deve ser nosso alvo, razão, adoração, modelo, tudo! Afirmar que somos cristãos é carregar nos ombros a responsabilidade de sermos seguidores e praticantes dos ensinos do Mestre.
Ter um modelo é fundamental na formação do caráter, e para formação do caráter cristão, o modelo do Senhor nos leva a amá-Lo, admira-Lo, imita-Lo, segui-Lo. Ele nos faz, dia-a-dia ver que podemos aplicar, viver e frutificar em tudo que vimos acima.
Que possamos afirmar, assim como Paulo que somos imitadores de Jesus (1Co 11.1). Para tal, devemos:
- Conhecer o Filho de Deus | Buscar estar em pura intimidade com o mestre e o auxílio do Consolador (Ef 4.13; Jo 15.5; 26-27; 1Jo 1.1-3). O testemunho da Palavra e do Espírito Santo nos levam a conhecer e ter intimidade com Ele.
- Submeter-se ao senhorio de Jesus | Rm 10.8-9 – estar submetido completamente ao governo e autoridade de Cristo sobre nós. Não basta reconhecer e ter Jesus como Salvador, mas sim estar submisso a Seu senhorio.
- Obediência irrestrita | A época em que vivemos tem ressaltado cada vez mais que o ser humano viveem rebeldia contra Deus e Sua Palavra. Jesus nos mostrou que a obediência ao Pai deve ser praticada (Fp 2.8).
- Negar a si mesmo | Matar nossa carne e viver para ele; o negar a si mesmo é um verdadeiro atestado de compromisso com o Reino. Jesus serviu e não foi servido. Adoramos ao Senhor de modo especial quando estamos negando ao nosso ego e mortificando nossa vontade, deixando que Ele vivaem nós (Gl 2.20).
Que possamos caminhar moldando nosso caráter de glória em glória (2Co 3.18) e que isso seja como aroma suave subindo à presença de Deus. Um verdadeiro meio de adoração!

O CARÁTER CRISTÃO

TEXTO BIBLICO:Lc 6.43-45

ENFOQUE BIBLICO:
“Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procede às saídas da vida” (Pv 4.23).

OBJETIVOS
Definir o que é caráter.
Descrever os tipos de temperamento.
Explicar a obra do Espírito Santo no caráter cristão.


INTRODUÇÃO
“Portanto ,se foste ressuscitados com Cristo , buscai as coisas que sã de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus.” (Cl 3.1 – EC)


O QUE É CARATER?
Caráter é a qualidade inerente a uma pessoa que a distingue da outra, em 1958 o psiquiatra Eric Berne de origem Canadense e residente nos EEUU, desenvolveu o método chamado Analise Transacional, conhecida como AT. O objetivo foi estudar e analisar as trocas de estímulos e respostas, ou transação entre os indivíduos, Berne concluiu o seguinte:
1 – Todos nós nascemos isto é temos potencial para viver, pensar e desfrutar.
2 – Todas as doenças são curáveis, desde que se encontre a abordagem adequada.
Isso leva a crer que a AT, diferencia o caráter e a personalidade, caráter são tendências que trazemos como, por exemplo: tendência para lealdade, passividade, alcoolismo, rebeldia etc. Já a personalidade constitui-se da educação e sociedade, daquilo que provem do meio externo, ou seja, das informações de pais, professores, religião, cultura. A teoria básica de Berne, que são: estado de ego, transações, posição existencial e roteiro de vida. O caráter é tudo da genética gestação, parto – desenvolvimento neuromotor , não invalida a autonomia possível em suas escolhas.

Os Analistas Transacionais acreditam que o ser humano carrega em si a capacidade criativa, e fazendo-se uma metáfora, comparado a uma arvore, teria a seiva que passa pelo seu interior construtiva, a forma de seu tronco seria a personalidade e a madeira seria o caráter. Isso se traduz que a essência boa se se refere à capacidade de viver feliz independente de suas limitações biológicas, culturais e de educação. Caráter + Personalidade = formação do ser. Berne era de corrente do existencialismo, corrente filosófica e literária que surgiu no meado do século XIX, com o pensador dinamarquês Kierkigaard e teve seu apogeu após a segunda grande guerra nos anos cinqüenta e sessenta, com Heidegger e Jean – Paul Sartre, este ultimo proclamava a liberdade total do ser humano.

O existencialismo tem por base a liberdade, o homem tem livre arbítrio e deve utilizar a razão para fazer as melhores escolhas, tem como essência analisar o homem como individuo, sendo que esse faz sua própria existência. Analisar o caráter do ser humano assim termina no que Nietzsche pensava: “faça o que você quiser, procure escapar-te dos homens, você é livre, Deus não existe”. Uma vez que Deus não me existe não tenho com que me preocupar se sou bom ou mau, desde que eu não seja apanhado por outro ser posso agir como penso.

Caráter é um conjunto das qualidades boas ou más de um individuo, a ética do juiz é a lei e a de Deus é a bíblica, a Biblia nos ensina a não ser conivente com o erro, mesmo que ele esteja protegido por leis. O caráter determina a conduta do ser humano com relação a Deus e a ele mesmo e também com o próximo. A pessoa não é apenas definida por aquilo que ela é, mas também pelo seu estado moral que a distingue em seu grupo (Pv 11.17;12.2;14.14;20.27)

IDENTIFICANDO OS TEMPERAMENTOS
Teoricamente Hipocrates (460 – 370 a.C), conhecido como pai da medicina, se interessou em estudar as diferenças de temperamentos das pessoas e apresentou tais diferenças.  De acordo com Hipocrates o temperamento depende dos “humores” do corpo: sangue, bílis preta, bílis amarela e fleuma. Hipocrates a partir de observações finalmente formulou uma teoria que explica essas diferenças. A teoria de Hipocrates era bioquímica e essa substancia desapareceu, ficando apenas a sua forma, hoje falamos em hormônios e não em humores.
Emmanuel Kant foi quem mais influenciou na divulgação da idéia de quatro temperamentos na Europa. Isso foi feito de forma incompleta, mas foi bem interessante: A pessoa sanguínea é alegre e esperançosa; é bem intencionada, porem não consegues cumprir com seus compromissos. O sanguíneo é um mau devedor pede sempre mais prazo para efetuar seus pagamentos, é muito sociável e brincalhão, contenta se facilmente, não leva as coisas muito sérias, e vive rodeado de amigos. Ele não é mau, mas vive em dificuldades de deixar de cometer seus pecados, ele se arrepende, mas logo se esquece de tudo. O sanguíneo é instável, porem persistente.

Quanto ao melancólico descobrem que em tudo há uma razão para a ansiedade e em qualquer circunstancia a primeira coisa que lhes vem à mente é a dificuldade. São contrários aos sanguíneos não fazem promessas com facilidades, uma das suas insistências é o cumprimento da palavra, primeiro fazem analise se podem cumprir com o que vai falar e depois falam. Não agem assim por uma ordem moral, mas pelo fato de viver preocupado demasiadamente com os outros, e isso o faz cauteloso e desconfiado. Estão sempre infelizes.

Já os coléricos são cabeças quentes, se agitam com facilidade, mas se acalma assim que o adversário se de por vencido. A reação do colérico é instantânea, ele se aborrece, mas logo passa, ele é persistente, não desiste nunca, vive sempre ocupado, embora não goste disso, não sabe receber ordens, prefere ser o chefe e gosta de elogios públicos ao seu respeito. Gosta muito de valorizar as aparências, da formalidade, é orgulhoso e cheio de amor próprio, avarento, polido e cerimonioso; o que mais lhe aborrece é quando alguém desacata as suas ordens. Esse temperamento é o mais infeliz, pois é o que mais atrai a oposição.

O fleumático não é preguiçoso, mas desmotivado, não se emociona com facilidade e nem se move com facilidade, em tudo há moderação e persistência. Ele se aquece com mais lentidão, mas retém por mais tempo o calor humano. Age por principio e não por instinto;  aparentemente ele parece estar cedendo quando na verdade esta conseguindo o que quer, por ser persistente em seus objetivos é astucioso.
Com o surgimento da psicologia esses temperamentos receberam impulsos que tendem a melhorar os nossos conhecimentos sobre o  assunto.

Sanguíneo –  pessoa de temperamento superextrovertido
O apostolo Pedro é o mais conhecido na Bíblia com esse temperamento, seus defeitos são visíveis, num momento era alegre, amável, no seguinte assustava a todos com suas atitudes.

Impulsivo
Ø  Mt 4.20 – “imediatamente deixou as redes”
Ø  Mc 1.29 – “Convidou a todos para comer em sua casa, quando a sogra estava doente”
Ø  Mt 14.28,29 – “andou sobre as águas” – entrou e depois pensou
Ø  Mt 17. 1-13 – fala quando devia ouvir o que fazer
Ø  Jo 18.10 – age sem pensar

Desinibido
Ø  Lc 5.1-11 – na hora em que está mais irritado por falta de consideração alheia, ele faz algo de afeto (v8), só o sanguíneo pode fazer isso sem bajulação.

Falante
Ø  Mt 16.13-20 – positivo
Ø  Jo 6.66-69 – palavras imortais, nunca em dois séculos alguém conseguiu quebrar o silencio e superar a essa declaração clássica.

Egoísta
Ø  Mt 16.17-23 – recebe um elogio e depois quis reprovar Jesus
Ø  Pedro era um fanfarrão inconstante, Jesus não omitiu isso quando o chamou de Pedro – pequena rocha que precisa ser trabalhada, rocha de lenta formação.

Colérico – extrovertido
Esse é o líder natural, obstinado e muito otimista, ninguém melhor que Paulo para representá-lo.

- Cruel
- Compaixão é uma das coisas mais difícil de aprender com um colérico, ele é rude, sarcástico e de língua ferina. Saulo lidera uma perseguição aos cristãos em Jerusalém, um ódio que lhe era próprio agia de forma desumana em nome da religião. Ananias demorou acreditar em sua conversão (At 9.1,2)

- Força de vontade  - O colérico não conhece fraqueza ou desanimo, sempre alcançam o sucesso, procuram sempre atingir o alvo (1Co 9.24-27), Paulo se dominava em tudo, não corria sem meta. Muitas vezes consideramos o colérico como um grande homem de fé quando devemos também analisar a forma exagerada de autoconfiança.

- Agressivo
- Ira e agressividade são coisas do colérico, não aparece muito na vida de Paulo depois da conversão, mas em Atos 15, ele discute com Barnabé e não aceita João Marcos por ter desistido essa atitude para um colérico é inaceitável. Em outra ocasião Paulo esta preso e em uma explosão chamou o sumo sacerdote de tampa de sepulcro (At 23).

- Auto-suficiente  - Quanto mais sucesso o colérico procura ser independente (At 20.34), não há nada errado é o colérico agindo, ele não gosta de receber auxilio desemprego, aposentadoria. Ele gosta de trabalhar. Dificilmente um deficiente físico que seja colérico, ser encontrado na rua pedindo esmolas ele faz qualquer coisa para trabalhar e se sustentar.

O apostolo Paulo era dinâmico, ele sai de Antioquia sendo liderado e daí a pouco esta na liderança, (At13; 16.18; 27.21-25). Um homem prático, o colérico não é estético, muito difícil ver um colérico passeando com a família. Uma pessoa otimista, não existe explicação humana, um homem apedrejado, que se levanta do monte de pedras e volta a fazer a mesma coisa (At 14.19-21), cantar quando deveria estar chorando (At 16.25,26).

Melancólico –  introvertido
O melancólico é  perfeccionista por natureza, é um exagero na organização. Gosta de apreciar as belezas naturais, mas de vez em quando tem vontade de morrer. Os maiores gênios do mundo foram melancólicos, há na Bíblia uma lista de melancólicos, mas o maior deles é Moises.
- Talentoso
Instruído em toda a ciência do Egito, poderoso em palavras e obras (At 7.22), o melancólico tem uma capacidade incrível de dramatizar, quando pressionado ultrapassa as expectativas ele não se emociona facilmente. De um lado um rei poderoso e incrédulo do outro Moises que não conhece o que é se desesperar em situações adversas. O melancólico quando pressionado faz desafios incríveis, lembre-se de Elias no monte Carmelo.

- Abnegado
O melancólico é capaz de sacrificar a si próprio, gostam de se dedicar as causas que exigem sacrifícios e às vezes usam isso para obter vantagens.

- Complexo de inferioridade
Não gostam de aparecer, são perfeccionistas geralmente nunca se satisfazem com o que os outros fazem, sempre lembrarão mais dos erros que dos acertos. (Ex 3)
Depressivo
Vários deles pediram a morte Elias, Jonas, Moises também quis morrer (Nm 11.10-15).
Moises era perfeccionista, leal, um dos maiores amigos de Deus (Ex 24.9-18).

 Fleumático – superintrovertido
Geralmente atencioso, não esquenta a cabeça, não gosta de briguinhas, confusões, gosta de ficar em silencio nas reuniões, mas gosta muito da realidade é egocêntrico, dificilmente se descobre que ele esta com problemas, pois não conta para ninguém. Abaraão se destaca na Bíblia é ele o Sr simpatia.
Cauteloso
Devido a indecisão e o medo os fleumáticos são cautelosos, ele se preocupa com tudo, as vezes até perde as oportunidades.
Pacifico
Uma das características admiráveis dos fleumáticos (Gn 13.8,9)
Leal
Esse temperamento é o que suporta melhor a pressão (Gn 14.14-16)
Temeroso
A fome levou Abraão ao Egito e la ele por medo arranjou vários problemas (Gn 20)


O ESPÍRITO SANTO AGINDO NO CARATER CRISTÃO.
Ao aceitar a Cristo como Salvador e Senhor, o ser humano passa a ser uma nova criatura, o apostolo Pedro negou a Jesus pela sua inconstância, mas como pode um sangüíneo como ele se tronar constante?  Pedro se tornou corajoso e cheio de fé, dormia em uma prisão sabendo que seria morto, somente Deus pode mudar uma pessoa com temperamento impulsivo dando lhe calma, um homem controlado (At 4.19,20), estranho num sanguíneo. Com tudo vemos um Pedro humilde, amoroso e com maturidade.

Ao ver o apostolo Paulo falando em paz, mansidão, amabilidade ou bondade, da para imaginar um colérico, cabeça dura, obstinado, falar em bondade ou agradecendo seus cooperadores pelos serviços prestados? Um melancólico a busca de perfeição que nunca se contenta com nada? Geralmente eles desistem quando não conseguem e Moises faz exatamente o contrario? O fleumático Abraão ser considerado o pai na fé, quando na verdade eles já se parecem crentes?
O Espírito Santo com seu poder transformador transforma o caráter doentio, a insensibilidade moral no que concerne aos princípios e valores morais, onde até alguns denominados evangélicos estão corrompidos em suas naturezas e consciências cauterizadas entristecendo a Deus o Criador. Observemos os limites da Palavra de Deus e vivamos de modo digno da fé que professamos. Sem que a permissividade, a mentira, a malicia, a concupiscências, a cobiça, a ambição  e outras coisa semelhantes encontrem em nós guarida. Que sejamos transformados e consigamos viver a nova vida em Cristo. (1Co 5.17)

CONCLUSÃO
“Só o poder do evangelho de Cristo é capaz de transformar e aperfeiçoar o caráter humano”

O FRUTO DO ESPÍRITO SANTO E O CARÁTER DO CRISTÃO

Texto: Gálatas 5.22-25


O FRUTO DO ESPÍRITO SANTO é em si como um prezado e desejado fruto.
 

Introdução – A famosa passagem de Paulo sobre o FRUTO DO ESPÍRITO SANTO é em si como um prezado e desejado fruto. Não somente devemos admirá-lo, senão, também, ingeri-lo e beneficiar-nos dele. Aparece em uma seção da epístola do Apostolo Paulo aos Gálatas, na que explica a maneira correta de usar nossa liberdade e autonomia cristã, mediante o fruto e o caráter cristão (Gl 5.13-26).



I. OS VERSÍCULOS (13-15)


1. Os versículos 13-15 declaram que nossa liberdade da escravidão à lei (5.1), não deve converter-se em uma escusa para egoísmo.
2. Não devemos abusar de nossa liberdade permitindo que a carne, nossa antiga natureza egoísta, seja salga com a sua.
3. Não devemos utilizar nossa liberdade para dissimular a maldade, (1 Pe 2.16).
4. Como troca, devemos praticar a liberdade em amor: “Servindo-nos uns aos outros com amor”, (Gl 5.13).
5. A CARNE, O EGOÍSMO E A INIQÜIDADE – É a capacidade de pecar que persiste nos crentes. É o inimigo em nosso interior que busca destruir nossa liberdade em Cristo e levar-nos a uma escravidão ou pior. Portanto, os filhos de deus necessitam de uma mão que os ajude e contenha para protegê-los de usa própria natureza maligna.
6. Achamos esta ajuda no PARACLETO DIVINO (O CONSOLADOR) que habita em nós. Mediante o Espírito Santo, podemos caminhar um passo de cada vez, dia a dia, semana a semana, mês a mês, ano a ano, sempre e em toda a vida, e ter a fortaleza para não satisfazer aos desejos da carne (5.16).
7. O ESPÍRITO SANTO PODE CONTROLAR-NOS de tal maneira que impeça que nos entreguemos aos nossos próprios caprichos e à gratificação dos desejos da antiga natureza.
8. POR MEIO DO ESPÍRITO SANTO podemos dar morte às atitudes negativa e aos maus hábitos, que são as atividades naturais de nossa própria natureza e viver (Rm 8.13).
9. SE PERTENCERMOS VERDADEIRAMENTE A JESUS CRISTO – temos tomado a decisão de considerar o “velho homem” (Rm 6.6), ou a CARNE, com suas paixões e desejos, como algo crucificado (Gl 5.24).
10. NOSSO EU ANTIGO – sem a regeneração, o que sabíamos ser antes, nunca pode converter-se. A mudança somente ocorre quando o “HOMEM NOVO” se converte no dominante.
11. O ESPÍRITO SANTO E A CARNE – O Espírito Santo que habita em nós e a “carne”, ou a natureza ímpia, são antagônicos no cristão. Cada um deles possui o desejo profundo de reprimir ao outro. Estão travados em constante batalha. Estão entrincheirados em uma atitude de oposição mútua de modo que o cristão não pode fazer o que deseja. Paulo desenrolou este fato de uma forma mais extensa, em Romanos (7.14-25), ao relatar sua própria experiência inicial como Cristão.
12. QUANDO O ESPÍRITO SANTO PENETRA EM NÓS NO MOMENTO DE NOSSA CONVERSÃO – É como a invasão dos aliados em Normandia durante o período da Segunda Guerra Mundial. Deus tem regressado a ocupar o que lhe pertence por direito. Quanto mais coopere o novo crente, como os habitantes franceses na Normandia, com o “Invasor”, tanto mais pronto se poderá reclamar e liberar por completo o território que se encontrava nas mãos do inimigo.

II. O CONTRASTE DAS OBRAS DA CARNE E O FRUTO DO ESPÍRITO SANTO


1. PRIMEIRO: Adultério, fornicação, impureza e lascívia (atentados irrefreados e deliberados contra toda a decência), relacionados com a imoralidade sexual. Boa parte disso nem sequer era considerada pecado pela sociedade em geral. Porém, a Igreja do Senhor Jesus Cristo, não pode admitir pensar ou regrar-se de tal maneira como o mundo.
2. SEGUNDO: Idolatria (tanto as imagens, como aos deuses que representavam, como, também, à pessoa e objetos), e Feitiçaria (inclusive a magia, os encantamentos (espirituais e humanos), e o uso de drogas nos rituais religiosos), relacionados com as religiões de origem humana.
3. TERCEIRO: Inimizades (ódio), porfias (contendas, discórdia, brigas, discussões), emulações (inveja daquilo que os outros têm), iras (explosões de raivas, perda de paciência); pelejas (intrigas por motivos mercenários, devoção aos próprios interesses, como na busca de empregos públicos, vantagens, etc.), heresias (diferenças de opinião, especialmente ao ponto de causarem divisões), invejas (expressadas em termos de má vontade e de malícia), e, homicídios (resultados dos motivos citados: ver Mateus 5.21-23; 1 João 3.14,15). Todas essas coisas relacionam-se com os conflitos que surgem nos próprios impulsos naturais e os desejos egoístas.
4. QUARTO – Bebedices e glutonarias (com as orgias, farras e pândegas).
São esses os nossos impulsos naturais que guerreiam contra os desejos que o Espírito Santo tem para o nosso bem. A civilização, a educação, a cultura, a criação numa boa família podem revestir coisas de uma camada superficial, para deixar o descrente com boa aparência. Usualmente, porém, pouca coisa já basta para essas obras da carne romper a superfície.
O CRISTÃO, ao identificar-se com o Salvador salvífico e crucificado, realmente crucificou a carne com as suas paixões e concupiscência. Mas, aquela vitória, que é potencialmente nossa, deve e tornar ativa e real. Nós, como cristãos, vivemos no Espírito Santo, no sentido de termos nossa vida mediante o Espírito Santo de Deus. Mas, também, devemos andar no Espírito para as tendências, os impulsos, e os desejos da carne serem realmente purificados na nossa experiência diária (Romanos 8.4,5).

III. REFLEXÕES SOBRE A VIDA CRISTÃO E O FRUTO DO ESPÍRITO SANTO


Depois de enumerar várias das diversas práticas horrorosas da carne (Gl 5.19-21), Paulo nos ilustra um maravilhoso contraste. É como encontrar uma vide carregada de suculentas uvas, ou uma árvore coberta de maças maduras e vermelhas, em meio a um matagal e brejos, sujos e maltratado. “Numa mudança, o furto do Espírito Santo é Amor, Alegria, Paz, Longanimidade (paciência), Benignidade (amabilidade), Bondade, fidelidade (fé), mansidão (humildade) e Domínio Próprio”, (vv. 22-23).
1. No versículo 22 a palavra “fruto” está no singular, tendo a enfatizar a UNIDADE e a COERÊNCIA da personalidade daqueles que andam no Espírito Santo. Visto que o Espírito os guia e dirige e controla, sua vida é íntegra, curada e abundante. Em contraste, a palavra “obras” ou “feitos” ou “frutos” em (5.19) estão no plural, para fazer ressaltar a falta de organização e estabilidade da vida regida pelos ditames da carne. A vida impenitente se encontra fragmentada e em conflito com ela mesma.
2. Paulo sempre utiliza a palavra “fruto” (karpos) como um substantivo coletivo no singular, exceto em (2 Timoteo 2.6). De modo que não devemos considerar o amor como o único fruto, o qual está descrito em seus diversos aspectos pelas oito palavras que se seguem. Sem dúvida, alguns preferem considerar o furto do Espírito como um ramo com suas uvas individuais, ou como uma laranja com seus diferentes gumes ou seguimentos.
3. Nada demonstra isso mais do que nosso relacionamento uns com os outros. Se cobiçarmos as vanglórias (se nos tornarmos jactanciosos, com ambições excessivas), provocamos e invejamos uns aos outros (Gálatas 5.26). Se formos espirituais (vivendo no Espírito andando no Espírito, vivendo em comunhão ativa com Ele), seremos humildes. Em vez de rebaixarmos nosso próximo, de buscarmos nossa própria vontade, levemos as cargas uns dos outros e sejamos solícitos em restaurar o irmão caído (6.1,2).

IV. O FRUTO DO ESPÍRITO SANTO E SUAS MANIFESTAÇÕES EM NOSSA VIDA DIÁRIA – AMOR- (nossa relação com Deus).


Em 1 Coríntios 13 se descreve o amor de uma maneira belíssima.
1. O AMOR ÁGAPE – É o amor inteligente e com propósitos, que é mais um ato da vontade que emoção e sentimento;
2. O amor é força interior que dá energia e ativa a nossa fé e a motiva a atuar: “A fé que atua mediante o amor” (Gálatas 5.6).
3. O Amor se revela pelo serviço mútuo (5.13);
4. Sua única fonte, a qual é Deus (Jo 4.7-8), é a que nos concede esta classe de amor.
5. Deus tem derramado seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo (Romanos 5.5; 2 Timoteo 1.7).
Esta é uma ilustração do fruto do Espírito Santo que começa com o Amor, e que se resume no Amor. É chamado Fruto do Espírito, porque brota do Espírito. Não cresce naturalmente do solo da nossa carne humana.
6. O amor é idêntico ao que Deus demonstrou no Calvário, quando ele enviou seu filho para morrer por nós, enquanto ainda éramos pecadores (Romanos 5.8).
7. O amor é descrito em 1 Coríntios 13.4-7, como:
8. SOFREDOR – Paciente com os que nos provocam e nos lesam;
9. BENIGNO – Que paga o mal com o bem;
10. LIVRE DE INVEJA – Inclusive da malícia e da má vontade;
11. HUMILDE – Sem se encher da sua própria importância;
12. SEMPRE CORTÊS – Pronto para ser gentil e dedicado;
13. NUNCA EGOÍSTA – Voltado para o próprio, mas ao servir;
14. NUNCA COBIÇOSO–Que deseja o que é de outrem não contentando-se com o seu;
15. NUNCA IRRITÁVEL– Que se irrita com facilidade e com os debilidades de outrem;
16. NÃO FACILMENTE PROVOCADO – Levando em consideração as fraquezas dos mais fracos e, também, quando uma provocação lhe visa descontrolar;
17. Nunca levando em conta OS DANOS QUE SOFRE – Trabalhando para evitar isso, mas, se os tiver, trata-los com moderação sempre;
18. NÃO SE ALEGRA NAS FALHAS OU DESGRAÇAS ALHEIAS – Mas de condoer e desejar o bem;
19. TUDO SOFRE – Mesmo que em sacrifício, o que não significa lerdeza;
20. TUDO CRÊ – Sempre procura acreditar nas pessoas, mesmo que elas às vezes, procurem o seu mal, vence o mal com o bem;
21. TUDO ESPERA – Ajuda, orienta, sugere, instrui e tudo espera das pessoas, espera sempre o bem e nunca o mal;
22. TUDO SUPORTA – É muito edificante quando, no que depender de mim e você, suportemos as fraquezas dos mais fracos, procuremos ajuda-los, e, quando se trata de alguém maldoso, não se pague mal com mal, mas com o bem; e, quem por índole própria deseja o nosso mal, Deus tratará e retribuirá conforme a promessa feita a Abraão: “ Abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem...” (Gêneses 12.1-7).
23. O AMOR suporta tudo e todas as circunstâncias da vida com FÉ e ESPERANÇA.
VERDADE - NÃO É DE SE ADMIRAR QUE O VERDADEIRO AMOR NUNCA FALHARÁ OU FRACASSARÁ E NUNCA CESSARÁ.
24. A caridade nunca falhará, mas havendo profecias; serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; Porque, em parte, CONHECEMOS e, em parte PROFETIZAMOS. Mas, quando vier aquele que é perfeito, então, o que o é em parte será aniquilado.
Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria e procedia como menino; mas, agora, que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
Porque, agora, vemos por espelho e por enigma; mas, então, veremos face a face; Agora, conhecemos em parte, mas, então, conhecerei como também sou conhecido.

AGORA, POIS, PERMANECEM A FÉ, A ESPERANÇA E O AMOR, estas três, MAS, A MAIOR DESTAS É O AMOR.
25. O amor não é baseado em sentimentos humanos. É o vínculo da perfeição, a maior das virtudes cristãs (1 Co 13.13; CL 3.14), é divino. É como já falamos, o ÁGAPE, ou o que vem de Deus, derramado, pelo Espírito Santo sobre nós; exercido pelo coração e pela mente, englobando sentimentos e vontade. É idêntico ao demonstrado por Jesus no Calvário, enviando Seu Filho, para morrer por nós, quando não merecíamos, sendo nós ainda pecadores (1 Co 13.4-7: Rm 5.8; Jo 6.16).
 


FONTE:
http://www.pulpitocristao.com
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