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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

382-O LIVRO DE FILIPENSES






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Filipenses 1:1-26
Introdução
Da prisão, Paulo escreve aos irmãos filipenses um apelo emocionante e encorajador para serem unidos e constantes.
 
Saudação (1:1-2). Paulo não escreve aos seus amigos em Filipos de sua posição como apóstolo, mas sim de sua posição ao lado deles, em jugo como eles no serviço ao Senhor. Suas palavras são para todos  os santos em Cristo Jesus em Filipos -- frisando a importância deles serem unidos na recepção da mensagem que ele está enviando-- mas com ênfase especial nos bispos e diáconos da congregação, cujo trabalho é de ajudar em manter os irmãos unidos e constantes no serviço do Senhor.

Ele lhes deseja graça e paz de Deus; onde essas coisas abundam, a unidade e constância também abundarão.

A oração de Paulo (1:3-11).  Paulo é sempre agradecido por tudo que ele tem recebido do Senhor, e ele vê os irmãos em Filipos como mais uma dádiva de Deus, porque o ajudaram desde o início de seu serviço de evangelização. Ele tem saudades deles "na terna misericórdia de Jesus Cristo" (1:8), mas, ao invés de orar pelo próprio desejo de os ver de novo, ele ora pelo crescimento espiritual deles. Se eles crescerem em amor, com conhecimento e discernimento, Paulo sabe que terá oportunidade de os ver de novo após esta vida, que é mais importante que os ver outra vez nesta vida. O desejo dele é que Deus seja glorificado pelo crescimento frutífero dos irmãos em Filipos.

Pregando Cristo (1:12-18). Paulo não perdeu nenhuma oportunidade para pregar Cristo; mesmo na cadeia, ele estava pregando aos perdidos. Outros, também, estavam pregando. Alguns ficaram animados pelo exemplo de Paulo na prisão e se esforçaram para pregar mais fora da prisão. Outros, talvez egoístas em querer mostrar que o apóstolo não era o único capaz de ganhar almas, estavam pregando zelosamente. Paulo não demonstrou o mesmo caráter daqueles com atitudes erradas. Ele não sentiu inveja deles como eles esperavam. Antes, ele louvou ao Senhor porque Cristo estava sendo pregado. O poder da salvação está na palavra (veja Romanos 1:16); aqueles que procuram a salvação, vão ouvir a palavra da verdade e a seguir, ao invés de seguir os homens que a ensinam.

Vivendo em Cristo (1:19-26). Paulo conhece apenas duas opções: viver como Cristo viveu, ou morrer como Cristo morreu (1:21). Essa é a chave para entender a atitude de Paulo. Porque ele vive como Cristo viveu, ele não se envergonha de estar preso. Sabe que será provado justo no dia do Senhor, assim como Cristo foi provado justo pela ressurreição. Uma vez que ele vive como Cristo, sabe que a morte será para ganhar a recompensa eterna com o Pai. Portanto, o desejo sincero de Paulo é que Cristo seja magnificado no seu corpo, e que sua vida encoraje os irmãos em Filipos. Ele preferiria morrer agora para estar com Cristo. Mas, se a decisão fosse dele, ele escolheria ficar para trás para continuar servindo, ainda na carne, aos seus irmãos, para o bem maior deles e não para o próprio bem dele.
Perguntas para estudo pessoal:
  • Paulo escreveu para "todos os santos". Quem são os santos?
  • Qual será o resultado se os filipenses crescerem em conhecimento e discernimento?

    - por Carl Ballard

Filipenses 1:27-2:30
A Mente de Cristo
A importância da união (1:27 - 2:4). Filipos era uma colônia do Império romano. Os cidadãos viviam como romanos, respeitando as leis de Roma e pagando impostos a César. Eles gozavam da segu-rança e dos benefícios de serem cidadãos romanos, ainda que vivessem a uma grande distância de Roma. Parte da força de Roma era a união de suas colônias através do mundo antigo: todas elas estavam se esforçando juntas pelo bem comum.
 
Semelhantemente, os cristãos filipenses eram uma "colônia" do céu. Quando Paulo escreveu "vivei de um modo digno" (v. 27), ele estava lhes dizendo para "viverem como cidadãos" de sua cidade capital: o céu (veja 30:20). Um cidadão tem que manter um certo perfil. Como o resto do mundo saberia que os filipenses eram romanos? Eles viviam como romanos. Como o mundo saberia que eles eram cidadãos do céu? Eles teriam que viver como santos: em união, amor e serviço. O Império Romano era forte, mas no fim caiu. A unidade da cidadania cristã é parte de "um reino inabalável" (veja Hebreus 12:28).
 
A mente de Cristo (2:5-11).
Para os santos filipenses servirem bem uns aos outros, deixando seus próprios desejos pelo bem comum de todos os santos, eles teriam que aprender a ser desprendidos. Muitos reinos tinham caído por causa do egoísmo e da ganância. Mas o reino do céu estava estabelecido no serviço desinteressado aos outros. Jesus Cristo -- o próprio Rei -- veio como um servo (vs. 6-7), e serviu a toda a humanidade vivendo sem pecado e morrendo numa cruz. Se Jesus pode humilhar-se para descer do céu e servir os homens, estes podem humilhar-se para descer de seu orgulho e servir os outros.

Realize sua salvação (2:12-16). A salvação é uma dádiva de Deus (veja Romanos 6:23), mas exige uma resposta por parte dos homens para a receberem. Essa resposta é obediência. Paulo encoraja-os a continuarem obedecendo, justo como tinham feito quando ele estava com eles (v. 12). Ele incita-os a obedecer "porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade" (v. 13). Quando obedecemos a Deus fielmente, ele trabalha em nós para a salvação. A obediência jubilosa e unida dos servos de Deus é "luz" num mundo escuro onde as pessoas vivem com ira e disputa, servindo só a si mesmas.

Vários exemplos (2:17-30). Paulo conclui com três exemplos de serviço desinteressado. Paulo estava feliz (vs. 17-18) por ser "oferecido por libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé". Timóteo (vs. 19-24) não era como os outros, que "buscam o que é seu próprio" (v. 21), mas queria fazer as jornadas perigosas de ida e volta a Filipos para servir a Paulo e seus irmãos. E Epafrodito (vs. 25-30), "por causa da obra de Cristo chegou às portas da morte e se dispôs a dar a própria vida". Que Deus ajude todos nós a sermos um exemplo de serviço desinteressado.
 
Perguntas para estudo pessoal:
  • Qual é a resposta de Deus para aqueles que se humilham? (vs. 9-11; veja ambém 1 Pedro 5:5-6).
  • As denominações buscam "União na Diversidade Doutrinária" -- uma tentativa para esquecer as diferenças entre "doutrinas" em favor da "unidade a todo custo". Qual é a diferença entre essa união e a que Paulo prega aqui? diferenças entre "doutrinas" em favor da unidade a todo custo". Qual é a diferença entre essa união e a que Paulo prega aqui?
- por Carl Ballard

Filipenses 3:1-16
Não Confiar na Carne
"No Senhor" (3:1). A chave à nossa alegria deve estar "no Senhor" (v. 1), e não nas nossas próprias obras. Devemos estar buscando "em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça" (Mateus 6:33). Por este motivo, Paulo escreve aos filipenses mais uma vez "as mesmas coisas" que já ouviram dele em Cristo. É nossa segurança no evangelho que continuamos estudando as mesmas palavras do Senhor, ao invés de criar novos e "melhores" credos. Tudo que precisamos para sermos fiéis e piedosos já foi nos dado nas Escrituras (veja 2 Timóteo 3:16-17; 2 Pedro 1:3; Judas 3). Quando acrescentamos ou tiramos alguma coisa da vontade divina revelada, mostramos que nossa confiança está em nós mesmos e na nossa sabedoria e não na dele.
 
A verdadeira circuncisão (3:2-3).
Alguns chegaram a filipos ensinando coisas que não faziam parte do evangelho de Cristo. Falaram que os irmãos precisavam se circuncidarem e cumprirem a Lei de Moisés. Paulo explica que a circuncisão verdadeira é do espírito, e não da carne (veja Colossenses 2:11-14). É Cristo quem circuncida nosso coração e espírito quando, pela fé obediente, somos batizados nele. A falsa circuncisão tem ligação com Abraão apenas pela descendência física, mas a verdadeira circuncisão são aqueles que têm a de Abraão (veja Gálatas 3:7-14,26-29).

Considerando tudo como perda (3:4-11). Paulo mostra a futilidade de confiar na carne, usando o exemplo da própria vida dele. Se alguém poderia ter confiado na carne, seria Paulo. As coisas que ele conseguiu fazer, como judeu, eram notáveis. Mas, para Paulo, nada disso importava. Ele não somente considerava todas essas coisas perda, mas até as chamou de refugo. Até as maiores coisas que um homem pode conseguir aqui nessa vida não são nada quando comparadas com "a sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus" (v. 8). Paulo considerava tudo refugo para não ser tentado confiar nas coisas que ele tinha feito. Ele sabia que precisava se conformar com Cristo na sua morte (v. 10-11).  Se houver algo que ameaça nos impedir de participar da ressurreição, precisamos considerar tal coisa refugo e jogá-la fora.

Prosseguindo para alcançar (3:12-16). Até o próprio apóstolo Paulo não acreditou que uma vez que ele foi salvo, foi salvo para sempre. Enquanto ele era confiante da sua salvação em Cristo, é óbvio que ele continuou cada dia a fazer o que pôde para prosseguir na luta. Ele não quis perder "o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus" (v. 14). Se Paulo tinha que batalhar todos os dias, todos os discípulos de Cristo precisam fazer o mesmo. Utilizemos o que já aprendemos em Cristo para nos ajudar a prosseguir cada dia para aprender mais de Cristo e de seu plano eterno para aqueles que o amam!

Perguntas para reflexão:
  • No seu louvor, você faz coisas que não fazem parte do evangelho de Cristo revelado nas Escrituras, ou você está se esforçando para fazer "as mesmas coisas" que Paulo escreveu para os irmãos do primeiro século?
  • Quais coisas que você tem feito -- até educação e profissão-- ameaçam impedir a sua vida eterna com Cristo? Mude e coloque o Senhor em primeiro lugar.
  • Você está prosseguindo para alcançar quais alvos espirituais? Você está progredindo?

    -por Carl Ballard

Filipenses 3:17-4:9
Aplicando as Lições
Um contraste de caráter (3:17- 4:1). Paulo começa aplicando as lições a si mesmo, como um exemplo aos irmãos. Ele os faz lembrar de sua caminhada como cidadão do céu, cujo Deus é o Salvador, com poder para mudar nossos humildes corpos terrestres em outros glorificados (3:21). Ele se contrasta com outros que entraram no meio deles, aqueles que servem a seus próprios desejos e paixões em vez da verdade e poder de Deus. Seu deus "do ventre" não pode dar glória eterna aos seus seguidores, mas pode somente levá-los à "perdição", que é a "glória" do ganho terrestre temporário (3:19). É a esperança de glória celestial que fortalece os fiéis quando os infiéis caem (4:1).

Responsabilidades individuais (4:2-3). A unificação do corpo de Cristo começa num nível pessoal. A igreja se compõe de pessoas que vêm de uma variedade de ambientes, com uma variedade de perso-nalidades e níveis de maturidade. Certa-mente, aparecerão diferenças de opinião entre irmãos. Mesmo o próprio Paulo tinha uma forte diferença de opinião com dois outros discípulos (veja Atos 15:36-41). Mas, se estas diferenças espirituais forem tais que afetem nossa unidade espiritual, elas precisam ser superadas. Nossa tarefa é permanecer unidos para que possamos continuar a luta contra Satanás (veja 1:27-28). Evódia e Síntique são instruídas a superar suas diferenças, pensando "concordemente, no Senhor" (4:2). E, como o "fiel companheiro de jugo" não nomeado (4: 3), aqueles que estão unidos no Senhor deverão trabalhar duramente ajudando aqueles que estão lutando.

Alegria em Cristo (4:4-7). Não é fácil estar contente no sofrimento, mas isto é o que o cristão é chamado freqüentemente a fazer. O cristão que está lutando contra Satanás sofrerá nesta vida (veja 2 Timóteo 3:12). Mas podemos regozijar-nos, não importa quão dura seja a situação, se rego-zijamos "no Senhor". Se simplesmente nos mantivermos perto do Senhor, em oração, e pelo nosso próprio comportamento moderado, até mesmo no sofrimento poderemos conhecer a paz "que excede todo o entendimento" (4:7). Paulo está escrevendo com experiência: lembre-se, foi em Filipos que ele e Silas estavam alegremente cantando hinos a Deus mesmo depois de terem sido espancados e atirados na prisão (veja Atos 16:19-25).

Como pensar (4:8-9).
Tornar-se um cristão forte envolve uma mudança completa de personalidade, do coração para fora. Para se comportar como um cristão, precisa-se pensar como um cristão. O cristão precisa pensar ativamente, e não passivamente. Paulo diz para deixar que esta coisa "ocupe o vosso pensamento" (4:8). Uma mente ociosa acolherá todo tipo de pensamentos, desde os bons até os maus; mas uma mente ativa trabalhará para controlar-se, detendo-se no que é nobre e bom, deixando fora o que corrompe. Jesus ensinou que, não somente nossos atos, mas nossos pensamentos por trás deles serão julgados no dia final (veja Mateus 5:21-32).

Perguntas para reflexão:
  • Se unidade é estar "no Senhor", o que isto sugere sobre a prática de ficar tolerando diferenças doutrinárias de modo a preservar "a unidade"? (4:2).
  • Quais coisas, na sua prática diária, ameaçam sua capacidade de ocupar sua mente com o que é bom? (4:8).

Filipenses 4:10-23
Gratidão e Bênção
Paulo começou sua carta agradecendo a Deus pelos filipenses (1:3). Ele encerra com  agradecimento pessoal aos irmãos.
 
A vida contente (4:10-13). Ao receber ajuda dos filipenses, Paulo se regozija grandemente "no Senhor" (4:10). Mesmo assim, ele explica que seu contentamento vem, não das coisas que ele tem nesta vida, mas em sua relação com o Senhor. O contentamento, nesta vida, é uma atitude aprendida (4:11). Em todas as coisas que Paulo sofreu por amor do evangelho (veja 1:17; 3:4-11; 2 Coríntios 11:23-30), ele aprendeu a manter sua atenção em Cristo (veja também 2 Coríntios 12:7-10). Se aprendemos a ter Cristo como o foco de nossa vida, a nossa circunstância material perderá sua importância (4:12-13).
 
O verdadeiro donativo (4:14-20). Ainda que Paulo não precisasse do donativo deles para ficar contente, assim mesmo ele se regozijou em recebê-lo porque eles participaram da aflição dele (4:14). Eles tinham ajudado a Paulo desde o início, quando ele saiu de Filipos para ensinar em Tessalônica (4:15-16; veja Atos 16:11-17:4 e 2 Coríntios 8:1-5). Agora que tinham oportunidade de ajudá-lo novamente, isso significaria "fruto" para crédito deles (4:17). Eles colheriam ricas recompensas do Pai (4:19). A dádiva deles era um sacrifício pessoal, "como aroma suave, como sacrifício aceitável e aprazível a Deus" (4:18). Não é o objeto do sacrifício que dá a suave fragrância a Deus, mas o coração daquele que faz o sacrifício. Os corações dos filipenses eram suaves para Deus, em seu abundante amor para com Paulo.
 
Essa generosidade é o modelo para os cristãos de hoje. Eles não deram esperando receber bênçãos em retribuição. Não deram porque era algo que "a igreja" exigia. Eles deram com ânimo e de coração, sabendo que sua dádiva estava indo para a divulgação do evangelho e que "Deus ama a quem dá com alegria" (2 Coríntios 9:7).
 
Saudações e bênçãos (4:21-23). Nosso amor genuíno de uns pelos outros e nosso cuidado com a unidade no corpo de Cristo devem compelir-nos a ver uns aos outros assim como Cristo nos vê. Podemos saudar nossos irmão "em Cristo Jesus", se há lutas entre nós? (veja 4:2-3). Temos que humilhar-nos e abandonar nossas diferen-ças pessoais para ajudar uns aos outros chegar ao céu. Isso é exatamente o que Jesus fez por nós (2:5-11).
 
Paulo envia saudações de todos os irmãos que estavam com ele (4:21-22). Os filipen-ses haviam ajudado a levar o evangelho até aqueles da casa de César, que se lembravam deles com amor. Em tudo isto, a graça do Senhor é óbvia. Paulo começou sua carta desejando-lhes a graça do Senhor, e encerra-a com o mesmo desejo (4:23). Onde abunda a graça do Senhor, haverá paz, unidade, e força para superar as tentativas de Satanás a destruir os servos de Deus (veja 2 Coríntios 12:9-10). 
Perguntas para mais estudo:
  • Através de toda a sua carta aos filipenses, Paulo estava agradecido por quais coisas? Pelo que você é agradecido (Qual é o seu foco)?
  • Deus aceita todos os sacrifícios? Como é possível fazer um sacrifício a Deus que não lhe agrada? (Veja Isaías 1:11-14; Jeremias 7:21-23; Mateus 7:21-23; 15:7-9).
  • Se amamos a Deus, qual será nossa atitude para com o povo por quem ele morreu para salvar?.

Carta aos Filipenses

Da Bíblia Sagrada


Filipos era uma cidade situada ao norte da Grécia, que Filipe II da Macedónia, pai de Alexandre Magno, agregou ao seu reino, dando-lhe o seu próprio nome. Antes, chamava-se Krénides (ver Act 16,12). Paulo chegou a Filipos nos anos 49 ou 50, com Timóteo, Silvano e Lucas. O mesmo Lucas, nos Actos (Act 16,1-40), faz a narração do facto na primeira pessoa do plural, como um dos intervenientes nele.

COMUNIDADE
Foi em Filipos que começou a evangelização da Europa. Os judeus, sendo poucos, não possuíam aí uma sinagoga, mas apenas um lugar de oração. Lídia, que Paulo baptizou, fazia parte deste grupo. Formou-se aí uma pequena comunidade, sobretudo de origem pagã (Act 16,11-40; 1 Ts 2,2).
Esta comunidade sentia-se particularmente unida a Paulo; dela recebera o Apóstolo dons (4,15; 2 Cor 11,8-9), não obstante insistir no trabalho gratuito (1 Cor 4,12; 9,15; 2 Cor 11,7-9; 1 Ts 2,9; 2 Ts 3,7-9). Quando soube que ele fora preso, em Éfeso ou em Roma, organizou uma colecta e enviou-lhe Epafrodito para a entregar a Paulo. Epafrodito, porém, caiu doente, o que causou preocupações em Filipos. Paulo, logo que a doença o permitiu, reenviou-o a Filipos, com esta Carta (2,25-30).

DATA E LOCAL
Esta é, pois, com Cl e Flm, uma das Cartas do Cativeiro. Parece ter sido escrita em Roma (Act 28,16.30-31); no entanto, poderá ter sido escrita num outro qualquer cativeiro (2 Cor 11,23; ver 1 Cor 15,32; 2 Cor 1,8). «O pretório», de 1,13, não prova que Paulo tenha escrito a Carta em Roma, pois esse termo designava também a residência dos governadores romanos (Mt 27,27 nota; Mc 15,16; Jo 18,28-31 nota). O mesmo se diga da «casa de César» (4,22). O cativeiro pode, pois, ter sido em Éfeso, onde passou dois anos (Act 19,8-10). Se foi escrita nesta cidade, a Carta seria dos anos 56-57; se foi escrita na prisão de Roma, teria sido nos primeiros meses de 63.

DIVISÃO E CONTEÚDO
O conteúdo da Carta é o seguinte:
Introdução: 1,1-11;
I. Prisão de Paulo: 1,12-26;
II. Deveres da comunidade: 1,27-2,18;
III. Solicitude pela comunidade: 2,19-3,1;
IV. O Apóstolo, modelo da comunidade: 3,2-4,1;
Conclusão: 4,2-23.

TEOLOGIA
Esta Carta não tem um pensamento teológico organizado. No entanto, sobressaem algumas doutrinas: a comunhão fraterna entre a comunidade e o Apóstolo. Apesar de estar preso, Paulo vê nestes acontecimentos dramáticos uma fonte de esperança para o anúncio do Evangelho.
Por seu lado, os Filipenses deverão ser fiéis a Cristo perante os falsos mestres, imitando Paulo (3,2-11). Para exortar os cristãos, o Apóstolo cita-lhes um hino a Cristo, servo sofredor (Is 53), mas que Deus fez Senhor de toda a Criação (2,6-11). Uma característica fundamental desta Carta é o tom afectuoso, que perpassa todo o texto.




FONTE:
http://www.estudosdabiblia.net
http://www.capuchinhos.org


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