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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

339-O LIVRO DE JUÍZES



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Resumo do Livro dos Juízes

O LIVRO
O nome juízes (hebr. Shofetim) designa, no Antigo Testamento, uma série de personagens que se esforçaram em dirigir o povo e mantê-lo a salvo da hostilidade e do domínio dos seus vizinhos (Ver a Tabela Cronológica). Esses personagens viveram durante o período compreendido entre a morte de Josué e os anos imediatamente anteriores ao início da monarquia de Israel (séculos XIII-XI a.C.). Mais do que juízes no sentido estrito de administradores da justiça, eram heróis que, de modo ocasional, guiaram as tribos israelitas na sua luta para permanecer nos territórios conquistados (2.16).
De fato, a raiz verbal de onde procede o substantivo hebraico traduzido por juiz possui também os significados de guia, direção e governo. E é muito provável que a idéia de governar seja a original e que dela se tenha derivado a idéia de julgar, visto que o poder de julgar é uma responsabilidade inerente ao governante ou ao aparato de governo.
O livro dos Juízes (Jz) narra algumas das ações de guerra nas quais aqueles heróis lideraram uma ou mais tribos de Israel. Em situações difíceis, quando inimigos externos ameaçavam a sobrevivência do povo em Canaã, vê-se que “o Senhor lhes suscitou libertador, que os libertou” (3.9).
Embora o caráter militar desses juízes seja evidente, o livro ressalta que todos eles atuaram como instrumentos do Senhor, suscitados e movidos pelo seu Espírito para levar a cabo uma missão especial, em um determinado momento e por um tempo limitado. Nas proezas que realizaram, sempre se revelou o poder de Deus, que, apesar das freqüentes atitudes reprováveis dos israelitas, nunca deixou de cuidar deles com solicitude paternal e de sustentá-los para que não sucumbissem vítimas das suas vicissitudes.
Na descrição dessas personagens não existe um padrão comum de identificação. Assim, Débora se distingue como uma profetisa que, ao pé de uma palmeira, governa o povo e atende àqueles que solicitam a sua mediação em casos de litígio (4.4-5); Gideão é um camponês de humilde classe social (6.11); Jefté, filho de uma prostituta, liderou, ao que parece, um bando de malfeitores (11.1,3); e Sansão, o jovem celebrado pela sua excepcional força física (16.3), não consegue resistir aos encantos de uma mulher filistéia (16.17).

CONTEúDO DO LIVRO
A história dos juízes no livro se reduz a uma série de narrações episódicas e desconexas. E o tratamento literário que os protagonistas recebem é muito desigual, pois, enquanto a alguns poucos são dedicados vários caps. (Débora, Gideão, Jefté, Sansão e Mica), de outros apenas se menciona o nome, acompanhado, se muito, de uma brevíssima informação pessoal (Otniel, Eúde, Sangar, Tola, Jair, Ibsã, Elom e Abdom).
Ao contrário, tem-se observado que os episódios registrados em Juízes se ajustam a um certo modelo redacional, em virtude do qual nos é possível perceber uma espécie de visão global da época em questão. Esse modelo, geralmente definido como “esquema de quatro tempos”, é como segue:
Primeiro tempo: Fidelidade do povo. Sob a liderança de um juiz que governa ou dirige, o povo se mantém fiel ao Senhor e vive um período de paz e prosperidade (3.11,30; 5.31; 8.28).
Segundo tempo: Infidelidade do povo. Após a morte do juiz sobrevém um período em que os israelitas “tornaram a fazer o que era mau perante o Senhor” (4.1; 13.1), apartam-se do Senhor e vão “após outros deuses, dentre os deuses das gentes que havia ao redor deles” (2.12-13; 3.7; 10.6).
Terceiro tempo: Ira de Deus. A infidelidade de Israel provoca a ira do Senhor, que entrega o povo nas mãos dos seus inimigos (2.14,20-21; 3.8; 4.2; 10.7).
Quarto tempo: Arrependimento de Israel. Submetidos à opressão dos seus vizinhos, os israelitas lamentam haver sido infiéis ao Senhor. Arrependidos, suplicam o seu auxílio (3.9,15; 4.3; 6.6), e ele lhes suscita um “juiz”, um libertador que os salva das suas angústias e dos seus males (2.16; 3.9,15). Israel recupera a liberdade e vive em paz durante quarenta anos (3.11; 5.31; 8.28; como exceção, em 3.30 se lê oitenta anos, que equivale a duas vezes quarenta anos). No final desse período em que o país “repousa”, começa o ciclo novamente.

ESBOçO:
1. Introdução geral ao período dos juízes (1.1—3.6)
a. Os israelitas se estabelecem em Canaã (1.1—2.5)
b. Síntese histórica do período dos juízes (2.6—3.6)
2. Os juízes de Israel (3.7—16.31)
a. De Otniel a Sangar (3.7-31)
b. Débora, a profetisa (4.1—5.31)
c. Gideão e Abimeleque (6.1—9.57)
d. Tola e Jair (10.1-5)
e. Jefté (10.6—12.7)
f. De Ibsã a Abdom (12.8-15)
g. Sansão (13.1—16.31)
3. Apêndices (17—21)
a. O sacerdote Mica e os danitas (17.1—18.31)
b. O levita e a sua concubina. A guerra contra os benjamitas (19.1—21.25)


O LIVRO DE JUÍZES

1. TÍTULO

O nome do livro deriva das pessoas que Deus levantava periodicamente para conduzir e libertar os israelitas, após se desviarem para a apostasia e caírem vítimas da opressão de nações vizinhas estrangeiras. Os juízes (treze deles são mencionados neste livro) vieram de várias tribos e funcionavam como chefes militares e magistrados civis. Muitos se limitavam à sua própria tribo quanto à esfera de influência, ao passo que alguns serviam a toda a nação de Israel. Samuel, geralmente considerado o último dos juízes e o primeiro dos profetas, não é mencionado neste livro.

2. AUTOR

A autoria de Juízes é incerta. O próprio livro indica os seguintes limites cronológicos de sua composição:
1) Foi escrito depois da remoção da arca, de Siló, nos tempos de Eli e de Samuel (Jz 18.31; 20.27; 1 Sm 4.3-11);
2) As referências freqüentes do livro ao período dos juízes, com a declaração: "Naqueles dias, não havia rei em Israel" (Jz 17.6; 18.1; 19.1; 21.25), sugere que o livro foi escrito no tempo da monarquia;
3) Jerusalém ainda estava em poder dos jebuseus (Jz 1.21; 2 Sm 5.7). Esses três indícios indicam que o livro foi concluído nalgum tempo depois do início do reinado do rei Saul (c. 1050 a.C.) mas antes do rei Davi capturar Jerusalém (c. 1000 a.C.).
O Talmude judaico associa a origem deste livro a Samuel, o que é bem possível. Uma coisa é certa: o livro descreve e avalia o período dos juízes do ponto de vista do concerto (Jz 2.1-5). Moisés tinha profetizado que a opressão viria da parte das nações estrangeiras sobre os israelitas como maldição da parte de Deus, se eles abandonassem o concerto (Dt 28.25, 33, 48). O livro de Juízes ressalta a realidade histórica dessa profecia.

3. OBJETIVO DO LIVRO DE JUÍZES

Historicamente, Juízes fornece o relato principal da história de Israel na terra prometida, da morte de Josué aos tempos de Samuel. Teologicamente, revela o declínio espiritual e moral das tribos, após se estabelecerem na terra prometida. Esse registro deixa claro os infortúnios que sempre ocorriam a Israel quando ele se esquecia do seu concerto com o Senhor e escolhia a senda da idolatria e da devassidão.

4. CENÁRIO HISTÓRICO

O livro de Juízes é o principal elo histórico entre Josué e o período dos reis de Israel. O período dos juízes vai de 1375 a 1050 a.C., aproximadamente. Nesse tempo, Israel era uma confederação de tribos.
O livro de Juízes pode ser dividido em três seções básicas.
Seção I (1.1-3.6). Mostra como Israel deixou a conquista inacabada e também a decadência da nação depois da morte de Josué.
Seção II (3.7-16.31). Abarca a parte principal do livro. Registra seis exemplos de reincidência de Israel em revezes diversos no período dos juízes, abrangendo tempos de apostasia, de opressão por estrangeiros, de servidão, de clamor a Deus sob aflição e de livramento divino do povo, mediante líderes ungidos pelo Espírito Santo. Entre os treze juízes (todos incluídos nesta seção do livro), os mais conhecidos são Débora e Baraque (agindo em conjunto), Gideão, Jefté e Sansão (Hb 11.32).
Seção III (17.1-21.25). Esta seção encerra o livro com fatos da vida real dos tempos dos juízes, que revelam a profundidade da corrupção moral e social decorrente da apostasia espiritual de Israel. Uma lição patente no livro para todos nós: os seres humanos nunca aprendem bem as lições que a história ensina.

5. CONTRIBUIÇÕES SINGULARES DE JUÍZES

1) Registra eventos da história turbulenta de Israel, da conquista da Palestina ao início da monarquia.
2) Ressalta três verdades simples, porém profundas: a) um povo que pertence a Deus deve ter a Deus como seu Rei e Senhor; b) o pecado é sempre destruidor para o povo de Deus; e c) sempre que o povo de Deus se humilha, ora, e deixa seus caminhos ímpios, Deus ouve do céu e sara a sua terra (2 Cr 7.14).
3) Salienta que quando Israel perdia de vista a sua identidade como o povo do concerto, tendo Deus como seu rei, a nação afundava em ciclos repetidos de caos espiritual, moral e social, e então "cada um fazia o que parecia reto aos seus olhos" (21.25; cf. 17.6).
4) Revela vários casos que ocorrem repetidamente na história do povo de Deus, dos dois concertos: a) a não ser que o povo de Deus ame e dedique-se a Deus de todo coração e mantenha uma constante vigilância espiritual, esse povo endurecerá o coração, deixará de buscar a Deus, se desviará e acabará na apostasia; b) Deus é longânimo, e sempre que os seus clamam arrependidos, Ele é misericordioso para restaurá-los, por meio de homens que Ele levanta, com dons e revestimento do Espírito Santo, para livrá-los do juízo opressivo do pecado; e c) constantemente, os próprios líderes ungidos, que Deus usa para livrar o seu povo, entram pelo caminho da corrupção, por falta de humildade, de caráter ou de retidão.
5) Cada um dos seis ciclos principais do livro, abrange apostasia, opressão, aflição e libertação, e começam, todos, da mesma forma: "Então, fizeram os filhos de Israel o que parecia mal aos olhos do Senhor" (2.11; 3.7).
6) O livro revela que Deus usava nações mais pecaminosas do que o seu próprio povo para fustigá-lo pelos seus pecados e para levá-los ao arrependimento e reavivamento. Somente essa intervenção divina impediu que o paganismo ao redor de Israel o absorvesse.

6. CRISTOLOGIA EM JUÍZES

Se Jesus inclui o livro de Juízes no seu estudo do Antigo Testamento, expondo o que a seu respeito ali constava, dois itens podem ter sido debatidos.
1) A falta de um rei ou líder nacional em Israel para unificá-lo como uma real nação Teocrática. O livro de Juízes é uma preparação para a vinda de Davi, mas também para a vinda do próprio Messias.
2) Os juízes sobre os quais veio o Espírito poderiam prenunciar a vinda do Senhor, especialmente na sua função futura de Juíz justo quando julgar o seu povo destruir os inimigos e trouxer justiça para a nação.

7. ESBOÇO

I. A Desobediência e a Apostasia de Israel (1.1-3.6)
A. Israel Deixa de Expurgar a Terra (1.1-2.5)
B. O Desvio Calamitoso de Israel (2.6-3.6)
II. A Opressão Estrangeira de Israel e os Juízes Libertadores (3.7-16.31)
A. Opressão Mesopotâmica - Livramento por Otniel (3.7-11)
B. Opressão Moabita - Livramento por Eúde (3.12-30)
C. Opressão Filistéia - Livramento por Sangar (3.31)
D. Opressão Cananéia - Livramento por Débora e Baraque (4.1-5.31)
E. Opressão Midianita - Livramento por Gideão (6.1-8.35)
F. Tempos Conturbados sob Abimeleque, Tola e Jair (9.1-10.5)
G. Opressão Amonita - Livramento por Jefté (10.6-12.7)
H. Juízes Secundários - Ibsã, Elom e Abdom (12.8-15)
I. Opressão Filistéia - Vida de Sansão (13.1-16.31)
1. Nascimento e Chamada de Sansão (13.1-25)
2. Casamento de Sansão com uma Incrédula (14.1-20)
3. Proezas de Sansão (15.1-20)
4. Queda e Restauração de Sansão (16.1-31)
III. Decadência Espiritual, Moral e Social de Israel (17.1-21.25)
A. Idolatria (17.1-18.31)
1. Exemplo de Idolatria Individual (17.1-13)
2. Exemplo de Idolatria Tribal (18.1-31)
B. Devassidão (19.1-30)
1. Um Exemplo de Devassidão Pessoal (19.1-9)
2. Um Exemplo de Devassidão Tribal (19.10-30)
C. Lutas tribais (20.1-21.25)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CHAMPLIM, Russel Norman. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia Vol. 1 a 8 .Ed. São Paulo: Candeia 1995
ELLISEN, Stanley A, Conheça Melhor o Antigo Testamento. Trad. Emma Anders de Souza Lima. São Paulo: Vida 1991
BÍBLIA. Português. Bíblia de Estudo Pentecostal. Trad. João Ferreira de Almeida Revista e Corrigida. 3. Ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999

FONTE:
https://sites.google.com
http://www.teologiaclub.com

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