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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

260-O CRISTÃO E O SERVIÇO

A GRANDEZA DO SERVIÇO CRISTÃO
Esboço extraído do caderno de Missões Nacionais 2002 "Pastor e Igreja", Publicação da JMN, pelo Pr. Jonas Celestino Ribeiro, com adaptação, notas, acréscimos e supressões pelo Pr. José Antônio Corrêa.

Pr. José Antônio Corrêa

Texto Bíblico: Neemias 4.19, "Disse eu aos nobres, aos magistrados e ao resto do povo: Grande e extensa é a obra, e nós estamos no muro mui separados, longe uns dos outros".

INTRODUÇÃO
1. Certa vez estava um grupo de trabalhadores em um grande terreno que vinha sendo preparado para construção. Quando passou um deles com um carrinho de mão cheio de entulhos, um observador perguntou o que ele estava dizendo. A resposta foi que ele estava, como em óbvio, empurrando um carrinho cheio de entulhos. Logo após, veio outro trabalhador também com um carrinho cheio de entulhos. A mesma pergunta foi feita. Ele então parou, largou o carrinho no chão, ergueu os olhos para ver toda a extensão do terreno e respondeu: "Estou construindo uma grande igreja".
2. Muitos estão servindo ao Senhor como o primeiro trabalhador: sem a visão da grandiosidade do que está fazendo. Para estes, o trabalho de Deus não passa de uma atividade qualquer entre tantas outras que fazem, como por exemplo o trabalho secular, o cuidado da família, o curso escolar, etc.
3. Se temos apenas uma visão míope, curta, sobre a extensão e grandiosidade da obra de Deus, certamente nossa disposição para o trabalho no reino será deficiente, faltosa, indiferente. Precisamos crer que servimos a um Deus grande, que tem um grande projeto para a salvação do homem. Tal é a grandiosidade deste projeto, que o Deus Todo-Poderoso investiu nele o que tinha de mais precioso, seu único Filho, Jesus Cristo.

QUEREMOS ANALISAR ALGUNS ASPECTOS QUE CERTAMENTE ESTÃO ENVOLVIDOS NA GRANDEZA DO SERVIÇO CRISTÃO
I. A GRANDEZA DO SERVIÇO CRISTÃO SE MOSTRA NA ATITUDE DE SERVO
1. Somos apenas servos nesta grande obra do Senhor. A visão de servo não contradiz a grandeza, porque servir ao Senhor é o maior privilégio de que podemos desfrutar em nossas vidas. A palavra "servo", vem do termo grego "doulov" – doulos, e tem como significado "escravo", "homem de condição servil", "criado".
2. Não somos senhores da obra e nem os seus donos. Somos instrumentos nas mãos do Senhor para que ela seja realizada entre nós e através de nós. Vejamos algumas referências bíblicas de nosso "servir em Cristo":
a) Jesus, nosso exemplo de servo, Mc 10.45, "Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos". De acordo com este texto, podemos afirmar que o maior exemplo de que precisamos "servir", está no próprio Senhor, cuja vinda ao mundo foi unicamente para dar a sua vida por nós.
  • Muitos filhos de Deus, ao invés de se apresentarem como servos, se colocam na posição de "senhores absolutos", frustrando o propósito de Deus em suas vidas. Deus não abençoará aqueles que usurpam uma posição que não é a deles. Como Filhos de Deus, nada somos além de servos, de escravos, etc..
b) Como Jesus, devemos estar dispostos a servir, 1 Pe 4.10, "Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus". A palavra "servir" neste texto é "diakonew" – diakoneo, que quer dizer "ministrar", "auxiliar", "servir como provedor de determinada necessidade". Isto significa "ministrar (servir) ao Senhor em favor de outros".
  • A igreja é serva do Senhor. Cada um de nós, como membros desta Igreja, somos servos de Deus. A igreja é plantada numa localidade para servir. É no serviço que está a grandeza da obra de Deus. Ninguém está no mundo para "se servir", "para usufruir". É no serviço que encontramos nossa verdadeira grandeza como crentes e reconhecemos a grandeza da obra de Deus.
c) Devemos servir não de maneira fingida, mas com sinceridade, Ef 6.6-7, "6 não servindo à vista, como para agradar a homens, mas como servos de Cristo, fazendo, de coração, a vontade de Deus; 7 servindo de boa vontade, como ao Senhor e não como a homens. De acordo com este texto, nosso servir deve obedecer a duas prerrogativas:
  • Não devemos servir apenas na aparência. Existem muitos filhos de Deus que aparentemente se apresentam como servos, porém interiormente se mostram "senhores", uma vez que suas atitudes denunciam que eles não são submissos a Deus.
  • Devemos servir de coração, fazendo a vontade de Deus. Aqui está a excelência do verdadeiro servir, que é uma disposição que vem de dentro, do coração! E ainda, segundo a vontade de Deus! O verdadeiro servo procura agradar ao Senhor a quem presta serviço, e não tem como pretensão agradar a si mesmo!
3. Precisamos aprender a servir e não almejarmos ser servidos!

II. A GRANDEZA DO SERVIÇO CRISTÃO NOS REVELA QUE TUDO VEM DO SENHOR
1. Nada provém de nossa capacidade, inteligência ou estratégia. Tudo vem de Deus. O que temos, o que somos e tudo o que viermos a ser ou a ter, provém de Deus. Quem não entende que não passamos de "instrumentos", nas mãos de Deus, não estará apto para a obra. Lembre-se, o instrumento não toca sozinho, mas depende de alguém que o execute, para daí produzir a bela música! Novamente, não devemos deixar de analisar alguns versículos na Palavra de Deus:
a) Nossa dependência na pregação da Palavra de Deus, 1 Pe 4.11, "Se alguém fala, fale de acordo com os oráculos de Deus; se alguém serve, faça-o na força que Deus supre, para que, em todas as coisas, seja Deus glorificado, por meio de Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém!" Note a expressão: "fale como entregando oráculos de Deus". A palavra "oráculos", vem do grego "logion" – logion, que tem como sentido: "as palavras ou expressões vocais de Deus". Aquele que ministra deve entregar a Palavra de Deus e falar de acordo com o poder que Ele concede, mediante a ação do seu Espírito em nós.
  • Lembre-se da pregação de Paulo: "1 Eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não o fiz com ostentação de linguagem ou de sabedoria. 2 Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado. 3 E foi em fraqueza, temor e grande tremor que eu estive entre vós. 4 A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, 5 para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus", 1 Co 2.1-5.

b) Nossa dependência como vasos de Barro, para ser completos com o poder de Deus, 2 Co 4.7, "Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós". Note que aqui também, Paulo estava falando a respeito de sua pregação, 2 Co 4.5, "Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor e a nós mesmos como vossos servos, por amor de Jesus". Tudo vem do Senhor! Eis a grandeza da obra que realizamos.
c) Nossa dependência como "ramos da Videira", Jo 15.5, "Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer".
  • Observe: O ramo não pode existir independente da videira! É através dela que ele, o ramo, recebe a seiva e os nutriente necessários para sua sobrevivência. Se comparativamente, a Videira é Deus e nós os ramos, está estabelecida uma relação de dependência vital para nós como filhos de Deus. Deus sobrevive sem nós, porém, nós não podemos viver sem Deus! É por esta razão que Jesus afirma: "... sem mim nada podeis fazer".
     4. Não nos resta alternativa! Se queremos ser úteis precisamos depender inteiramente do Senhor!

III. A GRANDEZA DO SERVIÇO CRISTÃO MANIFESTA A GRAÇA DE DEUS
1. Pedro diz: "Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus", 1 Pe 4.10. A palavra "graça", vem do termo "cariv" – charis e quer dizer: "favor", "benefício", "generosidade", "presente imerecido". Pela nossa condição de pecadores diante do Criador, nada merecemos dele! Portanto, tudo que Ele nos outorga é pela sua graça!
2. A graça que manifesta de diversas e muitas formas. A obra de Deus não se encontra engessada a uma única manifestação. Ela é grande o suficiente para se manifestar em todos os contextos e de formas que nós nem sequer imaginamos.
3. Quem serve ao Senhor deve estar com o coração e a mente abertos para sentir e ver como Deus age para alcançar e transformar as pessoas. O nosso compromisso é sermos "instrumentos da manifestação da graça de Deus" entre os homens.
3. Devemos ter a mesma atitude que Barnabé teve quando chegou em Antioquia, depois que se soube que ali muitos pregadores espontâneos haviam proclamado que "a mão do Senhor era com eles, e grande número creu e se converteu ao Senhor", At 11.21. Ali chegando Barnabé, nos diz a Palavra que ele "viu a graça de Deus, e se alegrou, e exortava a todos a perseverarem no Senhor com firmeza de coração", At 11.23.
4. Quando a graça de Deus se manifesta, ninguém pode opor resistência. A obra do Senhor é grande porque ela manifesta sua graça. Podemos observar como a graça se manifesta em nós, como já vimos, sobre tudo quanto nos vem de Deus. Vejamos alguns pontos, entre tantos outros onde a graça se manifesta:
a) Somos o que somos pela graça. Paulo se considerava "ministro", "servo", somente pela graça de Deus, "Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo", 1 Co 15.10.
b) Somente a "superabundante" graça de Deus nos leva à contribuição em amor, tanto com nossos dízimos para sustento da Obra, como também na ajuda aos pobres e necessitados. 2 Co 9.13-14, "13 visto como, na prova desta ministração, glorificam a Deus pela obediência da vossa confissão quanto ao evangelho de Cristo e pela liberalidade com que contribuís para eles e para todos, 14 enquanto oram eles a vosso favor, com grande afeto, em virtude da superabundante graça de Deus que há em vós".
c) Não podemos viver sem a graça de Deus. Na carta aos Hebreus temos: "...atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados", Hb 12.15.
     4. Por mais que queiramos ser independentes, há uma grande carência da manifestação da graça de Deus em nós!

IV. A GRANDEZA DO SERVIÇO CRISTÃO GLORIFICA A DEUS
1. Paulo disse que "tudo quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai" (Cl 3.17).
2. Jesus ensinou: "Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos" (Jo 15.8).
3. A verdadeira obra é aquela que glorifica a Deus. Daí resulta também sua grandeza. Ela não é para glória pessoal de ninguém. infelizmente, muitos se autopromovem dizendo que fazem para a glória de Deus. Não é a pessoa que vai dizer isso; os frutos irão provar se realmente é para a glória de Deus que ela trabalha.
4. Estamos vivendo um tempo de puro farisaísmo na vida de muitos que dizem servir a Deus, mas servem a si mesmos. O trabalho destes que deveria glorificar a Deus acaba sendo motivo de autoglorificação. No dizer de Paulo:
a) Acabam servindo ao seu próprio ventre. Romanos 16.18, "porque esses tais não servem a Cristo, nosso Senhor, e sim a seu próprio ventre; e, com suaves palavras e lisonjas, enganam o coração dos incautos".
     b) Porém, serão punidos severamente. Fp 3.19, "O destino deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles está na sua infâmia, visto que só se preocupam com as coisas terrenas".
     5. Devemos trabalhar no reino objetivando a exaltação e a glorificação do nome de Jesus, o Dono legítimo da Obra.

CONCLUSÃO
1. Concluímos com as palavras de Neemias, diante das investidas dos seus inimigos que punham obstáculos ao que ele estava realizando: "Estou fazendo uma grande obra, de modo que poderei descer. Por que cessaria esta obra, enquanto eu a deixasse e fosse ter convosco?" (Ne 6.3).
  • No contexto do presente versículo notamos Sambalate, Tobias, Gésem, o arábio e muitos outros inimigos do povo de Deus naquele tempo, em suas tentativas frustradas de parar a construção dos muros de Jerusalém. Agora intentam um plano sinistro para matar Neemias. Armam-lhe uma cilada, convidando-o para vir ao vale de Ono, onde seria assassinado. Porém ele diz: Como poderei cessar esta obra? Sua convicção e presteza o livrou!
2. Quem considera grande e excelente a obra que realiza, não cede jamais àquilo que poderia causar o afastamento dos propósitos de Deus.
O Serviço Cristão
Luiz Soares
Este artigo visa a estimular os crentes ao serviço cristão. Certamente o Senhor Jesus deseja ver cada um dos Seus discípulos ocupados com o Seu serviço, seguindo o Seu próprio exemplo. Dividiremos o estudo assim: 1) A chamada para o serviço. 2) O serviço. 3) Os requisitos para o serviço.

1. A chamada para o serviço

O Senhor disse: "Vinde após Mim" (v. 17). Ninguém pode servir o Senhor Jesus Cristo se não for um seguidor dEle. Muitas pessoas querem "cargos" na Igreja, querem trabalhar, mas não querem seguir ao Senhor; por vezes os responsáveis nas Igrejas dão responsabilidades a tais pessoas, pensando em incentivá-las a aceitarem a Cristo; outras vezes, pensam que ficarão ofendidas, se o serviço que desejam lhes for negado. Nada mais errado! Antes de servir, é preciso atender ao chamado de Cristo. Primeiro a conversão, depois o serviço. Ele nos chama, nos transforma, e depois nos dá serviço. Sem conversão, nem trabalho, nem contribuição financeira são aceitáveis.

Porém, todo o cristão verdadeiro é chamado para o serviço. A conversão do pecador não visa unicamente à sua libertação da pena do pecado, mas também a habilitação para uma vida de serviço a Deus. Antes da conversão ao Senhor, o pecador é escravo do pecado, mas, uma vez libertado deste, ele é feito "servo da justiça" (Rm 6.17-19), e, se antes, os seus membros eram tão ativos a serviço do pecado, quanto mais ativos deveriam ser agora a serviço da justiça! Se nos convertemos dos ídolos, é para servirmos ao Deus vivo e verdadeiro (1 Ts 1.9).

Notemos que os primeiros homens que o Senhor chamou, não foram "os sábios segundo a carne, nem os poderosos, nem os de nobre nascimento" (1 Co 1.26), mas os humildes pescadores galileus. Este fato é animador para nós que não possuímos grande cultura secular, nem temos prestígio ou influência sociais.

Com isto não estamos dando razão aos que se jactam na sua ignorância, pois os discípulos do Senhor não eram, de modo algum, homens analfabetos. Não devemos, como fazem alguns, dar tanta ênfase ao preparo intelectual, como se este fosse tudo quanto um obreiro necessita no serviço do Senhor, mas também não devemos chegar ao cúmulo de menosprezar o valor da instrução secular. Uma boa preparação intelectual é de imensa utilidade ao serviço cristão, desde que aliada à piedade, simplicidade e humildade. Que ninguém se orgulhe, pois, nem na sua capacidade, nem na sua falta de capacidade intelectual. Deus pode usar a ambos para a glória do Seu Nome. Paulo era um intelectual, Pedro um pescador; ambos atenderam ao chamado do Senhor, e, pela Sua graça, tornaram-se pilares do cristianismo. E a Igreja em todos os tempos tem contado com homens de grande capacidade intelectual e também com homens de escassa instrução que no poder do Espírito Santo fizeram grandes proezas. O importante é que cada um ouça o chamado do Senhor e O siga.

2. O serviço

Disse o Senhor: "Eu vos farei pescadores de homens" (v. 17). Aquele era o serviço inicial que o Senhor lhes ia dar. Mais tarde Ele ampliou essa responsabilidade, pois as almas ganhas necessitariam de cuidado e instrução.

Que privilégio tem o cristão de ser um instrumento nas mãos do seu Mestre para a propagação da Sua mensagem. Se cada crente pensasse nisso, não haveria tantos que nada mais fazem do que assistir às reuniões (quando lhes convém) apenas por um costume religioso.

Muitos queixam-se de não receberem oportunidade de trabalhar na Igreja. Pois o serviço de evangelização pessoal está ao alcance de cada um. Todos nós podemos carregar conosco bons folhetos para serem distribuídos na condução, no trabalho, aos vizinhos e aos moradores do bairro. Não há quem não possa testificar do Evangelho a um amigo ou parente. Ganhar almas é um serviço honroso que o Senhor dá aos Seus discípulos, e sábio é quem com ele se ocupa (Pv 11.30).

Também há serviços na Igreja que devem ser feitos voluntariamente pelos seus membros. Somos condiscípulos, e temos o dever de cuidar uns dos outros, quer espiritual, quer materialmente. Há necessidade de procurar os faltosos, e animá-los, confortar os abatidos, visitar os enfermos e orar com eles e socorrer na medida do possível aos irmãos necessitados materialmente. Todos estes serviços são de grande valor e o Senhor os aprecia.

Queremos lembrar às Igrejas que ganhar almas é uma parte importante do seu serviço na terra. Igreja Evangélica não é aquela que assim se denomina, mas aquela que tem espírito missionário, que se empenha por todos os meios dignos ao seu alcance, em anunciar o Evangelho. "Ide, pregai", disse o Senhor. Porém muitas Igrejas que se chamam evangélicas, restringem a sua atividade evangelística a alguns minutos de pregação uma vez por semana. Não promovem serviços de evangelização mediante reuniões ao ar livre e distribuição da Palavra de Deus de casa em casa, nem utilizam outros meios para evangelizar.

3. Requisitos para o serviço

Consideremos alguns requisitos para servirmos ao Senhor Jesus Cristo.

a) Disposição e desprendimento. Simão e André, logo quando o Senhor os chamou "deixaram imediatamente as redes e O seguiram" (v.18). Pouco depois, Tiago e João também deixaram o barco, o pai e os empregados, e "seguiram após Jesus" (v. 20). Houve boa vontade e decisão. Nem todos os discípulos de hoje são chamados a deixar os seus afazeres materiais para servirem o Senhor, mas todos devem serví-Lo com a mesma disposição e desembaraço como o fizeram os primeiros discípulos. Infelizmente, muitos dos discípulos de hoje estão completamente presos aos seus interesses materiais, mas nem estes, nem laços de família deveriam ser obstáculos ao obreiro cristão (2 Tm 2.3-4).

b) Diligência no trabalho. O Senhor chamou homens laboriosos, que estavam em plena atividade. Nenhum preguiçoso pode ser um obreiro cristão. Homens como Moisés, Gideão, Davi, os apóstolos, e muitos outros, foram tirados do seu trabalho secular para desempenhar a grande função espiritual que Deus lhes deu. Assim, o obreiro que queira trabalhar exclusivamente no Evangelho, deve antes provar que é capaz de ganhar o seu próprio sustento mediante trabalho honesto e industrioso; só então poderá ser sustentado pelo povo de Deus.

c) Comunhão com o Senhor. "Vinde após Mim" - disse o Senhor, e no capítulo 3. 14, lemos que o Senhor os chamou "para que estivessem com Ele e para que os enviasse a pregar". Era preciso conhecê-Lo, aprender dEle, do Seu amor e compaixão, de Sua espiritualidade e submissão ao Pai, de Sua santidade e pureza, e de Sua paixão pelas almas. Mais tarde, quando aqueles homens humildes compareceram perante o Sinédrio e testificaram com tanta ousadia, os Magistrados reconheceram cheios de admiração que eles haviam estado com Jesus (At 4.13).

d) Habilidades para o serviço (Ef 4.11-16). O Senhor disse: "Eu vos farei pescadores de homens". De fato, é o Cristo ressurrecto, vitorioso, glorificado Quem habilita os Seus servos para os vários serviços, concedendo-lhes dons "com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do serviço, para edificação do corpo de Cristo". Os apóstolos e profetas tiveram a sua parte na fundação da Igreja, da qual Ele é a pedra angular (Ef 2.20), e a sua época já passou. Os evangelistas ocupam-se especificamente com o trabalho de ganhar almas, enquanto os pastores e mestres, ocupam-se com o cuidado espiritual das almas. O evangelista e o pastor, geralmente, têm seu campo de trabalho fora da Igreja local, por isso, são omitidos da lista de dons de 1ª Coríntios 12.

Embora nem todos possuam os dons mencionados nesta lista, cada crente tem alguma coisa a fazer. Em 1ª Coríntios 12, onde vemos a Igreja local em ação, verificamos que todos têm participação. "A manifestação do Espírito é concedida a cada um, para o que for útil" (v. 7), e os dons são distribuídos a um, a outro... a outro... e a outro... Como membros do corpo todos nós temos uma função. Disponhamo-nos, pois, diligentemente ao trabalho, em comunhão com o Senhor, e seremos habilitados a serví-Lo.

É o Senhor Quem nos prepara e habilita para o Seu serviço. Os discípulos foram preparados aos pés dEle, o mais simpático, paciente e amoroso dos mestres. É aos pés dEle, também, que você deve preparar-se em oração e estudo da Bíblia, particularmente, nas reuniões de estudo, com auxílio de literatura e todos os recursos ao seu alcance.

Se você é um jovem, não perca a oportunidade de preparar-se intelectualmente também. Moisés foi instruído "em toda a ciência dos egípcios" At 7.22), e isto, embora não fosse o único elemento de sua preparação, pelo menos foi um dos elementos. Daniel era "instruído em toda sabedoria, douto em ciência e versado no conhecimento" (Dn 1.4), e foi assim que pôde testificar do grande Deus ao rei e aos grandes de Babilônia. Paulo era versado tanto na Palavra, quanto em letras humanas, tanto que foi considerado "homem de muitas letras" pelo governador Festo (At 26.24).

Aos líderes nas Igrejas lembramos a necessidade da distribuição do serviço entre os membros, evitando a concentração do serviço nas mãos de uns poucos e deixando inativa a grande maioria dos membros. Que se promovam campanhas de evangelização, que se formem grupos para distribuição de literatura, que se pregue regularmente, como verdadeiros "pescadores de homens". Enfim, preparemo-nos para o serviço, e mãos à obra!

A Beleza do Serviço Cristão

Texto Áureo
Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros. (Jo 13.14).
Senhor e Mestre, um título duplo dá especial significação à reivindicação de Cristo sobre a vida dos discípulos. Posteriormente, em 20.28, eles o chamarão Senhor em reconhecimento de sua divindade [1]. Jesus, provavelmente, não estivesse procurando instruir uma prática literal para ser observada continuamente na Igreja, embora alguns achem que fosse o caso. Mas ele demonstra uma grande preocupação para com o verdadeiro significado da serventia seja bem compreendido, que ninguém a julgue abaixo da sua dignidade para realizar a mais baixa das tarefas para os outros. Por fim, a serventia é uma disposição do coração e do espírito, que se expressa através de ações concretas [2].
Verdade Prática
A vida cristã só faz sentido neste mundo quando servimos a Deus e ao próximo em perfeito amor.
Leitura Bíblica em Classe
João 13.12-17/ Atos 2.42-47
Objetivos
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
- Identificar as características do servo de Cristo;
- Compreender que o serviço cristão engloba a relação com Deus e o próximo, e
- Explicar qual é a missão da Igreja no mundo.
Palavra-chave
SERVIÇO
Ato ou efeito de servir; Préstimo; trabalho; proveito; utilidade; uso; Exercício de funções obrigatórias; Ação útil e benéfica. [Liturgia] Ofício. Ato ou efeito de servir.

Comentário
(I. Introdução)
Havia uma tradição entre os antigos habitantes do oriente médio que consistia em lavar os pés dos convidados. Depois que o convidado chegava era cumprimentado, um escravo removia suas sandálias em preparação para o lava-pés e para que as sandálias não trouxessem o pó apanhado ao longo do caminho para dentro de casa. Os pés eram então lavados por um escravo, que derramava água sobre eles, os esfregava com as mãos e secava com uma toalha (Gn 18.4; 19.2; 24.32; 1Sm 25.41; Jo 13.3-5; 1Tm 5.10). A seguir, a cabeça do convidado era ungida com azeite de oliva, perfumado com especiarias - Davi faz referência a esse costume no Salmo 23.5. Estas cortesias foram negligenciadas por Simão quando Jesus compareceu ao banquete em sua casa (Lc 7.46) [3]. Jesus ao realizar um trabalho que estava reservado aos escravos e serviçais, se coloca em posição destes para exemplificar que nenhum trabalho desenvolvido em prol do próximo é degradante demais ou indigno. É altruísmo no mais alto grau. Altruísmo não é sinônimo de solidariedade como muitos pensam, é um conceito muito mais amplo. É um conceito que se opõe ao egoísmo, é a atitude de viver para os outros. É a verdadeira identidade do cristão! Boa Aula!
(II. Desenvolvimento)
I. AS CARACTERÍSTICAS DO SERVO DE CRISTO
1. Amor. A Igreja é caracterizada por um termo grego que nos é comum, qualquer que seja ramo de cristianismo – agapaõ e seu substantivo correspondente ágape; Amor incondicional, amor por escolha e por um gesto de vontade, ágape não procura nada em troca, não depende de química, afinidade, ou sentimento. Estes dois termos são utilizados no Novo testamento para: (a) descrever a atitude de Deus para com seu Filho (Jo 17.26); para com o gênero humano, em geral (Jo 3.16; Rm 5.8); e para com aquele que crê no Senhor Jesus Cristo, em particular (Jo 14.21); (b) transmitir Sua vontade aos Seus filhos concernente à atitude deles uns para com os outros (Jo 13.34), e para com todos os homens (1Ts 3.12; 1Co 16.14; 2Pe 1.7); (c) expressar a natureza essencial de Deus (1Jo 4.8). O amor só pode ser conhecido pelas ações que o instiga. O amor de Deus é visto no presente do Seu Filho (1Jo 4.9,10). Mas obviamente este não é o amor de satisfação, prazer, autocontentamento ou afeto, isto é, não foi obtido pela excelência de seus objetos (Rm 5.8). Foi um exercício da vontade divina em escolha deliberada, feito sem causa designativa, exceto o que se acha na natureza do próprio Deus (cf. Dt 7.7,8) [4]. Assim como Deus usou do seu amor, de forma altruísta, sem que merecêssemos, o crente deve demonstrar seu amor não apenas aos da fé, mas a todo homem, até mesmo àquele que mantém atitude rude e contrária a nós. Possuir o amor de Deus resulta em confiança destemida em relação a Deus e ao amor pelos irmãos. O crente que conhece esse amor não teme a morte e o juízo, mesmo neste mundo, somos como Cristo é. Na teologia desenvolvida por João, a fé, o amor e a obediência se relacionam um com o outro. A fé nos leva a um relacionamento amoroso com Deus, e o amor por ele leva ao amor por outros crentes e à obediência de seus mandamentos. Eles não são pesados, pois os benefícios práticos da obediência a todas as leis de Deus contribuem totalmente com o proveito e a realização humana daqueles que aprendem a sua aplicação para a vida. Nossa fé traz vitória sobre o mundo, fornecendo uma arma espiritual através da qual podemos combater tanto as tentações quanto as perseguições da sociedade ímpia [5]. Embora não sejamos semelhantes à Cristo quanto a uma obediência perfeita de nossa parte, somos semelhantes a ele em nossa orientação básica e nos distinguimos como ele o fez em relação ao mundo em geral (Jo 17.16).
2. Compromisso. (latim compromissum, -i, particípio passado de compromitto, -ere, comprometer) Obrigação contraída entre diferentes pessoas de sujeitarem a um árbitro a decisão de um pleito. Promessa mútua. Comprometimento. Compromisso é a forma, pública ou não, de se vincular ou assumir uma obrigação com alguém, com algum objetivo. Há diversos tipos de compromissos, como por exemplo: compromisso religioso, compromisso amoroso, compromisso de negócios. Compromisso é, portanto, uma responsabilidade adquirida em virtude de uma afirmação verbal ou escrita, feita por nós mesmos. A expressão "ter um compromisso" significa estar ocupado em uma data, ou ter um vínculo ou acordo com alguém. A palavra deriva de "promessa", ou seja, "com promessa". Quer dizer que quando há um compromisso há uma promessa [6]. Como canta Régis Danese na sua canção ‘Compromisso’: ‘Pois eu confio nas promessas/Que Tu tens pra mim/Eu faço compromisso/De ser fiel a Ti, até o fim’, aquele que decide pelo Senhor precisa estar disposto a batalhar: “Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me” (Mc 8.34). Isto significa que é necessário tomar decisão e se apresentar comprometido com os negócios do Reino. O maior preconceito é você não assumir quem você é; e a maior incompetência é você deixar de fazer o que pode e o que sabe. Nós fomos levantados com uma missão. Só Ele pode nos deter, os homens nunca poderão. Não há poder infernal que pode deter um servo de Deus fiel e comprometido.
3. Humildade. Humildade vem do Latim humilitas, -atis: pequenez, modéstia, qualidade de humilde; capacidade de reconhecer os próprios erros, defeitos ou limitações. É o inverso de altivez, arrogância e orgulho. É demonstração de respeito, submissão, deferência e reverência. Refere-se à qualidade daqueles que não tentam se projetar sobre as outras pessoas, nem mostrar ser superior a elas. Como disse o poeta espanhol Miguel de Cervantes: “A humildade é a base e o fundamento de todas as virtudes e sem ela não há nenhuma que o seja”, e como isso deve ser verdadeiro na vida do cristão, que sabe que tudo o que possui não vem de si mesmo, mas de Deus, como Paulo que, escrevendo 2Co 3.4, 5 e 6, afirma: “E é por Cristo que temos tal confiança em Deus; Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus, O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento...”. Ele não se vangloriava, mas mostrou a quem pertence o crédito por todas as suas realizações em prol do Evangelho; Paulo expressou sua humildade diante de Deus. Não podemos reivindicar que temos agido de forma adequada sem a ajuda de Deus! Não somos suficientemente competentes para desempenharmos as responsabilidades do chamado de Deus por nossa própria força. Sem a habilitação do Espírito Santo, nosso talento natural, e até a graça comum que foi dada a todo homem, pode nos levar somente a certo ponto. Como testemunhas de Cristo e representantes do Reino, precisamos do caráter e da força especial que somente Deus pode dar. Para desempenharmos o serviço do Senhor é imperativo que haja humildade no coração: “O SENHOR já nos mostrou o que é bom, ele já disse o que exige de nós. O que ele quer é que façamos o que é direito, que amemos uns aos outros com dedicação e que vivamos em humilde obediência ao nosso Deus” (Mq 6.8). (Veja Pv 4.23; Mt 15.19; Fp 2.13; Tg 4.10; Lc 22.26; 1Pe 5.5,6). Jesus tem muito a nos dizer sobre humildade. E não é de se admirar, pois foi o orgulho que causou a primeira ruína do ser humano. Como o Novo Adão, Jesus exemplificou esse aspecto da vida de justiça. O ser humano caiu, pois presumiu seu próprio caminho acima do de Deus, mas a piedade restaurada exige que o ser humano faça o oposto e se humilhe perante a vontade e caminho de Deus. Então, a verdadeira exaltação e reconhecimento dados por Deus virão para aqueles que menos os esperam e que menos os procuram, assim, o crente deve: renunciar a qualquer forma de retaliação. Deixe qualquer vingança para Deus; Amar por opção e não por circunstancias. Deixe os maus tratos dos outros relembrá-lo a superar o mal deles através do amor; Perdoar diariamente aqueles que pecaram contra você. Humilhe-se. Seja cauteloso com o grave perigo do orgulho e da arrogância. Evite empenhar-se por reconhecimento público e promover a si próprio ou o seu ministério. [7].
Sinopse do Tópico (1)
O amor, o compromisso e a humildade são características dos servos de Cristo.
II. O SERVIÇO CRISTÃO
1. Ordenado pelo Senhor.E chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me” (Mc 8.34). Os romanos, o publico alvo do evangelho de Marcos, sabiam o que significava carregar uma cruz sobre os ombros. A morte na cruz era uma forma de execução usada pelos romanos para os criminosos mais perigosos. O prisioneiro carregava o madeiro até o local de execução, isso significava submissão ao poder de Roma. Jesus fez uso da imagem da cruz sendo carregada para ilustrar a suprema submissão exigida de seus seguidores. Carregar a cruz diz respeito ao esforço heróico necessário para seguir a Jesus em todos os momentos, fazendo a vontade dele, em meio às dificuldades do presente e quando o futuro parecer pouco promissor [8]. O verdadeiro discipulado exige compromisso total sem distração ou acomodação. Precisamos compreender que Jesus exige de nós uma lealdade para com ele maior do que a lealdade para com qualquer outro ser humano, isso significa submetermos nossos próprios interesses em favos dos de Deus. Reconheçamos que Jesus nos chama a irmos até pessoas de todas as nações e ensiná-las a conhecê-lo e a viver para ele, ensinar que ele deve ser o centro de toda a sua vida. (Veja Mt 10.17-20; 34-36; Lc 12.51-53; Mc 8.34-36; Mt 28.18-20). Seria impossível entender a natureza e o caráter verdadeiro da Igreja sem reconhecer que ela, desde o seu início, tem recebido poder e orientação do Espírito Santo para desenvolver o serviço cristão.
2. Em relação a Deus. A Igreja também é chamada a ser uma comunidade adoradora. O termo ‘adoração’, no inglês antigo, denota a pessoa que recebe honra proporcional à sua dignidade. A adoração genuína é caracterizada quando a Igreja centraliza a sua atenção no Senhor, e não em si mesma. O termo grego comum para ‘adorar’, proskuneõ, significava originalmente ‘beijar em direção a’, e pode ter sido usada no sentido de beijar os pés de um superior. Chegou a significar ‘curvar-se em reverência e humildade’; no Novo Testamento, é usada no tocante à adoração e louvor a Deus, atribuindo-lhe glória (Ap 11.16,17). Quando Deus é adorado exclusivamente, os crentes que assim o adoram são invariavelmente abençoados e espiritualmente fortalecidos. A adoração não deve ser limitada apenas aos cultos regulares da congregação. Na realidade, todos os aspectos da nossa vida devem caracterizar-se pelo desejo de exaltar e glorificar ao Senhor, no dizer de Paulo, ‘Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus’ (1Co 10.31) [9].
3. Em relação ao próximo. A Igreja também é uma comunidade chamada para agir com solicitude e responsabilidade sociais. Infelizmente, esta vocação tem sido minimizada ou negligenciada entre muitos evangélicos e pentecostais. É possível que muitos crentes sinceros tenham receio de se tornarem modernistas ou rumar na direção do assim chamado ‘evangelho social’, caso se envolvam em ministérios que visem o atendimento social. Haveria fundamento para tal receio se esse tipo de obra fosse levado a extremos mal intencionados e deixasse de lado verdades eternas ao oferecer alívio temporário. Por outro lado, o descuido com as necessidades sociais representa o abandono de um vasto número de admoestações bíblicas dirigidas ao povo de Deus, no sentido de serem cumpridas essas obrigações. O ministério de Jesus caracterizava-se pela compaixão amorosa a todos os sofredores e indigentes desse mundo (Mt 25.31-46; Lc 10.25-37). Idêntica solicitude é demonstrada tanto nos escritos proféticos do Antigo Testamento (Is 1.15-17; Mq 6.8) quanto nas epístolas neotestamentárias (Tg 1.27; 1Jo 3.17,18). Expressar o amor de Cristo de modo tangível pode ser um meio vital de a Igreja cumprir a missão que lhe foi confiada por Deus. Assim como em todos os aspectos da missão (ou propósito) da Igreja, é essencial que nossos motivos e métodos visem fazer tudo para a glória de Deus [10].
Sinopse do Tópico (2)
O serviço cristão ordenado pelo Senhor compreende a relação do homem com Deus e o com o próximo.
III. A MISSÃO DA IGREJA NESTE MUNDO
1. Proclamar a Palavra de Deus. O propósito do Senhor não era que a Igreja apenas existisse como finalidade em si mesma, para se tornar, por exemplo, simplesmente mais uma unidade social formada por membros de mentalidade semelhante. Pelo contrário, a Igreja é uma comunidade formada por Cristo em benefício do mundo. Cristo entregou-se em favor da Igreja, e então a revestiu com o poder do Espírito Santo a fim de que ela pudesse cumprir o plano e propósito de Deus. A parte central das últimas instruções de Jesus aos seus discípulos, antes de sua ascensão, foi a ordem de evangelizar o mundo e fazer novos discípulos (Mt 28.19; At 1.8). É importante frisar que Cristo não abandonou os crentes à sua própria capacidade ou técnica, mas ele comissionou-nos a ir com a sua autoridade e no poder do Espírito Santo (Mt 28.18; At 1.8). Para isso, é imperioso que se lance mão de todos os meios possíveis para difundir as boas novas do Reino, penetrar os locais inacessíveis. O The Christian Post obteve os comentários de algumas pessoas sobre o uso da Internet como ferramenta de evangelismo: ‘Marina Menezes, publicitária recém formada, afirma que já evangelizou colegas pelo MSN. “Não é difícil falar pela internet. Ainda mais quando é uma pessoa próxima. Sempre é bom falar de Jesus”, afirma. O estudante Rafael Morales também já compartilhou experiências com Deus pela ferramenta. “é uma forma legal de passar as coisas, pois é dinâmico”, ressalta; O meio chega a render até conversões, segundo Gilson de Oliveira, que lidera um grupo de jovens em uma Assembleia de Deus. “Já consegui levar uma pessoa a fazer a oração de entrega pelo MSN e ela está firme com Jesus até hoje”, declara’. Não é em vão o comentário do Pr. Rick Warren, fundador da Saddleback Church, sobre o Facebook. Para ele, se a rede fosse uma nação, hoje figuraria como a quarta maior do planeta [11].
2. Viver em comunhão. O termo comunhão, do grego koinonia, significa compartilhamento, uniformidade, associação próxima, parceria, participação, uma sociedade, uma comunhão, um companheirismo, ajuda contribuinte, fraternidade. Koinonia é uma uniformidade realizada pelo Espírito Santo. Em koinonia, o indivíduo compartilha o vínculo comum e íntimo de companheirismo com o resto da comunidade cristã. Koinonia une os crentes ao Senhor Jesus e uns aos outros. O crente é exortado a amar de um modo especial a todos os outros crentes verdadeiros, quer sejam membros da sua igreja e da sua persuasão teológica quer não. ‘Um novo mandamento... que vos ameis uns aos outros’ (Jo 13.34), é novo porque apresenta um novo padrão – o amor de Jesus. O amor zeloso, altruísta que os cristãos demonstram uns aos outros testemunham ao mundo que eles são verdadeiros cidadãos do Reino de Deus. O mundo irregenerado nota que os crentes constituem uma comunidade diferenciada pelo fato de que, as características exigidas do cidadão do Reino não são fáceis de praticar. É por isso que as pessoas nos notam quando o fazemos e sabem que somos capacitados sobrenaturalmente. É imperioso que os crentes vivam em comunhão!
3. Servir a Deus e ao próximo. E, servindo eles ao Senhor...’ (At 13.2). Este é o comissionamento do grande ministério apostólico de Paulo. Servindo traduz um verbo usado pelo serviço sacerdotal oficial. Aqui refere-se ao seu ministério da adoração pública. O termo grego leitourgeo pode ser traduzido como realizar atos religiosos ou de caridade, cumprir uma tarefa, realizar uma função, oficiar como sacerdote, servir a Deus com orações e jejum. A palavra descreve o sacerdócio arônico ministrando serviços levíticos (Hb 10.11). Em Rm 15.27, é usado para atender necessidades financeiras dos cristãos, realizar um serviço ao Senhor ao fazê-lo. Aqui, os cristãos de Antioquia estavam cumprindo uma tarefa e dispensando uma função normal ao ministrar ao Senhor através de jejum e orações [12]. Aqueles crentes, mesmo estando longe dos seus irmãos de Jerusalém, resolveram enviar sua ajuda para atender as necessidades daqueles crentes distantes - um princípio que a igreja faria bem em observar hoje; o amor é mostrado não somente em um gesto heróico de dedicação, mas em uma vida diária de compaixão e de serviço. O Reverendo Hélio G. Paulo escreve em seu artigo intitulado ‘Servir no Reino de Deus’, disponível no site ‘ipmaracana.com.br’: ‘Servir a Deus é servir no reino. É aqui na terra que servimos ao Senhor, junto com os nossos semelhantes. Na passagem do grande julgamento, Jesus virá na sua majestade, se assentará no trono e julgará, separando as ovelhas dos cabritos e falará: tive fome e me deste de comer, sede e me deste de beber. Essa questão impressiona tanto que os justos perguntarão: quando foi que o vimos assim e o suprimos? Jesus responde: “em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes” (Mateus 25.40). Quando servimos ao nosso semelhante, servimos ao próprio Rei do Universo. Porém, o texto deixa bem claro que a prontidão para servir não deve se limitar ao espaço interno da comunidade; deve visar aos pequenos, aos desagregados e excluídos em geral. O próprio Jesus não veio ao mundo para ser servido, mas para servir (Marcos 10.45). Ele nos ensina a servir no reino, dando abrigo às aves do céu, fazendo sombra, dando possibilidade das aves criarem seus filhotes e crescer na vida, com Deus e com seu semelhante. Servir a Deus no reino é muito abrangente e temos certos destaques de serviços concretos, tais como: serviço às mesas, ensino, liderança, trabalho pastoral e missionário, de contribuição, de misericórdia, assistência aos necessitados etc. Há vários serviços para os servos. Você já descobriu qual o seu serviço no reino de Deus? Saiba que Deus o chamou para servi-lo no seu reino, adorando, orando, com toda a sua vida, obedecendo seu chamado de todo coração, num agir novo, na missão!’
Sinopse do Tópico (3)
A missão da Igreja no mundo é proclamar o evangelho, viver a comunhão, servir a Deus e acolher o próximo.
(III. Conclusão)
Nós pertencemos ao reino para o serviço! Deus nos gerou e nos fez participantes do seu reino. A missão primordial da igreja no que diz respeito ao mundo é a proclamação do “evangelho do reino”, assim como fizeram Jesus e os seus discípulos. Corretamente entendido, esse evangelho inclui muitas coisas importantes. Em primeiro lugar, esse evangelho é um convite a indivíduos, famílias e comunidades para se reconciliarem com Deus mediante o arrependimento e a fé em Cristo. Todavia, o evangelho são as boas novas de Deus para todos os aspectos da vida, pessoal e coletiva. Assim sendo, a legítima proclamação do evangelho não vai se limitar ao aspecto religioso e à dimensão individual (experiência de conversão pessoal), mas vai mostrar o senhorio de Cristo sobre todos os aspectos da existência. Que sua vida seja uma vida de serviço a Deus e aos seus semelhantes. Que você seja sombra e um local propício para as pessoas encontrarem abrigo e direção, ‘E não nos cansemos de fazer bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido’ (Gl 6.9).
"Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade." (1Jo 3.18)
N’Ele, que ... não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos (Mt 20.28),
Francisco A Barbosa

FONTE:
http://www.ibvir.net23.net
http://www.irmaos.com
http://auxilioebd.blogspot.com.br

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