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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

82-A ORIGEM DOS JOGOS OLÍMPICOS

A origem dos Jogos Olímpicos

Competição entre os melhores atletas do mundo, confraternização entre os povos e, acima de tudo, uma grande festa. Assim são os Jogos Olímpicos, um dos mais importantes eventos do planeta que, de quatro em quatro anos, reafirma os princípios da paz, da amizade e do bom relacionamento entre os povos. A própria bandeira olímpica – formada por cinco anéis entrelaçados, representando os cinco continentes e suas cores – representa e confirma este ideal de união de raças.

Ideal que já estava presente na origem dos Jogos Olímpicos, por volta de 2500 a.C.. Naquela época, gregos de várias cidades se uniam no santuário de Olímpia (daí a origem do termo Olimpíadas) para disputas esportivas em homenagem a Zeus, a maior divindade da mitologia grega. O evento era tão importante que nele selavam-se acordos de cessar-fogo e tréguas entre cidades inimigas antes da realização dos jogos. Cidadãos livres participavam de provas de atletismo, luta, boxe, corrida de cavalo e pentatlo e os vencedores conquistavam consagração pessoal e glória para sua cidade.

Mas apesar do espírito de paz e confraternização, os Jogos Olímpicos foram proibidos no ano de 394 d.C., quando o imperador Teodósio II, convertido ao cristianismo, proibiu todas as festas pagãs. O ressurgimento dos Jogos e o resgate do espírito olímpico só aconteceram cerca de 1.500 anos depois, graças aos esforços de um pedagogo e esportista francês, Pierre de Fredy, o barão Pierre de Coubertin. Baseado na afirmação de que os jogos são uma fonte de inspiração para o aperfeiçoamento do ser humano, ele propôs a criação de uma competição internacional entre atletas amadores.

Não por acaso, os primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna ocorreram em Atenas, Grécia, no ano de 1896. Nesta edição, 285 atletas de 13 países participaram de provas de atletismo, esgrima, luta livre, ginástica, halterofilismo, ciclismo, natação e tênis. Em 1924, foram criados também os Jogos Olímpicos de Inverno, realizados a cada quatro anos - mas de forma alternada aos Jogos Olímpicos tradicionais.

Outra importante inovação foi o surgimento dos Jogos Paraolímpicos. A inspiração veio em 1948, quando Sir Ludwig Guttmann organizou, em Londres, uma competição envolvendo veteranos da II Guerra Mundial. Doze anos depois, a cidade de Roma recebia 400 atletas nos primeiros Jogos Paraolímpicos da história. Desde então, eles se repetem, também de quatro em quatro anos, nos mesmos anos e nas mesmas cidades dos Jogos Olímpicos
.
A origem das olimpíadas

As Olimpíadas


MITOS
Pélopes
Existem muitos mitos gregos sobre como os jogos foram iniciados. O mais comum foi a história do herói Pélopes, de quem Peloponeso herdou o nome (a ilha de Pélopes). A história de Pélopes foi descoberta no Templo de Zeus em esculturas. Pélopes era um príncipe de Lídia na Ásia Menor, que pediu a mão de Hipodaméia, a filha do rei Oinomaos, de Pisa. Oinomaos desafiou o pretendente de sua filha para uma corrida de carruagem, sob a garantia que qualquer jovem que ganhasse a corrida poderia ter Hipodaméia como sua mulher. Os que perdessem seriam decapitados e suas cabeças seriam usadas como decoração do palácio de Oinomaos. Com a ajuda de seu cocheiro Myrtilos, Pélopes traçou um plano para golpear Oinomaos na corrida. Pélopes e Myrtilos secretamente trocaram a cavilha de bronze da roda da carruagem do rei por uma de cera. Quando Oinomaos estava quase passando Pélopes, a cera derreteu e Oinomaos foi lançado para a sua morte. Pélopes casou-se com Hipodaméia e instituiu as Olimpíadas para celebrar sua vitória. Uma diferente versão do mito diz que as Olímpiadas foram criadas em memória à morte de Oinomaos.

Hércules Olimpíadas
Outro mito vem da décima Ode à Olímpia, do poeta Píndaro. Ele conta a história de como Hércules, em seu quinto trabalho, teve de limpar os estábulos do rei Augias de Elis. Hércules se aproximou de Augias e prometeu limpar os estábulos pelo preço de um décimo do castelo do rei. Augias concordou, e Hércules mudou o curso dos rios Kladios e Alfios para dentro dos estábulos. Augias não cumpriu sua promessa e, depois que Hércules terminou sua tarefa, retornou para Elis e travou uma guerra com Augias. Hércules saqueou Elis e instituiu as Olimpíadas em honra a seu pai, Zeus. Também é dito que Hércules ensinou os homens a como lutar e mensurou uma pista para corridas à pé.

Grécia - onde tudo começou Olimpíadas
A origem do dos Jogos Olímpicos é incerta e ligada a muitos mitos da antiguidade. O primeiro registro referente aos jogos está escrito em um disco de pedra, no Templo de Hera, onde os reis Ifitos, de Ilía, Licurgo, de Esparta e Clístenes, de Pisa selaram um acordo de manter paz em toda Grécia durante os Jogos Olímpicos de 776 a.C.
O tempo entre os jogos era chamado Olimpíada. Estas eram organizadas a cada quatro anos no mês de julho ou agosto. No começo, os jogos duravam apenas um dia e se competia em apenas uma prova: a corrida. Gradualmente mais competições foram adotadas. No século V a.C. os jogos consistiam em dez modalidades: corrida, pentatlo, salto, disco, dardo, luta livre, boxe, pancrácio, corrida de bigas e corrida de cavalos.
Tinham o direito de participar dos jogos todos os gregos que eram cidadãos livres e que não tivessem cometido assassinatos nem heresias aos deuses. As mulheres não tinham direito de participar, nem de ver as competições. Apenas às virgens tinha esse privilégio.
As cerimônias começavam com o juramento dos atletas no altar de Zeus. Os vitoriosos eram homenageados por seus compatriotas e adquiriam privilégios especiais. A união nacional, racial e espiritual dos gregos foi formada graças aos Jogos Olímpicos, que combinaram o profundo espírito religioso e filosófico com o passado heróico dos gregos. Com o passar dos séculos, os grandes ideais dos Jogos Olímpicos foram se degradando, principalmente com a tomada de
Grécia por Filipe II, rei da Macedônia.
Olimpíadas
Em 340 a.C, Filipe II declarou guerra à Atenas e conquistou a cidade de Tebas e Esparta em 338 a.C. Filipe é assassinado em 336 a.C e quem assume o trono é Alexandre Magno, O grande, que consolidou o Império Macedônico sobre a região. Com a morte de Alexandre, O grande, em 323 a.C., o Império passa para as mãos dos romanos. Desde 390 a.C., os romanos já haviam partido para a conquista de regiões em torno do mediterrâneo até chegar à Magna Grécia.
Os romanos procuraram manter viva a tradição dos jogos e passaram a estimular seus jovens a desafiarem os gregos. Para superá-los, Roma profissionalizou seus atletas e, quando estes não conseguiam vencê-los nas disputas, procuravam subornar seus adversários. Em 67 d.C., Nero ganhou o prêmio da quadriga, depois de ter ameaçado seus adversários. Ele ainda exigiu ganhar o prêmio de poesia.
A instituição das Olimpíadas sobreviveu por doze séculos contínuos e só foi abolida em 392 d.c. (na 293° Olimpíada) por Teodósios I, que ordenou o massacre de 7.000 gregos.

PRIMEIRAS MODALIDADES Olimpíadas
Durante os primórdios das Olimpíadas, muitas competições existiram e foram eliminadas durante os séculos. Entre a 13ª e a 96ª Olimpíadas, realizadas respectivamente em 728 a.C e 396 a.C. os gregos introduziram 16 tipos de competições. Algumas são disputadas até hoje.
Corrida Olimpíadas
A única competição nas primeiras 13 Olimpíadas foi a corrida, que na época era chamada de aulus ou dromo. Segundo pesquisadores, a corrida à pé era feita em um trecho reto de aproximadamente 182 metros. A pista atlética era de terra batida e tinha indicações de início e fim. As corridas tinham eliminatórias e o último corredor a resistir às provas era o vencedor.
Dialos Olimpíadas
Na décima quarta Olimpíada, em 724 a.C., foi adotada uma prova onde o corredor tinha qeu dar duas voltas na pista, equivalente a 384,54 metros.
 
Dólicos Olimpíadas
Na décima quinta Olimpíada, 720 a.C., programou-se uma prova de resistência onde se percorria 24 vezes o estádio, somando 4.614,48 metros.
Pentatlo Olimpíadas
Na décima-oitava Olimpíada, em 708 a.C., diferentes tipos de competições foram adotadas, como o pentatlo e a luta livre. De acordo com J. Swaddling, pesquisador da Universidade do Texas, o pentatlo tinha cinco provas: disco, salto em distância, lançamento de dardo, corrida e luta livre.

Disco Olimpíadas
Os competidores tinham de dar cinco arremessos e o seu melhor lançamento era contado. Naquela época não se batiam muitos recordes nessa prova, a maior metragem relatada foi a de um atleta que arremessou o disco a uma distância de 30 metros. O Recorde de hoje é 67,5 m.

Salto em distância  Olimpíadas
Era o único tipo de prova de salto nas antigas Olimpíadas. Os gregos carregavam pesos, chamados halteres, para saltar. O atleta tinha de tomar o maior impulso possível na "decolagem", jogar o corpo para trás durante o salto e "aterrissar" o mais longe que pudesse.

Dardo Olimpíadas
Os dardos eram feitos de uma madeira leve e tinham uma faixa de couro usada para carregar a peça. Em uma competição, o atleta tomava impulso correndo com o dardo horizontalmente na altura de sua orelha. Quando chegava na linha de início ele o lançava. Os competidores tinham três chances.

Lutas
Olimpíadas
Existiam dois tipos de lutas: em pé e no solo. Além disso, a diferença entre as duas estava na forma de segurar o oponente e no método de definir o vencedor. No primeiro estilo, o objetivo era jogar o oponente no chão. Para vencer era necessário provocar três quedas no adversário. Se suas costas, quadris ou ombros tocassem o chão, era considerado uma queda. Na luta de solo, quem indicava a derrota era o próprio competidor, que tinha que levantar o dedo indicador direito para que o oponente parasse a luta. A luta em pé era usada no pentatlo e na competição individual de luta livre. A luta de solo foi usada mais tarde no pancrácio.
Pugilismo Olimpíadas
O pugilismo foi adotado na vigésima terceira olimpíada, em 688 a.C. Os boxeadores lutavam até que um dos dois caísse ou admitisse a derrota. Os lutadores usavam faixas de couro nas mãos para proteger os dedos.
Tethrippon Olimpíadas
Na vigésima Quinta Olimpíada, uma corrida de carruagens com quatro cavalos, a tethrippon, foi adotada. Os donos dos cavalos raramente competiam na corrida. Eles pagavam alguém para disputar, se o "jóquei" ganhasse, o dono era proclamado vencedor.
Pancrácio Olimpíadas
Na trigésima terceira Olimpíada, pancrácio foi adotado na lista de competições. Era uma luta extremamente violenta, onde o único golpe não permitido era arrancar o olho com o dedo ou mordida. A luta livre, o pugilismo e o pancrácio eram as competições mais pesadas das Olimpíadas, porque os competidores não tinham peso definido ou tempo limite para as provas.
Hopolitódromo Olimpíadas
Na 66ª Olimpíada, em 520 a.C., o último estilo de corrida a ser acrescentado à lista de competições foi a hopolitódromo, onde os competidores usavam capacete e uma espécie de armaduras nas pernas e carregavam um escudo circular.
Apene, calpe Olimpíadas
A apene era uma corrida de carroças com mulas e foi introduzida nas Olimpíadas em 500 a.C. Em 496 a.C., o calpe, ou corrida em burros, foi adotada. As duas foram eliminadas em 444 a.C., na 84º Olimpíada.

Synoris Olimpíadas
Na 93ª Olimpíada, em 408 a.C., a synoris foi adotada. Essa era uma corrida com dois cavalos. Essa competição é uma das mais antigas, descrita em cerâmicas da antiguidade.

100 anos de história Olimpíadas
Os Jogos Olímpicos da Era Moderna completaram um século. Durante todos esses anos, cada evento foi influenciado pelo momento político do país-sede e pela situação econômica do mundo. Do amadorismo dos dois primeiros jogos - Atenas 1896 e Paris 1900 - aos dias de hoje, os jogos se transformaram em instrumento político e, num terceiro momento, atletas viraram garotos propaganda e o evento em uma excelente oportunidade de negócios.

Barão de Coubertin Olimpíadas
Em meados do século 19 iniciaram-se investigações arqueológicas para achar a cidade perdida de Olímpia. Ela foi arrasada por um terremoto que deixou suas ruínas encobertas por lama e pedra, no século VI. O alemão J. J. Wincklemann, em 1870, iniciou várias escavações na Grécia e em 1871, detectou vestígios de ruínas gregas. Quatro anos depois, os arqueólogos britânicos encontraram Olímpia. A notícia se espalhou pela Europa e despertou um interesse pela vida da sociedade grega.
O francês Pierre de Frédy, o Barão de Coubertin, era um apaixonado por jogos e ficou fascinado com o comportamento dos gregos, que paravam suas guerras para participar dos Jogos Olímpicos. Coubertin então imaginou que uma versão moderna dos jogos faria com que a Europa renunciasse a uma guerra. Ficou convencido da idéia depois que assistiu aos Jogos Pan-Helênicos, em 1889. Esses jogos foram patrocinados por um milionário ateniense, major Evangelios Zapas, de 1870 a 1889, reunindo sempre 20 mil espectadores. O Barão levou seu projeto a nobres, universidades e ao governo francês, que comprou a idéia e patrocinou suas viagens de divulgação da proposta pelo mundo.
Repetindo um lema inspirado numa frase que escutara de um bispo norte-americano - "O importante não é vencer, mas competir" - o francês foi aos Estados Unidos, à Inglaterra e à Prússia. Não obteve sucesso em suas primeiras visitas. Só em 1894 o ele conseguiu reunir representantes de várias nações em uma pré-convenção olímpica, na Universidade de Sorbonne, em Paris. Dos 34 presentes apenas 13 assinaram um compromisso formal garantindo a participação de seus países na Olimpíada de 1896. O rei da Grécia, George I, permitiu que Atenas sediasse o evento. A Grécia passava por uma crise e os gastos com a organização foram bancados por um milionário grego, o arquiteto Georgios Averoff, indicado por um descendente dos helenos, Dimetrius Vikelas.
As Olimpíadas ocorreram durante a primavera na Europa. No dia 6 de abril de 1896, estavam presentes 285 atletas representando 13 países. O sucesso do evento atraiu mais nações e estimulou Coubertin a criar o Comitê Olímpico Internacional (COI). O Barão foi presidente do COI por 29 anos. Ele morreu pobre e doente em Genebra, na Suiça, em 1937, aos 74 anos. Seu coração foi enterrado em Olímpia, onde tudo começou.


A origem das olimpíadas

As Olimpíadas


MITOS
Pélopes
Existem muitos mitos gregos sobre como os jogos foram iniciados. O mais comum foi a história do herói Pélopes, de quem Peloponeso herdou o nome (a ilha de Pélopes). A história de Pélopes foi descoberta no Templo de Zeus em esculturas. Pélopes era um príncipe de Lídia na Ásia Menor, que pediu a mão de Hipodaméia, a filha do rei Oinomaos, de Pisa. Oinomaos desafiou o pretendente de sua filha para uma corrida de carruagem, sob a garantia que qualquer jovem que ganhasse a corrida poderia ter Hipodaméia como sua mulher. Os que perdessem seriam decapitados e suas cabeças seriam usadas como decoração do palácio de Oinomaos. Com a ajuda de seu cocheiro Myrtilos, Pélopes traçou um plano para golpear Oinomaos na corrida. Pélopes e Myrtilos secretamente trocaram a cavilha de bronze da roda da carruagem do rei por uma de cera. Quando Oinomaos estava quase passando Pélopes, a cera derreteu e Oinomaos foi lançado para a sua morte. Pélopes casou-se com Hipodaméia e instituiu as Olimpíadas para celebrar sua vitória. Uma diferente versão do mito diz que as Olímpiadas foram criadas em memória à morte de Oinomaos.

Hércules Olimpíadas
Outro mito vem da décima Ode à Olímpia, do poeta Píndaro. Ele conta a história de como Hércules, em seu quinto trabalho, teve de limpar os estábulos do rei Augias de Elis. Hércules se aproximou de Augias e prometeu limpar os estábulos pelo preço de um décimo do castelo do rei. Augias concordou, e Hércules mudou o curso dos rios Kladios e Alfios para dentro dos estábulos. Augias não cumpriu sua promessa e, depois que Hércules terminou sua tarefa, retornou para Elis e travou uma guerra com Augias. Hércules saqueou Elis e instituiu as Olimpíadas em honra a seu pai, Zeus. Também é dito que Hércules ensinou os homens a como lutar e mensurou uma pista para corridas à pé.

Grécia - onde tudo começou Olimpíadas
A origem do dos Jogos Olímpicos é incerta e ligada a muitos mitos da antiguidade. O primeiro registro referente aos jogos está escrito em um disco de pedra, no Templo de Hera, onde os reis Ifitos, de Ilía, Licurgo, de Esparta e Clístenes, de Pisa selaram um acordo de manter paz em toda Grécia durante os Jogos Olímpicos de 776 a.C.
O tempo entre os jogos era chamado Olimpíada. Estas eram organizadas a cada quatro anos no mês de julho ou agosto. No começo, os jogos duravam apenas um dia e se competia em apenas uma prova: a corrida. Gradualmente mais competições foram adotadas. No século V a.C. os jogos consistiam em dez modalidades: corrida, pentatlo, salto, disco, dardo, luta livre, boxe, pancrácio, corrida de bigas e corrida de cavalos.
Tinham o direito de participar dos jogos todos os gregos que eram cidadãos livres e que não tivessem cometido assassinatos nem heresias aos deuses. As mulheres não tinham direito de participar, nem de ver as competições. Apenas às virgens tinha esse privilégio.
As cerimônias começavam com o juramento dos atletas no altar de Zeus. Os vitoriosos eram homenageados por seus compatriotas e adquiriam privilégios especiais. A união nacional, racial e espiritual dos gregos foi formada graças aos Jogos Olímpicos, que combinaram o profundo espírito religioso e filosófico com o passado heróico dos gregos. Com o passar dos séculos, os grandes ideais dos Jogos Olímpicos foram se degradando, principalmente com a tomada de
Grécia por Filipe II, rei da Macedônia.
Olimpíadas
Em 340 a.C, Filipe II declarou guerra à Atenas e conquistou a cidade de Tebas e Esparta em 338 a.C. Filipe é assassinado em 336 a.C e quem assume o trono é Alexandre Magno, O grande, que consolidou o Império Macedônico sobre a região. Com a morte de Alexandre, O grande, em 323 a.C., o Império passa para as mãos dos romanos. Desde 390 a.C., os romanos já haviam partido para a conquista de regiões em torno do mediterrâneo até chegar à Magna Grécia.
Os romanos procuraram manter viva a tradição dos jogos e passaram a estimular seus jovens a desafiarem os gregos. Para superá-los, Roma profissionalizou seus atletas e, quando estes não conseguiam vencê-los nas disputas, procuravam subornar seus adversários. Em 67 d.C., Nero ganhou o prêmio da quadriga, depois de ter ameaçado seus adversários. Ele ainda exigiu ganhar o prêmio de poesia.
A instituição das Olimpíadas sobreviveu por doze séculos contínuos e só foi abolida em 392 d.c. (na 293° Olimpíada) por Teodósios I, que ordenou o massacre de 7.000 gregos.

PRIMEIRAS MODALIDADES Olimpíadas
Durante os primórdios das Olimpíadas, muitas competições existiram e foram eliminadas durante os séculos. Entre a 13ª e a 96ª Olimpíadas, realizadas respectivamente em 728 a.C e 396 a.C. os gregos introduziram 16 tipos de competições. Algumas são disputadas até hoje.
Corrida Olimpíadas
A única competição nas primeiras 13 Olimpíadas foi a corrida, que na época era chamada de aulus ou dromo. Segundo pesquisadores, a corrida à pé era feita em um trecho reto de aproximadamente 182 metros. A pista atlética era de terra batida e tinha indicações de início e fim. As corridas tinham eliminatórias e o último corredor a resistir às provas era o vencedor.
Dialos Olimpíadas
Na décima quarta Olimpíada, em 724 a.C., foi adotada uma prova onde o corredor tinha qeu dar duas voltas na pista, equivalente a 384,54 metros.
 
Dólicos Olimpíadas
Na décima quinta Olimpíada, 720 a.C., programou-se uma prova de resistência onde se percorria 24 vezes o estádio, somando 4.614,48 metros.
Pentatlo Olimpíadas
Na décima-oitava Olimpíada, em 708 a.C., diferentes tipos de competições foram adotadas, como o pentatlo e a luta livre. De acordo com J. Swaddling, pesquisador da Universidade do Texas, o pentatlo tinha cinco provas: disco, salto em distância, lançamento de dardo, corrida e luta livre.

Disco Olimpíadas
Os competidores tinham de dar cinco arremessos e o seu melhor lançamento era contado. Naquela época não se batiam muitos recordes nessa prova, a maior metragem relatada foi a de um atleta que arremessou o disco a uma distância de 30 metros. O Recorde de hoje é 67,5 m.

Salto em distância  Olimpíadas
Era o único tipo de prova de salto nas antigas Olimpíadas. Os gregos carregavam pesos, chamados halteres, para saltar. O atleta tinha de tomar o maior impulso possível na "decolagem", jogar o corpo para trás durante o salto e "aterrissar" o mais longe que pudesse.

Dardo Olimpíadas
Os dardos eram feitos de uma madeira leve e tinham uma faixa de couro usada para carregar a peça. Em uma competição, o atleta tomava impulso correndo com o dardo horizontalmente na altura de sua orelha. Quando chegava na linha de início ele o lançava. Os competidores tinham três chances.

Lutas
Olimpíadas
Existiam dois tipos de lutas: em pé e no solo. Além disso, a diferença entre as duas estava na forma de segurar o oponente e no método de definir o vencedor. No primeiro estilo, o objetivo era jogar o oponente no chão. Para vencer era necessário provocar três quedas no adversário. Se suas costas, quadris ou ombros tocassem o chão, era considerado uma queda. Na luta de solo, quem indicava a derrota era o próprio competidor, que tinha que levantar o dedo indicador direito para que o oponente parasse a luta. A luta em pé era usada no pentatlo e na competição individual de luta livre. A luta de solo foi usada mais tarde no pancrácio.
Pugilismo Olimpíadas
O pugilismo foi adotado na vigésima terceira olimpíada, em 688 a.C. Os boxeadores lutavam até que um dos dois caísse ou admitisse a derrota. Os lutadores usavam faixas de couro nas mãos para proteger os dedos.
Tethrippon Olimpíadas
Na vigésima Quinta Olimpíada, uma corrida de carruagens com quatro cavalos, a tethrippon, foi adotada. Os donos dos cavalos raramente competiam na corrida. Eles pagavam alguém para disputar, se o "jóquei" ganhasse, o dono era proclamado vencedor.
Pancrácio Olimpíadas
Na trigésima terceira Olimpíada, pancrácio foi adotado na lista de competições. Era uma luta extremamente violenta, onde o único golpe não permitido era arrancar o olho com o dedo ou mordida. A luta livre, o pugilismo e o pancrácio eram as competições mais pesadas das Olimpíadas, porque os competidores não tinham peso definido ou tempo limite para as provas.
Hopolitódromo Olimpíadas
Na 66ª Olimpíada, em 520 a.C., o último estilo de corrida a ser acrescentado à lista de competições foi a hopolitódromo, onde os competidores usavam capacete e uma espécie de armaduras nas pernas e carregavam um escudo circular.
Apene, calpe Olimpíadas
A apene era uma corrida de carroças com mulas e foi introduzida nas Olimpíadas em 500 a.C. Em 496 a.C., o calpe, ou corrida em burros, foi adotada. As duas foram eliminadas em 444 a.C., na 84º Olimpíada.

Synoris Olimpíadas
Na 93ª Olimpíada, em 408 a.C., a synoris foi adotada. Essa era uma corrida com dois cavalos. Essa competição é uma das mais antigas, descrita em cerâmicas da antiguidade.

100 anos de história Olimpíadas
Os Jogos Olímpicos da Era Moderna completaram um século. Durante todos esses anos, cada evento foi influenciado pelo momento político do país-sede e pela situação econômica do mundo. Do amadorismo dos dois primeiros jogos - Atenas 1896 e Paris 1900 - aos dias de hoje, os jogos se transformaram em instrumento político e, num terceiro momento, atletas viraram garotos propaganda e o evento em uma excelente oportunidade de negócios.

Barão de Coubertin Olimpíadas
Em meados do século 19 iniciaram-se investigações arqueológicas para achar a cidade perdida de Olímpia. Ela foi arrasada por um terremoto que deixou suas ruínas encobertas por lama e pedra, no século VI. O alemão J. J. Wincklemann, em 1870, iniciou várias escavações na Grécia e em 1871, detectou vestígios de ruínas gregas. Quatro anos depois, os arqueólogos britânicos encontraram Olímpia. A notícia se espalhou pela Europa e despertou um interesse pela vida da sociedade grega.
O francês Pierre de Frédy, o Barão de Coubertin, era um apaixonado por jogos e ficou fascinado com o comportamento dos gregos, que paravam suas guerras para participar dos Jogos Olímpicos. Coubertin então imaginou que uma versão moderna dos jogos faria com que a Europa renunciasse a uma guerra. Ficou convencido da idéia depois que assistiu aos Jogos Pan-Helênicos, em 1889. Esses jogos foram patrocinados por um milionário ateniense, major Evangelios Zapas, de 1870 a 1889, reunindo sempre 20 mil espectadores. O Barão levou seu projeto a nobres, universidades e ao governo francês, que comprou a idéia e patrocinou suas viagens de divulgação da proposta pelo mundo.
Repetindo um lema inspirado numa frase que escutara de um bispo norte-americano - "O importante não é vencer, mas competir" - o francês foi aos Estados Unidos, à Inglaterra e à Prússia. Não obteve sucesso em suas primeiras visitas. Só em 1894 o ele conseguiu reunir representantes de várias nações em uma pré-convenção olímpica, na Universidade de Sorbonne, em Paris. Dos 34 presentes apenas 13 assinaram um compromisso formal garantindo a participação de seus países na Olimpíada de 1896. O rei da Grécia, George I, permitiu que Atenas sediasse o evento. A Grécia passava por uma crise e os gastos com a organização foram bancados por um milionário grego, o arquiteto Georgios Averoff, indicado por um descendente dos helenos, Dimetrius Vikelas.
As Olimpíadas ocorreram durante a primavera na Europa. No dia 6 de abril de 1896, estavam presentes 285 atletas representando 13 países. O sucesso do evento atraiu mais nações e estimulou Coubertin a criar o Comitê Olímpico Internacional (COI). O Barão foi presidente do COI por 29 anos. Ele morreu pobre e doente em Genebra, na Suiça, em 1937, aos 74 anos. Seu coração foi enterrado em Olímpia, onde tudo começou.
A Origem das Olimpíadas


A Olimpíada de Pequim está chegando! Logo milhares de atletas de todo o mundo se reunirão para celebrar o maior e mais importante evento esportivo de nosso planeta. Mas você sabia que as Olimpíadas tiveram origem na Grécia antiga? E que, diferente dos dias de hoje, nem todos os povos podiam participar desses eventos? Conheça então a origem das Olimpíadas e veja como ela mudou muitos séculos depois de sua criação.
         O mundo grego na Antiguidade


As Olimpíadas originaram-se a partir do Festival Olímpico, um evento religioso e esportivo celebrado em Olímpia, uma das muitas cidades-estado da Grécia Antiga, criadas para homenagear Zeus e unir todos os povos gregos. A primeira Olimpíada que temos notícia foi realizada em 776 a.C., mas acredita-se que os jogos olímpicos existam há muito mais tempo.
Ruínas de Olímpia, polis grega que sediava os Jogos Olímpicos da Antiguidade


Os Jogos Olímpicos eram muito importantes na Grécia antiga, pois serviam para unir todos os gregos, que viviam separados politicamente em diversas Poleis, ou seja, era um evento Pan-Helênico. Esse evento era tão importante na Grécia antiga, que os gregos, que muitas vezes guerreavam entre si, paravam as guerras que estavam envolvidos para celebrar os jogos olímpicos. Era a chamada “trégua sagrada” que garantia aos atletas e expectadores a segurança necessária para participar ou assistir às diversas modalidades esportivas, ou ainda para homenagear os deuses ou apreciar os diversos artistas que se encontravam em Olímpia para o evento.
Os vencedores das modalidades esportivas eram recebidos como verdadeiros heróis em suas cidades natais. Estátuas eram erguidas em suas homenagens, poetas declamavam suas façanhas, ou até mesmo, o governo local lhes garantia o sustento pelo resto de suas vidas. Podemos ver por esses exemplos que na Grécia Antiga as Olimpíadas eram muito importantes.
Se nos dias atuais todas as nações do planeta podem participar das Olimpíadas, na Grécia antiga isso era bastante diferente. Somente gregos tinha o direito de disputar as diversas modalidades esportivas presentes nos jogos. Mas o que define um grego? Grego, na Grécia Antiga, era todo o falante da língua grega, e adepto da cultura e religião gregas. Deste modo, atenienses, espartanos, tebanos, e muitos outros habitantes das diversas poleis gregas poderiam participar. Bárbaros estavam foram dos Jogos Olímpicos!
Mas nas Olimpíadas da antiguidade, não eram somente os bárbaros que estavam proibidos de participar do evento. Mulheres e escravos também não eram aceitos nas competições. Para as mulheres havia uma outra competição, destinada somente a elas, os Jogos Heranos – em homenagem à deusa Hera. No entanto, os jogos femininos não tinham o mesmo prestígio e repercussão que os masculinos. As Olimpíadas também eram destinadas somente a homens livres, o que excluía a participação de escravos nas competições.
Vaso grego que retrata a prática esportiva na Grécia Antiga


As modalidades esportivas dos Jogos Olímpicos da Antiguidade também eram bastante diferentes das modalidades que compõem a Olimpíada Moderna. Os gregos disputavam nesse evento a corrida, o pentatlo , o salto em distância, o arremesso de disco, o arremesso de dardo, a luta livre, o boxe, o pancrácio, a corrida de cavalos e a corrida de bigas.
Os Jogos Olímpicos foram extintos no ano de 393 pelo Imperador romano Teodósio que, convertido ao cristianismo, proibiu-os alegando ser uma manifestação pagã. Somente em 1896 os Jogos Olímpicos foram revividos, pelo Barão de Coubertin, como forma de união entre os diversos povos do planeta.

Que semelhanças os Jogos Olímpicos atuais guardam com os originais?


Jogos da Grécia Antiga eram um evento disputado por homens nus
Do começo ao fim da cerimônia, os Jogos Olímpicos atuais são totalmente alinhados com o nosso tempo.
Como, então, eles se comparam às Olimpíadas originais? Perguntamos ao historiador de Grécia Antiga Paul Cartledge.

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Veja como eram as competições naquela época:
Um evento para homens nus
As antigas Olimpíadas eram apenas para os homens, no que diz respeito a competições de atletismo e esportes de combate.
As mulheres sequer eram autorizadas a assistir. No entanto, algumas podiam competir nos eventos equestres, mas só no papel de substitutas dos donos dos cavalos e das carruagens.
A primeira vitória feminina de que se tem registro foi a de uma princesa espartana.
Acredita-se que uma possível razão para a exclusão das mulheres seja o fato de que os atletas, lutadores e boxeadores tinham que competir sem roupa.
A antiga palavra grega para "exercitar-se" significava literalmente "ser inflexível pelado", provavelmente por motivos religiosos, já que os Jogos eram uma festa de homenagem a Zeus.
Cavaleiros e condutores de carruagens usavam roupas nas competições, mas eles eram vistos como empregados, e não donos dos cavalos - que ficavam com os louros da vitória.
As provas que duraram e as que não existem mais
"Dos eventos de corrida antigos, só sobreviveram (nos Jogos Olímpícos atuais) os 200 metros rasos, os 400 m e a prova dos 5 mil metros", explica Cartledge.
Arremesso de dardos é uma das competições que duraram até hoje
A pista de corrida do século 4 a.C. ainda é visível na antiga cidade de Olímpia.
"Além deles, havia as provas de combate. Dessas, a luta romana e o boxe sobreviveram (mas em formato diferente)."
A luta também era um dos cinco eventos do pentatlo antigo, junto com a corrida de 200 m, o arremesso de dardos, o arremesso de disco e o salto em altura.
"As antigas provas equestres, de carruagem e de corrida de mula não têm equivalentes nas Olimpíadas modernas", diz o professor.
Também havia provas em que os atletas não precisavam competir pelados: seus corpos eram cobertos com um capacete e um protetor de canela para a corrida em armadura e para eventos equestres.
O local e o propósito dos jogos
As antigas Olimpíadas eram um festival explicitamente religioso, dedicado à veneração da mais poderosa divindade grega, Zeus, do Monte Olimpo, a mais alta montanha grega.
Os jogos sempre eram disputados no mesmo lugar, num local remoto e de difícil acesso a pé no noroeste do Peloponeso. Os competidores e espectadores vinham não apenas da Grécia, mas de todo o mundo grego, que na época se estendia da Espanha à Geórgia.
O local dos jogos era conhecido como Olímpia, em homenagem ao título de "Olímpio" de Zeus, derivado do Monte Olimpo.
Os prêmios
A vitória já era um prêmio por si só, em teoria. Uma guirlanda simbólica de folhas de oliva, cultivadas em Olímpia, era a única recompensa, e destinada apenas ao campeão - não havia medalhas de prata ou bronze.
Jogos eram destinados a venerar Zeus
Mas a cidade natal de um campeão também poderia oferecer-lhe uma recompensa monetária ou o direito de fazer refeições gratuitas no centro administrativo. O campeão também podia encomendar versos a um poeta local para imortalizar a sua fama, ou pedir a um artista para esculpir uma escultura sua em bronze ou mármore - a qual seria dedicada a um deus.
Os vencedores também ganhavam em prestígio. No fim do século 4 a.C., o lutador Milo, originário do que hoje é o sul da Itália, era considerado o Usain Bolt de sua época: não só foi seis vezes campeão olímpico, como também ficou conhecido por seus dotes em carregar touros e em consumir carne.
Um evento internacional
A princípio e por muitos séculos, o evento permitia apenas a adesão de gregos, ou pan-helênicos. Na época, os "bárbaros" (não-gregos) não podiam participar.
Mas quando Roma conquistou a Grécia, no século 2 a.C., os romanos rejeitaram o título de bárbaros e exigiram o status de grego para que pudessem competir - algo que conseguiram.
Os Jogos, assim, continuaram a acontecer a cada quatro anos, até 393 d.C., quando foram banidos por um imperador romano cristão, Teodósio I, que alegava que a competição era politeísta e pagã.
Outro imperador romano que punha à prova o espírito olímpico era Nero, morto em 68 d.C. Com ameaças e subornos, ele exigiu que o comitê pan-helênico adiasse a data das Olimpíadas por dois anos, para que o imperador pudesse combinar sua aparição na competição com seu tour imperial, em 67 d.C.
Ele caiu de sua carruagem de 16 cavalos, mas mesmo assim foi premiado com a guirlanda de oliva, dando mostras de seu poder imperial na época.


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