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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

70-OS AVIVAMENTOS

OS AVIVAMENTOS ATRAVÉS DA HISTÓRIA

Autor: Antonio Gilberto, consultor doutrinário da CPAD
Deus é infinitamente poderoso para ainda hoje derramar sobre nós o seu Espírito como um rio transbordante, da mesma maneira como fez no passado.
IRINEU (130-200dC), bispo de Lyon, na Gália.
Declarou que no seu tempo muitos cristãos falavam línguas estranhas pelo Espírito e tinham dons, inclusive o de profecia. Irineu foi discípulo de Policarpo, bispo de Esmirna, que, por sua vez, fora discípulo de João, o apóstolo.
JUSTINO MÁRTIR (100-165dC).
Nasceu na Palestina, converteu-se em Éfeso e morreu em Roma. Nos seus escritos, mencionou os dons espirituais em evidência nos seus dias, inclusive o dom de línguas estranhas pelo Espírito Santo.
ORÍGENES (185-254dC), teólogo de renome.
Afirmou que os dons espirituais, inclusive o de línguas, eram um facto notório nos seus dias.
CRISÓSTOMO (347-407dC), patriarca de Constantinopla.
No sentido eclesiástico oriental, o termo “patriarca” designa um bispo investido de prerrogativas e precedências especiais. Crisóstomo relatou um caso em que três membros da sua igreja falaram pelo Espírito Santo em persa, latim e hindu.
AGOSTINHO (354-430dC), bispo de Hipona, no Norte de África.
Deu testemunho de que as línguas estranhas estavam em evidência no seu tempo.
WALDENSES e ALBIGENSES (1140-1280dC).
Isso no Sul da Europa, em plena Idade Tenebrosa – a Era Medieval. Eles eram dissidentes da Igreja Romana, seguidores dos princípios bíblicos da salvação e da vida cristã em geral. Os historiadores afirmam que entre eles havia manifestações espirituais em línguas estranhas, segundo o Novo Testamento.
LUTERO (1483-1546).
Falava em línguas e profetizava, conforme depoimento histórico do Dr. Jack Deer, eminente professor e historiador baptista, do Seminário Teológico de Dallas. Essa informação também é encontrada nas obras História da Igreja Alemã, de Souer (volume 3, pág. 406) e Pentecostes para Todos, de Emílio Conde, pág. 88.
ANABAPTISTAS da Alemanha (1521-1550).
Havia entre eles manifestações do Espírito, inclusive dons espirituais e línguas estranhas, como regista a história.
HUGUENOTES (1560-1650). Eram, na França, protestantes, dissidentes quanto à forma de governo da época, no respeitante à liberdade religiosa. O historiador A. A. Boddy assim escreveu: “Durante a perseguição dos huguenotes, a partir de 1685, havia entre eles os que falavam em línguas, transbordantes de fervor espiritual”.
QUAKERS (1647-1650) e os SHAKERS (1771-1774).
Eram cristãos organizados em grupos distintos, no Nordeste da América do Norte, região da Nova Inglaterra. Dos Quakers (tremedores) e Shakers (puladores), diz a obra História da Igreja, de Philip Schaff, edição de 1882, que entre esses grupos havia manifestação de dons espirituais, inclusive línguas estranhas.
METODISTAS primitivos. Líder: João Wesley (1703-1791), inglês. O historiador Philip Schaff, na sua História da Igreja, edição de 1882, relata que esses metodistas pugnavam por uma vida santa e muitos tinham dons espirituais e falavam línguas. O movimento avivalista metodista começou em 1739, em Londres. Foi no Metodismo que teve maior expressão e vulto o Movimento da Santidade, na América do Norte, entre determinadas igrejas tradicionais, após o início do século XIX, do qual, quase um século depois, surgiu o atual Movimento Pentecostal.
IRVINGISTAS. Líder: Edward Irving (1822-1834), presbiteriano, da Igreja Escocesa de Londres. Irving testemunhou, entre outros factos, que, em 1831, uma irmã solteira, por nome Hall, cheia do Espírito Santo, falou em línguas num culto de oração. A Igreja Presbiteriana local, forçou o pastor Irving a renunciar ao seu pastorado por causa do avivamento que estava ocorrendo e seiscentos membros da igreja da Regent Square, de lá saíram com aquele pastor. Isso também está averbado na obra citada acima, de Schaff.
D. L. MOODY (1837-1899), poderoso evangelista e avivalista norte-americano. Ele era baptista e pregava a salvação em Cristo de modo diferente e objectivo. Pregava a plenitude do Espírito Santo e uma vida cristã cheia do poder do alto. Acerca da sua marcante cruzada cristã evangelística de Londres, em 1873 escreveu Robert Boyd: “Moody pregou à tarde no Auditório da Associação Cristã de Moços, em Sunderland. Em pleno culto houve manifestação de línguas estranhas e profecia. O fogo espiritual dominava o ambiente” (Moody and Sankey in Great Britain, 1875). Há muitos outros exemplos de que, ao longo da história, o Espírito Santo vem sendo derramado sobre aqueles que o buscam. A mundialmente conhecida e respeitada Enciclopédia Britânica, declara: “A glossolália (o falar noutras línguas) esteve em evidência em todos os avivamentos da história da igreja” (volume 22, pág. 282, ano 1944).
O declínio espiritual da igreja
A igreja do primeiro século, pelo poder do Espírito Santo, tornou-se uma força invencível para levar o Evangelho de Cristo aos lugares mais remotos da Terra e conquistou almas para Deus em todos os locais do poderoso Império Romano, até no palácio do imperador César, como se lê em Filipenses 1:13 e 4:22. No fim do primeiro século, a espiritualidade da igreja já havia arrefecido (Apocalipse 2:4,15,20; 3:16-18). Era tão decadente o seu estado que, para cinco das sete igrejas locais mencionadas em Apocalipse 2 e 3, a mensagem do Senhor foi: “Arrepende-te” (2:5,16,22;3:3,19). Nos dias do imperador Constantino, já no quarto século, a igreja foi tutelada pelo Estado, ganhando muita fama. Mas isso fê-la perder espiritualidade e poder. A decadência continuou até que ela se transformou numa organização humana na Idade Média (500-1500dC), em vez de ser um organismo divino, como Corpo de Cristo, como revela o Novo Testamento. Como já vimos, Martinho Lutero foi um homem que experimentou a presença poderosa do Espírito Santo. Deus levantou esse baluarte cristão, por quem a doutrina bíblica fundamental da justificação pela fé foi restaurada à igreja. Lutero foi o instrumento de Deus para desencadear o Movimento da Reforma Religiosa em 1517.
Outros movimentos avivalistas que se seguiram foram pelo Senhor usados para o retorno de outras doutrinas essenciais, como:
a) O avivamento liderado por Wesley – A doutrina da santificação.
b) Os morávios – As missões.
c) O Exército de Salvação – A evangelização e a acção social da igreja.
d) O Movimento Pentecostal – A dotação de poder do alto, mediante o baptismo no Espírito Santo, com a evidência física inicial no falar noutras línguas pelo Espírito, como ocorreu quando o Senhor Jesus baptizou os salvos pela primeira vez, em Jerusalém (Atos 2:1-4). Um exame da história, do ponto de vista religioso, mostra que os trinta anos que precederam o século XIX (1870-1900) foram, na igreja cristã em geral, de declínio espiritual, de disputas teológicas acirradas e vazias, de enfraquecimento na fé cristã, de “cristianismo” formal, de rejeição do sobrenatural, de profissionalismo ministerial, de inactividade na evangelização do mundo e de conformismo quanto à frieza espiritual. Ao mesmo tempo, em diferentes pontos do globo, pequenos grupos de homens e mulheres, movidos por Deus, confessando os seus pecados com arrependimento, clamavam a Deus em oração e jejum por um avivamento de busca da Palavra de Deus, de tristeza e repúdio pelo pecado – um avivamento de santidade e de derramamento de poder do alto para reavivar a igreja. Entre muitos líderes da igreja de então reacendeu a convicção de que há para o crente um baptismo no Espírito Santo subsequente à conversão como afirma Actos 1:4-5. Surgiu também, no íntimo deles, um incontido clamor pela evangelização do mundo, mediante missões estrangeiras, bem como a busca das operações sobrenaturais de Deus, como é o caso da cura divina e demais milagres, segundo as Escrituras. Já nesse tempo de sequidão espiritual, como regista a história, houve, em diferentes pontos do globo, muitos casos de cura divina e baptismo no Espírito Santo, com a manifestação de línguas estranhas.
Jonathan Edwards

LIÇÕES DOS AVIVAMENTOS AMERICANOS

Alderi Souza de Matos

1. DEFINIÇÕES DE (RE)AVIVAMENTO OU DESPERTAMENTO
· “A restauração do povo de Deus após um período de indiferença e declínio” (K.J. Hardman).

· “A obra do Espírito Santo no sentido de restaurar o povo de Deus a uma vida espiritual, testemunho e trabalho mais dinâmicos, mediante a oração e a Palavra, após profundo arrependimento por seu declínio espiritual. Os elementos permanentes do avivamento são a Palavra, a oração, o Espírito Santo e um Deus soberano que usa o ser humano como seu instrumento” (E.E. Cairns).

· “Avivamento é a reanimação daqueles que já possuem vida. No seu sentido estrito, diz respeito ao povo de Deus. Reaviva a vida espiritual que se encontra em um estado de declínio. È um instrumento de evangelização” (C.E. Autrey).

· “Um movimento extraordinário do Espírito Santo que produz resultados extraordinários” (R.O. Owens).

· “A obra estranha e soberana de Deus na qual ele visita o seu próprio povo, restaurando, reanimando e liberando-o para a plenitude da sua bênção” (Stephen Olford).

· “Um movimento do Espírito Santo que produz o reavivamento do cristianismo do Novo Testamento na igreja de Cristo e na comunidade que a cerca” (J. Edwin Orr).

· “A invasão de Deus na vida de um ou mais membros do seu povo a fim de despertá-los espiritualmente para o ministério do Reino” (M. McDow e Alvin Reid).

2. ASPECTOS DO AVIVAMENTO

(a) O restabelecimento da verdade bíblica, de modo que a igreja seja edificada e capacitada para a obra de Deus em um mundo caído.
(b) A conversão ou salvação de incrédulos; relação com o evangelismo.
(c) Avivamento pessoal e coletivo.

3. O AVIVAMENTO NAS ESCRITURAS

(a) O princípio do avivamento está presente na Bíblia:

· “Porventura, não tornarás a vivificar-nos, para que em ti se regozije o teu povo?” (Salmo 85.6).
· “Porque assim diz o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo: Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos” (Isaías 57.15).
· “Aviva a tua obra, ó Senhor, no decorrer dos anos, e no decurso dos anos faze-a conhecida” (Habacuque 3.2).
· Outros textos: Salmo 19.7; 51.10; 103.5; Isaías 40.31; Sofonias 3.17; Romanos 12.2; Efésios 4.23.

(b) Avivamento nos tempos bíblicos:

· Antigo Testamento: na época de Josias (2 Reis 22-23), de Zorobabel (Esdras 5-6) e de Neemias (Neemias 8-9, 13).
· Novo Testamento: no dia de Pentecostes (Atos 2), em Antioquia da Pisídia (Atos 13.48-52), etc.

4. AVIVAMENTOS NA HISTÓRIA DA IGREJA

Ao longo dos séculos, houve muitos avivamentos na igreja cristã, mas os precursores mais imediatos dos avivamentos norte-americanos foram três movimentos europeus:

(a) O Puritanismo (séculos 16 e 17)
Os puritanos foram os calvinistas ou reformados ingleses dos séculos 16 e 17 que visavam purificar a Igreja da Inglaterra em sua teologia, culto e forma de governo. Destacaram-se por seu grande apego às Escrituras, preocupação com a glória de Deus, ênfase à conversão, à vida espiritual e à santificação, e visão integrada da vida (família, igreja e sociedade), sob a autoridade suprema de Deus. Pressionados pelas perseguições, milhares de puritanos foram para a América do Norte, onde por um século procuraram pôr em prática a sua visão para a igreja e a sociedade.

Ênfases dos puritanos:
· A centralidade de Deus – colocavam Deus em primeiro lugar e avaliavam tudo o mais em relação a ele. Sua vontade revelada era o interesse supremo.
· Toda a vida é sagrada – não faziam separação entre sagrado e secular; faziam da busca da santidade moral e espiritual a grande preocupação da vida.
· Vendo a Deus nas coisas comuns – tudo na vida era um indicador de Deus e um condutor da graça; Deus exerce a sua soberania sobre todos os aspectos da vida.

(b) O Pietismo (séculos 17 e 18)
Avivamento do luteranismo alemão no final do século 17, tendo como líderes iniciais Philip Jacob Spener (autor do livro Pia Desideria = Desejos Piedosos) e August Hermann Francke. Ênfases: cristianismo experimental e prático; pequenos grupos para comunhão, estudo bíblico e oração (collegia pietatis); importância da conversão e da vida espiritual e devocional. Realizaram notável obra missionária, educativa e social; influenciaram muitas pessoas e grupos em outras regiões; acenderam a chama do avivamento na Inglaterra e no Novo Mundo.

(c) O Despertamento Evangélico Inglês (século 18)
Seus principais líderes foram o ministro anglicano-metodista João Wesley e o pregador calvinista George Whitefield. Iniciaram práticas como as pregações ao ar livre a grandes auditórios. Ênfases: evangelismo de massa, produção de hinos (Carlos Wesley, Isaac Watts), missões transculturais, reforma social. Outros nomes: John Newton, William Wilberforce. Alguns historiadores acreditam que o avivamento evangélico livrou a Inglaterra de uma revolução sangrenta como a que abalou a França (1789).

5. OS AVIVAMENTOS NORTE-AMERICANOS

5.1. Os puritanos da Nova Inglaterra

· Plymouth (1620)
· Boston (1630)

5.2. Convicções

(a) A soberania de Deus na salvação
(b) A autoridade das Escrituras – princípio regulador
(c) Ênfase na conversão e na vida santificada
(d) Visão unificada da sociedade – igreja e estado; áreas individual e pública
(e) Deus se relaciona com as pessoas através de pactos – igreja, comunidade, nação

5.3. Prosperidade e declínio
· Após as dificuldades iniciais, os puritanos prosperaram na nova terra: vida confortável, pouca pobreza, educação.
· Com a prosperidade veio o declínio religioso: cristianismo nominal, apatia, mundanismo. Influência do racionalismo europeu.
· Crises: “pacto do meio-termo” (1662); guerra contra os índios (1675); julgamentos em Salem (1693).
· Anseio por revitalização expresso no púlpito e nas orações.

5.4. Precursores do avivamento
· Solomon Stoddard: pastoreou por 60 anos a Igreja Congregacional de Northampton, Massachusetts; “colheitas” de almas em 1679, 1683, 1696, 1712, 1718.
· Theodore Frelinghuysen: chegou a Nova Jersey em 1719 vindo da Holanda; foi influenciado pelo pietismo alemão. Ênfases: pregação, conversão, Ceia somente para os convertidos, reuniões devocionais.
· Esses avivamentos iniciais foram limitados geograficamente, servindo de preparação para um evento muito mais amplo.

6. O PRIMEIRO GRANDE DESPERTAMENTO

Três grandes pregadores:

(1) Jonathan Edwards (1703-1758)
· Neto de Solomon Stoddard; seu auxiliar de 1727 a 1729 e depois pastor titular da Igreja de Northampton.
· 1734 – série de sermões sobre a justificação pela fé e avivamento em Northampton.
· Tornou-se um observador e defensor dos avivamentos, escrevendo diversas obras importantes sobre o assunto.
· 1750 – foi afastado da igreja por insistir que somente pessoas convertidas deviam participar da Ceia do Senhor
· Trabalhou no oeste do estado como pastor dos colonos e missionário entre os índios.
· Morreu pouco após tornar-se presidente do Colégio de Nova Jersey.

(2) Gilbert Tennent (1703-1764)
· Pastor presbiteriano de Nova Jersey.
· Estudou no “Colégio de Toras”, o primeiro seminário presbiteriano norte-americano, dirigido por seu pai.
· A partir de 1726, foi influenciado por Theodore Frelinghuysen, de quem aprendeu sobre evangelização e assistência pastoral.
· Sermão mais conhecido: “O perigo de um ministério não convertido” (1740).

(3) George Whitefield (1714-1770)
· Pregador calvinista inglês, ministro da Igreja Anglicana, iniciador do avivamento evangélico inglês ao lado do colega John Wesley.
· Realizou famosa campanha evangelística nas colônias centrais, no sul e na Nova Inglaterra (1739-1740), que marcaram o auge do Primeiro Grande Despertamento.
· Foi o primeiro evangelista moderno a pregar a grandes multidões ao ar livre em campos e praças públicas.
· Sua pregação era doutrinária, bíblica e fervorosa, sem apelar ao emocionalismo.

7. JONATHAN EDWARDS (1703-1758)
· 1726 – pastor assistente do avô, Salomão Stoddard, em Northampton
· 1727 – casa-se com Sarah Pierrepont
· 1729 – com a morte do avô, torna-se pastor titular da igreja
· 1734 – sermões sobre justificação pela fé e avivamento local
· 1740 – auge do 1º Grande Despertamento (George Whitefield)
· 1750 – dispensado da sua igreja devido a controvérsia sobre a Santa Ceia; trabalha entre colonos e índios em Stockbridge
· 1758 – morre um mês após assumir a presidência do Colégio de Nova Jersey (Princeton)

7.1. Obras sobre o avivamento
· Uma Luz Divina e Sobrenatural (1734) – sermão baseado em Mt 16.17.
· Fiel Narrativa da Surpreendente Obra de Deus ou Narrativa de Conversões Surpreendentes (1736) – análise dos eventos ocorridos em Northampton e região.
· Marcas Distintivas de uma Obra do Espírito de Deus (1741) – sermão pregado no Colégio de Yale; trata do avivamento mais amplo.
· Alguns Pensamentos acerca do Presente Reavivamento da Religião na Nova Inglaterra (1742) – desenvolve os argumentos da obra anterior.
· Tratado sobre as Afeições Religiosas (1746) – obra mais madura sobre a experiência do avivamento; baseada numa série de sermões sobre 1 Pe 1.8.

7.2. Três grupos quanto ao avivamento
· Velhas Luzes – opunham-se a formas não-tradicionais de culto e criticavam os excessos emocionais (Charles Chauncy)
· Extremados – ênfase no emocionalismo (James Davenport)
· Novas Luzes – posição intermediária entre as anteriores; viam muitos elementos positivos nos avivamentos (Edwards e outros)

7.3. Princípios bíblico-teológicos
· Fundamento – as Escrituras e a fé reformada.
· Ponto de partida – o Deus soberano em sua majestade, graça e glória.
· Critério principal – Quem está no centro das atenções: Deus ou o ser humano?
· Senso de incapacidade, pecaminosidade e dependência de Deus.
· A atuação imprescindível do Espírito Santo.
· Crítica das teorias de salvação que dão ênfase às obras humanas ou à capacidade humana.

7.4. Conhecimento experimental de Deus
· A necessidade de conversão.
· A fé simplesmente intelectual não é suficiente.
· Necessidade de entendimento e sentimentos (luz e calor).
· A importância dos “afetos” ou “afeições” na vida espiritual.
· Dois erros no avivamento: (a) mero emocionalismo; (b) ênfase não a Deus, mas às respostas humanas a Deus.
· O conhecimento de Deus deve ser sensível, experimental, afetivo.

7.5. Edwards e o avivamento
· A importância e necessidade do avivamento.
· Consciência de desvios, excessos e até manifestações satânicas.
· Esses problemas não invalidam os aspectos positivos.

· Critérios de autenticidade – “frutos visíveis”:
- convicção de pecado
- seriedade nas coisas espirituais
- preocupação com a glória de Deus
- apego às Escrituras
- mudança no comportamento ético
- relacionamentos transformados
- influência regeneradora na comunidade

Essa obra de Deus, à medida que se multiplicou o número dos verdadeiros santos, logo produziu uma gloriosa transformação na cidade, de modo que na primavera e verão seguintes (ano de 1735), a cidade parecia estar cheia da presença de Deus. Ela nunca esteve tão cheia de amor e de alegria, e no entanto tão cheia de angústia, como esteve então. Houve notáveis sinais da presença de Deus em quase todos os lares. Foi uma ocasião de alegria nas famílias por causa da salvação que chegou até elas... Mais de 300 almas foram levadas a Cristo de modo redentor, nesta cidade, no espaço de meio ano... Eu espero que a grande maioria das pessoas da cidade, acima de dezesseis anos, tenham agora o conhecimento salvador de Jesus Cristo. (Fiel Narrativa)

Fiquemos todos advertidos de que de modo algum devemos nos opor ou fazer qualquer coisa, por pequena que seja, para sufocar ou impedir a obra que ultimamente tem ocorrido nesta região, antes, pelo contrário, façamos o máximo para promovê-la. (Marcas Distintivas)

7.6. Efeitos do Primeiro Grande Despertamento

1. Crescimento das igrejas
2. Reflexão bíblica e teológica
3. Ênfase em missões e educação
4. Liberdade política e religiosa

8. O SEGUNDO GRANDE DESPERTAMENTO
1. Avivamento mais importante da história dos Estados Unidos
2. Conjunto de despertamentos regionais de norte a sul (c. 1795-1840)
3. Atingiu tanto a fronteira (oeste) quanto as zonas urbanizadas do leste
4. Surgimento dos acampamentos evangelísticos (“camp meetings”), como o
    de Cane Ridge (Kentucky), sob a liderança de Barton Stone (1801)
5. Norte do Estado de Nova York – “o distrito calcinado”

8.1. Líderes mais destacados

1. Francis Asbury (1745-1816)
· Discípulo de João Wesley, chegou aos EUA em 1771
· Viajou extensamente e organizou a Igreja Metodista (1784)
· Enviou pregadores itinerantes (“circuit riders”) por todo o país
· Foi o homem mais conhecido do seu tempo

2. Charles G. Finney (1792-1875)
· Mais famoso avivalista da sua geração
· Rompeu com o seu presbiterianismo de origem e abraçou o arminianismo
· Criou e divulgou técnicas de avivamento ou “novas medidas” (apelos, “banco dos ansiosos”, séries de conferências)
· Exerceu grande influência sobre o evangelicalismo e o pentecostalismo
3. Outros personagens

· Timothy Dwight (1752-1817): neto de Jonathan Edwards; presidente do Colégio de Yale; avivamento entre os estudantes em 1802.
· Asahel Nettleton (1783-1844): pregador calvinista de Connecticut; testemunhou milhares de conversões; rejeitava os métodos de Finney.

9. DIFERENÇAS ENTRE O 1º E O 2º DESPERTAMENTOS

1. O primeiro foi liderado por congregacionais, anglicanos e presbiterianos (Jonathan Edwards, George Whitefield, Gilbert Tennent); o segundo por metodistas, batistas e discípulos de Cristo.
2. O primeiro foi marcado por uma teologia calvinista, reformada (ênfase na soberania de Deus); o segundo por uma teologia arminiana (ênfase na escolha, iniciativa e decisão humana).
3. O primeiro atingiu fortemente os congregacionais da Nova Inglaterra e os presbiterianos das colônias centrais; o segundo produziu um crescimento fenomenal dos metodistas e batistas.
4. O segundo produziu efeitos mais amplos e duradouros que o primeiro, tais como o surgimento das “sociedades voluntárias”, organizações permanentes que visavam evangelizar e reformar os Estados Unidos.

10. SOCIEDADES VOLUNTÁRIAS (“O IMPÉRIO BENEVOLENTE”)

1. Junta Americana de Missões Estrangeiras (1810)
2. Sociedade Bíblica Americana (1816)
3. Sociedade Americana de Colonização (1816)
4. União Americana das Escolas Dominicais (1824)
5. Sociedade Americana de Tratados (1825)
6. Sociedade Americana de Educação (1826)
7. Sociedade Americana para a Promoção da Temperança (1826)
8. Sociedade Americana de Missões Nacionais (1826)

11. O TERCEIRO GRANDE DESPERTAMENTO

1. Começou no Canadá e se estendeu à região leste dos EUA (1857-1859)
2. Ocorreu numa época de grave crise política e econômica
3. Concentrou-se em reuniões de oração realizadas em muitos locais
4. Foi liderado por leigos como a pregadora Phoebe Palmer (1807-1874)


Fonte: Mensageiro da Paz (CPAD) de Setembro de 2007
http://pentecostalismo.wordpress.com
http://www.mackenzie.br

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