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terça-feira, 18 de junho de 2013

497-PRÉ-MILENISMO




O que é o pré-milenismo?




Pergunta: "O que é o pré-milenismo?"

Resposta: O pré-milenismo, ou pré-milenialismo, é a visão de que a segunda vinda de Cristo ocorrerá antes do Seu Reino Milenar e que esse reino será um período literal de 1000 anos. Para que possamos compreender e interpretar as passagens nas Escrituras que lidam com os eventos do fim dos tempos, há duas coisas que precisamos claramente entender: um método apropriado de interpretar as Escrituras e a distinção entre Israel (os judeus) e a Igreja (o corpo de todos os crentes em Jesus Cristo).

Primeiramente, um método apropriado de interpretação das Escrituras requer que estas sejam interpretadas de uma forma consistente com o seu contexto. Isto significa que a passagem deva ser interpretada de forma consistente com o público para a qual foi escrita, aqueles de quem se escreve, por quem foi escrita, etc. É de crítica importância conhecer o autor, o público alvo e o contexto histórico da passagem interpretada. O pano de fundo histórico e cultural frequentemente revela o significado real da passagem. É importante também lembrar-se de que as Escrituras interpretam as próprias Escrituras. Ou seja, frequentemente uma passagem cobrirá um tópico ou assunto que também é mencionado em outra parte da Bíblia. É importante interpretar todas estas passagens de forma consistente umas com as outras.

Finalmente, e mais importante, as passagens devem sempre ser interpretadas pelo seu significado normal, regular, simples e literal, a não ser que o contexto da passagem indique ser figurativa por natureza. Uma interpretação literal não elimina a possibilidade do uso de figuras de linguagem. Ao contrário, encoraja o intérprete a não ler uma linguagem figurativa no significado de uma passagem a não ser que seja apropriado para aquele contexto. É crucial que nunca se busque um significado “mais profundo, mais espiritual” do que o apresentado. Espiritualizar uma passagem é perigoso porque a base da interpretação exata é colocada na mente do leitor, ao invés de vir direto das próprias Escrituras. Neste caso, não haverá qualquer padrão objetivo de interpretação; pelo contrário, as Escrituras se tornam sujeitas à impressão própria de cada pessoa a respeito do que significam. II Pedro 1:20-21 nos lembra: “Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.”

Ao aplicar estes princípios de interpretação bíblica, deve-se ver que Israel (os descendentes físicos de Abraão) e a Igreja (todos os crentes) são dois grupos distintos. É crucial reconhecer e compreender que Israel e a Igreja sejam distintos porque, se isto for mal compreendido, a Escritura será mal interpretada. Especialmente propensas a erros de interpretação são passagens que lidam com as promessas feitas a Israel (tanto as cumpridas quanto as que ainda não foram cumpridas). Tais promessas não devem ser aplicadas à Igreja. Lembre-se de que o contexto da passagem determinará a quem se dirige e apontará à interpretação mais correta.

Tendo em mente tais conceitos, daremos uma olhada em várias passagens da Escritura que lidam com a visão pré-milenista. Gênesis 12: 1-3 diz: “Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.”

Aqui, Deus promete três coisas a Abraão: Abraão teria muitos descendentes, a sua nação teria posse e ocuparia uma certa terra, e uma bênção universal viria a toda a humanidade da linha de descendência de Abraão (os judeus). Em Gênesis 15:9-17, Deus confirma o Seu pacto com Abraão. Pela forma em que isto é feito, Deus toma sobre Si toda a responsabilidade pelo pacto. Ou seja, não há nada que Abraão pudesse ou não fazer que invalidaria o pacto feito por Deus. Também nesta passagem, as fronteiras são estabelecidas para a terra que os judeus um dia ocupariam. Para uma lista detalhada das fronteiras, veja Deuteronômio 34. Outras passagens que lidam com a promessa da terra: Deuteronômio 30:3-5 e Ezequiel 20:42-44.

Em II Samuel capítulo 7, vemos a promessa feita por Deus ao Rei Davi. Aqui Deus promete a Davi que ele teria descendentes e que destes descendentes Deus estabeleceria um reino eterno. Isto se refere ao reinado de Cristo durante o Milênio e para sempre. É importante ter em mente que esta promessa deve ser cumprida literalmente e que ainda não o foi. Alguns creem que o reinado de Salomão tenha sido o cumprimento literal desta profecia, mas há um problema com isto. O território sobre o qual Salomão reinou não pertence a Israel hoje e Salomão tampouco reina sobre Israel hoje! Lembre-se de que Deus prometeu a Abraão que sua descendência teria posse da terra para sempre. Além disso, II Samuel 7 diz que Deus estabeleceria um Rei que reinaria pela eternidade. Salomão não poderia ser um cumprimento da promessa feita a Davi. Sendo assim, esta é uma promessa que ainda não foi cumprida.

Agora, com tudo isso em mente, examine o que está registrado em Apocalipse 20:1-7. O período de mil anos que é repetidamente mencionado nesta passagem corresponde ao reinado literal de 1000 anos de Cristo sobre a terra. Lembre-se de que a promessa feita a Davi a respeito de um governante tem que ser cumprida literalmente e ainda não o foi. O pré-milenismo vê esta passagem como descrevendo o cumprimento futuro dessa promessa com Cristo no trono. Deus fez pactos incondicionais com Abraão e Davi. Nenhum destes pactos foi ainda completamente ou permanentemente cumprido. Um reinado físico e literal de Cristo é a única maneira para que os pactos sejam compridos da forma em que Deus prometeu que seriam.

A aplicação de um método literal de interpretação da Escritura resulta nas peças do quebra-cabeça se juntando. Todas as profecias do Antigo Testamento que tratavam da primeira vinda de Jesus foram literalmente cumpridas. Sendo assim, devemos esperar que as profecias a respeito de Sua segunda vinda também serão cumpridas literalmente. O pré-milenismo é o único sistema que concorda com uma interpretação literal dos pactos de Deus e profecia do fim dos tempos.

DOUTRINA DO ARREBATAMENTO PRÉ-TRIBULACIONAL





ALICERCES BÍBLICOS

1- Interpretação Literal das Escrituras
2- Pré-Milenismo
3- Futurismo
4- Diferença Entre Israel e a Igreja

          De acordo com esses alicerces observa-se seis argumentos que favorecem o pré-tribulacionismo, antes de estudá-los detalhadamente.


CONTRASTE ENTRE AS DUAS VINDAS DE JESUS


          O arrebatamento demonstra que a Igreja vai ao encontro de Jesus cf. I TESS. 4: 17, isto é, a vinda é exclusiva para o cristão, a Igreja. A volta, isto é, no segundo advento de Cristo, Ele vem com a Igreja e estabelece Seu Reino Messiânico cf. ZAC. 14: 4, MAT. 24: 30 e APOC. 19: 11-14.

A NECESSIDADE DE UM INTERVALO ENTRE AS DUAS VINDAS

          É necessário haver um período intercalar entre o arrebatamento e a segunda vinda de Jesus por ao menos 2 motivos: para que todo cristão compareça diante do Tribunal de Cristo (cf. II CORINTIOS 5: 10) e para que surjam cristãos na Grande Tribulação, os quais terão seus corpos não-ressurretos e transformados (ISAÍAS 65: 20-25).

VINDA IMINENTE DE JESUS CRISTO

          Significa que não é obrigatório que ocorra determinados fatos antes deste evento, isto é, Jesus pode voltar a qualquer momento sem que haja uma série precisa de acontecimentos antes disso.

A NATUREZA DA TRIBULAÇÃO

          O propósito da Tribulação, isto é, porque irá ocorrer a Grande Tribulação ? É claro que há motivos para essa determinação de Deus, de acordo com DEUTERONOMIO 4: 29-30 e JEREMIAS 30: 7-11 vemos que a Grande Tribulação é primeiramente um tempo para restauração de Israel, período chamado de Dia do Senhor, Angústia de Jacó, dia da ira de Deus cf. SOFONIAS 2: 3 e LUCAS 21: 23. Lemos ainda em OBADIAS 14, SOFONIAS 1: 17 e 15 e ZACARIAS 14: 1 outras definições para o período da Grande Tribulação, demonstrando tempos de “fogo” na terra, pois o planeta também precisa ser redimido e somente pelo fogo o será, afinal só sangue e fogo purificam (I CORÍNTIOS 3: 13-15).

A NATUREZA DA IGREJA

          A Igreja é um mistério (EFÉSIOS 3: 3-4), judeus e gentios se unem em um só corpo. A Igreja tem promessa de libertação do tempo da ira de Deus durante a Tribulação (I TESSALONICENSES 1: 9-10 e I TESSALONICENSES 5: 9), nenhum cristão permanecerá na terra durante a tribulação.

A OBRA DO ESPÍRITO SANTO

          Sabe-se que durante a Grande Tribulação reinará na terra a pessoa do anti-Cristo, do qual Paulo fala em II TESSALONICENSES 2, lemos  ainda nos versos 6 e 7 que Alguém o detém,  e somente Deus através do Seu Espírito pode detê-lo, na Igreja.

1- INTERPRETAÇÃO LITERAL DAS ESCRITURAS


          A interpretação literal e constante da Bíblia, significa explicar o sentido do texto apenas com o uso normal do texto, levando em consideração:
- gramática: de acordo com as regras de ortografia
- histórica: o contexto histórico da passagem
- contextual: de acordo com o contexto da passagem

          Qualquer interpretação que conflite com a gramática não é válida neste método. A pessoa que analisa o texto precisa verificar corretamente o relacionamento gramatical das palavras, busca-se então o significado das palavras, a forma das palavras, a função das palavras e o relacionamento entre elas.

          As Escrituras são compostas durante várias épocas e culturas diferentes, e assim é que o leitor deve vê-la durante a interpretação literal.

          O texto fora do contexto vira pretexto, o contexto inclui vários aspectos;

- os versículos imediatamente antes e depois da passagem

- o parágrafo e o livro em que ocorre a passagem

- o período em que foi escrito

- a mensagem da Bíblia como um todo (TIAGO 2: 17/ EFÉSIOS 2: 8-9)

- a situação histórico e cultural no período em que foi escrita a passagem

          Como exemplo podemos citar II CRÔNICAS 7: 14 que normalmente é usado como uma fórmula mágica de benção nacional, porém verificamos em 6:24 que o “meu povo”é somente Israel, essa passagem envolve Israel e não a Igreja, portanto é incorreto usá-la assim. Outros exemplos são FILIPENSES 4:13 e JOÃO 10:10.

          Quando o sentido normal da Escritura faz sentido não busque qualquer outro sentido, tome cada palavra em seu sentido primário, a não ser que o contexto e passagens relacionadas indiquem o contrário.

2- PRÉ-MILENISMO

          O pré-milenismo ensina que Jesus Cristo voltará antes do período milenar, as características do reino milenar são:
- terá duração de mil anos
- sua localização será aqui na terra
- o governo será mundial sob ordens de Jesus Cristo em pessoa


          Existem outros dois tipos de ensino, o pós-milenista e o amilenista, que praticamente diferem em pouca coisa, o ensino pós-milenista é de que Cristo voltará à terra após reinar por mil anos, durante a presente era através da Igreja, isto é, Cristo reina espiritualmente.

          A posição pré-milenista é sem dúvida a mais antiga e criada pela Igreja desde seus primeiros séculos.

          O pré-milenismo começou a desaparecer com o início da Igreja católica no tempo de Agostinho (354-430 A.D.), o catolicismo unido com o Estado na época de Constantino fez esmorecer a esperança da volta de Jesus, porém sempre houve pré-milenistas, mesmo quando não era conhecido. Durante a reforma os anabatistas ajudaram a reviver o pré-milenismo.

          As bases Bíblicas para o pré-milenismo, embora APOCALIPSE 20: 1-7 seja um forte apoio, são desenvolvidas no A.T. e N.T. As alianças do A.T. com Abraão e Davi estabelece promessa incondicional de um reino em Canaã liderado pelo definitivo Filho de Davi (ISAÍAS 65).

          Em I CORÍNTIOS 15: 25 fala de um reino seguido ao retorno de Cristo.

3- FUTURISMO

          Existem 4 maneiras de entender as Escrituras em relação ao Apocalipse:
- Preterista: crê que a maioria das profecias, senão todas, já se cumpriram no passado
- Historicista: entende que as profecias estão e serão totalmente cumpridas na era da Igreja, inclusive a Tribulação
- Idealista: não crêem em uma cronologia das profecias, pensam que as passagens proféticas apenas ensinam idéias ou verdades
- Futurista: crêem que virtualmente todos os eventos ocorrerão no futuro, durante a Grande Tribulação, na Segunda Vinda e no Milênio.
          O futurismo teve aceitação ampla na Igreja primitiva, que acreditava nos eventos futuros.
          As vantagens do futurismo são relacionadas à textos da Bíblia que indicam a vinda pessoal e física de Jesus na terra pela segunda vez ( ATOS 1: 9-11; LUCAS 21: 27), na Bíblia lemos dias, meses e anos, que devem ser aceitos literalmente.
          Um terço da Bíblia é profecia e a maior parte dela versa sobre o futuro, uma abordagem literal será futurista conseqüentemente.

4- DIFERENÇAS ENTRE ISRAEL E A IGREJA

          É muito importante saber que Deus tem dois povos: Israel e a Igreja, mas isso não implica que haja dois modos de salvação, a Bíblia claramente diz de Jesus Cristo em Sua obra redentora é o Único Caminho, uma vez que judeus e gentios são descendentes do mesmo homem caído - Adão.

          Israel é particularmente uma escolha de Deus, por várias razões, entre elas:
- uma propriedade particular e nação santa (EXÔDO 19: 5-6)
- um povo que revelaria ao mundo a sabedoria de Deus  ( DEUT. 4: 5-8)
- Israel deveria trazer o Messias ao mundo e salvação aos gentios (ROMANOS 9: 4-5 / JOÃO 4: 22)

          Estes são aspectos importantes de Israel, nenhum cristão deve negar esses aspectos quando leva a sério as Escrituras.

          A Igreja é uma obra a parte do povo judeu, isso por inúmeras razões, vejamos algumas mais importantes:
- a Igreja nasceu em Pentecostes e Israel há muitos séculos atrás, para provar isso lemos em MATEUS 16: 18 que a Igreja ainda seria edificada
- a Igreja só poderia existir após certos acontecimentos no ministério de Jesus Cristo, a ressurreição e ascensão são inclusos nesses eventos bem como a capacitação do Espírito Santo através de dons
- a Igreja é um mistério, referência nunca dada à Israel. Na Bíblia lemos algumas características que demonstram a Igreja ser um mistério; judeus e gentios são unidos em um só corpo (EFÉSIOS 3: 3-6), Cristo em cada crente (COLOSS. 1: 27), a Igreja como noiva de Cristo é um mistério (EFÉSIOS 5: 32), o arrebatamento da Igreja (I CORÍNTIOS 15: 51-52)
- o relacionamento entre judeus e gentios na Igreja é peculiar, completamente diferente do relacionamento incrédulo entre ambos (EFÉSIOS 2: 11-16). Deus ainda salva pessoas judias e gentios combinando-os em um terceiro organismo completamente novo, a Igreja
- a distinção em GÁLATAS 6: 16 é clara, “Israel de Deus” é logicamente referência aos judeus convertidos ao cristianismo, isso mostra também a separação de Israel incrédula, a quem Paulo chama de “Israel segundo a carne” em I CORÍNTIOS 10
- no livro de ATOS, Israel e a Igreja existem simultaneamente, o termo Israel é mencionado 20 vezes e o termo Igreja (ECCLESIA), 19 vezes.
          Israel e a Igreja são vistos como dois organismos diferentes pela Bíblia, se fosse um apenas não haveria necessidade de restauração de Israel.

          Não é correto fundir Israel e a Igreja em um único objeto apenas, pois além de todas as razões já vistas lemos no N.T. o arrebatamento da Igreja e não de Israel, o qual passará pela Tribulação e ao fim da mesma se converterá a Jesus contemplando Aquele a Quem transpassaram.

          Uma distinção entre Israel e a Igreja conforme ensinada na Bíblia oferece mais uma base de apoio ao arrebatamento pré-tribulacional.

          Além desses 4 alicerces Bíblicos para o arrebatamento pré-tribulacional, poderemos tecer outros comentários visando eliminar qualquer dúvida a esse respeito, para isso iniciamos considerações importantes acerca do arrebatamento e a Segunda Vinda de Jesus.




O ARREBATAMENTO E A SEGUNDA VINDA, DIFERENÇA IMPORTANTE


          Na Bíblia encontramos diferenças nas passagens referentes ao arrebatamento e a segunda vinda, tanto um fato como o outro tratam de vindas de Cristo, contudo são distintas entre si, isto é,  a primeira vinda é o arrebatamento da Igreja nas nuvens antes dos sete anos de Tribulação e a segunda vinda é o retorno de Cristo à terra, o que ocorrerá no fim da Tribulação. Obviamente a Bíblia não contém um texto que explique a diferença das duas vindas de Cristo, porém as Escrituras ensinam a diferença de um modo peculiar, da mesma forma que cremos na Trindade, mas sabemos que não há nenhuma passagem Bíblica que afirme clara e simplesmente a tri-Unidade de Deus, porém sabemos que a Bíblia ensina isso de um modo diferente.


1- ARREBATAMENTO

          É versado claramente no texto de I Tessal. 4: 13-18 e no verso 17 a expressão “arrebatamento” é a tradução do verbo grego “harpazo”, o qual tem significado de agarrar para o alto ou puxar com força.

          O arrebatamento é comparado muitas vezes ao caso de Enoque (Gênesis 5: 24) e de Elias (II Reis 2: 12), Jesus Cristo também foi arrebatado ao céu conforme Atos 1: 9.

          O arrebatamento é definido como um mistério (I Coríntios 15: 51-54) ao passo que a segunda vinda de Cristo já é predita desde o A.T. (Zacarias 14:4; 12: 10). No arrebatamento há um deslocamento da terra para o céu e na segunda vinda ocorre o inverso.

          A seguir uma comparação entre os dois eventos.


ARREBATAMENTO SEGUNDA VINDA
Os santos arrebatados vão ao céu Os santos vêm à terra
Acontecimento iminente sem sinais Seguem sinais, inclusive a tribulação
A terra não é julgada A terra é julgada
Não mencionado no A.T. Predito várias vezes no A.T
Envolve apenas cristãos Afeta todos os homens
Nenhuma referência à Satanás Satanás é amarrado
Cristo vem para os Seus Cristo vem com os Seus
Ele vem nos ares Ele vem à terra
Somente os Seus o vêem Todo olho O verá
Começa a Tribulação Começa o Milênio

          Esses contrastes deixam claro a diferença entre o translado da Igreja e a volta do Senhor Jesus, além disso lê-se em Apocalipse 19: 7,8 e 14 que a Igreja (Noiva) é preparada para acompanhá-Lo em Sua volta à terra, pois como isso poderia ocorrer se a Igreja estivesse aqui ?

PASSAGENS DO ARREBATAMENTO
PASSAGENS DA SEGUNDA VINDA

Marcos 13:14-27 II Tess 2;1 Daniel 2:44-45 Atos 3:19-21
João 14:1-3 I Timóteo 8:14 Daniel 7:9-14 I Tess 3:13
Romanos 8:19 II Timóteo 4:1 Daniel 12:1-3          II Tess 1:6-10
I Corin. 1:7-8 II Timóteo 4:8 Zacarias 12:10 II Tess 2:8
I Cor 15:51-53 Tito 2:13 Zacarias 14:1-15 I Pe 4:12-13
I Corin 16:22 Hebreus 9:28 Mateus 13:41 II Pe 3:1-14
Filip 3:20-21 Tiago 5:7-9 Mateus 24:15-31 Judas 14-15
Filip 4:5 I Pe 1:7 e 13 Mateus 26:64 Apoc 19:11
Coloss 3:4 I Pe 5:4 Apoc 1:7 Apoc 20:6
I Tess 1:10 I João 2:28 Marcos 14:62
I Tess 2:19 I João 3:2 Lucas 21:25-28
I Tess 4:13-18 Judas 21 Apoc 22:7
I Tess 5:9     Apoc 2:25 Apoc 22:12 e 20
I Tess 5:23 Apoc 3:10 Atos 1:9-11


A NECESSIDADE DE UM INTERVALO ENTRE AS DUAS VINDAS


          Para que ocorra certos eventos preditos na Bíblia, é necessário haver um intervalo entre o arrebatamento e a segunda vinda.


1- O Tribunal de Cristo
          Em II Coríntios 5:10 lemos que todos os cristãos deverão comparecer perante um juízo especial, conhecido como “juízo do Bema”. A palavra grega “Bema” jamais é mencionada nos textos que descrevem a segunda vinda de Cristo à terra, nestes casos lê-se a palavra “Krino”, isto é, o juízo do “Krino” será apenas para incrédulos, será necessário um período para a concretização do juízo de Cristo aos arrebatados e ressuscitados.

2- A Preparação da Noiva
          A Igreja deve estar completa para o casamento com Cristo, na verdade o juízo “Bema” é tal preparação, ao término dele a Igreja toda estará pronta para o Senhor e esse casamento ocorre no céu.

3- O Julgamento dos Incrédulos

          Como poderia haver um julgamento entre salvos e não salvos em seus corpos naturais se todos os crentes fossem arrebatados na Segunda Vinda ? Deverá haver um intervalo de tempo.

4- O Povo do Milênio
          Todos os que se tornarem cristãos na Grande Tribulação e não forme mortos entrarão no milênio com uma vida normal, não serão arrebatados na Segunda Vinda de Cristo, conforme Isaías 65: 20-25

5- O Plano de Deus para Israel  A Igreja composta por judeus e gentios não deverá misturar-se com o plano ainda não concluído para com Israel, Deus estabeleceu 70 semanas para Israel (Daniel 9:24-27), um programa destinado somente à Israel, a Igreja portanto não deve passar por esse período de 70 semanas, assim como não passou nas 69 semanas iniciais, não passará pela última, pois esse não é o plano divino.




A IMINÊNCIA DA VOLTA DE JESUS CRISTO

          Ao lermos o N.T. veremos que o ensino dado é sobre a volta de Jesus aqui para arrebatar Sua Igreja sem que ocorra algum evento necessariamente, isto é, não há nenhum sinal prévio e obrigatório para anteceder a vinda de Cristo à Igreja, portanto o N.T. ensina a volta iminente de Jesus.


O Que é Iminência ?
          Uma definição Bíblica para um fato iminente é descrita como segue:
1- Um acontecimento iminente é aquele que está prestes a acontecer, a qualquer momento, sendo que outros fatos podem até ocorrer antes mas nada precisa ocorrer antes de acontecer o evento iminente. Se houver necessidade de ocorrer algo antes, então o fato não é iminente.

2- Se o fato é iminente, não existe um período de tempo pré determinado ao fato, isto é, ele pode ocorrer a qualquer momento.

3- Não existe uma data pré estabelecida para um evento iminente, seja ela direta ou implícita.

4- Um acontecimento iminente não pode ser “em breve”, porque um fato breve precisa ocorrer dentro de um período de tempo pequeno, contudo o fato iminente pode até ocorrer em um período pequeno de tempo mas não precisa ser assim para ser iminente.


          Nas Escrituras lemos a Doutrina da Vinda Iminente de Jesus Cristo à Sua Igreja nos seguintes textos Sagrados: I CORÍNTIOS 1: 7, I CORÍNTIOS 16: 22, FILIPENSES 3: 20, FILIPENSES 4: 5, I TESSALONICENSES 1: 10, I TESSALONICENSES 4: 15-18, I TESSALONICENSES 5: 6, I TIMÓTEO 6: 14, TITO 2: 13, HEBREUS 9: 28, TIAGO 5: 7-9, I PEDRO 1: 13, JUDAS 21, APOCALIPSE 3: 11, APOCALIPSE 22: 7, 12,20 E APOCALIPSE 22: 17,20.

          Nos textos acima verificamos a doutrina da iminência quando o leitor é ensinado a aguardar pacientemente a Vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo, observe que não há aviso prévio, apenas diz que Ele virá a qualquer momento.

          A Igreja aguarda Alguém, Uma Pessoa - Jesus Cristo - e não uma série de eventos, pois todos os sinais que Jesus diz ocorrer, em Mateus 24 por exemplo, estão relacionados com a Tribulação e a volta dEle para estabelecer Seu Reino Milenar  com Sua Igreja, agora para o arrebatamento não há nenhum sinal deixado por Ele, ao contrário é afirmado em Mateus 24: 36 que ninguém sabe o dia e nem a hora.

          “Maranata” ou “Marah natha”, significa Vem Nosso Senhor, um termo que só tem sentido se a vinda for a qualquer momento, isto é, iminente, os cristãos antigos utilizavam esse termo como uma saudação.

          Embora seja uma doutrina a volta de Cristo iminente, não devemos nos esquecer que uma série de eventos tem ocorrido nos últimos anos, os quais nos levam a crer na Vinda de Jesus estar realmente às portas, observe que poderá ocorrer ainda este ano ou daqui a vários anos, a questão é que vive-se em dias difíceis, onde a Igreja de Jesus Cristo padece, é atacada por uma variedade de investidas, às vezes partindo de dentro de si mesma.

          A volta iminente de Jesus Cristo deve ser aguardada a qualquer momento mais agora do que nunca, pode ser que Ele volte hoje.



FONTE:
http://www.gotquestions.org

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