ESTADO INTERMÉDIARIO
DOS MORTOS
DEFINIÇÃO
O estado intermediário é o período que transcorre entre a morte e a ressurreição. As escrituras deixam evidente que os mortos permanecem conscientes, tanto os justos, quanto os ímpios. Para o crente, a ressurreição ocorrerá na vinda de Cristo; para o descrente ela só ocorrerá depois do milênio, no juízo final. No estado intermediário a alma não possui corpo, embora este estado seja de regozijo consciente dos justos e de sofrimento consciente dos ímpios.
O estado intermediário é o período que transcorre entre a morte e a ressurreição. As escrituras deixam evidente que os mortos permanecem conscientes, tanto os justos, quanto os ímpios. Para o crente, a ressurreição ocorrerá na vinda de Cristo; para o descrente ela só ocorrerá depois do milênio, no juízo final. No estado intermediário a alma não possui corpo, embora este estado seja de regozijo consciente dos justos e de sofrimento consciente dos ímpios.
Há muitas interrogações com respeito ao estado intermediário.
Entretanto, o raciocínio, a fé e as Escrituras nos levam a crer na ressurreição
e na sobrevivência da alma depois da morte. Mas o campo da especulação e da
investigação é uma porta aberta para várias interpretações sobre esse assunto.
Vamos citar resumidamente o entendimento de algumas religiões, seitas e
filosofias, sobre o que acontece após a morte:
1 - MATERIALISMO: O ser humano cessa de existir, uma vez que a
substancia material é fundamental e também perecível. Essa é a doutrina do
“aniquilamento do ser”.
2 - PANTEÍSMO: A alma volta ao grande “todo” de onde procedeu, perdendo
a sua individualidade.
3 - ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA: A alma dorme logo após a morte. Neste
caso ela fica inconsciente, num mundo silencioso, onde não há conhecimento e
atividade alguma.
4 - TESTEMUNHAS DE JEOVÁ: A teologia jeovista apregoa que a alma humana
é o homem vivente e deixa de existir com a morte carnal. O espírito
despersonalizado volta para Deus, o corpo vai para o pó e a consciência se
esvai. Ou seja, ninguém continua vivo em outro plano espiritual e a única
esperança é apenas para os justos, que gozarão a ressurreição.
5 - IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA: A alma após a morte vai para um
lugar intermediário, onde aguarda o perdão de Deus, em virtude da intercessão
dos parentes e amigos vivos. Este lugar intermediário tem algumas designações:
a) Purgatório: “Lugar onde almas detidas recebem alívio com os
votos e orações dos fiéis”.
b) Limbus Patrum: Lugar para onde vão as almas dos santos do Antigo
Testamento.
c) Limbus Infantum: Lugar para onde vão as almas das crianças que não
receberam o batismo da Igreja Católica Romana, isto é, os pagãos.
O ENSINO BÍBLICO SOBRE A VIDA DEPOIS DA MORTE
DOS ÍMPIOS:
No Antigo Testamento, o lugar da vida após a morte para os ímpios, é na grande maioria das vezes, chamado de Sheol, traduzido em algumas Bíblias por “inferno” ou “sepultura”. Também é identificado pela palavra “abaddon”, o lugar de destruição ou perdição.
No Antigo Testamento, o lugar da vida após a morte para os ímpios, é na grande maioria das vezes, chamado de Sheol, traduzido em algumas Bíblias por “inferno” ou “sepultura”. Também é identificado pela palavra “abaddon”, o lugar de destruição ou perdição.
Algumas seitas, como as Testemunhas de Jeová, os Adventistas do Sétimo
Dia e os espíritas Kardecistas, bem como alguns autores cristãos, defendem a
idéia de que a palavra Sheol significa “sepultura”.
Quando os escritores do Novo Testamento fizeram alusão a algum texto do
Antigo Testamento que especificamente fale de Sheol, traduzem para a
palavra grega Hades. Isto começou com a versão Septuaginta, onde a
palavra hebraica Sheol, foi traduzida para o grego Hades. O termo
em hebraico para o estado final de perdição ou “lago de fogo” era gehenna, adequadamente
traduzida como “inferno” (Mc 9.43). Já que os injustos não vão para a perdição
final até o julgamento do grande trono branco (Ap 20.11-15), quando serão
lançados no lago de fogo, a palavra inferno não deveria ser usada para
descrever o estado intermediário dos pecadores mortos. Até onde sabemos ninguém
se encontra atualmente no inferno, os perversos estão agora no Hades,
aguardando a ressurreição do juízo. O Hades, porém é um lugar de
sofrimento, como vemos no relato do rico e Lázaro (Lc16. 23).
DOS JUSTOS:
O lugar intermediário dos justos é chamado de “paraíso”. Jesus disse ao ladrão na cruz: “hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23.43). Quando os justos morrem vão imediatamente para a presença de Cristo Jesus. Paulo falou: “Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor (Fp 1.23). A esperança de ir imediatamente para a presença do Senhor ao morrer é confirmada pelas palavras do apóstolo Paulo aos coríntios: “Mas temos confiança e desejamos antes deixar este corpo, para habitar com o Senhor” (II Co 5.8).
O lugar intermediário dos justos é chamado de “paraíso”. Jesus disse ao ladrão na cruz: “hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23.43). Quando os justos morrem vão imediatamente para a presença de Cristo Jesus. Paulo falou: “Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor (Fp 1.23). A esperança de ir imediatamente para a presença do Senhor ao morrer é confirmada pelas palavras do apóstolo Paulo aos coríntios: “Mas temos confiança e desejamos antes deixar este corpo, para habitar com o Senhor” (II Co 5.8).
Quando Lázaro morreu, ele foi imediatamente para o “seio de Abraão”,
nome dado pelos judeus à morada dos mortos fiéis. Lázaro estava consciente e
consolado. O homem rico queria que Abraão enviasse Lázaro para pregar à seus
irmãos vivos. Isto deixa bem claro que ambos estavam com a consciência
trabalhando ativamente. Nossa maior esperança é quando morrermos estarmos
eternamente com Jesus, como disse o apóstolo Paulo em I Ts 5.9-11.
Os escritores inspirados também escreveram sobre a habitação do justo:
“Para o sábio, o caminho da vida é para cima, para que ele se
desvie do inferno que está embaixo” (Provérbios 15.24).
“E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos
levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também” (João
14:3).
“PORQUE sabemos que, se a nossa casa terrestre deste Tabernáculo se
desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos
céus. E por isso também gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação,
que é do céu” (2 Coríntios 5.1-2).
“Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir, e
estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor” (Filipenses 1:23).
Portanto o destino da vida eterna, com Deus ou sem Deus, é decidido em
vida, e nessa vida, porque não existe reencarnação ou pagamento de pecados
através da intercessão de parentes vivos. Como diz o escritor aos Hebreus “E,
como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo”
(Hb 9.11). Quem morre hoje com Cristo vai direto para o paraíso e sem Cristo,
para o Hades, lugar de sofrimento.
A escolha está em aceitar Jesus como nosso único e suficiente Salvador.
Após está aceitação e caminhada com Cristo sem nos desviarmos de seus
mandamentos, chegaremos sem dúvida a eternidade com Deus.
Ao Senhor Deus e só ao Senhor, toda glória, para sempre. Amém!
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J. DIAS
FONTES:
- Revista
Educação Cristã
- Módulo
de Teologia da FTB - Editora Betesda
- Fundamento
da Teologia Pentecostal, Guy P Duffield - Nathaniel M. Van Cleane -
Editora Quadrangular
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