Qual o Verdadeiro Sentido
da Páscoa Para os Cristãos?
A
origem da páscoa ocorreu um pouco antes do “derramamento” da última praga – a
dos primogênitos – sobre o Egito. O termo páscoa em hebraico é pesah e
significa: pular além da marca, passar por cima, poupar.
Ela
foi instituída pelo Senhor Deus como estatuto perpétuo e está diretamente
ligada ao sacrifício de Jesus. Ele é a nossa Páscoa!
Com
o passar dos anos a data se transformou em uma oportunidade de aquecimento das
vendas para o comércio, mas nem de longe este é o seu principal objetivo. O
sentido real da páscoa é completamente espiritual.
Portanto,
neste estudo bíblico minha intenção é lhe mostrar de maneira detalhada:
O
que é a Páscoa?
Porque
ela existe?
Qual
o significado em nos nossos dias?
Então
leia o estudo até o final, e aproveite!
A
Páscoa Judaica e o Sacrifício do Cordeiro
A
páscoa judaica foi celebrada pela primeira vez, um pouco antes da saída dos
hebreus do Egito. Na verdade, ela marca o início da última praga, a morte dos
primogênitos.
O
anjo do Senhor passaria e tiraria a vida do filho mais velho de cada família
que não tivesse aliança com Deus, e para que o anjo pudesse fazer distinção, a
Páscoa foi estabelecida (Êxodo 12:1- 6).
A
data é extremamente importante para o povo de Deus, tanto que passou a marcar o
início do ano. Isto é, entre março e abril, o calendário anual começaria para
eles.
No
décimo quarto dia desta data, o chefe da família deveria separar um cordeiro ou
cabrito macho, de um ano, perfeito e oferecê-lo em sacrifício ao Senhor até o
pôr-do-sol daquele dia.
O
mais belo na celebração da páscoa é a unidade.
O
pai deveria reunir sua mulher e filhos ao redor do Cordeiro e refletir sobre a
grandeza e as obras de Deus. Todos juntos, ao olhar para o sacrifício deveriam
expressar gratidão e santificação ao Senhor.
O
Sangue, as Ervas e o Fogo
O
sangue do animal possuía importância única em tudo isso. Ele deveria ser
“passado” na entrada da casa de cada hebreu (Êxodo 12:7,8).
O
sangue mostraria ao Anjo do Juízo que ali havia uma família que tinha aliança
com Deus e não deveria ser punida.
Enquanto
o juízo de Deus estava sendo derramado sobre os ímpios egípcios, os consagrados
filhos de Deus estavam comendo a carne do Cordeiro, temperado com ervas amargas
e pão sem fermento.
Isto
é, eles estavam se alimentando do sacrifício redentor, lembrando de suas
aflições como escravos e o quanto haviam sofrido no Egito. O pão sem fermento
nos aponta para uma vida santa. Longe do pecado.
Não
devemos viver sobre o domínio do pecado. Devemos ser santos para Deus e
praticantes da sua palavra e justiça, isso é muito agradável ao Senhor.
Tudo
Deve Ser Consumido
Todo
o sacrifício, isto é, o Cordeiro deveria ser consumido completamente. Não
apenas as “partes boas”, como as coxas, mas todo o Cordeiro (Êxodo 12:9,10).
Ou
seja, devemos conhecer, provar e viver todo o sacrifício redentor de Cristo.
Não apenas a prosperidade, a saúde ou bem estar, mas tudo. Inclusive as
aflições do Senhor Jesus.
Dessa
maneira, participaremos também da sua glória.
Prontos
Para Partir
Por
fim, ao comer a Páscoa, os Hebreus deveriam estar prontos para partir. Quando o
juízo de Deus fosse derramado sobre o Egito, eles seriam poupados e as portas
da liberdade lhes estariam abertas.
A
expectativa deles deveria ser que o Egito era um lugar transitório. As
aflições, dores, angústias e expectativas frustradas eram momentâneos. Estavam
diretamente ligadas aquele lugar (Êxodo 12:11).
Ou
seja, eles não pertenciam aquilo. Seu futuro não era ali. A viagem estava
apenas começando.
O
Juízo de Deus
Enquanto
os hebreus comiam a Páscoa do Senhor e vigiam sobre os mandamentos, o Anjo do
Juízo foi enviado para derramar a última praga sobre o Egito (Êxodo 12:12-14).
Seguir
todos os princípios de redenção, estabelecidos pela Páscoa garantiria a segurança
dos hebreus. Aquele ritual deveria ser guardado para sempre. Perpetuamente.
Enquanto
eles o celebrassem, a redenção estaria em sua memória e seria renovada sobre
suas vidas.
Significado
Bíblico da Páscoa
A
instituição da Páscoa no Antigo Testamento, foi um apontamento da redenção
promovida por Jesus Cristo na sua morte na Cruz (Hebreus 10:1).
Há
alguns elementos na Páscoa de Êxodo 12, que fazem referência direta ao Filho de
Deus, observe:
1.
A celebração da páscoa era a celebração da graça de Deus – o evento marca a
libertação de um povo não merecedor, de seu estado de escravo para a liberdade
como nação. O mesmo o Senhor Jesus faz por aqueles que creem – “pela graça sois
salvos” – conforme está escrito em Efésios 2.8 – 10.
2.
O propósito do sangue – o anjo do juízo ao ver o sangue do Cordeiro na porta
entendia que ali havia uma família que temia a Deus. Ou seja, o propósito do
sangue era remir e poupar da morte.O mesmo acontece com o sangue de Jesus. Ele
nos purifica de todo o pecado e nos livra do juízo de Deus sobre a humanidade.
(Hebreus 9.12)
3.
O cordeiro pascoal – este foi o sacrifício exigido por Deus no deserto, o
Cordeiro inocente, sem defeito e de um ano, assumia o lugar dos pecadores
hebreus e servia como propiciação por suas culpas.
Da
mesma forma, o inocente Jesus Cristo, sem defeito e sem culpa foi crucificado
em nosso lugar, como sacrifício agradável a Deus e como propiciação pelos
nossos pecados (1 Coríntios 5.7)
4.
Alimentar-se do Cordeiro – no deserto os hebreus não deviam apenas sacrificar o
Cordeiro, mas alimentar-se dele completamente. Isto é, não poderia sobrar nada,
todo o Cordeiro deveria ser consumido.
Isto
nos mostra que Cristo deve ser o nosso alimento. Ele é o Pão da Vida. Seus
ensinos, milagres e vida devem nos inspirar e mostrar a direção que devemos
seguir.
Neste
ponto, entra a instituição da Santa Ceia. Em que o pão e o suco da videira,
representam o corpo e o sangue do Senhor Jesus. Ou seja, devemos nos alimentar
constantemente dele.
Qual
o verdadeiro sentido da Páscoa?
O
verdadeiro sentido da Páscoa está ligado a redenção, graça e libertação. Estes
três elementos podem ser observados tanto na celebração da Páscoa no deserto,
antes da saída do Egito, como no sacrifício de Jesus no Calvário.
Ou
seja, é uma data extremamente importante na história do povo de Deus.
O
Diabo em todas as suas astúcias, ao longo da história associou o evento, a
Coelho e Ovos de Chocolate, quando na verdade os elementos mais importantes são
a morte de Jesus e o seu sangue.
A
instituição da Santa Ceia e a crucificação de Jesus, ocorreram na Páscoa, ou
seja, é um estatuto perpétuo que é celebrado por milhares de cristãos ao longo
dos séculos (Lucas 22:15).
Ao
morrer em nosso lugar na Cruz, Jesus se tornou a nossa Páscoa. Agora, ao olhar
para os crentes, Ele vê o sangue do Cordeiro e o sacrifício perpétuo.
Com
isso, quando celebramos a páscoa devemos refletir, aprender e ser gratos por
tudo o que o Senhor tem feito por nós.
Conclusão
A
páscoa é um memorial eterno que celebra a redenção, graça e libertação do povo
de Deus, das garras da morte, do pecado e do inferno.
A
belíssima simbologia que é envolvente e rica, aponta unicamente para o amor de
Jesus demonstrado na Cruz do Calvário.
O
Senhor nos amou e assumiu o lugar do Cordeiro imolado no deserto. O seu sangue,
continua sendo aspergido sobre as nossas vidas, casas e famílias para nos
guardar do juízo de Deus.
Devemos
celebrar a páscoa com sentimento de gratidão e euforia, por aquilo que Deus fez
e tem feito por cada um de nós.
Por
fim, eu gostaria de conhecer sua opinião. Deixe seu comentário. O que você acha
desse assunto? Tem alguma dúvida? Compartilhe com o mundo!
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Deus
abençoe!
Fonte:
https://www.jesuseabiblia.com/estudos-biblicos/estudo-biblico-sobre-a-pascoa/
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OLA!.EU SOU MARCIO DE MEDEIROS, SEJA BEM VINDO AO NOSSO BLOG.JESUS TE AMA E MORREU POR VOCÊ!!!.
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