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segunda-feira, 8 de setembro de 2014

672-A ORIGEM E A HISTORIA DA RELIGIÃO








A palavra portuguesa religião deriva da palavra latina religionem (religio no nominativo), mas desconhece-se ao certo que relações estabelecereligionem com outros vocábulos. Aparentemente no mundo latino anterior ao surgimento do cristianismo, religionem referia-se a um estilo de comportamento marcado pela rigidez e pela precisão.
A raiz da palavra religião tem ligações com o -lig- de diligente ou inteligente ou com le-, lec-, -lei, -leg- de "ler", "lecionar", "eleitor" e "eleger" respectivamente. o re- iniciar é um prefixo que vem de red(i) "vir", "voltar" como em "reditivo" ou "relíquia" 5
Historicamente foram propostas várias etimologias para a origem de religio. Cícero, na sua obra De natura deorum, (45 a.C.) afirma que o termo se refere a relegere, reler, sendo característico das pessoas religiosas prestarem muita atenção a tudo o que se relacionava com os deuses, relendo as escrituras. Esta proposta etimológica sublinha o carácter repetitivo do fenómeno religioso, bem como o aspecto intelectual. Mais tarde, Lactâncio (século III e IV d.C.) rejeita a interpretação de Cícero e afirma que o termo vem de religare, religar, argumentando que a religião é um laço de piedade que serve para religar os seres humanos a Deus.
No livro "A Cidade de Deus" Agostinho de Hipona (século IV d.C.) afirma que religio deriva de religere, "reeleger". Através da religião a humanidade reelegia de novo a Deus, do qual se tinha separado. Mais tarde, na obra De vera religione Agostinho retoma a interpretação de Lactâncio, que via em religio uma relação com "religar".
 A palavra "religião" na Bíblia
‘A religião pura e sem mácula para com o nosso Deus e Pai, é esta: guardar-se incontaminado do mundo.’ — Tg. 1:27, Almeida.
RELIGIÃO tem sido definida como "expressão da crença e da reverência do homem para com um poder sobre-humano reconhecido como criador e governante do universo". Quem, então, logicamente tem o direito de determinar a diferença entre religião verdadeira e falsa? Certamente tem de ser Aquele em quem se crê e que é reverenciado, o Criador. Deus delineou claramente em sua Palavra sua posição sobre religião verdadeira e falsa.
A Palavra "Religião" na Bíblia
   A palavra grega traduzida por "forma de adoração", ou "religião", é threskeía. No AGreek-English Lexicon of the New Testament (Léxico Grego-Inglês do Novo Testamento) esta palavra é definida como "a adoração de Deus, religião, esp[ecialmente] conforme se expressa em ofícios ou cultos religiosos". O Theological Dictionary of the New Testament(Dicionário Teológico do Novo Testamento) dá outros detalhes, declarando: "A etimologia é controversial; . . . peritos modernos defendem uma ligação com therap- (‘servir’). . . . Pode-se também notar uma distinção de significado. O bom sentido é ‘zelo religioso’ . . ., ‘adoração de Deus’, ‘religião’. . . . Mas há também um mau sentido, i.e., ‘excesso religioso’, ‘adoração errada’". Assim, threskeía pode ser traduzido tanto por "religião" como por "forma de adoração", boa ou má.
   Essa palavra aparece apenas quatro vezes no Novo Testamento. O apóstolo Paulo usou-a duas vezes para referir-se à religião falsa. At. 26:5 registra sua declaração de que, antes de tornar-se cristão, "vivi fariseu conforme a seita mais severa da nossa religião". Em sua carta aos colossenses, ele alertou: "Ninguém se faça árbitro contra vós outros, pretextando humildade e culto dos anjos" (Cl. 2:18) Essa adoração de anjos aparentemente era comum na Frígia daqueles dias, mas era uma forma de religião falsa. Curiosamente, ao passo que algumas traduções da Bíblia traduzem threskeía por "religião", em Cl. 2:18, a maioria usa a palavra "adoração". 
"Pura e Imaculada" do Ponto de Vista de Deus
  As outras duas ocorrências da palavra threskeía se dão na carta escrita pelo discípulo Tiago, membro da igreja do primeiro século. Ele escreveu: "Se alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a língua, antes, enganando o próprio coração, a sua religião é vã. A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo" (Tg. 1:26, 27).
 Tiago mostra que a pessoa talvez se considere verdadeiramente religiosa, não obstante, a sua forma de adoração talvez seja fútil. A palavra grega aqui traduzida "fútil" significa também "ociosa, vazia, infrutífera, inútil, impotente, desprovida de verdade". Poderia ser assim no caso de alguém que afirmasse ser cristão mas não refreasse a sua língua nem a usasse para glorificar a Deus e edificar outros cristãos. Estaria "enganando seu próprio coração", e não estaria praticando "a religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus". (Almeida) O que vale é o ponto de vista do Senhor.
  Tiago não enumera todas as coisas que Deus exige com relação à adoração pura. Em consonância com o tema geral de sua carta, que é a fé provada por meio de obras e a necessidade de manter-se livre da amizade com o mundo de Satanás, Tiago realça apenas dois requisitos. Um deles é "cuidar dos órfãos e das viúvas nas suas tribulações". Isto envolve o verdadeiro amor cristão. Deus sempre tem demonstrado preocupação amorosa pelos órfãos e pelas viúvas. (Dt. 10:17, 18; Ml. 3:5) Uma das primeiras medidas dos apóstolos da Igreja do primeiro século, foi em favor de viúvas cristãs. (At. 6:1-6) O apóstolo Paulo deu instruções detalhadas a respeito de zelar amorosamente pelas viúvas idosas, necessitadas, que se haviam mostrado fiéis ao longo dos anos e que não tinham família que as ajudasse. (ITm. 5:3-16).
"Guardar-se incontaminado do Mundo"
  O segundo requisito para a religião verdadeira mencionado por Tiago é "guardar-se incontaminado do mundo". Jesus declarou: "Meu reino não é deste mundo"; coerentemente, seus seguidores verdadeiros não fariam "parte do mundo". (Jo. 15:19; 18:36) 
Outros Traços da Religião Verdadeira
9 Se religião é ‘reverência a um poder sobre-humano reconhecido como criador e governante do universo’, certamente a religião verdadeira tem de dirigir a adoração ao Deus verdadeiro. O apóstolo Pedro declarou: "E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome (Jesus Cristo), dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos" (At. 4:8-12) Portanto, a religião pura que oferecerá sobrevivência para o novo mundo de Deus tem de inspirar fé em Cristo e no valor de seu sacrifício expiatório. (Jo. 3:16, 36; 17:3; Ef. 1:7) Além disso, tem de ajudar os adoradores verdadeiros a se submeterem a Cristo qual Rei reinante de Deus e ungido Sumo Sacerdote. — Sl. 2:6-8; Fl. 2:9-11; Hb. 4:14, 15.
 A religião pura tem de basear-se na revelada vontade do único Deus verdadeiro e não em tradições ou filosofias criadas pelo homem. Nada saberíamos sobre Deus e seus propósitos maravilhosos, nem sobre Jesus e seu sacrifício, se não fosse a Bíblia. Os cristãos instilam no povo uma inabalável confiança na Bíblia. Além disso, demonstram por meio de sua vida diária que concordam com a declaração do apóstolo Paulo: "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra" — IITm. 3:16, 17.
A Religião Verdadeira  Um Modo de Vida
  Jesus declarou: "Deus é Espírito, e os que o adoram têm de adorá-lo com espírito e verdade." (Jo. 4:24) A adoração pura é espiritual, baseada na fé. (Hb. 11:6) Esta fé, porém, tem de ser apoiada por obras. (Tg. 2:17) A religião verdadeira adere às normas da Bíblia sobre moral e bons costumes (ICo. 6:9, 10; Ef. 5:3-5. Seus praticantes empenham-se sinceramente em produzir os frutos do espírito de Deus na sua vida familiar, no trabalho secular, na escola, e até mesmo na recreação. (Gl. 5:22, 23) Os cristãos tentam jamais se esquecer do conselho do apóstolo Paulo: "ortanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus" (ICo. 10:31). A religião cristã não é mero formalismo; é um modo de vida.
 Naturalmente, a religião verdadeira envolve atividades espirituais. Estas incluem oração pessoal e em família, o estudo regular da Palavra de Deus e de ajudas para o estudo bíblico, e assistir às reuniões da igreja cristã. Estas são iniciadas e encerradas com um cântico de louvor a Deus e uma oração (Mt. 26:30; Ef. 5:19). 
  Vimos anteriormente que certos estudiosos ligam a palavra grega traduzida por "forma de adoração" ou "religião" com o verbo "servir". Curiosamente, o equivalente em hebraico, `avodháh, pode ser traduzido por "serviço" ou "adoração". Para os hebreus, adoração significava serviço. E é isto o que significa para os verdadeiros adoradores hoje. Um sinal identificador muito importante e distintivo da religião verdadeira é que todos os que a praticam participam do serviço piedoso de pregar "E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações" (Mt. 24:14; At. 1:8; 5:42). Que outra religião é conhecida mundialmente por seu testemunho público sobre o Reino de Deus como única esperança da humanidade?

O que é Religião:

Religião é uma , uma devoção a tudo que é considerado sagrado. É um culto que aproxima o homem das entidades a quem são atribuídas poderes sobrenaturais. É uma crença em que as pessoas buscam a satisfação nas práticas religiosas ou na fé, para superar o sofrimento e alcançar a felicidade.
Religião é também um conjunto de princípios, crenças e práticas de doutrinas religiosas, baseadas em livros sagrados, que unem seus seguidores numa mesma comunidade moral, chamada Igreja.
Todos os tipos de religião têm seus fundamentos, algumas se baseiam em diversas análises filosóficas, que explicam o que somos e porque viemos ao mundo. Outras se sobressaem pela fé e outras em extensos ensinamentos éticos.
Religião, no sentido figurado, significa qualquer atividade realizada com rígida frequência. Ex: Ir para a academia todos os dia, para ele é uma religião.

Cristianismo

Cristianismo vem da palavra Cristo, que significa Messias, pessoa esperada, o redentor. É uma doutrina que acredita que Deus é o criador do universo e de toda a vida do planeta. O Cristianismo é um desdobramento do Judaísmo. Todas as formas de cristianismo obedecem às mesmas escrituras, veneram o Deus de Israel e consideram Jesus como o Cristo, Filho de Deus e Salvador da humanidade.
O cristianismo tem na Bíblia o livro sagrado dos cristãos e na Igreja o local da pregação dos ensinamentos de Cristo, através de seus Sacerdotes. As principais religiões ligadas ao Cristianismo são o Catolicismo, a Ortodoxa e o Protestantismo.

Catolicismo

Catolicismo é a religião dos cristãos, uma vertente do cristianismo, formado pela Igreja Católica Apostólica Romana, que tem seu centro no Vaticano e reconhece a autoridade suprema do Papa. O catolicismo é uma doutrina que além do culto a Jesus, enfatiza o culto a Virgem Maria e a diversos Santos.
A religião católica ou catolicismo tem a Bíblia como seu Livro Sagrado, e através dele transmite os ensinamentos do Evangelho de Cristo. O crucifixo é o símbolo maior da catolicismo, pois simboliza a cruz na qual Jesus Cristo morreu.
O catolicismo é uma doutrina que acredita na preparação dos fieis para a salvação de sua alma, que após a morte subirá ao paraíso, onde gozará o descanso eterno.

Religião ortodoxa

Religião ortodoxa é uma doutrina que teve sua origem no cristianismo, com a divisão da Igreja Católica em Católica do Ocidente e Ortodoxa do Oriente. A Igreja Ortodoxa é portanto um ramo da Igreja Católica, com pequenas diferenças em seus dogmas.
A religião ortodoxa ou Igreja Católica Ortodoxa, se define como a correta e verdadeira Igreja criada por Jesus Cristo, e que se manteve fiel a verdade, transmitida desde os Apóstolos até os dias de hoje.
A Igreja Ortodoxa é formada por várias igrejas autônomas e Patriarcados autocéfalos, onde a autoridade suprema é uma junta governante, o Santo Sínodo Ecumênico, onde a unidade tem origem na doutrina, na fé, nos cultos e sacramentos.

Protestantismo

Protestantismo é uma religião que adotou as doutrinas desenvolvidas na Europa, no século XVI, como resultado dos movimentos para reformar a Igreja Católica. O protestantismo é um dos ramos do cristianismo, que surgiu do movimento que rejeitou a autoridade romana e estabeleceu reformas nacionais em vários países do norte da Europa, como o Luteranismo na Suécia e parte da Alemanha, o Calvinismo na Escócia e em Genebra e o Anglicanismo na Inglaterra.
Protestantes seriam então, aquelas igrejas oriundas da Reforma, que apesar de surgirem posteriormente, obedecem aos princípios gerais do movimento reformista.

Judaísmo

O judaísmo é a religião dos judeus. É a mais antiga das religiões monoteístas do mundo. O judaísmo acredita na existência de um único Deus, que criou o universo. De acordo com algumas correntes do Judaísmo, Jesus Cristo foi um bom professor e para outros, foi um falso profeta.
Ao contrário do Cristianismo, o Judaísmo não vê Jesus como Filho de Deus, enviado para salvar o ser humano. Por esse motivo, os crentes no Judaísmo esperam até hoje pelo enviado de Deus para salvação do povo.
O judaísmo é um modo de vida, associado a uma combinação de fé e convicções religiosas. O judaísmo é uma religião da família, e grande parte da fé judaica é baseada nos ensinamentos recebidos no lar. O Torá ou Pentateuco é considerado o livro sagrado dos judeus. Os cultos judaicos são realizados nas sinagogas e são comandados por um rabino. O símbolo sagrado é o  Menorá, um candelabro com sete braços, que representa a luz e inspiração divina que se propagam no mundo.

Islamismo

Islã é uma palavra árabe que significa submissão, aqueles que obedecem Alá.
O islamismo foi fundado  pelo profeta Maomé, nascido em Meca, por volta de 570, na Arábia Ocidental. O que aceita a fé do islamismo é chamado de muçulmano. O livro sagrado é o Corão, onde a palavra de Deus foi revelada ao profeta Maomé. O templo é a mesquita.

O estudo da religião

História do estudo da religião


Vênus de Willendorf, do Paleolítico
As primeiras reflexões sobre a religião foram feitas pelos antigos Gregos e Romanos. Xenofonte relativizou o fenómeno religioso, argumentando que cada cultura criava deuses à sua semelhança. O historiador grego Heródoto descreveu nas suas Histórias as várias práticas religiosas dos povos que encontrou durante as viagens que efetuou. Confrontado com as diferenças existentes entre a religião grega e a religião dos outros povos, tentou identificar alguns deuses das culturas estrangeiras com os deuses gregos. O sofista Protágoras declarou desconhecer se os deuses existiam ou não, posição que teve como consequências a sua expulsão de Atenas e o queimar de toda a sua obra. Crítias defendeu que a religião servia para disciplinar os seres humanos e fazer com que estes aderissem aos ideais da virtude e da justiça. Júlio César e o historiador Tácitodescreveram nas suas obras as práticas religiosas dos povos que encontraram durante as suas conquistas militares.
Nos primeiros séculos da era atual, os autores cristãos produziram reflexões em torno da religião fruto dos ataques que experimentaram por parte dos autores pagãos. Estes criticavam o facto desta religião ser recente quando comparada com a antiguidade dos cultos pagãos. Como resposta a esta alegação, Eusébio de Cesareia e Agostinho de Hipona mostraram que o cristianismo se inseria na tradição das escrituras hebraicas, que relatavam a origem do mundo. Para os primeiros autores cristãos, a humanidade era de início monoteísta, mas tinha sido corrompida pelos cultos politeístas que identificavam como obra de Satanás.
Durante a Idade Média, os pensadores do mundo muçulmano revelaram um conhecimento mais profundo das religiões que os autores cristãos. Na Europa, as viagens de Marco Polo permitiram conhecer alguns aspectos das religiões da Ásia, porém a visão sobre as outras religiões era limitada: o judaísmo era condenado pelo facto dos judeus terem rejeitado Jesus como messias e o islão era visto como uma heresia.
O Renascimento foi um movimento cultural e artístico que procurava reviver os moldes da Antiguidade. Assim sendo, os antigos deuses dos gregos e dos romanos deixaram de ser vistos pela elite intelectual e artística como demónios, sendo representados e estudados pelos artistas que os representavam. Nicolau de Cusa realizou um estudo comparado entre o cristianismo e o islão em obras como De pace fidei e Cribatio Alcorani. Em Marsílio Ficino encontra-se um interesse em estudar as fontes das diferentes religiões; este autor via também uma continuidade no pensamento religioso. Giovanni Pico della Mirandola interessou-se pela tradição mística do judaísmo, a Cabala.
As descobertas e a expansão européia pelos continentes, tiveram como consequência a exposição dos europeus a culturas e religiões que eram muito diferentes das suas. Os missionários cristãos realizaram descrições das várias religiões, entre as quais se encontram as de Roberto de Nobili e Matteo Ricci, jesuítas que conheceram bem as culturas daÍndia e da China, onde viveram durante anos.
Em 1724 Joseph François Lafitau, um padre jesuíta, publicou a obra Moeurs des sauvages amériquains comparées aux moeurs des premiers temps na qual comparava as religiões dos índios, a religião da Antiguidade Clássica e o catolicismo, tendo chegado à conclusão de que estas religiões derivavam de uma religião primordial.
Nos finais do século XVIII e no início do século XIX parte importante dos textos sagrados das religiões tinham já sido traduzidos nas principais línguas européias. No século XIXocorre também a estruturação da antropologia como ciência, tendo vários antropólogos se dedicado ao estudo das religiões dos povos tribais. Nesta época os investigadores refletiram sobre as origens da religião, tendo alguns defendido um esquema evolutivo, no qual o animismo era a forma religiosa primordial, que depois evoluía para o politeísmo e mais tarde para o monoteísmo.

Abordagens disciplinares

O estudo científico da religião é atualmente realizado por várias disciplinas das ciências sociais e humanas. A história das religiões, nascida na segunda metade do século XIX, estuda a religião recorrendo aos métodos da investigação histórica. Ela estuda o contexto cultural e político em que determinada tradição religiosa emergiu.
A Sociologia da Religião analisa as religiões como fenómenos sociais, procurando desvendar a influência dela na vida do indivíduo e da comunidade. A Sociologia da Religião tem como principais nomes Emile Durkheim, Karl Marx,Ernst Troeltsch, Max Weber e Peter Berger.
A Antropologia, tradicionalmente centrada no estudo dos povos sem escrita (embora os seus campos de estudo possam ser também as modernas sociedades capitalistas), desenvolveu igualmente uma área de estudo da religião, na qual se especulou sobre as origens e funções da religião. John Lubbock, no livro The Origin of Civilization and the Primitive Condition of Man apresentou um esquema evolutivo da religião: do ateísmo (entendido como ausência de ideias religiosas), passa-se para o xamanismo, o antropomorfismo, o monoteísmo e finalmente para o monoteísmo ético. Esta visão evolucionista foi colocada em questão por outros investigadores, como E.B. Taylor que considerava o animismo como a primitiva forma de religião.
A Fenomenologia da Religião, que deriva da filosofia fenomenológica de Edmund Husserl, tenta captar o lado único da experiência religiosa. Utiliza como principal método científico a observação, explicando os mitos, os símbolos e os rituais. Ela procura compreender a religião do ponto de vista do crente, bem como o valor dessas crenças na vida do mesmo. Por estas razões evita os juízos de valores (conceito de epoje ou abandono de qualquer juízo de valor). Os principais nomes ligados à Fenomenologia da Religião são Nathan Soderblom, Garardus van der Leeuw, Rudolf Otto, Friedrich Heiler e Mircea Eliade.

Filosofia da Religião

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Tomás de Aquino
A filosofia da religião como uma disciplina distinta é uma inovação dos últimos 200 anos, mas seus temas centrais como a existência e a natureza do divino, a humanidade da relação do homem para com ele, a natureza da religião, e o lugar da religião na vida humana, tem estado com o ser humano desde o início da filosofia. Os filósofos têm examinado tempo a verdade e a justificação racional para as alegações, e têm explorado tais fenômenos filosoficamente interessantes como a fé, a experiência religiosa, e os traços distintivos do discurso religioso. A segunda metade do século XX foi um período especialmente frutífero, com os filósofos que utilizam novos desenvolvimentos em lógica e da epistemologia para montar as duas defesas sofisticadas, e ou os ataques às afirmações religiosas.21
A expressão "filosofia da religião" não entrou em uso geral até o século XIX, quando foi empregada para se referir à articulação e crítica da consciência religiosa da humanidade e suas expressões culturais em pensamento, linguagem, sentindo, e prática. Historicamente, a reflexão filosófica sobre temas religiosos teve dois focos:, atitudes, sentimentos e práticas que se acreditava em primeiro lugar, Deus ou Brahma ouNirvana ou qualquer outra coisa que seria o objeto do pensamento religioso , e, em segundo lugar, o tema religioso humano, isto é, os pensamentos, atitudes, sentimentos e a prática. O primeiro tipo de reflexão filosófica tem uma longa história. No Ocidente, por exemplo, as discussões da natureza de Deus (se ele é imutável, digamos, ou conhece o futuro, se a sua existência pode ser racionalmente demonstrada, e afins) são incorporadas em tratados teológicos tais como Proslogion de Anselmo e Monologion, Summas de Tomás de Aquino, o Guia de Maimônides , e Incoerência dos Filósofos de al-Ghazali. Também fazem parte de sistemas metafísicos influentes como Platão, René Descartes eLeibniz.

 

Fonte:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%A3o#Etimologia

http://www.significados.com.br/religiao/


http://logoshp.6te.net/culpal.htm

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