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segunda-feira, 11 de novembro de 2013

562-O CRISTÃO E O PAGÃO



O cristão e o pagão
Quais são as semelhanças entre a Igreja de Atos e a Igreja contemporânea? Acredito que a resposta da maioria é um longo e esclarecedor silêncio, o que não é nada bom. Nós não oramos como a Igreja de Atos orava. Não estudamos a Palavra como a Igreja de Atos estudava. Não vivemos em unidade e comunhão como a Igreja de Atos vivia. E pior, não vivemos o mesmo evangelho que eles viviam. Pelo contrário, nos assemelhamos mais aos pagãos que usavam os deuses para que pudessem cumprir seus desejos egoístas, do que aos verdadeiros cristãos usados por Deus para cumprir os desejos d’Ele, custe o preço que custar. Quem somos nós afinal? Cristãos ou pagãos?

O Cristianismo cresceu em um ambiente altamente hostil. Lutou contra uma fé judaica severa e ortodoxa e contra um Império intolerante. O fermento dos fariseus e o fermento de Herodes. A religião e a política. Um ambiente onde adorar um homem que se dizia Deus era blasfêmia punida por apedrejamento, e onde não se curvar perante a imagem do imperador era crime punido com a morte. Ao aceitar a Cristo, o neófito estava ciente de ser bem-aventurado, não na paz e tranqüilidade, mas sob perseguição intensa. Jesus deixou para seus apóstolos a responsabilidade de pregar uma mensagem de consolação futura, porém de abnegação, de altruísmo e sacrifício. Paulo chega a ponto de convidar Timóteo a participar de seus sofrimentos (1Tm1.8,2.3), que por sinal foram muitos (2Co 11.23-29). É tarefa árdua encontrar algum seguidor de Jesus nas páginas do Novo Testamento que tenha tido uma vida fácil. Foi nessas circunstâncias que a mensagem cristã deu seus primeiros passos, e assim a fé cristã se expandiu por todas as cidades antigas, até que...

Dezembro de 312 d.C. Na véspera da batalha da ponte Milvio, o então Imperador de Roma Constantino teve um sonho no qual ele via no céu uma enorme cruz com os dizeres IN HOC SIGNO VINCES (Vences por este sinal). No mesmo dia, Constantino mandou cravar na armadura de seus soldados uma cruz. E Roma venceu a batalha. Após essa experiência marcante, Constantino se converteu ao Cristianismo, religião até então marginalizada em Roma, tornando-a a religião oficial do Império Romano. Bom? Nem tanto. Roma era uma cidade altamente pagã, os seus cidadãos acreditavam em vários deuses, cada deus com uma função especifica. Você oferecia algo a um deus e ele te dava algo em troca. A principal diferença entre o cristianismo e o paganismo é que o cristianismo é um ideal altruísta – primeiro Deus e os outros – e o paganismo um ideal egoísta – primeiro eu. A função dos deuses do paganismo é satisfazer os nossos desejos. Já no cristianismo somos nós que temos que satisfazer os desejos de Deus. Primeiro os objetivos d’Ele, depois os nossos. O fato de o Cristianismo ter se tornado a religião oficial não serviu para extirpar o pensamento pagão dos cidadãos romanos, pelo contrário, foi o paganismo que influenciou o pensamento Cristão dando origem às diversas doutrinas anti-biblicas da Igreja Católica Apostólica Romana. Os santos do catolicismo não passam de deuses pagãos disfarçados que tem como objetivo a satisfação dos nossos desejos antes de qualquer coisa.

Mas como esse artigo não é mais uma tentativa evangélica de demonizar o Catolicismo, vamos voltar nossa atenção para a trave em nossos olhos. Que tipo de religião será que nós evangélicos estamos seguindo? Receio que a resposta não é a que Jesus gostaria de ouvir. A influência pagã não é “privilégio” apenas dos Católicos Romanos. Basta uma visita às maiores denominações evangélicas para saber que a coisa não anda muito bem. Os templos mais cheios são aqueles comandados por líderes que apelam para a realização pessoal do individuo e não para os propósitos eternos de Deus. A ênfase é no “eu” e não no “Ele”. O grande erro do movimento evangélico é acreditar que a maior preocupação de Deus é com o seu bem-estar e com o seu sucesso. È duro de ouvir, mas a realidade é que Deus não se importa tanto com a prosperidade dos fiéis quanto com os seus propósitos eternos. Ele jamais te prometeu riqueza material ou sucesso financeiro, assim como também não promete que sua vida será tranqüila, e te adverte que você enfrentará problemas. Soaria bastante estranho para um cristão primitivo a mensagem de um desses apóstolos ou profetas modernos com suas promessas de riqueza material, conforto, paz e prosperidade. Provavelmente Paulo ficaria horrorizado ao saber que um dos objetivos de um dos maiores líderes evangélicos do país, René Terra Nova, é “resgatar” (de onde?) o desejo de prosperar na Igreja do Brasil!¹ A diferença entre a Igreja de ontem e a de hoje é gritante e pode ser resumida no seguinte, eles focavam nos propósitos de Deus, nós focamos nos nossos próprios propósitos. Porque será que nos nossos púlpitos o Novo Testamento é lido tão pouco? Será porque só é possível encontrar promessas de prosperidade e triunfo no Antigo Testamento? Até quando desprezaremos as riquezas espirituais que nos aguardam e nos contentaremos com as riquezas materiais? Até quando nos recusaremos a ouvir a verdade e nos entregaremos às fabulas? Às vãs filosofias hedonistas, humanistas e pagãs? A situação é critica, devemos despertar para a influência mundana na nossa fé. Não adianta expandir o cristianismo nominal se continuarmos trocando os valores de Deus pelos valores do mundo. Como podemos incentivar os crentes a pensarem em dinheiro se é justamente isso que Jesus disse que dificulta nossa entrada no céu? Como podemos continuar alimentando egos? Quando oraremos de verdade “Seja feita a Tua vontade”!?

Atributo essencial do verdadeiro cristão é a renovação da mente. O que inclui o despojar do pensamento mundano e o revestimento do pensamento cristão. Não é fácil, mas é necessário. Pense como os cristãos primitivos pensavam, os propósitos de Deus estão muito acima de nós e de nossos propósitos terrenos. O objetivo do cristão é servir a Deus custe o que custar, inclusive às custas da própria vida. O apelo que eu faço é que todos reflitam sobre que religião tem vivido, a religião do egoísmo ou a verdadeira religião de Cristo. É tempo de pararmos de usar Deus como um servo e aprender que os servos somos nós. É tempo de perdermos a vida por Cristo para que possamos encontrar os tesouros da verdadeira vida.
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