LIÇÃO 3 – A LONGA SECA SOBRE ISRAEL
LIÇÃO 3 – A LONGA SECA SOBRE ISRAEL
Texto áureo: "E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra" (2 Cr 7.14).
Verdade prática: A longa seca sobre Israel teve como objetivos disciplinar e demonstrar a soberania divina sobre os homens.
Introdução. A longa seca predita pelo profeta Elias e que teve seu fiel cumprimento nos dias do rei Acabe (1 Rs 17.1,2; 18.1,2) é citada em o Novo Testamento pelo apóstolo Tiago: "Elias [...] orando, pediu que não chovesse, e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra" (Tg 5.17). A seca é um fenômeno climático e como tal é imprevisível. Todavia, no contexto do reinado de Acabe ela ocorreu não somente como algo previsível, mas também anunciado. Não era um fenômeno simplesmente meteorológico, mas profético. Aqui veremos como se deu esse fato e como ele revela a soberania de Deus não somente sobre a história, mas também sobre os fenômenos naturais. 
1. Disciplinar a nação. O culto a Baal financiado pelo estado nortista afastou o povo da adoração verdadeira. O profeta Elias estava consciente disso e quando confrontou os profetas de Baal, logo percebeu que o povo não mantinha mais fidelidade ao Deus de Israel: "Então, Elias se chegou a todo o povo e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; e, se Baal, segui-o" (1 Rs 18.21). De fato a palavra hebraica as'iph, traduzida como pensamentos, mantém o sentido de ambivalência ou opinião dividida. A idolatria havia dividido o coração do povo.  Para corrigir um coração dividido somente um remédio amargo surtiria efeito (1 Rs 18.37).
2. Revelar a divindade verdadeira. Quando Jezabel veio para Israel não veio sozinha. Ela trouxe consigo a sua religião e uma vontade obstinada de fazer de seus deuses o principal objeto de adoração entre os hebreus. De fato observamos que o culto ao Senhor foi substituído pela adoração a Baal e Aserá, principais divindades dos sidônios (1 Rs 16.30-33). A consequência desse ato foi uma total decadência moral e espiritual. Baal era o deus do trovão, do raio e da fertilidade, e supostamente possuía poder sobre os fenômenos naturais. A longa seca sobre o reino do Norte criou as condições necessárias para que Elias desafiasse os profetas de Baal e provasse que tal divindade não passava de um deus falso (1 Rs 17.1,2; 18.1,2,21,39).Deus não precisa provar nada para ser Deus, mas os homens costumam responder favoravelmente quando suas razões são convencidas pelas evidências.
1. Escassez e fome. A Escritura afirma que "a fome era extrema em Samaria" (1 Rs 18.2). A seca já havia provado que Baal era um deus impotente frente aos fenômenos naturais e a fome demonstrou à nação que somente o Senhor é a fonte de toda provisão. Sem Ele não haveria chuva e consequentemente não haveria alimentos. O texto de 1 Reis 18.5 revela que até mesmo os cavalos da montaria real estavam sendo abatidos. O desespero era geral. A propósito, o texto hebraico de 1 Reis 18.2 diz que a estiagem foi violenta e severa. A verdade é que o pecado sempre traz consequências amargas!
2. Endurecimento ou arrependimento. É interessante observarmos que o julgamento de Deus produziu efeitos diferentes sobre a casa real e o povo. Percebemos que à semelhança de Faraó (Êx 9.7), o rei Acabe e sua esposa, Jezabel, não responderam favoravelmente ao juízo divino. Acabe, por exemplo, durante a estiagem confrontou-se com o profeta Elias e o acusou de ser o perturbador de Israel (1 Rs 18.17). Quem resiste a ação divina acaba por ficar endurecido!Por outro lado, o povo que não havia dado nenhuma resposta ao profeta Elias quando questionado (1 Rs 18.21), respondeu favoravelmente ante a ação soberana do Senhor: "O que vendo todo o povo, caiu sobre os seus rostos e disse: Só o Senhor é Deus! Só o Senhor é Deus!" (1 Rs 18.39). O Novo Testamento alerta: "[...] se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais o vosso coração" (Hb 3.7,8).
1. Provisão pessoal. Há sempre uma provisão de Deus para aquele que o serve em tempos de crise. Embora houvesse uma escassez generalizada em Israel, Deus cuidou de Elias de uma forma especial que nada veio lhe faltar (1 Rs 17.1-7). A forma como o Senhor conduz o seu servo é de grande relevância. Primeiramente, Ele o afasta do local onde o julgamento seria executado: "Vai-te daqui" (1 Rs 17.3). Deus julga e não quer que o seu servo experimente as consequências amargas desse juízo! Em segundo lugar, o Senhor o orienta a se esconder: "Esconde-te junto ao ribeiro de Querite" (1 Rs 17.3). Deus não estava fazendo espetáculo; era uma ocasião de juízo. Em terceiro lugar, Elias deveria ser suprido com aquilo que o Senhor providenciasse: "Os corvos lhe traziam pão e carne" (1 Rs 17.6). Não era uma iguaria, mas era uma provisão divina!
2. Provisão coletiva. Ficamos sabendo pelo relato bíblico que além de Elias, o profeta de Tisbe, o Senhor também trouxe a sua provisão para um grande número de pessoas. Primeiramente encontramos o Senhor agindo através de Obadias, mordomo do rei Acabe, provendo livramento e suprimento para os seus servos: "Obadias tomou cem profetas, e de cinquenta em cinquenta os escondeu, numa cova, e os sustentou com pão e água" (1 Rs 18.4). Em segundo lugar, o próprio Senhor falou a Elias que Ele ainda contava com sete mil pessoas que não haviam dobrado os seus joelhos diante de Baal: "Eu fiz ficar em Israel sete mil" (1 Rs 19.18). Deus cuida de seus servos e sempre lhes provê o pão diário
1. A majestade divina. Há alguns fatos que devemos atentar sobre a ação do Deus de Elias, conforme registrado nos versículos do capítulo 17 do primeiro livro dos Reis. Antes de mais nada, a sua onipotência. Ele demonstra controle sobre os fenômenos naturais (1 Rs 17.1). Em segundo lugar, Deus mostra a sua onipresença durante esses fatos. Elias, ao se referir ao Senhor, reconheceu-o como um Deus sempre presente: "Vive o Senhor, Deus de Israel, perante cuja face estou" (1 Rs 17.1). Em terceiro lugar, Ele é onisciente, pois sabe todas as coisas, quer passadas, quer presentes, ou futuras. O profeta disse que não haveria nem orvalho nem chuva, e não houve mesmo! (1 Rs 17.1). 
2. O pecado tem o seu custo. Quando o profeta Elias encontra-se com Acabe durante o período da seca, Elias responde ao monarca e o censura por seus pecados: "Eu não tenho perturbado a Israel, mas tu e a casa de teu pai, porque deixastes os mandamentos do Senhor e seguistes os baalins" (1 Rs 18.18). Em outras palavras, Elias afirmava que tudo o que estava acontecendo em Israel era resultado do pecado. O pecado pode ser atraente e até mesmo desejável, mas tem um custo muito alto. Não vale a pena!
A longa seca sobre o reino do Norte agiu como um instrumento de juízo e disciplina. Embora o coração do rei não tenha dado uma resposta favorável ao chamamento divino, os propósitos do Senhor foram alcançados. O povo voltou para Deus e o perigo de uma apostasia total foi afastado. A fome revelou como é vão adorar os deuses falsos e ao mesmo tempo demonstrou que o Senhor é um Deus soberano! Ele age como quer e quando quer. Fica, pois a lição que até mesmo em uma escassez violenta a graça de Deus revela-se de forma maravilhosa. 
_________________________
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Referência bibliográfica
Revista Lições Bíblicas. ELIAS E ELISEU, Um ministério de poder para toda a igreja. Lição 3 – A longa seca sobre Israel. Texto áureo. Verdade prática. Introdução. I – O porquê da seca. 1. Disciplinar a nação. 2. Revelar a divindade verdadeira. II – Os efeitos da seca. 1. Escassez e fome. 2. Endurecimento ou arrependimento. III – A provisão divina na seca. 1. Provisão pessoal. 2. Provisão coletiva. IV – As lições deixadas pela seca. 1. A majestade divina. 2. O pecado tem o seu custo. Conclusão. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 1° Trimestre de 2013
LIÇÕES BÍBLICAS - 1º Trimestre de 2013 - CPAD - Para jovens e adultos
Tema: Elias e Eliseu um Ministério de Poder para toda a Igreja.
Comentário: Pr. José Gonçalves Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
QUESTIONÁRIO
NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
 
 
TEXTO ÁUREO "E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra" (2 Cr 7.14).
 VERDADE PRÁTICA 
A 
longa seca sobre Israel teve como objetivos disciplinar e demonstrar a soberania 
divina sobre os homens.
 
VERDADE PRÁTICA 
A 
longa seca sobre Israel teve como objetivos disciplinar e demonstrar a soberania 
divina sobre os homens.
 
 LEITURA DIÁRIA
Segunda – 1 Rs 18.21 O que motivou a estiagem
Terça – 1 Rs 18.2 As consequências da estiagem
Quarta – 1 Rs 18.39 As lições deixadas pela estiagem
Quinta – 17.4; 18.13 As provisões de DEUS durante a 
estiagem
Sexta – 1 Rs 17.1; 18.1 O lugar da profecia na 
estiagem
Sábado – Tg 5.17,18 A soberania de DEUS na estiagem 
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Reis 18.1-8
1 E 
sucedeu que, depois de muitos dias, a palavra do SENHOR veio a Elias no terceiro 
ano, dizendo: Vai e mostra-te a Acabe, porque darei chuva sobre a terra. 2 E foi 
Elias mostrar-se a Acabe; e a fome era extrema em Samaria. 3 E Acabe chamou a 
Obadias, o mordomo. (Obadias temia muito ao SENHOR, 4 porque sucedeu que, 
destruindo Jezabel os profetas do SENHOR, Obadias tomou cem profetas, e de 
cinqüenta em cinqüenta os escondeu, numa cova, e os sustentou com pão e água.) 5 
E disse Acabe a Obadias: Vai pela terra a todas as fontes de água e a todos os 
rios; pode ser que achemos erva, para que em vida conservemos os cavalos e mulas 
e não estejamos privados dos animais. 6 E repartiram entre si a terra, para 
passarem por ela; Acabe foi à parte por um caminho, e Obadias também foi à parte 
por outro caminho. 7 Estando, pois, Obadias já em caminho, eis que Elias o 
encontrou; e, conhecendo-o ele, prostrou-se sobre o seu rosto e disse: És tu o 
meu senhor Elias? 8 E disse-lhe ele: Eu sou; vai e dize a teu senhor: Eis que 
aqui está Elias.
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda – 1 Rs 18.21 O que motivou a estiagem
Terça – 1 Rs 18.2 As consequências da estiagem
Quarta – 1 Rs 18.39 As lições deixadas pela estiagem
Quinta – 17.4; 18.13 As provisões de DEUS durante a 
estiagem
Sexta – 1 Rs 17.1; 18.1 O lugar da profecia na 
estiagem
Sábado – Tg 5.17,18 A soberania de DEUS na estiagem 
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Reis 18.1-8
1 E 
sucedeu que, depois de muitos dias, a palavra do SENHOR veio a Elias no terceiro 
ano, dizendo: Vai e mostra-te a Acabe, porque darei chuva sobre a terra. 2 E foi 
Elias mostrar-se a Acabe; e a fome era extrema em Samaria. 3 E Acabe chamou a 
Obadias, o mordomo. (Obadias temia muito ao SENHOR, 4 porque sucedeu que, 
destruindo Jezabel os profetas do SENHOR, Obadias tomou cem profetas, e de 
cinqüenta em cinqüenta os escondeu, numa cova, e os sustentou com pão e água.) 5 
E disse Acabe a Obadias: Vai pela terra a todas as fontes de água e a todos os 
rios; pode ser que achemos erva, para que em vida conservemos os cavalos e mulas 
e não estejamos privados dos animais. 6 E repartiram entre si a terra, para 
passarem por ela; Acabe foi à parte por um caminho, e Obadias também foi à parte 
por outro caminho. 7 Estando, pois, Obadias já em caminho, eis que Elias o 
encontrou; e, conhecendo-o ele, prostrou-se sobre o seu rosto e disse: És tu o 
meu senhor Elias? 8 E disse-lhe ele: Eu sou; vai e dize a teu senhor: Eis que 
aqui está Elias.
 
 
 Observações minhas:
DEUS, para exercer seu juízo 
sobre a idolatria de Israel, precisava tomar algumas 
providências:
1- Provar que ELE era maior 
que Baal, Asera, Moloque, ou outro deus qualquer adorado agora por aqueles 
deveriam adorá-Lo.
2- Livrar seu servo Elias e os 
fiéis restantes dos juízos que viriam sobre aquela terra (100 profetas que 
Obadias sustentou e os 7.000 que não dobraram seus joelhos a 
Baal).
3- Precisava fazer com que o 
povo comparasse entre os deuses da terra e ELE.
4- Precisava alimentar e 
cuidar de Elias para que ele pudesse ser usado para demonstrar ao povo a 
superioridade de DEUS em relação aos outros deuses, matasse os falsos profetas 
de Baal e de Asera e que desse fim ao castigo.
Seca é um período longo sem 
chuvas e aqui no caso sem orvalho também, o que é mais grave ainda; bem 
diferente de estiagem que é um curto período sem chuvas. Aqui nessa lição (entre 
cap. 17 e cap. 18) vemos um período de 3 anos e 6 meses sem chuvas e sem orvalho 
- Em 1 Rs 17.1 Elias não sabia de antemão quanto tempo duraria a seca e disse: 
"nestes anos". - Lucas 4.15 "três anos e seis meses"- Tiago também nos revela 
quanto tempo durou a seca, Tg 5.17 - "três anos e seis meses não choveu sobre a 
terra". JESUS teve um período igual de ministério para revelar DEUS entre os 
homens. Também esse período foi recheado de Milagres e demonstração de 
superioridade do poder de DEUS sobre o poder de Satanás. Na grande tribulação 
haverá também um período de três anos e meio para que Satanás engane as nações e 
três anos e seis meses para que DEUS envie seu juízo sobre os homens que não o 
reconheceram como DEUS e se deixaram enganar por satanás e seus 
asseclas.
Essa seca não é um fenômeno 
metereológico (fenômeno natural), mas um fenômeno sobrenatural, era um milagre, 
era juízo de DEUS sobre os deuses adorados pelos israelitas, revelando sua 
superioridade sobre todos e quaisquer deuses criados pela imaginação 
humana.
A mitologia fenícia sobre Baal dizia que ele controlava as 
estações e que morria no início do inverno e após um ano ressuscitava, na 
primavera - agora com uma seca de três anos e meio estava mais do que provado 
que Baal não era deus nada e nem tinha poder sobre as colheitas e sobre as 
chuvas e muito menos sobre a vida.
A didática de DEUS muitas 
vezes vem através de meios que para nós é muito duro e além de nosso 
entendimento. Muito provavelmente muitas crianças, velhos e enfermos morreram 
durante esse período. Esse juízo é ao mesmo disciplinar e corretivo, pois vem 
seguido de arrependimento e aprendizado.
O povo agradecia ao deus Baal 
pelas chuvas, pelas lavouras, pelo gado, pelas colheitas e até pela saúde. DEUS 
mostrou que nada disso era dado por Baal, mas tudo concedido pela garça e amor 
de DEUS (JEOVÁ) para com seu povo.
A revelação material de DEUS é 
mais susceptível ao homem do que sua revelação espiritual, por isso o sentir e o 
ver (sinais e prodígios e milagres) produz mais para o reino de DEUS do que 
apenas as palavras faladas (é o que nos revela Atos dos 
apóstolos).
O povo sentiu na pele e no 
bolso os efeitos de sua escolha errada. Apesar do povo estar em dúvida sobre 
qual DEUS seguir, optavam pelo deus que seus líderes seguiam para que não fossem 
excluídos das benevolências do reino e da sociedade em que viviam. O povo queria 
seguir o DEUS verdadeiro, mas aceitavam o deus falso pois já estavam vivendo com 
dois ou mais deuses em seus corações.
DEUS é o DEUS de provisão 
(Jeová Jireh) - DEUS cuida de Elias e também dos profetas que Obadias alimentou 
e além desses os 7.000 que não se dobraram diante de 
Baal.
Aqui vemos um combate direto 
de DEUS contra Satanás. Satanás usando como instrumentos o rei Acabe, sua esposa 
Jezabel e seus 850 profetas falsos (400 de Asera e 450 de Baal). DEUS usando 
como instrumento o profeta Elias.
Elias deu uma 
demonstração de fé na Palavra de DEUS quando acreditou que passariam anos sem 
chuva - aquele que quer ser servo de DEUS precisa crer no sobrenatural, no 
impossível se tornando possível. "Sem fé é impossível agradar a DEUS" (Hb 11.6).
DEUS envia Elias para 
sua Terra enquando Acabe e Jezabel o procuravam por todos ops países do mundo, 
pois o único lugar onde nunca o procurariam era exatamente em sua própria terra 
(só um louco se esconderia em sua Terra para se esconder de seus inimigos - "a 
sabedoria de DEUS é loucura para os homens").
Fim do juízo, da 
correção, da disciplina - Elias é enviado a acabe com a notícia das chuvas 
abundantes que estavam chegando - Teve que orar, interceder e crer no milagre 
das chuvas agora.
 
Observações minhas:
DEUS, para exercer seu juízo 
sobre a idolatria de Israel, precisava tomar algumas 
providências:
1- Provar que ELE era maior 
que Baal, Asera, Moloque, ou outro deus qualquer adorado agora por aqueles 
deveriam adorá-Lo.
2- Livrar seu servo Elias e os 
fiéis restantes dos juízos que viriam sobre aquela terra (100 profetas que 
Obadias sustentou e os 7.000 que não dobraram seus joelhos a 
Baal).
3- Precisava fazer com que o 
povo comparasse entre os deuses da terra e ELE.
4- Precisava alimentar e 
cuidar de Elias para que ele pudesse ser usado para demonstrar ao povo a 
superioridade de DEUS em relação aos outros deuses, matasse os falsos profetas 
de Baal e de Asera e que desse fim ao castigo.
Seca é um período longo sem 
chuvas e aqui no caso sem orvalho também, o que é mais grave ainda; bem 
diferente de estiagem que é um curto período sem chuvas. Aqui nessa lição (entre 
cap. 17 e cap. 18) vemos um período de 3 anos e 6 meses sem chuvas e sem orvalho 
- Em 1 Rs 17.1 Elias não sabia de antemão quanto tempo duraria a seca e disse: 
"nestes anos". - Lucas 4.15 "três anos e seis meses"- Tiago também nos revela 
quanto tempo durou a seca, Tg 5.17 - "três anos e seis meses não choveu sobre a 
terra". JESUS teve um período igual de ministério para revelar DEUS entre os 
homens. Também esse período foi recheado de Milagres e demonstração de 
superioridade do poder de DEUS sobre o poder de Satanás. Na grande tribulação 
haverá também um período de três anos e meio para que Satanás engane as nações e 
três anos e seis meses para que DEUS envie seu juízo sobre os homens que não o 
reconheceram como DEUS e se deixaram enganar por satanás e seus 
asseclas.
Essa seca não é um fenômeno 
metereológico (fenômeno natural), mas um fenômeno sobrenatural, era um milagre, 
era juízo de DEUS sobre os deuses adorados pelos israelitas, revelando sua 
superioridade sobre todos e quaisquer deuses criados pela imaginação 
humana.
A mitologia fenícia sobre Baal dizia que ele controlava as 
estações e que morria no início do inverno e após um ano ressuscitava, na 
primavera - agora com uma seca de três anos e meio estava mais do que provado 
que Baal não era deus nada e nem tinha poder sobre as colheitas e sobre as 
chuvas e muito menos sobre a vida.
A didática de DEUS muitas 
vezes vem através de meios que para nós é muito duro e além de nosso 
entendimento. Muito provavelmente muitas crianças, velhos e enfermos morreram 
durante esse período. Esse juízo é ao mesmo disciplinar e corretivo, pois vem 
seguido de arrependimento e aprendizado.
O povo agradecia ao deus Baal 
pelas chuvas, pelas lavouras, pelo gado, pelas colheitas e até pela saúde. DEUS 
mostrou que nada disso era dado por Baal, mas tudo concedido pela garça e amor 
de DEUS (JEOVÁ) para com seu povo.
A revelação material de DEUS é 
mais susceptível ao homem do que sua revelação espiritual, por isso o sentir e o 
ver (sinais e prodígios e milagres) produz mais para o reino de DEUS do que 
apenas as palavras faladas (é o que nos revela Atos dos 
apóstolos).
O povo sentiu na pele e no 
bolso os efeitos de sua escolha errada. Apesar do povo estar em dúvida sobre 
qual DEUS seguir, optavam pelo deus que seus líderes seguiam para que não fossem 
excluídos das benevolências do reino e da sociedade em que viviam. O povo queria 
seguir o DEUS verdadeiro, mas aceitavam o deus falso pois já estavam vivendo com 
dois ou mais deuses em seus corações.
DEUS é o DEUS de provisão 
(Jeová Jireh) - DEUS cuida de Elias e também dos profetas que Obadias alimentou 
e além desses os 7.000 que não se dobraram diante de 
Baal.
Aqui vemos um combate direto 
de DEUS contra Satanás. Satanás usando como instrumentos o rei Acabe, sua esposa 
Jezabel e seus 850 profetas falsos (400 de Asera e 450 de Baal). DEUS usando 
como instrumento o profeta Elias.
Elias deu uma 
demonstração de fé na Palavra de DEUS quando acreditou que passariam anos sem 
chuva - aquele que quer ser servo de DEUS precisa crer no sobrenatural, no 
impossível se tornando possível. "Sem fé é impossível agradar a DEUS" (Hb 11.6).
DEUS envia Elias para 
sua Terra enquando Acabe e Jezabel o procuravam por todos ops países do mundo, 
pois o único lugar onde nunca o procurariam era exatamente em sua própria terra 
(só um louco se esconderia em sua Terra para se esconder de seus inimigos - "a 
sabedoria de DEUS é loucura para os homens").
Fim do juízo, da 
correção, da disciplina - Elias é enviado a acabe com a notícia das chuvas 
abundantes que estavam chegando - Teve que orar, interceder e crer no milagre 
das chuvas agora.
 
 Baal é descrito como um deus semita e era adorado pelos 
Cananeus e Fenícios. Baal significa "O Senhor", que deliberou sobre o alto 
deuses montados sobre o santo monte do céu. Baal era principalmente um deus do 
sol, chuva, trovões, fertilidade e da agricultura e, em algum momento, ele 
ultrapassa o deus da água, Yam. Baal é o filho do deus Dagan ou Dagon, outro 
deus Cananeu semita. Foi este "deus do grão", que permitiu a ser Baal renascido. 
Originalmente, o deus semita Hadad - também chamado de Baal - foi venerado por 
Arameus que trouxeram o seu culto a outras partes do Mediterrâneo. 
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Baal_%28dem%C3%B3nio%29-acesso em 
15-01-2013).
 
Alguns acreditavam que esse deus morria no inverno e 
ressuscitava na primavera, outros que ele era dominado por outro deus que o 
soltava na primavera.
 
Comentário Crítico e Explicativo 
da Bíblia 
Robert Jamieson, A. 
R. Fausset , David Brown
Traduzido por Oliveira, José 
Roberto
 
CAPÍTULO 17 
1. Elias tisbita o 
- Este profeta é introduzido tão abruptamente como 
Melquisedeque.
disse a Acabe: - O fracasso 
dos esforços de Elias para fazer uma impressão sobre o coração obstinado de 
Acabe é mostrado pela previsão penal proferida na despedida. 
diante de quem eu estou - 
isto é, a quem sirvo (Deuteronômio 18:05 ). 
não haverá orvalho nem chuva 
nestes anos - não absolutamente, mas o orvalho e a chuva não cairia nas 
quantidades habituais e necessárias. Essa suspensão de umidade foi suficiente 
para responder às finalidades corretivas de DEUS, enquanto uma seca absoluta 
teria convertido todo o país em um desperdício inabitável. 
mas segundo a minha palavra 
- não proferiu, a despeito, vingança ou capricho, mas como a ministro de 
DEUS. A calamidade iminente foi em resposta à sua oração sincera, e um castigo 
destinado ao renascimento espiritual de Israel. Seca foi o castigo merecido pela 
idolatria nacional ( Deuteronômio 11:16,17; 28:23 ). 
2, 3. a palavra do Senhor 
veio a ele, dizendo: Retira-te daqui, e virar-te para o leste, No início, o rei pode ter rejeitado a previsão de Elias, mas quando viu 
que a seca durava e aumentava em gravidade, ele procurou por Elias, que, como 
era necessário, foi afastado de qualquer violência ou importunações do rei. 
Elias foi divinamente dirigido para se esconder em um lugar de retiro, talvez 
uma caverna próxima "ao ribeiro de Querite , isto é, a leste do Jordão. A 
Tradição aponta para uma torrente de inverno pequeno, um pouco abaixo do vau em 
Beth-shan. 
6. os corvos lhe traziam 
pão - A idéia de tais aves impuras e vorazes sendo 
empregadas para alimentar o profeta apareceram a muitos tão estranho que eles 
têm trabalhado para fazer o Orebim, que na nossa versão tenha sido traduzido 
como "corvos", a ser como a palavra é usada (em Ezequiel) "comerciantes", ou árabes (2 Crônicas 21:16 , Neemias 4:07 ), ou, 
os cidadãos de Arabá, perto de Beth-shan (Josué 15:6 , 18:18 ). Mas a tradução 
comum é, em nossa opinião, de preferência a estas conjecturas. E, se Elias foi 
miraculosamente alimentado por corvos, é inútil perguntar onde encontrou o pão e 
a carne, pois DEUS iria dirigi-los. Decorrido o prazo de um ano, o ribeiro 
secou, e este foi um novo julgamento para a fé de Elias. 
1 Reis 17:8-16 . Ele é enviado a 
uma viúva de Sarepta. (veremos na próxima lição)
CAPÍTULO 18 
1 Reis 18:1-16 . Elias encontra 
Obadias. 
1. o terceiro ano 
- No Novo Testamento, é dito que não havia chuva "para o 
espaço de três anos e seis meses" [Tiago 5:17 ]. A primeira chuva caiu em nosso 
março, a chuva serôdia em nosso Outubro. Embora Acabe, no início, possa ter 
ridicularizado o anúncio de Elias, no entanto, quando nenhuma dessas chuvas 
caíram em sua época, ele ficou furioso contra o profeta julgando-o como a causa 
da ruína nacional.
Com a direção de DEUS, Elias foi 
conduzido em segurança em na fuga dali. Já tinham se passado seis meses depois 
que o rei foi informado de que não haveria nem orvalho nem chuva, e a partir 
deste período, mais três anos nesta passagem são computados. 
Vai, mostra-te a Acabe: - O 
rei permaneceu obstinado e impenitente. Outra oportunidade de arrependimento lhe 
foi oferecida e Elias foi enviado para declarar-lhe a causa da destruição 
nacional, e prometer-lhe, na condição de seu arrependimento, a bênção imediata 
de chuva. 
2. Elias foi 
- uma prova maravilhosa da intrepidez natural deste 
profeta, de sua coragem moral, e sua confiança inabalável no cuidado protetor de 
DEUS é que ele aventurou-se a abordar a presença do leão feroz (Acabe). 
há fome era extrema em Samaria 
- Elias descobriu que a fome foi apertando com gravidade intensa na capital. 
O milho deve ter sido obtido para alimentar o povo no Egito e também nos países 
vizinhos, senão a vida não poderia ter sido sustentada por três anos. Era tão 
grave a seca que Acabe, com seu mordomo (Obadias) para dar uma busca pessoal de 
pastagens para seu gado antes que os mesmos morressem de fome. Nas margens dos 
riachos, grama, brotos tenros de grama, pode ser naturalmente esperado, mas com 
a falta de água, a verdura desapareceu. Devido à grande extensão do país, Acabe 
foi para um distrito e Obadias para outro. 
3. Obadias temia ao 
Senhor grandemente - Embora ele não seguisse o rumo 
tomado pelos levitas e a maioria dos israelitas piedosos da época da emigração 
em Judá (2 Crônicas 11:13-16), ele era um adorador secreto e sincero. Ele 
provavelmente considerava o caráter violento do governo de Acabe e Jezabel, por 
isso fazia o que podia de bom para as pessoas de DEUS que eram perseguidas. 
4. cem profetas 
- homens dotados dos dons extraordinários do ofício 
profético e que se dedicavam ao serviço de DEUS, pregando, orando, louvando. (1 
Samuel 10:10-12 ).
os alimentou com pão e água 
- Estes alimentos são freqüentemente usados para o sustento de qualquer tipo 
de pessoa pobre naquela região. Este socorro foi dado a eles em situação de alto 
risco de vida para Obadias. isso era uma grande prova de sua ligação com a 
verdadeira religião.
Baal é descrito como um deus semita e era adorado pelos 
Cananeus e Fenícios. Baal significa "O Senhor", que deliberou sobre o alto 
deuses montados sobre o santo monte do céu. Baal era principalmente um deus do 
sol, chuva, trovões, fertilidade e da agricultura e, em algum momento, ele 
ultrapassa o deus da água, Yam. Baal é o filho do deus Dagan ou Dagon, outro 
deus Cananeu semita. Foi este "deus do grão", que permitiu a ser Baal renascido. 
Originalmente, o deus semita Hadad - também chamado de Baal - foi venerado por 
Arameus que trouxeram o seu culto a outras partes do Mediterrâneo. 
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Baal_%28dem%C3%B3nio%29-acesso em 
15-01-2013).
 
Alguns acreditavam que esse deus morria no inverno e 
ressuscitava na primavera, outros que ele era dominado por outro deus que o 
soltava na primavera.
 
Comentário Crítico e Explicativo 
da Bíblia 
Robert Jamieson, A. 
R. Fausset , David Brown
Traduzido por Oliveira, José 
Roberto
 
CAPÍTULO 17 
1. Elias tisbita o 
- Este profeta é introduzido tão abruptamente como 
Melquisedeque.
disse a Acabe: - O fracasso 
dos esforços de Elias para fazer uma impressão sobre o coração obstinado de 
Acabe é mostrado pela previsão penal proferida na despedida. 
diante de quem eu estou - 
isto é, a quem sirvo (Deuteronômio 18:05 ). 
não haverá orvalho nem chuva 
nestes anos - não absolutamente, mas o orvalho e a chuva não cairia nas 
quantidades habituais e necessárias. Essa suspensão de umidade foi suficiente 
para responder às finalidades corretivas de DEUS, enquanto uma seca absoluta 
teria convertido todo o país em um desperdício inabitável. 
mas segundo a minha palavra 
- não proferiu, a despeito, vingança ou capricho, mas como a ministro de 
DEUS. A calamidade iminente foi em resposta à sua oração sincera, e um castigo 
destinado ao renascimento espiritual de Israel. Seca foi o castigo merecido pela 
idolatria nacional ( Deuteronômio 11:16,17; 28:23 ). 
2, 3. a palavra do Senhor 
veio a ele, dizendo: Retira-te daqui, e virar-te para o leste, No início, o rei pode ter rejeitado a previsão de Elias, mas quando viu 
que a seca durava e aumentava em gravidade, ele procurou por Elias, que, como 
era necessário, foi afastado de qualquer violência ou importunações do rei. 
Elias foi divinamente dirigido para se esconder em um lugar de retiro, talvez 
uma caverna próxima "ao ribeiro de Querite , isto é, a leste do Jordão. A 
Tradição aponta para uma torrente de inverno pequeno, um pouco abaixo do vau em 
Beth-shan. 
6. os corvos lhe traziam 
pão - A idéia de tais aves impuras e vorazes sendo 
empregadas para alimentar o profeta apareceram a muitos tão estranho que eles 
têm trabalhado para fazer o Orebim, que na nossa versão tenha sido traduzido 
como "corvos", a ser como a palavra é usada (em Ezequiel) "comerciantes", ou árabes (2 Crônicas 21:16 , Neemias 4:07 ), ou, 
os cidadãos de Arabá, perto de Beth-shan (Josué 15:6 , 18:18 ). Mas a tradução 
comum é, em nossa opinião, de preferência a estas conjecturas. E, se Elias foi 
miraculosamente alimentado por corvos, é inútil perguntar onde encontrou o pão e 
a carne, pois DEUS iria dirigi-los. Decorrido o prazo de um ano, o ribeiro 
secou, e este foi um novo julgamento para a fé de Elias. 
1 Reis 17:8-16 . Ele é enviado a 
uma viúva de Sarepta. (veremos na próxima lição)
CAPÍTULO 18 
1 Reis 18:1-16 . Elias encontra 
Obadias. 
1. o terceiro ano 
- No Novo Testamento, é dito que não havia chuva "para o 
espaço de três anos e seis meses" [Tiago 5:17 ]. A primeira chuva caiu em nosso 
março, a chuva serôdia em nosso Outubro. Embora Acabe, no início, possa ter 
ridicularizado o anúncio de Elias, no entanto, quando nenhuma dessas chuvas 
caíram em sua época, ele ficou furioso contra o profeta julgando-o como a causa 
da ruína nacional.
Com a direção de DEUS, Elias foi 
conduzido em segurança em na fuga dali. Já tinham se passado seis meses depois 
que o rei foi informado de que não haveria nem orvalho nem chuva, e a partir 
deste período, mais três anos nesta passagem são computados. 
Vai, mostra-te a Acabe: - O 
rei permaneceu obstinado e impenitente. Outra oportunidade de arrependimento lhe 
foi oferecida e Elias foi enviado para declarar-lhe a causa da destruição 
nacional, e prometer-lhe, na condição de seu arrependimento, a bênção imediata 
de chuva. 
2. Elias foi 
- uma prova maravilhosa da intrepidez natural deste 
profeta, de sua coragem moral, e sua confiança inabalável no cuidado protetor de 
DEUS é que ele aventurou-se a abordar a presença do leão feroz (Acabe). 
há fome era extrema em Samaria 
- Elias descobriu que a fome foi apertando com gravidade intensa na capital. 
O milho deve ter sido obtido para alimentar o povo no Egito e também nos países 
vizinhos, senão a vida não poderia ter sido sustentada por três anos. Era tão 
grave a seca que Acabe, com seu mordomo (Obadias) para dar uma busca pessoal de 
pastagens para seu gado antes que os mesmos morressem de fome. Nas margens dos 
riachos, grama, brotos tenros de grama, pode ser naturalmente esperado, mas com 
a falta de água, a verdura desapareceu. Devido à grande extensão do país, Acabe 
foi para um distrito e Obadias para outro. 
3. Obadias temia ao 
Senhor grandemente - Embora ele não seguisse o rumo 
tomado pelos levitas e a maioria dos israelitas piedosos da época da emigração 
em Judá (2 Crônicas 11:13-16), ele era um adorador secreto e sincero. Ele 
provavelmente considerava o caráter violento do governo de Acabe e Jezabel, por 
isso fazia o que podia de bom para as pessoas de DEUS que eram perseguidas. 
4. cem profetas 
- homens dotados dos dons extraordinários do ofício 
profético e que se dedicavam ao serviço de DEUS, pregando, orando, louvando. (1 
Samuel 10:10-12 ).
os alimentou com pão e água 
- Estes alimentos são freqüentemente usados para o sustento de qualquer tipo 
de pessoa pobre naquela região. Este socorro foi dado a eles em situação de alto 
risco de vida para Obadias. isso era uma grande prova de sua ligação com a 
verdadeira religião. 
 
RIBEIRO
cheimarrhos (xeIMappoc), literalmente, “curso d'água de inverno” (formado de cheitna. “inverno”, e rheo, “fluir’*), curso d'água que so corre no invemo ou quando avultado com chuvas, “ribeiro” Jo 18.1
 Em 
1 Rs 18.18 DEIXASTES OS MANDAMENTOS DO SENHOR. O modo corajoso de Elias falar a 
Acabe e denunciar a impiedade de Israel fez dele um profeta exemplar, e a pessoa 
mais qualificada para ser o protótipo do precursor do Senhor JESUS CRISTO (cf. 
Ml 4.5,6; Lc 1.17). 
(1) 
Era um verdadeiro "homem de DEUS" (17.24), que falava, não para agradar às 
multidões, mas como um servo fiel de DEUS (cf. Gl 1.10; 1 Ts 2.4; ver Lc 1.17). 
(2) 
Assim como Elias foi chamado para mostrar quem é o verdadeiro DEUS de Israel, 
todos os ministros do novo concerto são chamados para defender o evangelho de 
CRISTO contra distorções, transigência com o mal e desvio doutrinário (ver Fp 
1.17; Jd v. 3).
 
Em 
1 Rs 18.42 ELIAS... METEU O SEU ROSTO ENTRE OS SEUS JOELHOS. De Elias, o NT cita 
sua fé e oração perseverante como exemplo e estímulo para o povo salvo, no 
tocante ao poder da oração (Tg 5.18). A oração de Elias era: (1) a oração de um 
justo (Tg 5.16; cf. Sl 66.18), (2) a oração de um homem, de natureza humana 
semelhante à nossa (Tg 5.17), (3) a oração da fé, sincera e persistente (vv. 
18.42-44; Tg 5.17; cf. Mt 21.21,22; Mc 9.23; Lc 18.1; Ef 6.18; Hb 11.6), e (4) a 
oração de muita eficácia (v. 45; Tg 5.16,17)
 
Em 
1 Rs 18.18 DEIXASTES OS MANDAMENTOS DO SENHOR. O modo corajoso de Elias falar a 
Acabe e denunciar a impiedade de Israel fez dele um profeta exemplar, e a pessoa 
mais qualificada para ser o protótipo do precursor do Senhor JESUS CRISTO (cf. 
Ml 4.5,6; Lc 1.17). 
(1) 
Era um verdadeiro "homem de DEUS" (17.24), que falava, não para agradar às 
multidões, mas como um servo fiel de DEUS (cf. Gl 1.10; 1 Ts 2.4; ver Lc 1.17). 
(2) 
Assim como Elias foi chamado para mostrar quem é o verdadeiro DEUS de Israel, 
todos os ministros do novo concerto são chamados para defender o evangelho de 
CRISTO contra distorções, transigência com o mal e desvio doutrinário (ver Fp 
1.17; Jd v. 3).
 
Em 
1 Rs 18.42 ELIAS... METEU O SEU ROSTO ENTRE OS SEUS JOELHOS. De Elias, o NT cita 
sua fé e oração perseverante como exemplo e estímulo para o povo salvo, no 
tocante ao poder da oração (Tg 5.18). A oração de Elias era: (1) a oração de um 
justo (Tg 5.16; cf. Sl 66.18), (2) a oração de um homem, de natureza humana 
semelhante à nossa (Tg 5.17), (3) a oração da fé, sincera e persistente (vv. 
18.42-44; Tg 5.17; cf. Mt 21.21,22; Mc 9.23; Lc 18.1; Ef 6.18; Hb 11.6), e (4) a 
oração de muita eficácia (v. 45; Tg 5.16,17)Em 1 Rs 18.43 TORNA LÁ SETE VEZES. O número sete nas Escrituras, simboliza algo integral e completo. Neste capítulo Elias entregou-se a uma intercessão completa, sob três aspectos: (1) intercedeu para restaurar o altar e a honra de DEUS na terra (vv. 21,24,30-39); (2) intercedeu, travando uma guerra espiritual contra a falsa religião e culto de Baal e Asera (vv. 19,27,40); e (3) intercedeu com DEUS, em oração intensa e persistente, suplicando chuva copiosa (vv. 41-46). Visto que o AT compara o derramamento do ESPÍRITO com o derramamento de chuva (e.g., Os 6.1-3; Jl 2.23-29), o confronto de Elias com o baalismo ilustra os três tipos principais de intercessão que devem caracterizar a oração intercessória do povo de DEUS: (1) intercessão pela restauração da glória e honra de DEUS e por um avivamento espiritual entre o seu povo; (2) intercessão pela guerra espiritual contra as fortalezas demoníacas; e (3) intercessão pela sequidão espiritual, para que ela seja tragada pelo derramamento do ESPÍRITO de DEUS e pelo despertamento espiritual.
 A Provisão de DEUS na Vida do Profeta Elias 
Autoria / Fonte: 
William Watterson
Elias foi um dos mais destacados servos de DEUS mencionados no Velho 
Testamento, um daqueles que teve o privilégio de aparecer no monte da 
Transfiguração (Mateus 17:3). Ele testificou de DEUS no meio da idolatria, 
enfrentando o rei de Israel, a rainha Jezabel, os 450 profetas de Baal e os 400 
profetas do poste-ídolo Asera (I Reis cap. 18); ele orou a DEUS, e não choveu 
naquela terra por três anos e seis meses! Um super-homem? Não; “Elias era homem 
semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos” (Tiago 5:17).
De 
onde vinha, então, o seu poder? A resposta é clara: ele dependia do 
Senhor. Ele confiou, não em si mesmo, mas na força do Senhor, e DEUS 
pôde operar através do Seu servo. DEUS é quem o fortalecia (I Reis 18:46), e 
também foi DEUS quem cuidou dele durante o seu ministério. Em três ocasiões 
diferentes, o Senhor providenciou alimento de forma milagrosa para Elias, 
alimento indispensável para que ele pudesse continuar testemunhando do Senhor: 
Junto ao ribeiro de Querite (I Reis 17:5,6), na casa da viúva de Sarepta (17:9) 
e no deserto (19:4-7). DEUS pode prover plenamente todas as nossas 
necessidades.
Vamos analisar só a primeira oportunidade em que o Senhor, por meio 
de milagres, providenciou alimento material para Seu servo.
Junto à torrente de Querite, fronteira ao Jordão (I Reis 
17:1-6)
Note bem o contexto em que Elias se encontrava. O rei Acabe, diz a 
Bíblia, “fez … o que era mau perante o Senhor, mais do que todos os que 
foram antes dele” (I Reis 16:30), trazendo a idolatria para Samaria e 
Israel, edificando um altar e uma casa para Baal em Samaria, fazendo 
“muito mais para irritar ao Senhor DEUS de Israel do que todos os reis 
de Israel que foram antes dele” (16:33). Em 16:34 lemos que foi nesses 
dias que Jericó foi reedificada. Jericó nos fala daquelas coisas que tentam 
impedir o progresso do plano de DEUS, e devem ser destruídas. DEUS, através de 
Josué,  havia amaldiçoado aquela cidade, dizendo que ela nunca deveria ser 
reconstruída (Josué 6:26); mas eis um homem, Hiel, o betelita, desafiando o Todo 
Poderoso.
”Então, Elias…” (17:1). Foi neste cenário que Elias 
começou a testemunhar. Quando o povo se prostituia com os ídolos, quando a 
cidade que DEUS amaldiçoara estava sendo reconstruída, “então Elias” enfrentou a 
Acabe e a todo este sistema pecaminoso.
DEUS, vendo a sua fidelidade, lhe disse: “Retira-te daqui, vai para a 
banda do Oriente, e esconde-te junto à torrente de Querite … E ordenei aos 
corvos que ali mesmo te sustentem”. Elias era o Tesbita (que significa 
“cativo”); DEUS queria que ele fosse para Querite (que significa “separação, 
alienação”). DEUS não queria um profeta cativo daquele sistema religioso 
idólatra, mas um servo que estivesse disposto a partir para um lugar de 
separação. E “ali mesmo” (não em qualquer outro lugar, mas ali 
mesmo), DEUS iria lhe providenciar alimento.
Irmãos, este continua sendo o desejo de DEUS. Ele nos diz: 
“Retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em coisas 
impuras, e Eu vos receberei” (II Cor. 6:17-18). E outra vez: “Retirai-vos, 
retirai-vos, saí de lá, não toqueis coisa imunda; saí do meio dela; … Porque o 
Senhor irá adiante de vós, e o DEUS de Israel será a vossa retaguarda” (Isaías 
52:11-12). “Saiamos, pois, a Ele, fora do arraial, levando o Seu vitupério” (Heb 
13:13). “Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de DEUS? 
Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo, constitui-se inimigo de DEUS” 
(Tiago 4:4). A separação foi a primeira obra que DEUS realizou na Criação 
(separando a luz, as águas, e a terra das águas, para somente depois criar 
luzeiros e povoar tanto as águas quanto a terra), e é uma das primeiras 
exigências que DEUS faz aos Seus filhos. Só pode ser usado por 
DEUS aquele que se separa para DEUS. Para que possamos 
experimentar a provisão de DEUS nas nossas vidas espirituais, é necessário sair 
fora do arraial, separando-nos de tudo que este mundo (material e religioso) 
representa.
Elias teve fé, deixou Samaria, foi para Querite, o lugar de 
separação, e DEUS o sustentou com a água daquele lugar e com a comida que os 
corvos lhe traziam. Que milagre impressionante! Corvos trazendo pão e carne duas 
vezes ao dia para Elias! Só mesmo o poder de DEUS poderia efetuar 
isto.
Este milagre, porém, só ocorreu porque Elias confiou no Senhor, indo 
para um lugar deserto na certeza de que o seu DEUS poderia sustê-lo. Veja que 
exemplo de dependência. Um servo menos fiel poderia ter entrado em contato com 
Obadias, o mordomo do rei, que já havia escondido e sustentado a 100 profetas (I 
Reis 18:4), e pedido ajuda a ele. Afinal, “Obadias temia muito ao Senhor” 
(18:3), era um discípulo também; porque não falar com Obadias, “só para 
garantir”? Elias, porém, possuía a maior de todas as garantias — a 
palavra do Senhor! Ele sabia que não estava dependendo de Obadias, nem 
de qualquer outro servo; ele confiava no próprio DEUS para o 
seu sustento. Ele sabia que o seu DEUS, o Criador dos céus e da terra, Aquele 
que cuida dos pássaros e dos lírios, tinha poder para cuidar dele 
também.
Mas, e hoje em dia? Será que este poder tem diminuído? É claro que 
não; seria blasfêmia pensar desta maneira. O que acontece hoje em dia é que a 
nossa visão do poder de DEUS é bem menor. DEUS ainda deseja que os seus servos 
se dirijam à Querite, sendo separados (e esta separação é exigida de todo filho 
de DEUS, não só dos “obreiros”). DEUS ainda está disposto a nos sustentar “ali 
mesmo”, através do Seu poder divino. Mas nós temos achado um meio caminho: 
queremos ir à Querite, mas insistimos em deixar alguém em Samaria para nos 
sustentar. Achamos que é necessário criar organizações humanas para poder servir 
ao Senhor, esquecendo que, se Ele nos chamou, é claro que Ele irá nos 
sustentar.
Meu 
irmão, minha irmã, pare e pense um pouco na sua atitude. Você está dependendo 
unicamente do Senhor, ou você ainda hesita em deixar aquela aparente segurança 
que sistemas humanos (por mais louváveis que sejam nas suas intenções) lhe 
proporcionam? Você teria coragem de partir para um lugar distante, sem avisar a 
nenhum “Obadias”, assim que o seu Senhor lhe chamasse? O cético diria: “É 
loucura! Você vai morrer de fome!”. Mas ouça o que a Bíblia nos diz: “Temei ao 
Senhor, vós, os Seus santos, pois nada falta aos que o temem. 
Os leõezinhos sofrem necessidade e passam fome, porém aos que buscam ao 
Senhor bem nenhum lhes faltará” (Salmo 34:9-10). Iremos nós, quer por 
palavras, quer por atitudes, duvidar da Palavra e do poder de DEUS? Que possamos 
ter mais fé: “Retira-te daqui, vai … para junto à torrente de Querite,… E 
ordenei aos corvos que ali mesmo te sustentem”. “Separai-vos, diz o Senhor; e Eu 
vos receberei” (II Cor. 6:17-18).”Retirai-vos, saí de lá, … Porque o 
Senhor irá adiante de vós, e o DEUS de Israel será a vossa retaguarda” 
(Isaías 52:11-12).
Em 
Querite, então, vemos como o Senhor sustentou Seu servo quando este estava 
disposto a se separar para o Senhor. Se obedecermos ao nosso DEUS, jamais nos 
faltará o necessário. Mas Elias, além de ser sustentado quando sua fé foi 
evidenciada, também foi fortalecido por DEUS quando sua fé foi 
provada e quando sua fé enfraqueceu. 
 
 
INTERAÇÃO
"Faze-nos regressar outra vez do cativeiro, SENHOR, como as correntes 
do Sul [como as torrentes no Neguebe - ARA]". Esta é uma porção do Salmo 126. O 
povo de Israel está alegre por ter sido liberto do cativeiro através do decreto 
do rei Ciro. Então, eles se lembraram de Jerusalém. Muros caídos e Templo em 
escombros, por isso clamaram: "Faze-nos regressar outra vez do cativeiro, 
SENHOR." A imagem que eles tinham era a da região do Neguebe que todo o ano 
ficava em sequidão. Mas pelo menos uma vez por ano havia chuvas torrenciais e a 
região enchia-se de águas. Logo após, o rio no Neguebe baixava e começavam 
brotar flores. O deserto tornava-se pastos verdejantes. Então, o povo pede em 
canção: Restaura-nos "como as torrentes no Neguebe (ARA)". Professor, DEUS pode 
mudar a nossa sorte e transformar o nosso "deserto" em jardim 
florido.
 
OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: 
Explicar o porquê da longa estiagem.  
Relatar as consequências e lições deixadas pela 
seca. 
Conscientizar-se de que DEUS é soberano. 
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA 
Prezado professor, para iniciar a lição de hoje é importante 
conceituar o fenômeno da estiagem ou seca. Reproduza na lousa o seguinte 
esquema: (1) conceito;  (2) diferença: (1) Explique que a seca ou estiagem é um 
fenômeno do clima, causado pela insuficiência de chuva por um período bem longo. 
No entanto (2) há uma diferença entre seca e estiagem. Estiagem é um fenômeno 
climático que ocorre num intervalo de tempo, já a seca é 
permanente.
 
RESUMO DA LIÇÃO 3, A LONGA SECA SOBRE ISRAEL 
I. O PORQUÊ DA SECA 
1. Disciplinar a nação. 
2. Revelar a divindade verdadeira. 
II. OS EFEITOS DA SECA 
1. Escassez e fome. 
2. Endurecimento ou arrependimento. 
III. A PROVISÃO DIVINA NA SECA 
1. Provisão pessoal. 
2. Provisão coletiva. 
IV. AS LIÇÕES DEIXADAS PELA SECA 
1. A majestade divina.  
2. O pecado tem o seu custo. 
 
SINÓPSE DO TÓPICO (1) - Havia dois motivos majoritários para o porquê 
da seca: disciplinar a nação e revelar o DEUS verdadeiro. 
SINÓPSE DO TÓPICO (2) - Numa esfera material a seca provocou escassez 
e fome. Mas, do ponto de vista espiritual, arrependimento para o povo e 
endurecimento para os nobres 
SINÓPSE DO TÓPICO (3) - DEUS mandou provisão para os profetas em duas 
perspectivas: pessoal, ao profeta Elias e coletiva, aos cem outros 
profetas. 
SINÓPSE DO TÓPICO (4) - A estiagem em Israel deixou duas grandes 
lições: a primeira é que DEUS é majestoso e soberano. A segunda, de igual forma 
é bem clara: que o pecado cobra a sua conta.
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Geográfico
"Regiões geográficas da palestina  
O 
terreno da Terra Santa é bastante variado, principalmente devido aos fortes 
contrastes climáticos de região para região. A principal característica do 
relevo da Terra Santa e da Síria é a grande fenda que se estende desde o norte 
da Síria, atravessando o vale do Líbano, o vale do Jordão, o Arabá e o golfo de 
Elate, até a costa sudeste da África. Esta fissura divide a Palestina em 
ocidental - Cisjordânia - e a oriental - a Transjordânia. Há enormes diferenças 
de altitude em curtas distâncias. A distância entre o Hebrom e as montanhas de 
Moabe, em linha reta, não passa de 58 quilômetros, embora ao atravessá-la seja 
necessária uma descida de mais de 915 metros. Esses contrastes formam o árido 
Arabá, na extremidade do deserto da Judeia, com suas escarpas irregulares, e, do 
lado oposto, os planaltos férteis e irrigados da Transjordânia. Essas variações 
de terreno e clima deram lugar a padrões extremamente diversos de povoados na 
Palestina, que resultaram em divisões políticas correspondentes na maioria dos 
períodos. Em várias ocasiões, as regiões mais distintas da Terra Santa são 
claramente definidas e listadas na Bíblia segundo a topografia e o clima (Dt 
1.7; Js 10.40; 11.16; Jz 1.9 etc.)" (AHARONI, Yohanan; AVI-YONAH, Anson F (et 
al). Atlas Bíblico. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999, p.14).
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio Histórico
"Acabe de Israel
O 
ímpeto de Josafá de envolver-se em tantas confusões procedia da influência do 
reino do Norte, começando com Acabe. Depois de suceder Onri em 874, Acabe 
governou os próximos vinte anos com prosperidade e influência internacional - 
graças à severa política de seu pai - mas este período também caracterizou-se 
pela decadência moral e espiritual. Como não bastasse a apostasia entre o povo 
para com Yahweh, Acabe casou-se com Jezabel, filha do rei Etbaal, de Sidom, a 
qual inseriu seu deus Baal e a adoração a Aserá em Samaria. Pela primeira vez o 
culto a Yahweh foi oficialmente substituído pelo paganismo, não havendo sequer 
permissão para que ambos coexistissem na mesma região.  
O ministério de Elias
Ao 
invés de riscar seu povo da terra, o Senhor levantou um dos mais fascinantes e 
misteriosos personagens bíblicos - Elias, o profeta - para confrontar-se com os 
habitantes de Israel, pregando contra seus pecados e anunciando o julgamento 
divino. Um dia Elias apareceu subitamente diante de Acabe, e profetizou que 
Israel passaria por alguns anos de seca, em consequência do afastamento de 
Yahweh e da associação com Baal (1 Rs 17.1). Três anos mais tarde (1 Rs 18.1), 
Elias reapareceu e confrontou-se com os profetas de Baal e Aserá no monte 
Carmelo, que era o mais famoso centro religioso de adoração a Baal. O resultado 
do conflito foi um total descrédito dos profetas pagãos e seus deuses. Após 
todos eles serem mortos, Elias anunciou a Acabe o fim próximo da seca. Baal, o 
suposto deus do trovão, do raio e da fertilidade, teve de retirar-se em total 
humilhação diante de Yahweh, o único e verdadeiro DEUS, que provou ser a única 
fonte de vida e bênçãos. 
As invasões de Ben-Hadade 
A 
razão para Ben-Hadade atacar Samaria não está declarada, mas pode-se deduzir que 
este rei não se agradava da amizade crescente entre Israel e Sidom, cuja 
evidência achava-se na união matrimonial entre Acabe e Jezabel. Ben-Hadade 
certamente viu a aliança entre as duas nações como um obstáculo ao seu livre 
acesso ao mar e às principais rotas comerciais da costa. Além disso, caso a 
cronologia aqui defendida esteja correta, Salmaneser III da Assíria já estaria, 
por esse tempo, em seu programa de expansão internacional para o oeste, 
atingindo a Aram e a Palestina, forçando consequentemente o rei Ben-Hadade a 
colocar-se em posição defensiva. O historiador bíblico indica que Ben-Hadade 
estava acompanhado de outros trinta e dois reis, um indício de que ele também 
havia feito outras alianças para tratar com a futura ameaça da Assíria. Pode 
ser, é claro, que ele tenha pedido ajuda, cujo recuo fez Ben-Hadade tentar a 
coalização à força" (MERRIL. Eugene H. História de Israel no Antigo Testamento: 
O reino de sacerdotes que DEUS colocou entre as nações. 6.ed. Rio de Janeiro: 
CPAD, 2007, pp.366-68). 
 
VOCABULÁRIO 
Climático: Relativo a clima; condições meteorológicas (temperatura, 
pressão e ventos) característica do estado médio da atmosfera num ponto da 
superfície terrestre.
Topografia: Descrição minuciosa de uma localidade.
Torrencial: Em grande quantidade, abundante. 
 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA 
AHARONI, Yohanan; AVI-YONAH, Anson F (et al). Atlas Bíblico. 1. ed. 
Rio de Janeiro: CPAD, 1999.MERRIL. 
Eugene H. História de Israel no Antigo Testamento: O reino de 
sacerdotes que DEUS colocou entre as nações. 6.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 
2007. 
 
SAIBA MAIS em Revista Ensinador Cristão CPAD, nº 53, 
p.37.
 
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 3, A 
LONGA SECA SOBRE ISRAEL
Responda conforme a 
revista da CPAD do 1º Trimestre de 2013
Complete os espaços 
vazios e marque com "V" as respostas verdadeiras e com "F" as 
falsas
 
TEXTO ÁUREO 
1- Complete:
"E 
se o meu povo, que se ________________________________ pelo meu nome, se 
____________________________, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos 
seus maus caminhos, então, eu _________________________ dos céus, e perdoarei os 
seus pecados, e sararei a sua terra"  (2 Cr 7.14). 
 
VERDADE PRÁTICA 
2- Complete:
A 
longa ______________________________ sobre Israel teve como objetivos 
______________________________ e demonstrar a 
___________________________________ divina sobre os homens.
 
I. O PORQUÊ DA SECA 
3- Quais os dois motivos pelos quais houve essa seca em Israel, na 
época do rei Acabe?
(    ) Para Disciplinar a nação.
(    ) Para revelar a divindade verdadeira.
(    ) Para 
revelar Elias como profeta de DEUS.
 
4- "Então, Elias se chegou a todo o povo e disse: Até quando 
coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é DEUS, segui-o; e, se Baal, 
segui-o" (1 Rs 18.21). Por que o profeta Elias confrontou os profetas de 
Baal?
(    ) O culto a Baal financiado pelo estado nortista afastou o povo 
da adoração verdadeira. 
(    ) Porque o povo tinha destruído o templo em Jerusalém e não 
existia mais local de culto a DEUS em todo o Israel.
(    ) O povo não mantinha mais fidelidade ao DEUS de 
Israel.
(    ) A idolatria havia dividido o coração do povo.
(    ) Para corrigir um coração dividido somente um remédio amargo 
surtiria efeito. 
(    ) A palavra hebraica as'iph, traduzida como pensamentos, mantém 
o sentido de ambivalência ou opinião dividida.  
 
5- DEUS não precisa provar nada para ser DEUS, mas os homens costumam 
responder favoravelmente quando suas razões são convencidas pelas 
evidências. Qual era a situação em Israel e o que fez DEUS (através do profeta 
Elias) para mostrar que só ELE era DEUS?
(    ) Jezabel veio para Israel acompanhada de seu pai e mãe que 
adoravam a Baal e Aserá. Eles logo trataram de difundir sua fé.
(    ) Quando Jezabel veio para Israel não veio sozinha. 
(    ) Jezabel trouxe consigo a sua religião e uma vontade obstinada 
de fazer de seus deuses o principal objeto de adoração entre os hebreus. 
(    ) De fato observamos que o culto ao Senhor foi substituído pela 
adoração a Baal e Aserá, principais divindades dos sidônios.
(    ) A consequência desse ato foi uma total decadência moral e 
espiritual. 
(    ) Baal era o deus do trovão, do raio e da fertilidade, e 
supostamente possuía poder sobre os fenômenos naturais. 
(    ) A longa seca sobre o reino do Norte criou as condições 
necessárias para que Elias desafiasse os profetas de Baal e provasse que tal 
divindade não passava de um deus falso.
 
II. OS EFEITOS DA SECA 
6- Quais os principais resultados da seca em 
Israel?
(    ) Escassez.
(    ) Aprofundamento geral na fé em DEUS.
(    ) Fome.
(    ) Endurecimento de alguns.
(    ) Arrependimento de muitos.
 
7- A verdade é que o pecado sempre traz consequências amargas! Qual 
era a situação em Israel e o que a seca estava provando ao 
povo?
(    ) A Escritura afirma que "a fome era extrema em 
Samaria".
(    ) O texto de 1 Reis 18.5 revela que dos animais restantes, só os 
cavalos da montaria real não estavam sendo abatidos. 
(    ) O texto de 1 Reis 18.5 revela que até mesmo os cavalos da 
montaria real estavam sendo abatidos. 
(    ) O desespero era geral. 
(    ) O texto hebraico de 1 Reis 18.2 diz que a estiagem foi 
violenta e severa. 
(    ) A seca já havia provado que Baal era um deus impotente frente 
aos fenômenos naturais e a fome demonstrou à nação que somente o Senhor é a 
fonte de toda provisão. 
(    ) Sem Ele não haveria chuva e consequentemente não haveria 
alimentos. 
 
8- É interessante observarmos que o julgamento de DEUS produziu 
efeitos diferentes sobre a casa real e o povo. O Novo Testamento alerta: "[...] 
se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais o vosso coração" (Hb 3.7,8). O que 
aconteceu ali?
(    ) Percebemos que só o rei Acabe se arrependeu e se converteu, 
mas a sua esposa, Jezabel, não respondeu favoravelmente ao juízo divino. 
(    ) Percebemos que à semelhança de Faraó, o rei Acabe e sua 
esposa, Jezabel, não responderam favoravelmente ao juízo divino. 
(    ) Acabe durante a estiagem confrontou-se com o profeta Elias e o 
acusou de ser o perturbador de Israel.
(    ) O povo que não havia dado nenhuma resposta ao profeta Elias 
quando questionado, respondeu favoravelmente ante a ação soberana do Senhor: "O 
que vendo todo o povo, caiu sobre os seus rostos e disse: Só o Senhor é DEUS! Só 
o Senhor é DEUS!".
 
III. A PROVISÃO DIVINA NA SECA 
9- Há sempre uma provisão de DEUS para aquele que o serve em tempos 
de crise. Como DEUS cuidou de Elias durante a seca?
(    ) DEUS arumou comida e água para Elias em 
Samaria.
(    ) Embora houvesse uma escassez generalizada em Israel, DEUS 
cuidou de Elias de uma forma especial que nada veio lhe faltar.
(    ) A forma como o Senhor conduz o seu servo é de grande 
relevância. 
(    ) Primeiramente, Ele o afasta do local onde o julgamento seria 
executado: "Vai-te daqui".
(    ) DEUS julga e não quer que o seu servo experimente as 
consequências amargas desse juízo! 
(    ) Em segundo lugar, o Senhor o orienta a se esconder: 
"Esconde-te junto ao ribeiro de Querite".
(    ) DEUS não estava fazendo espetáculo; era uma ocasião de juízo. 
(    ) Em terceiro lugar, Elias deveria ser suprido com aquilo que o 
Senhor providenciasse: "Os corvos lhe traziam pão e carne".
(    ) Não era uma iguaria, mas era uma provisão 
divina!
 
10- Ficamos sabendo pelo relato bíblico que além de Elias, o profeta 
de Tisbe, o Senhor também trouxe a sua provisão para um grande número de 
pessoas. Como se deu isso?
(    ) Primeiramente encontramos o Senhor agindo através de Obadias, 
mordomo do rei Acabe, provendo livramento e suprimento para os seus servos: 
"Obadias tomou cinquenta profetas, e de vinte em vinte os escondeu, numa cova, e 
os sustentou com pão e vinho". 
(    ) Primeiramente encontramos o Senhor agindo através de Obadias, 
mordomo do rei Acabe, provendo livramento e suprimento para os seus servos: 
"Obadias tomou cem profetas, e de cinquenta em cinquenta os escondeu, numa cova, 
e os sustentou com pão e água". 
(    ) Em segundo lugar, o próprio Senhor falou a Elias que Ele ainda 
contava com sete mil pessoas que não haviam dobrado os seus joelhos diante de 
Baal: "Eu fiz ficar em Israel sete mil".
(    ) DEUS cuida de seus servos e sempre lhes provê o pão 
diário. 
 
IV. AS LIÇÕES DEIXADAS PELA SECA 
11- Sobre quais fatos devemos atentar sobre a ação do DEUS de Elias, 
conforme registrado nos versículos do capítulo 17 do primeiro livro dos 
Reis?
(    ) Antes de mais nada, a sua onipotência. Ele demonstra controle 
sobre os fenômenos sobrenaturais.
(    ) Antes de mais nada, a sua onipotência. Ele demonstra controle 
sobre os fenômenos naturais.
(    ) Em segundo lugar, DEUS mostra a sua onipresença. Elias, ao se 
referir ao Senhor, reconheceu-o como um DEUS sempre presente: "Vive o Senhor, 
DEUS de Israel, perante cuja face estou". 
(    ) Em terceiro lugar, Ele é onisciente, pois sabe todas as 
coisas, quer passadas, quer presentes, ou futuras. O profeta disse que não 
haveria nem orvalho nem chuva, e não houve mesmo!
 
12- O pecado tem o seu custo. O profeta Elias encontra-se com Acabe 
durante o período da seca e lhe diz porque estava acontecendo a seca sobre 
Israel. Qual era o motivo dessa seca?
(    ) "Eu não tenho perturbado a Israel, mas tu e a casa de teu pai, 
porque deixastes os mandamentos do Senhor e seguistes os 
baalins".
(    )  Em outras palavras, Elias afirmava que tudo o que estava 
acontecendo em Israel era resultado do pecado do povo de Israel, salvo seus 
líderes. 
(    )  Em outras palavras, Elias afirmava que tudo o que estava 
acontecendo em Israel era resultado do pecado. 
(    ) O pecado pode ser atraente e até mesmo desejável, mas tem um 
custo muito alto. Não vale a pena! 
 
CONCLUSÃO 
13- Complete:
A 
longa seca sobre o reino do ____________________________ agiu como um 
instrumento de juízo e disciplina. Embora o coração do rei não tenha dado uma 
resposta favorável ao chamamento divino, os __________________________ do Senhor 
foram alcançados. O povo ___________________________ para DEUS e o perigo de uma 
_________________________ total foi afastado. A fome revelou como é vão adorar 
os deuses falsos e ao mesmo tempo demonstrou que o Senhor é um DEUS 
____________________________! Ele age como quer e quando quer. Fica, pois a 
lição que até mesmo em uma escassez violenta a _________________________ de DEUS 
revela-se de forma maravilhosa. 
 
 
RESPOSTAS DO 
QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm 
 
AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, 
CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos 
Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE 
- http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo 
NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - 
CPAD
SOARES, Esequias. O Ministério Profético 
na Bíblia: A voz de DEUS na Terra. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 
2010.
SOARES, Esequias. Visão Panorâmica do 
Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
ZUCK, Roy B (Ed.). Teologia do Antigo 
Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009. 
William Macdonald - Comentário Bíblico 
popular (Antigo Testamento).
 
A Provisão de DEUS na Vida do Profeta Elias 
Autoria / Fonte: 
William Watterson
Elias foi um dos mais destacados servos de DEUS mencionados no Velho 
Testamento, um daqueles que teve o privilégio de aparecer no monte da 
Transfiguração (Mateus 17:3). Ele testificou de DEUS no meio da idolatria, 
enfrentando o rei de Israel, a rainha Jezabel, os 450 profetas de Baal e os 400 
profetas do poste-ídolo Asera (I Reis cap. 18); ele orou a DEUS, e não choveu 
naquela terra por três anos e seis meses! Um super-homem? Não; “Elias era homem 
semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos” (Tiago 5:17).
De 
onde vinha, então, o seu poder? A resposta é clara: ele dependia do 
Senhor. Ele confiou, não em si mesmo, mas na força do Senhor, e DEUS 
pôde operar através do Seu servo. DEUS é quem o fortalecia (I Reis 18:46), e 
também foi DEUS quem cuidou dele durante o seu ministério. Em três ocasiões 
diferentes, o Senhor providenciou alimento de forma milagrosa para Elias, 
alimento indispensável para que ele pudesse continuar testemunhando do Senhor: 
Junto ao ribeiro de Querite (I Reis 17:5,6), na casa da viúva de Sarepta (17:9) 
e no deserto (19:4-7). DEUS pode prover plenamente todas as nossas 
necessidades.
Vamos analisar só a primeira oportunidade em que o Senhor, por meio 
de milagres, providenciou alimento material para Seu servo.
Junto à torrente de Querite, fronteira ao Jordão (I Reis 
17:1-6)
Note bem o contexto em que Elias se encontrava. O rei Acabe, diz a 
Bíblia, “fez … o que era mau perante o Senhor, mais do que todos os que 
foram antes dele” (I Reis 16:30), trazendo a idolatria para Samaria e 
Israel, edificando um altar e uma casa para Baal em Samaria, fazendo 
“muito mais para irritar ao Senhor DEUS de Israel do que todos os reis 
de Israel que foram antes dele” (16:33). Em 16:34 lemos que foi nesses 
dias que Jericó foi reedificada. Jericó nos fala daquelas coisas que tentam 
impedir o progresso do plano de DEUS, e devem ser destruídas. DEUS, através de 
Josué,  havia amaldiçoado aquela cidade, dizendo que ela nunca deveria ser 
reconstruída (Josué 6:26); mas eis um homem, Hiel, o betelita, desafiando o Todo 
Poderoso.
”Então, Elias…” (17:1). Foi neste cenário que Elias 
começou a testemunhar. Quando o povo se prostituia com os ídolos, quando a 
cidade que DEUS amaldiçoara estava sendo reconstruída, “então Elias” enfrentou a 
Acabe e a todo este sistema pecaminoso.
DEUS, vendo a sua fidelidade, lhe disse: “Retira-te daqui, vai para a 
banda do Oriente, e esconde-te junto à torrente de Querite … E ordenei aos 
corvos que ali mesmo te sustentem”. Elias era o Tesbita (que significa 
“cativo”); DEUS queria que ele fosse para Querite (que significa “separação, 
alienação”). DEUS não queria um profeta cativo daquele sistema religioso 
idólatra, mas um servo que estivesse disposto a partir para um lugar de 
separação. E “ali mesmo” (não em qualquer outro lugar, mas ali 
mesmo), DEUS iria lhe providenciar alimento.
Irmãos, este continua sendo o desejo de DEUS. Ele nos diz: 
“Retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em coisas 
impuras, e Eu vos receberei” (II Cor. 6:17-18). E outra vez: “Retirai-vos, 
retirai-vos, saí de lá, não toqueis coisa imunda; saí do meio dela; … Porque o 
Senhor irá adiante de vós, e o DEUS de Israel será a vossa retaguarda” (Isaías 
52:11-12). “Saiamos, pois, a Ele, fora do arraial, levando o Seu vitupério” (Heb 
13:13). “Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de DEUS? 
Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo, constitui-se inimigo de DEUS” 
(Tiago 4:4). A separação foi a primeira obra que DEUS realizou na Criação 
(separando a luz, as águas, e a terra das águas, para somente depois criar 
luzeiros e povoar tanto as águas quanto a terra), e é uma das primeiras 
exigências que DEUS faz aos Seus filhos. Só pode ser usado por 
DEUS aquele que se separa para DEUS. Para que possamos 
experimentar a provisão de DEUS nas nossas vidas espirituais, é necessário sair 
fora do arraial, separando-nos de tudo que este mundo (material e religioso) 
representa.
Elias teve fé, deixou Samaria, foi para Querite, o lugar de 
separação, e DEUS o sustentou com a água daquele lugar e com a comida que os 
corvos lhe traziam. Que milagre impressionante! Corvos trazendo pão e carne duas 
vezes ao dia para Elias! Só mesmo o poder de DEUS poderia efetuar 
isto.
Este milagre, porém, só ocorreu porque Elias confiou no Senhor, indo 
para um lugar deserto na certeza de que o seu DEUS poderia sustê-lo. Veja que 
exemplo de dependência. Um servo menos fiel poderia ter entrado em contato com 
Obadias, o mordomo do rei, que já havia escondido e sustentado a 100 profetas (I 
Reis 18:4), e pedido ajuda a ele. Afinal, “Obadias temia muito ao Senhor” 
(18:3), era um discípulo também; porque não falar com Obadias, “só para 
garantir”? Elias, porém, possuía a maior de todas as garantias — a 
palavra do Senhor! Ele sabia que não estava dependendo de Obadias, nem 
de qualquer outro servo; ele confiava no próprio DEUS para o 
seu sustento. Ele sabia que o seu DEUS, o Criador dos céus e da terra, Aquele 
que cuida dos pássaros e dos lírios, tinha poder para cuidar dele 
também.
Mas, e hoje em dia? Será que este poder tem diminuído? É claro que 
não; seria blasfêmia pensar desta maneira. O que acontece hoje em dia é que a 
nossa visão do poder de DEUS é bem menor. DEUS ainda deseja que os seus servos 
se dirijam à Querite, sendo separados (e esta separação é exigida de todo filho 
de DEUS, não só dos “obreiros”). DEUS ainda está disposto a nos sustentar “ali 
mesmo”, através do Seu poder divino. Mas nós temos achado um meio caminho: 
queremos ir à Querite, mas insistimos em deixar alguém em Samaria para nos 
sustentar. Achamos que é necessário criar organizações humanas para poder servir 
ao Senhor, esquecendo que, se Ele nos chamou, é claro que Ele irá nos 
sustentar.
Meu 
irmão, minha irmã, pare e pense um pouco na sua atitude. Você está dependendo 
unicamente do Senhor, ou você ainda hesita em deixar aquela aparente segurança 
que sistemas humanos (por mais louváveis que sejam nas suas intenções) lhe 
proporcionam? Você teria coragem de partir para um lugar distante, sem avisar a 
nenhum “Obadias”, assim que o seu Senhor lhe chamasse? O cético diria: “É 
loucura! Você vai morrer de fome!”. Mas ouça o que a Bíblia nos diz: “Temei ao 
Senhor, vós, os Seus santos, pois nada falta aos que o temem. 
Os leõezinhos sofrem necessidade e passam fome, porém aos que buscam ao 
Senhor bem nenhum lhes faltará” (Salmo 34:9-10). Iremos nós, quer por 
palavras, quer por atitudes, duvidar da Palavra e do poder de DEUS? Que possamos 
ter mais fé: “Retira-te daqui, vai … para junto à torrente de Querite,… E 
ordenei aos corvos que ali mesmo te sustentem”. “Separai-vos, diz o Senhor; e Eu 
vos receberei” (II Cor. 6:17-18).”Retirai-vos, saí de lá, … Porque o 
Senhor irá adiante de vós, e o DEUS de Israel será a vossa retaguarda” 
(Isaías 52:11-12).
Em 
Querite, então, vemos como o Senhor sustentou Seu servo quando este estava 
disposto a se separar para o Senhor. Se obedecermos ao nosso DEUS, jamais nos 
faltará o necessário. Mas Elias, além de ser sustentado quando sua fé foi 
evidenciada, também foi fortalecido por DEUS quando sua fé foi 
provada e quando sua fé enfraqueceu. 
 
 
INTERAÇÃO
"Faze-nos regressar outra vez do cativeiro, SENHOR, como as correntes 
do Sul [como as torrentes no Neguebe - ARA]". Esta é uma porção do Salmo 126. O 
povo de Israel está alegre por ter sido liberto do cativeiro através do decreto 
do rei Ciro. Então, eles se lembraram de Jerusalém. Muros caídos e Templo em 
escombros, por isso clamaram: "Faze-nos regressar outra vez do cativeiro, 
SENHOR." A imagem que eles tinham era a da região do Neguebe que todo o ano 
ficava em sequidão. Mas pelo menos uma vez por ano havia chuvas torrenciais e a 
região enchia-se de águas. Logo após, o rio no Neguebe baixava e começavam 
brotar flores. O deserto tornava-se pastos verdejantes. Então, o povo pede em 
canção: Restaura-nos "como as torrentes no Neguebe (ARA)". Professor, DEUS pode 
mudar a nossa sorte e transformar o nosso "deserto" em jardim 
florido.
 
OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: 
Explicar o porquê da longa estiagem.  
Relatar as consequências e lições deixadas pela 
seca. 
Conscientizar-se de que DEUS é soberano. 
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA 
Prezado professor, para iniciar a lição de hoje é importante 
conceituar o fenômeno da estiagem ou seca. Reproduza na lousa o seguinte 
esquema: (1) conceito;  (2) diferença: (1) Explique que a seca ou estiagem é um 
fenômeno do clima, causado pela insuficiência de chuva por um período bem longo. 
No entanto (2) há uma diferença entre seca e estiagem. Estiagem é um fenômeno 
climático que ocorre num intervalo de tempo, já a seca é 
permanente.
 
RESUMO DA LIÇÃO 3, A LONGA SECA SOBRE ISRAEL 
I. O PORQUÊ DA SECA 
1. Disciplinar a nação. 
2. Revelar a divindade verdadeira. 
II. OS EFEITOS DA SECA 
1. Escassez e fome. 
2. Endurecimento ou arrependimento. 
III. A PROVISÃO DIVINA NA SECA 
1. Provisão pessoal. 
2. Provisão coletiva. 
IV. AS LIÇÕES DEIXADAS PELA SECA 
1. A majestade divina.  
2. O pecado tem o seu custo. 
 
SINÓPSE DO TÓPICO (1) - Havia dois motivos majoritários para o porquê 
da seca: disciplinar a nação e revelar o DEUS verdadeiro. 
SINÓPSE DO TÓPICO (2) - Numa esfera material a seca provocou escassez 
e fome. Mas, do ponto de vista espiritual, arrependimento para o povo e 
endurecimento para os nobres 
SINÓPSE DO TÓPICO (3) - DEUS mandou provisão para os profetas em duas 
perspectivas: pessoal, ao profeta Elias e coletiva, aos cem outros 
profetas. 
SINÓPSE DO TÓPICO (4) - A estiagem em Israel deixou duas grandes 
lições: a primeira é que DEUS é majestoso e soberano. A segunda, de igual forma 
é bem clara: que o pecado cobra a sua conta.
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Geográfico
"Regiões geográficas da palestina  
O 
terreno da Terra Santa é bastante variado, principalmente devido aos fortes 
contrastes climáticos de região para região. A principal característica do 
relevo da Terra Santa e da Síria é a grande fenda que se estende desde o norte 
da Síria, atravessando o vale do Líbano, o vale do Jordão, o Arabá e o golfo de 
Elate, até a costa sudeste da África. Esta fissura divide a Palestina em 
ocidental - Cisjordânia - e a oriental - a Transjordânia. Há enormes diferenças 
de altitude em curtas distâncias. A distância entre o Hebrom e as montanhas de 
Moabe, em linha reta, não passa de 58 quilômetros, embora ao atravessá-la seja 
necessária uma descida de mais de 915 metros. Esses contrastes formam o árido 
Arabá, na extremidade do deserto da Judeia, com suas escarpas irregulares, e, do 
lado oposto, os planaltos férteis e irrigados da Transjordânia. Essas variações 
de terreno e clima deram lugar a padrões extremamente diversos de povoados na 
Palestina, que resultaram em divisões políticas correspondentes na maioria dos 
períodos. Em várias ocasiões, as regiões mais distintas da Terra Santa são 
claramente definidas e listadas na Bíblia segundo a topografia e o clima (Dt 
1.7; Js 10.40; 11.16; Jz 1.9 etc.)" (AHARONI, Yohanan; AVI-YONAH, Anson F (et 
al). Atlas Bíblico. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1999, p.14).
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio Histórico
"Acabe de Israel
O 
ímpeto de Josafá de envolver-se em tantas confusões procedia da influência do 
reino do Norte, começando com Acabe. Depois de suceder Onri em 874, Acabe 
governou os próximos vinte anos com prosperidade e influência internacional - 
graças à severa política de seu pai - mas este período também caracterizou-se 
pela decadência moral e espiritual. Como não bastasse a apostasia entre o povo 
para com Yahweh, Acabe casou-se com Jezabel, filha do rei Etbaal, de Sidom, a 
qual inseriu seu deus Baal e a adoração a Aserá em Samaria. Pela primeira vez o 
culto a Yahweh foi oficialmente substituído pelo paganismo, não havendo sequer 
permissão para que ambos coexistissem na mesma região.  
O ministério de Elias
Ao 
invés de riscar seu povo da terra, o Senhor levantou um dos mais fascinantes e 
misteriosos personagens bíblicos - Elias, o profeta - para confrontar-se com os 
habitantes de Israel, pregando contra seus pecados e anunciando o julgamento 
divino. Um dia Elias apareceu subitamente diante de Acabe, e profetizou que 
Israel passaria por alguns anos de seca, em consequência do afastamento de 
Yahweh e da associação com Baal (1 Rs 17.1). Três anos mais tarde (1 Rs 18.1), 
Elias reapareceu e confrontou-se com os profetas de Baal e Aserá no monte 
Carmelo, que era o mais famoso centro religioso de adoração a Baal. O resultado 
do conflito foi um total descrédito dos profetas pagãos e seus deuses. Após 
todos eles serem mortos, Elias anunciou a Acabe o fim próximo da seca. Baal, o 
suposto deus do trovão, do raio e da fertilidade, teve de retirar-se em total 
humilhação diante de Yahweh, o único e verdadeiro DEUS, que provou ser a única 
fonte de vida e bênçãos. 
As invasões de Ben-Hadade 
A 
razão para Ben-Hadade atacar Samaria não está declarada, mas pode-se deduzir que 
este rei não se agradava da amizade crescente entre Israel e Sidom, cuja 
evidência achava-se na união matrimonial entre Acabe e Jezabel. Ben-Hadade 
certamente viu a aliança entre as duas nações como um obstáculo ao seu livre 
acesso ao mar e às principais rotas comerciais da costa. Além disso, caso a 
cronologia aqui defendida esteja correta, Salmaneser III da Assíria já estaria, 
por esse tempo, em seu programa de expansão internacional para o oeste, 
atingindo a Aram e a Palestina, forçando consequentemente o rei Ben-Hadade a 
colocar-se em posição defensiva. O historiador bíblico indica que Ben-Hadade 
estava acompanhado de outros trinta e dois reis, um indício de que ele também 
havia feito outras alianças para tratar com a futura ameaça da Assíria. Pode 
ser, é claro, que ele tenha pedido ajuda, cujo recuo fez Ben-Hadade tentar a 
coalização à força" (MERRIL. Eugene H. História de Israel no Antigo Testamento: 
O reino de sacerdotes que DEUS colocou entre as nações. 6.ed. Rio de Janeiro: 
CPAD, 2007, pp.366-68). 
 
VOCABULÁRIO 
Climático: Relativo a clima; condições meteorológicas (temperatura, 
pressão e ventos) característica do estado médio da atmosfera num ponto da 
superfície terrestre.
Topografia: Descrição minuciosa de uma localidade.
Torrencial: Em grande quantidade, abundante. 
 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA 
AHARONI, Yohanan; AVI-YONAH, Anson F (et al). Atlas Bíblico. 1. ed. 
Rio de Janeiro: CPAD, 1999.MERRIL. 
Eugene H. História de Israel no Antigo Testamento: O reino de 
sacerdotes que DEUS colocou entre as nações. 6.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 
2007. 
 
SAIBA MAIS em Revista Ensinador Cristão CPAD, nº 53, 
p.37.
 
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 3, A 
LONGA SECA SOBRE ISRAEL
Responda conforme a 
revista da CPAD do 1º Trimestre de 2013
Complete os espaços 
vazios e marque com "V" as respostas verdadeiras e com "F" as 
falsas
 
TEXTO ÁUREO 
1- Complete:
"E 
se o meu povo, que se ________________________________ pelo meu nome, se 
____________________________, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos 
seus maus caminhos, então, eu _________________________ dos céus, e perdoarei os 
seus pecados, e sararei a sua terra"  (2 Cr 7.14). 
 
VERDADE PRÁTICA 
2- Complete:
A 
longa ______________________________ sobre Israel teve como objetivos 
______________________________ e demonstrar a 
___________________________________ divina sobre os homens.
 
I. O PORQUÊ DA SECA 
3- Quais os dois motivos pelos quais houve essa seca em Israel, na 
época do rei Acabe?
(    ) Para Disciplinar a nação.
(    ) Para revelar a divindade verdadeira.
(    ) Para 
revelar Elias como profeta de DEUS.
 
4- "Então, Elias se chegou a todo o povo e disse: Até quando 
coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é DEUS, segui-o; e, se Baal, 
segui-o" (1 Rs 18.21). Por que o profeta Elias confrontou os profetas de 
Baal?
(    ) O culto a Baal financiado pelo estado nortista afastou o povo 
da adoração verdadeira. 
(    ) Porque o povo tinha destruído o templo em Jerusalém e não 
existia mais local de culto a DEUS em todo o Israel.
(    ) O povo não mantinha mais fidelidade ao DEUS de 
Israel.
(    ) A idolatria havia dividido o coração do povo.
(    ) Para corrigir um coração dividido somente um remédio amargo 
surtiria efeito. 
(    ) A palavra hebraica as'iph, traduzida como pensamentos, mantém 
o sentido de ambivalência ou opinião dividida.  
 
5- DEUS não precisa provar nada para ser DEUS, mas os homens costumam 
responder favoravelmente quando suas razões são convencidas pelas 
evidências. Qual era a situação em Israel e o que fez DEUS (através do profeta 
Elias) para mostrar que só ELE era DEUS?
(    ) Jezabel veio para Israel acompanhada de seu pai e mãe que 
adoravam a Baal e Aserá. Eles logo trataram de difundir sua fé.
(    ) Quando Jezabel veio para Israel não veio sozinha. 
(    ) Jezabel trouxe consigo a sua religião e uma vontade obstinada 
de fazer de seus deuses o principal objeto de adoração entre os hebreus. 
(    ) De fato observamos que o culto ao Senhor foi substituído pela 
adoração a Baal e Aserá, principais divindades dos sidônios.
(    ) A consequência desse ato foi uma total decadência moral e 
espiritual. 
(    ) Baal era o deus do trovão, do raio e da fertilidade, e 
supostamente possuía poder sobre os fenômenos naturais. 
(    ) A longa seca sobre o reino do Norte criou as condições 
necessárias para que Elias desafiasse os profetas de Baal e provasse que tal 
divindade não passava de um deus falso.
 
II. OS EFEITOS DA SECA 
6- Quais os principais resultados da seca em 
Israel?
(    ) Escassez.
(    ) Aprofundamento geral na fé em DEUS.
(    ) Fome.
(    ) Endurecimento de alguns.
(    ) Arrependimento de muitos.
 
7- A verdade é que o pecado sempre traz consequências amargas! Qual 
era a situação em Israel e o que a seca estava provando ao 
povo?
(    ) A Escritura afirma que "a fome era extrema em 
Samaria".
(    ) O texto de 1 Reis 18.5 revela que dos animais restantes, só os 
cavalos da montaria real não estavam sendo abatidos. 
(    ) O texto de 1 Reis 18.5 revela que até mesmo os cavalos da 
montaria real estavam sendo abatidos. 
(    ) O desespero era geral. 
(    ) O texto hebraico de 1 Reis 18.2 diz que a estiagem foi 
violenta e severa. 
(    ) A seca já havia provado que Baal era um deus impotente frente 
aos fenômenos naturais e a fome demonstrou à nação que somente o Senhor é a 
fonte de toda provisão. 
(    ) Sem Ele não haveria chuva e consequentemente não haveria 
alimentos. 
 
8- É interessante observarmos que o julgamento de DEUS produziu 
efeitos diferentes sobre a casa real e o povo. O Novo Testamento alerta: "[...] 
se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais o vosso coração" (Hb 3.7,8). O que 
aconteceu ali?
(    ) Percebemos que só o rei Acabe se arrependeu e se converteu, 
mas a sua esposa, Jezabel, não respondeu favoravelmente ao juízo divino. 
(    ) Percebemos que à semelhança de Faraó, o rei Acabe e sua 
esposa, Jezabel, não responderam favoravelmente ao juízo divino. 
(    ) Acabe durante a estiagem confrontou-se com o profeta Elias e o 
acusou de ser o perturbador de Israel.
(    ) O povo que não havia dado nenhuma resposta ao profeta Elias 
quando questionado, respondeu favoravelmente ante a ação soberana do Senhor: "O 
que vendo todo o povo, caiu sobre os seus rostos e disse: Só o Senhor é DEUS! Só 
o Senhor é DEUS!".
 
III. A PROVISÃO DIVINA NA SECA 
9- Há sempre uma provisão de DEUS para aquele que o serve em tempos 
de crise. Como DEUS cuidou de Elias durante a seca?
(    ) DEUS arumou comida e água para Elias em 
Samaria.
(    ) Embora houvesse uma escassez generalizada em Israel, DEUS 
cuidou de Elias de uma forma especial que nada veio lhe faltar.
(    ) A forma como o Senhor conduz o seu servo é de grande 
relevância. 
(    ) Primeiramente, Ele o afasta do local onde o julgamento seria 
executado: "Vai-te daqui".
(    ) DEUS julga e não quer que o seu servo experimente as 
consequências amargas desse juízo! 
(    ) Em segundo lugar, o Senhor o orienta a se esconder: 
"Esconde-te junto ao ribeiro de Querite".
(    ) DEUS não estava fazendo espetáculo; era uma ocasião de juízo. 
(    ) Em terceiro lugar, Elias deveria ser suprido com aquilo que o 
Senhor providenciasse: "Os corvos lhe traziam pão e carne".
(    ) Não era uma iguaria, mas era uma provisão 
divina!
 
10- Ficamos sabendo pelo relato bíblico que além de Elias, o profeta 
de Tisbe, o Senhor também trouxe a sua provisão para um grande número de 
pessoas. Como se deu isso?
(    ) Primeiramente encontramos o Senhor agindo através de Obadias, 
mordomo do rei Acabe, provendo livramento e suprimento para os seus servos: 
"Obadias tomou cinquenta profetas, e de vinte em vinte os escondeu, numa cova, e 
os sustentou com pão e vinho". 
(    ) Primeiramente encontramos o Senhor agindo através de Obadias, 
mordomo do rei Acabe, provendo livramento e suprimento para os seus servos: 
"Obadias tomou cem profetas, e de cinquenta em cinquenta os escondeu, numa cova, 
e os sustentou com pão e água". 
(    ) Em segundo lugar, o próprio Senhor falou a Elias que Ele ainda 
contava com sete mil pessoas que não haviam dobrado os seus joelhos diante de 
Baal: "Eu fiz ficar em Israel sete mil".
(    ) DEUS cuida de seus servos e sempre lhes provê o pão 
diário. 
 
IV. AS LIÇÕES DEIXADAS PELA SECA 
11- Sobre quais fatos devemos atentar sobre a ação do DEUS de Elias, 
conforme registrado nos versículos do capítulo 17 do primeiro livro dos 
Reis?
(    ) Antes de mais nada, a sua onipotência. Ele demonstra controle 
sobre os fenômenos sobrenaturais.
(    ) Antes de mais nada, a sua onipotência. Ele demonstra controle 
sobre os fenômenos naturais.
(    ) Em segundo lugar, DEUS mostra a sua onipresença. Elias, ao se 
referir ao Senhor, reconheceu-o como um DEUS sempre presente: "Vive o Senhor, 
DEUS de Israel, perante cuja face estou". 
(    ) Em terceiro lugar, Ele é onisciente, pois sabe todas as 
coisas, quer passadas, quer presentes, ou futuras. O profeta disse que não 
haveria nem orvalho nem chuva, e não houve mesmo!
 
12- O pecado tem o seu custo. O profeta Elias encontra-se com Acabe 
durante o período da seca e lhe diz porque estava acontecendo a seca sobre 
Israel. Qual era o motivo dessa seca?
(    ) "Eu não tenho perturbado a Israel, mas tu e a casa de teu pai, 
porque deixastes os mandamentos do Senhor e seguistes os 
baalins".
(    )  Em outras palavras, Elias afirmava que tudo o que estava 
acontecendo em Israel era resultado do pecado do povo de Israel, salvo seus 
líderes. 
(    )  Em outras palavras, Elias afirmava que tudo o que estava 
acontecendo em Israel era resultado do pecado. 
(    ) O pecado pode ser atraente e até mesmo desejável, mas tem um 
custo muito alto. Não vale a pena! 
 
CONCLUSÃO 
13- Complete:
A 
longa seca sobre o reino do ____________________________ agiu como um 
instrumento de juízo e disciplina. Embora o coração do rei não tenha dado uma 
resposta favorável ao chamamento divino, os __________________________ do Senhor 
foram alcançados. O povo ___________________________ para DEUS e o perigo de uma 
_________________________ total foi afastado. A fome revelou como é vão adorar 
os deuses falsos e ao mesmo tempo demonstrou que o Senhor é um DEUS 
____________________________! Ele age como quer e quando quer. Fica, pois a 
lição que até mesmo em uma escassez violenta a _________________________ de DEUS 
revela-se de forma maravilhosa. 
 
 
RESPOSTAS DO 
QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm 
 
AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, 
CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos 
Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE 
- http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo 
NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - 
CPAD
SOARES, Esequias. O Ministério Profético 
na Bíblia: A voz de DEUS na Terra. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 
2010.
SOARES, Esequias. Visão Panorâmica do 
Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
ZUCK, Roy B (Ed.). Teologia do Antigo 
Testamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009. 
William Macdonald - Comentário Bíblico 
popular (Antigo Testamento).Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
O Novo Dicionário da Bíblia - J.D.DOUGLAS.
Comentário Bíblico NVI - EDITORA VIDA.
Revista Ensinador Cristão - nº 52 - CPAD.
Comentário Bíblico Beacon, v.5 - CPAD. GARNER, Paul. Quem é quem na Bíblia Sagrada. VIDA ELISSEN, Stanley. Conheça melhor o Antigo Testamento. VIDA. CHAMPLIN, R.N. O Novo Testamento Interpretado versículo por Versículo. HAGNOS. STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD
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