A MÁ
INTERPRETAÇÃO BÍBLICA E ERROS COMUNS DOS PREGADORES
OS 10 PRINCIPAIS ERROS DE UMA PREGAÇÃO NEOPENTECOSTAL
PREGADORES QUE PRECISAM ESTUDAR TEOLOGIA!!!
Antes de qualquer coisa gostaria de
afirmar que acredito que boa parte dos pastores neopentecostais amam a
Cristo e desejam de servi-lo com integridade, honestidade e compromisso.
Entretanto, em virtude do desconhecimento das Escrituras, além é claro de não
terem sido qualificados para a pregação, cometem erros que muitas das vezes
contribui com a maculação da mensagem. Nessa perspectiva não são poucas as
ocasiões em que os pregadores neopentecostais erram feio passando aos seus
ouvintes percepções equivocadas das Escrituras Sagradas.
Isto posto, gostaria de elencar aquilo
que considero os 10 principais erros de uma pregação neopentecostal:
1-) Alegorização das Escrituras
Uma das principais características do
pregador neopentecostal é o uso de alegorias em seus sermões. É comum por
exemplo observamos muitos dos pastores neopentecostais dizendo aquilo que as
Escrituras não ensinam. Outro dia eu ouvi um "Apóstolo" ensinando que
os Jebuseus, heteus e amorreus (Dt 7:01; 20:17; Js 3:10) simbolizam, o diabo, a
carne e o mundo. Para o pregador em questão toda vez que a bíblia faz menção
aos amorreus, (Marcos 2: 3-12) significa que Deus deseja a morte do
"eu". Noutra ocasião soube de um pregador que ensinou que os amigos
do paralítico curado por Jesus simbolizavam, amor, compaixão, misericórdia e
companheirismo.
Caro leitor, por favor pare e
pense: não é isso que a Bíblia ensina não é verdade? O pregador poderia até
dizer que os amigos do paralítico agiram com amor, compaixão, misericórdia,
companheirismo e muito mais. Todavia, afirmar que os quatro representavam isso
é demais da conta, não é mesmo? Quanto aos amorreus é uma forçação de barra
descomunal. Dizer que estes simbolizavam a morte do "eu" é demonstrar
nenhum conhecimento de hermenêutica e exegese.
Alegorizar as Escrituras é um método de
interpretação muito perigoso. O reformador alemão Martinho Lutero foi um grande
defensor do método literal, em contraposição ao método alegórico que predominou
na idade média. Lutero dizia: "As escrituras devem ser
mantidas em seu significado mais simples possível e entendidas em seu sentido
gramatical e literal, a menos que o contexto claramente o impeça”. João Calvino como Lutero, também rejeitava a interpretação
alegórica das Escrituras. O reformador francês ressaltava o método histórico e
gramatical, a natureza cristológica, o ministério esclarecedor do Espírito
Santo e o correto tratamento das tipologias no Antigo Testamento
2-) Ausência de uma hermenêutica Bíblica
Um dos maiores problemas dos pastores
neopentecostais é a falta do conhecimento das regras da Hermenêutica
Bíblica para a pregação da Palavra. Em virtude disso é extremamente comum
ouvirmos absurdos, que, muitas vezes, acabam causando enormes contradições
doutrinárias e até mesmo as famosas “heresias de púlpito”.
A expressão Hermenêutica provém da
palavra grega “hermeneutike” que, por sua vez, se deriva do
verbo "hermeneuo", significando: a arte de interpretar os
livros sagrados e os textos antigos. Segundo a história Platão, foi o primeiro
a utilizar essa palavra. A hermenêutica forma parte da Teologia exegética, ou
seja, a que trata especificamente da interpretação das Escrituras.
À
luz desta afirmação gostaria de levá-lo a refletir comigo sobre os princípios
hermenêuticos usados por Calvino:
1º - Calvino Renunciou a alegorias entendendo serem elas armas de
deturpação do sentido das Escrituras.
2º Calvino costumava enfatizar o sentido literal do texto.
3º Ele acreditava que o ministro deveria ser inteiramente
dependente da operação do Espírito Santo para a correta interpretação da
Bíblia.
4º Ele valorizava o estudo das línguas originais para melhor
compreensão do ensino sagrado.
5º Ele cria numa tipologia equilibrada, evitando impor a textos
vetero-testamentários simbolismos que eles não suportam.
6. E por fim ele acreditava que a melhor forma de se interpretar a
Bíblia é a própria Bíblia.
3-) Exagero nas expressões coloquiais e chavões eclesiásticos
Uma das práticas pentecostais mais
comuns é uso de chavões. Confesso que ouvir alguns dos nossos pastores pregando
é um verdadeiro desafio. Se não bastasse o constante atentado ao vernáculo,
suas mensagens estão repletas de expressões e chavões. É comum em meio às
pregações ouvirmos: “Este varão é canela de fogo. Aquela irmãzinha que caiu no rétété.
Deus desenrolou o mistério pro vaso? Eita manto, né? Não dá mole não que o
chicote queima irmão! Ah! graças a Deus que eu conquistei a minha rebeca! Sim,
porque jovem solteiro é treva, irmão! Tá amarrado! A abençoada é uma jovem
crente! Consegui fugir dessa Jezabel que era laço! Julgo desigual não vale! É
benção. Misericórdia! Oh glória! Somos cabeça, não cauda. Determine a benção!
Quando eu era do mundo... Queima! Geração apostólica. Amém ou não amém? E
diga para a pessoa que está ao seu lado. Repita comigo!
Pois é, em pregações deste tipo se
gasta muito mais tempo usando os jargões evangélicos do que se proclamando a
Palavra de Deus. Na verdade, boa parte dos pastores demonstram ao longo da
aplicação da mensagem um completo despreparo teológico, optando assim
escancaradamente pelo uso invariável de chavões.
Isto posto, é impossível não nos lembrarmos de homens como o Dr. Martin
Lloyd-Jones. Nos cultos que pregava, centenas de pessoas eram atraídas pela
pregação expositiva da Palavra de Deus. O doutor, como era chamado, levava
muitos meses, até mesmo anos, a expor um capítulo da Bíblia, versículo por
versículo. Os seus sermões muitas vezes duravam entre cinquenta minutos e uma
hora, atraindo muitos estudantes das universidades e escolas em Londres que
encantados ficavam com a pregação do evangelho.
Vale a pena lembrarmos daquilo que o reformador francês João Calvino costumava
dizer quanto a Palavra de Deus. “A Escritura é a fonte de toda a sabedoria, e
os pastores devem extrair dela tudo aquilo que expõem diante do rebanho”
Calvino afirmava que através da exposição da Palavra de Deus, as pessoas são
conduzidas a liberdade e a segurança da fé salvadora, dizia também que a
verdadeira pregação, tem por objetivo abrir a porta do reino ao ouvinte, isto
é, em outras palavras o que ele está a nos dizer, é que as Escrituras Sagradas,
devem ser o principal instrumento na condução, consolidação e pastoreamento do
povo de Deus.
4-) O uso e a miscigenação de textos
bíblicos com textos bíblicos fora de contexto
Essa é uma prática muito comum entre os
pregadores neopentecostais. Para fundamentar sua teologia os pastores em
questão misturam textos variados usando-os fora de contexto para justificar
seus ensinos equivocados. Nessa perspectiva por exemplo é comum o pregador
neopentecostal ao ensinar sobre sobre um determinado assunto usar versos
isolados das Escrituras, misturando-os segundo seu próprio entendimento,
criando assim distorções doutrinárias das mais sérias. O interessante é que
dificilmente você encontrará um pregador neopentecostal pregando as Escrituras
de forma expositiva, até porque, se pregasse expositivamente ele não teria como
sustentar seus ensinamentos.
5-) A forte ênfase na satisfação das necessidades humanas
Uma das principais ênfases da pregação
neopentecostal é a satisfação das necessidades humanas. O púlpito
neopentecostal não fala do pecado, das consequências dele, da salvação pela
graça mediante a fé em Cristo Jesus, bem como das doutrinas fundamentais a fé
cristã. Antes pelo contrário, no púlpito neopentecostal não há espaço para as
doutrinas da graça, mesmo porque o foco principal do pastor neopentecostal é
satisfazer o cliente.
Caro leitor, se fizermos uma análise dos cultos
neopentecostais chegaremos a conclusão que boa parte do tempo da reunião é
focado exclusivamente no homem e em suas necessidades.
6-) Foco constante em autoajuda e no bem estar humano
Os púlpitos neopentecostais estão
repletos de pregadores que abandonaram a exposição das Escrituras em detrimento
a técnicas de autoajuda. Nessa perspectiva é comum encontrarmos nas homilias
neopentecostais ênfases quase que exclusivas na satisfação humana, para tanto,
tornou-se comum por parte dos pastores neopentecostais o uso de técnicas de
psicologia e psicanálise em suas homilias. Pois é, a impressão que tenho é que
alguns pregadores em nome da "satisfação humana" abdicaram da
mensagem da Cruz tornando-se mestres de autoajuda, afagadores do
ego.
7-)
Ausência das principais doutrinas cristãs como salvação pela graça, perdão de
pecados e vida eterna
O pregador neopentecostal não prega
sobre as principais doutrinas do Cristianismo. No púlpito neopentecostal não
encontramos qualquer tipo de menção a doutrinas como Salvação pela graça,
Imputação de pecados, volta de Cristo, destino eterno dos homens, juízo final e
muito mais.
8-) Foco em riquezas e prosperidade
O pregador neopentecostal não tem outro
tipo de pregação a não ser aquela que foque em prosperidade, riqueza
material e sucesso. No púlpito neopentecostal tudo está relacionado ao aqui e
agora, e o foco da mensagem é a satisfação humana. Para o pregador
neopentecostal o que mais importa é a bênção de Deus sobre todos aqueles que
invocarem poderoso nome do Senhor.
9-) Ausência do Evangelho
No púlpito neopentecostal prega-se tudo
menos o evangelho. Nessa perspectiva dificilmente encontramos o pregador
pregando sobre pecado, arrependimento, fé e necessidade de salvação. A mensagem
do Evangelho para o pregador neopentecostal relaciona-se diretamente as bênçãos
de Deus e nunca a necessidade de arrepender-se de salvação e vida eterna.
10-)
A super valorização do poder do diabo
Alguns pregadores neopentecostais enxergam o diabo em tudo. Os pastores
em questão construíram em suas mentes a ideia de que a vida é um grande
conflito entre forças opostas.
O Movimento neopentecostal tem contribuído efetivamente com a propagação
deste conceito, concedendo a Deus e o diabo; pesos idênticos. Para estes, a
vida é uma grande trincheira, onde satanás e o nosso Deus lutam de igual para
igual pelas almas da humanidade. Esta afirmação aproxima-se em muito da antiga
heresia conhecida como maniqueísmo que ensinava que o universo é dominado por
dois princípios antagônicos e irredutíveis: Deus ou o bem absoluto, o Diabo ou
o mal absoluto. Infelizmente por considerar o bem e mal, como forças idênticas
em peso e poder, os pregadores desta doutrina rejeitam a soberania de Deus sobre
o inimigo de nossas almas.
Caro leitor, as Escrituras Sagradas em momento algum nos mostram um
mundo dualista onde bem e mal protagonizam batalhas pirotécnicas cujo final é
imprevisível. Antes pelo contrário, ainda que a Bíblia nos mostre as ações
ardilosas de nosso inimigo, os quais não devem ser desprezadas, ela jamais
trata do diabo como alguém que tem poder para se opor a vontade soberana de
Deus.
Por favor, pare, pense e responda: Quem está regendo os acontecimentos
na terra, Deus ou o diabo? Quem reina majestosamente no céu, Deus ou o diabo?
Quem a Bíblia diz que estabelece e destitui reis, conforme a sua soberana
vontade?
Ora, a visão de Deus reinando de seu trono é repetida nas Escrituras
inúmeras vezes (I Rs 22.19; Is 6.1; Ez 1.26; Dn 7.9; Ap 4.2). Na verdade, os
muitos textos bíblicos possuem a função de nos lembrar em termos explícitos,
que o SENHOR reina como rei, exercendo o seu domínio sobre grandes e pequenos.
O senhorio de Deus é total e nem mesmo o diabo pode deter seu propósito ou frustrar
os seus planos.
Os neomaniqueistas sem que percebam rejeitam o governo de Deus na
história, fundamentando sua fé em achismos e impressões absolutamente
antagônicas ao ensino bíblico. Nas doutrinas neomaniqueistas, Caim virou
Vampiro, portais dimensionais se abriram, trazendo a tona lobisomens, dentre
outras lendas e superstições absurdas. Além disso, batalhas hercúleas são
travadas a cada dia no mundo espiritual por Deus e o diabo, demonstrando assim
o “quão forte e poderoso é o inimigo de nossas almas”.
Caro leitor, Jesus Cristo é o libertador e rei
triunfante, é o autor e consumador de nossa fé, o Senhor da gloria. Sobre ele
satanás não teve controle, nem tampouco poder. Através da morte na cruz ,
Cristo quebrou as forças opressoras do diabo, transportando-nos graciosamente
para o Reino de Deus Pai. A guerra já foi vencida! Louvado seja o seu santo
nome por isso! Satanás não tem poder
sobre os eleitos de Deus! Somos de Cristo, e com Cristo viveremos por toda
eternidade!.
Fonte:
1-) Alegorização das Escrituras
2-) Ausência de uma hermenêutica Bíblica
À luz desta afirmação gostaria de levá-lo a refletir comigo sobre os princípios hermenêuticos usados por Calvino:
1º - Calvino Renunciou a alegorias entendendo serem elas armas de deturpação do sentido das Escrituras.
2º Calvino costumava enfatizar o sentido literal do texto.
3º Ele acreditava que o ministro deveria ser inteiramente dependente da operação do Espírito Santo para a correta interpretação da Bíblia.
4º Ele valorizava o estudo das línguas originais para melhor compreensão do ensino sagrado.
5º Ele cria numa tipologia equilibrada, evitando impor a textos vetero-testamentários simbolismos que eles não suportam.
6. E por fim ele acreditava que a melhor forma de se interpretar a Bíblia é a própria Bíblia.
3-) Exagero nas expressões coloquiais e chavões eclesiásticos
Pois é, em pregações deste tipo se gasta muito mais tempo usando os jargões evangélicos do que se proclamando a Palavra de Deus. Na verdade, boa parte dos pastores demonstram ao longo da aplicação da mensagem um completo despreparo teológico, optando assim escancaradamente pelo uso invariável de chavões.
Isto posto, é impossível não nos lembrarmos de homens como o Dr. Martin Lloyd-Jones. Nos cultos que pregava, centenas de pessoas eram atraídas pela pregação expositiva da Palavra de Deus. O doutor, como era chamado, levava muitos meses, até mesmo anos, a expor um capítulo da Bíblia, versículo por versículo. Os seus sermões muitas vezes duravam entre cinquenta minutos e uma hora, atraindo muitos estudantes das universidades e escolas em Londres que encantados ficavam com a pregação do evangelho.
Vale a pena lembrarmos daquilo que o reformador francês João Calvino costumava dizer quanto a Palavra de Deus. “A Escritura é a fonte de toda a sabedoria, e os pastores devem extrair dela tudo aquilo que expõem diante do rebanho” Calvino afirmava que através da exposição da Palavra de Deus, as pessoas são conduzidas a liberdade e a segurança da fé salvadora, dizia também que a verdadeira pregação, tem por objetivo abrir a porta do reino ao ouvinte, isto é, em outras palavras o que ele está a nos dizer, é que as Escrituras Sagradas, devem ser o principal instrumento na condução, consolidação e pastoreamento do povo de Deus.
5-) A forte ênfase na satisfação das necessidades humanas
7-) Ausência das principais doutrinas cristãs como salvação pela graça, perdão de pecados e vida eterna
8-) Foco em riquezas e prosperidade
9-) Ausência do Evangelho
10-) A super valorização do poder do diabo
Alguns pregadores neopentecostais enxergam o diabo em tudo. Os pastores em questão construíram em suas mentes a ideia de que a vida é um grande conflito entre forças opostas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
OLA!.EU SOU MARCIO DE MEDEIROS, SEJA BEM VINDO AO NOSSO BLOG.JESUS TE AMA E MORREU POR VOCÊ!!!.
TEMOS, 1 SITE DESTINADO A CULTURA GERAL , OUTRO SITE DESTINADO À ASSUNTO BÍBLICOS E UM OUTRO SITE DESTINADO À ENTRETENIMENTO,TEMOS:JOGOS, FILMES, ETC.USE OS LINKS ABAIXO PARA VISITAREM OS SITES.TEMOS 3 SITES E 1 BLOG.BOM PROVEITO!.
https://sites.google.com/
http://www.prof-marcio-de-medeiros.webnode.com/
http://profmarcio.ucoz.com