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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

606-AS HERESIAS DE SÃO AGOSTINHO, PAI DE ERROS E HERESIAS!!!





Agostinho: 
Perdido, Romanista, Pai de Erros e Heresias


1. Posso Conviver e Ter Comunhão Com Muitos Calvinistas e Reformados! Mas ...


Não com [quase] adoradores da Reforma, das suas denominações, e dos credos e confissões das mesmas...
Tenho e aprecio e leio alguns livros, artigos e sermões, e mantenho boa comunhão com contemporâneos que conheço e tenho por verdadeiros crentes e reformados não extremistas (tais como o sincero e estudioso presbiteriano Dr. Euclides Vilar de Azevedo, 15 anos mais jovem que eu, mas meu grande amigo que muito me ajudou nos meus primeiros passos como crente). Todos eles, pelo menos quanto os conheço, nunca exaltam até próximo de adoração suas denominações, nem vivem citando os credos e confissões de fé das mesmas como se tivessem um nível igual ou comparável ao da Bíblia, antes aceitam e citam somente a Palavra de Deus, e alguns até lamentam que alguns setores reformados mantiveram demasiadas coisas de Roma. 
Mas fico muito triste quando vejo pessoas que dizem ser salvas, que confessam de boca para fora o “sola” “somente a Escritura tem autoridade”, mas que completamente se contradizem quando chegam próximo de adoração às suas denominações e seus credos e confissões, citando-os como se fossem a palavra final, e ficando sobremodo irados quando estas palavras não são aceitas e qualquer das mais terríveis manchas das mesmas são expostas: Se eu usar a Bíblia para mostrar um dos sérios arranhões em tais credos e confissões, eles não aceitam a Bíblia e me atacam com unhas e dentes, numa surpreendentemente reação ridiculamente inconsistente, e até me expulsam de seu convívio.

Não com [quase] adoradores de Calvino, de Lutero, e do mais pernicioso herege romanista, Agostinho... 
Tenho e aprecio e leio alguns livros, artigos e sermões (tais como de John Bunyan, William Carey, John Gill, Charles Haddon Spurgeon), e mantenho boa comunhão com contemporâneos que conheço (tais como Pr. Calvin Gardner) usualmente tidos por calvinistas não extremistas, os quais, pelo menos quanto os conheço, nunca exaltam Lutero nem Calvino nem Agostinho, alguns deles até me dizendo terem em má conta esses três homens e até duvidarem da salvação deles, por isso de modo nenhum se identificam com eles, mas somente com as doutrinas da soberana graça de Deus conforme vêem na Bíblia. 
Mas, repito, fico muito triste quando vejo pessoas que dizem ser salvas, que confessam o “sola” “toda a glória seja dada somente a Cristo”, mas que completamente se contradizem quando fazem culto a personalidades (cuidado: “culto a personalidades” pode chegar muito próximo de idolatria...), a aqueles três mortos, e ficam sobremodo irados quando qualquer das mais terríveis manchas nas vidas e doutrinas daqueles é exposta: Se eu usar a Bíblia para mostrar um dos sérios arranhões na vida e doutrina daqueles mortos, eles não aceitam a Bíblia e me atacam com unhas e dentes, numa surpreendentemente reação ridiculamente inconsistente, e até me expulsam de seu convívio.

Bem, esses tipos de maus procedimentos me parecem ser mais um “Romanismo Requentado” (ou, usando mais palavras, “Romanismo do Século IV, Requentado”) do que a melhor parte do Protestantismo e a melhor parte da Reforma, que vão 100% toda a extensão e profundidade dos famosos 5 “sola”, mas não passam 1 mm em direção a absolutamente nenhuma das heresias e erros herdados do Romanismo, rejeitam totalmente a todos eles.



HHHHÉLIO:

Irmãos NNNN e JJJJ,
há tantos crentes de verdade, salvos de verdade, dignos de todo nosso amor e comunhão, defendendo as doutrinas da vocação dos eleitos, etc.!... Por que, em defesa delas, citar um católico perdido, que está queimando no inferno?!?!?!? 

Ainda mais, chamando-o de "santo", “Santo Agostinho”, como fazem os católicos?!?!?!? 

Agostinho é católico, portanto é um nosso abominável inimigo.

1) Foi o pai católico do anti-semitismo, do ódio e perseguição aos judeus. 

2) Defendeu guerrear para exterminar os hereges e pagãos que não quisessem se converter. ... 

3) Defendeu a infalibilidade papal (“Roma locuta est; causa finita est.”) [“Roma falou, a questão está terminada”](Sermons, Book I)

4) Defendeu que não existe salvação fora da igreja [católica] (“Salus extra ecclesiam non est”) (De Bapt. IV, cxvii.24)

5) Combateu fortemente contra a interpretação literal da Bíblia. 

6) Defendeu a indispensabilidade do batismo para a salvação de todos, até mesmo dos bebezinhos.
Nem eu, nem os senhores, nem nossas igrejas, jamais daríamos a palavra a ninguém para pregar nem sequer uma só dessas heresias! Daríamos, irmãos? Nem jamais convidaríamos para pregar sobre coisas certas quem sabemos que, se permitido, defenderia mesmo que fosse por 1 segundo um só desses erros. E nunca o aceitaríamos como membro de nossas igrejas. Não é, irmãos?

Ah, irmãos, por que vocês não tomaram 1 hora e reescreveram todo o artigo usando suas próprias palavras, assim evitando citar o nome do maldito herege romanista, Agostinho??? Publicar um artigo escrito por um dos mais tremendos hereges romanistas de toda a história, ainda mais sem advertir bem claramente contra ele, trás o risco de identificação com ele, portanto com Roma e com todas as mais terríveis heresias dele e dela!...

Assinado, Hélio.
NNNN: 

Olá, Hélio. Grato por escrever. Poderia, por favor, responder algumas coisas com a intenção de nos trazer luz à questão?

1) Poderia mostrar, no texto postado, onde Agostinho de Hipona errou [neste seu artigo sobre a vocação dos eleitos, etc.]?

HHHHÉLIO:

Irmão NNNN, o problema não é este!!! Admitamos, para fins de passarmos logo aos pontos principais desta argumentação, que o texto publicado não contenha nenhum erro. Ora, isto não basta para publicarmos e elogiarmos um escrito de alguém: Há milhares de textos isolados, de centenas de hereges (tais como E.G. White, muitos papas, Hitler, Padre Cícero, Alan Kardec, etc.) que podem defender uma sã teologia por 1 página ou mesmo 3 ou até 30 páginas, mas jamais os deveríamos publicar para não nos associarmos com pessoas que defenderam terríveis heresias, em outras páginas. No caso em foco, há muitas dezenas ou centenas de escritores pós-Reforma que defendem ainda melhor que Agostinho essas mesmas doutrinas da soberana graça de Deus, e eles dão toda evidência de serem reais crentes salvos. Portanto, por que citar um herege que conduziu muitos ao inferno e lá também queima, quando podemos citar salvos?!?!?!?
NNNN:

2) Agostinho, em algum dos seus muitos textos, desprezou a canonicidade, a inspiração, a infalibilidade ou a superioridade doutrinária das Escrituras? Ou sempre a exaltou, apesar dos muitos erros e equívocos que cometeu?
HHHHÉLIO: 

Mesma resposta acima.

Alegro-me que você mesmo, irmão, reconhece que Agostinho cometeu MUITOS erros e “equívocos”. Só falta você chegar ao ponto de também reconhecer que eles são tão tremendamente perniciosos que nos deveriam afastar de jamais citar tal perdido, mesmo as páginas sem erros, de tal pai ou defensor de algumas das piores heresias católicas, e arquiteto que lançou os alicerces de algumas das piores coisas do maldito Romanismo.

NNNN:

3) Por qual motivo estaria Agostinho no inferno? Como podemos saber que ele está no inferno? Desprezou ele em algum momento a graça de Deus ou a fé bíblica em Jesus Cristo a ponto de crermos que ele está, hoje, no inferno?

Assinado, NNNN.
HHHHÉLIO:

Algum dia vou tomar tempo para escrever pelo menos 1 página índice das heresias de Agostinho [com referências e links]. Por agora, basta que eu cite duas das mais perniciosas heresias que ele defendeu

a) Ele disse bem claramente que salvação não era possível fora da igreja [católica]. Ora, irmão NNNN, ninguém que contrarie João 14:6 e diga que não há salvação fora de sua denominação, pode ser um salvo, não é? Só há um adjetivo para tal pessoa: herege, condenado ao inferno, arrastador de muitos para o inferno. A propósito, aqui, Agostinho contraria a Reforma, em “sola gratia”, “sola fide”, “solus Christus”, etc. É ou não é? (Irmão, não ignore, não fuja da pergunta, responda-a, por favor.)

b) Ele disse que não há salvação para quem não seja batizado [vamos admitir, para fins de passarmos logo aos pontos principais desta argumentação, que ele se referia aos que tinham alguma chance de ser batizados, não se referia a pessoas como o ladrão na cruz. Mesmo assim,]. Ora, isto implica que batismo é um indispensável acompanhante, uma obra indispensável à salvação. Irmão, se qualquer que se diz um salvo (seja ele batista, ou presbiteriano, ou congregacional, etc.) pregar isso, eu tenho toda razão para crer que aquela pessoa não é salva. Novamente, aqui, Agostinho contraria a Reforma, em “sola gratia”, “sola fide”, “solus Christus”, etc. É ou não é? (Irmão, não ignore, não fuja da pergunta, responda-a, por favor.)

Assinado, Hélio.
JJJJ:

Oh, Irmão, Prof. Hélio,

Você não acredita na Vocação (ou Chamada) dos eleitos de Deus ?
HHHHÉLIO:

Ué, irmão JJJJ, 
o assunto sobre o que falei não é este, não é o conteúdo desta 1 página de artigo. O assunto é a soma total de gravíssimos erros e heresias de perdição, de Agostinho, que tanto mal fizeram e fazem!!! 

A propósito (embora este não seja o assunto em debate, e embora eu não queira debater sobre as doutrinas dos 5 pontos do calvinismo), eu creio tudo que a Bíblia ensina, portanto creio na predestinação, na eleição e na vocação da parte de Deus, do modo que um meu artigo explica (http://solascriptura-tt.org/SoteriologiaESantificacao/2PreconhecimentosSalvos3Chamamentos-Helio.htm).
Mas não quero debater sobre isto, este não é o tópico em pauta.
JJJJ: 

Não quero discutir contigo, amado irmão, sobre Agostinho, pois sei que, historicamente, temos convicções diferentes, embora doutrinariamente caminhemos sobre os Fundamentos da Fé Cristã Histórica.

Porém, acho que você se esquece do que nós dois escrevemos abaixo de todos os artigos [que publicamos]:

- O fato de citarmos as palavras de alguém não necessariamente significa que temos a mínima identificação com seu autor em áreas outras que o principal assunto da citação. Leia a nossa declaração doutrinária em ....”
HHHHÉLIO:

Sim, às vezes citamos alguns crentes com os quais temos algumas pequenas, muito pequenas diferenças em matérias não essenciais (por exemplo, se a ceia deve ser com pão fermentado ou com pão ázimo; se os hinos devem ser cantados antes ou depois da pregação; etc.). Mas devemos fazer todo o possível para jamais citar alguém que é um herege pertencente a uma seita, alguém que é um inimigo de alguma das mais essenciais doutrinas bíblicas, algum morto que, por tais crenças e ensinos, queima no inferno!!!! Se raramente tivermos de citar alguém assim, devemos avisar bem claramente porque o fizemos (por exemplo, ele é o único médico que pode dar e deu uma opinião técnica de que necessitamos). 

Algum dia vou tomar tempo para escrever pelo menos 1 página índice das heresias de Agostinho, heresias de tal nível que me fazem ter certeza de que ele queima no inferno. Por agora, basta que eu cite duas:

a) Ele disse bem claramente que salvação não era possível fora da igreja [católica]. Ora, ninguém que contraria João 14:6 e diga que não há salvação fora de sua denominação, é um salvo, não é, irmão JJJJ? (Irmão, não ignore, não fuja da pergunta, responda-a, por favor.)


b) Ele disse que não há salvação para quem não se batize. Ora, isto implica que batismo é um necessário acompanhante, uma obra indispensável. Se qualquer batista ou presbiteriano ou congregacional pregar isso, eu tenho toda razão para crer que aquela pessoa não é salva, não é, irmão JJJJ? (Irmão, não ignore, não fuja da pergunta, responda-a, por favor.)


Certamente, nem eu, nem o irmão, nem nossas igrejas, jamais daria a palavra a ninguém para pregar nenhuma dessas heresias! Nem jamais convidaríamos para pregar sobre coisas certas quem sabemos que, se permitido, defenderia mesmo que fosse por 1 segundo um só desses erros.. E nunca o aceitaríamos como membro de nossas igrejas. Não é, irmão?

Assinado, Hélio.
JJJJ:

Ou seja, eu publiquei porque concordo com Agostinho na Doutrina da Vocação Eficaz dos Eleitos de Deus, embora discorde plenamente de Agostinho em seu erro acerca da regeneração batismal, bem como sua aceitação da Teologia do Domínio no sentido amilenista / pós-milenista que ele deu à consumação dos tempos.

Acho que você deveria publicar porque penso concordar que a Doutrina da Vocação Eficaz dos Eleitos de Deus é Bíblica (a interpretação ali apresentada é Bíblica). Isto não vai significar que você como Batista (e tem todo o direito de ser Batista) concorde com ele sobre a forma de batismo, por exemplo, pois para você a aspersão está errada.

Assinado, JJJJ.
HHHHÉLIO:

Mas, caro irmão, o problema com Agostinho está a 1000 km de distância da forma de batismo! A questão da salvação está 1000 km acima da questão da forma de batismo! Portanto, mesmo se eu fosse o mais ardoroso defensor da aspersão, jamais publicaria nada defendendo-a que saísse das mãos de um católico que diz que quem não for da igreja dele não tem a menor chance de ser salvo, e que diz que quem aceitou Cristo mas não quis ser batizado, vai queimar no inferno. 

Por que você não defende a vocação dos eleitos, você mesmo, com suas próprias palavras? Ou, então, por que você não envia os artigos ou você cita 100 autores que façam a defesa dessa doutrina melhor que Agostinho, sendo eles salvos verdadeiros, nossos irmãos em Cristo? Sim, defender a doutrina da vocação dos eleitos é aceitável nos grupos reformados ou que aceitam reformados, mas um artigo de um tão abominável herege romanista como Agostinho, que queima no inferno eterno, é, de todas as coisas que você me enviou semanalmente todos esses anos, aquela que mais me surpreendeu, me deixou desapontado consigo, e me fez lamentar por si, irmão.

Assinado, Hélio.


Bem, por agora não tenho tempo nem está nas minhas prioridades escrever sobre as gravíssimas heresias e erros de Agostinho, que me dão a firme convicção de que ele foi apenas um miserável e maldito perdido romanista, um dos maiores construtores do herético sistema romanista, e que está eternamente queimando no inferno. Mas ajuntei uns ...

3) Primeiros dados para provar os erros e heresias que fazem de Agostinho um promotor de romanistas heresias de perdição.


3.1- Avaliação de David Cloud


Agostinho (354-430) 

Agostinho foi contaminado com muitas falsas doutrinas e ajudou a lançar o fundamento para a formação da Igreja Católica Romana. Por esta razão, Roma lhe presta honraria como um dos “doutores da Igreja”. 

1. Ele foi um perseguidor e o pai da doutrina da perseguição na Igreja Católica. 

O historiador Neander observou que os ensinos de Agostinho 
“continham a semente de um sistema completo de despotismo espiritual, intolerância e perseguição, chegando a igualar a corte da Inquisição.” Agostinho instigou perseguições [e assassinatos] contra crentes donatistas que estavam lutando para manter as igrejas puras após a era apostólica. Eleinterpretou Lucas 14:23 (“compele-os a entrar”) como significando que Cristo requeria que as igrejas usassem a força [inclusive tortura e morte] contra os que considerasse heréticos.

2. Ele foi o pai do amilenarismo, alegorizando a profecia bíblica, e ensinando que a Igreja Católica [já] é [a plena implementação de] o Reino de Deus. 

3. Ele ensinou que os sacramentos são um meio de salvação 

4. Ele foi um dos pais do batismo infantil. O ‘concílio’ de Mela, na Numídia, em 416 d.C, composto de meramente quinze pessoas e presidido pelo próprio Agostinho, decretou: 
“Igualmente, esse é o desejo- ordem bispos: que qualquer que negar que infantes recém nascidos de suas mães devem ser batizados, ou que disser que o batismo é administrado para remissão de seus próprios pecados mas não por causa do pecado original passado desde Adão e a ser expiado pela pia [batismal] da regeneração, seja MALDITO. 

5. Ele ensinou que Maria nunca cometeu nenhum pecado, e promoveu sua adoração. Ele acreditava que Maria representava uma vital papel na salvação (Agostinho, Sermon 289, citado in Durant, The Story of Civilization, 1950, IV, p. 69). 

6. Ele acreditava no purgatório. 

7. Ele aceitou a doutrina do “celibato” para “padres”, apoiando o decreto do “Papa” Siricius de 387, o qual ordenou que qualquer padre que casasse ou recusasse se separar de sua esposa deveria ser disciplinado. 

8. Ele exaltou a autoridade da igreja acima daquela da Bíblia, declarando, 
“eu não creria no evangelho a não ser que eu fosse movido a fazer assim pela autoridade da Igreja Católica(citado pelo Papa João Paulo II, Augustineum Hyponensem, Apostolic Letter, Aug. 28, 1986, www.cin.org/jp2.ency/augustin.html ). 

9. Ele acreditava que a verdadeira interpretação das Escrituras foi derivada das declarações dos concílios da Igreja (Agostinho, De Vera Religione, xxiv, p. 45). 

10. Ele interpretou os primeiros capítulos de Gênesis figurativamente (Dave Hunt, "Calvin and Augustine: Two Jonahs Who Sink the Ship," em “Debating Calvinism: Five Points, Two Views, por Dave Hunt e James White”, 2004, p. 230). 

11. Ele ensinou que Deus pré-ordenou alguns para salvação e outros para condenação, e que a graça de Deus é irresistível para o verdadeiro eleito. O próprio Calvino admitiu, no século 16, que ele derivou sua teologia TULIP de “A Soberania de Deus” de Agostinho. Ele disse: 
“Se eu fosse inclinado a compilar um volume completo de Agostinho, eu poderia facilmente mostrar a meus leitores que eu não necessito de nenhuma palavra [minha], mas somente das dele [de Agostinho].” (Calvin, Institutes of the Christian Religion, Livro III, Cap. 22). 

12. Ele ensinou a heresia da sucessão apostólica desde Pedro (Hunt, ibid., p. 230). 

3.2- Avaliação do site TrueOrthodoxy, mesmo que seus sustentadores também sejam perdidos Católicos (Ortodoxos)


Ver http://www.trueorthodoxy.info/con_augustine.shtml. (Eu, Hélio, repito que concordo com algumas críticas daqui, não com todas, não com os erros, igualmente graves, dos católicos ortodoxos. Mas é interessante vermos bandidos denunciando bandidos) 
O índice tópico deste site inclui:

II. As Oito Principais Fontes de Heresias
1. A Heresia do Filioque [expressão latina que significa "e do Filho", tendo sido acrescentada pela Igreja Católica Romana ao Credo Niceno-Constantinopolitano, que diz que o Espírito Santo procede do Pai e do Filho.]
2. [a doutrina de] O Pecado Original
3. A Redefinição do Batismo
4. Predestinação e Graça Irresistíveis
5. A Extrema Negação de Livre Arbítrio
6. Confusão no Entendimento das Diferenças
     Entre Essência e Hipostase [Manifestação da Deus, qualquer de Suas três pessoas, particularmente Cristo na Sua dupla natureza]
     e as Energias da Santa Trindade
7. Teofanias e Energias Criadas
8. A Validação do Batismo Herético

III. Agostinho: A Cabeceira do Rio das Heresias [da Igreja Católica do Ocidente, o Romanismo]




*************************************************************************



Eu ia começar a escrever uma série de artigos, mas faltou-me tempo. Segue apenas seu esboço preliminar.

3.3. Agostinho, parte 1 de 10: O assassino precursor e base da Inquisição Católica Romana – Hélio.


Agostinho (354-430) ensinou que o erro não tem nenhum direito (ADICIONAR A CITAÇÃO EXATA, OU A REFERÊNCIA COMPLETA, PÁGINA, ETC.). 

Ele citou os textos bíblicos, nomeadamente Lucas 14:16-23, para justificar o uso da coerção (ADICIONAR A CITAÇÃO EXATA, OU A REFERÊNCIA COMPLETA, PÁGINA, ETC.). ... 
De acordo com Agostinho, coerção com "grande violência" [inclusive as mais cruéis e infames torturas e execuções] podia ser plenamente justificada (ADICIONAR A CITAÇÃO EXATA, OU A REFERÊNCIA COMPLETA, PÁGINA, ETC.). 
Ele fez uma [hipócrita, canalha] distinção entre os incrédulos (que perseguiam, torturavam e matavam por causa da crueldade deles) e os católicos (que perseguiam, torturavam e matavam alegando serem movidos por amor a Deus e às almas dos homens em geral) (ADICIONAR A CITAÇÃO EXATA, OU A REFERÊNCIA COMPLETA, PÁGINA, ETC.). 
Uma guerra para preservar ou restabelecer a unidade da Igreja seria uma guerra santa e justa, uma "bellum Deo auctore", uma “guerra cujo autor seria o próprio Deus” (ADICIONAR A CITAÇÃO EXATA, OU A REFERÊNCIA COMPLETA, PÁGINA, ETC.). 

Ele também descobriu uma espertalhona e velhaca maneira de evitar que o clero católico recebesse a culpa pelo sangue em suas mãos: dissensão contra a Igreja Católica passaria a ser considerada dissensão contra o Estado, de modo que qualquer pessoa condenada pela Igreja seria presa, torturada e morta pelo Estado, sem nenhuma culpa ser lançada sobre a igreja católica !!! 

Séculos depois, tais idéias culminariam na atividade da Inquisição, que também exigia que a autoridade secular executasse as sanguinárias decisões do Romanismo. É por isso que Agostinho é explicitamente reconhecido, até mesmo por muitos católicos, como o pai da Inquisição, já que ele foi responsável pela adoção e introdução de métodos de tortura de Roma para os fins da Igreja Católica, muitas vezes a fim de assegurar a uniformidade [eliminação de todos que discordassem da Igreja] (ADICIONAR A CITAÇÃO EXATA, OU A REFERÊNCIA COMPLETA, PÁGINA, ETC.). 
Já em 385 dC, [temos] os primeiros registros de caça, prisão, tortura e execuções de verdadeiros crentes que, por fidelidade a Deus e Sua Palavra, não se dobravam ao Romanismo, realizadas sob o imperador Maximus a pedido dos bispos espanhóis que acusavam Prisciliano, bispo de Ávila, de feitiçaria, embora o seu verdadeiro crime parece ter sido concordar com [algumas] opiniões gnósticas. Juntamente com seus companheiros, Prisciliano foi julgado e torturado. Eles confessaram [para escapar das terribilíssimas, insuportáveis torturas] e foram executados. Agora, a Igreja já tinha precedentes tanto para caça às bruxas quanto para perseguir os hereges, tudo isto devido ao desmonte moral fornecido por Santo Agostinho.

É ou não é um fato que Agostinho foi um cruel promotor de violências, de assassinatos, de torturas, de guerras, tudo isso usando o estado como assassino alugado pelo Romanismo? É ou não é um fato que Agostinho foi quem montou a grande base para a Inquisição ?...



Agostinho, parte 2 de 10: Um precursor do anti-semitismo - Hélio
Em "Reply to Faustus the Manichean, book XII, verse 11", encontramos que seu autor, Agostinho, escreveu:
"...a Igreja [Romana] admite e solenemente declara que o povo judeu deve ser amaldiçoado, porque, depois de matar Cristo, os judeus continuaram a cultivar o solo de uma circuncisão terrestre [na carne], de um sábado terrestre [literal cessação de todos trabalhos, no 7º dia da semana], de uma páscoa terrestre [sacrifício de cordeiro, animal], enquanto a oculta força ou virtude de fazer Cristo conhecido, que tal cultivo [dantes] continha, não [mais] está cedida aos judeus enquanto eles continuam em impiedade e descrença, pois foi revelada no Novo Testamento. Enquanto eles não se voltarem para Deus, o véu que está sobre suas mentes na leitura do Velho Testamento não será tirado … o povo judeu, como Caim, continua arando a terra, na carnal observação da lei, que não lhe dá o fruto da sua força, porque eles não percebem nela a graça de Cristo.”

Em XXXXX, Agostinho escreveu:
“Quão dignos de todo o meu ódio são os inimigos da Escritura! Como eu desejo que vós os mateis (aos judeus) com vossa afiada espada de dois gumes, de modo que ninguém mais exista para se opor à vossa palavra! Alegremente eu desejaria que eles morressem para si mesmos e vivessem para vós!”

Em XXXXX:
"A verdadeira imagem do hebreu é Judas Iscariote, que vendeu o Senhor por [30 moedas de] prata. O judeu nunca poderá entender a Escritura, e para sempre carregará a culpa da morte de Jesus."


Agostinho, parte 3 de 10: XXXX - Hélio


Agostinho, parte 4 de 10: XXXX - Hélio


Agostinho, parte 5 de 10: XXXX - Hélio


Agostinho, parte 6 de 10: XXXX - Hélio


Agostinho, parte 7 de 10: XXXX - Hélio


Agostinho, parte 1 de 10: XXXX - Hélio



3.4. Excertos de http://en.wikipilipinas.org/index.php?title=Augustine_of_Hippo


Influential quotations from Augustine's writings


"Rome has spoken; the case is concluded" (Roma locuta est; causa finita est.) (Sermons, Book I)



"There is no salvation outside the church" (Salus extra ecclesiam non est) (De Bapt. IV, cxvii.24)

Natural knowledge and biblical interpretation

Augustine took the view that the Biblical text should not be interpreted literally if it contradicts what we know from science and our God-given reason [The Literal Interpretation of Genesis 1:19–20, Chapt. 19 [AD 408]]. 

In "The Literal Interpretation of Genesis" Augustine took the view that everything in the universe was created simultaneously by God, and not in seven calendar days like a plain account of Genesis would require. He argues that the six-day structure of creation presented in the book of Genesis represents a logical framework, rather than the passage of time in a physical way - it would bear a spiritual, rather than physical, meaning, which is no less literal. 

Augustine also doesn’t envisage original sin as originating structural changes in the universe, and even suggests that the bodies of Adam and Eve were already created mortal before the Fall. Apart from his specific views, Augustine recognizes that the interpretation of the creation story is difficult, and remarks that we should be willing to change our mind about it as new information comes up.

Against the Pelagians Augustine also strongly stressed the importance of infant baptism. He believed that no one would be saved unless they have received baptism in order to be cleansed from Original Sin. He also maintained that unbaptized children were going to HELL, but this view was rejected by the Roman Catholic Church.
Citações influentes dos escritos de Agostinho: FALTA TRADUZIR  À MÃO, ESTA COISA FEITA POR GOOGLE È HORRÍVELMENTE ERRADA
...

"Roma falou, o caso está concluído" (Roma locuta est, Causa Finita
est
) (Sermões, Livro I)

...

"Não há salvação fora da Igreja" (Salus extra Ecclesiam non est) (De Bapt. IV, cxvii.24) Agostinho refere-se à Igreja Católica Apostólica Romana.

...

Conhecimento natural e interpretação bíblica: Agostinho desenvolveu e defendeu a posição de que o texto bíblico não deve ser interpretado literalmente se ele contradiz o que sabemos pela ciência e pelo raciocínio que Deus nos deu [The Literal Interpretation of Genesis 1:19–20, Chapt. 19 [408 dC]]. Mais especificamente, em "The Literal Interpretation of Genesis" Agostinho desenvolveu e defendeu a posição de que tudo no universo foi criado simultaneamente por Deus, em 1 só instante, e não em sete dias, como uma simples leitura de Genesis exige. Ele argumenta que a estrutura de seis dias da criação apresentada no livro de Genesis representa um mero arcabouço lógico [e didático], ao invés da real passagem do tempo de uma forma física - ela teria um teria um significado espiritual, ao invés de físico, o que ele não considerava menos literal.

Agostinho também não aceita o pecado original como tendo originado mudanças estruturais no universo, e até mesmo sugere que os corpos de Adão e Eva já foram criados mortais antes da queda. Em adição aos seus [anti-bíblicos] pontos de vista, Agostinho reconhece que a interpretação da história da criação é difícil, e procura nos preparar a mente para estarmos dispostos a irmos mudando a nossa opinião sobre a criação à medida que novas informações surjam [presumo que ditadas pela ciência falsamente assim chamada e/ou pelo Papa].
...
Contra os Pelagianos, Agostinho também fortemente salientou a importância do batismo infantil. Ele acreditava que ninguém poderia ser salvo a não ser que tivesse recebido o batismo, a fim de ser purificado do Pecado Original. Ele também
sustentou que as crianças não batizadas estavam indo para o INFERNO, mas este ponto de vista foi rejeitado pela Igreja Católica Romana [que inventou o “Limbo” (do latim limbus, cujo significado é “fronteira”), “a fronteira do inferno”, isto é, um lugar preparado para aqueles que não fazem jus ao céu, mas que também não merecem o inferno].
...

3.5.Agustinho [ou Agostinho]: Fundador do Catolicismo Romano


Aconselho fortemente todo e qualquer que se vê como crente (batista ou reformado ou pentecostal; calvinista ou não) a ler: "Augustine: Founder of Roman Catholicism" [Agostinho: Fundador do Catolicimo Romano], em
    
 http://www.wayoflife.org/fbns/augustinefather.htm , 
e ler os livros e artigos lá citados.

Em resumo, Agustinho [ou Agostinho]:
- Foi
 um dos maiores incentivadores e inspirador de perseguições da Igreja- estabelecida contra as igrejas e crentes dissidentes, particularmente contra os Donatistas, aos quais chamava, pejorativamente e com muito ódio, de "rebatizadores". 
- Foi grande
 disseminador do alegorismo de Orígenes, talvez uma das mais destrutiva doutrinas que pode entrar aos poucos e destruir uma igreja antes sã.
- Foi o
 pai do terrível amilenarismo, terrível porque é a ponta do iceberg de piores desvios, 7 vezes piores.
- Pregava salvação somente pela graça, mas
 se contradizia ao pregar a necessidade dos sacramentos como meios da graça, e que esta só podia vir pelo canal da Igreja Católica.
- Ensinava a doutrina do
 purgatório. 
- Pregava que
 Maria era sem pecado. 
- Foi
 um dos pais da heresia do batismo infantil, e depois pregou regeneração batismal e indispensabilidade do batismo para salvação. 
- Pregou que a autoridade da Igreja é maior que a da Bíblia.
- Foi o maior defensor do eclesiasticismo, do sacerdotalismo e do sacramentalismo, tudo isto distorcido em proporções monstruosas.
 


Eu creio na segurança da salvação, em "uma vez [verdadeiramente] salvo, sempre salvo". Mesmo sendo contrário tanto ao arminianismo como ao calvinismo, eu posso conviver pacificamente e ter certa comunhão e cooperação com um batista calvinista moderado e que seja evangelista e apoiador de missões, como Pr. Spurgeon e Pr. Calvin Gardner.
 
Mas é uma das coisas que mais me deixa sem fôlego de surpresa e tristeza, senão indignação, eu ver calvinistas, aqueles mais apaixonadamente cegos, defendendo cegamente essas manchas aberrantes que foram Agustinho e Calvino, tão cheios de terríveis pecados de erros de conduta pessoal, e tão defensores de graves heresias.
 
Por que os melhores desses [outros] irmãos calvinistas não tomam o que consideram de melhor em seus sistemas doutrinários, mas rejeitam com todas as forças as pessoas e os nomes de heréticos como Agustinho e Calvino??? Nunca entenderei a apaixonada cegueira desses meus irmãos.


Assinado: Hélio.
(estou preparado para receber insultos cegos: há quem se sinta tão ofendido com se expor os erros + heresias + crimes + pecados de Agustinho, de Calvino, de Lutero, dos fundadores e grandes nomes de suas denominações, quanto se ofenderiam com um vitupério ou terrível calúnia contra o Cristo...)


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Caro irmão Hélio,

Além de Pai do Catolicismo, Agostinho foi o pai do
 anti-semitismo e pai do sofismo na igreja cristã, importando juntamente com Crisóstomo o sofismo grego que atingiu definitivamente a corrente sanguínea do cristianismo. [Sofista é aquele que, valendo-se da fama de sábio que lhe atribuem, enfeita mentiras para que pareçam verdade. É mestre da retórica, a arte de tornar convincente qualquer causa, mesmo má. Usa as piores técnicas de propagandista, defendendo o que lhe é conveniente, internamente considerando perda de tempo ficar procurando o bem absoluto ou a absoluta verdade. ]

Toda e qualquer crítica feita aos pais da igreja, aos reformadores, puritanos e até teólogos católicos, caem como um malho [de ferreiro] na moleira de muitos crentes que não conseguem ver os erros diabólicos que esses cometeram, envenenando de vez a igreja do Senhor! Embora haja muita coisa prestável que produziram, não dá para fecharmos os nossos olhos para os erros e o banho de sangue que fizeram correr sobre seus oponentes. Na verdade, quando não mataram fisicamente, o fizeram espiritualmente. Os seus defensores se sentem tão ofendidos quando lêem alguma crítica ao reformadores, puritanos e cia que se sentem eles mesmos ofendidos e atingidos. Eu gostaria que algum defensor do regime protestante justificasse tanto sangue derramado e toda herança católica que, diga-se, até HOJE permanece no seio da igreja.

Um cristão verdadeiro tinha que arrepiar os cabelos (ou, no mínimo, "arder a cara de vergonha") ao defender a unhas e dentes um modelo genocida como o protestante [da época da Reforma]. Talvez digam que hoje não há isso mais, mas alguém se lembra da Irlanda? Não tem muito tempo que era notícia freqüente nos jornais a guerra Católicos X Protestantes.... será que não houve herança!

Se nos voltarmos para o campo teológico e litúrgico, então as vítimas são ainda maiores.
 Temos que continuar a denunciar os erros de todos grupos que se apresentam como cristãos, para evidenciar que somente a Bíblia, escrita por Deus, é 100% fiel. Nenhum grupo, nenhuma instituição, nenhuma denominação, nenhum teólogo, nada e ninguém tem o direito de se colocar acima da palavra de Deus. Seja quem for! Quando os homens são desmascarados, o que fica em evidência [eexaltação] é o Senhor. E, tendo somente Ele a Quem glorificar, os descendentes dos idólatras de santos não terão ninguém para venerar! Aliás, a idolatria é tanta e o enraizamento católico é tanto, que muitos orgulhosos reformados se referem a Paulo como São Paulo, a João como São João e assim por diante... só faltam chamar Maria de Santa Maria cheia de graça!.

Como é que um herege como Agostinho pode ter tido tanta influência não só sobre católicos mas também sobre muitos protestantes?


É assustadora a quantidade de heresias introduzidas ou potencializadas por Agostinho:
1.             que Maria teria nascido e vivido sem pecado, sendo que a Bíblia afirma que, exceto Cristo, todos os seres humanos pecaram (Romanos 3.23);
2.             que existe um purgatório, sendo que a Bíblia não encoraja a idéia de uma segunda oportunidade após a morte (Mateus 25.11-13; Apocalipse 20.11-15), pois "aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo" (Hebreus 9:27).  E nem muito menos encoraja uma idéia de salvação através do próprio sofrimento ou obras (Efésios 2.8-10, Tito 3.4-5 e Hebreus 10.12). Sabemos que Jesus disse ao Ladrão arrependido: "hoje mesmo estarás comigo no Paraíso" (Lucas 23.39-43), portanto, tal indivíduo que viveu uma vida de pecado, encontrou a graça salvadora na hora de sua morte e, ao morrer, não foi conduzido para um purgatório a fim de purificar-se dos seus pecados, mas ao Paraíso, pois se confessarmos os nossos pecados, Deus é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça baseado no sacrifício de Cristo em favor dos pecadores (1 Jo 1.9); Após a morte, será tarde de mais para o pecador, pois é aqui e agora o dia da salvação (2 Coríntios 6.2);
3.             que o sacramento do batismo salva, sendo que o ritual exterior de nada serve se não for acompanhado do lavar regenerador do Espírito Santo (Tito 3.5). E o ladrão arrependido da cruz não teve tempo de ser batizado e nem por isto deixou de entrar no Paraíso (Lucas 23.39-43);
4.             que fora da Igreja Católica não há salvação, tal pretensão exclusivista é refutada pelo próprio Cristo no episódio em que seus discípulos queriam proibir um grupo estranho de seguidores de Cristo de exercerem seu ministério: "'Mestre', disse João, "vimos um homem expulsando demônios em teu nome e procuramos impedi-lo, porque ele não era um dos nossos. 'Não o impeçam', disse Jesus. 'Ninguém que faça um milagre em meu nome, pode falar mal de mim logo em seguida, pois quem não é contra nós está a nosso favor'" (Marcos 9:38-40). A igreja não existe para si mesma e os discípulos de Jesus não foram enviados para fazerem discípulos de si mesmos, mas discípulos de Cristo! Outra coisa a ser questionada é se a Igreja Católica é realmente uma fiel seguidora de Cristo e se está de fato firmada na doutrina dos Apóstolos;
5.             que a autoridade da Igreja está acima daquela da Bíblia, sendo que os verdadeiros seguidores de Cristo, cheios do Espírito Santo, são aqueles que perseveram na doutrina bíblica dos Apóstolos, como diz as Escrituras: "E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações" (Atos 2:42). Pois  “toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça” (2 Timóteo 3:16). Por esta razão é que o Apóstolo Paulo exorta ao Bispo Timóteo: "E as coisas que me ouviu dizer na presença de muitas testemunhas, confie a homens fiéis que sejam também capazes de ensinar a outros" (2 Timóteo 2:2); 
6.             que o Papa é infalível quando se pronuncia ex cathedra, "mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema" (Gálatas 1:8); 
7.             que Deus predestinou uns para o céu e outros para o inferno, quando as Escrituras afirmam que a graça salvadora foi manifesta a todos os homens, pois o desejo dele é que todos sejam salvos: Tito 2.11; 3.4; Hebreus 2.9; 1 João 2:2; João 1. 7-9; 3.16-19; 6.40; 8.13; 12.32; 2 Co 5.15; Mateus 4:16; 1Timóteo 2.4-6; Atos 2.21; 17.30; 26.16-18; Romanos 1.16; 3.22. E, abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas (Atos 10:34); "Mas quem fizer agravo receberá o agravo que fizer; pois não há acepção de pessoas" (Colossenses 3:25); 
8.             que sexo é pecado até mesmo dentro do matrimônio e que o pecado é transmitido hereditariamente através das relações sexuais, sendo que a Bíblia afirma: "venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará" (Hebreus 13:4). Deus criou o homem e a mulher, macho e fêmea, para que eles pudessem ter relações sexuais dentro do santo estado do matrimônio que foi instituido por Deus ainda no tempo da inocência, ou seja, antes da queda (Genesis 1.26, 27; 2.18-25). Paulo diz que é doutrina de demônios proibir casamentos por enxergar a prática do sexo pecaminosa mesmo entre marido e mulher (1 Timóteo 4.1-3). Sexo não existe apenas para procriação, de modo que marido e mulher tem o direito de desfrutarem do prazer sexual (Provérbios 5.19; Cantares 7.6 e 12; 1 Coríntios 7.33, 34).
9.             que o pecado está na carne e que o homem só pode ser liberto do domínio do pecado quando se libertar da carne através da morte, idéia de influência gnóstica e que os calvinistas costumam também endossar, o que implica em dizer que a morte é mais poderosa do que Jesus, pois somente ela nos libertará do domínio do pecado. Mas não é isto que o Apóstolo Paulo ensina em Romanos 6 e que também encontramos em inúmeras outras passagens bíblicas que falam do novo nascimento que nos confere um novo coração que nos capacita a vencer o pecado;
10.          Além de tudo isto, Agostinho era anti-semita, fomentando ódio e perseguição aos judeus. Mas Deus é amor e qualquer que odeia a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo nele" (1 João 3:15) e "se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?" (1 João 4:20). Na Parábola do Bom Samaritano, Jesus ensina que nosso próximo  deve ser até mesmo aquele que pertence a um grupo hostilizado como o era o dos samaritanos (Lucas 10.33). Jesus é o Príncipe da Paz! Jesus veio destruir as obras de Satanás. Jesus derrubou a parede de separação entre judeus e gentios. Jesus veio acabar com a inimizade (Efésios 2.14-16). Os que em nome de Cristo semeiam o ódio são de fato filhos do diabo e não de Deus (João 8.44).

Como é, então, que um herege destes pode ter tido tanta influência não só sobre católicos mas também sobre muitos protestantes?

Sabe, Agostinho conquistou uma influência política muito grande dentro da igreja. Sendo um bispo africano, ele exerceu um papel fundamental no combate ao donatismo que era um grupo muito forte no norte da África e que, naquela época, protestava contra diversos erros da Igreja Romana, buscando autonomia. Não que eu endosse todas os ensinos deles, mas apenas reforço que a questão principal que motivou tamanha perseguição era muito mais política do que doutrinária.

Agostinho foi muito bem sucedido neste feroz combate, o que praticamente extinguiu o donatismo. Por esta razão, Roma tornou-se muito grata e devedora a ele. Isto explica como é que Pelágio acabou sendo condenado, após sua morte, no concílio de Cártago, quando já havia sido em vida julgado e absolvido em dois outros concílios. 

Como a Igreja Romana caçava e destruía todos os escritos dos condenados como hereges, não temos quase nada a respeito de Pelágio a não ser a visão oficial que é extremamente tendenciosa. Pode muito bem ser o caso de que os ensinos de Pelágio fossem originalmente mais bíblicos do que da forma como são apresentados pelos registros oficiais da história, que diz que ele negava a doutrina da expiação e que julgava que o homem era naturalmente capaz de viver uma vida de santidade semelhante a de Cristo, pregando, assim, a salvação pelas obras.  Mas apenas porque o Pelagianismo não é ortodoxo não necessariamente significa que o Agostinianismo deve ser comparado com o autêntico Cristianismo do Novo Testamento. 

Como é que se deu a influência de Agostinho sobre o protestantismo? Bem, como a queixa principal de Lutero era contra a cobrança de taxas para conceder o perdão aos pecadores, ele busca convencer o Papa apoiando-se não apenas nas Escrituras, mas também em um renomado teólogo católico que é o Santo Agostinho, cujos ensinos favorecem a idéia da salvação pela graça e não pelas obras. Tal simpatia por Agostinho acaba abrindo brecha para a aceitação de algumas de suas demais teses, como a predestinação. E o reformador Calvino segue como discípulo de Agostinho até mesmo no que diz respeito a perseguição e morte dos hereges.

Creio que o contexto de Lutero e Calvino explicam um pouco o apego deles aos ensinos de Agostinho, o que dava uma base sólida para os protestantes dentro da própria tradição católica. Lutero começou crendo em predestinação absoluta, mas, convicto de que Deus deseja a salvação de todos os homens, acabou finalmente convencendo-se que ela é condicional, assim como o fazem os arminianos.

Armínio e Wesley se levantam para combater a doutrina da predestinação, mas mantém que a salvação é produto da graça e não das obras, demonstrando que não é preciso admitir a predestinação para defender a salvação pela graça. Uma coisa não tem nada a ver com a outra.

Eu partilho da opinião de Barth que não vê na predestinação uma predeterminada separação feita entre os homens, e não entende a eleição como uma eleição particular, como a entendia Calvino. A predestinação leva o homem a uma crise, no momento da revelação e da decisão. Ela o condena na relação em que, por natureza, ele se acha com Deus, como pecador, e nessa relação o rejeita, mas o escolhe na relação à qual ele é chamado em Cristo, e para a qual ele foi destinado na criação. Se o homem reage positivamente à revelação de Deus, pela fé, ele é o que Deus tencionava que fosse: um eleito; mas se reage negativamente, continua sendo um reprovado. Mas, desde que o homem está sempre em crise, o perdão incondicional e a rejeição completa continuam a aplicar-se simultaneamente a cada um. Esaú pode tornar-se Jacó, mas Jacó pode tornar a ser Esaú. A idéia é que Deus nos escolheu em Cristo antes da fundação do mundo para sermos santos (Ef 1.4). Em Cristo o homem encontra o destino traçado por Deus para a humanidade: "Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus" (Romanos 12:2). A predestinação é condicional à fé em Cristo.


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