Armagedom (Lugar) [grego: Ἀρμαγεδων]. O local da batalha final da história da terra como descrita pelo
livro do Apocalipse. A palavra aparece apenas uma vez na Bíblia e tem origem
hebraica (Ap. 16:16). O entendimento mais natural dessa expressão grega, tal
qual ela é encontrada na maioria dos manuscritos, é “montanha [do hebraico Har]
de Megido”. Conquanto as letras gregas difiram consideravelmente da palavra
hebraica para “Megido,” ela é idêntica à transliteração encontrada na
Septuaginta (LXX) em Josué 12:21 (Manuscrito A, mageddōn), Juízes
1:27 (Ms A), e 2 Crônicas 35:22. Assim é que Nestle (HDB 2:305)
considerou uma alusão à Megido como a mais provável explicação para o termo
“Armagedom.” É interessante, contudo, que a Septuaginta não transliterou essa
palavra no único lugar onde o Antigo Testamento adiciona uma letra “n” no final
na palavra Megido (em Zacarias 12:11), antes traduziu a expressão “Vale de
Megido” como “(o pomar de romãs) cortado na planície” (ekkoptomenou).
A região de Megido era um antigo campo de batalha. Ali os exércitos de Débora e
Baraque derrotaram Sísera e seu exército cananita (Juízes 5:19 e contexto).
Mais tarde, ali ocorreu a cena da luta fatal entre Josias e o Faraó Neco (2
Reis 23:29-30; 2 Crônicas 35:22). Esse foi um evento tão memorável na história de
Israel que a lamentação por Josias ainda era relembrada um século depois
(Zacarias 12:11). Dessa forma, se o autor do Apocalipse estava fazendo alusão a
esse campo de batalha, seu significado para o Israel antigo o tornou o pano de
fundo apropriado de sua descrição da batalha final entre as forças do bem e do
mal.
Bousset (Apocalipse, MeyerK 399), todavia, disse que a frase “montanha de
Megido” é problemática. Enquanto o AT fale de uma cidade de Megido (Jos. 17:11;
Jz. 1:27; 1 rs 4:12; 9:15; 2 Rs 9:27; 23:29, 30), um rei de Megido (Jos.
12:21), um vale de Megido (2 Cro. 35:22; Zac. 12:11), e águas de Megido (Jz.
5:19), ele não fala de nenhuma “montanha de Megido.” Várias soluções a esse
problema têm sido oferecidas pelos séculos e continuam sendo oferecidas.
Pais da igreja, tais quais Hipólito e Jerônimo, tentaram localizar o Armagedom
na palestina, oferecendo sugestões como o Vale de Josafá (Joel 3:2, 12) ou o
monte Tabor (Jz. 4:6, 12). A primeira proposta a ganhar ampla circulação foi
advogada pelo mais antigo comentador do livro do Apocalipse, Oecumenius (Começo
do século 6. – ver Hoskier 1928: 179-80) e André de Cesaréia (900 DC – ver
Schmid 1955:1/175). Talvez usando a dica dos tradutores de Zac. 12:11 da LXX,
que aparentemente entenderam que mĕgiddôn derivava da raiz
hebraica gdd que significa “cortar,” “talhar,” eles
argumentaram que os reis da terra foram reunidos em Ap. 16 na “montanha da
matança” para serem exterminados. Apoiada por Hans LaRondelle (1985: 23, 1989:
71-73), essa visão nunca foi refutada, ainda que não atraia um amplo apoio
entre os eruditos.
F. Junius (1599) associou o Armagedom com “os lugares montanhosos de Megido.”
Nas notas marginais da Bíblia e Genebra ele sugeriu que a
batalha do Armagedom é a inversão divina da derrota que Seu povo sofreu junto
como rei Josias. Muitos estudiosos de século 19 tentaram driblar a ausência de
uma “montanha de Megido” no AT por fazerem ligações entre as batalhas de Megido
e a descrição de Ezequiel das “montanhas de Israel” (ver Ezequiel 38 e 39, uma
passagem aludida em Apocalipse 20:8-10).
Lohmeyer (Apocalipse HNT, 133-34) deu uma nova guinada à
interpretação da “montanha de Megido” por associar o Armagedom com o Monte
Carmelo, uma alusão ao confronto de Elias e os profetas de Baal. Ele buscou
apoio no Ginza mandeano (um trabalho bem mais
tardio onde os poderes demoníacos se reúnem no monte Carmelo para planejar seu
assalto final sobre as forças de Deus). Shea (1980:160-162) leva o argumento um
passo além ao ver um grande número de alusões à experiência de Elias no Monte
Carmelo por todo o livro do Apocalipse com o Dragão, a Besta, e o Falso profeta
como sendo as contrapartes dos últimos dias de Acabe, Jezabel e os profetas de
Baal. Como no evento original, o assunto é resolvido no Apocalipse pelo fogo e
pela espada (Apocalipse 19:20, 21).
Enquanto as duas primeiras explicações estão baseadas em sobre como os
tradutores da LXX entenderam a Bíblia hebraica, várias tentativas de
retificação também foram feitas. Muitos estudiosos do século 19 (ver Nestle HDB 2:304-5
e Bousset Apocalipse MeyerK) notaram que a diferença entre Har e ar em
grego é apenas uma simples marca de respiração, e tais marcas são comumente
omitidas nos manuscritos mais antigos. Dessa forma, Armagedom poderia ser o
equivalente hebraico a “cidade de Megido” (˓ı̂r-mĕgiddô), uma alusão à
cidade fortificada que guardava a passagem montanhosa mais crítica do antigo
Israel.
Outros estudiosos, começando com um artigo anônimo em ZAW(1887:
170-71), deram atenção à retificação em magedōn. Em hebraico não
vocalizado mĕgiddô é idêntico em forma
à migdô (que significa “frutífero,” “sua capacidade de dar
frutos,” “seus dons mais bem escolhidos”). Assim é que Bowman (IBD 1:227)
pensa que Armagedom significa “montanha frutífera,” uma referência à Jerusalém
escatológica (Joel 3:16-18; cf. Zac. 14). Isso associaria a
cena da batalha final com Jerusalém, o que também ocorre em Ap. 14:14-20 e
20:7-10. Charles (Apocalipse ICC, 2: 50) combina ambas as
retificações; Armagedon significa “cidade frutífera,” o que recorda o título de
João para a cidade celestial em Ap. 20:9 (grego: tēn polin tēn ēgapēmenēn [a cidade amada]).
Uma das retificações mais populares sobre magedōn foi proposta
por Hommel (1890). Ele sugeriu que a letra Gama em grego encontrada emmagedōn é
uma transliteração, não de uma letra Gimel em Hebraico, mas de uma letra ˓ain.
Dessa forma har-magedōn seria uma corrupção do hebraico de har-mô˓ēd,
que significa “Monte da Assembléia.” Torrey (1938: 244-48) argumenta que
Armagedom é uma referência a Isaías 14:13 onde o “monte da assembléia” é a
corte celestial onde o trono de Deus está localizado. Em Isaías 14 o Rei de
Babilônia é chamado de “estrela da manhã,” um termo aplicado a Cristo no
Apocalipse. Dessa forma, har-mô˓ēd relembra a mitologia
Israelita, onde o Monte Sião é a contraparte terrestre da sala do trono
celestial (Salmo 48:2). O Armagedom, portanto, é a tentativa final de Babilônia
usurpar o trono de Deus em seu ataque contra a Jerusalém dos últimos dias.
Gunkel (1895: 263-66) entendeu o Armagedom como um nome de origens míticas,
provavelmente baseado em 1 Enoque 6 onde os anjos maus se reúnem no monte
Hermon para se prepararem para seu ataque sobre as filhas dos homens. Bousset
segue a Gunkel em sugerir que por detrás dessa referência está um mito antigo,
preservados nos escritos mandeanos, que descreve o ataque da montanha sagrada
dos deuses por um exército de demônios que é ajuntado por maus espíritos, e
então são destruídos pelos deuses de luz.
A abundância de soluções e a grande criatividade com a qual elas têm sido
desenvolvidas sugere que é estupidez ser dogmático a respeito da etimologia do
nome Armagedom. No entanto, a erudição atual geralmente coloca Megido ou har-mô˓ēd como
as melhores explicações por detrás do termo.
A maior dificuldade com har-mô˓ēd é a grande distância
lingüística entre mô˓ēd e magedōn. Enquanto seja
verdade que a letra Gama é a única letra grega que poderia corresponder com a
letra hebraica ˓ain, não existe nenhuma evidência externa de que mô˓ēd jamais
tenha sido transliterado como magedōn ou mesmo como mogēd,
mas há a evidência da Septuaginta para as transliterações mĕgiddô e mĕgiddôn.
Além disso, a força do argumento de Torrey é grandemente diluída caso não se
aceite que o Apocalipse (em grego) seja a tradução de um livro original escrito
em hebraico.
É provavelmente mais seguro, então, evitar fazer retificações e seguir os pais
da igreja, ou Lohmeyer e Shea ou considerar o problema insolúvel. Muitos
argumentos têm sido levantados contra as interpretações “montanha de Megido,”
particularmente por Jeremias (1932) e Torrey (1938): (1) Não existe nenhuma
montanha de Megido na literatura antes do Novo Testamento; (2) Os mais antigos
exegetas nunca interpretaram dessa forma; (3) a mítica montanha do mundo nunca
foi associada com Megido no Apocalipse; (4) na escatologia hebraica a luta
final é lutada ao redor de Jerusalém (Zac. 12 e 14; Joel 3; cf. Apocalipse
14; 20:7-10). Esses são, todavia, basicamente argumentos do silêncio. Eles não
impedem a possibilidade de que o autor do Apocalipse tenha visto elementos da
batalha ideológica travada no Monte Carmelo como decisivos na batalha final
entre o bem e o mal.
De fato, como Shea (1980: 158-60) aponta, Megido é geralmente usado para se
falar de algo além em sua área geográfica. A frase “águas de Megido” (Jz. 5:19)
é uma referência ao ribeiro Quison. E conquanto Megido não fosse uma montanha
também não era um vale – estava localizado em uma elevação que tinha vista para
a planície de Jezreel ou Esdraelon. Uma vez que a cidade estava localizada aos
pés da cordilheira do Carmelo, “montanha de Megido” poderia ser uma referência
direta ao Monte Carmelo (1 Rs 18:19, 20; 2 Rs 2:25; 4:25). Foi no monte Carmelo
que o fogo desceu do céu para provar que Yahweh era o verdadeiro Deus (cf.
Apocalipse 13:13, 14). Foi ali que os falsos profetas foram derrotados (cf. Ap.
16:13-16). Se João estava aludindo à experiência de Elias no Monte Carmelo, ele
entendeu a batalha do Armagedom como um conflito espiritual em torno da questão
da adoração (Ap. 13:4, 8, 12, 15; 14:7, 9, 11; cf. 16:15;
17:14) na qual todos seriam trazidos a uma decisão final que teria resultados
permanentes.
Como parte da sexta praga (Ap. 16:12-16), a batalha do Armagedon está incluída
num ponto crucial do livro do apocalipse. Seu paralelo com a sexta trombeta
(9:13-21), onde a imagem militar é combinada com a descrição de seres
demoníacos. O ajuntamento levado a efeito pelos três espíritos imundos (16:13)
é a contraparte satânica do chamado ao ajuntamento dos três anjos de Apocalipse
14:6-12. A referência à trindade satânica conecta também essa passagem com os
capítulos 13 e 19, onde os mesmos personagens estão presentes. E finalmente, a
batalha é descrita em outros termos, mas paralelos em 17:12-17. A sexta praga
não é a batalha do Armagedom em si, é o ajuntamento das forças para a batalha.
A batalha em si acompanha a queda de Babilônia, que é delineada pela sétima
praga (16:17-21), em 17:16 e no capítulo 18.
O
Significado de Armagedom
Os freqüentadores dos cinemas estão sendo mais uma vez testemunhas de um perigo ameaçador vindo do espaço: um asteróide do tamanho do estado do Texas avança contra a Terra a 36.000 km/h. Não há dúvida: seu impacto eliminará toda a vida em nosso planeta – e restam somente 18 dias para evitar a catástrofe definitiva...
O Significado de
Armagedom
A palavra “Armagedom” aparece no último livro da Bíblia (Apocalipse 16.16). O termo hebraico significa “monte ou montanha de Megido”, onde já aconteceram diversas batalhas decisivas na história de Israel.
A palavra “Armagedom” aparece no último livro da Bíblia (Apocalipse 16.16). O termo hebraico significa “monte ou montanha de Megido”, onde já aconteceram diversas batalhas decisivas na história de Israel.
O capítulo 16 do
Apocalipse trata dos últimos juízos de Deus, que virão sobre a terra antes da
volta de Jesus Cristo. O apóstolo João escreve: “Ouvi, vinda do santuário, uma grande voz, dizendo aos sete anjos: Ide e
derramai pela terra as sete taças da cólera de Deus... Derramou o sexto a sua
taça sobre o grande rio Eufrates, cujas águas secaram, para que se preparasse o
caminho dos reis que vêm do lado do nascimento do sol... porque eles são
espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo
inteiro com o fim de ajuntá-los para a peleja do grande Dia do Deus
Todo-Poderoso... Então, os ajuntaram no lugar que em hebraico se chama
Armagedom” (Apocalipse 16.1,12,14,16).
Portanto, o termo
bíblico “Armagedom” não simboliza o “último dia” – como afirma o filme. Pelo
contrário, ele descreve o lugar em que os reis da terra se reunirão para a luta
insensata contra Deus. Aí acontecerá um juízo de Deus. O texto bíblico a seguir
chama a atenção: “Então, derramou o sétimo anjo a sua taça pelo ar, e saiu grande voz do
santuário, do lado do trono, dizendo: Feito está! E sobrevieram relâmpagos,
vozes e trovões, e ocorreu grande terremoto, como nunca houve igual desde que
há gente sobre a terra; tal foi o terremoto, forte e grande. E a grande cidade
se dividiu em três partes, e caíram as cidades das nações. E lembrou-se Deus da
grande Babilônia para dar-lhe o cálice do vinho do furor da sua ira. Todas as
ilhas fugiram, e os montes não foram achados; também desabou do céu sobre os
homens grande saraivada, como pedras que pesavam cerca de um talento; e, por
causa do flagelo da chuva de pedras, os homens blasfemaram de Deus, porquanto o
seu flagelo era sobremodo grande” (Apocalipse 16.17-21).
A Palavra de Deus
fala de uma grande catástrofe, como em “Armageddon”. Ali se derramará o justo
juízo de Deus sobre uma humanidade que não se interessa por Ele e que vive em
constante rebelião contra Ele.
Também no filme, a
desgraça iminente não conduz os homens de volta a Deus. Pelo contrário, o
Criador é deixado completamente de lado. Se bem que se pede ajuda a Ele de
forma surpreendentemente freqüente, isso acontece somente quando qualquer ajuda
humana falha. No mais, Ele parece não ter nenhuma participação nos dramáticos
acontecimentos. São os homens autônomos que planejam e executam sua própria
libertação, e só de vez em quando pedem a Deus que os apóie em seus propósitos.
Essa tendência
humana, que fica muito clara no filme, levou-me a pensar: Deus é um Deus
pessoal, e quer ter um relacionamento com cada pessoa. Ele o deseja
constantemente, e não somente quando estamos enfrentando uma calamidade. Em Seu
amor, Ele tornou possível essa comunhão através do Seu Filho Jesus Cristo. Ele
nos oferece muito mais do que a continuação da vida em nosso planeta. Ele
gostaria de nos dar vida eterna, vida com propósito – agora e depois da morte.
Jesus disse: “...eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (João 10.10). E em João 3.16 lemos: “Porque Deus amou ao mundo de tal
maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça,
mas tenha a vida eterna.” Mas Ele espera que busquemos Sua vontade e vivamos de acordo com ela.
Aceitemos Sua oferta antes que uma desgraça venha sobre nós!
Informações sobre o
filme
- “Armageddon” é um filme de pura ação. O
roteiro é reduzido ao mínimo – em seu lugar, as cenas de ação se sucedem.
A técnica de cortes rápidos e os efeitos especiais fazem com que o
espectador muitas vezes nem compreenda quem está dizendo ou fazendo o que
e porquê.
- O filme contém algumas cenas fortes de sexo.
- De modo geral, a linguagem é vulgar.
- A violência e brutalidade são constantes.
- Afirma-se que há 65 milhões de anos o impacto
de um asteróide foi responsável pela morte dos dinossauros. A teoria da
evolução é apresentada como fato científico.
- Autoridades, disciplina e ordem são
ridicularizados. Em contraste, um grupo de excêntricos e pequenos
criminosos é encarregado da salvação do mundo.
·
Apocalipse
14:1 - 16:21
A Batalha do Armagedom
A Batalha do Armagedom
·
Conflito! O livro de
Apocalipse está cheio de guerras: o dragão contra o filho varão, Miguel contra
os anjos de Satanás, as bestas contra os cristãos. Quando cada lado é descrito,
a tensão aumenta. Qual será o resultado da batalha? Quando as almas sob o altar
serão vingadas (6:9-11)? Seja bem vindo ao Apocalipse 14-16.
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Pré-estréia
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No capítulo 14 os anjos
anunciam as manchetes dos próximos capítulos. A primeira (14:6-7) revela que a
hora do julgamento de Deus chegou, que é o tema dos capítulos 15-16. A segunda
(14:8) declara a queda de Babilônia (capítulos 17-18). A terceira (14:9-11)
descreve o castigo dos adoradores da besta (capítulos 19-20). A quarta
(14:12-13) comemora a vitória dos santos (capítulos 21-22). Finalmente, a ceifa
(14:14-16) e a vindima das uvas (14:17-20) simbolizam o julgamento de Deus
contra os perseguidores.
·
Execução de julgamento
·
Os capítulos 15-16 descrevem
as taças da ira, que completam o julgamento abrasador de Deus (15:1). Enquanto
os selos feriram 1/4 e as trombetas destruíram 1/3, as taças devastam tudo.
Cada praga continua quando a próxima começa: ferimentos em todos os ímpios, o
mar se torna sangue, rios viram sangue, o sol abrasa os homens, há trevas sobre
o reino da besta, os exércitos do oriente marcham.
·
Qual foi o efeito destas
taças? O altar regozijou porque o apelo dos mártires por vingança foi
respondido. Desde que seus perseguidores "derramaram sangue de santos e de
profetas, também sangue lhes tens dado a beber; são dignos disso"
(16:5-6). Os ímpios, por outro lado, não se arrependeram, mas blasfemaram
contra Deus. Pessoas castigadas deveriam desistir, mas estes apoiaram o esforço
do diabo para retaliar quando enviou três espíritos imundos semelhantes a rãs
para reunir tropas para a batalha do Armagedom. A imagem de rãs convocando o
exército é para provocar riso; ela simboliza a impotência das forças do mal.
·
Uma estreita passagem
entre montanhas, Megido serviu como uma localização ideal para emboscadas.
Débora, Saul e Josias lutaram ali em tempos críticos na história de Israel;
portanto, Armagedom (a montanha de Megido) tornou-se um símbolo de batalhas
decisivas. Quando o exército do Senhor enfrenta o de Satanás em Megido o
suspense é grande, na expectativa de ataque e contra-ataque, de estratégia e
táticas, de montes de mortos e feridos, finalmente um lado emergindo como
vitorioso de uma batalha sangrenta. Mas o texto não descreve nenhuma ação
militar. Logo que os exércitos se reúnem, o anjo anuncia, "Feito
está!" (16:17). O que aconteceu com a batalha? Quando Deus e o diabo se
encontram para uma demonstração, o Senhor vence sem luta. A batalha termina
antes de começar. A terra treme e o céu deixa cair pedras de granizo de 35
quilos. Mas nenhum julgamento jamais muda os corações dos ímpios incorrigíveis;
apesar do granizo, eles continuam blasfemando contra Deus.
·
·
1. Ao ser derramada a sexta praga, o que ocorre? Apocalipse 16:12
·
Derramou o sexto a sua
taça sobre o grande rio Eufrates, cujas águas secaram, para que se preparasse o
caminho dos reis que vêm do lado do nascimento do sol.
·
O rio Eufrates é o rio
que abastecia a antiga Babilônia. O fato de a Bíblia dizer que as águas que
abastecem Babilônia vão se secar significa que chegou o tempo em que o Vaticano
(Babilônia moderna) deixará de ter o apoio dos povos (águas), que a têm apoiado
até o momento.
·
2. O que ocorrerá por ocasião da sexta praga com a Igreja Católica? Apocalipse 17:16
·
Os dez chifres que viste
e a besta, esses odiarão a meretriz, e a farão devastada e despojada, e lhe
comerão as carnes, e a consumirão no fogo.
·
Os próprios aliados da
grande prostituta do Apocalipse serão os que a destruirão.
·
3. Qual será o grande engano preparado por Satanás na sexta praga? Apocalipse 16:13
·
Então, vi sair da boca
do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos
semelhantes a rãs;
·
Sabemos que o dragão é o
símbolo de Satanás (Apoc. 20:2), que é declaradamente adorado pela religião
espírita moderna; a besta é o símbolo dado ao líder religioso do movimento
católico; o falso profeta será um grande líder religioso evangélico. Por meio
da união destes três poderes: Espiritismo, Catolicismo e Evangélicos apostatados,
Satanás preparará o terreno para o Armagedom.
·
4. O que são estes três grandes poderes e o que eles farão? Apocalipse 16:14
·
Porque eles são
espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo
inteiro com o fim de ajuntá-los para a peleja do grande Dia do Deus
Todo-Poderoso.
·
Satanás, o dragão,
aparecerá como sendo Cristo; a besta é um demônio tendo a aparência do papa; e
o falso profeta será uma personificação demoníaca do último Elias, que fez fogo
descer do céu (ver Apoc. 13:13; II Reis 1:10). Esses três demônios operarão
maravilhas para que todos os exércitos do mundo se unam pra destruir o restante
do povo de Deus.
·
5. Qual é a mensagem que o Senhor Jesus dará ao Seu povo neste tempo? Apocalipse 16:15
·
Eis que venho como vem o
ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes, para que não
ande nu, e não se veja a sua vergonha.
·
As vestes são o símbolo
da justiça de Cristo (ver Apoc. 19:8). Jesus nos pede para que conservemos
nossas vestes limpas, e que vigiemos, pois Ele está voltando.
·
6. O que os reis da terra, junto com os poderes religiosos, farão
então? Apocalipse 16:16
·
Então, os ajuntaram no
lugar que em hebraico se chama Armagedom.
·
A palavra hebraica
“Armagedom” significa vale do Megido, que também equivale ao vale de Jezreel. Nesse vale foram travadas várias batalhas entre o povo de Deus
e os seus inimigos (ver Jz. 5:19; 6:33; 7:22; II Reis 9:27; 23:29-30; Zac.
12:11). Nesse tempo da sexta praga, todos os exércitos do mundo estarão a
procura do povo de Deus para destruí-los.
·
7. Deus permitirá que o restante do Seu povo, os 144 mil, morram
neste tempo? O que ocorrerá nesta terrível hora da crise final? Apocalipse 16:17-18
·
Então, derramou o sétimo
anjo a sua taça pelo ar, e saiu grande voz do santuário, do lado do trono,
dizendo: Feito está! E sobrevieram relâmpagos, vozes e trovões, e ocorreu
grande terremoto, como nunca houve igual desde que há gente sobre a terra; tal
foi o terremoto, forte e grande.
·
A voz de Deus dará o
livramento para seu amado povo.
·
8. Quando o Senhor Jesus Cristo morreu na cruz do Calvário, Ele
também clamou em alta voz “está feito” (João 19:30). O que ocorreu após este
brado nos dias de Jesus? Mateus 27:51-53
·
Eis que o véu do
santuário se rasgou em duas partes de alto a baixo; tremeu a terra, fenderam-se
as rochas; abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos, que dormiam,
ressuscitaram; e, saindo dos sepulcros depois da ressurreição de Jesus,
entraram na cidade santa e apareceram a muitos.
·
Ao Jesus clamar “está
feito”, houve também um terremoto, e esse terremoto fez com que os sepulcros
fossem abertos e muitos santos que dormiam ressuscitaram. Foi uma ressurreição
especial de alguns privilegiados que ressuscitaram com Jesus.
·
9. Quando Deus falar “está feito” e a terra tremer, irá alguém
ressuscitar por meio da voz de Deus?Daniel
12:2
·
Muitos dos que dormem no
pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e
horror eterno.
·
Haverá também uma
ressurreição especial na sétima praga, antes ainda da vinda do Senhor Jesus.
Quando Deus falar do céu, muitos sepulcros abrir-se-ão. Uns ressuscitarão para
a vida eterna enquanto outros para a vergonha eterna.
·
10. Quem são os que ressuscitarão para a vida eterna, por ocasião da
ressurreição especial antes da vinda do Senhor Jesus? Apocalipse 14:13
·
Então, ouvi uma voz do
céu, dizendo: Escreve: Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no
Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem das suas fadigas, pois as suas
obras os acompanham.
·
Todos aqueles que
morrerem por ocasião da pregação da terceira mensagem angélica (Apoc. 14:9-13),
são chamados de “bem-aventurados”, pois terão o privilégio de ressuscitar para
ver Jesus voltar em glória, enquanto os outros santos só ressuscitarão quando
Jesus houver voltado (ver I Tess. 4:16).
·
11. Quem são os que ressuscitarão para a vergonha e desprezo eterno,
por ocasião da ressurreição especial antes da vinda do Senhor Jesus? Mateus 26:64; Apocalipse 1:7
·
Respondeu-lhe Jesus: Tu
o disseste; entretanto, eu vos declaro que, desde agora, vereis o Filho do
Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu.
·
Eis que vem com as
nuvens, e todo olho o verá, até quantos o traspassaram. E todas as tribos da
terra se lamentarão sobre ele. Certamente. Amém!
·
A Palavra de Deus nos
diz que o Senhor Jesus fez uma promessa para os Seus acusadores, dizendo que
eles O veriam vindo sobre as nuvens do céu; e o livro de Apocalipse confirma
dizendo que aqueles que O traspassaram verão a Sua volta. Portanto, eles
ressuscitarão para cumprir a promessa que Jesus lhes fez: a de que O veriam.
·
12. O que mais ocorrerá por ocasião da sétima praga? Apocalipse 16:21
·
Também desabou do céu
sobre os homens grande saraiva, com pedras que pesavam cerca de um talento; e,
por causa do flagelo da chuva de pedras, os homens blasfemaram de Deus,
porquanto o seu flagelo era sobremodo grande.
·
Um talento é o
equivalente a36 kg. Pedras enormes cairão do céu destruindo as cidades e o
planeta.
·
13. Nessa grande cena de confusão e desastre final, o que aparecerá no
céu? Apocalipse 11:19; Mateus
24:30
·
Abriu-se, então, o
santuário de Deus, que se acha no céu, e foi vista a arca da Aliança no seu
santuário, e sobrevieram relâmpagos, vozes, trovões, terremoto e grande
saraivada.
·
Então, aparecerá no céu
o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o
Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória.
·
A Palavra de Deus nos
diz que o céu abrir-se-á e todos poderão contemplar a arca da aliança, onde se
encontram as tábuas dos Dez Mandamentos, a santa lei de Deus desprezada pelos
homens. Jesus, ainda sendo mais específico, diz no livro de Mateus, que será
visto no céu o sinal do Filho do Homem.
·
14. O que é este sinal que será visto no céu, e que todas as tribos da
Terra se lamentarão ao vê-lo?Ezequiel
20:20
·
Santificai os meus
sábados, pois servirão de sinal entre mim e vós, para que saibais que eu sou o
SENHOR, vosso Deus.
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Ao abrir-se o templo de
Deus no céu, a arca da aliança aparecerá com os Dez Mandamentos da lei de Deus,
e com o quarto mandamento (sábado), o mandamento desprezado e esquecido pelo
mundo, brilhando no céu. Então saberão que, ao rejeitarem o sábado, eles não
rejeitaram apenas um mero dia, mas sim o Senhor do Sábado (Luc. 6:5).
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15. Que promessa tem o Senhor para aqueles que permanecerem fiéis até
o fim, neste tempo das pragas? Serão eles atingidos? Salmos 91:7, 10-11
·
Caiam mil ao teu lado, e
dez mil, à tua direita; tu não serás atingido.
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Nenhum mal te sucederá,
praga nenhuma chegará à tua tenda. Porque aos seus anjos dará ordens a teu
respeito, para que te guardem em todos os teus caminhos.
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Os fiéis de Deus serão
por Ele protegidos das pragas finais.
Fonte:
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