A Formosa Jerusalém
“Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus nova
terra, em que habita a justiça” (2 Pe 3.13).
VERDADE
PRÁTICA
Que jamais nos esqueçamos de nossa cidadania celeste obtida por
Cristo na cruz. Aqui, neste mundo cruel e iníquo, não passamos de peregrinos.
Mas com a ajuda de Nosso Senhor, caminhamos para a Nova Jerusalém de Deus.
LEITURA BÍBLICA - APOCALIPSE 21.9-27
INTRODUÇÃO
Emílio Conde, num momento de raríssima inspiração, assim cantou
a esperança do crente em relação à Nova Jerusalém: “Quão glorioso, cristão, é
pensares/ Na cidade que não tem igual / Onde os muros são de puro jaspe E as
ruas de ouro e cristal / Pensa como será glorioso / Verse a triunfal multidão /
Que cantando, aguarda a chegada / Dos que vencem a tribulação.” (Harpa Cristã,
26)
O anseio demonstrado pelo irmão Conde, que já dorme no Senhor, é também o nosso. Não podemos depositar a nossa esperança num mundo que jaz no maligno, e que não poupa esforços por destruir a santíssima fé que recebemos de Cristo Jesus. Embora estejamos ainda aqui, o nosso coração acha-se ligado àquela ditosa cidade, cujo arquiteto e artífice é o próprio Deus. Na Jerusalém Celeste, passaremos a eternidade na companhia de Cristo Jesus o Imaculado Cordeiro que se entregou a si mesmo, redimindo-nos de nossas iniqüidades.
O anseio demonstrado pelo irmão Conde, que já dorme no Senhor, é também o nosso. Não podemos depositar a nossa esperança num mundo que jaz no maligno, e que não poupa esforços por destruir a santíssima fé que recebemos de Cristo Jesus. Embora estejamos ainda aqui, o nosso coração acha-se ligado àquela ditosa cidade, cujo arquiteto e artífice é o próprio Deus. Na Jerusalém Celeste, passaremos a eternidade na companhia de Cristo Jesus o Imaculado Cordeiro que se entregou a si mesmo, redimindo-nos de nossas iniqüidades.
A REALIDADE
DA NOVA JERUSALEM
A crença na Jerusalém Celeste não é uma ficção futurística, nem
um devaneio inconseqüente. Trata-se de urna doutrina sólida, cujas raízes podem
ser descobertas já no alvorecer da História Sagrada. Haja vista o sonho de
Jacó. O patriarca viu uma escada unindo a terra ao céu, e por esta desciam e
subiam os anjos de Deus (Gn 28.10-17). Na consagração do Santo Templo, o rei
Salomão confessa a sua fé na imensidade do Todo-Poderoso, afirmando que o
Altíssimo não habita em templos feitos por mãos humanas (2 Cr 6.18). Referia-se
ele à excelsa habitação do Senhor. Mais adiante, nos Salmos, pergunta o poeta:
“Senhor, quem habitará no teu tabernáculo? Quem morará no teu santo monte?” (SI
15.1).
No livro de Isaías, deparamo-nos com explícitas referências aos
novos céus e à nova terra: “Porque eis que eu crio céus novos e nova terra; e
não haverá lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão” (Is 65.17).
Embora haja abundantes referências e muitas inferências sobre a futura morada
dos santos, as passagens citadas são mais do que suficientes para mostrar-nos
que a crença no porvir não é uma fantasia; é uma doutrina digna de todo o
crédito.
A GRANDE E
BENDITA ESPERANÇA DO POVO DE DEUS
O verdadeiro crente tem a sua esperança centrada em Deus. Sabe
que, neste mundo, não passa de um peregrino que, orando e chorando,
encaminha-se para a Jerusalém Celeste. Concentremo-nos, pois, no exemplo de
Abraão, nosso pai na fé.
1. A experiência de Abraão. Apesar de Abraão haver recebido a terra de Canaã por herdade
perpétua, sua esperança achava-se voltada para os céus, conforme escreve o
autor da Epístola aos Hebreus: “Pela fé, Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo
para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia.
Pela fé, habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas
com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa. Porque esperava a
cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus” (Hb
11.8-10).
Ora, se a herança temporal e terrena do patriarca era algo mau- dito, o que não dizer da promessa de uma cidade arquitetada e construída pelo próprio Deus? Abraão, olhando além do horizonte material, visualizou a Jerusalém Celeste.
Ora, se a herança temporal e terrena do patriarca era algo mau- dito, o que não dizer da promessa de uma cidade arquitetada e construída pelo próprio Deus? Abraão, olhando além do horizonte material, visualizou a Jerusalém Celeste.
2. Pensando nas coisas que são de cima. No capítulo 12 de sua Segunda Epístola aos Coríntios, o apóstolo
Paulo, descrevendo suas experiência, revela que, certa vez, foi arrebatado ao
terceiro céu, onde ouviu palavras inefáveis que o comum dos mortais não poderia
escutar. Teria ele visto a Jerusalém Celeste? Eis porque exorta-nos a pensar
nas coisas que são de cima; “Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai
as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai
nas coisas que são de cima e não nas que são da terra” (Cl 3.1,2).
Que exortação! Se a nossa mente estivesse sempre centralizada nas coisas que são de cima, jamais perderíamos tempo com as coisas passageiras desta vida.
Que exortação! Se a nossa mente estivesse sempre centralizada nas coisas que são de cima, jamais perderíamos tempo com as coisas passageiras desta vida.
O QUE E A
NOVA JERUSALEM
Ao contrário do que ensinam os incrédulos, a Nova Jerusalém não
é uma suposição nem algo imaginário; é real e concreta. No Apocalipse, temos
dela uma descrição rica e pormenorizada. Vejamos o que é, de fato, a gloriosa
cidade que, uni dia, estaremos adentrando, a fim de estarmos para sempre com
Nosso Senhor Jesus Cristo.
1. Definição. A Nova
Jerusalém, também conhecida como a Jerusalém Celeste, é o lugar que nos
preparou o Senhor, para que, na consumação de todas as coisas, estejamos
eternamente com Ele. É descrita ainda, pelo próprio Senhor, como a casa de meu
Pai, onde há muitas moradas (Jo 14.1-4). Isto significa que há lugar para todos
os que vierem a recebê-lo como o seu único e suficiente Salvador.
2. A localização da Nova Jerusalém. Acha-se esta cidade muito além do espaço sideral, num lugar jamais imaginado pela mente humana. Neste exato momento, enquanto ansiamos pela chegada do Cordeiro, a Nova Jerusalém, lindamente ataviada, aguarda a chegada do Esposo que, juntamente com a Igreja, adentrará os seus limites, levando os céus e a terra, conforme cantamos no hino três da Harpa Cristã, a ser a mesma grei. É o que podemos adiantar, por enquanto, acerca da localização da Nova Jerusalém. Quando lá estivermos, viremos a conhecê-la detalhadamente.
2. A localização da Nova Jerusalém. Acha-se esta cidade muito além do espaço sideral, num lugar jamais imaginado pela mente humana. Neste exato momento, enquanto ansiamos pela chegada do Cordeiro, a Nova Jerusalém, lindamente ataviada, aguarda a chegada do Esposo que, juntamente com a Igreja, adentrará os seus limites, levando os céus e a terra, conforme cantamos no hino três da Harpa Cristã, a ser a mesma grei. É o que podemos adiantar, por enquanto, acerca da localização da Nova Jerusalém. Quando lá estivermos, viremos a conhecê-la detalhadamente.
3. Suas dimensões. A cidade forma um cubo perfeito numa alusão ao Santo dos santos
do Tabernáculo. Suas dimensões chegam a 12 mil estádios (Ap 21.16) que, de
conformidade com as medidas atuais, equivalem a 2.260 km2. Isso, em medidas
terrenas. As medidas celestes estão do outro lado; não são aprendidas aqui.
Concluímos que a cidade toda formará um perfeito santuário, no qual o Senhor
será sublime e eternamente glorificado pelos redimidos de todas as eras
da História Sagrada.
4. Seu aspecto. A beleza da cidade é singularmente indescritível. Utilizando-se
da limitação e das imperfeições da linguagem humana, embora inspirado por Deus,
João assim descreve-nos a Ditosa Cidade: “E veio um dos sete anjos que tinham
as sete taças cheias das últimas sete pragas e falou comigo, dizendo; Vem,
mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro. E levou- me em espírito a um
grande e alto monte e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de
Deus descia do céu. E tinha a glória de Deus. A sua luz era semelhante a uma
pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente. E
tinha um grande e alto muro com doze portas, e, nas portas, doze anjos, e nomes
escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos de Israel.
Da banda do levante, tinha três portas; da banda do norte, três portas; da banda do sul, três portas; da banda do poente, três portas. E o muro da cidade tinha doze fundamentos e, neles, os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro. E aquele que falava comigo tinha uma cana de ouro para medir a cidade, e as suas portas, e o seu muro” (Ap 21.9-15).
Da banda do levante, tinha três portas; da banda do norte, três portas; da banda do sul, três portas; da banda do poente, três portas. E o muro da cidade tinha doze fundamentos e, neles, os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro. E aquele que falava comigo tinha uma cana de ouro para medir a cidade, e as suas portas, e o seu muro” (Ap 21.9-15).
A NOVA
JERUSALÉM APOCALIPSE 21-22
A marcha da história rumo ao julgamento é concluída em
Apocalipse 20. Ali, depois de mil anos de paz imposta por Jesus como o Messias
Governante, Satanás é libertado. Não há dúvida de que os primeiros mestres na
igreja estavam convencidos de que esse reino milenar seria estabelecido, e
durante seu período, as promessas dos profetas do AT a Israel seriam cumpridas.
Mas surge a questão: por que? Além do fato de que esse período iria permitir
que Deus cumprisse literalmente as promessas dos profetas, por que essa era
seria uma parte do seu plano eterno?
O fato de que depois de sua libertação Satanás rapidamente reúna seguidores é sugestivo. De certa forma, toda a história humana é uma demonstração da verdade das palavras de Deus a Adão, advertindo- o para que não comesse o fruto proibido: “No dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2.17). Essa realidade estava demonstrada na ira assassina de Caim contra Abel. Estava demonstrada no mergulho da sociedade pré-diluviana numa corrupção tão grande que somente um dilúvio devastador poderia livrar aquele mundo do mal.
A realidade da queda do homem estava demonstrada na idolatria que reinou até os dias de Abraão; na falta de disposição da geração do Êxodo que se beneficiou dos milagres de Deus, mas que não confiou suficientemente nEle pata entrar na Terra Prometida. A realidade da queda do homem estava exibida na recusa de Israel em viver segundo a Lei de Deus, e no fracasso dos cristãos em viver plenamente a transformação que o Espírito de Deus veio possibilitar.
Por repetidas vezes, época após época mostrou o terrível efeito dos pecados nos seres humanos. Mas uma questão ainda permanece: e se os seres humanos vivessem em um ambiente perfeito? E se uma sociedade moral se tornasse uma realidade e durante centenas e centenas de anos fosse removida qualquer influência do mal? E se o bem penetrasse em cada instituição humana e somente o bem fosse o exemplo para os jovens enquanto amadurecessem? De acordo com muitos cientistas sociais modernos, em tal utopia os seres humanos seriam diferentes. Seriam erradicadas as tendências em relação ao pecado, que nós percebemos em nós mesmos e vemos em todas as outras pessoas?
O fato de que depois de sua libertação Satanás rapidamente reúna seguidores é sugestivo. De certa forma, toda a história humana é uma demonstração da verdade das palavras de Deus a Adão, advertindo- o para que não comesse o fruto proibido: “No dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2.17). Essa realidade estava demonstrada na ira assassina de Caim contra Abel. Estava demonstrada no mergulho da sociedade pré-diluviana numa corrupção tão grande que somente um dilúvio devastador poderia livrar aquele mundo do mal.
A realidade da queda do homem estava demonstrada na idolatria que reinou até os dias de Abraão; na falta de disposição da geração do Êxodo que se beneficiou dos milagres de Deus, mas que não confiou suficientemente nEle pata entrar na Terra Prometida. A realidade da queda do homem estava exibida na recusa de Israel em viver segundo a Lei de Deus, e no fracasso dos cristãos em viver plenamente a transformação que o Espírito de Deus veio possibilitar.
Por repetidas vezes, época após época mostrou o terrível efeito dos pecados nos seres humanos. Mas uma questão ainda permanece: e se os seres humanos vivessem em um ambiente perfeito? E se uma sociedade moral se tornasse uma realidade e durante centenas e centenas de anos fosse removida qualquer influência do mal? E se o bem penetrasse em cada instituição humana e somente o bem fosse o exemplo para os jovens enquanto amadurecessem? De acordo com muitos cientistas sociais modernos, em tal utopia os seres humanos seriam diferentes. Seriam erradicadas as tendências em relação ao pecado, que nós percebemos em nós mesmos e vemos em todas as outras pessoas?
Como é fascinante encarar o reino milenar como o laboratório de
comportamento dos cientistas, e como a demonstração definitiva de Deus do
terrível impacto do pecado. Mesmo depois de mil anos do reinado beneficente de
Cristo, os seres humanos não regenerados ainda correm para seguir Satanás
quando ele é libertado. Eles alegremente voltam as costas para Cristo e cortem
em direção à promessa de “liberdade”, pata seguir os impulsos que anteriormente
foram forçados a conter.
Agora, por fim, a verdade é inegável. Os seres humanos estiveram completamente corrompidos pelo pecado. Somente a fé pessoal na obra salvadora de Cristo pode ser suficiente para escrever qualquer nome no Livro da Vida. A medida que cada homem separado de Cristo é chamado diante do grande trono branco de Deus para enfrentar o julgamento fina!, cada um deles é declarado deficiente, e é condenado. Condenado, de acordo com as palavras severas de João, a um “lago de fogo e enxofre” (19.20), onde, com Satanás e o Anticristo, “serão atormentados para todo o sempre” (20.10).
O livro do Apocalipse, em harmonia com o restante do Novo Testamento e também com o Antigo Testamento, afirma a siigu1aridade dos seres humanos. Criado à imagem de Deus, nenhum indivíduo pode ter sua identidade simplesmente extinta. Cada um de nós está destinado a permanecer como um ser, autoconsciente e alerta, por toda a eternidade. Para os perdidos, isto significa a punição eterna. Para os salvos, o significado está delineado em Apocalipse 21 e 22.
Agora, por fim, a verdade é inegável. Os seres humanos estiveram completamente corrompidos pelo pecado. Somente a fé pessoal na obra salvadora de Cristo pode ser suficiente para escrever qualquer nome no Livro da Vida. A medida que cada homem separado de Cristo é chamado diante do grande trono branco de Deus para enfrentar o julgamento fina!, cada um deles é declarado deficiente, e é condenado. Condenado, de acordo com as palavras severas de João, a um “lago de fogo e enxofre” (19.20), onde, com Satanás e o Anticristo, “serão atormentados para todo o sempre” (20.10).
O livro do Apocalipse, em harmonia com o restante do Novo Testamento e também com o Antigo Testamento, afirma a siigu1aridade dos seres humanos. Criado à imagem de Deus, nenhum indivíduo pode ter sua identidade simplesmente extinta. Cada um de nós está destinado a permanecer como um ser, autoconsciente e alerta, por toda a eternidade. Para os perdidos, isto significa a punição eterna. Para os salvos, o significado está delineado em Apocalipse 21 e 22.
A
APRESENTAÇÃO PRÉVIA DA ETERNIDADE PARA OS SALVOS
Apocalipse 2 1-22 descreve um novo céu e uma nova terra, criados
por Deus para serem o lar dos justos. O importante a respeito desta nova
criação é que aqui, por fim, Deus e uma humanidade redimida viverão juntos em
comunhão e harmonia. Para nós, isto quer dizer que “o mesmo Deus estará com
eles e será seu Deus.., não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor,
porque já as primeiras coisas são passadas” (21.3,4). Para Deus, isto significa
o cumprimento das possibilidades que eram inerentes na criação original de um
Adão e uma Eva inocentes. Pois no novo mundo não há lugar para os “tímidos, e
os incrédulos, e os abomináveis, e os homicidas, e os fornicadores, e os
feiticeiros, e os idólatras e todos os mentirosos” (21.8). O novo mundo só é
habitado pelos redimidos e pelos justificados.
Estes dois capítulos também descrevem algumas características do
novo universo. Como o nosso universo atual, ele contém um planeta chamado
terra, mas um planeta que não está preso a nenhum sol. Como diz João, “a cidade
não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de
Deus a tem alumiado, e o Cordeiro é sua lâmpada” (21.23).
Uma das características mais surpreendentes do novo mundo é a “Nova Jerusalém” (21.2), descrita como um cubo cujos lados têm cerca de 1.500 milhas de extensão, com portões de pedras preciosas. Alguns, interpretando mal a passagem, ridicularizaram a idéia de que o “céu” pudesse ser tão pequeno. Como poderiam todos os crentes já falecidos estar contidos em um espaço como este? Mas assim como a antiga Jerusalém era apenas um dos espaços disponíveis para a primeira criação, a Nova Jerusalém não representa a totalidade do céu.
A glória de Deus sempre se expande muito além de nossa capacidade de compreensão. E, desta forma, a Nova Jerusalém é somente a capital da nova terra, que por sua vez é o centro de um vasto universo de hostes estelares. Por mais poderosa que a imaginação humana tenha provado ser, o que Deus preparou para nós está muito além de nossa capacidade de imaginar ou fantasiar.
Uma das características mais surpreendentes do novo mundo é a “Nova Jerusalém” (21.2), descrita como um cubo cujos lados têm cerca de 1.500 milhas de extensão, com portões de pedras preciosas. Alguns, interpretando mal a passagem, ridicularizaram a idéia de que o “céu” pudesse ser tão pequeno. Como poderiam todos os crentes já falecidos estar contidos em um espaço como este? Mas assim como a antiga Jerusalém era apenas um dos espaços disponíveis para a primeira criação, a Nova Jerusalém não representa a totalidade do céu.
A glória de Deus sempre se expande muito além de nossa capacidade de compreensão. E, desta forma, a Nova Jerusalém é somente a capital da nova terra, que por sua vez é o centro de um vasto universo de hostes estelares. Por mais poderosa que a imaginação humana tenha provado ser, o que Deus preparou para nós está muito além de nossa capacidade de imaginar ou fantasiar.
E é aqui que as Escrituras nos deixam. Com uma advertência e uma
promessa. Deixem que aqueles que fazem o mal continuem fazendo o mal. No final,
Deus será vindicado. E deixem que aqueles que decidiram seguir a Jesus aguardem
fervorosamente pelo futuro. Em breve poderemos ouvir sua voz ecoando: “Eis que
cedo venho, e o meu galardão está comigo para dar a cada um segundo sua obra”
(22.12).
APOCALIPSE vv. 1-5
O estado celestial que antes foi descrito como uma cidade, e chamada de nova Jerusalém, aqui é descrito como um paraíso, aludindo ao paraíso terreno que foi perdido por causa do pecado de Adão; aqui há outro paraíso restaurado pelo segundo Adão. Um paraíso numa cidade, ou uma cidade toda em um paraíso! No primeiro paraíso, só havia duas pessoas para contemplar a beleza e experimentar os prazeres dele; mas nesse segundo paraíso, cidades e nações inteiras encontrarão prazer e satisfação abundantes. E aqui observe:
O rio do paraíso. O paraíso terreno era bem irrigado. Nenhum lugar que não o seja pode ser agradável ou frutífero. Esse rio é descrito: 1. Por sua nascente - o trono de Deus e do Cordeiro”. Todas as nossas fontes de graça, conforto e glória estão em Deus; e todos os nossos rios que vêm dele, vêm pela mediação do Cordeiro. 2. Por sua qualidade - “…puro e claro como cristal”. Todos os rios de conforto terreno são barrentos; mas esses são claros, saudáveis e refrescantes, dando vida, e preservando vida, para os que bebem deles.
A árvore da vida, nesse paraíso. Havia uma árvore dessas no paraíso terreno (Cn 2.9). Esta de Apocalipse excede aquela em muito. E agora, com relação a esta árvore, observe: 1. A situação dela - “no meio de sua praça e de uma e da outra banda do rio”; ou, como poderia ter sido mais bem formulado: no meio entre o caminho da margem e o rio. Essa árvore da vida é nutrida pelas águas puras do rio que vêm do trono de Deus. A presença e as perfeições de Deus fornecem toda a glória e as bem-aventuranças do céu.
O estado celestial que antes foi descrito como uma cidade, e chamada de nova Jerusalém, aqui é descrito como um paraíso, aludindo ao paraíso terreno que foi perdido por causa do pecado de Adão; aqui há outro paraíso restaurado pelo segundo Adão. Um paraíso numa cidade, ou uma cidade toda em um paraíso! No primeiro paraíso, só havia duas pessoas para contemplar a beleza e experimentar os prazeres dele; mas nesse segundo paraíso, cidades e nações inteiras encontrarão prazer e satisfação abundantes. E aqui observe:
O rio do paraíso. O paraíso terreno era bem irrigado. Nenhum lugar que não o seja pode ser agradável ou frutífero. Esse rio é descrito: 1. Por sua nascente - o trono de Deus e do Cordeiro”. Todas as nossas fontes de graça, conforto e glória estão em Deus; e todos os nossos rios que vêm dele, vêm pela mediação do Cordeiro. 2. Por sua qualidade - “…puro e claro como cristal”. Todos os rios de conforto terreno são barrentos; mas esses são claros, saudáveis e refrescantes, dando vida, e preservando vida, para os que bebem deles.
A árvore da vida, nesse paraíso. Havia uma árvore dessas no paraíso terreno (Cn 2.9). Esta de Apocalipse excede aquela em muito. E agora, com relação a esta árvore, observe: 1. A situação dela - “no meio de sua praça e de uma e da outra banda do rio”; ou, como poderia ter sido mais bem formulado: no meio entre o caminho da margem e o rio. Essa árvore da vida é nutrida pelas águas puras do rio que vêm do trono de Deus. A presença e as perfeições de Deus fornecem toda a glória e as bem-aventuranças do céu.
A perfeita liberdade nesse paraíso de tudo que é mau (v. 3): “E ali nunca mais haverá maldição contra alguém”; nenhum maldito - katanathema, não há serpente aí, como havia no paraíso terreno. Aqui está a grande excelência desse paraíso. O Diabo não tem o que fazer aí; ele não pode afastar os santos de servir a Deus para se submeterem a ele, como ele fez com os nossos primeiros pais, nem ao menos pode ele perturbá-los no seu serviço a Deus.
A suprema felicidade desse estado
paradisíaco. 1. Ali os santos verão a face de Deus; aí irão desfrutar da santa
visão. 2. Eles pertencerão a Deus, pois Ele colocará o seu nome e selo na testa
deles. 3. “…e reinarão para todo o sempre”; o seu serviço será não somente
liberdade mas honra e domínio. 4. Tudo acontecerá com conhecimento e alegria
perfeitos. “Eles serão cheios da sabedoria e do conforto, continuamente andando
na luz do Senhor; e isso não por um tempo, mas “. para todo o sempre”.
A CIDADE DE JERUSALÉM
1 Cr 11.7,8 “E Davi habitou na
fortaleza, pelo que se chamou a Cidade de Davi. E edificou a cidade ao redo,
desde Milo até completar o circuito; e Joabe renovou o resto da cidade.”
HISTÓRIA DA CIDADE DE JERUSALÉM.
A primeira referência à cidade de
Jerusalém é sem dúvida em Gn 14.18, Onde Melquisedeque é citado como rei de
Salém (Jerusalém; ver Gn 14.18). Na época dos israelitas cruzarem o Jordão para
entrarem na terra prometida, a cidade chamava-se “da banda dos jebuseus” (Is
15.8) ou “Jebus” (11.4). Deixou de ser capturada durante a conquista de Canaã
por Josué. E permaneceu em mãos dos cananeus até o tempo em que Davi chegou ao
reino. O exército de Davi tomou Jebus de assalto, e Davi fez dela a sua capital
(2 Sm 5.5-7; 1 Cr 11.4-7). Jerusalém serviu de capital política de Israel
durante o reino unido E, posteriormente, do reino do Sul, Judá. Salomão,
sucessor de Davi, edificou o templo do Senhor em Jerusalém (1 Rs 5-8; 2 Cr 2-5)
De modo que a cidade também tomou-se o centro religioso de adoração ao Deus do
concerto. Por causa dos pecados de Israel, Nabucodonosor de Babilônia sitiou a
cidade em 586 a.C., E finalmente a destruiu juntamente como templo
(2 Rs 25.1-11; 2 Cr 36.17-19). Jerusalém permaneceu um montão de ruínas até o
retomo dos judeus da Pérsia em 536 aC. Para reedificar tanto o templo quanto a
cidade (Ed 3.8-13; 5.l-6.15; Ne 3.4). Já nos tempos do NT, Jerusalém voltara a
ser o centro da vida política e religiosa dos judeus. Em 70 d.C., porém, depois
de freqüentes rebeliões dos judeus contra o poder romano, A cidade e o templo
voltaram a ser destruidos. Quando Davi fez de Jerusalém a sua capital, esta
começou a receber vários outros nomes em consonância com a sua índole; nomes
corno: “Sião” (2 Sm 5.7); “a Cidade de Davi” (1 Rs 2.10); “santa cidade’ (Ne
11.1); “a cidade de Deus” (Sl 46.4); “a cidade do grande Rei” (SI 48.2);
“cidade de justiça, cidade fiel” (Is 1.26); “a Cidade do SENHOR” (Is 60.14); “O
SENHOR Está Ali” (Ez 48.35) e “a cidade de verdade” (Zc 8.3). Alguns desses
nomes são proféticos para a futura cidade de Jerusalém.
O SIGNIFICADO DE JERUSALÉM PARA OS ISRAELITAS.
A cidade de Jerusalém tinha um
significado especial para o povo de Deus do AT.
(1) Quando Deus relembrou sua lei diante dos
israelitas na fronteira de Canaã, Profetizou através de Moisés que, a
determinada altura no futuro, Ele escolheria um lugar ”para ali pôr o seu
nome” (Dt 12.5,11,21; 14.23,24). Esse lugar seria a cidade de Jerusalém (1 Rs
11.13; 14.21) Onde o templo do Deus vivo foi erigido; por isso, recebeu o nome
de: “santa cidade”, “a Cidade de Deus”, e “a Cidade do SENHOR”. Três vezes por
ano, todo homem em Israel devia ir a Jerusalém, Para aparecer “perante o
SENHOR, teu Deus, no lugar que escolher, Na Festa dos Pães Asmos, e na Festa
das Semanas, e na Festa dos Tabemáculos” (Dt 16.16; cf. 16.2,6,11,15).
(2) Jerusalém era a cidade onde Deus
revelava sua Palavra ao seu povo (Is 2.3); era, portanto, “do vale da Visão”
(Is 22.1). Era, também, o lugar onde Deus reinava sobre seu povo Israel (SI
99.1,2; cf. 48.1- 3,12- 14). Logo, quando os israelitas oravam, eram ordenados
a orar “para a banda desta cidade” (1 Rs 8.44; cf. Dn 6.10). As montanhas que
cercavam Jerusalém simbolizavam o Senhor rodeando o seu povo com eterna proteção
(Sl 125.1,2). Em essência, portanto, Jerusalém era um símbolo de tudo quanto
Deus queria para o seu povo. Sempre que o povo de Deus se congregava em
Jerusalém, todos deviam lembrar-se do poder soberano de Deus, Da sua santidade,
da sua fidelidade ao seu povo e do seu compromisso eterno de ser o seu Deus.
(3) Quando o povo de Deus destruiu seu
relacionamento com Ele por causa da sua idolatria e de não querer obedecer aos
seus mandamentos. O Senhor permitiu que os babilônicos destruíssem Jerusalém,
juntamente com o templo. Quando Deus permitiu a destruição desse antigo símbolo
da sua presença constante entre os seus, Estava dando a entender que Ele
pessoalmente estava se retirando do seu povo. Note que a promessa de Deus, de
um “concerto eterno” com seu povo, Sempre dependia da condição prévia da
obediência deles à sua vontade revelada. Dessa maneira, Deus estava advertindo
o seu povo, daqueles tempos e de agora, que todos devem permanecer fiéis a Ele
e obedientes à sua lei, Se quiserem continuar a desfrutar de suas bênçãos e
promessas,
O SIGNIFICADO DE JERUSALÉM PARA A IGREJA CRISTÃ.
A cidade de Jerusalém também era
importante para a igreja cristã.
(1) Jerusalém foi o lugar onde nasceu o
cristianismo. Ali Jesus foi crucificado e ressuscitou dentre os mortos. Foi
também em Jerusalém que o Cristo glorificado derramou o Espírito Santo sobre os
seus discípulos no Pentecostes (At 2). A partir daquela cidade, a mensagem do
evangelho de Jesus Cristo espalhou-se “até aos confins da terra’ (At 1.8; cf.
24.47). A igreja de Jerusalém foi a igreja-mãe de todas as igrejas, e a igreja
a qual pertenciam os apóstolos (At 1.12-26; 8.1). Ao surgir uma controvérsia se
os gentios crentes em Jesus tinham de ser circuncidados, Foi Jerusalém a cidade
onde reuniu-se o primeiro concilio eclesiástico de importância para resolver o
assunto (At 15.1-31; 012.1- 10).
(2) Os livros do NT reiteram boa parte do
significado da Jerusalém do AT, Mas com uma nova aplicação: de uma cidade
terrena para uma cidade celestial. Noutras palavras, Jerusalém, como a cidade
santa, já não estava aqui na terra Mas no céu; onde Deus habita e Cristo reina
à sua destra; de lá, Ele derrama as suas bênçãos; E de lá, Jesus voltará. Paulo
fala a respeito de Jerusalém “que é de cima”, que é nossa mãe (GL 4.26). O
livro de Hebreus indica que, ao virem a Cristo para receber a salvação, Os
crentes não chegaram a uma montanha terrestre, mas “ao monte de Sião, e à
cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial” (Hb 12.22). E, ao invés de preparar
uma cidade na terra para os crentes, Deus está preparando a nova Jerusalém, que
um dia descerá “do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido”
(Ap 21.2; cf. 3.12). Naquele grande dia, as promessas do concerto serão
plenamente cumpridas: “Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com
eles habitará, E eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o
seu Deus” (Ap 21.3). Deus e o Cordeiro reinarão para sempre e sempre no seu
trono, nessa cidade santa (Ap 22.3).
(3) A cidade de Jerusalém terrestre ainda
tem um papel futuro a desempenhar no reino milenar de Deus? Isaias em 65.17 do
seu livro fala de “céus novos e nova terra” (Is 65.17), E em seguida apresenta
um “Mas” enfático sobre a grandeza da Jerusalém terrena, no versículo 18. O
restante do cap. 65 trata das condições mileniais, Muitos crêem que quando
Cristo voltar para estabelecer seu reino milenial (Ap 20.1-6), Ele porá o
seu trono na cidade de Jerusalém. Depois do julgamento do grande trono
branco (Ap 20.11-15), A Jerusalém celestial descerá à nova terra como a sede do
reino eterno de Deus (ver Ap 21.2 ).
CONCLUSÃO
Quem entrará na Jerusalém Celeste?
Aquele, cujo nome encontra- se no Livro da Vida do Cordeiro. Portanto, se você
ainda não recebeu a Jesus como o seu único e suficiente Salvador, aceite-o
neste momento, e siga-o fielmente até o fim. E, assim, entrará você na Cidade,
e para sempre estará com o Senhor.
Ressaltamos, porém, que o nosso maior prazer não será propriamente estar na Jerusalém Celeste; e, sim, permanecer na companhia de Nosso Senhor Jesus Cristo pelos séculos dos séculos. Maranata!
Ressaltamos, porém, que o nosso maior prazer não será propriamente estar na Jerusalém Celeste; e, sim, permanecer na companhia de Nosso Senhor Jesus Cristo pelos séculos dos séculos. Maranata!
JERUSALÉM CELESTIAL A PÁTRIA DOS ESCOLHIDOS
1. A VISÃO DO DESTINO DA NOIVA PRUDENTE QUE CRISTO TOMOU PARA ELE - Apocalipse 21.9 E veio a mim um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas, e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro.
* Só a noiva prudente é vista no plano celestial porque a néscia ficou de fora - Mateus 25.10 E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta.
1. A VISÃO DO DESTINO DA NOIVA PRUDENTE QUE CRISTO TOMOU PARA ELE - Apocalipse 21.9 E veio a mim um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas, e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro.
* Só a noiva prudente é vista no plano celestial porque a néscia ficou de fora - Mateus 25.10 E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta.
Assim como o anjo revelou
a João a questão do juízo sobre o mundanismo, ele também revela um outro lado,
o que o mundo precisa conhecer e a todos os que professam a fé cristã como a
verdadeira noiva de Cristo. Esses dois lados um maldito e outro bendito, levam
uma questão de escolha e decisão, e, essa decisão implica o destino da alma por
toda eternidade, com Cristo ou com o Diabo e seus anjos. A verdadeira igreja de
Cristo não se compatibiliza com o formalismo, a prosperidade mercantilizada,
curandeirismo ou com um evangelho empresarial totalmente manipulado ou
falsificado. A verdadeira igreja de Cristo vive sempre no primeiro amor, num
avivamento constante, é militante e atuante em tudo que se refere as coisas do
reino. Esta é a igreja prudente que tem a espiritualidade desenvolvida, e
é verdadeira depositária dos oráculos divinos. Essa é a condição propícia para
ser arrebatada e entrar pelos portais eternos ao encontro do noivo. Quanto aos
néscios que são os desprovidos de discernimento e conhecimento, razão pelo qual
se deixam levar por todos os ventos da doutrina do evangelho fácil, preferindo
as fábulas, ou seja, vivem de ilusões buscando as coisas que satisfazem o seu
exterior, rejeitando aquilo que é necessário para o seu interior. Certamente
como advertiu o Senhor, eles ficarão de fora, pois negligenciaram com as
condições necessárias para fazer parte do reino de Deus.
2. A VISÃO DA CIDADE CELESTIAL ONDE FICA A MORADA DA
NOIVA DE CRISTO -
Apocalipse 21.10 E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me
a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu.
* Só habitará nessa cidade celestial quem foi transformado a imagem de Cristo - 2 Coríntios 3.18 Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.
* Só habitará nessa cidade celestial quem foi transformado a imagem de Cristo - 2 Coríntios 3.18 Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.
O que muitos não entendem
acerca da doutrina da salvação, ou distorcem este ensino de uma maneira
prejudicial a muitos cristãos é com relação ao errôneo entendimento de que uma
vez salvo, é salvo para sempre. Isso é uma visão totalmente distorcida e perigosa,
pois a salvação não é um ato, e, sim um processo contínuo que exige várias
condições preceituadas pela palavra de Deus, que devem acompanhar a vida diária
do crente. Nós fomos salvos e estamos sendo salvos, e isso com a visão
perseverante de que seremos salvos no estágio final da nossa caminhada. Para
isso o arrependimento acompanha esse processo de salvação e o mais importante é
a santificação e se isso for exercitado chegaremos a glorificação. A Espírito
Santo deve estar presente em nossa vida, pois é Ele que realiza esse processo
de transformação envolve a implantação das características morais de Cristo
para sermos tal qual Ele é.
3. A VISÃO DA NOVA JERUSALÉM MAIS RADIANTE DO QUE OS
ASTROS DO CÉU - Apocalipse 21.11 E tinha a glória de Deus; e a
sua luz era semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o
cristal resplandecente.
* Esta cidade refletirá a glória divina como a igreja deve refletir a glória de Cristo - Lucas 11.33 E ninguém, acendendo uma candeia, a põe em oculto, nem debaixo do alqueire, mas no velador, para que os que entram vejam a luz.
* Esta cidade refletirá a glória divina como a igreja deve refletir a glória de Cristo - Lucas 11.33 E ninguém, acendendo uma candeia, a põe em oculto, nem debaixo do alqueire, mas no velador, para que os que entram vejam a luz.
Nós somos o sal da terra
e a luz nesse mundo de trevas. para que a glória de Deus possa se
refletir na vida do crente é necessário que ele testifique a sua fé em Cristo
de uma maneira explicita e sem distinções. Refletir a glória de Cristo é
desenvolver a nossa espiritualidade em todos os sentidos, mas, não somente isso
envolve também o nosso compromisso com o reino de Deus e levar a mensagem do
evangelho aos pecadores, e deixar de cumprir esse compromisso é uma atitude
repreensível. A nossa luz tem que resplandecer neste mundo e se ficarmos
escondidos dentro dos nossos lares ou mesmo dentro das igrejas, essa luz não
será vista e não estaremos produzindo coisa alguma para o crescimento do reino.
4. A VISÃO DA MURALHA É O SÍMBOLO DA SEGURIDADE DOS
SANTOS DE CRISTO - Apocalipse
21.12 E tinha um grande e alto muro com doze portas, e nas portas doze anjos, e
nomes escritos sobre elas, que são os nomes das doze tribos dos filhos de
Israel.
* Esta proteção representa que ali não adentrará qualquer tipo de mal ou engano - Apocalipse 21.27 E não entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro.
O que muitos crentes estão desatentos é com relação a questão do livro da vida. No livro da vida são inscritos todos que aceitam Cristo com o seu único e suficiente Salvador e prometem segui-lo todos os dias da sua vida. Ao contrário do que alguns pensam, esse nome pode ser riscado em decorrência da nossa conduta. Moisés no episódio do bezerro de ouro, quando Deus se irou com a conduta do povo e se propôs a destruí-los, intercedeu pelo povo junto ao Senhor para que os perdoasse, e na concessão desse perdão que riscasse o seu nome do livro da vida. Porém Deus refutou e disse que o seu nome não riscaria e sim o do povo em pecado. (Êxodo 32.32 Agora, pois, perdoa o seu pecado, se não, risca-me, peço-te, do teu livro, que tens escrito). Portanto fica aqui esclarecido biblicamente que o nome pode ser riscado, se a nossa conduta não corresponder aos preceitos da Palavra de Deus.
5. A VISÃO DAS PORTAS REPRESENTA LIVRE ACESSO PARA TODOS SANTIFICADOS - Apocalipse 21.13 Do lado do levante tinha três portas, do lado do norte, três portas, do lado do sul, três portas, do lado do poente, três portas.
* A portas dessa cidade dão acesso a noiva de Cristo de todas as partes do mundo - Apocalipse 7.9 Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos;
* Esta proteção representa que ali não adentrará qualquer tipo de mal ou engano - Apocalipse 21.27 E não entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro.
O que muitos crentes estão desatentos é com relação a questão do livro da vida. No livro da vida são inscritos todos que aceitam Cristo com o seu único e suficiente Salvador e prometem segui-lo todos os dias da sua vida. Ao contrário do que alguns pensam, esse nome pode ser riscado em decorrência da nossa conduta. Moisés no episódio do bezerro de ouro, quando Deus se irou com a conduta do povo e se propôs a destruí-los, intercedeu pelo povo junto ao Senhor para que os perdoasse, e na concessão desse perdão que riscasse o seu nome do livro da vida. Porém Deus refutou e disse que o seu nome não riscaria e sim o do povo em pecado. (Êxodo 32.32 Agora, pois, perdoa o seu pecado, se não, risca-me, peço-te, do teu livro, que tens escrito). Portanto fica aqui esclarecido biblicamente que o nome pode ser riscado, se a nossa conduta não corresponder aos preceitos da Palavra de Deus.
5. A VISÃO DAS PORTAS REPRESENTA LIVRE ACESSO PARA TODOS SANTIFICADOS - Apocalipse 21.13 Do lado do levante tinha três portas, do lado do norte, três portas, do lado do sul, três portas, do lado do poente, três portas.
* A portas dessa cidade dão acesso a noiva de Cristo de todas as partes do mundo - Apocalipse 7.9 Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos;
Em
Gálatas 3.28 o apóstolo Paulo fala a respeito do direito de salvação a todos os
povos da terra quando diz: Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem
livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. Aqui
vemos os eleitos provenientes de cada recanto da terra, ou seja, de todas as
raças que dividem a humanidade. As portas falam de admissão para todas as
variedades humanas que professam a fé no Senhor Jesus Cristo e o seguem com
toda fidelidade, pois o evangelho não tem qualquer atitude exclusivista no
sentido racial. O céu tem portas; a entrada livre é para todos aqueles que são
santificados; nessa condição ninguém se verá excluído. Embora este texto
de Apocalipse 7.9 não venha a se referir propriamente a igreja pois são povos que
foram martirizados e arrebatados na grande tribulação, serve de alusão a
respeito da igreja com povos de todos os pontos cardeais em que será
arrebatada.
6. A VISÃO DOS FUNDAMENTOS É A FIRME E INABALÁVEL
CONDIÇÃO DA IGREJA -
Apocalipse 21.14 E o muro da cidade tinha doze fundamentos, e neles os nomes
dos doze apóstolos do Cordeiro.
* Sós os edificados no fundamento apostólico e profético viverão nessa cidade - Efésios 2.20 Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina;
* Sós os edificados no fundamento apostólico e profético viverão nessa cidade - Efésios 2.20 Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina;
Para os
crentes que preferem fábulas, que tem comichão nos ouvidos quanto a sã
doutrina, que são ouvintes esquecidiços da palavra de Deus fica aqui uma forte
exortação em relação a estarmos edificados e fundamentados na doutrina dos
apóstolos. Quem tem algum conhecimento da Palavra de Deus, sabe que as cartas
dos apóstolos que se tornaram epístolas, pois, não ficaram restritas apenas as
igrejas a qual foram endereçadas. Tendo em vista o seu teor doutrinário se
tornaram universais, ou seja para todas as igrejas nos quatro cantos da terra.
Elas servem para instruir, redarguir, exortar e admoestar os crentes. As
igrejas que conduzem o povo com esta base doutrinária certamente são igrejas
que tem compromisso com a edificação do povo e também tem a direção do Espírito
Santo e visão correta do reino de Deus. A visão de Israel no tempo da lei era
totalmente materialista e tanto que Jesus para manter aquela multidão precisava
fazer milagres de curas, multiplicação, ressurreição e outros mais, porque eles
andavam e seguiam Jesus por vista e não por fé. Tanto que Jesus quando
endureceu seu discurso não fazendo milagres físicos naquele dia, muitos se
retiraram. Só que da cruz em diante nesta dispensação da graça, a visão não é
mais materialista e sim espiritualista, pois a igreja não deve andar por vista
e sim por fé. Portanto aqueles que seguem os pregadores materialistas correm o
risco de ficar de fora. Estes fundamentos feitos de doze classes de pedras
preciosas, denotam a variedade e a excelência das doutrinas do evangelho
7. A VISÃO DA CANA DE OURO O CARÁTER IDEAL DA IGREJA
DO ARREBATAMENTO -
Apocalipse 21.15 E aquele que falava comigo tinha uma cana de ouro, para medir
a cidade, e as suas portas, e o seu muro.
* A medida para estar nessa cidade exige alcançar padrões exatos das exigências divinas - Efésios 5.27 Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.
* A medida para estar nessa cidade exige alcançar padrões exatos das exigências divinas - Efésios 5.27 Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.
Qual é a
nossa estatura espiritual? Essa é uma pergunta que devemos fazer a nós mesmos e
fazermos um exame introspectivo para tentar responde-la. O Espírito Santo que é
o nosso consolador, ajudador, advogado e outros múltiplos atributos
maravilhosos que Ele tem ao nosso favor, é também representado como o amigo do
noivo, ou seja aquele que está preparando a noiva em sua caminhada para levá-la
e entregá-la ao noivo que é Cristo. Cristo seu deu pela Igreja para
santifica-la neste mundo e para glorificá-la no mundo vindouro, também
implantar em todos os seus membros o princípio de santidade, tais como; evitar
o pecado, a contaminação com as coisas mundanas e tudo isso é feito pela obra
do Espírito Santo, pois a igreja não pode ter as manchas do pecado e nem as
rugas do homem velho, para que possa atingir o estágio final que é chegar a
glória celestial. Mas somente os que são santificados agora serão glorificados
no além desde que haja uma entrega total ao Espírito Santo.
8. A VISÃO DA SIMETRIA PERFEITA DENOTA A HARMONIA
PERFEITA ENTRE OS SANTOS -
Apocalipse 21.16 E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais.
* Como pedras vivas é preciso ter uma medida proporcional para ser parte deste edifício - Efésios 4.16 Do qual todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor.
Apocalipse 21.16 E a cidade estava situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais.
* Como pedras vivas é preciso ter uma medida proporcional para ser parte deste edifício - Efésios 4.16 Do qual todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor.
A medida da formosa
Jerusalém é de cerca de dois mil e duzentos quilômetros em todos os seus lados,
ou seja, altura, largura, comprimento o que da a forma de um cubo. O apóstolo
Paulo falou a respeito do terceiro céu, o que subentende-se a existência de três
céus que correspondem ao céu atmosférico, o céu espacial e o céu celestial.
Essa nova Jerusalém que desce do céu ficará numa órbita estacionária no céu
espacial sobre a Jerusalém terrena. (Isaías 24.23 E a lua se envergonhará, e o
sol se confundirá quando o SENHOR dos Exércitos reinar no monte Sião e em
Jerusalém, e perante os seus anciãos gloriosamente) A bíblia diz que somos como
pedras vivas, e edificados como casa espiritual e sacerdócio santo. As pedra do
templo de Salomão eram cortadas milimetricamente para um encaixe perfeito e as
que saiam fora da medida eram lançadas fora como refugos. Nós fazemos parte de
um grande templo espiritual onde devemos estar perfeitamente encaixados para
fazer parte dele, quem não se encaixa está na condição de refugo. Sempre é
tempo de se recompor diante de Deus enquanto é dia pois a noite já vem e aí
será tarde demais. 2 Coríntios 5.1 Porque sabemos que, se a nossa casa
terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa
não feita por mãos, eterna, nos céus.
9. A VISÃO DO MURO MEDIDO INDICA A COMPLETA ESTATURA
ESPIRITUAL DA IGREJA - Apocalipse 21.17 E mediu o seu muro, de
cento e quarenta e quatro côvados, conforme à medida de homem, que é a de um
anjo.
* O nosso processo de transformação só é real se rumar para a estatura do varão perfeito - Efésios 4.13 Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo,
* O nosso processo de transformação só é real se rumar para a estatura do varão perfeito - Efésios 4.13 Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo,
É fato
que nunca chegaremos a um estado de perfeição enquanto estivermos habitando
nesse plano terreno, pois somos falhos, erramos, tomamos atitudes impensadas e
essa é uma condição geral em todos os crentes e Deus sabe de tudo isso, pois
Ele conhece o nosso profundo e oculto. Porém o que Deus quer de nós é a
conscientização dessa condição e mais ainda Ele quer o nosso esforço em estar
eliminando coisas que fazemos que não é do seu agrado. A vontade de Deus e o
seu desejo é o nosso crescimento espiritual, não somente no sentido individual,
mas, também no sentido de corpo em que envolve a unidade espiritual com um só
Senhor, uma só fé um só batismo (que é o batismo espiritual), e com uma visão
única do evangelho puro da graça de Deus. Precisamos ter um conhecimento único
acerca de Cristo, sem qualquer tipo de heresia ou mistura, nos esforçando para
ser uma igreja sadia espiritualmente alicerçada pela sã doutrina, para
verdadeiramente chegarmos a estatura completa de Cristo. Nós nunca
chegaremos à medida perfeita, aqui nesse plano terreno. Isso só acontecerá
quando chegarmos ao céu.
10.A VISÃO DO MATERIAL DO MURO DENOTA A IGREJA
SÓLIDA E TRANSPARENTE - Apocalipse 21.18 E a construção do seu muro era
de jaspe, e a cidade de ouro puro, semelhante a vidro puro.
* A caminhada do crente exige solidez espiritual e transparência com os preceitos divinos - I Coríntios 15.58 Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.
* A caminhada do crente exige solidez espiritual e transparência com os preceitos divinos - I Coríntios 15.58 Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.
Fica
aqui uma exortação importante e impreensindível para todos os crentes que
desejam ir para o céu. Esse desejo envolve uma esperança e uma expectativa de
alcançar este grande privilégio de ressuscitarmos num corpo incorruptível e
imortal. Para isso é preciso a priorização do reino de Deus em todos os
sentidos, sabendo que todo nosso empenho na seara do Senhor não é em vão.
Precisamos abundar mais, ou seja, fazer muito mais do que estamos fazendo, em
plena obediência aos mandamentos do Senhor. Que procuremos fazer a vontade de
Cristo em crescente fé, para chegarmos a plenitude da nossa salvação totalmente
triunfantes e sermos os privilegiados habitantes da formosa Jerusalém.
I. O QUE É A JERUSALÉM CELESTE
1. Mais sublime que os céus. Para apagar todos os sinais do pecado, Deus então destruirá a
terra e o universo tal qual conhecemos. O céu e a terra serão abalados e
desaparecerão como fumaça; as estrelas se derreterão e os elementos serão
dissolvidos (veja 2Pe 3.7,10,12; Ag 2.6; Hb 12.26-28; Is 51.6). A terra
renovada será então a habitação dos homens e de Deus. A Nova Jerusalém, que
agora está no céu (Gl 4.26), descerá à terra e será a sede do governo divino,
onde Deus habitará eternamente com o seu povo (Lv 26.11,12; Jr 31.33; Ez 37.27;
Zc 8.8). Tão sublime é a Cidade de Deus, que não temos palavras para
descrevê-la. Referindo-se aos bens que nos aguardam na eternidade, declara
Paulo: “As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao
coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam” (1 Co 2.9).
2. A casa de meu pai. Ao consolar os discípulos, promete-lhes o Senhor Jesus: “Na casa
de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou
preparar-vos lugar” (Jo 14.2). Céu é o termo bíblico para designar o lugar da
habitação de Deus, o lugar de sua presença para onde o Cristo glorificado
retornou (At 1.11). Hebreus 12.22-25 afirma que é no céu o lugar onde a igreja
militante e a igreja triunfante se unem para o culto. Uma tradução mais
adequada para “morada” seria “salas”, transmitindo a ideia de que existe um
amplo espaço no céu para aqueles que vão a Jesus, como o Salvador.
3. A Nova Jerusalém. Desta maneira, o apóstolo Paulo descreve a cidade divina: “Mas
a Jerusalém que é de cima é livre, a qual é mãe de todos nós” (Gl 4.26) – a
Jerusalém verdadeira está nos céus, onde Cristo está (Hb 12.22; Ap 21.2). Temos
chegado nesta Jerusalém celestial, pela fé, onde podemos entrar no Santo dos
Santos e cultuar a Deus. A Nova Jerusalém é tão especial que a Palavra de Deus
diz que não nos lembraremos de mais das coisas passadas (Is 65.17).
SINOPSE DO TÓPICO (I)
A Nova Jerusalém foi
preparada por Deus para abrigar todos os santos.
II. AS CARACTERÍSTICAS DA NOVA JERUSALÉM
1. É um lugar real. Ela foi descrita rica e detalhadamente por
João. Leia o capítulo 21 do Apocalipse. A nova Jerusalém está agora no céu e
dentro em breve descerá à terra como a cidade de Deus, que Abraão e todos os
fiéis esperavam, da qual Deus é o arquiteto e construtor (Fp 3.20; Hb 11.10,
13,16).
2. Arquitetura. A Nova Jerusalém foi ideada e construída
pelo próprio Deus (Hb 11.10). Se o mundo natural já é belo e cheio de
deslumbres, o que não diremos do sobrenatural? Você anseia pela cidade
edificada por Deus? "E a cidade estava situada em quadrado; e o seu
comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade com a cana até doze
mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram iguais" (Ap
21.16). Não há pretensão minha em ser exato neste cálculo, e nem importa tanto
o seu coeficiente: cada estádio media aproximadamente 178 metros pelo sistema
israelita. Multiplicando 12.000 x 178 temos 2.136 Km de comprimento, o mesmo para
a sua altura e largura, temos um volume maior que o de Plutão!
3. Formato. Deus construiu a Nova Jerusalém como um
cubo perfeito, segundo João no-la descreve: “E a cidade estava situada em
quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua largura. E mediu a cidade
com a cana até doze mil estádios; e o seu comprimento, largura e altura eram
iguais” (Ap 21.16). O tamanho da cidade indica que ela possui espaço suficiente
para os salvos glorificados de todos os tempos. É interessante notar os que, no
Tabernáculo do Antigo Testamento, o Santo dos Santos, onde Deus se encontrava
com o seu povo, formava um cubo perfeito, e isso nos ensina que a cidade
inteira ficará cheia da glória de Deus e da santidade de Deus. 144 côvados, ou
seja, doze vezes doze côvados. Todas as medidas da cidade mostram associações
com as doze tribos de Israel e os doze apóstolos. “Doze” designa,
simbolicamente, o povo de Deus.
4. Materiais. Iluminada pela glória de Deus, sua luz tem
a resplandecência do jaspe. Além disso, ela é feita de ouro puro e, como
fundamento, possui doze pedras preciosas. Estes materiais preciosos utilizados
na construção da cidade magnificam sua beleza e glória e a maneira como ela
reflete a beleza de Deus que enche a cidade com a sua glória. Esta lista também
alude às doze pedras do peitoral de Arão (Êx 28.15-21); aquelas prerrogativas que
no AT pertenciam apenas à classe sacerdotal pertencem agora à cidade inteira.
Ela não precisa de templo, porque o seu santuário é o Deus Todo-Poderoso e o
Cordeiro. A presença e a comunhão íntima com Deus permearão toda a cidade
santa, e não apenas um templo (Ap 21.22). Em cumprimento a Isaías 60.19,20,
também não carece de sol nem de lua, porque o Filho de Deus é a sua lâmpada (Ap
21.23). E como ali não haverá noite, suas portas jamais se fecharão. Aleluia!
SINOPSE DO TÓPICO (II)
Deus é o construtor
da Nova Jerusalém, por isso ela é uma cidade santa, perfeita e esplendorosa
onde os remidos do Senhor vão habitar para todo o sempre.
III. O PERFEITO ESTADO ETERNO
A Bíblia revela muito pouco do estado
eterno. Como Deus descreverá a eternidade para nós que somos tão limitados? Não
alcançaríamos a revelação, o pouco que a Bíblia nos relata já é difícil
compreendermos. Veremos a descrição da Nova Jerusalém, porém ela já estará
disponível aos santos glorificados durante o Milênio. Nos capítulos 21 e 22 a
Nova Jerusalém é descrita como será vista na “eternidade futura”; é a cidade
que Jesus foi preparar para nós (Jo 14.2,3).
1. Um governo perfeito. O seu governante é o próprio Deus na pessoa
de seu amado Filho. Tudo será administrado com perfeição máxima. A nova Jerusalém
é onde está o trono de Deus (Ap 22.3-4); o trono fala da soberania e do governo
de Deus. O Senhor governa sobre essa igreja. Ela é comandada por aquele que
está no trono. Ela é submissa, fiel. Esse é um trono de amor. Os súditos também
são reis. Eles obedecem prazerosamente.
2. Habitantes perfeitos. Os redimidos de todas as eras lá estarão.
Ali, os patriarcas, profetas e apóstolos receberão elevadas distinções (Lc
13.28; Ap 21.14). As tribos de Israel serão igualmente honradas (Ap 21.12).
Entre os habitantes da Nova Jerusalém, estarão também as nações (Ap 21.24).
Isso significa que a cidade não será afetada pelo enfado, nem pela monotonia.
Ela será espiritual e intelectualmente estimulante. "Os seus servos o
servirão". Nosso trabalho será deleitoso. Vamos servir Aquele que nos
serviu e deu a sua vida por nós. Os salvos entrarão no descanso de DEUS (Hb
4:9). Os salvos descansarão de suas fadigas (Ap 14:13), não porém de seu
serviço.
3. Conhecimento perfeito. O que Deus tem preparado para nós só pode ser
algo que ainda não pode ser descrito ou decifrado humanamente em palavras, como
o próprio apóstolo Paulo nos disse em 1º Coríntios 2.9: "Mas, como está escrito:As
coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu,e não subiram ao coração do
homem, são [todas] as[coisas] que Deus preparou para os
que o amam." Foi através
do “fundamento dos apóstolos... sendo Cristo Jesus a pedra angular”, que
“a multiforme sabedoria de Deus se tornou conhecida”. A sabedoria de
Deus, que é Jesus (Cl 2.1,3), o qual se tornou por Deus sabedoria,
justificação, santificação e redenção para nós (1Co 1.30), essa sabedoria,
concretizada em todos os séculos, passada aos homens em nosso século (período
da Igreja), foi dada aos apóstolos para que eles fizessem o fundamento citado
em Efésios 2.20, na Jerusalém Celeste, teremos a eternidade para estar com e
adorar a Cristo, e explorar-lhe o infinito conhecimento. Já imaginou um estudo
teológico de milhões de anos? Sim, lá seremos teólogos perfeitos. Hoje,
conhecemos a Deus apenas em parte (1 Co 13.12). Mas ali, na Nova Jerusalém, a
eternidade não será suficiente para conhecermos o Pai (Rm 11.33). Aleluia!
4. Comunhão perfeita. A Eternidade oferecerá finalmente a
reconciliação completa entre o homem e Deus. Finalmente a comunhão quebrada do
primeiro jardim (Gn 3) será restaurada completa e eternamente. Então, jamais
Satanás ou o homem poderá quebrar esta comunhão. O resultado desta preciosa
comunhão é um mundo sem lágrimas, pois somente Deus pode enxugar nossas
lágrimas: “Ele enxugará de seus olhos toda lágrima; não haverá mais morte,
nem haverá mais pranto, nem lamento, nem dor; porque já as primeiras coisas são
passadas” (21.4). "Contemplarão a sua face...". O que mais
ambicionamos no céu não são as ruas de ouro, os muros de jaspes luzentes, não
são as mansões ornadas de pedras preciosas, mas contemplar a face do Pai! Céu é
intimidade com DEUS. Esta é a esperança e a meta da salvação individual em toda
a Escritura: a contemplação de Deus. Ele nos salvou não apenas para irmos para
o céu, mas para reinarmos com ele no céu. Ele não apenas nos levará para a
glória, mas também para o trono.
5. Amor perfeito. Nossa comunhão será perfeita, porque o
nosso amor também será perfeito. Escreve Paulo: “Agora, pois, permanecem a fé,
a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o amor” (1 Co 13.13).
Lá, não precisaremos de fé, porque estaremos frente à frente com o Pai Celeste
(1 Jo 3.2). Também não precisaremos de esperança, porque comungaremos para
sempre com o tão esperado Jesus. Mas, quanto ao amor, o que podemos dizer? A
eternidade não será o bastante para declararmos ao Noivo o quanto o
amamos. A eternidade será um estado de Gozo e Paz perfeitos. Deus criará novos
Céus e nova Terra adaptados para a eternidade (Ap 21.1). A Nova Jerusalém
estará nesta nova Terra e Deus habitará nela (Ap 21. 2,3). Veremos a face do
Senhor para sempre e o serviremos (Ap 22.3,4). Passaremos a eternidade com o
Nosso Senhor! Aleluia! Após o Juízo Final e a criação do novo Céu e da nova
Terra, Deus introduzira os seus filhos na eternidade; tudo estará feito; ou
seja, a restauração total dos Céus e da Terra e de todos os que nela habitam. O
problema do pecado e da morte jamais retornará! (Ap 21.5-7).
SINOPSE DO TÓPICO (II)
A Nova Jerusalém será
um Estado não somente perfeito, mas igualmente eterno.
CONCLUSÃO
Creio, de acordo com o ensino das
Escrituras, que todos quantos forem justificados pela fé no nome do nosso
Senhor Jesus Cristo, viverão corporalmente na eternidade, na presença de Deus,
no pleno gozo das bem-aventuranças celestiais; e que aqueles que, pela sua
impenitência e incredulidade, rejeitarem a oferta da graça e misericórdia de
Deus, em Cristo, viverão corporalmente na eternidade, afastados da glória de
Deus e em sofrimento eterno. (Sl 16.11; Mt 25.46; Jo 14.2); Far-me-ás ver a
vereda da vida; na tua presença há fartura de alegrias; à tua mão direita há
delícias perpetuamente (Sl 16.11); E irão estes para o tormento eterno, mas os
justos para a vida eterna (Mt 25.46); Na casa de meu Pai há muitas moradas; se
não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. (JO 14.2). Este
estado de eterna glória, em que Deus já terá enxugado as lágrimas de todos os
salvos, jamais findará. Jesus Cristo entregará o Reino ao Pai. Haverá um novo
céu e uma nova terra onde habitará a justiça. Não haverá mais tristeza, nem
ódio nem dor, nem lembranças amargas do passado. Não haverá mais noite e o
tempo cronológico provavelmente deixará de existir. Todos os salvos de todas as
épocas se reconhecerão e estarão juntos eternamente. O puro e perfeito amor
será desfrutado na sua inteireza. Acredito que não haverá mais a possibilidade
de pecar. Os salvos serão unidos ao Senhor de maneira perfeita, física (corpo
ressurreto e incorruptível) e espiritualmente, nas suas frontes estará gravado
o Seu nome.
N’Ele, que me garante: "Pela graça
sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Ef
2.8),
Campina Grande, PB
Junho de 2012,
Francisco de Assis Barbosa,
EXERCÍCIOS
1. Por que a Jerusalém Celeste é mais sublime
que os céus?
R. Ela é mais sublime do que os céus, porque
estes são insuficientes para receber a Noiva do Cordeiro. Por isso, Deus
formará um novo céu, quando consumar a atual criação.
2. Como o apóstolo Paulo descreve a cidade
divina?
R. Desta maneira, o apóstolo Paulo descreve a
cidade divina: “Mas a Jerusalém que é de cima é livre, a qual é mãe de todos
nós” (Cl 4.26).
3. Quem é o construtor da Nova Jerusalém?
R. Deus, o Todo-Poderoso.
4. Explique, de acordo com a lição, a
realidade da Jerusalém Celeste.
R. Ela é real e foi descrita rica e
detalhadamente por João no capítulo 21 do Apocalipse.
5. Na Jerusalém Celeste, será possível
reconhecer uns aos outros? Explique.
R. Sim, lá conheceremos os patriarcas,
profetas e apóstolos. E não deixaremos de reconhecer nossos irmãos, amigos e
parentes que morreram na esperança da vida eterna. O rico reconheceu a Lázaro
no paraíso (Lc 16.23) e o Senhor transfigurado foi igualmente reconhecido pelos
discípulos (Mt 17.1-4).
.
NOTAS BIBLIOGRÁFICAS
TEXTOS
UTILIZADOS:
-. Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2012, Jovens e Adultos, As Sete Cartas do Apocalipse — A mensagem final de Cristo à Igreja; Comentarista: Claudionor de Andrade; CPAD;
OBRAS CONSULTADAS:
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001;
-. Bíblia de Estudo Palavra Chave Hebraico e Grego, - 2ª Ed.; 2ª reimpr. Rio de Janeiro: CPAD, 2011;
-. Bíblia de Estudo Genebra, São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999;
-. Bíblia de Estudo Palavra Chave Hebraico e Grego, - 2ª Ed.; 2ª reimpr. Rio de Janeiro: CPAD, 2011;
-. KISTEMAKER, Simon. Apocalipse. São Paulo: Cultura Cristã, 2004;
-. HORTON, S. M. Apocalipse: As coisas que brevemente devem acontecer. 2.ed., RJ: CPAD, 2001.
-. LAWSON, S. J. As Sete Igrejas do Apocalipse: O Alerta Final de Cristo para seu povo. 5.ed., RJ: CPAD;
-. Lições Bíblicas do 2º Trimestre de 2012, Jovens e Adultos, As Sete Cartas do Apocalipse — A mensagem final de Cristo à Igreja; Comentarista: Claudionor de Andrade; CPAD;
OBRAS CONSULTADAS:
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001;
-. Bíblia de Estudo Palavra Chave Hebraico e Grego, - 2ª Ed.; 2ª reimpr. Rio de Janeiro: CPAD, 2011;
-. Bíblia de Estudo Genebra, São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999;
-. Bíblia de Estudo Palavra Chave Hebraico e Grego, - 2ª Ed.; 2ª reimpr. Rio de Janeiro: CPAD, 2011;
-. KISTEMAKER, Simon. Apocalipse. São Paulo: Cultura Cristã, 2004;
-. HORTON, S. M. Apocalipse: As coisas que brevemente devem acontecer. 2.ed., RJ: CPAD, 2001.
-. LAWSON, S. J. As Sete Igrejas do Apocalipse: O Alerta Final de Cristo para seu povo. 5.ed., RJ: CPAD;
Os textos das
referências bíblicas foram extraídos do
site http://www.bibliaonline.com.br/ ,
na versão Almeida Corrigida e Revisada Fiel, salvo indicação específica.
Autorizo a todos que quiserem fazer uso dos subsídios colocados
neste Blog. Solicito, tão somente, que indiquem a fonte e não modifiquem o seu
conteúdo. Agradeceria, igualmente, a gentileza de um e-mail indicando qual o
texto que está utilizando e com que finalidade (estudo pessoal, na igreja,
postagem em outro site, impressão, etc.).
Fonte:
Nenhum comentário:
Postar um comentário
OLA!.EU SOU MARCIO DE MEDEIROS, SEJA BEM VINDO AO NOSSO BLOG.JESUS TE AMA E MORREU POR VOCÊ!!!.
TEMOS, 1 SITE DESTINADO A CULTURA GERAL , OUTRO SITE DESTINADO À ASSUNTO BÍBLICOS E UM OUTRO SITE DESTINADO À ENTRETENIMENTO,TEMOS:JOGOS, FILMES, ETC.USE OS LINKS ABAIXO PARA VISITAREM OS SITES.TEMOS 3 SITES E 1 BLOG.BOM PROVEITO!.
https://sites.google.com/
http://www.prof-marcio-de-medeiros.webnode.com/
http://profmarcio.ucoz.com