Quem são as Duas Testemunhas do
Apocalipse?
Quem são esses personagens apocalípticos chamados de "duas
testemunhas".
As Duas Testemunhas (Ap 11)
O capítulo 11 de Apocalipse,
que trata do ministério das duas testemunhas, pode ser dividido em quatro
parágrafos principais:
a) identificação (11.1-3);
b) autoridade (11.6);
c) morte (11.1-8);
d) ressurreição (11.11)
.
Identificação e
ministério das duas testemunhas (11.3)
Existem diversas opiniões não conclusivas a respeito da identidade das duas testemunhas. Antes, porém, é necessário identificarmos que se tratam de profetas enviados por Deus, cuja identificação externa se encontra na peculiaridade das vestimentas, característica dos profetas veterotestamentários (Ap 11.3). Por esta razão alguns tem identificado estes dois profetas como Elias e Moisés, Enoque e Elias. Em síntese, as razões apresentadas são:
Existem diversas opiniões não conclusivas a respeito da identidade das duas testemunhas. Antes, porém, é necessário identificarmos que se tratam de profetas enviados por Deus, cuja identificação externa se encontra na peculiaridade das vestimentas, característica dos profetas veterotestamentários (Ap 11.3). Por esta razão alguns tem identificado estes dois profetas como Elias e Moisés, Enoque e Elias. Em síntese, as razões apresentadas são:
1) Elias:
a) Representando os profetas do Antigo Testamento;
b Porque através de seu ministério evitou que chovesse (1 Rs 17.1 cf. Ap 11.6);
c) Devido a profecia de Malaquias 4.5,6;
d) Porque não morreu e precisaria para cumprir Hb 9.27.
2) Moisés:
a) Representando a Lei;
b) Porque por meio de seu ministério transformou a água em sangue (Êx 7.19 cf. Ap 11.6);
c) Seu corpo foi escondido do diabo a fim de que Deus pudesse usar seu corpo contra o Anticristo;
Por essas razões alguns consideram que será Elias e Moisés, visto estes terem aparecido na transfiguração de Cristo (Mt 17.3).
3) Enoque:
a) Pelo fato de não ter morrido e a necessidade de se cumprir Hb 9.27 .
a) Representando os profetas do Antigo Testamento;
b Porque através de seu ministério evitou que chovesse (1 Rs 17.1 cf. Ap 11.6);
c) Devido a profecia de Malaquias 4.5,6;
d) Porque não morreu e precisaria para cumprir Hb 9.27.
2) Moisés:
a) Representando a Lei;
b) Porque por meio de seu ministério transformou a água em sangue (Êx 7.19 cf. Ap 11.6);
c) Seu corpo foi escondido do diabo a fim de que Deus pudesse usar seu corpo contra o Anticristo;
Por essas razões alguns consideram que será Elias e Moisés, visto estes terem aparecido na transfiguração de Cristo (Mt 17.3).
3) Enoque:
a) Pelo fato de não ter morrido e a necessidade de se cumprir Hb 9.27 .
Por essa razão pensam certos comentaristas de se tratar de Elias
e Enoque.
Todavia, acreditamos na identificação anônima ou incógnita destas duas testemunhas e de que não se trata de nenhum destes profetas, mas de dois personagens cristão, segundo se depreende do versículo 8 que afirma:
Todavia, acreditamos na identificação anônima ou incógnita destas duas testemunhas e de que não se trata de nenhum destes profetas, mas de dois personagens cristão, segundo se depreende do versículo 8 que afirma:
E os seus corpos jazerão
na praça da grande cidade, que espiritualmente se chama Sodoma e Egito, ONDE O
SEU SENHOR TAMBÉM FOI CRUCIFICADO. (grifo nosso).
G. Ladd, comentando o texto citado confirma essa nossa
assertiva. Não resta dúvida de que a perícope trata da cidade de Jerusalém, a
“cidade santa” do versículo 2, que é aqui chamada de Sodoma devido a sua
imoralidade (Gn 19.1-11; Dt 32.32; Is 1.9), e Egito por ter escravizado o povo
de Deus. Estas duas cidades sempre são citadas como símbolos da hostilidade
contra Deus. O aposto, ONDE O SEU SENHOR TAMBÉM FOI CRUCIFICADO, confirma que
se trata de Jerusalém. Há mais coerência em se admitir que as duas testemunhas
são dois cristãos que atuarão no espírito e poder de Elias e Moisés do que
admitir que sejam esses dois profetas .
O Santuário e as Duas Testemunhas (Apocalipse 11:1-13)
O intervalo entre as
sexta e sétima trombetas continua no capítulo 11 com mais duas cenas que
mostram a proteção divina para os fiéis. O povo é protegido, mas não
totalmente. Ainda sofrerão as agressões dos inimigos e podem até morrer, mas a
vitória final pertence aos santos de Deus.
A Ordem para Medir o Santuário
(11:1-2)
11:1 – Foi-me dado um caniço
semelhante a uma vara, e também me foi dito: Dispõe-te e mede o santuário de
Deus, o seu altar e os que naquele adoram;
Foi-me dado um caniço semelhante a
uma vara: João continua a sua participação
ativa, recebendo um caniço para medir.
Dispõe-te e mede o santuário de Deus,
o seu altar e os que naquele adoram: O relato de João
aqui não oferece detalhes, mas nos lembra da medição do templo em Ezequiel
40-42. Observamos, na lição 18, a importância das mensagens dos profetas em relação
ao cumprimento do mistério de Deus, notando que o contexto de Ezequiel 37-39
mostra o domínio do Messias sobre as nações. Em Ezequiel 40-42, o profeta
assiste enquanto um homem mede o templo. A visão de Ezequiel mostra o povo de
Deus restaurado à glória e à proteção de Deus, o qual volta ao templo no
capítulo 43.
Zacarias 2:1-5 apresenta outra visão
de medição, esta vez de Jerusalém. Como nos intervalos do Apocalipse, o propósito da visão de Zacarias é assegurar os fiéis da proteção
divina: “Pois eu lhe serei, diz o SENHOR, um muro de fogo em redor e eu mesmo
serei, no meio dela, a sua glória” (Zacarias 2:5).
Ao ouvir a ordem para medir o
santuário, João e seus leitores, sem dúvida, lembrariam dessas passagens
proféticas e do consolo que oferecem aos servos do Senhor.
O santuário de Deus, no Novo
Testamento, é o povo do Senhor. Num texto que fala sobre a edificação da
igreja, Paulo diz que os discípulos de Cristo são o santuário de Deus (1
Coríntios 3:16-17; cf. 2 Coríntios 6:16). A família de Deus, edificada sobre a
pedra angular, é o “santuário dedicado ao Senhor” (Efésios 2:19-22). O templo não é um
edifício feito com mãos, e sim uma casa espiritual (1 Timóteo 3:15). Esta casa
espiritual é feita de pedras que vivem (1 Pedro 2:5-6).
João tira qualquer dúvida sobre o
significado do santuário quando diz que a medição incluiria “os que naquele adoram”. Não se trata de medir uma estrutura física. Este templo é composto por
adoradores, pessoas, os verdadeiros sacerdotes de Deus que adoram dentro do
templo.
11:2 – mas deixa de parte o átrio
exterior do santuário e não o meças, porque foi ele dado aos gentios; estes,
por quarenta e dois meses, calcarão aos pés a cidade santa.
Deixa de parte o átrio exterior...,
porque foi ele dado aos gentios: A ordem para
medir não somente oferece consolo, fala também de santificação. Os adoradores
dentro do santuário são separados dos gentios no átrio. A palavra traduzida
“gentios” aparece 22 vezes no Apocalipse, normalmente traduzida “nações” ou
“povos”. Várias vezes, refere-se aos gentios na carne ou às nações em geral,
como pessoas que ouvem o evangelho e recebem a oportunidade de serem salvas
(5:9; 7:9; 14:6; 21:24-26; 22:2). Da mesma forma que palavras como judeu, circuncisão e Israel, no Novo Testamento, passam a
identificar os servos de Cristo (Romanos 2:28-29), a palavra gentios, às vezes, representa os que não conhecem a Deus (1 Tessalonicenses
4:5; 3 João 7). Assim, vivemos “no meio dos gentios” (1 Pedro 2:12), mas não andamos como eles andam (Efésios 4:17; 1 Pedro
4:3). Neste sentido, a palavra gentios ou nações, em algumas das citações no Apocalipse, refere-se aos ímpios. São as nações seduzidas por Satanás para
pelejarem contra o povo de Deus (20:7-9). São as mesmas que impedem o
sepultamento das duas testemunhas (11:9-10) e que se enfurecem contra os servos
de Deus (11:18). As nações apóiam a meretriz, Babilônia (17:15), são seduzidas
pela feitiçaria dela (18:23) e se prostituem com ela (18:3). Jesus, porém,
domina as nações com o cetro de ferro (12:5; 19:15). Os vencedores participam
do reinado dele sobre os povos (2:26-27; 20:4,6).
Quarenta e dois meses: Este período sempre representa um tempo relativamente breve de
tribulação ou sofrimento. É o mesmo período de “tempo, tempos e a metade de um tempo” (12:14; Daniel 7:25), de 1.260 dias
(11:3; 12:6) ou de “três anos e seis meses” (Tiago 5:17). É a metade de sete anos, que representaria um período
completo.
Calcarão aos pés a cidade santa: Há diversas interpretações da cidade santa.
Pré-milenaristas geralmente explicam
que a cidade santa é Jerusalém (terrestre) e que o templo será reconstruído
naquela cidade para o cumprimento desta profecia. Enfrentam inúmeras
dificuldades com esta interpretação, que descarta totalmente os limites de
tempo encontrados do começo ao fim do Apocalipse.
Outros acreditam que o Apocalipse foi escrito antes de 70 d.C. e que
fala da destruição do templo e da cidade de Jerusalém pelos romanos. Citam
Lucas 21:24, onde Jesus usou linguagem semelhante para falar sobre a destruição
de Jerusalém. Uma vez que entendem a cidade literal, procuram uma explicação
literal do tempo de 42 meses. Aqui a situação se complica. Freqüentemente citam
a duração da guerra entre os romanos e os judeus, dizendo que Nero enviou Vespasiano
no início de 67 (fevereiro? – há dúvida sobre esta data) para vencer os judeus
rebeldes e que o período de 42 meses termina com a destruição da cidade de
Jerusalém em setembro de 70. Mas o exército romano não entrou em Jerusalém em
67. Vespasiano começou na direção de Jerusalém em 68, mas desistiu devido à
morte de Nero. Tito cercou Jerusalém nos primeiros meses de 70, invadiu os
muros por volta de abril ou maio, e destruiu a cidade em setembro. Assim, para
dizer literalmente que calcaram aos pés a cidade literal de Jerusalém por 42
meses exige algumas explicações mais complicadas. Para defender esta posição é
necessário, também, manter uma data para o Apocalipse antes de 70 d.C., contra
outras evidências que ainda encontraremos.
O que é a cidade santa? Consideremos
as evidências bíblicas. As expressões “cidade santa” ou “santa cidade”, em si,
aparecem onze vezes na Bíblia. Neemias 11:1 e 18 identificam a cidade física de
Jerusalém. Daniel chamou Jerusalém de “santa cidade” (9:24). Isaías repreende o
povo de Israel que profanaram o nome da “santa cidade” (48:2). Mais tarde ele
fala de “Jerusalém, cidade santa” (52:1). Lendo o capítulo todo, percebemos a ênfase na restauração
espiritual do reino de Cristo sobre seu povo, da salvação que vem pela pregação
do evangelho. Mateus usa esta expressão duas vezes (4:5; 27:53) para
identificar a cidade literal de Jerusalém. As outras ocorrências se encontram
no Apocalipse – aqui em 11:3, e algumas outras vezes no final do livro. Em
21:2, 10 e 22:19, ele claramente descreve o povo espiritual de Deus, a nova
Jerusalém que desce do céu. Outras expressões semelhantes ajudam a entender
este sentido espiritual. Apocalipse 3:12 fala da presença eterna do vencedor no “santuário do meu Deus” e na “cidade do meu Deus, a nova Jerusalém
que desce do céu”. Paulo disse que a nossa mãe é a
Jerusalém livre lá de cima e não a “Jerusalém atual, que está em escravidão com seus filhos” (Gálatas 4:25-26). O autor de Hebreus
disse: “Mas tendes chegado ao monte Sião e à cidade do Deus vivo, a Jerusalém
celestial... e igreja dos primogênitos arrolados nos céus” (Hebreus 12:22-23).
Entendendo este sentido de Jerusalém
espiritual ou celestial, como podemos entender estes primeiros versículos do
capítulo 11? João mede o santuário de Deus, mostrando a intenção do Senhor de
proteger o seu povo, mas ainda diz que a cidade santa será pisada pelos gentios
durante três anos e meio. O povo fiel seria protegido, mesmo deixando a igreja
ser perseguida por um período. Podem afligir a igreja, e até matar os corpos
dos fiéis, mas não atingiriam os espíritos dos verdadeiros adoradores. “Não temais os que matam o corpo e
não podem matar a alma” (Mateus 10:28). A igreja pode ser calcada aos pés pelos perseguidores,
mas eles nunca chegarão a destruir o santuário em si onde os sacerdotes adoram
a Deus.
O Trabalho, a Morte e a Ressurreição
das Duas Testemunhas (11:3-13)
11:3 – Darei às minhas duas
testemunhas que profetizem por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de pano
de saco.
Darei às minhas duas testemunhas que
profetizem por mil duzentos e sessenta dias: A ordem vem de
cima. As testemunhas profetizam pela autoridade de Deus.
Quem são as duas testemunhas?
Comentaristas têm oferecido diversas respostas a esta pergunta. Alguns procuram
personagens específicas, até sugerindo a volta à terra de pessoas do Velho
Testamento (por exemplo, Moisés e Elias ou Enoque e Elias). Outros sugerem o
Antigo e o Novo Testamentos. Alguns dizem que são a Lei (de Moisés) e os
Profetas (veja Lucas 16:29,31; 24:27; Atos 13:15; 24:14; Romanos 3:21 e outras
passagens que falam sobre a Lei e os Profetas, mas considere também comentários
de Jesus mostrando que estas revelações do Antigo Testamento já seriam
ultrapassadas pelo evangelho – Mateus 11:13; Lucas 16:16). Outras
possibilidades incluem profetas e apóstolos (Lucas 11:49) ou o Espírito Santo e
os apóstolos (João 15:26-27; Atos 5:32).
Por não ter uma identificação
específica neste trecho, talvez a resposta melhor se encontra no próprio
contexto. Os primeiros versículos do capítulo falaram sobre a igreja, o povo de
Deus. Cristãos fiéis são descritos como testemunhas ou pessoas que dão testemunho
em outros versículos do livro (2:13; 6:9; 12:11,17; 17:6; 19:10; 20:4). Veremos
um pouco mais sobre as testemunhas no versículo 4.
O tempo do trabalho deles, 1.260
dias, é igual a 42 meses (11:2) ou três anos e meio (usando o calendário de 12
meses de 30 dias). Este período, a metade de sete anos, normalmente descreve um
período de tribulação e sofrimento. Seria um trabalho difícil, cheio de
angústia (veja o significado de pano de saco abaixo), mas seria temporário.
Vestidas de pano de saco: Pano de saco é a roupa de lamentação e angústia, sentimentos opostos à
alegria (Salmo 30:11; 35:13; 69:11; Ezequiel 27:31; Joel 1:8). Jacó se vestiu
de pano de saco quando lamentou a suposta morte de José (Gênesis 37:34). Quando
Acabe ouviu a condenação de sua casa, ele se lamentou em pano de saco, um gesto
de angústia e humildade (1 Reis 21:27-29). Pano de saco acompanha o
arrependimento em várias outras citações bíblicas (Neemias 9:1-2; Jonas 3:6-8;
Mateus 11:21; Lucas 10:13). Ezequias se vestiu de pano de saco quando buscou a
libertação de Jerusalém diante da ameaça assíria (2 Reis 19:1-3). O pano de
saco das duas testemunhas sugere a mensagem difícil e a lamentação delas em
pronunciar a mensagem do Senhor, uma mensagem que certamente condenava os
perversos.
11:4 – São estas as duas oliveiras e
os dois candeeiros que se acham em pé diante do Senhor da terra.
São estas as duas oliveiras e os dois
candeeiros que se acham em pé diante do Senhor da terra: Esta linguagem nos lembra da visão de Zacarias 4 (leia o capítulo). As
duas oliveiras que alimentavam de azeite o candelabro são identificados como “os dois ungidos, que assistem junto
ao Senhor de toda a terra” (4:14). No Velho Testamento, sacerdotes e reis foram ungidos (Levítico
8:12,30; 1 Samuel 10:1; 16:1,13). No Novo Testamento, os cristãos são o “reino, sacerdotes para o seu Deus e
Pai” (1:6), o “sacerdócio real” (1 Pedro 2:9). Apoiando a interpretação das duas testemunhas como a
igreja é a expressão acrescentada aqui, “os dois candeeiros”. No Apocalipse, os candeeiros representam as igrejas (1:20). Os candeeiros no templo
sempre ficavam acesos diante de Deus, como os cristãos brilham diante do Senhor
como a luz do mundo (Mateus 5:14-16; Efésios 5:8;1 Tessalonicenses 5:5).
11:5 – Se alguém pretende causar-lhes
dano, sai fogo da sua boca e devora os inimigos; sim, se alguém pretender
causar-lhes dano, certamente, deve morrer.
Se alguém pretende causar-lhes dano: Agora entram os perseguidores, aqueles que queriam causar danos aos
servos de Deus.
Sai fogo da sua boca e devora os
inimigos: É uma visão num livro que emprega
uma grande variedade de símbolos. O fogo da boca das testemunhas não é literal,
mas representa o poder dos servos de Deus de persistir no seu trabalho, apesar
da oposição dos inimigos. A figura nos lembra de vários profetas do Velho
Testamento. Moisés e Arão enfrentaram seus adversários no Egito com uma série
de pragas devastadoras (Êxodo 7-12). Quando Acazias, rei de Israel, tentou
prender Elias, fogo desceu do céu e consumiu os soldados do rei (2 Reis
1:1-14). Os servos de Nabucodonosor que tentaram matar os amigos de Daniel
foram consumidos pelo fogo da fornalha (Daniel 3:19-22). Deus está com as
testemunhas e lhes dará a vitória. Os adversários devem morrer. Sabemos que a
perseguição começou pouco tempo depois do início da igreja. Alguns discípulos
foram presos, e alguns morreram (Estêvão – Atos 7; Tiago – Atos 12; etc.). Mas
o trabalho da divulgação do evangelho continuou praticamente sem empecilho, e a
palavra circulou pelo mundo inteiro nas primeiras três décadas (veja
Colossenses 1:23).
11:6 – Elas têm autoridade para
fechar o céu, para que não chova durante os dias em que profetizarem. Têm autoridade
também sobre as águas, para convertê-las em sangue, bem como para ferir a terra
com toda sorte de flagelos, tantas vezes quantas quiserem.
Elas têm autoridade para fechar o céu: Como fez Elias durante o reinado de Acabe (1 Reis 17:1; Tiago 5:17-18).
Têm autoridade também sobre as águas,
para convertê-las em sangue, bem como para ferir a terra com toda sorte de
flagelos: Como fizeram Moisés e Arão no Egito
(Êxodo 7-12).
Deus equipa seus servos com poder
para vencer os inimigos. Deus agiu durante o ministério dos apóstolos através
de milagres que demonstraram o poder divino e confundiram os inimigos (Atos
5:17-21; 12:6-24; 16:23-26; 19:13-17). Paulo cegou Elimas, um “inimigo de toda a justiça” (Atos 13:9-11) e expulsou o espírito
adivinhador da jovem em Filipos (Atos 16:16-18). O período apostólico foi
caracterizado pelo crescimento do evangelho: “Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do
Senhor Jesus” (Atos 4:33). “Crescia a palavra de Deus” (Atos 6:7). “Assim, a palavra do Senhor crescia e
prevaleceu poderosamente” (Atos 19:20). O maior poder dado aos discípulos vem da própria palavra
pregada. O evangelho “é o poder de Deus para a salvação” (Romanos 1:16). As armas espirituais
são “poderosas em Deus,
para destruir fortalezas...e toda altivez que se levante contra o conhecimento
de Deus” (2 Coríntios
10:3-6). A palavra de Deus é “a espada do Espírito”, usada “contra as forças espirituais do mal” (Efésios 6:10-17). Esta espada é “mais cortante do que qualquer espada
de dois gumes” (Hebreus 4:12).
11:7 – Quando tiverem, então,
concluído o testemunho que devem dar, a besta que surge do abismo pelejará
contra elas, e as vencerá, e matará,
Quando tiverem, então, concluído o
testemunho que devem dar: Este trecho obviamente não fala do
término final da missão da igreja, pois já usou a figura de um período curto
(1.260 dias). Chegando ao ponto determinado por Deus, e tendo cumprido a sua
responsabilidade de testemunhar, Deus permitiria que a cena continuasse. Embora
tenhamos sempre trabalho para fazer, é possível encerrar uma determinada missão
(Lucas 10:10-12; Atos 13:46-47). Deus determinou uma missão de tempo limitado
para os seus servos, e deixou o inimigo mostrar seu poder limitado somente
quando a missão fosse encerrada.
A besta que surge do abismo pelejará
contra elas, e as vencerá e matará: Esta besta se
tornará importante nos próximos capítulos. Ela sobe do mar (13:1) ou do abismo
(11:7; 17:8) e peleja contra os santos e os vence (13:7). Mas a sua vitória não
é final nem completa, pois será vencida pelo Cordeiro e seus servos (17:12-14).
Aqui, porém, a besta aparece e, por enquanto, vence as testemunhas do Senhor.
11:8 – e o seu cadáver ficará
estirado na praça da grande cidade que, espiritualmente, se chama Sodoma e
Egito, onde também o seu Senhor foi crucificado.
E o seu cadáver ficará estirado na
praça: O cadáver (cadáveres – 11:9) das
testemunhas não é tratado com nenhum respeito pela besta e seus servos. Os
corpos ficam na rua como troféus da vitória sobre os fiéis (veja o desrespeito
mostrado pelos filisteus quando mataram Saul – 1 Samuel 31:8-10).
Da grande cidade que,
espiritualmente, se chama Sodoma e Egito, onde também o seu Senhor foi
crucificado: Este versículo é um dos mais
polêmicos do livro. Qual cidade? É uma cidade específica, ou linguagem que
representa algo maior? Claramente a descrição usa linguagem simbólica, pois
qualquer interpretação literal cairia em diversas contradições. Sodoma foi
destruída há milhares de anos. Egito é um país, não apenas uma cidade. Jesus
foi crucificado em Jerusalém, nem em Sodoma e nem no Egito. O que estes
símbolos representam?
Sodoma e Egito aparecem somente neste
versículo no livro do Apocalipse, mas são citados freqüentemente em
outros livros da Bíblia. Vamos ver o significado destes lugares.
Sodoma: Depois de sua destruição (Gênesis 19), Sodoma serve como exemplo de
destruição e castigo divino, ou de pecado aberto e perversidade exagerada. “...como Sodoma, publicam o seu
pecado e não o encobrem. Ai da sua alma! Porque fazem mal a si mesmos” (Isaías 3:9). “Porque maior é a
maldade da filha do meu povo do que o pecado de Sodoma, que foi subvertida como
num momento, sem o emprego de mãos nenhumas” (Lamentações 4:6). “...como Sodoma, e Gomorra, e as
cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregado à prostituição como aqueles,
seguindo após outra carne, são postas para exemplo do fogo eterno, sofrendo
punição” (Judas 7). Veja também: Deuteronômio 32:32-33; Isaías 1:9-10. Sodoma
seguramente representa pecadores que merecem castigo.
Egito: Muitas citações bíblicas referem-se à nação ou à terra do Egito.
Quando usado simbolicamente, o Egito sugere pecado, idolatria, imundícia,
escravidão e rejeição de Deus. Quando o povo de Israel chegou à terra prometida
e fez a circuncisão dos homens, Deus disse: “Hoje, removi o opróbrio do Egito” (Josué 5:9). A terra do Egito foi conhecida como a casa da servidão
(Josué 24:17; Judas 5), uma figura empregada no Novo Testamento para descrever
a escravidão ao pecado (Atos 7:39-40; Hebreus 3:16 e, implicitamente, em 1
Coríntios 10:1). O Egito oprimiu o povo de Deus, e serve como uma figura
apropriada dos perversos que oprimiam e perseguiam os cristãos na época de João.
Sodoma e Egito, então, representam as
idéias de pecado, perversidade, rejeição de Deus e opressão dos fiéis.
Resumindo, representam a sociedade ímpia que se colocou em oposição ao povo do
Senhor, perseguindo os servos de Jesus. E a terceira descrição? O que quer
dizer “onde também o
Senhor foi crucificado”? Algumas pessoas, mesmo aceitando o
significado simbólico de Sodoma e Egito, sugerem uma interpretação literal
desta frase e concluem que Jerusalém fosse um dos principais objetos da ira de
Deus no Apocalipse. É claro que Jesus foi crucificado
em (ou perto de) Jerusalém. Mas, num sentido maior, ele foi crucificado pelo
mundo – pelo povo ímpio – que não o aceitou. O relato do evangelho do mesmo
autor destaca esta rejeição pelo mundo, não somente por Jerusalém: “O Verbo estava no mundo, o mundo foi
feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu” (João 1:10). É interessante observar
que mais de um terço das ocorrências da palavra “mundo” na Bíblia toda se
encontram nos livros de João. A vitória aparente do mal sobre Jesus trouxe tristeza aos discípulos e
alegria ao mundo (João 16:19-20). O lugar onde o Senhor foi crucificado foi no
mundo, no meio de uma sociedade rebelde que o rejeitou porque preferia
permanecer nas trevas. A mesma sociedade que odiava o Mestre, também odiaria os
discípulos: “Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou
a mim” (João 15:18). Regozijaram-se na vitória aparente sobre Jesus, e fariam
uma grande festa quando vencerem, aparentemente, as testemunhas dele. Mas
nenhuma das duas vitórias foi real.
11:9 – Então, muitos dentre os povos,
tribos, línguas e nações contemplam os cadáveres das duas testemunhas, por três
dias e meio, e não permitem que esses cadáveres sejam sepultados.
Muitos dentre os povos, tribos,
línguas e nações contemplam os cadáveres das duas testemunhas: Pessoas de todas as nações, ou seja, pessoas do mundo em geral,
contemplam os corpos mortos das testemunhas do Senhor. A descrição usada aqui é
quase a mesma encontrada algumas outras vezes no livro para identificar a
sociedade em geral, ou as pessoas de diversas nações. A grande multidão que
adora a Deus diante do trono vem de“todas as nações, tribos, povos e
línguas” (7:9). João foi
encarregado de profetizar “a respeito de muitos povos, nações, línguas e reis” (10:11). A meretriz Babilônia se
assenta sobre “povos, multidões, nações e línguas”(17:15). Esta linguagem denomina as pessoas do mundo ou da sociedade em
geral. Algumas dessas pessoas aceitam as bênçãos que vêm pelo descendente de
Abraão e, assim, fazem parte da multidão de adoradores diante do trono. Outras
seguem a meretriz e se regozijam com as vitórias passageiras sobre os servos do
Senhor. Muitos (mas não todos – 7:9) dentre os povos olham para os corpos dos
servos mortos.
Por três dias e meio: Não há dúvida. Estão mortas. Os corpos já estariam com o mal cheiro da
decomposição. Mas há mais aqui. Três dias e meio, a metade de sete dias,
novamente representa um período curto, um tempo de angústia para os fiéis que
sofrem das perseguições. Mas, a “vitória” da besta não dura por muito tempo.
Somente as pessoas com miopia espiritual serão enganadas por esta falsa
vitória.
E não permitem que esses cadáveres
sejam sepultados: Os ímpios querem o proveito máximo
desta “vitória” sobre os servos de Deus. Deixam os corpos expostos para mostrar
o seu poder sobre os justos. O que eles não entendem, ainda, é que a morte não
é o fim para os servos de Deus. Os vencedores não sofrem “dano da segunda morte” (2:11). Também não entendem como o
orgulho da festa desta falsa vitória ajudará a salientar a vitória verdadeira
dos servos do Senhor. O que acontecerá nos versículos 11 e 12 será visível a
todos!
11:10 – Os que habitam sobre a terra
se alegram por causa deles, realizarão festas e enviarão presentes uns aos
outros, porquanto esses dois profetas atormentaram os que moram sobre a terra.
Os que habitam sobre a terra se
alegram por causa deles: Quando a besta mata os servos do
Senhor, os ímpios fazem a festa. A prática de enviar presentes é uma maneira de
expressar alegria em ocasiões especiais (veja Neemias 8:9-10). Aqui, os
perversos fazem uma festa de vitória. Há uma verdadeira guerra, uma luta entre
o bem e o mal, e os malfeitores se regozijam com qualquer vitória, mesmo de
pouca duração, sobre o bem. Freqüentemente, os ímpios acham que suas “vitórias”
sirvam para libertar pessoas oprimidas por regras desnecessárias de religiões
ultrapassadas. Oferecem a liberdade para satisfazer qualquer desejo sexual, ou
a liberdade para tirar a vida de crianças antes de elas nascerem, ou a
liberdade para exigir o respeito de outros mesmo quando praticam coisas que desprezam
os princípios de decência daqueles que seguem a Deus. Prometem liberdade, mas
são escravos da corrupção (2 Pedro 2:19).
Porquanto esses dois profetas
atormentaram os que moram sobre a terra: Aqui revela o
motivo do assassinato. Os dois profetas atormentaram os ímpios. Como? Eles
pregaram a verdade! A palavra de Deus atormenta os malfeitores, tirando o
sossego daqueles que recusam se submeterem ao Senhor. Este é o lado amargo da
pregação do evangelho. Por isso, os pregadores fiéis são odiados pelo mundo
(Mateus 10:22). Paulo sofreu perseguições e avisou que os piedosos seriam
perseguidos por homens perversos (2 Timóteo 3:10-13).
11:11 – Mas, depois dos três dias e
meio, um espírito de vida, vindo da parte de Deus, neles penetrou, e eles se
ergueram sobre os pés, e àqueles que os viram sobreveio grande medo;
Depois dos três dias e meio, um
espírito de vida, vindo da parte de Deus: Foram três anos e
meio de profecia e três dias e meio de falsa vitória dos ímpios antes da
vitória real das testemunhas de Deus. O Senhor manda um espírito de vida, pois
ele é a verdadeira e única fonte de vida. Um tema constante nas Escrituras é o
contraste entre a vida e a morte (Deuteronômio 30:15; Mateus 7:13-14; etc.). A
vida é sempre ligada a Deus, e a morte sempre ligada ao pecado. A palavra vida
aparece mais nos livros de João do que nos escritos de qualquer outro autor no
Novo Testamento. João emprega esta palavra com um rico significado espiritual,
a partir do prólogo de seu evangelho:“A vida estava nele e a vida era a luz
dos homens” (João 1:4). A vida própria é uma qualidade divina: “Porque assim como o Pai tem vida em
si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo” (João 5:26). Jesus oferece a vida aos
homens, dizendo: “Eu sou o pão da vida” (João 6:48) e oferecendo a água viva (João 4:10-11). Acrescenta: “Eu lhes dou a vida eterna” (João 10:28) e “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem
crê em mim, ainda que morra, viverá” (João 11:25). Resumindo o seu papel essencial para a salvação dos
homens, ele diz: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por
mim” (João 14:6). “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro,
e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (João 17:3). Na sua primeira carta, João descreve Jesus como o “Verbo da vida” (1:1) e o identifica como “a vida eterna, a qual estava com o
Pai e nos foi manifestada” (1:2). Sem o Pai e o Filho, a vida se torna impossível: “E o testemunho é este: que Deus nos
deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho. Aquele que tem o Filho tem a
vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida” (5:11-12).
Paulo desenvolveu o mesmo tema em
diversos comentários nas suas cartas: “...a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus. Quando
Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis
manifestados com ele, em glória” (Colossenses 3:3-4). Ele disse que Jesus “...não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade,
mediante o evangelho” (2 Timóteo 1:10).
A vida vem de Deus.
Neles penetrou, e eles se ergueram
sobre os pés: O espírito de vida enviado por Deus
ressuscitou as testemunhas. A vitória da besta e dos perversos acabou! Que
conforto aos discípulos do Senhor na Ásia ou em outros lugares onde a
perseguição ameaçava matá-los! Poderiam até morrer, mas a morte não teria a
vitória final sobre os fiéis. Eles são os vencedores (2:11). Este versículo
serve para encorajar os servos de Deus em qualquer época, enfrentando qualquer
ameaça do inimigo. Podem sofrer; podem até morrer. Mas, no final, ficarão de
pé, vitoriosos!
E àqueles que os viram, sobreveio
grande medo: A festa acabou! A vitória dos
ímpios não durou, era falsa. Agora os perversos percebem que seu adversário é
realmente invencível. Nem a morte segura os servos de Jesus!“Onde está, ó
morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?.... Graças a Deus,
que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Coríntios 15:55-57). Os
perseguidores têm todo motivo para sentir medo. Perderão!
11:12 – e as duas testemunhas ouviram
grande voz vinda do céu, dizendo-lhes: Subi para aqui. E subiram ao céu numa
nuvem, e os seus inimigos as contemplaram.
As duas testemunhas ouviram grande
voz vinda do céu, dizendo-lhes: Subi para aqui: Mais uma grande voz. As testemunhas ouviram esta voz, mas não sabemos
se os adversários a ouviram. A voz chamou os servos vitoriosos a subirem para o
céu. Missão cumprida!
E subiram ao céu numa nuvem: Sobre o significado de nuvens, veja os comentários na lição 18 sobre
10:1. As testemunhas, depois de sua ressurreição, subiram como Jesus subiu
(Atos 1:9). Na segunda vinda de Jesus, os fiéis subirão “entre nuvens, para o encontro do
Senhor nos ares” (1 Tessalonicenses
4:17).
E os seus inimigos as contemplaram: Que cena triste para os inimigos de Deus. As testemunhas, não contidas
pela morte, agora somem de vez. A besta que surgiu do abismo e parecia tão
forte se mostra incapaz de vencer os servos de Deus. O resto do livro mostrará,
com mais detalhes, esta certeza da vitória dos fiéis sobre seus adversários
ímpios. “Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória
que vence o mundo: a nossa fé. Quem é o que vence o mundo, senão aquele que crê
ser Jesus o Filho de Deus?” (1 João 5:4-5).
11:13 – Naquela hora, houve grande
terremoto, e ruiu a décima parte da cidade, e morreram, nesse terremoto, sete
mil pessoas, ao passo que as outras ficaram sobremodo aterrorizadas e deram
glória ao Deus do céu.
Houve grande terremoto, e ruiu a
décima parte da cidade, e morreram, nesse terremoto, sete mil pessoas: Já encontramos terremotos como símbolos do castigo divino. Este
terremoto afeta a décima parte da cidade e causa a morte de 7.000 pessoas. Como
as primeiras trombetas, este castigo também não é final e total, mas a retirada
das testemunhas de Deus traz conseqüências graves para a cidade mundana, a
sociedade dos ímpios.
As outras ficaram sobremodo
aterrorizadas e deram glória ao Deus do céu: Ficaram com medo,
mas o texto não diz que se converteram. Nabucodonosor, impressionado com a
interpretação do seu sonho por Daniel, reconheceu o Senhor como “o Deus dos deuses, e o Senhor dos
reis” (Daniel 2:47) mas ainda fez a sua imagem de ouro e exigiu que os homens
a adorassem (Daniel 3) e se exaltou ao ponto de ser humilhado por Deus (Daniel
4). É possível dar glória a Deus sem se converter a ele.
Conclusão
Antes de completar a
série de sete trombetas, Deus frisou vários fatos importantes nas cenas do
intervalo. Além dos pontos observados na lição 18 (capítulo 10), observamos
mais estes fatos:
Deus identifica (mede) e protege o seu povo mas, ao mesmo tempo, Ele deixa os ímpios pisar, perseguir e até matar os seus servos. No final, os fiéis terão a vitória e os perversos serão totalmente derrotados. Na próxima lição, ouviremos a sétima trombeta. Se as primeiras seis já demonstraram o poder de Deus por meio de castigos severos, podemos imaginar o que vem pela frente.
Deus identifica (mede) e protege o seu povo mas, ao mesmo tempo, Ele deixa os ímpios pisar, perseguir e até matar os seus servos. No final, os fiéis terão a vitória e os perversos serão totalmente derrotados. Na próxima lição, ouviremos a sétima trombeta. Se as primeiras seis já demonstraram o poder de Deus por meio de castigos severos, podemos imaginar o que vem pela frente.
Perguntas
1. No início do capítulo 11, João foi instruído a medir o que?
2. Por que não mediu o exterior do santuário?
3. Qual o significado de 42 meses? De 1.260 dias?
4. Por que as testemunhas usaram pano de saco?
5. Descreva o poder das testemunhas durante os 1.260 dias de seu
trabalho.
6. Quem matou as duas testemunhas?
7. Como o mundo reagiu quando as testemunhas foram mortas?
8. O que interrompeu a festa dos perversos?
9. No final deste intervalo, onde estão as testemunhas? O que está
acontecendo na terra?
10. O que aprendemos, deste capítulo,
sobre a consolação?
As Duas Testemunhas é uma forma enigmática para
caracterizar simbolicamente a BÍBLIA e a IGREJA
REMANESCENTE, durante a Grande Tribulação;
Apocalipse 11: 4 – Estas são as duas OLIVEIRAS e os dois CASTIÇAIS que estão diante do Deus da terra;
Como em toda a Bíblia
Sagrada as suas verdades não estão em ordens cronológicas e literais;
Querer interpretar
a Bíblia literalmente é o mesmo que querer interpretar literalmente um Enigma.
PRESTE ATENÇÃO:
As Duas Testemunhas é uma forma enigmática para
caracterizar simbolicamente a BÍBLIA e a IGREJA
REMANESCENTE, durante a Grande Tribulação;
REMANESCENTE aquilo que restou ; que sobrou;
IGREJA REMANESCENTE = Igreja que ficar e entrar na Grande Tribulação;
OLIVEIRAS E
CASTIÇAIS são figuras simbólicas diferentes; Ambas estão ligadas, simbolicamente, por
um mesmo propósito;
OLIVEIRA é a árvore que produz azeite, o combustível usado
na iluminação do Tabernáculo e no Templo;
CASTIÇAL ( Candeeiro ) ( Candelabro ) é o suporte do azeite
que fazia a iluminação; São instrumentos usados em iluminação, de forma geral;
CASTIÇAIS, no Apocalipse, quer dizer IGREJAS ( Apocalipse 1: 20 );
Apocalipse:
1:20 O mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete castiçais, que viste, são as sete igrejas.
1:20 O mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete castiçais, que viste, são as sete igrejas.
Tanto as Duas Oliveiras, como, os Dois Castiçais consistem, teologicamente
e simbolicamente, em pessoas – fiéis – mas ligadas a BÍBLIA e a IGREJA;
A PRIMEIRA
TESTEMUNHA
OLIVEIRA na Bíblia caracteriza o povo judeu
original ( Jeremias 11: 16 ) que tem o Velho Testamento como seu Livro de
regra de Fé e de Prática ; Principalmente a “TORÁ”
Jeremias
11:16 Denominou-te o SENHOR oliveira verde, formosa por seus deliciosos frutos, mas agora à voz de um grande tumulto acendeu fogo ao redor dela e se quebraram os seus ramos.
11:16 Denominou-te o SENHOR oliveira verde, formosa por seus deliciosos frutos, mas agora à voz de um grande tumulto acendeu fogo ao redor dela e se quebraram os seus ramos.
OLIVEIRA BRAVA ou
ENXERTADA caracteriza o GENTIO CRISTÃO que foi enxertado na OLIVEIRA VERDE (
Romanos 11: 17 a 24 ), através do Novo Testamento – Aliança – ( Mateus 26: 28
), isto é, pela Palavra de Deus – JESUS ( Apocalipse 19: 13 );
Oliveira Brava é o mesmo que zambujeiro –( Botânica )
ROMANOS 11: 17 a 24
11:17 E se alguns dos ramos foram quebrados, e tu,
sendo zambujeiro, foste enxertado em lugar deles, e feito participante da raiz
e da seiva da oliveira,
11:18 Não te glories contra os ramos; e, se contra eles te gloriares, não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz a ti.
11:19 Dirás, pois: Os ramos foram quebrados, para que eu fosse enxertado.
11:20 Está bem; pela sua incredulidade foram quebrados, e tu estás em pé pela fé. Então não te ensoberbeças, mas teme.
11:21 Porque, se Deus não poupou os ramos naturais, teme que não te poupe a ti também.
11:22 Considera, pois, a bondade e a severidade de Deus: para com os que caíram, severidade; mas para contigo, benignidade, se permaneceres na sua benignidade; de outra maneira também tu serás cortado.
11:23 E também eles, se não permanecerem na incredulidade, serão enxertados; porque poderoso é Deus para os tornar a enxertar.
11:24 Porque, se tu foste cortado do natural zambujeiro e, contra a natureza, enxertado na boa oliveira, quanto mais esses, que são naturais, serão enxertados na sua própria oliveira!
11:18 Não te glories contra os ramos; e, se contra eles te gloriares, não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz a ti.
11:19 Dirás, pois: Os ramos foram quebrados, para que eu fosse enxertado.
11:20 Está bem; pela sua incredulidade foram quebrados, e tu estás em pé pela fé. Então não te ensoberbeças, mas teme.
11:21 Porque, se Deus não poupou os ramos naturais, teme que não te poupe a ti também.
11:22 Considera, pois, a bondade e a severidade de Deus: para com os que caíram, severidade; mas para contigo, benignidade, se permaneceres na sua benignidade; de outra maneira também tu serás cortado.
11:23 E também eles, se não permanecerem na incredulidade, serão enxertados; porque poderoso é Deus para os tornar a enxertar.
11:24 Porque, se tu foste cortado do natural zambujeiro e, contra a natureza, enxertado na boa oliveira, quanto mais esses, que são naturais, serão enxertados na sua própria oliveira!
Mateus
26:28 Porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados
26:28 Porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados
Apocalipse
19:13 E estava vestido de uma veste salpicada de sangue; e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus.
19:13 E estava vestido de uma veste salpicada de sangue; e o nome pelo qual se chama é a Palavra de Deus.
As Duas OLIVEIRAS simbolizam, enigmaticamente, a PRIMEIRA TESTEMUNHA, porém com DUAS razões de ser :
A OLIVEIRA VERDE ( Jeremias 11: 16 ); Simboliza o VELHO TESTAMENTO, tendo os Judeus como representantes
na Grande Tribulação;
Jeremias
11:16 Denominou-te o SENHOR oliveira verde, formosa por seus deliciosos frutos, mas agora à voz de um grande tumulto acendeu fogo ao redor dela e se quebraram os seus ramos.
11:16 Denominou-te o SENHOR oliveira verde, formosa por seus deliciosos frutos, mas agora à voz de um grande tumulto acendeu fogo ao redor dela e se quebraram os seus ramos.
A OLIVEIRA BRAVA ou
ENXERTADA ( Romanos 11: 17 a 24 ); Simboliza o NOVO
TESTAMENTO, tendo osGENTIOS CRISTÃOS como representantes na Grande Tribulação;
ROMANOS
11:17 E se alguns dos ramos foram quebrados, e tu,
sendo zambujeiro, foste enxertado em lugar deles, e feito participante da raiz
e da seiva da oliveira,
As Duas OLIVEIRAS simbolizam os Ministérios sob a LEI e sob a GRAÇA, na Grande Tribulação, isto é, através dos fiéis ao Velho Testamento e ao Novo Testamento.
As Duas OLIVEIRAS simbolizam os Ministérios sob a LEI e sob a GRAÇA, na Grande Tribulação, isto é, através dos fiéis ao Velho Testamento e ao Novo Testamento.
Enigmaticamente a PRIMEIRA
TESTEMUNHA é a BÍBLIA SAGRADA composta do Velho Testamento e do
Novo Testamento que se completam, e, será motivo de Testemunho, pelos fiéis, na
Grande Tribulação, contra oANTICRISTO;…
PROFETICAMENTE E
ENIGMATICAMENTE ZACARIAS DIZ :
Zacarias 4: 11 –“ Prossegui e lhe perguntei : que são as duas
oliveiras à direita e à esquerda do Candelabro” ( Castiçal ) ?
Zacarias 4: 12 – Tornando a falar-lhe, perguntei : Que são aqueles
dois raminhos de oliveira, que estão junto aosDOIS TUBOS de ouro, que vertem de si azeite dourado ?
AZEITE DOURADO = simboliza unção celestial, sob inspiração Divina.
Zacarias 4: 13 – Ele me respondeu : Não sabes que é isto ? Eu
disse : Não meu senhor.
Zacarias 4: 14 – “ Então eu disse : São os dois ungidos, que
assistem junto ao Senhor de toda a terra” ( Velho Testamento e o Novo
Testamento – enigmaticamente E PROFETICAMENTE );
OLIVEIRA numa análise literal é uma árvore que tem a
característica de ser transformada em papel e consequentemente papel de BÍBLIA;
Mas esta NÃO é a interpretação para a OLIVEIRA como BÍBLIA;
Entretanto não deixa de ter um significado enigmático no sentido físico,
natural e prático a ser considerado indiretamente que se não acrescenta, também
não diminue.
A título de
reflexão observe :
- OLIVEIRA é uma árvore
- Árvore pode ser transformada em papel
- Papel é um objeto de composição escrita
- A BÍBLIA inicialmente foi impressa em papel ( Gutemberg ) e é o maior Best Seler impresso.
- Árvore pode ser transformada em papel
- Papel é um objeto de composição escrita
- A BÍBLIA inicialmente foi impressa em papel ( Gutemberg ) e é o maior Best Seler impresso.
A SEGUNDA TESTEMUNHA ( por designação e não por ordem de valor)
CASTIÇAIS, no Apocalipse, quer dizer IGREJAS ( Apoc 1: 20 );
Apocalipse
1:20 O mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete castiçais, que viste, são as sete igrejas.
1:20 O mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete castiçais, que viste, são as sete igrejas.
Os DOIS CASTIÇAIS simbolizam, enigmaticamente, a SEGUNDA TESTEMUNHA, porém com duas razoes de ser, por isso, são DOIS CASTIÇAIS, mostrando a importância de cada um, isto é, cada CASTIÇAL tem a mesma importância, E, Completam-se;
Um CASTIÇAL
simboliza o Batismo nas Águas – Ordenança fundamental de Jesus para a Igreja;
IGREJA sem Batismo nas Águas não é IGREJA
Um CASTIÇAL simboliza a Santa Ceia – Ordenança fundamental de Jesus para
a Igreja;
IGREJA sem Santa Ceia não é IGREJA
Enigmaticamente, a SEGUNDA
TESTEMUNHA é a IGREJA REMANESCENTE, praticando o Batismo nas Águas e a Santa Ceia,
pelos FIÉIS, que será motivo de Testemunho, na Grande Tribulação, com grande
perseguição a partir da 2ª Metade da Grande Tribulação, pelo ANTICRISTO;
A BÍBLIA SAGRADA e
a IGREJA completam-se, por isso são DUAS TESTEMUNHAS em conjunto, enigmaticamente, assim
como, a OLIVEIRA ( azeite) e o CASTIÇAL ( iluminação ) são dois símbolos bíblicos e enigmáticos, mas que se completam NA PRÁTICA; ( Zacarias 4: 12 )
O VELHO TESTAMENTO
e o NOVO TESTAMENTO completam a BÍBLIA = 1ª Testemunha
O BATISMO NAS ÁGUAS
e a SANTA CEIA completam a IGREJA DE CRISTO = 2ª Testemunha
A BÍBLIA
SAGRADA e A IGREJA DE CRISTO completam-se, e, compõem AS DUAS TESTEMUNHAS. DE APOCALIPSE 11.
APOCALIPSE CAPÍTULO
11
Todo o Capítulo 11 de Apocalipse é um ENIGMA envolvendo a BÍBLIA e
a IGREJA REMANESCENTE naquilo que já aconteceu e vai acontecer;
As afirmações são FIGURADAS,
SIMBÓLICAS e ENIGMÁTICAS;
Vou procurar, no meu conhecimento, entendimento e discernimento, abordar cada versículo;
Vou procurar, no meu conhecimento, entendimento e discernimento, abordar cada versículo;
APOCALIPSE
11:1 E FOI-ME dada uma cana semelhante a uma vara; e chegou o
anjo, e disse: Levanta-te, e mede o templo de Deus, e o altar, e os que nele
adoram.
- O versículo 1 fala do Templo a ser construído durante a Grande
Tribulação;
Segundo informações de Revistas e Publicações
especializadas sobre ISRAEL, o Projeto Completo do TEMPLOjá está pronto…( Ezequiel 40 – 43 ) ( Zacarias 6: 12 e 13 );
Ezequiel do Capítulo 40 ao 43 fala da construção de um Templo. Esse
Templo ainda não foi construído e será erguido futuramente, na Grande
Tribulação;
Zacarias capítulo 6: 12 e 13 falam, enigmaticamente, da edificação do
Templo, mas no sentido de PURIFICAÇÃO, pelo MESSIAS – O RENOVO – contra as
contaminações e abominações praticadas pelo ANTICRISTO;
O enunciado de Zacarias 6: 12 refere-se ao Sumo
Sacerdote Josué, mas prenuncia, profeticamente, sobre o Messias – Jesus – O RENOVO;
Zacarias
6:12 E fala-lhe, dizendo: Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Eis aqui o homem cujo nome é RENOVO; ele brotará do seu lugar, e edificará o templo do SENHOR.
6:12 E fala-lhe, dizendo: Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Eis aqui o homem cujo nome é RENOVO; ele brotará do seu lugar, e edificará o templo do SENHOR.
RENOVO é uma forma substantivada do verbo RENOVAR – TORNAR
NOVO
A visão do Templo de Ezequiel difere um pouco do
Templo de Salomão.
Não há menção do ALTAR do INCENSO, nem da ARCA da ALIANÇA.
Não consta uma explicação dessa diferença, enigmaticamente;
Não há menção do ALTAR do INCENSO, nem da ARCA da ALIANÇA.
Não consta uma explicação dessa diferença, enigmaticamente;
Como em toda a Bíblia existem afirmações enigmáticas, o Templo de
Ezequiel é uma descrição do Templo apontando para o Templo Milenial,
profeticamente;
11:2 E deixa o átrio que está fora do Templo, e não o meças; porque foi
dado às nações, e pisarão a cidade santa por quarenta e dois meses.
- O versículo 2 fala que o ANTICRISTO vai ser adorado no Templo, pelas Nações, a partir da 2ª Metade da Grande
Tribulação, isto é, 42 meses (3 anos e meio); ISRAEL não vai aceitar e provocará o Armagedom, no final da Grande Tribulação;(
2ª Tessalonicense 2: 4 )
11:3 E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil
duzentos e sessenta dias, vestidas de saco.
- O versículo 3 fala da BÍBLIA SAGRADA e da IGREJA REMANESCENTE que serão as TESTEMUNHAS na 1ª Metade da Grande Tribulação, isto é, 1260 dias ( 3 anos e meio),
através dos fiéis conforme estudo inicial acima;
Vestidas de pano de saco mostra, simbolicamente, a tristeza dos
remanescentes Cristãos e Judeus Messiânicos – que não foram arrebatados;
certamente chorarão lágrimas de arrependimento por não terem vigiado;
- Detalhe que salta aos olhos é o tempo de 3 anos e
meio, anunciado por 42 meses para a 2ª Metade da Grande Tribulação, e, 1260
dias para a 1ª Metade da Grande Tribulação, caracterizando através desse
detalhe a diferença entre ambas, ISTO É, a 2ª Metade será diferente da 1ª
Metade;
ATENÇÃO : 42 meses é o mesmo que 1260 dias e o mesmo
que 3 anos e meio
11: 4 - Estas são as duas oliveiras e os dois castiçais que
estão diante do Deus da terra.
-O versículo 11 confirma a BÍBLIA SAGRADA e a IGREJA REMANESCENTE, como TESTEMUNHAS durante a Grande
Tribulação, conforme estudo inicial, acima;
DETALHE DE
APOCALIPSE 11: 4 – “que estão diante do Deus da
terra”
Zacarias 4: 14 – “ Então eu disse : São os dois ungidos, que assistem
junto ao Senhor de toda a terra”
DETALHE PROFÉTICO
DE ZACARIAS 4: 14 – “que assistem junto ao Senhor de toda a terra”
PENSE NISSO : “que estão diante do Deus da terra”( Ap 11: 4 ) =
“que assistem junto ao Senhor de toda a terra” (Zc 4: 14 )
11:5 E, se alguém lhes quiser fazer mal, fogo sairá da sua boca, e
devorará os seus inimigos; e, se alguém lhes quiser fazer mal, importa que
assim seja morto.
- O versículo 5 fala do ANTICRISTO na 1ª Metade como um FALSO PROFETA que usará a BÍBLIA SAGRADA e a IGREJA REMANESCENTE para enganar as Nações e Israel; (
Daniel 9: 27a ) ( 2ª Tes 2: 9 e 10 ) ( Apoc 19: 20 );
Daniel
9:27 E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.
9:27 E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.
- Uma semana da
Profecia de Daniel corresponde a 7 anos ( teologicamente )
2ª Tessalonicenses
2:9 A esse cuja vinda é segundo a eficácia de
Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira,
2:10 E com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem.
2:10 E com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem.
Apocalipse
19:20 E a besta foi presa, e com ela o falso profeta, que diante dela fizera os sinais, com que enganou os que receberam o sinal da besta, e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre.
19:20 E a besta foi presa, e com ela o falso profeta, que diante dela fizera os sinais, com que enganou os que receberam o sinal da besta, e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre.
Continuação de
Apocalipse 11
11:6 Estes têm poder para fechar o céu, para que não chova, nos dias da
sua profecia; e têm poder sobre as águas para convertê-las em sangue, e para
ferir a terra com toda a sorte de pragas, todas quantas vezes quiserem.
- O versículo 6 mostra que se trata da BÍBLIA SAGRADA onde fechar o céu, para que não chova; converter
água em sangue; ferir a terra com toda sorte de pragas, são acontecimentos que
a BÍBLIA SAGRADA relata no Velho Testamento e no Novo
Testamento ( Apocalipse ).
- O VERSÍCULO 11: 6 têm o propósito de mostrar que se
trata da Bíblia; É mais uma confirmação da BÍBLIA, enigmaticamente;
11:7 E, quando acabarem o seu testemunho, a besta que sobe do abismo
lhes fará guerra, e os vencerá, e os matará.
- O versículo 7 fala que o ANTICRISTO após a 1ª Metade da Grande Tribulação, 3 anos e meio, se revelará
e proibirá o uso da BÍBLIA SAGRADA e da IGREJA
REMANESCENTE, com perseguição e morte; ( Daniel 9: 27 ) ( 2ª Tes 2: 1 a 12 );
DETALHES
ENIGMÁTICOS SOBRE O ANTICRISTO :
Apocalipse 11: 5 “ …fogo sairá da sua boca “ –
simbolicamente um DRAGÃO – ANTICRISTO –
Ver Apocalipse 12: 3 – “E viu-se outro sinal
no céu; e eis que era um grande dragão vermelho, que tinha sete cabeças e dez
chifres, e sobre suas cabeças sete diademas” – simbolicamente : ANTICRISTO
Referencias sobre O
DRAGÃO : Apocalipse 12: 7 ; 12: 9 ; 12: 13 ; 12: 16 ; 13: 4 ; 13: 11
Apocalipse 11: 7 “…a BESTA que sob do abismo “ – simbolicamente um Dragão - ANTICRISTO
11:8 E jazerão os seus corpos mortos na praça da
grande cidade que espiritualmente se chama Sodoma e Egito, onde o seu Senhor
também foi crucificado
.
- O versículo 8 fala, enigmaticamente, que Sodoma quer dizer pecado e Egito quer dizer escravidão, numa simbologia sobre o passado de Jerusalém, onde JESUS foi crucificado.
.
- O versículo 8 fala, enigmaticamente, que Sodoma quer dizer pecado e Egito quer dizer escravidão, numa simbologia sobre o passado de Jerusalém, onde JESUS foi crucificado.
- O detalhe significativo de todo o Capítulo em relação ao local de
todos os acontecimentos mencionados, está no fato de não ser citado o nome de
nenhuma cidade, ficando a cidade de Jerusalém subtendida em parte, mostrando
que se trata de acontecimentos envolvendo o Mundo por completo;
- Será um espetáculo em escala mundial de PERSEGUIÇÃO e MARTÍRIO envolvendo os remanescentes fiéis ,
tanto judeus, como cristãos, pelo ANTICRISTO;
11:9 E homens de vários povos, e tribos, e línguas, e nações verão seus
corpos mortos por três dias e meio, e não permitirão que os seus corpos mortos
sejam postos em sepulcros.
- O versículo 9 mostra que o ANTICRISTO usará de espetáculo para
intimidar e mostrar poder
- Três dias e meio = ENIGMATICAMENTE chama à atenção para os três anos e
meio da 2ª Metade da Grande Tribulação, período de tempo que estes
acontecimentos terão lugar;
- “Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como
mil anos, e mil anos como um dia” ( 2ª Pedro 3: 8 );
- “…e não permitirão que seus corpos mortos sejam
postos em sepulcros” é uma forma enigmática de dizer que a BÍBLIA e a IGREJA REMANESCENTE ( As Duas Testemunhas ) serão
totalmente impedidas de atuar, isto é, ficarão como “mortas”
DETALHE : A BÍBLIA só tem vida na mão dos FIÉIS; A IGREJA viva são os FIÉIS em CRISTO.
RECAPITULANDO AS
DUAS TESTEMUNHAS DE APOCALIPSE 11 : 1 a 9
Trata-se de um ENIGMA de grande profundidade teológica,
que começa com as DUAS OLIVEIRAS ( Primeira Testemunha ),
na pessoa dos FIÉIS ao Velho Testamento ( Oliveira Verde ) – Judeus,
e na pessoa dos FIÉIS ao Novo Testamento ( Oliveira Brava ou Enxertada ) – Gentios Cristãos, os quais simbolizam a BÍBLIA SAGRADA , isto é, A PRIMEIRA TESTEMUNHA é a BÍBLIA SAGRADA,
que começa com as DUAS OLIVEIRAS ( Primeira Testemunha ),
na pessoa dos FIÉIS ao Velho Testamento ( Oliveira Verde ) – Judeus,
e na pessoa dos FIÉIS ao Novo Testamento ( Oliveira Brava ou Enxertada ) – Gentios Cristãos, os quais simbolizam a BÍBLIA SAGRADA , isto é, A PRIMEIRA TESTEMUNHA é a BÍBLIA SAGRADA,
e, os DOIS
CASTIÇAIS ( Segunda Testemunha ), segunda por designação e não por valor, que
simbolizam aIGREJA REMANESCENTE;
REMANESCENTE - Igreja que restou ; que ficou;
praticando o Batismo nas Águas e a Santa Ceia, pelos FIÉIS, em CRISTO JESUS,
durante a Grande Tribulação, isto é, a SEGUNDA
TESTEMUNHA é a IGREJA REMANESCENTE.
Continuação de
Apocalipse 11
11:10 E os que habitam na terra se regozijarão sobre
eles, e se alegrarão, e mandarão presentes uns aos outros; porquanto estes dois profetas tinham atormentado os que habitam sobre a terra.
- O versículo 10 é uma ALEGORIA sobre o papel que a BÍBLIA SAGRADA e a IGREJA
REMANESCENTErepresentarão, através dos FIÉIS, durante a 1ª Metade da Grande
Tribulação, conforme explicação do versículo 11:
3, inicial, e REPETIDO a seguir para facilitar o entendimento:
11:3 E darei poder às minhas duas testemunhas, e
profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de saco.
- O versículo 3 fala da BÍBLIA SAGRADA e da IGREJA REMANESCENTE que serão as TESTEMUNHAS na 1ª Metade da Grande Tribulação, isto é, 1260 dias ( 3 anos e meio),
através dos fiéis conforme estudo inicial acima;
Vestidas de pano de saco mostra, simbolicamente, a tristeza dos
remanescentes Cristãos e Judeus Messiânicos – que não foram arrebatados;
certamente chorarão lágrimas de arrependimento por não terem VIGIADO;
- Detalhe que salta aos olhos é o tempo de 3 anos e meio, anunciado por 42
meses para a 2ª Metade da Grande Tribulação, e, 1260
dias para a 1ª Metade da Grande
Tribulação, caracterizando através desse detalhe a diferença entre ambas, ISTO É, a 2ª Metade será diferente da 1ª Metade;
A 1ª Metade será de
relativa liberdade e usada pelo ANTICRISTO;
A 2ª Metade será de
perseguição e martírio pelo ANTICRISTO;
Daniel 9: 27 = E ele firmará aliança com muitos por uma
semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a
asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está
determinado será derramado sobre o assolador.
- Uma semana da Profecia de Daniel corresponde a 7 anos ( teologicamente
)
ATENÇÃO : 42 meses é o mesmo que 1260
dias e o mesmo que 3 anos e meio
“…dois profetas” – simbolicamente a BÍBLIA e a IGREJA REMANESCENTE
(As Duas Testemunhas), tudo e sempre nas pessoas dos Fiéis.(11: 10)
“…TINHAM…” – está falando da 1ª Metade da Grande
Tribulação;(11: 10)
“…ATORMENTADO os que habitam sobre a terra” – imagine os
Fiéis à BÍBLIA e à IGREJA durante um período de trevas.(11: 10)
A BÍBLIA só tem vida na mão dos FIÉIS; A IGREJA viva são os FIÉIS em CRISTO.
11:11 E depois daqueles três dias e meio o espírito de vida, vindo de
Deus, entrou neles; e puseram-se sobre seus pés, e caiu grande temor sobre os
que os viram.
11:12 E ouviram uma grande voz do céu, que lhes dizia: Subi para aqui. E
subiram ao céu em uma nuvem; e os seus inimigos os viram.
- O versículo 11 e 12 mostram que algo
extraordinário vai acontecer com os MÁRTIRES
CRISTÃOS, na Grande Tribulação. Tudo mostra que haverá um fenômeno
de ressurreição enigmático e transcendental, no final da Grande Tribulação;
- Depois dos três dias e meio, quer dizer depois dos três anos e meio,
isto é, no final da 2ª Metade da Grande Tribulação;
- Enigmaticamente, Deus usou três formas de caracterizar os 3 anos e
meio : 42 meses, 1260 dias e mais simbolicamente, três dias e meio;
Três dias e meio, simbolicamente, representam três anos e meio referente
a 2ª Metade da Grande Tribulação;
- “Mas, amados, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como
mil anos, e mil anos como um dia” ( 2ª Pedro 3: 8 );
Teologicamente eu ouso dizer que a 1ª Ressurreição começou em
Mateus 27: 52 e 53, vai continuar em 1ª Coríntios 15: 52 e terminará em
APOCALIPSE 11: 11 e 12, confirmado em Apocalipse 20: 4 a 6 )
MATEUS
27:52 E abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de
santos que dormiam foram ressuscitados;
27:53 E, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na cidade santa, e apareceram a muitos.
27:53 E, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na cidade santa, e apareceram a muitos.
1ª Coríntios
15:52 Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.
15:52 Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.
APOCALIPSE
20:4 E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos.
20:4 E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos.
20: 5 Mas os outros mortos não reviveram, até que
os mil anos se acabaram. Esta é a PRIMEIRA
RESSURREIÇÃO.
20:6 Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na PRIMEIRA
RESSURREIÇÃO; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes
de Deus e de Cristo, e reinarão com ele MIL anos.
DETALHE : A Primeira Ressurreição será em três etapas
conforme referências :
- Mateus 27: 52 e 53
- 1ª Coríntios 15: 52
- Apocalipse 11: 11 e 12
- 1ª Coríntios 15: 52
- Apocalipse 11: 11 e 12
Continuação de
Apocalipse 11
11: 13 E naquela mesma hora houve um grande terremoto, e caiu a décima
parte da cidade, e no terremoto foram mortos sete mil homens; e os demais
ficaram muito atemorizados, e deram glória ao Deus do céu.
- O versículo 13 mostra, a começar pela expressão “um grande terremoto”,
enigmaticamente, que algo extraordinário acontecerá sob a forma de catástrofes
ao redor do Mundo, principalmente, em Jerusalém ao final da Grande Tribulação;
DETALHE IMPORTANTE,
PROFETICAMENTE E ENIGMATICAMENTE :
Apocalipse 16: 13 a 19 contextualiza com Apocalipse 11: 13, como vemos a
seguir :
Apocalipse 16:
13 E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta vi sair três espíritos imundos, semelhantes a rãs.
13 E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta vi sair três espíritos imundos, semelhantes a rãs.
14 Porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais
vão ao encontro dos reis da terra e de todo o mundo, para os congregar para a
batalha, naquele grande dia do Deus Todo-Poderoso.
15 Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia, e
guarda as suas roupas, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas.
16 E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom.
17 E o sétimo anjo derramou a sua taça no ar, e saiu grande voz do
templo do céu, do trono, dizendo: Está feito.
18 E houve vozes, e trovões, e relâmpagos, e um grande terremoto,
como nunca tinha havido desde que há homens sobre a terra; tal foi este tão
grande terremoto.
19 E a grande cidade fendeu-se em três partes, e as cidades das
nações caíram; e da grande Babilônia se lembrou Deus, para lhe dar o cálice do
vinho da indignação da sua ira
DETALHE : “Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele
que vigia, e guarda as suas roupas, para que não ande nu, e não se vejam as
suas vergonhas.”(Ap 16: 15 ) –
“Eis que venho como
ladrão” – Não deixa dúvidas que se trata do Arrebatamento da IGREJA.
“Bem aventurado
aquele que vigia” – Vigiar para não passar pela Grande Tribulação
“E guarda as suas
roupas” – para não usar vestidos de pano de saco durante a Grande Tribulação (
Ap 11: 3)
“Para que não ande
nu” – se não usar o sinal da Besta não
poderá trabalhar e negociar, etc , durante a Grande Tribulação (Ap 13: 16 e 17
)
Para que não vejam
as suas vergonhas – não seja martirizado durante a Grande Tribulação ( Ap 11: 7 )
“Eis que venho como
ladrão” - Trata-se do Arrebatamento da IGREJA, mas que será antes do início da
Grande Tribulação, e, que tem provocado interpretações de que o Arrebatamento
será no meio da Grande Tribulação, em face de sua literalidade antes do
versículo 16, que fala do Armagedom.
Vou mostrar biblicamente quando abordar outro assunto específico
sobre a Grande Tribulação,
DETALHES
ENIGMÁTICOS SOBRE O VERSÍCULO 11: 13 QUE ESTÁ SENDO ESTUDADO:
Apocalipse 11: 13 –
Continuação
13 E naquela mesma hora houve um grande terremoto, e caiu a décima
parte da cidade, e no terremoto foram mortos sete mil homens; e os demais
ficaram muito atemorizados, e deram glória ao Deus do céu.
Grande Terremoto = Apocalipse 16: 18 ( contextualização com Ap 11: 13
):
16:18 - E houve vozes, e trovões, e relâmpagos, e um grande
terremoto, como nunca tinha havido desde que há homens sobre a terra; tal foi
este tão grande terremoto
Caiu = Significa destruição
10ª
= Chama à atenção para o número 10;
10ª parte para um grande terremoto, não tem sentido
prático de destruição
Cidade = Simboliza o Mundo por completo,
pela indefinição – qual cidade ?
Sete
= Tem vários significados
- Os acontecimentos referentes ao versículo 13 apontam para o final da
Grande Tribulação onde a “décima” e a expressão “caiu” estão
relacionados, enigmaticamente, com os 10 chifres de Apocalipse 13 e Apocalipse
17: 3, simbolizando os 10 Poderes Terrenos do ANTICRISTO ( Apocalipse 17: 12 )
que serão desfeitos pelo MESSIAS – Jesus – ( Apocalipse 17: 14 ) ( Apocalipse
11: 15 );
- Tratando-se de um grande terremoto, a referência à destruição da
décima parte do seu raio de ação, só tem sentido se relacionada com algo muito
significativo em grandeza, logo, trata-se dos 10 Chifres, simbolizando os 10
Poderes Militar, Político, Econômico e Religioso que apoiarão o ANTICRISTO, que
só serão conhecidos na Grande Tribulação;
Tratando-se de um Enigma, o terremoto é usado como instrumento de
condução;
.- A quantidade de mortos não é exata logicamente, como apresentada,
mais sim, simbólica e enigmática, principalmente, ao fazer menção apenas ao
número de homens;
- A expressão : “e os demais ficaram muito
atemorizados, e deram glória ao Deus do céu”, CONTEXTUALIZA com Zacarias 14: 16 – e acontecerá
que, todos os que restarem de todas as nações que vierem contra Jerusalém,
subirão de ano em ano para adorarem o Rei, o SENHOR dos Exércitos, e para
celebrarem a festa dos Tabernáculos;
“ Todos os que restarem de todas as Nações”
simbolizam os sobreviventes do período de 7 anos da Grande Tribulação que
entram no Milênio, isto é, Reinado
Teológico/Teocrático de Mil anos de Glória, Honra e Adoração ao Deus do Céu,
sob o Reinado de JESUS;
O detalhe mais interessante diz respeito aos que sobreviverem a Grande
Tribulação e entrarem no Milênio com o Sinal da Besta, isto é, o Bio-Chip; Eu
não tenho receio em afirmar que Jesus anulará a Maldição deixada pelo
Anticristo através do Bio-Chip e o transformará em um instrumento de Bênção
caso ele continue na mão ou na testa de quem o estiver usando.
Reinado Teológico – Ensinado por Deus
Reinado Teocrático – Governado por Deus ( JESUS )
Não vejo exagero relacionar o fato de estarmos no Sétimo Milênio, a partir de Adão, e próximo dos SETE Bilhõesde habitantes, como um detalhe enigmático a pensar em relação ao SETE;
Complementando: O Jornal Hoje anunciou e g1.com.br/jornalhoje
publicou:
“26/10/2011 07h00 – Atualizado em 26/10/2011 13h25
População mundial chega a 7 bilhões de pessoas, diz ONU;
A população mundial vai atingir a marca de 7 bilhões de pessoas na
próxima segunda-feira (31), de acordo com a Organização das
Nações Unidas (ONU), que usou estimativas de demografia e selecionou a data de
forma simbólica para debater o tema e discutir idéias de crescimento e
sustentabilidade.”
SETE chama também à
atenção para o tempo da Grande Tribulação
Tudo isto pode parecer exagerado, mas tratando-se da Palavra de Deus em
forma enigmática, NÃO !!!
– Ver Números 12: 8, onde a Bíblia afirma que Deus fala por Enigmas;
DETALHES PARA
PENSAR :
Na 1ª Metade (1260 dias – 3 anos e meio) o AntiCristo age como um
Profeta, junto as Duas Testemunhas (Apocalipse 11: 3 a 5 ) – Reler
os comentários anteriores das citadas referências
Apocalipse 11: 3 a 5 :
3 E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil
duzentos e sessenta dias, vestidas de saco.
4 Estas são as duas oliveiras e os dois castiçais
que estão diante do Deus da terra.
5 E, se alguém lhes quiser fazer mal, fogo sairá da sua boca, e devorará os seus inimigos; e, se alguém lhes quiser fazer mal, importa que assim seja morto.
5 E, se alguém lhes quiser fazer mal, fogo sairá da sua boca, e devorará os seus inimigos; e, se alguém lhes quiser fazer mal, importa que assim seja morto.
Na 2ª Metade (42 MESES) o INÍQUO (2ª Tes 2: 9) se revela O
FALSO PROFETA ( Apocalipse 11: 2 )( Apocalipse 13: 5 )( Apocalipse 16: 13 ),
conforme contextualização.
2ª Tessalonicenses
2: 9 – Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás ,
com todo poder, e sinais e prodígios da mentira.
Apocalipse
11:2 E deixa o átrio que está fora do templo, e não o meças; porque foi dado às nações, e pisarão a cidade santa por quarenta e dois meses.( três anos e meio)
11:2 E deixa o átrio que está fora do templo, e não o meças; porque foi dado às nações, e pisarão a cidade santa por quarenta e dois meses.( três anos e meio)
- O versículo 2 fala que o ANTICRISTO vai ser adorado no Templo, pelas
Nações, a partir da 2ª Metade da Grande Tribulação, isto é, 42 meses (3 anos e
meio); ISRAEL não vai aceitar e provocará o Armagedom, no final da Grande
Tribulação;( 2ª Tes 2: 4 )
13:5 E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes coisas e blasfêmias;
e deu-se-lhe poder para continuar por quarenta e dois meses.( três anos e meio
)
16: 13 – “E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do FALSO
PROFETA vi sair três espíritos imundos, semelhantes a rãs”
ATENÇÃO para a
EXEGESE referente aos 42 meses de Ap 11: 2 e Ap 13: 5, isto é, os 42 meses
aparecem nas duas referências e têm o mesmo sentido
DETALHE REFERENTE
AO FINAL DA GRANDE TRIBULAÇÃO:
Apocalipse
16:18 E houve vozes, e trovões, e relâmpagos, e um grande terremoto, como nunca tinha havido desde que há homens sobre a terra; tal foi este tão grande terremoto.
16:18 E houve vozes, e trovões, e relâmpagos, e um grande terremoto, como nunca tinha havido desde que há homens sobre a terra; tal foi este tão grande terremoto.
Isaías 24: 19
19 De todo está quebrantada a terra, de todo está rompida a terra, e de todo é movida a terra.
19 De todo está quebrantada a terra, de todo está rompida a terra, e de todo é movida a terra.
Querer interpretar a Bíblia literalmente é o mesmo que querer
interpretar literalmente um Enigma.
Zacarias
14:16 E acontecerá que, todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém, subirão de ano em ano para adorar o Rei, o SENHOR dos Exércitos, e para celebrarem a festa dos tabernáculos.
14:16 E acontecerá que, todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém, subirão de ano em ano para adorar o Rei, o SENHOR dos Exércitos, e para celebrarem a festa dos tabernáculos.
DETALHE : “todos os que restarem de todas as nações” –
Quantos ? – Esta pergunta eu respondo através do Artigo “O Enigma
da Grande Tribulação” , no Site.
PENSE NISSO :
Se olharmos para a realidade mundial, somente um Governante Mundial com
poderes sobrenaturais Militar, Político, Religioso e Financeiro será capaz de
possibilitar a Falsa Paz profetizada em 1ª Tessalonicenses 5: 3, e,
principalmente a extraordinária reconstrução do Novo Templo dos Judeus no lugar
original;
Para isso acontecer será necessário uma Grande Tribulação de extensão
Mundial, somado ao Juízo de Deus.
Ela começará com o Arrebatamento, que provocará uma tribulação sem
precedente, conforme tem sido imaginado e cantado em Hinos e retratado em
Filmes, sendo desnecessário entrar em detalhes, em face das hipotéticas cenas
dos referidos Filmes.
Este Governante se
chama ANTICRISTO ( Daniel 9: 27 ),
que durante os 3 anos e meio iniciais da Grande Tribulação surgirá com
as grandes soluções,
e, conquistará o apoio das Nações, inclusive de ISRAEL ( Daniel 9: 27a),
porém, a partir da 2ª metade da Grande Tribulação propriamente
dita,
exigirá ser adorado no Templo dos Judeus – a Abominação Desoladora de
Daniel 9: 27b; 11: 31 ; 12: 11; Mateus 24: 15 –
provocando a Grande Tribulação, principalmente, para ISRAEL,
e, a Batalha do Armagedom com a Volta do Messias ( Zacarias 14: 1 a 4 )
( Joel 3: 9 a 17 ) ( Zacarias 12: 8 a 10 )
“…para os congregarem para a batalha, naquele dia do Deus Todo Poderoso”
“E os congregaram no lugar que em hebreu se chama Armagedom” ( Apocalipse 16:
14 e 16 ).
CONCLUSÃO FINAL
SOBRE AS DUAS TESTEMUNHAS DE APOCALIPSE 11
Todo o Capítulo 11 de Apocalipse mostra que as duas Oliveiras e os dois
Castiçais são os principais sentidos de um Enigma envolvendo os
acontecimentos durante a Grande Tribulação;
Não aparecem nomes de personagens e nem nomes de pessoas LITERALMENTE,
além da referência sobre o Senhor e a Besta;
‘Senhor” (
Apocalipse 11: 8 ) é Jesus Cristo
“Besta” (
Apocalipse 11: 7 ) é o AntiCristo
Caracterizando o confronto entre o Cristo e o AntiCristo, durante a
Grande Tribulação;
“Caiu a décima
parte da cidade” (Apocalipse 11: 13) – que cidade ? esta indefinição é uma mostra de que
se trata de algo catastrófico envolvendo o Mundo por completo, e, os 10 Chifres
(Poderes) da Besta (AntiCristo);
Os períodos de
tempos de 42 meses, 1260 dias e 3 dias e meio são mostras de períodos de três
anos e meio;
As Duas Oliveiras e os Dois Castiçais, não deixam
dúvidas que se tratam da Bíblia Sagrada e da Igreja Cristã Remanescente, na pessoa dos seus FIÉIS, tudo em forma de um ENIGMA.
O que para muitos são coincidências os relatos
bíblicos – em exegese e hermenêutica, contextualizados - para os
poucos, trata-se do Amor de Deus, para com os que têm os seus “pés no
chão” e os seus “corações” naOBRA do SENHOR , e, na VOLTA
DE JESUS.
Durante a destruição de JERUSALÉM no ano 70, todos os que deram crédito as palavras proféticas de JESUS,quando viram os sinais caracterizados pelas Tropas Romanas aproximando-se para cercar a Cidade,
procuraram sair da Cidade, e desta forma escaparam da tragédia que foi a
destruição de Jerusalém, com um milhão e cem mil
mortos, além do sofrimento para os que ficaram vivos e foram aprisionados,
escravizados e usados nas Arenas como espetáculo DE MORTE. ( A Historia dos
Hebreus, do Escritor Judeu Flávio Josefo ).
Lucas 21: 20 a 24
20 Mas, quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, sabei então
que é chegada a sua desolação.
21 Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes; os que
estiverem no meio da cidade, saiam; e os que nos campos não entrem nela.
22 Porque dias de vingança são estes, para que se cumpram todas as
coisas que estão escritas.
23 Mas ai das grávidas, e das que criarem naqueles dias! porque
haverá grande aperto na terra, e ira sobre este povo.
24 E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados
cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios
se completem.
“Este Artigo não consta do Livro, por ser de inspiração posterior à
publicação do Livro”
Complementando: O Jornal Hoje anunciou e
g1.com.br/jornalhoje publicou:
“26/10/2011 07h00 – Atualizado em 26/10/2011 13h25
População mundial chega a 7 bilhões de pessoas, diz ONU
A população mundial vai atingir a marca de 7 bilhões de pessoas na próxima
segunda-feira (31), (31/102011 ) de acordo com a Organização das
Nações Unidas (ONU), que usou estimativas de demografia e selecionou a data de
forma simbólica para debater o tema e discutir idéias de crescimento e
sustentabilidade.”
Qual a importância Teológica desse acontecimento ?
Resposta: Em relação ao Enigmático número 7 (sete) podemos
ousar e enumerar como mais um Sinal de Deus,considerando tudo o que a Bíblia
mostra desde Gênesis ao Apocalipse.
Fonte:
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