A Vulgata
A Bíblia não existiu
sempre como existe hoje, para que tenham todos uma idéia, o manuscrito original
mais antigo que possuímos hoje data de 850 D.C., então o que temos hoje são
cópias foram sendo copiadas uma a uma ao longo das eras. E como o tempo de vida
útil dos pergaminhos era muito pequeno a forma de não perder o que estava
escrito era reescrever várias e várias vezes.
Como existiam várias
traduções e textos espalhados por muitos lugares, era difícil saber qual era
fidedigno ao original, ou mesmo qual pergaminho era sagrado. Com isto no ano de
382 D.C. o Bispo de Roma 'Dâmasio I' elegeu Jeronimo de Strídon para fazer uma
tradução o mais fiel possível dos manuscritos que existia. Sua missão consistia
em criar uma versão única dos textos sagrados e usá-la então como referencia.
Uma Bíblia usada para ser a padrão.
Jeronimo estudou
hebraico e dedicou 20 anos da sua vida para a tradução dos textos sagrados da
língua original para o latim, examinando cuidadosamente todos os manuscritos
que conseguiu localizar juntamente com os mais conceituados rabinos judeus. O
trabalho de Jeronimo não foi imediatamente aceito, mas se tornou o texto
oficial do cristianismo no ocidente e até hoje aceita como referência.
O nome “Vulgata” se
da pela expressão: "versão dos vulgares," o mesmo que dizer: “escrito
na língua de pessoas comuns” (vulgus). Já que era parte do propósito de
Jeronimo não somente reunir os textos bíblicos, mas também criar uma versão que
pudesse ser mais facilmente compreendida pela maioria da população. Portanto
foi escrita em um latim cotidiano, já que os textos existentes antes dela não
eram tão claros e de fácil compreensão. O objetivo foi alcançado e a Bíblia
Vulgata alcançou das regiões do Mediterrâneo, alcançando até o Norte da Europa.
Fontes:
Sociedade Bíblica do Brasil
Wikipédia
A Bíblia Vulgata foi o primeiro livro impresso da história, trabalho
realizado na Prensa de Gutenberg por volta 1456. Foi também o primeiro exemplar
que reuniu todos os manuscritos em um único livro, e até hoje é uma referencia
para as traduções atuais e o cristianismo ocidental.
Como isto é do conhecimento de poucos, decidi falar um pouco sobre ela.
No curso de teologia a matéria que mais me chamou a atenção foi a Eclesiologia,
que basicamente é uma ciência que estuda as diversas denominações de forma
inter-denominacional, ou seja, sem foco denominacional, sem ponto de vista. A
grosso modo posso dizer que ela avalia sem julgar as diversas religiões.
Isto me chama a atenção, não que eu não tenha ponto de vista ou
simplesmente penso que “todos os caminhos levam a Deus” pelo contrário,
acredito como está escrito que: “...há um só Deus, e um só Mediador entre Deus
e os homens, Jesus Cristo...” (I Timóteo 02:05). No entanto acredito que a
igreja deve respeito a muitas pessoas, e muitas vezes no negamos em dever este
respeito.
A Bíblia não existiu sempre como existe hoje, para que tenham todos uma
idéia, o manuscrito original mais antigo que possuímos hoje data de 850 D.C.,
então o que temos hoje são cópias de cópias que foram sendo copiadas uma a uma
ao longo das eras. E como o tempo de vida útil dos pergaminhos era muito
pequeno a forma de não perder o que estava escrito era reescrever várias e
várias vezes.
Como existiam várias traduções e textos espalhados por muitos lugares,
era difícil saber qual era fidedigno ao original, ou mesmo qual pergaminho era
sagrado. Com isto no ano de 382 D.C. o Bispo de Roma 'Dâmasio I' elegeuJeronimo de Strídon para fazer uma tradução o mais fiel possível dos manuscritos que
existia. Sua missão consistia em criar uma versão única dos textos sagrados e
usá-la então como referencia. Uma Bíblia usada para ser a padrão.
Jeronimo estudou hebraico e dedicou 20 anos da sua vida para a tradução
dos textos sagrados da língua original para o latim, examinando cuidadosamente
todos os manuscritos que conseguiu localizar juntamente com os mais
conceituados rabinos judeus. O trabalho de Jeronimo não foi imediatamente
aceito, mas se tornou o texto oficial do cristianismo no ocidente e até hoje
aceita como referência.
O nome “Vulgata” se da pela expressão: “versio vulgata”, ou seja,
"versão dos vulgares," o mesmo que dizer: “escrito na língua de
pessoas comuns” (vulgus). Já que era parte do propósito de Jeronimo não somente
reunir os textos bíblicos, mas também criar uma versão que pudesse ser mais
facilmente compreendida pela maioria da população. Portanto foi escrita em um
latim cotidiano, já que os textos existentes antes dela não eram tão claros e
de fácil compreensão. O objetivo foi alcançado e a Bíblia Vulgata alcançou das
regiões do Mediterrâneo, alcançando até o Norte da Europa.
Por isto falei no começo do texto que devemos respeito a muitos. Este
trabalho que acabamos de conhecer aconteceu por comando da Igreja Católica, que
reuniu e preservou por séculos a tradução da Bíblia. Por mais que não
concordemos com toda a doutrina católica, não podemos negar que este trabalho é
muito útil para toda igreja que confessa o nome de Jesus Cristo como salvador
para nossas almas.
Fontes:
Sociedade Bíblica do Brasil
Wikipédia
Sociedade Bíblica do Brasil
Wikipédia
A igreja desde o início
aceitou que havia a necessidade de traduzir a Bíblia. Embora o grego comum do
Novo Testamento fosse amplamente compreendido em todo o Império Romano, nem
todos conheciam aquela língua, e a igreja tinha o objetivo de alcançar a todos
com o Evangelho.
Surgiram as primeiras traduções em várias línguas, especialmente
para o latim (que, com o tempo, passou a ser a língua oficial do império), o
siríaco e o copta. Embora possamos destacar o zelo dos primeiros tradutores,
infelizmente nem sempre tinham bom domínio do grego.
Dámaso foi bispo de Roma de 366 a 385. Embora o bispado de Roma
fosse tido em grande estima, ele ainda não alcançara o poder superior ao dos
outros bispados, e Dámaso gostava de poder. Ele queria libertar o cristianismo
ocidental da dominação do Oriente. Havia muito tempo, o grego era a língua
aceita pela igreja, mas Dámaso queria que a igreja do Ocidente se tornasse
claramente latina. Uma das maneiras de conseguir isso seria traduzir a Bíblia
para o latim.
O secretário de Dámaso era Euse-bius Hieronymus Sophronius,
embora fosse mais conhecido na igreja por Jerónimo. Ele foi treinado nos
clássicos em latim e grego e repreendia severamente a si mesmo por sua paixão
pelos autores seculares. Para punir-se, praticava uma vida de renúncia e
retirou-se para a Síria para estudar hebraico. Jerónimo já havia se tornado um
dos maiores estudiosos na época em que começou a trabalhar para Dámaso.
Jerónimo começou sua obra em 382. Quando Dámaso morreu, em 384,
Jerónimo, aparentemente, alimentava o desejo de ocupar a posição de bispo de
Roma. Em parte pela amargura de não ter sido escolhido, e em parte pelo desejo
de se livrar das distrações, Jerónimo mudou-se de Roma para a Terra Santa,
estabelecendo-se em Belém. Em 405, terminou sua tradução, que não foi sua única
obra. Durante aqueles 23 anos, ele também produziu comentários e outros escritos,
servindo de conselheiro espiritual para algumas viúvas ricas e bastante
devotas. Ele se envolveu em várias batalhas teológicas de seus dias, por meio
de cartas eloqüentes — e, às vezes, bastante cáusticas — que até hoje são
consideradas muito dramáticas.
Jerónimo começou sua tradução trabalhando a partir da Septuaginta, a versão grega do Antigo
Testamento. Porém, logo estabeleceu um precedente para todos os bons tradutores
do Antigo Testamento: passou a trabalhar a partir dos originais em hebraico. Jerónimo
consultou muitos rabinos e procurava com isso atingir um alto grau de
perfeição.
Jerónimo ficou surpreso com o fato de as Escrituras hebraicas não
incluírem os livros que chamamos hoje apócrifos. Por terem sido incluídos na Septuaginta, Jerónimo foi compelido a
incluí-los também em sua tradução, mas deixou sua opinião bastante clara: eles
eramliber ecclesiastici ("livros
da igreja"), e não liber canonici ("livros
canónicos"). Embora os apócrifos pudessem ser usados para a edificação,
não poderiam ser utilizados para estabelecer doutrina alguma. Centenas de anos
mais tarde, os líderes da Reforma dariam um passo adiante e não incluiriam
esses livros na versão bíblica protestante.
A biblioteca divina, termo pelo qual Jerónimo se referia à
Bíblia, foi finalmente disponibilizada em uma versão precisa e muito bem
escrita, na linguagem usada comumente nas igrejas do Ocidente. Ficou conhecida
por Vulgata (do latim vulgus,"comum").
A enorme influência de Jerónimo fez com que todos os estudiosos sérios da Idade
Média tivessem grande respeito por sua tradução. Martinho Lutero, que conhecia
hebraico e grego, fez citações da Vulgata durante
toda sua vida.
Pelo fato de a obra de Jerónimo ter o selo de aprovação da
igreja, outros tradutores tiveram dificuldades em segui-lo. Até a Reforma,
poucas traduções haviam sido feitas para as línguas européias e, mesmo assim,
em vez de trabalhar a partir do Novo Testamento em grego, os tradutores se
voltavam para a Vulgata.
Ironicamente, a tradução da Bíblia no idioma que toda a igreja
ocidental pudesse usar, provavelmente, fez com que a igreja tivesse um culto de
adoração e uma Bíblia que nenhum leigo podia entender. A tradução de Jerónimo
deu ao latim o ímpeto que Dámaso buscava, mas a Vulgata se tornou tão sacrossanta
que a tradução da Bíblia para outras línguas bastante utilizadas foi proibida.
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