O Que a Bíblia Diz?
Deus criou o mal?
Deus criou o mal?
Em Isaías 45:7, Deus diz: "Eu
formo a luz e crio as trevas; faço a paz e crio o mal; eu, o Senhor, faço todas
estas coisas." Aceitamos como verdade inegável esta afirmação de Deus.
Agora, como devemos entendê-la?
Algumas pessoas têm usado este
versículo para definir o caráter de Deus como um ser mal, até sugerindo que o
Deus do Velho Testamento é malevolente e vingativo em contraste com Jesus, o
bom e benevolente Deus do Novo Testamento. Tais conclusões contradizem as
claras afirmações do Velho Testamento ("Bom e reto é o Senhor, por isso,
aponta o caminho aos pecadores"-Salmo 25:8) e do Novo Testamento
("Não crês que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu
vos digo não as digo por mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, faz as
suas obras. Crede-me que estou no Pai, e o Pai, em mim"- João 14:10-11).
Outros usam o mesmo versículo (Isaías
45:7) para dizer que Deus é um ser "equilibrado" que é tanto bom como
mau. Tal idéia é representada em símbolos de falsas religiões, como o
"yin-yang". Mas, o Deus verdadeiro não é um conjunto de forças
opostas. Ele é perfeitamente bom, e não contém nada de maldade. "Deus é
luz, e não há nele treva nenhuma" (1 João 1:5).
Ainda outros têm exagerado o conceito
da soberania de Deus até o ponto de negar o livre arbítrio do homem. Segundo
alguns sistemas de teologia, Deus decreta tudo, e o homem é impotente para
resistir a vontade do Senhor. Pessoas com estas idéias afirmam que Deus
predestinou cada pessoa para a salvação ou condenação, e que Jesus morreu somente
para salvar as pessoas eleitas pelo capricho de Deus. Tais doutrinas são
falsas. Deus chama todos ao arrependimento (Atos 17:30) porque ele não quer que
ninguém pereça (2 Pedro 3:9). Jesus provou a morte por todo homem (Hebreus
2:9). Ele mandou que os apóstolos pregassem a toda criatura, e prometeu a
salvação àqueles que cressem e fossem batizados (Marcos 16:15-16).
E Isaías 45:7. O que Deus fez? Outras
passagens nos ajudam. Deus não criou o mal no sentido moral. "Pois tu não
és Deus que se agrade com a iniqüidade, e contigo não subsiste o mal"
(Salmo 5:4-5). Deus não tenta ninguém, pois ele é a fonte de "toda boa
dádiva e todo dom perfeito" (Tiago 1:13-17).
A palavra "mal" em Isaías
45:7 vem de uma palavra original que pode ter vários sentidos. Neste contexto e
em outros onde Deus faz ou traz o mal, a palavra significa
"calamidade" ou "punição". É o oposto de paz. Deus usaria
Ciro para "abater as nações" (45:1). Em 45:8, Deus promete salvação
(paz) e justiça (punição ou mal). Outros trechos usam a mesma linguagem. Os
males que Deus ameaçou trazer em 2 Reis 22:16 foram punições e calamidades
(veja Josué 23:15, onde aparece a mesma palavra no original).
Deus criou o mal? Sim, no sentido que um Deus justo e santo se afasta do
pecador e o castiga por sua iniqüidade. Mas Deus jamais criou o pecado, e não
tenta ninguém.
Isaías 45:7, a princípio,
parece contradizer 1 João 4:8, 16, Tiago 1:13, etc. Mas, quando entendemos osignificado
da palavra hebraica para “mal” empregada no texto, o aparente
problema fica resolvido. Vou lhe ajudar:
A
palavra hebraica para designar mal no verso é ‘ra e significa: “mal moral”, “a natureza
perversa” e também “males como inundações, terremotos, tempestades de granizo”. Nesse contexto, ao compararmos com
Isaías 47:11, vemos o termo “mal” se refere à “desolação” e às “calamidades”
que Deus permitiria vir sobre os babilônicos por não terem
se arrependido dos pecados deles! Leiamos Isaías 47:11:
“Pelo que sobre ti virá o mal que por encantamentos não saberás conjurar; tal calamidade cairá sobre ti, da qual por expiação não te poderás livrar; porque
sobre ti, de repente, virá tamanha desolação, como não imaginavas.”(Grifo acrescentado)
O Comentário
Bíblico Adventista do Sétimo Dia comenta
sobre Isaías 45:7:
“Crio o mal – Deus é o autor da luz e da paz. Ele permite o mal para que os homens e os anjos possam testificar o resultado
do afastamento dos eternos princípios da justiça. Na Escritura, Deus
muitas vezes é representado como causando aquilo que ele não evita”em>
(Grifos acrescentados).
Aqui é exposto um
princípio muito importante para análise do texto: o
idiomatismo hebraico (forma de os
hebreus se expressarem) apresenta
Deus fazendo coisas que na verdade Ele não impede de acontecerem. Esse é o
caso de 1 Samuel 16:14.
Quando
entendemos o termo no original e a
forma como o hebreu se expressa (apresenta
Deus a fazer algo, mas, que na verdade Ele não impediu), conseguimos entender
tais questões difíceis. E, quando lemos o contexto geral das Escrituras,
concluímos que Deus realmente não é o autor do mal
moral, mas sim
que Ele permite que
calamidades e desolações sobrevenham a nações rebeldes (Isaías 45:7 e 47:11):
“Pois tu não és Deus que se agrade com a iniqüidade, e contigo não
subsiste o mal.” Salmo
5:4.
PROBLEMA: De acordo com este versículo, Deus forma a luz e
cria as trevas, faz a paz e cria o mal (cf. também Fr 18.11 e Lm 3.38; Am 3.6).
Mas muitos outros textos das Escrituras nos informam que Deus não é mau (1Jo
1.5), que ele não pode nem mesmo ver o mal (Hc 1.13), nem pode ser tentado pelo
mal (Tg 1.13).
SOLUÇÃO: A Bíblia é clara ao dizer que Deus é moralmente perfeito (cf. Dt32.4; Mt 5:48), e que lhe é impossível pecar (Hb 6.18). Ao mesmo tempo, sua absoluta justiça exige que ele puna o pecado. Este juízo assume ambas as formas: temporal e eterna (Mt 25:41; Ap 20.11-15).
Na Sua forma temporal, a execução da justiça de Deus às vezes é chamada de "mal", porque parece ser um mal aos que estão sujeitos a ela (cf. Hb12.11). Entretanto, a palavra hebraica correspondente a mal (rá) empregada no texto nem sempre tem o sentido moral. De fato, contexto mostra que ela deveria ser traduzida como "calamidade" ou "desgraça", como algumas versões o fazem (por exemplo a BJ). Assim, se diz que Deus é o autor do "mal" neste sentido, mas não no sentido moral - pelo menos não da forma direta.
Além disso, há um sentido indireto no qual Deus é o autor do mal em seu sentido moral. Deus criou seres morais com livre escolha, e a livre escolha é a origem do mal de ordem moral no universo. Assim, em última instância Deus é respnsável por fazer criaturas morais, que são responsáveis pelo mal da ordem moral. Deus tornou o mal possível ao criar criaturas livres, mas estas em sua liberdade fizeram com que o mal se tornasse real. É claro que a possibilidade do mal (i.e., a livre escolha) é em si mesma uma boa coisa.
Portanto, Deus criou apenas boas coisas, uma das quais foi o poder da livre escolha, e as criaturas morais é que produziram o mal. Entretanto, Deus é o autor de um universo moral, e neste sentido indireto, ele, em última instância, é o autor da possibilidade do mal. É claro, Deus apenas permitiu o mal, jamais o promoveu,e por fim irá produzir um bem maior através dele (cf. Gn 50.20; Ap 21-22).
A relação de Deus com o mal pode ser resumida da seguinte maneira:
SOLUÇÃO: A Bíblia é clara ao dizer que Deus é moralmente perfeito (cf. Dt32.4; Mt 5:48), e que lhe é impossível pecar (Hb 6.18). Ao mesmo tempo, sua absoluta justiça exige que ele puna o pecado. Este juízo assume ambas as formas: temporal e eterna (Mt 25:41; Ap 20.11-15).
Na Sua forma temporal, a execução da justiça de Deus às vezes é chamada de "mal", porque parece ser um mal aos que estão sujeitos a ela (cf. Hb12.11). Entretanto, a palavra hebraica correspondente a mal (rá) empregada no texto nem sempre tem o sentido moral. De fato, contexto mostra que ela deveria ser traduzida como "calamidade" ou "desgraça", como algumas versões o fazem (por exemplo a BJ). Assim, se diz que Deus é o autor do "mal" neste sentido, mas não no sentido moral - pelo menos não da forma direta.
Além disso, há um sentido indireto no qual Deus é o autor do mal em seu sentido moral. Deus criou seres morais com livre escolha, e a livre escolha é a origem do mal de ordem moral no universo. Assim, em última instância Deus é respnsável por fazer criaturas morais, que são responsáveis pelo mal da ordem moral. Deus tornou o mal possível ao criar criaturas livres, mas estas em sua liberdade fizeram com que o mal se tornasse real. É claro que a possibilidade do mal (i.e., a livre escolha) é em si mesma uma boa coisa.
Portanto, Deus criou apenas boas coisas, uma das quais foi o poder da livre escolha, e as criaturas morais é que produziram o mal. Entretanto, Deus é o autor de um universo moral, e neste sentido indireto, ele, em última instância, é o autor da possibilidade do mal. É claro, Deus apenas permitiu o mal, jamais o promoveu,e por fim irá produzir um bem maior através dele (cf. Gn 50.20; Ap 21-22).
A relação de Deus com o mal pode ser resumida da seguinte maneira:
Fonte:
http://www.estudosdabiblia.net/bd98.htm
http://novotempo.com/namiradaverdade/deus-criou-o-mal-isaias-457/
http://despertaibereanos.blogspot.com.br/2007/11/isaas-457-deus-o-autor-do-mal.html
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