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Definição Etimológica
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(Site de assuntos teológicos)
Definição Etimológica
O
vocábulo “hamartiologia” é um termo teológico composto por duas palavras
gregas: “hamartia” que significa “pecado” e “logia”, cujo significado básico é
“estudo ou tratado”. O termo “hamartia” ocorre cerca de 173 vezes nas
escrituras neotestamentárias. O sentido global de pecado (hamartia) só pode ser
perfeitamente definido em sua complexidade, entendendo as palavras sinônimas,
cognatas ou derivadas da mesma, tais como: “adikia, parabasis, anomia”, etc.
Desta forma, poderíamos interpretar “hamartia” não apenas como “pecado” ou
“errar o alvo” (hamartanō), mas como transgressões contra a moralidade, as
leis, os homens e Deus.
Fundamentalmente
na Antiga Aliança, o hebraico designa o termo “chata'”, que é interpretado como
“lapso, pecado, errar o alvo” ou “‘awon”, isto é “culpa”, como desvio
consciente do caminho certo. O termo sugere a concepção de que o alvo divino
para o homem é o de viver em feliz comunhão com Deus e, quando ele desobedece à
vontade do Senhor, perde o alvo preceituado para ele.
Definição Corrente
Hamartiologia é a disciplina da
Teologia Sistemática que se ocupa do estudo da origem, natureza e efeitos do
pecado sobre o homem. Refere-se também aos conceitos teóricos a respeito do
pecado, isto é, as várias correntes teológicas a respeito da doutrina. Neste
aspecto, a hamartiologia não estuda apenas a doutrina, mas também os efeitos do
pecado na sociedade e na igreja, em seu aspecto passado, presente e
escatológico.
Definição Conceitual
O
pecado é qualquer falta de conformidade com Deus, ou qualquer transgressão da
lei de Deus, dada como regra à criatura racional. Isto posto, o pecado tanto é
um ato como uma condição. O pecado é o “estado” dos homens sem regeneração, que
se manifesta na forma de numerosos e perversos atos. Assim, o pecado pode
manifestar-se como:
Impiedade: Impiedade
(no grego “asebeia” - 2 Pe 2.6), consiste na oposição a Deus e a seus
princípios, em autêntica rebelião de alma. Ser ímpio significa se contrário a
Deus e a seus mandamentos; é viver como se Deus não existisse.
Transgressão: Transgressão (no grego “parabasis”), literalmente
significa “ir além de um limite estabelecido”. Consiste na violação de
princípios piedosos reconhecidos, que conduzem o indivíduo à quebra da lei
(paranomia) afastando-o da lei moral (Mt 6.14; Tg 2.11; At 23.3; 2 Pe 2.16). O
termo “parabasis” (transgressão) relaciona-se diretamente com o termo grego
paraptōma, isto é, passos em falso, ou desviamos pela tangente, apesar de
estarmos instruídos o bastante para não fazê-lo. Assim, trangredir é
ultrapassar os "limites" estabelecidos na lei de Deus.
Se
o pecado é definido como transgressão às leis divinas, então é necessário que a
igreja defina coerentemente o que é doutrina, norma ou lei divina para os dias
hodiernos. Muitas pessoas cometem faltas contra a tradição religiosa, mas não
contra a lei de Deus. E, infelizmente, assim como ocorreu no passado da
religião judaica do Novo Testamento, para alguns zelosos, é mais grave
transgredir a tradição do que o mandamento divino. Qual a vontade de Deus para
o homem moderno? Quais costumes sociais enquadram-se na definição bíblica de
Pecado? Quais os limites da ludicidade, se para alguns o lazer é pecado? O que
Deus permite ou proibe com base nas Santas Escrituras? Essas perguntas precisam
ser respondidas pelas Assembleias de Deus. Se pecado é transgredir, o que se
transgride na concepção teológica e doutrinária?
Conotações no Hebraico
Chata’: “errar o alvo,
pecado, oferta pelo pecado”: É a palavra mais singular para definir o pecado na
terminologia hebraica (Jz 20.16; Pv 19.2). O verbo é usado mais de duzentas
vezes, e as formas do substantivo, cento e noventa e oito vezes no Antigo
Testamento. A concepção de “alvo” sugere um “padrão objetivo”. Entre os
guerreiros de Benjamin havia homens que podiam “dar tiros de funda num cabelo
sem errar” (Jz 20.16). Assim, usa-se a palavra no sentido de perder uma coisa
de valor, ou falhar na responsabilidade de alcançar um alvo importante. O termo
é usado para demonstrar tanto a disposição de pecar, como o ato resultante (Gn
4.7; Sl 1.1; 51.4; 103.10).
Estamos no propósito de santidade – isso
significa estar separado do pecado.
Mas o que é o pecado?
As traduções originais da Bíblia usavam a palavra hhatá (em hebraico) para se referir ao pecado e a definição desta palavra é errar ou não atingir o alvo. O alvo neste caso era a vontade de Deus. Então podemos dizer que tudo aquilo que te afasta do alvo, isto é, da vontade de Deus, é pecado.
Mas o que é o pecado?
As traduções originais da Bíblia usavam a palavra hhatá (em hebraico) para se referir ao pecado e a definição desta palavra é errar ou não atingir o alvo. O alvo neste caso era a vontade de Deus. Então podemos dizer que tudo aquilo que te afasta do alvo, isto é, da vontade de Deus, é pecado.
Neste post quero te lembrar de algumas
dicas que nos ajudam a vencer o pecado e estar em santidade, livre de culpa ou
acusação e caminhando e entendendo o propósito de Deus.
Mas antes, por
que é tão importante não pecar?
Simples, porque o pecado além de ser a única coisa que te separa de Deus, também gera a morte, veja:
Simples, porque o pecado além de ser a única coisa que te separa de Deus, também gera a morte, veja:
“Depois, havendo a concupiscência
concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte.” Tiago 1:15
Esse é o “caminho” que gera o pecado. Tudo
começa com o nosso mau desejo por algo ou alguém. Quando buscamos (ação com
intenção) saciar esse mau desejo o pecado ganha espaço e se saciamos este
desejo ele realmente acontece gera a morte e nos separa de Deus.
Estar separado, seja pela não conversão ou
pelo pecado, de Deus é a coisa mais terrível que pode acontecer a alguém!
Se você já é
convertido, então é só andar em santidade. Se você não é um cristão te faço um
convite para conhecer e aceitar a Jesus – será a melhor mais marcante
experiência da sua vida!
Deus deixou algumas dicas para nos ajudar
na Bíblia, porque Ele sabia que seria difícil para nós. Aqui vamos ver 3 dicas práticas para vencer o pecado e andar em
santidade.
1)
Buscar a Deus – se encher de Jesus!
Queridos, para
vencer o pecado nós precisamos estar continuamente buscando Deus no nosso
dia-a-dia. Por que? Porque, dentre outras razões, Jesus é o Cordeiro de Deus
que Ele tira o pecado do mundo e de nós, certo?
Não dá para resistir alguma tentação ficando o tempo todo na TV, internet…ou qualquer outra coisa que não seja buscar a Deus.
Não dá para resistir alguma tentação ficando o tempo todo na TV, internet…ou qualquer outra coisa que não seja buscar a Deus.
Na prática:
- Ore mais tempo
- Leia a Bíblia
- Estude a Bíblia
- Ore mais tempo
- Leia a Bíblia
- Estude a Bíblia
Tenha o
seu momento com Deus, seja
louvando sozinho, seja tocando, seja escrevendo, seja lendo, seja intercedendo…
Não importa o jeito, mas tenha o seu momento com Deus e busque ter as suasexperiências com Ele, desenvolver
relacionamento. Isso pode demorar para acontecer, mas se você
for perseverante verá que vale muito a pena ser íntimo
de Deus! Você pode se inspirar pelas experiências de outros
irmãos, mas quando as suas experiências acontecerem você não irá querer
trocá-las por nada!
2)
Confesse seus pecados
“Confessai as vossas culpas uns aos outros,
e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode
muito em seus efeitos.” Tiago 5:16
Essa dica é
muito importante para que ser livre do pecado! Confessar um pecado traz cura
para nós e para nosso espírito. Quando confessamos um erro estamos nos expondo
e pedindo ajuda para não errar novamente, neste momento algo muda dentro de
nós!
Cuidado: é recomendável que você se confesse para pessoas com mais maturidade que você, seja um líder, pastor, amigo ou familiar. Porque esta pessoa te entenderá e irá te ajudar a se levantar – não o contrário.
Cuidado: é recomendável que você se confesse para pessoas com mais maturidade que você, seja um líder, pastor, amigo ou familiar. Porque esta pessoa te entenderá e irá te ajudar a se levantar – não o contrário.
Na prática:
- Procure alguém de confiança
- Confesse o erro com sinceridade
- Ore com a pessoa e peça perdão a Deus
- Peça para Deus e para pessoa te ajudarem neste erro
- Procure alguém de confiança
- Confesse o erro com sinceridade
- Ore com a pessoa e peça perdão a Deus
- Peça para Deus e para pessoa te ajudarem neste erro
Quando confessamos o pecado declaramos que
não iremos fazê-lo mais.
“Bem-aventurado o homem que suporta a
tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor
tem prometido aos que o amam.” Tiago 1: 12
3) Fuja
da Tentação
Nosso Deus é demais! Ele sabendo que somos carne deixou uma
recomendação sensacional, vejam:
“Fugi da prostituição. Todo o pecado que o
homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio
corpo.” I Coríntios 6:18
“Abstende-vos de toda a aparência do mal.” I Tessalonicenses 5:22
Queridos, não
se enganem. Não queiram testar a sua força contra o pecado. A Bíblia nos exorta
a fugir de tudo o que parece ser mal, imagina do próprio mal.
Que benção se você saiu de um culto mega abençoado, benção mesmo! Cuide para que essa unção fique dentro de você.
Que benção se você saiu de um culto mega abençoado, benção mesmo! Cuide para que essa unção fique dentro de você.
Na prática:
- Fuja das coisas que te fazem pecar (internet, fofoca, ficar só com a(o) namorada(o)…)
- Procure fazer atividades físicas que aliviam a tensão, seja correr, caminhar, jogar futebol…
- Na hora da tentação busque ajuda, ligue para um amigo e tente encher a cabeça com outras coisas.
- Fuja das coisas que te fazem pecar (internet, fofoca, ficar só com a(o) namorada(o)…)
- Procure fazer atividades físicas que aliviam a tensão, seja correr, caminhar, jogar futebol…
- Na hora da tentação busque ajuda, ligue para um amigo e tente encher a cabeça com outras coisas.
José fugiu da esposa de Potifar e se deu
bem! Daniel fugiu dos manjares do rei por amor a Deus e Deus o revelou o fim
dos tempos. Para nós essas coisas talvez não aconteçam, mas algo muito
importante irá acontecer: teremos a presença de Deus e Seu Espírito Santo em
nós!
Se você tem pecado constantemente, te
incentivo a pedir o perdão de Deus e buscar ajuda de algum irmão. Deus é
misericordioso, Ele nos perdoa e não se lembra mais dos nossos pecados. Renove
sua aliança com o Senhor.
Não
desista de andar em santidade!
Estamos juos nessa batalha e para vencer é preciso ser
perseverante e resistir até o fim, quando receberemos a coroa
da vida!
HAMARTIOLOGIA - Doutrina do Pecado
I. A ORIGEM DO PECADO
A) Em Relação a Deus
Deus não pode pecar, e no entanto o plano de Deus “precisaria” ter incluído a permissão para a entrada do pecado no mundo, já que desde a eternidade incluía um Salvador.
B) Em Relação a Satanás
O pecado foi achado em satanás (Ez 28.15). Esta afirmação é o mais próximo que a Bíblia chega de uma indicação da origem do pecado.
C) Em Relação a Anjos
Alguns deles seguiram a satanás em seu pecado.
D) Em Relação ao Homem
O pecado originou-se no Éden.
A) Em Relação a Deus
Deus não pode pecar, e no entanto o plano de Deus “precisaria” ter incluído a permissão para a entrada do pecado no mundo, já que desde a eternidade incluía um Salvador.
B) Em Relação a Satanás
O pecado foi achado em satanás (Ez 28.15). Esta afirmação é o mais próximo que a Bíblia chega de uma indicação da origem do pecado.
C) Em Relação a Anjos
Alguns deles seguiram a satanás em seu pecado.
D) Em Relação ao Homem
O pecado originou-se no Éden.
II. A DEFINIÇÃO DE PECADO
A) O Pecado é uma ilusão:
Esta idéia (errônea) assume vária formas de expressão; e.g., nossa falta de conhecimento é a razão pela qual temos a ilusão do pecado; ou, quando a evolução tiver tido tempo suficiente para nos ajudar a progredir, a ilusão do pecado desaparecerá.
B) O Pecado é o eterno princípio do dualismo:
Sendo o Mal uma entidade externa a Deus é independente dEle.
C) O Pecado é o egoísmo:
Esta é a definição ouvida com maior freqüência. É bíblica mas incompleta e insuficiente.
D) O Pecado é a violação da Lei:
Esta definição também é bíblica mas insuficiente, a não ser que o conceito de lei seja estendido de modo a compreender todo o caráter de Deus.
E) O Pecado é qualquer coisa contrária ao Caráter de Deus.
III. PECADO PESSOAL
A) Significado:
O pecado é cometido por indivíduos. Podem ser pecados deliberados ou pecados por ignorância. Errar o alvo também implica atingir o alvo errado.
B) Penalidade:
Perda de comunhão.
C) Remédio:
Perdão - Retira a culpa produzida pelo pecado.
Justificação - Declaração da atribuição da justiça de Cristo ao pecador que crê e é perdoado.
IV. A NATUREZA PECAMINOSA
A) Significado:
A Natureza pecaminosa é a capacidade e inclinação humana para fazer tudo aquilo que nos torna reprováveis aos olhos de Deus.
B) Passagens Bíblicas relacionadas:
2Co 4.4; Ef 4.18; Rm 1.18- 3.20
C) Resultado da natureza pecaminosa:
Depravação total (Absoluta falta de mérito do homem perante Deus)
Morte Espiritual.
D) Transmissão da natureza pecaminosa:
Dos pais para os filhos (Sl 51.5).
E) Remédio:
Redenção, que nos concede nova natureza (regeneração) e uma nova capacidade de servir a Cristo.
O Poder do Espírito que habita no crente para dar vitória sobre a natureza pecaminosa, que já foi julgada.
V. PECADO IMPUTADO
A) Significado:
O resultado da participação de cada homem no pecado original de Adão.
B) Texto-chave:
Romanos 5.12 - Toda a humanidade estava em Adão, participando de seu pecado e assumindo a culpa resultante dele.
C) Transmissão do pecado imputado:
Transmitido diretamente de Adão a cada membro da raça.
D) Penalidade:
Morte física.
E) Remédio:
A Justiça imputada de Cristo (2Co 5.21).
A) O Pecado é uma ilusão:
Esta idéia (errônea) assume vária formas de expressão; e.g., nossa falta de conhecimento é a razão pela qual temos a ilusão do pecado; ou, quando a evolução tiver tido tempo suficiente para nos ajudar a progredir, a ilusão do pecado desaparecerá.
B) O Pecado é o eterno princípio do dualismo:
Sendo o Mal uma entidade externa a Deus é independente dEle.
C) O Pecado é o egoísmo:
Esta é a definição ouvida com maior freqüência. É bíblica mas incompleta e insuficiente.
D) O Pecado é a violação da Lei:
Esta definição também é bíblica mas insuficiente, a não ser que o conceito de lei seja estendido de modo a compreender todo o caráter de Deus.
E) O Pecado é qualquer coisa contrária ao Caráter de Deus.
III. PECADO PESSOAL
A) Significado:
O pecado é cometido por indivíduos. Podem ser pecados deliberados ou pecados por ignorância. Errar o alvo também implica atingir o alvo errado.
B) Penalidade:
Perda de comunhão.
C) Remédio:
Perdão - Retira a culpa produzida pelo pecado.
Justificação - Declaração da atribuição da justiça de Cristo ao pecador que crê e é perdoado.
IV. A NATUREZA PECAMINOSA
A) Significado:
A Natureza pecaminosa é a capacidade e inclinação humana para fazer tudo aquilo que nos torna reprováveis aos olhos de Deus.
B) Passagens Bíblicas relacionadas:
2Co 4.4; Ef 4.18; Rm 1.18- 3.20
C) Resultado da natureza pecaminosa:
Depravação total (Absoluta falta de mérito do homem perante Deus)
Morte Espiritual.
D) Transmissão da natureza pecaminosa:
Dos pais para os filhos (Sl 51.5).
E) Remédio:
Redenção, que nos concede nova natureza (regeneração) e uma nova capacidade de servir a Cristo.
O Poder do Espírito que habita no crente para dar vitória sobre a natureza pecaminosa, que já foi julgada.
V. PECADO IMPUTADO
A) Significado:
O resultado da participação de cada homem no pecado original de Adão.
B) Texto-chave:
Romanos 5.12 - Toda a humanidade estava em Adão, participando de seu pecado e assumindo a culpa resultante dele.
C) Transmissão do pecado imputado:
Transmitido diretamente de Adão a cada membro da raça.
D) Penalidade:
Morte física.
E) Remédio:
A Justiça imputada de Cristo (2Co 5.21).
VI. O PECADO NA VIDA DO CRENTE
A) O fato do pecado na vida do crente:
1 João 1.8-10
B) O padrão para o crente:
Andar na Luz ( 1Jo 1.7)
C) A prevenção do pecado na vida do crente:
Através da Palavra de Deus (Sl 119.11)
A intercessão de Cristo ( Jo 17.15)
O Espírito Santo que habita nele (Jo 7.37-39)
D) Penalidades do pecado na vida do crente:
Perda de comunhão (1Jo 1.6)
Exclusão da Instituição religiosa (1 Co 5.4,5)
Disciplina de Deus (Hb 12.6)
Às vezes morte física (1Co 11.30)
E) O remédio para o pecado na vida do crente:
Confissão (1Jo 1.9)
Fonte “ A Biblia Anotada”
A) O fato do pecado na vida do crente:
1 João 1.8-10
B) O padrão para o crente:
Andar na Luz ( 1Jo 1.7)
C) A prevenção do pecado na vida do crente:
Através da Palavra de Deus (Sl 119.11)
A intercessão de Cristo ( Jo 17.15)
O Espírito Santo que habita nele (Jo 7.37-39)
D) Penalidades do pecado na vida do crente:
Perda de comunhão (1Jo 1.6)
Exclusão da Instituição religiosa (1 Co 5.4,5)
Disciplina de Deus (Hb 12.6)
Às vezes morte física (1Co 11.30)
E) O remédio para o pecado na vida do crente:
Confissão (1Jo 1.9)
Fonte “ A Biblia Anotada”
Texto: "Ora, na
vossa luta contra o pecado, ainda não tendes resistido até ao sangue" (Hb
12.4).
Introdução: Vivemos numa luta intensa contra Satanás, o mundo e a nossa natureza pecaminosa. O nosso anseio como servos de Deus, é o de andar e viver em santidade. Mas, apesar de todo o nosso esforço de evitar o mal e o pecado, ainda assim, vez por outra, acabamos cometendo o pecado.
1) QUAIS AS CAUSAS MAIS COMUNS QUE NOS LEVAM AO PECADO?
1- Falta de comunhão e intimidade com Deus.
2- Falta de meditação e conhecimento da palavra de Deus - Sl 119:11
3- Falta de vigilância espiritual - Mt 26:41
4- Subestimar o poder de Satanás - 1 Pe 5: 8
5- Falta de conhecimento de batalha espiritual e intercessão - Tg 4:7; Ef 6: 10-12
2) O QUE PERDEMOS?
1- A alegria da salvação - Sl 51:12
2- A paz com Deus - Is 48:22
3- A comunhão com Deus - Is 59:2
3) O QUE O PECADO GERA?
1- Paralisação dos seus sonhos e projetos - Pv 28:13.
2- Medo, ansiedade, angústia, opressão, depressão etc.
3- Afastamento e separação de Deus - Is 59:2
4- Enfermidade e morte - Sl 32: 1-5
5- Complexo de culpa - Is 6:5
4) COMO VENCER O PECADO?
1- Tendo uma atitude de arrependimento (voltar atrás) - Lc 15:21
2- Confessando - Sl 51:2-4
3- Desejando uma vida pura e santa - Sl 51:10
4- Crendo no poder purificador do sangue de Jesus - 1 Jo 1:7
Conclusão: É preciso crermos que Jesus já venceu o pecado por nós, e, se estamos em Cristo não precisamos mais viver sob o jugo de escravidão do pecado, mas sim, buscando uma vida cada vez mais pura e santa livre de todo o pecado.
Introdução: Vivemos numa luta intensa contra Satanás, o mundo e a nossa natureza pecaminosa. O nosso anseio como servos de Deus, é o de andar e viver em santidade. Mas, apesar de todo o nosso esforço de evitar o mal e o pecado, ainda assim, vez por outra, acabamos cometendo o pecado.
1) QUAIS AS CAUSAS MAIS COMUNS QUE NOS LEVAM AO PECADO?
1- Falta de comunhão e intimidade com Deus.
2- Falta de meditação e conhecimento da palavra de Deus - Sl 119:11
3- Falta de vigilância espiritual - Mt 26:41
4- Subestimar o poder de Satanás - 1 Pe 5: 8
5- Falta de conhecimento de batalha espiritual e intercessão - Tg 4:7; Ef 6: 10-12
2) O QUE PERDEMOS?
1- A alegria da salvação - Sl 51:12
2- A paz com Deus - Is 48:22
3- A comunhão com Deus - Is 59:2
3) O QUE O PECADO GERA?
1- Paralisação dos seus sonhos e projetos - Pv 28:13.
2- Medo, ansiedade, angústia, opressão, depressão etc.
3- Afastamento e separação de Deus - Is 59:2
4- Enfermidade e morte - Sl 32: 1-5
5- Complexo de culpa - Is 6:5
4) COMO VENCER O PECADO?
1- Tendo uma atitude de arrependimento (voltar atrás) - Lc 15:21
2- Confessando - Sl 51:2-4
3- Desejando uma vida pura e santa - Sl 51:10
4- Crendo no poder purificador do sangue de Jesus - 1 Jo 1:7
Conclusão: É preciso crermos que Jesus já venceu o pecado por nós, e, se estamos em Cristo não precisamos mais viver sob o jugo de escravidão do pecado, mas sim, buscando uma vida cada vez mais pura e santa livre de todo o pecado.
Fundamentos Bíblicos e Teológicos do Pecado: uma
perspectiva pentecostal
De acordo com João Bunyan, O Peregrino, quando a alma é afetada pelo
pecado, imediatamente é conduzida ao Lodaçal do Desespero. Nesse lugar o pecador é despertado
acerca de sua condição de perdição e, em sua alma, surgem muitos temores e
dúvidas, além de apreensões desencorajadoras. Todavia, apesar dos males
ocasionados pelo pecado, a humanidade nunca o refreou. Horácio, poeta latino,
afirmou: audax omnia perpeti Gens humana ruit per vetitum
nefas;
isto é, “a presunçosa raça humana obstinadamente se atira aos atos proibidos da
iniquidade”. E podemos acrescentar ao imortal poeta, “e que dela luta
inutilmente para sair, sem a ajuda do evangelho de Cristo”.
Nós pentecostais reafirmamos a doutrina do pecado
em sua dimensão bíblica, teológica, social e religiosa nos dias contemporâneos.
Nossos convertidos são orientados a se afastarem do pecado e do mundanismo.
Quem deseja ser um verdadeiro servo de nosso Senhor Jesus Cristo e servi-lo nas
igrejas Assembleias de Deus, deve afastar-se do pecado, pois afirmamos o dever
de viver vida santa e ilibada diante de Deus.
Quando eu era criança, a noção de pecado
confundia-se com os costumes preservados pela tradição pentecostal clássica;
existia uma dicotomia ou dualismo entre vida secular e vida religiosa. Assim,
para repensarmos a doutrina pentecostal a respeito do pecado, sugiro algumas
trilhas para o desenvolvimente de uma reflexão teológica fundamentada na
Bíblia. Nessa seção, estudaremos os termos teológicos para pecado no Antigo
Testamento. Posteriormente, pesquisaremos os vocábulos gregos do Novo
Testamento. E depois faremos uma reflexão sobre os conceitos de pecado na
história das Assembleias de Deus no Brasil. Apenas para reafirmar, a doutrina
pentecostal concernente ao pecado sempre foi e será fundamentada nas Sagradas
Escrituras, nossa regra de fé, doutrina e prática (repensaremos essa frase
noutra ocasião).
Definição
Etimológica
O vocábulo “hamartiologia” é um termo teológico
composto por duas palavras gregas: “hamartia” que significa “pecado” e “logia”,
cujo significado básico é “estudo ou tratado”. O termo “hamartia” ocorre cerca
de 173 vezes nas escrituras neotestamentárias. O sentido global de pecado
(hamartia) só pode ser perfeitamente definido em sua complexidade, entendendo
as palavras sinônimas, cognatas ou derivadas da mesma, tais como: “adikia,
parabasis, anomia”, etc. Desta forma, poderíamos interpretar “hamartia” não
apenas como “pecado” ou “errar o alvo” (hamartanō), mas como transgressões
contra a moralidade, as leis, os homens e Deus.
Fundamentalmente na Antiga Aliança, o hebraico
designa o termo “chata'”, que é interpretado como “lapso, pecado, errar o alvo”
ou “‘awon”, isto é “culpa”, como desvio consciente do caminho certo. O termo
sugere a concepção de que o alvo divino para o homem é o de viver em feliz
comunhão com Deus e, quando ele desobedece à vontade do Senhor, perde o alvo
preceituado para ele.
Definição Corrente
Hamartiologia é a disciplina da Teologia
Sistemática que se ocupa do estudo da origem, natureza e efeitos do pecado
sobre o homem. Refere-se também aos conceitos teóricos a respeito do pecado,
isto é, as várias correntes teológicas a respeito da doutrina. Neste aspecto, a
hamartiologia não estuda apenas a doutrina, mas também os efeitos do pecado na
sociedade e na igreja, em seu aspecto passado, presente e escatológico.
Definição
Conceitual
O pecado é qualquer falta de conformidade com Deus,
ou qualquer transgressão da lei de Deus, dada como regra à criatura racional.
Isto posto, o pecado tanto é um ato como uma condição. O pecado é o “estado”
dos homens sem regeneração, que se manifesta na forma de numerosos e perversos
atos. Assim, o pecado pode manifestar-se como:
Impiedade: Impiedade (no grego “asebeia” - 2 Pe
2.6), consiste na oposição a Deus e a seus princípios, em autêntica rebelião de
alma. Ser ímpio significa se contrário a Deus e a seus mandamentos; é viver
como se Deus não existisse.
Transgressão: Transgressão (no grego “parabasis”),
literalmente significa “ir além de um limite estabelecido”. Consiste na
violação de princípios piedosos reconhecidos, que conduzem o indivíduo à quebra
da lei (paranomia) afastando-o da lei moral (Mt 6.14; Tg 2.11; At 23.3; 2 Pe
2.16). O termo “parabasis” (transgressão) relaciona-se diretamente com o termo
grego paraptōma, isto é, passos em falso, ou desviamos pela tangente, apesar de
estarmos instruídos o bastante para não fazê-lo. Assim, trangredir é
ultrapassar os "limites" estabelecidos na lei de Deus.
Se o pecado é definido como transgressão às leis
divinas, então é necessário que a igreja defina coerentemente o que é doutrina,
norma ou lei divina para os dias hodiernos. Muitas pessoas cometem faltas
contra a tradição religiosa, mas não contra a lei de Deus. E, infelizmente,
assim como ocorreu no passado da religião judaica do Novo Testamento, para
alguns zelosos, é mais grave transgredir a tradição do que o mandamento divino.
Qual a vontade de Deus para o homem moderno? Quais costumes sociais
enquadram-se na definição bíblica de Pecado? Quais os limites da ludicidade, se
para alguns o lazer é pecado? O que Deus permite ou proibe com base nas Santas
Escrituras? Essas perguntas precisam ser respondidas pelas Assembleias de Deus.
Se pecado é transgredir, o que se transgride na concepção teológica e
doutrinária?
Conotações no
Hebraico
Chata’: “errar o alvo, pecado, oferta pelo
pecado”: É a palavra mais singular para definir o pecado na terminologia
hebraica (Jz 20.16; Pv 19.2). O verbo é usado mais de duzentas vezes, e as
formas do substantivo, cento e noventa e oito vezes no Antigo Testamento. A
concepção de “alvo” sugere um “padrão objetivo”. Entre os guerreiros de
Benjamin havia homens que podiam “dar tiros de funda num cabelo sem errar” (Jz
20.16). Assim, usa-se a palavra no sentido de perder uma coisa de valor, ou
falhar na responsabilidade de alcançar um alvo importante. O termo é usado para
demonstrar tanto a disposição de pecar, como o ato resultante (Gn 4.7; Sl 1.1;
51.4; 103.10). Aplica-se:
a) - À
perda de alguma coisa de valor - quem perder (pecar contra) a sabedoria, faz
violência a si mesmo (Pv 8.36);
b) - Designa,
frequentemente, o mal praticado contra o próximo (2 Sm 19.20; 1 Rs 8.31);
c) - O
pecado contra o concerto (Êx 32.30-33);
d) - Em
Jó 1.5 a palavra refere-se ao pecado íntimo, nos pensamentos do coração;
e) - Referência
aos pecados voluntários ou deliberados (Êx 10.17; Dt 9.18; Sl 25.7).
Chata' é o termo geral para designar as várias
formas de pecado no Antigo Testamento. Pressupõe que o homem "erra o
alvo" contra o próximo, Deus e a si mesmo.
Pasha': “rebelar-se” ou “revoltar-se”: O
pecado, no sentido mais profundo da palavra, é representado pelo verbo “pasha'”
e o substantivo “pesha'”. O verbo significa “rebelar-se ou revoltar-se”. É
usado em 1 Reis para referir-se à rebeldia contra a casa de Davi (Is 1.2; Os
8.1). As palavras transgredir e transgressão não traduzem adequadamente as palavras
hebraicas (Am 3.14; Mq 1.5; Êx 34.7; Ez 21.29; Sl 32.5; Dn 9.24). “Pasha'”
mostra que o pecado, na sua essência, é mais do que violação de mandamentos e
proibições. Em última análise, o pecado é uma revolta da vontade do homem
contra a vontade de Deus.
Rasha': “ímpio”: O verbo “rasha'” significa
ser provado, ímpio, culpado, pecaminoso e descreve o caráter formado pela
prática do pecado (Sl 1.1; Is 3.11). A palavra é mencionada cerca de duzentos e
sessenta e uma vezes e a famosa tradução dos setenta (LXX) a traduz por
irreligioso, perverso, transgressor e, geralmente, indica a mudança no estado
moral ou religioso do homem. O termo é usado frequentemente como sinônimo de
palavras que significam enganar, defraudar, trair (Jr 12.1).
‘Awon: “iniquidade”: O termo hebraico
“'awōn” deriva-se da raiz “‘awah”, que provém da ideia de torcido ou pervertido
(Gn 19.15; Sl 31.10; Zc 3.9). O termo é usado cerca de duzentos e trinta e uma
vezes sempre no sentido de torcer, perverter, desviar, ficar culpado de
perversidade, designando um pecado de má intenção. Muitas vezes a palavra
significa culpa, ou da iniquidade cometida, ou da natureza perversa que pratica
a iniquidade. A palavra é usada em alguns paralelismos como sinônimo de
“chata'” (Is 5.18).
Nabhel: “pingar ou secar”: Significa pingar
ou secar; origina ser o pecador seco, insensível (Sl 14.1; 53.1; Is 32.6; Sl
74.18; Dt 32.6,21).
Tame’: “ser impuro”: O termo hebraico
“tame’” significa mergulhar, estar imerso com o sentido de ser manchado ou
poluído, como resultado da imersão: “... sou homem de lábios impuros, habito no
meio dum povo de impuros lábios...” (Is 6.5; Nm 5.13-29; Jr 2.23; Sl 106.39; Os
5.3; 6.10; Ez 22.3-5).
Ma'al: “transgredir”: O termo "ma'al" envolve
infidelidade e traição, ou o ato de ser culpado, de quebrar uma promessa ou não
cumprir a palavra. Deus dotou o homem com um alto privilégio e uma solene
responsabilidade, mas ele foi infiel e desleal ao propósito divino. Às vezes,
significa que o homem planeja a traição ou a quebra de sua palavra contra Deus
e sua elevada vocação. Geralmente é traduzido como transgredir ou prevaricar
(Lv 16.16,21; 26.40; Nm 5.6; 31.16; Dt 32.51; 2 Cr 26.18; 29.6).
To'ebhah: “coisa abominável”: O termo hebraico
“to'ebhah” designa especialmente os pecados repugnantes para Deus, ou chamados
de abominação, aquilo que é detestável, ofensivo. Aplica-se geralmente:
a) Aos ímpios (Pv 29.7): Na literatura sapiencial, o termo
ímpio (rasha’), e seus cognatos (prepotente, perverso, zombador e estulto),
designam o mesmo tipo de homem. Pessoas ímpias ou perversas eram culpadas da
violação dos direitos sociais de outros, pois foram violentas, opressoras,
avarentas, envolvidas em tramar contra os pobres e apanhá-los em armadilhas, e
com disposição de até mesmo assassinar a fim de atingir seus objetivos. Eram
desonestas em seus negócios e nos tribunais; enriqueciam por meio de opressão e
toda espécie de práticas fraudulentas. Geralmente, o ímpio é perfilado como
alguém que odeia o Senhor (Êx 2.13; Nm 35.31; 2 Sm 4.11; 2 Cr 19.2). Malaquias
3.18 ressalta que uma das principais características do ímpio é recusar-se à
servir ao Senhor. O ímpio se esquece de Deus (Jó 8.13); despreza-O (Sl 10.3);
provoca-O (Is 5.12), age como se Deus não existisse (Sl 10.4;14.1; 53.2), como
se Deus não fosse vivo (Sf 1.12 cf. Jó 22.17) e não visse nada (Sl 94.7 cf Jó
22.13s); ele acha que não vale a pena servir a Deus (Ml 3.14s). O ímpio peca
por fraude, injustiça, mentira, opressão, soberba, avareza, embriaguez e
luxúria, pecados estes censurados, sobretudo, pela literatura sapiencial (Sl
10.2-11; 36.2-5; 73.6-9;94.3-7; Jó 24.2-4). A impiedade praticada pelo ímpio
não ficará sem castigo. Várias vezes são afirmadas o pensamento de que a
impiedade traz a sua punição em si mesma: “Ai do ímpio, porque nada lhe correrá
bem; ele receberá segundo as obras de sua mão” (Is 3.11). “Comerá do fruto da
sua maldade fartar-se-á da própria impiedade” (Pv 1.31,32; 5.22s; 11.27; 14.32;
Sl 37.14). Em o Novo Testamento a mesma gama de ideias do Antigo Testamento é repetida
(Rm 11.26 cf Is 59.20; 2 Tm 2.16 ; Tt 1.12; Rm 4.5; 2 Pe 2.5). Todos os
pecadores, segundo a epístola de Judas, podem ser chamados de ímpios.
b) À idolatria (Dt 7.25,26; Jr 16.18;
Ez 5.11; 7.20; 2 Cr 15.8):Idólatra
é o adorador de ídolos, e o culto que lhes é prestado é chamado idolatria. No
período pré-mosaico, a idolatria já era um costume dos povos. O Decálogo proíbe
explicitamente a idolatria no primeiro e segundo mandamentos (Êx 20.3-5). Em
Deuteronômio 4.15-28, no caso de transgressão nacional, está determinado o
castigo para os idólatras. A idolatria é pecado porque priva a Deus de um
direito que lhe é próprio - o culto e a adoração - daí ser considerada “coisa
abominável”. Ezequiel denuncia a idolatria como infidelidade e prostituição
(16.36; 37.23) e, segundo o mesmo profeta, Jerusalém foi destruída devido a sua
idolatria (33.25; 36.18,25), provavelmente para cumprir-se Êxodo 22.20 e
Deuteronômio 13.12-16.
Vários termos hebraicos definem o vocábulo
português “ídolo”. Os vocábulos usados para indicar a representação física
destes é “tselem” (imagem), “pesel” (imagem esculpida), “massekhah” (imagem
fundida). Outras palavras, porém, representam a inutilidade dos ídolos, a
saber:
1) -“Gillulim”: É traduzido por ídolos, imagens,
significa literalmente tora, bloco, ou coisa sem forma, pois o propósito
fundamental é demonstrar a inutilidade desses deuses e polemizar contra as
nações pagãs. A obra alemã, O Léxico de Koehler e Baumgartner, sugere que o
termo é uma palavra pejorativa pela qual chamavam-se os ídolos de bolotas de
excremento. Quem usa frequentemente este termo é o profeta Ezequiel (38 das 47
vezes em que o vocábulo aparece na Bíblia).
2) – “teraphim”: Este termo é um substantivo plural,
aparentemente com o sentido de “coisa vergonhosa”; é termo empregado para
designar os ídolos domésticos. Os “Terafins” eram ídolos pagãos do lar, e são
mencionados no relato do furto domiciliar feito por Raquel contra seu pai
Labão, em Gênesis 31.19-23. Este texto, durante um longo período, foi alvo de
dúvidas entre os intérpretes e até mesmo céticos atacaram as Escrituras
baseando-se na falta de comprovação histórica desse evento. Procurava-se
descobrir porque Labão esforçou-se tanto para recuperar as imagens que poderiam
se substituídas facilmente nas lojas dos fabricantes locais de imagens.
Entretanto, a pá dos arqueólogos está a serviço da Bíblia! Sabe-se, atualmente,
pelos tabletes de Nuzi, que aquele que possuía um “teraphim” ou imagem
doméstica, poderia reclamar para si, legalmente, as propriedades do sogro e a
liderança da família.
O Antigo Testamento ainda usa os termos
“mipheletseth”, (coisa horrorosa), “’elil”, (coisa vazia ou sem sentido), e
“‘awen”, (coisa pecaminosa). Outro termo judaico para ídolo ou “coisa
abominável” é “shiqquts”. Este substantivo é empregado em contextos de práticas
idólatras, referindo-se tanto aos próprios ídolos (como coisas abomináveis e
detestáveis aos olhos de Deus), quanto a algo associado ao ritual idólatra. Em
geral, os ídolos são chamados de abominação. Não somente os ídolos são uma
abominação, mas também aqueles que os adoravam “se tornaram abomináveis como
aquilo que amaram” (Os 9.10), pois se identificaram com os ídolos.
Antioco Epifâneo, conforme profetizado em Dn 11.31,
que é um tipo do Anticristo, edificou no templo de Jerusalém um altar a Zeus
junto com uma imagem deste deus, e sacrificou porcos no altar do sacrifício.
Isto é chamado de “abominação desoladora”, ou seja, uma profanação do altar e
que destrói o seu verdadeiro propósito. De igual modo o Anticristo estabelecerá
uma abominação no santuário, uma adoração demoníaca e falsificada (Dn 9.27;
12.11).
É importante reconhecer que, por meio do uso de
palavras muito pesadas como “to’ebhah, shiqquts” e outras, Deus deseja que o
seu povo reconheça a tremenda seriedade e impiedade desses pecados, por mais
atraente e popular que eles sejam. O povo de Deus precisa encarar o pecado a
partir da perspectiva divina e não o contrário (Dt 7.26).
Fonte:
http://www.montesiao.pro.br/estudos/celulas/celula245.html
http://naomordamaca.com/2011/06/29/3-dicas-para-vencer-o-pecado/#.U12_7PldX4w
http://www.vivos.com.br/48.htm
http://teologiaegraca.blogspot.com.br/2010/09/fundamentos-biblico-teologico-do-pecado.html
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