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quinta-feira, 20 de junho de 2013

503-OS 04 CAVALEIROS DO APOCALIPSE





Pergunta: "Quem são os quatro cavaleiros do apocalipse?"

Resposta:
Os quatro cavaleiros do apocalipse são descritos em Apocalipse 6:1-8. Os quatro cavaleiros são descrições simbólicas de eventos diferentes que acontecerão durante o fim dos tempos. O primeiro cavaleiro do apocalipse é mencionado em Apocalipse 6:2: “Vi, então, e eis um cavalo branco e o seu cavaleiro com um arco; e foi-lhe dada uma coroa; e ele saiu vencendo e para vencer”. O primeiro cavaleiro provavelmente se refere ao anticristo, a quem autoridade vai ser dada e vai dominar todos que a ele se opõem. O anticristo é uma falsa imitação do Cristo verdadeiro, já que Cristo vai retornar em um cavalo branco (Apocalipse 19:11-16).

O segundo cavaleiro do apocalipse é mencionado em Apocalipse 6:4: “E saiu outro cavalo, vermelho; e ao seu cavaleiro, foi-lhe dado tirar a paz da terra para que os homens se matassem uns aos outros; também lhe foi dada uma grande espada”. O segundo cavaleiro se refere a guerras horríveis que vão acontecer durante o fim dos tempos. O terceiro cavaleiro é descrito em Apocalipse 6:5-6: “Quando abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro ser vivente dizendo: Vem! Então, vi, e eis um cavalo preto e o seu cavaleiro com uma balança na mão. E ouvi uma como que voz no meio dos quatro seres viventes dizendo: Uma medida de trigo por um denário; três medidas de cevada por um denário; e não danifiques o azeite e o vinho”. O terceiro cavaleiro do apocalipse se refere à grande fome que acontecerá, provavelmente como resultado de guerras do segundo cavaleiro. Comida vai ser escassa, mas luxos como vinho e azeite ainda estarão prontamente disponíveis.

O quarto cavaleiro é mencionado em Apocalipse 6:8: “E olhei, e eis um cavalo amarelo e o seu cavaleiro, sendo este chamado Morte; e o Inferno o estava seguindo, e foi-lhes dada autoridade sobre a quarta parte da terra para matar à espada, pela fome, com a mortandade e por meio das feras da terra”. O quarto cavaleiro do apocalipse é um símbolo de morte e devastação. Aparenta ser uma combinação dos cavaleiros anteriores. O quarto cavaleiro do apocalipse vai trazer mais guerras e fomes horríveis, assim como pestilências e doenças. O que é mais impressionante, ou talvez assustador, é que os quatro cavaleiros do apocalipse são apenas “precursores” de julgamentos ainda piores que virão mais tarde durante a Tribulação (Apocalipse capítulos 8-9 e 16).

Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse

Profecia Bíblica do Tempo do Fim
Já alguma vez se perguntou por que as guerras, ou o motivo da disparidade de riquezas no mundo, ou seja, por que algumas pessoas e certos países são tão ricos e suas populações sofrem de obesidade, enquanto tantos outros passam fome e são privados das necessidades básicas? Por que os governos gastam bilhões em guerras que matam e mutilam enquanto os pobres continuam sofrendo?
Eu costumava me perguntar por que o mundo é assim, e por que não poderia haver mais amor, paz e cooperação entre as pessoas e os povos, para o mundo ser um lugar melhor? Encontrei a resposta na Bíblia, começando no capítulo 6 do livro do Apocalipse, que fala sobre os quatro cavaleiros.
Nessa passagem, Jesus abre o livro do futuro, de profecia, que estava lacrado com sete selos, e mostra ao apóstolo João o que há de acontecer no mundo a partir daquela época (cerca de 90 A.C.) passando pelos últimos dias (a época atual) e indo além.
Apocalipse significa “revelação”, ou “ato de fazer conhecido”. Os quatro cavaleiros do Apocalipse revelam a verdade sobre a religião, a guerra e a economia, e preparam o palco para o que está para acontecer em breve.
O primeiro selo
Vi quando o Cordeiro (Jesus) abriu um dos sete selos, e ouvi um dos quatro seres viventes, que dizia como se fosse voz de trovão: Vem! Olhei e vi um cavalo branco. O seu cavaleiro tinha um arco, e foi-lhe dada uma coroa e Ele saiu vencendo e para vencer (Apocalipse 6:1,2.)
O primeiro cavaleiro, que usa uma coroa e sai vencendo é, obviamente, Jesus. Qual era o contexto mundial em 90 D.C? — No plano espiritual, Jesus, ressuscitado, estava “vencendo” o mundo com o Evangelho por meio de Seus apóstolos e dos primeiros cristãos, que acabaram por conquistar o poderoso Império Romano. A mensagem de amor e do perdão divino se provou mais poderosa que todas as legiões romanas! Jesus é o grande Vencedor montado no cavalo branco.
Encontramos outra menção a um cavalo branco no capítulo 19 do mesmo livro: “Vi o céu aberto e apareceu outro cavalo branco. O seu cavaleiro chama-se Fiel e Verdadeiro… o Verbo de Deus” (Apocalipse 19:11,13).
Através de João 1:14 entendemos que o “Verbo de Deus” é Jesus: “O Verbo se fez carne, e habitou entre nós. Vimos a sua glória, a glória como do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade”.
E logo atrás de Jesus estão os exércitos do Céu, os santos ressuscitados, também montados em cavalos brancos, descendo do Céu para derrotar as forças do Anticristo e tomar o mundo na Batalha do Armagedom (Apocalipse 19:14).
O segundo selo
Quando o Cordeiro abriu o segundo selo, ouvi o segundo ser vivente dizer: Vem! Então saiu outro cavalo, vermelho. Ao seu cavaleiro foi dado tirar a paz da terra para que os homens se matassem uns aos outros. Também lhe foi dada uma grande espada. (Apocalipse 6:3–4.)
O que “tira a paz da Terra”? — A guerra! Este cavalo vermelho simboliza a guerra, as forças armadas e suas máquinas de destruição.
A cor do cavalo também é significativa porque representa a carnificina gerada pelas guerras infernais do homem, que não é responsabilidade de Deus, pois são causadas pelo orgulho, pelo preconceito e pela avareza do homem. “De onde vêm as guerras e contendas entre vós? Não vêm disto, dos prazeres que nos vossos membros guerreiam?” (Tiago 4:1).
A “grande espada” dada ao que monta esse cavalo vermelho aparentemente significa os grandes “avanços” na indústria bélica e a muitíssimo maior devastação produzida pelos conflitos armados desde que a predição foi feita na época do apóstolo João.
O terceiro selo
Quando o Cordeiro abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro ser vivente dizer: Vem! Olhei, e vi um cavalo preto. O seu cavaleiro tinha uma balança na mão. E ouvi uma como que voz no meio dos quatro seres viventes que dizia: Uma medida de trigo por um denário, e três medidas de cevada por um denário, e não danifiqueis o azeite e o vinho. (Apocalipse 6: 5–6.)
Esse cavaleiro no cavalo preto com uma balança na mão simboliza os capitalistas ricos, que exercem grande influência nas condições do mundo através de sua manipulação das economias das nações. Apenas um outro versículo na Bíblia menciona um homem com balanças: “O mercador tem balança enganadora em sua mão; ele ama a opressão” (Oséias 12:7).
O profeta Amós também teve algo a dizer sobre os mercadores — os abastados capitalistas da sua época que roubavam os pobres em vez de ajudá-los. “… para abrirmos os celeiros de trigo, diminuindo o efa (unidade de medida) e aumentando o siclo (preço), e procedendo enganosamente com balanças desonestas… pisando o necessitado e destruindo os pobres da terra” (Amós 8:4–6).
O cavalo preto, portanto, representa a fome e a pobreza fomentada pelos ricos que se negam a dividir com os carentes. Esse cavalo é o responsável pela situação econômica atual. Nas Escrituras, óleo e vinho simbolizam abundância ou luxo. O fato de eles não terem sido danificados indica a coexistência da riqueza e do luxo com a fome e a pobreza, sendo que a distância entre os ricos e os pobres tem se tornado cada vez maior.
O quarto selo
Quando o Cordeiro abriu o quarto selo, ouvi a voz do quarto ser vivente, que dizia: Vem! Olhei, e vi um cavalo amarelo. O seu cavaleiro chama-se Morte, e o Inferno o seguia. Foi-lhes dado poder sobre a quarta parte da terra para matar com a espada, com a fome, com a peste e com as feras da terra. (Apocalipse 6:7–8.)
O quarto e último cavaleiro do Apocalipse é a própria morte. Não apenas a causada pela guerra, mas por feras, pragas, fome e de todas outras maneiras concebíveis.
É claro que a morte sempre esteve presente no nosso meio, mas a causada pela fome, por desastres naturais, novas pestes como a AIDS e o vírus ebola atingiu níveis sem precedentes, tal como Jesus previu que aconteceria logo antes da Sua volta. “Levantar-se-á nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes, pestes e terremotos em vários lugares” (Mateus 24:7).
O quinto selo
Quando Ele abriu o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por causa da Palavra de Deus e por causa do testemunho que deram. E clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, ó verdadeiro e santo Soberano, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? E foram dadas a cada um deles compridas vestes brancas, e foi-lhes dito que repousassem ainda por pouco tempo, até que se completasse o número de seus conservos e seus irmãos, que haviam de ser mortos, como também eles foram. (Apocalipse 6:9–11).
Primeiro vem o cavalo branco, a proclamação da mensagem do seu cavaleiro e a conquista de muitas almas. Então vem a rejeição da mensagem por parte dos incrédulos, os que estão unidos aos outros cavaleiros, cujas obras se traduzem na perseguição e no martírio “dos que foram mortos por causa da palavra de Deus”. Assim tem sido ao longo das eras. Estes mártires, porém, são exceções, pois a maioria dos seguidores de Jesus normalmente escapou ao martírio e viveu para ajudar a propagar a Sua obra.
Guerra, ganância e morte, os três personagens revelados na abertura dos segundo, terceiro e quarto selos, existem praticamente desde que o mundo é mundo, mas a visão retratada nesta e em outras passagens demonstra um aumento progressivo do poder dessas entidades desde que esta revelação foi dada.
Mais uma vez Jesus fez essa predição, no Seu famoso sermão sobre o Tempo do Fim no capítulo 24 do livro de Mateus, dizendo que essa situação culminaria na “grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem haverá jamais. Se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria, mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias” (Mateus 24:7,21,22).
Em outras palavras, Jesus estava dizendo que um dia o ser humano chegaria a uma situação tão difícil que, se Deus o deixasse fazer o que bem entende, ele se auto-aniquilaria. Mas também disse que quando ele chegasse a esse ponto de suicídio, Deus interviria e o deteria através da Segunda Vinda de Jesus. Nessa ocasião Ele então punirá os malfeitores, assumirá o controle do mundo e instituirá Seu reino de justiça (Mateus 24:29–30; Isaías 9:7; Jeremias 23:5; Apocalipse 19:11–21.
Foi somente nos últimos 50 ou 60 anos que a raça humana desenvolveu o potencial para a autodestruição. As forças armadas (o cavalo vermelho) têm agora bombas nucleares, mísseis intercontinentais, armas químicas e biológicas e tecnologias ao estilo “Guerra nas Estrelas”.
Os ricos, sobre seu cavalo preto, foram cúmplices nas guerras de maior porte do último século, e ameaçam provocar outra pelo acúmulo e mau uso de suas riquezas. Além disso, em sua implacável busca por mais riquezas, estão finalmente conseguindo contaminar o planeta inteiro, numa poluição derivada da tecnologia moderna.
E a seguir vem o quarto cavaleiro, sobre sua cavalgadura amarela, representando todas as formas da morte.
São esses os quatro cavaleiros do Apocalipse, os quais continuarão a cavalgada até ao Fim, quando Jesus retornar para nos levar Consigo para os lugares celestiais, antes do juízo divino cair contra os que fomentam o Inferno na Terra. Depois disso, Ele virá mais uma vez, com todos os Seus santos, para aniquilar o Anticristo e todas suas forças na Batalha do Armagedom. Deus então limpará e purificará a Terra e estabelecerá o Seu reino eterno, governado por Jesus Cristo.
Você vai apostar em qual cavalo? Aposte no vencedor imbatível! Receba Jesus agora e garanta seu lugar entre os que montarão cavalos brancos na Sua companhia, quando Ele voltar para endireitar todas as coisas. Jesus é o “caminho, a verdade e a vida” (João 14:6). Siga-O, e você “conhecerá a verdade e a verdade o libertará” (João 8:32).
Os quatro cavaleiros do Apocalipse preparam o palco para o que está para acontecer em breve


FONTE:

 http://www.gotquestions.org
http://www.afamilia.org


502-A MULHER VESTIDA DO SOL-AP12



Quem é a mulher vestida do sol, em Apocalipse 12?


Três personagens aparecem em Apocalipse 12: a mulher vestida do sol, o Dragão e o Menino. O catolicismo romano, desconsiderando o simbolismo profético dessa passagem, afirma que a mulher é Maria, mãe de Jesus. Alguns teólogos — ignorando o fato de a Igreja ter saído de Jesus (Mt 16.18), e não o inverso — têm afirmado que a mãe do Menino é a Igreja. Não há dúvida, à luz de um conjunto probatório, de que aquela mulher representa Israel.

Em Apocalipse 12.17 vemos que o Dragão (Satanás) fará guerra “ao resto da sua semente”, numa clara referência ao remanescente israelita que será protegido e absolvido por Deus, no fim da Grande Tribulação (Rm 9.27). A mulher está vestida do sol, que representa a graça e a glória do Senhor (Sl 84.11; Ml 4.2), pelas quais Israel foi envolvido desde a sua origem.

A mulher tem a lua debaixo dos pés, numa referência à supremacia de Israel como nação escolhida (Dt 7.6). E também tem uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça. O que isso representa? Os patriarcas que deram origem às doze tribos formadoras do povo de Israel, incluindo José, são chamados de estrelas (Gn 37.9, ARA). Sol e lua, no sonho de José, aludem aos seus pais.


Observe que ela está grávida, com dores de parto, gritando com ânsias de dar à luz. O privilégio de ter sido escolhido como a nação do surgimento do Messias (Jo 1.11,12) trouxe — e trará — a Israel experiências dolorosas (Is 26.17). Quanto ao Dragão, não pode ser outro, a não ser o Diabo (Ap 20.2, ARA).

O Dragão é grande. Isso prova que o Inimigo, como “deus deste século” (2 Co 4.4), possui grande força (Lc 10.19). Ele é vermelho. Numa tradução literal, “avermelhado como fogo”, o que representa a sua atuação violenta e sanguinária no mundo (Ap 6.4; Jo 10.10). Essa cor também está associada ao pecado (Is 1.18).


Ele tem dez chifres, que se referem, à luz da Palavra profética, aos dez reinos que formarão a base do império do Anticristo (Ap 17.12; cf. Dn 7.24). E também possui sete cabeças com sete diademas, que dizem respeito à plena autoridade que exercerá sobre os reinos da Terra. A semelhança do Dragão com a Besta enfatiza que esta virá com o poder de Satanás: “o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio” (Ap 13.2).


Menciona-se também uma grande cauda. Isso alude à astúcia do Inimigo e ao seu baixo caráter (Is 9.15), ao levar consigo, no princípio, a terça parte dos anjos que não guardaram o seu principado (2 Pe 2.4; Jd v.6). Muitos hoje ficam impressionados com a facilidade que alguns falsos obreiros têm de “arrastar” multidões. Não nos esqueçamos de que o primeiro a fazer isso foi o próprio Diabo.


Em Apocalipse 12.4 está escrito que o Dragão parou diante da mulher, “para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho”. Desde o princípio, o Inimigo tem lutado contra Israel, sabendo que por meio dessa nação o Senhor realizaria a redenção da humanidade. Mesmo assim, o Filho de Davi, o Filho de Abraão, o Unigênito do Pai (Mt 1.1; Jo 3.16), nasceu em Belém da Judeia (Mt 2.1), no tempo estabelecido pelo Deus soberano (Gl 4.4,5).


Alguns teólogos afirmam que o Filho da mulher vestida do sol representa a Igreja, ou os mártires, ou os 144.000 judeus selados durante a Grande Tribulação. Todavia, à luz de Salmos 2.9 e Apocalipse 2.27, não há dúvida de que o Menino é Jesus Cristo: “E deu à luz um filho, um varão que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono” (Ap 12.5).


Foram muitas as tentativas do Dragão (Satanás), ao longo da História, de destruir a mulher vestida do sol (Israel), para que não desse à luz. Caim matou Abel, mas Sete deu continuidade à linhagem santa e piedosa, da qual sugiram os primeiros hebreus (Gn 4-12). Nos dias de Moisés, quando Faraó mandou matar os meninos israelitas, Deus preservou a muitos deles com vida, inclusive o próprio Moisés, que se tornou o libertador do povo de Israel (Êx 1).


O rei Saul tentou matar a Davi, pois o Diabo sabia que o Messias descenderia do trono davídico. Deus mais uma vez frustrou o plano maligno, preservando a vida de seu servo (1 Sm 18.10,11). Mais tarde, o Inimigo usou a rainha Atalia para matar os herdeiros do trono de Davi. Mas o futuro rei Joás foi escondido por sua tia, e, com apenas sete anos, assumiu o reino em Judá (2 Rs 11). Nos tempos do império medo-persa, o cruel Hamã convenceu o rei Assuero a exterminar, de uma vez por todas, “um povo cujas leis são diferentes das leis de todos os povos e que não cumpre as do rei” (Et 3.8). Deus interveio, e o mal se voltou contra aquele “adversário e inimigo” de Israel (7.6-10).


Já no período neotestamentário, Herodes intentou matar Jesus, ainda em sua primeira infância. Mas o Todo-poderoso avisou os magos e José, o qual levou o Menino para o Egito (Mt 2). No deserto, Ele, já adulto, ao ser tentado pelo Inimigo, venceu-o por meio da repetição de uma poderosa declaração: “Está escrito” (4.1-11). Em Nazaré, numa nova tentativa de impedir que o Senhor chegasse à cruz, o Diabo procurou matá-lo. Milagrosamente, Ele escapou, “passando pelo meio deles” (Lc 4.17-30).


O Inimigo também exerceu influência psicológica sobre Pedro, levando-o à tentativa de induzir Jesus a desistir de sua obra redentora. No entanto, a resposta do Senhor a essa tentação foi contundente: “Para trás de mim, Satanás” (Mt 16.22,23). No Gólgota, finalmente — como o Diabo não conseguiu matar Jesus antes da cruz —, tentou, em vão, convencê-lo a descer do madeiro (Mt 27.40-42; Lc 23.39), pois temia o poder do sangue do Cordeiro (1 Pe 1.18,19; Hb 2.14,15). Ali, o Senhor deu o brado da vitória: “Está consumado” (Jo 19.30).


Mesmo depois de Jesus ter sido assunto ao Céu (At 1.9-11), a perseguição contra a mulher (Israel) continuou. E ela se intensificará na segunda metade da Grande Tribulação, quando o Diabo terá maior liberdade — permitida por Deus, evidentemente — para, através do Anticristo, atacar Israel: “Quando o dragão viu que fora lançado na terra, perseguiu a mulher [...] E a serpente lançou da sua boca, atrás da mulher, água como um rio, para fazer que ela fosse arrebatada pela corrente” (Ap 12.13,15).


Na simbologia profética, águas representam reinos (Is 8.7; Ap 17.5). Isso mostra que os exércitos do Anticristo marcharão contra Israel (Ap 16.12,16). Mas o Espírito do Senhor arvorará contra o Inimigo a sua bandeira (Is 59.19). Ele protegerá o remanescente israelita (Ap 12.6). “E foram dadas à mulher duas asas de grande águia, para que voasse para o deserto, ao seu lugar, onde é sustentada por um tempo, e tempos, e metade de um tempo, fora da vista da serpente” (v.14). Essas asas de águia representam a direção de Deus (Êx 19.4), através da qual Israel será levado a um lugar seguro (cf. Sl 27.5; 91:1,4).


A mulher (Israel) também terá ajuda dos povos e nações a ela favoráveis, como vemos em Mateus 25.34-40 (parabolicamente) e em Apocalipse 12.16 (simbolicamente): “E a terra ajudou a mulher; e a terra abriu a boca e tragou o rio que o dragão lançara da sua boca”. Por fim, o remanescente israelita será absolvido pelo Justo Juiz e estará seguro, enquanto o Inimigo ficará parado sobre a areia do mar sem poder prosseguir com seus intentos (Ap 12.16-18, ARA).

A MULHER VESTIDA DO SOL E SEUS ADVERSÁRIOS

Revista: Apocalipse
Prof. Magda Narciso Leite – Classe Sara

Texto Áureo: “Edificarei a minha igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18).

Verdade Aplicada: Os últimos dias serão marcados por sinais e prodígios de mentira...

Objetivos da Lição:

·  Mostrar que a igreja está envolta na luz de Deus.
·  Insistir em que a igreja use toda a armadura de Deus: Único meio de resistir no dia mau.
·  Lembrar que Satanás e os homens ímpios são poderosos, mas destinados à derrota.

Textos de Referência: Ap 12.1-5; 13.1,11

Introdução: A mulher de Apocalipse 12, que estudaremos nesta lição, sempre teve por adversários ardilosos e ferozes, o dragão e a Besta, mas, quando a sétima trombeta anunciar que “os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do Seu Cristo”, os inimigos tirarão a máscara e mostrarão todo o seu furor e malícia contra a mulher. [...].

A lição anterior mostrou o interlúdio entre a sexta trombeta e a sétima trombeta quando então João viu um “Anjo forte” que descia do céu trazendo em sua mão um livrinho aberto. Aquele “Anjo forte” notadamente é o Senhor Jesus Cristo que assevera então seu direito de governo colocando o pé direito sobre o mar e o esquerdo sobre a terra, sendo que o mar pode ser visto como uma figura de linguagem para as nações, e a terra pode ser vista como uma figura de linguagem para a nação de Israel (W. Malgo, 2000, p. 100). O texto de Ap 10 mostra assim, o retorno de Jesus Cristo à terra quando então Ele reinará sobre todas as nações e especificamente sobre Israel, a nação eleita de Deus, conforme Deus prometera aos patriarcas da nação. O toque da sétima trombeta ecoa em Ap 11.15, sendo então anunciado pelas vozes no céu a vinda do Reino Milenar de Jesus Cristo: “E tocou o sétimo anjo a trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre” (Ap 11.15). O Reino Milenar de Jesus Cristo, porém só se torna visível na terra a partir de Ap 19.11, pois o mesmo é ainda precedido pelos três anos e meio finais da Grande Tribulação, quando então os judeus sofrerão grande perseguição. O soar da sétima trombeta é acompanhado por um louvor em ação de graças a Deus feito pelos vinte e quatro anciãos (ver Ap 11.16,17), porém o seu toque desencadeia também a ira das nações, e diante disto chega-se o tempo para a manifestação da ira de Deus quando então Ele julgará aqueles que destroem a terra (ver Ap 11.18). Após acontecer o toque da sétima trombeta, João vê quando abre-se no céu o templo de Deus, sendo então vista no templo a “arca do seu concerto” (ver Ap 11.19). A visão da arca do concerto de Deus traz em memória a aliança de Deus feita com o povo de Israel no monte Sinai, fato este que indica que apesar do intento das nações de, em sua ira, perseguir e destruir a nação eleita de Deus, seu intento não terá sucesso, pois Deus em sua fidelidade cumprirá todas as suas promessas feitas aos patriarcas da nação de Israel, e desta forma, Israel experimentará um futuro glorioso sob o reinado de Jesus Cristo, sendo exatamente isto que é mostrado em Ap 12.1 no sinal que João vê no céu de “uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça” (Ap 12.1).
 
1. A mulher e seu filho – A identificação da mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos pés, uma coroa de doze estrelas na cabeça e grávida de um filho varão, desperta a imaginação dos leitores do Apocalipse. Confira as três interpretações mais conhecidas.

1.1 A mulher é Israel, o filho varão é Jesus – Quase todos os teólogos seguem neste capítulo, a mesma linha de pensamentos. Estar vestida de sol equivale a estar vestida de luz. Simboliza a comunhão e sua grande glória, dar à luz o Messias (a luz do mundo) o Redentor Universal. A lua debaixo dos pés indica que Israel deve brilhar na tribulação, como a lua brilha em meio às trevas. As doze estrelas simbolizam os doze patriarcas que são a formação de Israel.

No capítulo 12, João descreve um grande sinal no céu, sendo este uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça. Esta mulher simboliza a nação de Israel, para quem nascerá o sol da justiça (ver Ml 4.2), e daí ela resplandecer vestida de luz (ver Is 60.1). A lua debaixo de seus pés indica que não por sua luz própria, pois a lua não tem luz própria, ela reflete a luz do sol, mas refletindo a luz dAquele que reina sobre si, a nação brilhará em meio às trevas que predominarão sobre a terra no período da Grande Tribulação, e isto através dos judeus que estarão se convertendo a Jesus e indicando, por conseqüência o caminho da salvação em Cristo Jesus. A forma como a mulher é apresentada traz também em memória o sonho de José, quando ele viu o sol, a lua e doze estrelas que se prostravam diante dele (ver Gn 37.9,10). Esta analogia contribui também para identificar a mulher como sendo uma simbologia da nação de Israel, sendo as doze estrelas uma simbologia dos doze filhos de Jacó que deram origem as doze tribos de Israel. Em Ap 12.2, João fala da mulher como que estando “grávida e com dores de parto, e gritava com ânsias de dar a luz”. Em Ap 12.5, ele traz o relato quanto ao nascimento de seu filho, sendo este “um varão que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono”. Sem dúvida alguma, o texto de Ap 12.2,5, traz em memória a vinda de Jesus Cristo ao mundo, sendo que esta aconteceu através da nação de Israel, a nação eleita por Deus para que assim fosse e diante disto, a mulher vestida de sol, não pode representar nada mais senão a nação de Israel. O texto traz também em memória a ascensão de Jesus Cristo “para Deus e para o seu trono”, o qual, conforme diz Pedro em At 3.21 “convém que o céu contenha até aos tempos da restauração de tudo”. Jesus Cristo, porém voltará, sendo Ele com certeza, o varão que há de reger todas as nações com vara de ferro e isto em seu futuro Reino Milenar a ser instalado sobre a terra, após o período dos sete anos de Tribulação/Grande Tribulação.

1.2 A mulher é a própria terra e o filho varão os santos mortos – [...] O próprio texto refuta esta interpretação: A terra aparece ajudando a mulher escapar da fúria do dragão (Ap 12.16), portanto, ela é personagem distinta da mulher e faz parte da história como coadjuvante.

Ap 12.16: “E a terra ajudou a mulher; e a terra abriu a sua boca, e tragou o rio que o dragão lançara da sua boca”.

1.3 A mulher é a igreja visível, o filho varão, os fiéis – Outra interpretação bem aceita [...] Nela defende-se que a mulher é a igreja visível, e o filho varão, a invisível [...]

Esta interpretação não coaduna com o próprio livro de Apocalipse, pois no período da Grande Tribulação a igreja fiel, a igreja invisível, já terá sido arrebatada; existirá ainda uma igreja na terra, porém uma igreja apóstata, simbolizada em Ap 17 pela meretriz Babilônia. Além disto, esta interpretação não coaduna também com toda a palavra de Deus, pois Jesus não saiu da igreja, a igreja é quem saiu de Jesus (ver Mt 16.18). Esta interpretação não seria compatível, portanto com o texto “E deu à luz um filho, um varão que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono”, pois notadamente o varão que há de reger todas as nações com vara de ferro é o Senhor Jesus Cristo, o qual veio ao mundo através da nação de Israel e não através da igreja, conforme já foi considerado no ponto 1.1. 

2. O grande dragão vermelho – Uma das regras de interpretação da Bíblia é que “a Bíblia interpreta a própria Bíblia”. O texto aponta para um “grande dragão vermelho” (Ap 12.3). O texto diz que o “grande dragão” é Satanás, a antiga serpente, chamada o diabo (Ap 12.9). Neste ponto da revelação, o dragão (Satanás) é lançado fora das esferas celestiais para nunca mais voltar (Ap 12.8). Seu papel de acusador termina (Ap 12.10b). Ao ser destronado, Satanás compreende que lhe resta pouco tempo e, com grande ira, sua única esperança é organizar um exército para fazer guerra contra Jesus em sua segunda vinda. Essa será a batalha do Armagedon (Ap 12.12,17; Ap 19.19). [...]

2.1 A força do dragão – Chifres falam de força e poder. [...]

2.2 A influência do dragão – João viu que o dragão tinha uma poderosa cauda. Essa figura alude à liderança do diabo, bem como à sua astúcia e a capacidade de influenciar e ao fascínio que ele exerce sobre os anjos caídos. A um violento agitar da cauda do dragão, eles estão prontos para mais uma campanha contra o Reino de Deus.

Em Ap 12.3, João relata a visão de outro sinal no céu, sendo este “um grande dragão vermelho, que tinha sete cabeças e dez chifres e, sobre as cabeças sete diademas”. O dragão é uma referência a Satanás, o “querubim ungido” que tendo caído do céu em sua rebelião contra Deus (ver Is 14.12; Ez 28.16), arrastou consigo um terço dos anjos, conforme fica subentendido em Ap 12.4a: “E a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu e lançou-as sobre a terra”. As sete cabeças, os dez chifres e os sete diademas com os quais o dragão é apresentado são símbolos de poder terreno, o que indica a permissão que é dada a Satanás para que ele exerça seu poder durante algum período de tempo e isto através dos homens que exercem algum tipo de autoridade sobre a terra. Após relatar a queda de Satanás em sua rebelião contra Deus e de um terço dos anjos (a terça parte das estrelas do céu), em Ap 12.4b através do texto “E o dragão parou diante da mulher que havia de dar à luz, para que, dando ela à luz, lhe tragasse o filho”, João traz em memória todas as tentativas de Satanás de impedir a vinda do Redentor da humanidade, o Messias de Israel. Para isto, Satanás utilizou-se em diversas ocasiões dos homens a fim de que, por meio de suas más ações, ele tentasse exterminar a semente santa conforme pode-se ver nos relatos desde a morte de Abel até o momento do nascimento de Jesus, quando então Satanás usa Herodes para tentar matar Jesus através da morte de todos os meninos de dois anos para baixo em Belém e arredores (ver Mt 2.1-18). Todas as tentativas de Satanás, porém foram em vão, e assim o Messias, “o varão que há de reger todas as nações com vara de ferro” (Ap 12.5b), por meio da nação de Israel, vem ao mundo, sendo Ele, depois de sua morte e ressurreição “arrebatado para Deus e para o seu trono”, uma clara referência a ascensão de Jesus Cristo, conforme já considerado no ponto 1.1.
Enquanto o texto de Ap 12.2-5 relata os acontecimentos passados até o momento da ascensão de Jesus, o texto de Ap 12.6-17 se refere ao período dos três anos e meio finais da Grande Tribulação, sendo este um total de mil duzentos e sessenta dias conforme descrito em Ap 12.6. João vê quando a “a mulher foge para o deserto” linguagem esta que indica o período da Grande Tribulação como sendo caracterizado por forte perseguição aos judeus, pois assim como as profecias quanto a primeira vinda do Messias se cumpriram, também as profecias quanto a sua segunda vinda para reinar em Israel se cumprirão. A tentativa de Satanás será então de exterminar a nação de Israel, para que desta forma o Reino Milenar de Jesus Cristo não venha se cumprir na terra. Deus, no entanto, estará guardando “a mulher” durante todo este período, a fim de que todas as suas promessas feitas aos patriarcas da nação de Israel venham a ter seu pleno cumprimento. Em Ap 12.7, João descreve uma batalha no céu, quando então “Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão; e batalhavam o dragão e os seus anjos”. O dragão e seus anjos não prevalecem nesta batalha, e não se achando mais o seu lugar nos céus, “o grande dragão, a antiga serpente, chamada o diabo e Satanás, que engana todo o mundo” (Ap 12.9) é precipitado na terra, e os seus anjos lançados com ele (ver Ap 12.9). O relato de Ap 12.7-9 em conexão à fuga da “mulher” para o deserto permite concluir que será ainda no período da Grande Tribulação que Satanás e seus anjos serão expulsos das regiões celestiais onde eles ainda tem acesso (ver Jó 1.6,7; Ef 2.1; 6.11,12), numa batalha espiritual comandada pelo arcanjo Miguel, o anjo guardião da nação de Israel (ver Dn 12.1). Com a expulsão de Satanás e seus anjos das regiões celestiais, João ouve uma grande voz no céu aclamando a chegada do Reino de Deus. Apesar disto, Satanás terá ainda um curto período de tempo para agir, sendo este o período da Grande Tribulação antes da chegada do Reino de Jesus Cristo sobre a terra. Em Ap 12.10, João identifica Satanás como sendo o “acusador de nossos irmãos, [...] o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite”. No versículo 11, João mostra o testemunho que será dado por aqueles que estarão se convertendo a Jesus no período de Grande Tribulação, pois apesar das ações malignas de Satanás, os crentes o vencerão pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho, chegando até mesmo a entregarem as suas vidas por amor a Jesus Cristo e à sua palavra. A voz ouvida por João continua a se manifestar, convidando o céu e todos aqueles que nele habitam a se alegrarem com a expulsão de Satanás das regiões celestiais. Neste momento um “ai” é proferido (provavelmente o terceiro ai) em relação aos habitantes na terra e no mar, “porque o diabo desceu a vós e tem grande ira, sabendo que já tem pouco tempo” (Ap 12.12b).

2.3 As cabeças, os diademas e os chifres da Besta

Este ponto é desnecessário aqui, pois o mesmo se refere a Besta e não ao dragão, sendo o texto repetido de forma idêntica no ponto 3.2.

3. Explicando Apocalipse com Apocalipse – Como entender o significado de figura tão estranha como aquela que João, no capítulo treze, por falta de outra palavra chama de a Besta [...]

3.1 O último império de Satanás na Terra, a Besta que se levanta do mar Ao ser derrotado por Miguel (Ap 12.7,8) e lançado sobre a terra (Ap 12.12,17), o diabo se organizará para vencer o resto da semente da mulher, e tentará manter o que ele pensa que lhe sobrou: “a posse do Planeta”. No intuito de se estabelecer como Deus e ser adorado pelos homens, buscará a união entre governantes e líderes mundiais e os fortalecerá. Deste fortalecimento sobrenatural nascerá o último império do ‘homem valente’ (Mt 12.29). Mas terá pouca duração (Ap 17.12), pois o Cordeiro o vencerá (Ap 17.14). [...]

3.2 As cabeças, os diademas e os chifres da Besta – As sete cabeças e os dez diademas significam a autoridade que o diabo exerceu e ainda exercerá sobre os reinos da terra. Os dez chifres representam todos os reinos que se formarão nos tempos finais e, que juntos com a Besta receberão o poder (Ap 17.12) das mãos do dragão (Ap 13.4). A cabeça ferida de morte, e que reviveu, é chamada de a Besta [...]

Conforme foi visto no ponto 2.0, será no período da Grande Tribulação que Satanás e seus anjos serão expulsos das regiões celestiais. Satanás dará então continuidade a perseguição “a mulher”, ou seja, à nação de Israel no intuito de eliminá-la da face da terra (ver Ap 12.13). A nação, no entanto será mantida, sendo que lhe será dada “duas asas de grande águia, para que voasse para o deserto, ao seu lugar, onde é sustentada por um tempo, e tempos, e metade de um tempo, fora da vista da serpente” (Ap 12.14). Esta linguagem indica que pelo poder e direção de Deus, a nação será preservada durante os três anos e meio finais (tempo, e tempos, e metade de um tempo) da Grande Tribulação, sendo que o lugar onde a mesma será abrigada, segundo A. Gilberto (2003, p. 130) será na região da Jordânia, sendo esta referida no Antigo Testamento como Edom, Moabe e Amom, conforme descrito, por exemplo, em Dn 11.41. O diabo, porém não desistirá de seu intento, e assim ele lança da sua boca atrás da mulher, “água como um rio, para que pela corrente a fizesse arrebatar” (Ap 12.15). Segundo escreve W. Kelly (1989, p. 99), tal figura de linguagem indica a ação de Satanás de, durante o período da Grande Tribulação, tentar “sublevar aquelas nações que estão em completa desorganização, para abater os judeus, - mas em vão!”. Em Ap 12.16, João escreve “E terra ajudou a mulher; e a terra abriu a boca e tragou o rio que o dragão lançara da sua boca” (Ap 12.16). W. Kelly (1989, p. 99) escreve que “a terra” neste caso, se refere àquelas nações que neste período se encontrarão sob um governo estável, ficando, portanto entendido que tais nações estarão, durante a Grande Tribulação, prestando socorro à nação de Israel. O fracasso de Satanás quanto a destruição da nação de Israel o leva a irar-se e diante disto ele parte para fazer guerra ao resto da semente da mulher, neste caso, aos judeus que estarão se convertendo a Jesus durante o período da Grande Tribulação, sendo eles descritos em Ap 12.17 como sendo “os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus Cristo”.
Depois de trazer o relato quanto a visão da “mulher vestida do sol”, quanto a tentativa do diabo de exterminar a semente santa, quanto a fuga da mulher para o deserto e quanto a expulsão de Satanás e seus anjos das regiões celestiais, João relata a visão que ele tem, quando então estando sobre a areia do mar, ele vê “subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e, sobre os chifres, dez diademas, e, sobre as cabeças, um nome de blasfêmia” (Ap 13.1). A Besta que sobe do mar é uma referência ao Anticristo cujo surgimento foi visto em Ap 6.1, porém é na metade final da Grande Tribulação que seu poder se intensificará, sendo isto demonstrado na figura de linguagem “sete cabeças, dez chifres e dez diademas”. Em Ap 13.4, João fala do poder que será dado ao Anticristo, sendo este proveniente do dragão, ou seja, do próprio Satanás. No período da Grande Tribulação o Anticristo já estará exercendo forte influência sobre todos os povos, tribos, línguas e nações de forma que ele será visto por todos como alguém incomparável (ver Ap 13.4-6). O surgimento do Anticristo encontra relação com o texto de Ap 12, no fato de que será através dele que o diabo continuará sua perseguição à nação de Israel no intuito de exterminar o povo judeu (ver Ap 13.7), para que desta forma, o Reino Milenar de Jesus Cristo não venha a ser instalado na terra. É através também do Anticristo que Satanás tentará ainda resistir para manter-se na posição por ele usurpada desde que aconteceu a queda de Adão, e, além disto, através do Anticristo, Satanás tentará também ser adorado como Deus (ver Ap 13.4,8). Em Ap 13.2, João descreve a Besta como sendo semelhante ao leopardo, linguagem esta que lembra a rapidez do Império Greco-Macedônio, seus pés como os de urso, linguagem esta que lembra a extensão do Império Medo-Persa e sua boca como de leão, linguagem esta que lembra a força do Império Babilônico. Esta descrição da Besta indica que o império do Anticristo trará em si características dos três impérios que antecederam o Império Romano por ocasião de seu primeiro domínio sobre a terra (ver Dn 7.4-7), porém o texto de Ap 13.4, onde João fala de “uma de suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta”, permite, por inferência, identificar o império do Anticristo como sendo o Império Romano restaurado, já que segundo explica W. MacDonald (2008, p. 1009), esta figura de linguagem pode se referir a forma imperial de governo do Império Romano que deixou de existir, ou seja, a cabeça foi ferida com ferida mortal, porém a ferida mortal é curada, ou seja, o império será restaurado sob a liderança do Anticristo, o que levará toda a terra a maravilhar-se após ele.    

3.3 A religião do reino da Besta – No reino da Besta o estado não será laico. Haverá uma religião oficial que canalizará para o dragão a religiosidade do homem que é, naturalmente, um ser religioso. A alma humana sempre buscará um objeto de adoração (Ap 13.4). Satanás explorará esta necessidade a fim de alcançar seu maior objetivo: Ser adorado como único deus. Para tanto, entra em cena o falso profeta (Ap 16.13), que é a Besta que subiu da terra (Ap 13.11).

Depois de descrever a primeira Besta, João tem outra visão onde ele vê subir da terra outra Besta, sendo que esta tinha dois chifres semelhantes ao de um cordeiro, o que indica sua pretensão de se assemelhar a Jesus Cristo; e, além disto, esta Besta falava como o dragão, o que indica que sua ligação real é com Satanás e não com Deus (ver Ap 13.11). A terra de onde surge a Besta é uma simbologia das diversas religiões, onde o homem tenta, por meio de sua religiosidade se justificar diante de Deus, assim como fez Caim quando então ele tentou se apresentar diante de Deus através do fruto da terra, ou seja, através do fruto da sua religiosidade, ou por assim dizer por meio de suas obras, porém sem reconhecer a sua condição de pecador diante de Deus (cf. Gn 4.3-7). A figura linguagem “a besta que subiu da terra” indica, portanto que esta segunda Besta será um líder religioso, um falso profeta, que por ocasião da Grande Tribulação estará aliado ao Anticristo. João descreve o poder desta segunda Besta como sendo como o da primeira, sendo que ela exercerá Influência na terra para que seus habitantes adorem a primeira Besta, ou seja, o Anticristo. A. Gilberto (2003, p.139) escreve acerca disto:

“O falso profeta será, pois, um superlíder religioso. Pelos versículos 12 a 15 vê-se que ele promoverá uma religião universal em torno da primeira besta. O movimento religioso do ecumenismo já está hoje bem configurado por toda parte, visando unir todas as igrejas, aceitando pessoas de todas as procedências religiosas, bastando que digam que crêem em Deus. O palco, no momento já está armado, só faltando os atores para o drama”.

Em Ap 13.13, João mostra que este líder religioso fará grandes sinais, imitando o poder de Deus, sendo que seus sinais lembrarão aqueles demonstrados pelo profeta Elias, já que foi através de Elias que fogo desceu do céu à vista dos homens (cf. 2 Rs 1.10-13). Tais sinais conduzirão os homens ao engano a ponto dos mesmos serem levados à idolatria em relação à primeira Besta, o que os levará a fazerem uma imagem do Anticristo. No versículo 15, João vê que a imagem da Besta será dotada de poder até mesmo para falar, sendo que serão mortos todos os que não adorarem a imagem da Besta. Como em 2 Ts 2.3,4, Paulo se refere ao homem do pecado, o filho da perdição “que se assentará, como Deus, no Templo de Deus, querendo parecer Deus”, é de se supor que esta imagem será inserida no Templo em Israel para ser adorada, sendo talvez este fato que caracterizará a abominação da desolação referenciada por Daniel em Dn 11.31 e por Jesus em Mt 24.15, o que foi prefigurado na história por Antíoco Epifânio quando este proibiu o ministério de sacrifícios judaicos no Templo, levantou uma imagem ao deus Zeus em seu interior e além disto sacrificou um porco no altar (N. Lieth, 2005, p. 17). Em Ap 13.16, João mostra a autoridade da segunda Besta, pois esta “faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na mão direita ou na testa”, ou seja, homens de diversas classes sociais, todos deverão receber um sinal na mão direita ou na testa. Tal sinal parece estar relacionado ao nome ou ao número do nome da Besta, sendo que somente através deste sinal é que os homens poderão comprar ou vender. Em Ap 13.18, João fala do número da Besta, sendo este número de homem, o qual João define como sendo o número seiscentos e sessenta e seis. Acerca da marca da Besta, D. H. Stern (2008, p. 901) escreve:

“Alguns sugerem que essa marca se refere a um sistema de cartão de identificação computadorizada com um transmissor de identificação implantado na testa ou nas mãos das pessoas ou algum outro sistema desenvolvido de tecnologia de ponta. A marca, sem levar em consideração se essas especulações são verdadeiras ou fantasiosas, aponta para um período de controle totalitário, por intermédio de elementos religiosos, sobre a vida econômica".

Com relação ao número da Besta, D. H. Stern (2008, p. 902) escreve:

“Aquele que compreende deve calcular o número da besta, porque é o número de uma pessoa, e seu número é 666. Essa frase suscita até mais especulação que a marca da besta. Quem é a besta? Certas formas do nome do imperador romano Nero tem esse número; além disso, um culto do século I esperava que ele fosse ressuscitado em 68 da E.C. Sugeriu-se Napoleão e outros personagens históricos. Ademais, se alguém usar outras línguas e manipular as correspondências numéricas então, como diz George E. Ladd: ‘Quase tudo pode ser feito com esses números [...]. Se A = 100, B = 101, C = 102, etc, o nome de Hitler totalizará 666”. Por isso a sabedoria é necessária, para que a pessoa permaneça alerta e não seja ludibriada. O número pode ser totalmente simbólico. O nome do Messias em grego, Iêsous, soma 888; vê-se o 7 como o número perfeito; e a repetição tripla simboliza o supremo absoluto (como em Isaías 6.3: ‘Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos’). Portanto, 888 quer dizer que Yeshua está, absoluta e totalmente além da perfeição, enquanto 666 representa que, em todos os aspectos, a besta fica aquém da perfeição e, por isso, é, absoluta e totalmente, imperfeita e má”.

Referências Bibliográficas:
A. Gilberto, Daniel e Apocalipse - O Panorama do Futuro, 2003, 4a Ed., EETAD, Campinas, SP.
D. H. Stern, Comentário Judaico do Novo Testamento, 2008, 1ª Ed., Editora Atos, Belo Horizonte, MG.
Norberth Lieth; O Sermão Profético de Jesus, 2005,  Actual Edições, Porto Alegre, RS.
W. Kelly, Estudos Sobre a Palavra de Deus – O Apocalipse, 1989, Depósito de Literatura Cristã, Lisboa, Portugal.
W. MacDonald, Comentário Bíblico Popular, 2008, Mundo Cristão, São Paulo, SP.
W. Malgo, Apocalipse de Jesus Cristo – Um Comentário para a Nossa Época, 2000, Obra Missionária Chamada da Meia Noite, Porto Alegre, RS

Fonte:
http://cirozibordi.blogspot.com.br

http://portadesiao.blogspot.com.br

501-OS 24 ANCIÃOS DO APOCALIPSE





Quem são os vinte e quatro (24) anciãos em Apocalipse?



Pergunta: "Quem são os vinte e quatro (24) anciãos em Apocalipse?"

Resposta:
Apocalipse 4:4 declara: "Havia também ao redor do trono vinte e quatro tronos; e sobre os tronos vi assentados vinte e quatro anciãos, vestidos de branco, que tinham nas suas cabeças coroas de ouro." O livro do Apocalipse em nenhum lugar especificamente identifica quem os vinte e quatro anciãos são. No entanto, eles provavelmente são representantes da Igreja. É improvável que sejam seres angélicos, assim como alguns sugerem. O fato de que se sentam em tronos indica que reinam com Cristo. Em nenhum lugar nas Escrituras os anjos governam ou sentam-se em tronos. No entanto, diz-se repetidamente que a igreja governa e reina com Cristo (Apocalipse 2:26-27, 5:10, 20:4, Mateus 19:28, Lucas 22:30).

Além disso, a palavra grega traduzida aqui como "anciãos" nunca é usada para se referir a anjos, apenas a homens, particularmente a homens de uma certa idade que são maduros e capazes de governar a Igreja. A palavra ancião seria inadequada para se referir aos anjos, os quais não envelhecem. Seu modo de vestir também indica que são homens. Embora os anjos apareçam em branco, roupas brancas são mais comumente usadas pelos crentes, simbolizando a justiça de Cristo a nós imputada na salvação (Apocalipse 3:5,18; 19:8).

As coroas de ouro usadas pelos anciãos também indicam que estes são homens, não anjos. As coroas nunca são prometidas a anjos, assim como nunca vemos anjos as usando. A palavra traduzida como "coroa" aqui refere-se à coroa do vitorioso, usada por aqueles que tiveram sucesso em competir e conquistar a vitória, assim como Cristo prometeu (Apocalipse 2:10, 2 Timóteo 4:8; Tiago 1:12).

Algumas pessoas acreditam que estes vinte e quatro anciãos representam Israel, mas no momento dessa visão, Israel como uma nação inteira ainda não tinha sido resgatada. Os anciãos não podem representar santos da tribulação pelo mesmo motivo – nem todos tinham sido convertidos no momento da visão de João. A opção mais provável é que os anciãos representam a Igreja arrebatada que canta canções de redenção (Apocalipse 5:8-10). Eles usam as coroas da vitória e foram ao lugar preparado para eles pelo seu Redentor (João 14:1-4).

Quem são os 24 anciãos em Apocalipse 4:4 vestindo túnicas brancas e com corôas em suas Cabeças?
- Você tem alguma idéia sobre quem são os 24 anciãos? Estou estudando um livreto de um ex-pastor de uma igreja na qual cresci e ele sustenta que eles são alguma forma de anjos pré-criação que regem os assuntos da terra. Isso me parece com o cheiro de Nova Era e não se firma com facilidade, então estou pesquisando para tentar levar a ele alguma verdade.
- Lendo o seu site, ficou a duvida sobre quem são os 24 anciãos que estão diante de Deus. Voces não acham que poderiam ser os 12 filhos de Jacó + os 12 Apóstolos, fazendo menção à era de Israel e da igreja?
Esses 24 anciãos confundem algumas pessoas, mas não deveriam. Sua aparência os delata. Eles têm tronos, portanto são governantes. Estão ao redor do Trono de Deus , então eles O assistem. Eles estão assentados, portanto seu trabalho está terminado. Estão vestidos de branco, portanto são justos. Estão usando as coroas Gregas chamadas "Stephanos", portanto são vencedores, vitoriosos. São chamados de anciãos, um título mais associado ao Cristianismo do que ao Judaísmo. Acho que temos um caso forte indicando que eles representam a Igreja.
Quando o Rei Davi percebeu que o número de sacerdotes era grande demais para um serviço efetivo no Tabernáculo, ele os separou em 24 grupos que se revezavam. Esses grupos menores eram suficientes para desempenhar as tarefas necessárias e representavam todo o sacerdócio quando em atividade. 24 é um múltiplo de 12, um número que representa o governo.
Eu acho que Deus fez a mesma coisa e, em Apocalipse 4, esses 24 anciãos representam a recem arrebatada Igreja iniciando o seu governo e reinado com Cristo. Todas as visões do Trono de Deus no Antigo Testamento mostram somente um trono, exceto em Daniel 7:9, que é uma visão dos tempos do fim, assim esses anciãos não podem ser algum tipo de ordem especial de governantes angélicos em atividade desde o começo. Eles aparecem um total de 12 vezes em todo o livro do Apocalipse, sempre no Céu. Mas ainda tem mais.
Por toda a Bíblia existe uma série de profecias "pico-a-pico", como Clarence Larkin começou a chamá-las mais de 100 anos atrás. Elas apresentam a primeira e segunda vindas de Cristo em uma única passagem, às vezes em uma única sentença. Eles as comparou com picos de montanhas entre os quais existia um vale, oculto à visão do profeta. Algumas das mais bem conhecidas são Isaías 9:6-7 e Daniel 9:24-27.
Cada uma dessas profecias "pico-a-píco" contem um período de tempo oculto que vai da primeira Vinda até a segunda, como um quebra-cabeças, de outra forma completo, com uma peça faltando. A Era da Igreja é sempre a peça que falta. Na Bíblia existe um total de 24 delas, cada uma com um espaço onde a Igreja se encaixa, o mesmo número de anciãos ao redor do Trono de Deus.

Quem são os vinte e quatro anciãos em Apocalipse 4?

Esta questão me faz “pairar” sobre assuntos que me fazem desejar ainda mais estar logo no Lar dos remidos, para ver com meus próprios olhos, não mais com os olhos da fé, o conteúdo físico do Céu e a sua população! Após ver o meu trino Deus salvador e mantenedor, será transcendental ver os funcionários da fábrica da sabedoria e do amor!! Apresento algumas tentativas razoáveis de explicação sobre os 24 anciãos:



(1)   Se as cenas da visão que João recebeu em Ap 4 eram “ao vivo” ou pelo menos atuais, esses 24 seres humanos (já que o termo ancião sempre é usado na Bíblia para discriminar a função de um ser humano! Êx 18:13-26, Rt 4:2,At 14:23) já estavam no céu, naquela época (95 ou 96 d.C.), literalmente “ao redor do trono” de Deus!
(2)   A IASD (Igreja Adventista do Sétimo Dia) crê que esse grupo distinto seja formado pelos “santos que se levantaram de suas tumbas quando Cristo ressuscitou (Mt 27:52,53, comp. Ef 4:8), pois esse é um grupo cuja ressurreição é um fato” [Comentário Bíblico Adventista em espanhol].
(3)   Em I Cr 24 vemos os sacerdotes divididos em 24 turnos “segundo os seus deveres no seu ministério”, v.3. Podemos comparar esses oficiantes do Santuário terrestre (veja v.19) com os 24 anciãos, como sendo estes também oficiantes do Santuário, no caso, Santuário celestial!
(4)   “Outros sugerem que os 24 anciãos simbolizam a Israel em seu sentido mais amplo (veja Ap 7:4): dois anciãos por cada tribo – um que simboliza o Israel literal, o povo de Deus antes da cruz; e o outro o Israel espiritual, a Igreja cristã, o povo de Deus depois da cruz. Desta maneira pode-se compará-los com os 12 patriarcas e os 12 apóstolos” [Comentário Bíblico Adventista em espanhol]. No caso desta interpretação, João viu símbolos e não seres e cargos literais!
(5)   “Alguns intérpretes vêem os 24 anciãos como anjos e não seres humanos. Põem ênfase na atividade desses seres descrita em Ap 5:8, onde ministram as orações dos santos; uma obra – dizem eles – que dificilmente seria atribuída a seres humanos!”[Idem]
    
Minha humilde opinião está contida apenas nos 3 primeiros comentários acima. Não consigo enxergar simbolismos no registro de João sobre os 24 anciãos! E a Bíblia está repleta de intercessores humanos que literalmente ofereceram a Deus as orações de outros pecadores! Por exemplo: Abraão intercedendo por Ló e os seus (Gn 18:23-33); Abraão orando pela vida de Abimeleque, rei de Gerar (Gn 20:1-7). E neste texto aparece a idéia de que seria “necessária” a intercessão de Abraão para que Deus “ouvisse” Abimeleque! Algo semelhante aconteceu com Elifaz, Bildade e Zofar: Jó literalmente levou as orações deles a Deus, para que Ele pudesse aceitá-las(Jó 42:7-9)! Bom, mas tudo isto antecedeu o ministério no Santuário terrestre! E quem eram os oficiantes, os quais tornavam propícios os pecadores a Deus? Quem eram os intercessores de nossos irmãos do passado que tipificavam a Jesus? Eram anjos do Senhor? Não, absolutamente! Deus sempre foi “auxiliado” por pecadores para a redenção de outros pecadores! É nosso, privilégio e dever, apelar a Deus por nossos companheiros de existência! “Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo”, diz Tiago, mesmo após a morte sacrifical e a ressurreição típica do Salvador Jesus; mesmo após Sua ida ao Santuário celestial para interceder por nós (veja Tg 5:15,16)! Portanto, acredito que os 24 anciãos são “justos” vestidos da “justiça de Cristo”(veja Ap 3:18), que trabalham ao lado do Todo-poderoso Rei do Universo! Lembremo-nos que o bom Pai recebe Seus filhinhos de outros lugares extra-terrenos em Sua habitação (Veja Jó 1:6, 2:1, 38:7)! Não chamaria Ele também Seus filhos terrenos, mesmo antes do grande Dia, para acompanharem de perto e até assistirem-nO em Seu honesto governo universal? (Perguntas & Respostas volume I, pp. 25 e 26)

Fonte:
http://www.gotquestions.org
http://olharprofetico.com.br