REZAR E ORAR SÃO SINÔNIMOS?.DEVO ORAR OU REZAR
Como atestam os dicionários, orar e rezar são sinônimos. A liturgia da igreja católica — cuja língua materna é o latim — emprega em diversas circunstâncias o oremus, que se traduz em vernáculo por oremos ou rezemos, posto que são sinônimos.
“Orar vem do latim orare; e rezar, do latim recitare, que também deu
em português recitar. Já em latim, os
verbos orare e recitare têm
sentidos muito próximos: o primeiro significa “pronunciar uma
fórmula ritual, uma oração, uma defesa em juízo”; o segundo, “ler em voz alta e
clara" (portanto, o mesmo que em português recitar). Entretanto,
para orare prevaleceu na latinidade e nas línguas
românicas o sentido de rezar, isto é, dizer ou fazer uma oração ou súplica
religiosa(cfr. Augusto Magne, Dicionário Etimológico
da Língua Latina - MEC-INL - 1961)
Dizem algumas religiões que há
diferença entre rezar e orar. A reza é constituída de ”palavras
decoradas que devem ser repetidas várias vezes", o que não se
trata de uma definição correta.
Não vou polemizar os termos
sob o ponto de vista teológico. Não é minha intenção e nem a finalidade deste
blog. Estou me referendando à etimologia e à semântica. O dicionário
Houaiss, e outros, nos informam que: "orar é dirigir (oração ou
súplicas religiosas) [a Deus, aos santos, às forças divinas]; proferir
oração; rezar; pedir com insistência e humildade; implorar, rogar,
suplicar; falar em público; proferir discurso ou expressar-se em tom
oratório; discursar”.
O mesmo dicionário se refere ao
termo rezar como: “dizer (oração,
súplica religiosa); fazer (prece); conter escrito; encerrar, referir.
O que se nota no vocabulário religioso
dos não católicos é que o termo “orar” se transfornou numa espécie se senha entre seus adeptos.
Concluímos que, no contexto semântico,
como já foi dito, estas palavra são sinônimas. (ver: 1.Dicionário
Houaiss da Língua Portuguesa, Ed. Objetiva, 2009, 1ª ed; 2. Dicionário
Etimológico Nova Fronteira da Lingua Portuguesa, Antônio Geraldo da Cunha,
2011, 2ª ed.)
A oração do “Pai Nosso” é uma reza? O
que há de exemplo na Bíblia?
Se estudarmos a origem latina (rezar em latim é “recito”) da palavra “rezar” vamos descobrir que ela traz um significado de “recitar”, “ler em voz alta”, “apresentar lendo”, “citar”, “pronunciar uma fórmula”, “repetir”, “dizer de cor”. Este estudo da raiz e da significação do termo “rezar” nos mostra que tal palavra se aplica melhor às preces prontas, de autoria de terceiros, que aprendemos e repetimos.
Já o verbo “orar” tem suas raízes no termo latino “oro”, que significa “dizer”, “falar”, de onde também se deriva o termo “oral”, ou seja, “dito”, “falado”. Este entendimento se encaixa melhor com as preces na forma de uma fala, uma conversa. Orar é abrir o coração a Deus, como a um amigo.
A partir de textos Bíblicos temos hoje algumas “rezas’ que são praticadas por cristãos que fazem destes textos suas preces, como por exemplo, os salmos 91, 23, etc. Entretanto não há nenhuma ordem bíblica para que se tomem tais ou outros textos, decore-os e transforme-os em frequente oração.
Existe também o que chamamos de “Oração do Pai Nosso”, que é o texto de Mateus 6:9sp-13. Entretanto, não se pode dizer que era intenção de Jesus determinar que seus discípulos praticassem uma reza, como podemos ver no verso sete, através de Sua admoestação “não useis de vãs repetições”. Este termo (“vãs repetições”) não se refere à repetição de um pedido, mas a um murmúrio vazio e preces longas que confundem verbosidade insignificante com piedade.
Na Bíblia há muitos exemplos de orações. Tais preces sempre se mostram ser uma fala do ser humano para com Deus. Uma conversa espontânea, diferente de um recital decorado. Alguns exemplos podem ser vistos nas orações de Davi (1Cr 29.11-13), Jonas (Jonas 2:1-10), Neemias (Neemias 2:4, etc), Ezequias (Isaías 38:1-5), o ladrão na cruz (Lucas 23:42), o fariseu e o publicano da parábola (Lucas 18:9-14), o Senhor Jesus Cristo (João 11:41-42; Lucas 23: 34; João 17), etc.
A oração é a chave na mão do crente para acessar o trono de Deus. É o meio de comunicação entre você e seu pai de amor. Você pode ser uma grande pessoa de oração. Reserve um tempo especial, num lugar separado, e converse com Deus, sobre suas mais diferentes alegrias e anseios. Ele te ouvirá. Você e Deus ficarão íntimos e você descobrirá em Jesus o seu melhor amigo!.
Se estudarmos a origem latina (rezar em latim é “recito”) da palavra “rezar” vamos descobrir que ela traz um significado de “recitar”, “ler em voz alta”, “apresentar lendo”, “citar”, “pronunciar uma fórmula”, “repetir”, “dizer de cor”. Este estudo da raiz e da significação do termo “rezar” nos mostra que tal palavra se aplica melhor às preces prontas, de autoria de terceiros, que aprendemos e repetimos.
Já o verbo “orar” tem suas raízes no termo latino “oro”, que significa “dizer”, “falar”, de onde também se deriva o termo “oral”, ou seja, “dito”, “falado”. Este entendimento se encaixa melhor com as preces na forma de uma fala, uma conversa. Orar é abrir o coração a Deus, como a um amigo.
A partir de textos Bíblicos temos hoje algumas “rezas’ que são praticadas por cristãos que fazem destes textos suas preces, como por exemplo, os salmos 91, 23, etc. Entretanto não há nenhuma ordem bíblica para que se tomem tais ou outros textos, decore-os e transforme-os em frequente oração.
Existe também o que chamamos de “Oração do Pai Nosso”, que é o texto de Mateus 6:9sp-13. Entretanto, não se pode dizer que era intenção de Jesus determinar que seus discípulos praticassem uma reza, como podemos ver no verso sete, através de Sua admoestação “não useis de vãs repetições”. Este termo (“vãs repetições”) não se refere à repetição de um pedido, mas a um murmúrio vazio e preces longas que confundem verbosidade insignificante com piedade.
Na Bíblia há muitos exemplos de orações. Tais preces sempre se mostram ser uma fala do ser humano para com Deus. Uma conversa espontânea, diferente de um recital decorado. Alguns exemplos podem ser vistos nas orações de Davi (1Cr 29.11-13), Jonas (Jonas 2:1-10), Neemias (Neemias 2:4, etc), Ezequias (Isaías 38:1-5), o ladrão na cruz (Lucas 23:42), o fariseu e o publicano da parábola (Lucas 18:9-14), o Senhor Jesus Cristo (João 11:41-42; Lucas 23: 34; João 17), etc.
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FONTE:
http://joseclaiter.blogspot.com.br/2011/02/dificuldades-da-lingua-portuguesa.html
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