CONTEÚDO:
1. EBD – VISÃO GERAL
2. LIDERANÇA
3. RELAÇÕES HUMANAS
4. INOVAÇÕES E MÉTODOS
5. MOTIVAÇÃO E TREINAMENTO
6. PRINCÍPIOS DE TRABALHO EM EQUIPE
7. DESAFIOS: COMO ENFRENTÁ-LOS E VENCÊ-LOS
8. ORÇAMENTO E PRINCÍPIOS DE FINANÇAS
9. ORGANIZAÇÃO, FUNÇÕES E CRONOGRAMAS DA EBD
“Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis, e sempre
abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não
é vão.” 1 Coríntios 15.58
Nota do autor sobre
os exercícios sugeridos:
Não elaborei um gabarito contendo as respostas dos exercícios deste curso -
isto porque a idéia do mesmo é interatividade com os participantes - e a
formação do consenso do grupo quando às conclusões dos exercícios. Entendo
que assim o curso é mais participativo, e exige reflexão (além do
aprendizado) do material.
** MÓDULO 1 -
EBD - VISÃO GERAL **
CONCEITOS
PRELIMINARES: A educação é o processo pelo qual uma
pessoa se desenvolve nos seus conhecimentos.
• Educação religiosa: ensino dado aos fiéis de qualquer
religião (judaica, islâmica, etc.).
• Educação cristã: ensino dado especificamente sobre base
cristã.
EDUCAÇÃO CRISTÃ
ORDENADA: A palavra ensinar é repetida mais de
200 vezes na Bíblia. Exemplos: Dt 4.1,5, 6.1. Especificamente, o ensino foi
ordenado por Cristo em Mt 28.19-20.
ENSINO BÍBLICO ÁS
CRIANÇAS: o ensino bíblico não deve ser
ministrado somente a jovens e adultos. Há vários exemplos bíblicos da
ênfase de ensinar a criança dentro da Palavra de Deus: Pv 22.6, Dt 6.7, Mt
19.13-14, 1 Tm 3.14-15.
BREVE HISTÓRIA DA
EDUCAÇÃO CRISTÃ: Nos primeiros dois séculos da era
cristã, a Igreja obedeceu a ordem de ensinar. Porém, do terceiro século em
diante, a Igreja cresceu muito e a obra de educação cristã não acompanhou
este crescimento. Milhares de pessoas foram batizadas sem instruções. Daí
muitas práticas erradas entraram no cristianismo. Isto perdurou até o
século XVI, quando os reformadores Lutero e Calvino reintroduziram o ensino
bíblico ao povo. Na Alemanha, Lutero enfatizou que cada cristão tivesse a
Bíblia em sua própria língua para poder ler as Escrituras por si mesmo.
Traduziu a Bíblia latina para o alemão. Depois, escreveu dois catecismos
(livros de instrução cristã): um para adultos e outro para crianças.
Calvino fundou, em Genebra, uma Faculdade Evangélica de Teologia. No século
XVII, Robert Raikes começou a levar as crianças a sua casa aos domingos,
ensinando-as a ler e escrever tendo a Bíblia como texto. John Wesley gostou
da idéia e ela espalhou-se em grande escala. Nascia assim a EBD.
EDUCAÇÃO CRISTÃ NA
IGREJA LOCAL: A educação cristã na Igreja de sua
cidade não é só responsabilidade do Pastor. Outros oficiais locais têm esta
responsabilidade, como o Líder de Menores, Líder de Novos Convertidos,
etc.. Em quase todas as igrejas, há várias agências de ensino: Liga de
Jovens, Liga do Lar (senhoras), Escola Bíblica Dominical (EBD), Classe de
Novos Convertidos, Liga de Crianças, Classe de Casais, etc. O propósito de
todos eles é prover a comunhão, ser agente de evangelização e proporcionar
o ensino.
O Líder de Menores é o responsável pela supervisão da EBD. Todo nosso
treinamento será dirigido para o exercício desta supervisão, como fazê-la,
como preparar e motivar professores, como liderar formando novos líderes,
enfim, nos próximos 12 meses estaremos preparando-nos para que a EBD seja
um agente eficaz da educação cristã em nossa Igreja!
O QUE É A ESCOLA
BÍBLICA DOMINICAL (EBD)?
É o método de ensino da Bíblia, semanalmente, visando levar o aluno a:
1) aceitar Jesus como Único Senhor e Salvador
2) crescer na fé e no conhecimento bíblico
3) por em prática os ensinos bíblicos
O QUE A EBD NÃO É:
• Um grupo de estudiosos e literatos da Bíblia
• Uma forma de passar o tempo, no domingo pela manhã
• Uma organização paralela á Igreja, com seus próprios
objetivos
• Um clube para piqueniques, passeios, esportes, etc.
DOIS GRUPOS DE
PESSOAS IMPORTANTÍSSIMOS NA EBD:
1) Alunos (o mais importante)
2) Professores
Nós, os líderes da EBD, estamos a serviço destes dois grupos de pessoas!
DUAS BASES
IMPRESCINDÍVEIS DA EBD:
1) A Bíblia
2) Um intenso amor pelas almas
SETE CONDIÇÕES PARA
UMA EBD IDEAL:
1) Líderes convictos que o ensino bíblico é útil (2 Tm
3.16-17)
2) Apoio do Pastor/demais líderes da igreja
3) Apoio da Congregação
4) Professores treinados e motivados
5) Local adequado para ensino
6) Um programa de ensino bíblico, regularmente ministrado
7) Priorizar o aluno
VISÃO DOS
VERDADEIROS LÍDERES DA EBD:
1) A Bíblia é a Palavra de Deus, viva e eficaz para mudar
vidas
2) Trabalhamos com pessoas (alunos e professores), elas
são mais importantes do que os métodos, a disciplina, etc.
3) Somos servos, chamados por Deus para servir através da
EBD
4) No domingo, estaremos presentes na EBD. Só faltaremos
se estivermos doentes ou tivermos absoluta necessidade!
5) Zelo e amor. Evitaremos assumir outros compromissos
que atrapalhem este ministério. Dedicaremos tempo a este ministério
6) Nosso exemplo é muito importante
7) Qualquer mérito pelo serviço bem realizado é de Cristo
RECURSOS DA EBD:
1) Professores motivados e bem treinados
2) Um currículo bíblico
3) Materiais adequados (mapas, quadros, apostilas, etc.)
4) Uma biblioteca
5) Salas de aulas para divisão das classes por faixas
etárias
CLASSES DA EBD
MODELAR:
Classe
|
Idade dos alunos
|
Número de
alunos/professor
|
Rol do Berço
|
0 a 3 anos
|
5
|
Jardim da Infância
|
4 a 6 anos
|
8
|
Primário
|
7 a 9 anos
|
10
|
Juniores
|
10 a 12 anos
|
15
|
Adolescentes
|
13 a 15 anos
|
20
|
Jovens
|
16 a 21 anos
|
20
|
Adultos
|
Acima de 21 anos
|
25
|
AVALIAÇÃO DO NÚMERO
DE PROFESSORES
A partir do quadro anterior, determinar a quantidade de professores mínima
para uma EBD que tenha os seguintes alunos:
Idade dos alunos
|
Número
dos alunos
|
Número de
Professores
|
0 a 3 anos
|
6
|
2
|
4 a 6 anos
|
10
|
2
|
7 a 9 anos
|
8
|
1
|
10 a 12 anos
|
12
|
1
|
13 a 15 anos
|
7
|
1
|
16 a 21 anos
|
13
|
1
|
Acima de 21 anos
|
30
|
2
|
TOTAL
|
93
|
10
|
EXERCÍCIO
Determine a quantidade de professores mínima para a seguinte EBD:
Idade dos alunos
|
Número
dos alunos
|
Número de
Professores
|
0 a 3 anos
|
5
|
|
4 a 6 anos
|
15
|
|
7 a 9 anos
|
20
|
|
10 a 12 anos
|
15
|
|
13 a 15 anos
|
20
|
|
16 a 21 anos
|
25
|
|
Acima de 21 anos
|
49
|
|
TOTAL
|
149
|
|
TESTE DA
PRIORIDADE:
Classifique de acordo com esta escala: (5) Muito Importante (4) Importante
(3) Mais ou Menos (2) Pouco Importante (1) Nada importante
A.( ) Jogo de futebol, volei ou outro esporte qualquer
B.( ) EBD
C.( ) Louvor
D.( ) Almas
E.( ) Televisão
F.( ) Leitura
G.( ) Passeios e outros lazeres familiares
H.( ) Artes, Teatros e atividades semelhantes
Some os pontos de A, E, G e H e anote aqui: .............................
Some os pontos de B, C, D e F e anote aqui: ..............................
Se a primeira soma for maior, igual ou muito próxima a segunda, você está
com problemas de prioridades!
EXPECTATIVAS
1.
O que você espera deste Curso de Lideranças?
( ) Aprender a ser um melhor líder
( ) Organizar uma EBD na minha Igreja
( ) Trabalhar melhor para o Senhor Jesus
( ) Auxiliar as lideranças da Igreja
( ) Compartilhar experiências com outros líderes
( ) Outros. Escreva:
..............................................................................................................................................
..............................................................................................................................................
2.
Qual será o impacto na sua vida e na dos outros, com este Curso?
( ) Enfim, vou poder trabalhar para meu Mestre
( ) Irei aprender e praticar, sendo uma bênção para outros
( ) Vou aproveitar para relaxar na viagem, e descansar a mente
( ) Conhecendo outras pessoas, poderei fazer novas amizades
( ) A disciplina do estudo e dedicação poderá ajudar-me em
outras áreas de minha vida
( ) Se o meu Pastor confiou em mim, vou honrar esta confiança
( ) Outros. Escreva:
...............................................................................................................................................
..............................................................................................................................................
O IMPACTO DA EBD
A maioria de nós é fruto de professores dedicados que nos ensinaram anos
através da EBD. Nossa futura geração de cristãos terá a força que
ensinarmos hoje!
Leia parte do testemunho de Linda Frederick na revista "Evangelista de
Crianças" APEC:
"Por anos trabalho com crianças da idade de primários, ensinando-lhes
que Jesus Cristo morreu e ressuscitou por elas afim de conceder-lhes vida
eterna. Mas meu ritmo frenético de trabalho levando e trazendo crianças de
ônibus, tolerando-as durante a classe na Escola Dominical... francamente,
por vezes me sinto cansada e questiono: "Será que vale a pena todo
esse esforço?" .... Quando me sinto assim, procuro lembrar de Gálatas
6.9: "E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo
ceifaremos...".
O verso me alenta também quando vejo as crianças se tornando adolescentes
rebeldes... Ricardo foi um desses meninos que mais me cansou. ... Como
poderia alcançar aquela criança? ... Neste dilema, minha mente só apontava
um caminho: "Ame-o assim como é. Sem tentar mudá-lo. Ame-o." Tão
logo comecei a seguir a direção do Espírito .... Naquele dia notei também
que ele usava um brinco em forma de punho cerrado na orelha e ... Por
um ano inteiro ele não retribuiu meu interesse... Nos 3 anos seguintes,
Ricardo fez muitos progressos....Mas quando chegava o momento de tomar uma
decisão por Cristo, o menino hesitava... depois desapareceu...
Quando ele já tinha 12 anos, subitamente... reapareceu... quando ele tinha
13 anos, tive uma oportunidade de falar com ele a sós...mas ele se recusou
a abaixar a cabeça e orar aceitando a Cristo. Com isso, fiquei também muito
desanimada. Mas o verso de Gálatas falou alto mais uma vez em minha
mente... Mais alguns meses depois o professor da Escola Dominical do Ricardo
me contou que ele fizera sua decisão... Na quinta feira seguinte, ao abrir
o jornal, havia uma manchete chocante sobre a morte de um menino. E esse
menino era o Ricardo. Ele se afogara... Ricardo estava com Cristo... O que
seria dele se tivesse deixado o cansaço e a irritação tomar conta de mim?
Ao entrar na casa do funeral... olhei para seu rosto. Por todos os anos que
o conheci, Ricardo nunca me comunicou paz ou felicidade. Mas ali, na morte,
havia paz. Depois de enxugar as lágrimas, notei seu novo brinco. Em lugar
do punho cerrado havia uma cruz. Uma cruz de ouro. Vi e me regozijei!"
"Alcançar esta geração para Jesus" é nosso lema, servos do
Senhor! Não há caso perdido, o que há é nossa limitação, que sempre será
superada pela ação do Espírito Santo (Zacarias 4.6). A EBD é o principal
meio de ensino e um dos principais de evangelização (não foi feito uma
estatística, mas creio que é maior o número de salvos veio da EBD!).
Somos chamados por Deus para esta tarefa. Você é um líder, e juntos, iremos
desempenhar esta tarefa importantíssima. Vale a pena!
ENTUSIASMO: para enxergar o potencial dos alunos e professores da EBD
AMOR: para preencher nossa insuficiência e
nos animar sempre
PERDÃO: para oferecer, quando nem sempre tudo
dá certo
FÉ: para crer no poder do Espírito Santo,
agindo através da EBD
HUMILDADE: para mudar e aprender, ouvir sugestões e partilhar desafios
** MÓDULO 2 -
LIDERANÇA **
Liderança é o processo de conduzir um grupo de pessoas a um objetivo comum.
Líder é aquele que recebe tal responsabilidade, assumindo o compromisso de
levar o grupo àquele objetivo.
Portanto, liderar exige conhecimentos, técnicas e aprendizado contínuo no
trato de pessoas.
Não confunda administrar coisas com liderar pessoas!
Liderar não é administrar templos, finanças, organizações. Você pode ser um
ótimo administrador das finanças da sua igreja, por exemplo, e não ter
nenhuma liderança nesta área.
FOCOS DO LÍDER:
1.
PESSOAS: elas são o alvo da liderança. Não se
lidera coisas, lidera-se pessoas!
2.
OBJETIVO: sem objetivo, o grupo se perde, o
líder não sabe para onde liderar seu grupo. Um objetivo principal. Exemplo:
EBD - objetivo: levar almas ao conhecimento de Jesus, através do ensino da
Bíblia.
ESTILOS DE
LIDERANÇA:
1.
Autocrática: decide tudo sozinho. Não dá espaço
para novos líderes. Exigente. Foco nos "resultados" e não nas
pessoas.
2.
Democrática: não decide nada, deixa tudo para que
os liderados decidam. Foco nas pessoas e não no objetivo.
3.
Volúvel: vai de acordo com a "onda".
Muda o objetivo de acordo com "as novidades".
4.
Detalhista: perde-se em detalhes e
perfeccionismos. Preocupa-se mais com os métodos que o objetivo.
5.
Responsável: assume a responsabilidade da
liderança, motivando o grupo a atingir o objetivo. Trabalha com foco nas
pessoas sem perder de vista o objetivo.
TÉCNICAS DO BOM
LÍDER:
1.
COMUNICAR: informar de maneira clara, direta e
simples. Transmitir a visão da necessidade de conseguir o objetivo.
2.
DELEGAR: acionar os recursos dos seus liderados
("dons") na direção do objetivo. Fazer com que 1+1 seja igual a
3, e não 2. Organizar tarefas e funções. Formar equipes.
3.
INOVAR: aceitar mudanças e novas idéias. A
única coisa que o bom líder não cede é quanto ao objetivo. No caso do líder
cristão, não cede quanto á doutrina bíblica.
4.
MOTIVAR: incentivar novas lideranças. Elogiar.
Estimular a participação dos liderados nos processos que levam ao objetivo
final. Ser exemplo de conduta.
5.
PLANEJAR: ter uma visão de longo prazo, definindo
prioridades. Treinar as lideranças. Adotar metodologias compatíveis com os
objetivos.
EXEMPLO DE
LIDERANÇA: JESUS
Seu objetivo: salvar os homens do pecado, do mal e
da morte.
Comunicou: sua mensagem de amor e nova vida, na linguagem do povo da época (parábolas).
Pregou em aramaico (lingua corrente da Palestina).
Delegou: a missão de espalhar a mensagem de salvação a todo o mundo.
Inovou: rompeu com as arcaicas tradições religiosas da época. Ensinou ao ar
livre, concedeu perdão a prostitutas e cobradores de impostos, curou
no sábado.
Motivou: enviou Seu Espírito para que seus
discípulos saíssem das casas-esconderijos. Foi exemplo de conduta em todas
as áreas humanas.
Planejou: deu ordens específicas ("amai-vos uns aos outros..." etc.)
e escolheu 12 homens para a liderança, treinando-os durante 3 anos.
A ESCALA DE VALORES
DO LÍDER CRISTÃO
1) CRISTO
2) PESSOAS
3) IGREJA
4) EU
O objetivo é: "Servir a Cristo e Seu Reino,
como embaixadores" (Mt 6.33, 2 Co 5.19-20)
A prioridade é: "Almas." (Mt 28.18-20)
O método é: "Missionário, através do Corpo
de Cristo (a Igreja)" (Mt 16.18-19)
O menor servo é: "eu" (Mc 19.35, Lc 9.46-48)
AS 10 BEM
AVENTURANÇAS DE UM LÍDER
1. Bem aventurado o líder que não busca posições elevadas, mas
que foi convocado ao serviço pela sua habilidade e disposição de servir.
2. Bem aventurado o líder que sabe para
onde está indo e como chegar lá.
3. Bem aventurado o líder que não fica desencorajado e que não
apresenta alegações para isto.
4. Bem aventurado o líder que sabe liderar sem ser ditador. Os
verdadeiros líderes são humildes.
5. Bem aventurado o líder que busca o melhor para os seus
liderados.
6. Bem aventurado o líder que lidera conforme o bem da
maioria e não segundo a gratificação pessoal de suas próprias idéias.
7. Bem aventurado o líder que desenvolve líderes ao
liderar.
8. Bem aventurado o líder que marcha com o grupo,
interpretando corretamente os sinais do caminho que conduzem ao sucesso.
9. Bem aventurado o líder que tem a sua cabeça nas
nuves, mas os seus pés na terra.
10. Bem aventurado o líder que considera a liderança como uma
oportunidade de servir.
EXERCÍCIOS:
1. Reflita: "Liderança é a capacidade de acionar e manter elevada a
motivação das pessoas para o alcance dos objetivos propostos".
( ) Concordo
( ) Não concordo
Porquê? ..............................................................................................................................
2. "Os líderes devem relacionar-se para que possam criar mais
líderes". Como fazer isto?
..............................................................................................................................................
3. Identifique o estilo de liderança nas
situações seguintes:
( ) "Existe uma crise. Vou mudar meus objetivos por ora,
para obter maior apoio nesta situação."
( ) "Não importa o que pensam. Nosso objetivo terá que ser
alcançado."
( ) "Está faltando muita coisa para nosso plano ser atingido.
Vamos ter que rever cada passo, para ver onde erramos."
( ) "Trabalhar com 12 pessoas, como fez Jesus, é o melhor
método. Acho que vou implantar este sistema por aqui."
( ) "Ainda há muito o que fazer. Precisamos cultivar a
motivação na equipe para alcançarmos o objetivo."
4. Análise
histórica: Analise a história de um líder e
redija 30 linhas demonstrando que o mesmo foi/ou não foi bem sucedido e
porque do sucesso/fracasso de sua liderança.
Sugestões: Martin Luter King, Madre Teresa de Calcutá, Fernando Collor de
Melo, Rainha Vitória, Getúlio Vargas, etc.
LIDERANÇA - UM
DESAFIO AO SERVIÇO
A verdadeira liderança não pode ser concedida, nomeada ou atribuída. Deve
ser conquistada. O líder tem que inspirar a confiança e merecer o respeito
de seus liderados.
PRINCÍPIOS DE
LIDERANÇA
1) Os líderes tocam o coração antes de pedir ajuda:
Você não pode estimular as pessoas à ação a menos que primeiro as estimule
com a emoção. O coração em primeiro lugar, depois e cabeça. Quanto mais
fortes a relação e a ligação entre as pessoas, maior será a probabilidade
do consenso e da união. Mesmo num grupo você precisa se relacionar com cada
pessoa individualmente. As pessoas não se preocupam com o quanto você sabe
até que saibam o quanto você se preocupa com elas. Para liderar a si mesmo
use a cabeça; para liderar os outros, use o coração.
2) O potencial de um líder é determinado
pelas pessoas mais próximas dele:
Se as pessoas são fortes, o líder pode realizar grandes coisas. Se são
fracas, nada feito. Essa é a lei do círculo íntimo. Quando você forma a
equipe certa, o potencial dispara. Não existem líderes do tipo
"Aventureiro Solitário". Se você está só, não está liderando
ninguém. O líder encontra grandeza no grupo, e ajuda os membros a
encontrá-la em si mesmos. Pense em qualquer líder altamente eficaz, e achará
alguém que se cercou de um forte círculo íntimo.
3) Não existe sucesso do dia para a noite. Liderança é aprendizado:
É a sua capacidade de desenvolver e lapidar as suas habilidades que
distingue os líderes dos seus seguidores. O segredo do nosso sucesso está
nos compromissos diários. Líderes são aprendizes.
Liderança é como investimento; rende juros, mas exige: respeito,
experiência, força emocional, habilidade com pessoas, disciplina, visão,
ímpeto e senso de oportunidade.
4) A verdadeira medida da Liderança é a influência - nada mais, nada
menos:
A emergência de um Líder - "Você alcançou excelência como Líder quando
as pessoas o seguem aonde você for, mesmo que por mera curiosidade." A
verdadeira liderança não pode ser concedida, nomeada ou atribuída.
5) Qualquer um pode pilotar o barco, mas
só um Líder sabe traçar o percurso:
As pessoas precisam de líderes capazes de navegar eficientemente. Os
navegadores vislumbram a viagem com antecedência. " O líder é aquele
que vê mais do que os outros, que vê mais longe do que os outros, que vê
antes dos outros". Leroy Eims
6) Quando o verdadeiro líder fala, as
pessoas ouvem:
Os olhos revelam (em uma reunião):
1. Quando alguém faz uma pergunta, para quem olham as pessoas?
2. Quem elas esperam ouvir?
O verdadeiro teste de liderança não é o ponto de partida, mas o ponto de
chegada.
7) Só líderes seguros delegam poder aos outros:
Existem líderes que tem o hábito horrível de se livrar dos líderes fortes.
O melhor líder é aquele que tem percepção suficiente para escolher homens
competentes que façam o que ele quer que se faça, e autodomínio suficiente
para não se intrometer no trabalho deles. O modelo de liderança de
delegação do poder, no qual todas as pessoas recebem funções de liderança,
se opõe ao poder da posição. A capacidade que as pessoas tem de realizar é
determinada pela capacidade que tem o seu líder de delegar poder. O líder
sabe exaltar os pontos positivos de seus liderados, bem como identificar os
pontos críticos e lidar com eles, advertindo, aconselhando e discutindo as
soluções.
8) Credibilidade: A intuição aponta caminhos que não
são tão óbvios nem tão facilmente explicáveis. Experiência não garante
credibilidade, mas encoraja as pessoas a lhe dar uma chance de provar que
você é capaz. A atuação das duas é ponto forte para a credibilidade do
líder.
LIDERANÇA -
BARREIRAS E ERROS
Barreiras à delegação do poder
1. Desejo de segurança e "status" - O
único líder verdadeiro é aquele que se reproduz!
2. Resistência à mudança.
3. Falta de auto-estima.
4. Só os líderes seguros são capazes de doar.
5. As melhores coisas acontecem somente quando você dá a
fama aos outros.
PRINCÍPIOS DOS
LÍDERES MEDÍOCRES:
1) Têm que estar sempre certos: Eles
precisam sempre ganhar as discussões, forçar as pessoas a concordarem com
elas e fazer tudo do seu jeito. Seu ego nunca permite que eles aceitem que
estão errados ou que cometeram um erro. Isso acaba destruindo qualquer
possibilidade de criatividade ou inovação dentro da equipe.
2) Perdem a calma por qualquer coisa: A maioria dos chefes medíocres
usará sua raiva e temperamento explosivo para controlar ou intimidar os
outros.
3) Externam seus problemas jogando a
culpa nos outros: Ao fazer isso, ao invés de ajudar a resolver o problema e
evitar que ele ocorra novamente, só conseguem aumentar os ressentimentos e
a desmotivação dentro da equipe.
4)Têm pouca tolerância e nenhuma paciência: Tendem a desrespeitar e
diminuir sua equipe, tornando bastante desagradável o ambiente de
atividades, matando a paixão e a energia de todos.
5)Têm sérios problemas para controlar-se: A maioria dos líderes
medíocres têm que estar permanentemente no controle. Sentem-se perdidos ou
desconfortáveis quando algum outro está no comando. Acreditam que têm todas
as respostas, e acham que sempre devem ter a resposta certa.
6)Têm medo de delegar: rodeiam-se de pessoas parecidas com eles na
forma de pensar, acreditar, comportar e mesmo de vestir. Depois tratam
essas pessoas como se fossem escravos sem cérebro, que existem apenas para
seguir suas ordens e produzir os resultados adequados. Obviamente, isso
acaba matando a liberdade de expressão, a diversidade e qualquer
possibilidade de mudança!
7) Não têm um propósito maior na vida: A maioria dos líderes medíocres
se preocupam mais com as estatísticas do que as pessoas. Cobram sem parar,
e perturbam o ambiente, ao invés de estimular as pessoas.
8) Não têm a habilidade de reconhecer sinceramente: Não conhecem as
pessoas pelo que elas são - somente pelo que produzem. Ao serem
questionados sobre o assunto, já que existem benefícios comprovados em
cuidar do lado humano da equipe, os medíocres sentem-se altamente
desconfortáveis, pois se são incompetentes em lidar com suas próprias
emoções, imagine então com a dos outros.
9) Têm baixíssima inteligência emocional:
Enquanto muitos medíocres tem níveis altos de inteligência e treinamento,
com formação em Universidades famosas e muito conhecimento técnico, tendem
também à pobreza nas qualidades pessoais, de personalidade e caráter
fundamentais para liderar e inspirar uma equipe. Este defeito acaba
provocando reflexos em outras áreas, como por exemplo, constantes mudanças
nos trabalhos e planos.
10) Não têm autenticidade e honestidade:
acha que pode enganar o público com pequenas mentiras, meias verdades e
falsas promessas, esquecendo-se que com estes 'pequenos detalhes' na
verdade estão cavando sua própria ruína.
As pessoas podem até esquecer-se de algo que você tenha feito ou dito - mas
nunca se esquecerão de quem você é, como é e como as tratou. O mundo é pequeno
- trate-as bem!
** MÓDULO 3 -
RELAÇÕES HUMANANAS **
•
O que é “relações humanas”?
E a arte do relacionamento humano, que surge quando dois indivíduos se
encontram. Quando Deus criou Eva, para ser companheira de Adão, teve inicio
o convívio entre os dois, e em consequência, o amor, a ira, o engano, etc.
•
Para que estudar relações humanas?
A fim de evitar que haja entraves ao progresso de nossas atividades, da
igreja, enfim, para vivermos uma vida mais próxima do mandamento do Senhor
(Jo 15.12)
Há dois tipos de
relações humanas:
1. Comunicação interpessoal: é o relacionamento entre pessoas,
caracterizada através dos eventos ou acontecimentos que se verificam
no lar, na escola, na empresa, na igreja, etc
2. Comunicação intrapessoal: é a comunicação que mantemos
conosco mesmo. E o diálogo interior. Exemplos: Salmo 116.11-14, Lucas
15.17-19.
Neste curso, estaremos preocupados em analisar e desenvolver nossa
comunicação interpessoal. Veja alguns relacionamentos cujo aprendizado
poderemos desenvolver:
Marido e Mulher
Evangelizador e Evangelizado
Os integrantes do lar
Professor e alunos da Escola Dominical
Pastor e membros de nossa igreja
Exercícios:
• Escreva dois relacionamentos importantes para você:
..............................................................................................................................................
• Escreva dois tipos de conflitos que podem
ocorrer entre as pessoas;
..............................................................................................................................................
• Marque com x os tipos de atitudes que você
entende ser corretos:
( ) “Cada um deve ter suas próprias preocupações, já basta as minhas”
( ) “Sou professor da Escola Dominical. Será que estou ensinando
adequadamente?”
( ) “Isto é um problema que os lideres da igreja devem resolver”
( ) “Não tenho dinheiro. Mas como poderei auxiliar este amigo neste
problema?”
( ) “Que bom, já tenho a salvação Posso ficar tranquilo, não preciso
fazer mais nada”
( ) “Vou estudar relações humanas. Certamente
melhorarei alguma coisa”
( ) “Dou meu dizimo e tenho as bênçãos de Deus. Que mais eu quero?”
( ) João prejudicou Maria. Retornou duas semanas após e disse que
“tudo não passou de uma
brincadeira”
( ) O regente do coral adverte em público um coralista desafinado
( ) Antônio escuta calado as reclamações de sua esposa. Logo após,
ajoelha-se para orar em seu
quarto
( ) Todo mundo critica certa pessoa. Você então
julga então que é melhor que ela
EMPATIA E ESTILO DE
COMUNICAÇÃO
A seguir, as conclusões que chegou um grupo de psicólogos, que pesquisou
acuradamente num treinamento de Relações Humanas:
1. Grande parte do nosso trabalho é feito por meio do contato
com os outros, quer como indivíduos, quer como grupo.
2. A eficiência em lidar com outras pessoas, é muitas vezes
prejudicada pela falta de habilidade, de compreensão e de trato
interpessoal.
3. As pessoas que tem mais habilidade em compreender os
outros e traquejo interpessoal são mais eficazes no relacionamento humano
4. A experiência tem comprovado que as pessoas podem
aprender e aperfeiçoar a sua habilidade em compreender os outros e a si
próprias, adquirindo traquejo nas relações interpessoais.
As vezes nós não compreendemos por que temos certos tipos de comportamentos
ou atitudes Não tentamos verificar que isso pode acontecer, por que temos
dentro de nós conflitos que não conseguimos resolver. Esses conflitos
íntimos impedem nossa maneira eficiente de agir. Exemplo: o marido ‘briga”
com a esposa, porque o patrão “briga” com ele.
Se as pessoas descobrem como agem, por que agem e tentam descobrir maneiras
para compensar tais comportamentos, isso as ajudará a agir com mais
eficiência no relacionamento interpessoal e na compreensão intrapessoal.
A compreensão dos outros (um dos aspectos mais importantes nas Relações
Humanas) é a aptidão para sentir o que os outros pensam e sentem. sem
portanto, envolver-se com tais sentimentos. Esta aptidão denomina-se
empatia.
Jesus, o Mestre, foi o exemplo de empatia. Ele ouvia e compreendia (Jo
8.4-11), não julgou (Jo 9.3), aceitou (Lc 15.1-2), interessou-se (Mc
6.38-42), ensinou o perdão (Mt 18.2l-22), etc. Seu padrão: o amor!
Exercícios:
• Ache e comente duas passagens em sua bíblia que
demonstram que Jesus era um mestre em relações humanas.
1. .......................................................................................................................................
2. ......................................................................................................................................
• Em seu grupo, diversas pessoas têm opiniões
diferentes da sua. Os assuntos mais polêmicos costumam ser as preferências
religiosas e políticas. Descubra duas pessoas que votaram em dois
candidatos diferentes dos seus nas últimas eleições presidenciais e
descubra o porquê tais pessoas escolheram aquele candidato (você só vai
escutar e entender, sem querer comprovar que seu candidato foi ou era o
melhor!)
ESTILO DE
COMUNICAÇÃO
O obreiro cristão, o professor, o líder, deve ter muito
cuidado com seu estilo de comunicação, caso contrário, seu estilo pode ser
o responsável pelo desinteresse do grupo com o qual você trabalha, podendo
ate, afastá-lo do mesmo.
“Estilo de comunicação” nada mais é do que o conjunto das qualidades de
expressão. características de um emissor em comunicação.
Exemplos: “estilo autoritário”, aquele que dá ordens, sem
se preocupar com os sentimentos ou opiniões dos outros; estilo “zombador”,
só quer rebaixar o que os outros pensam, etc.
Sete qualidades de
um bom estilo de comunicação:
1. DIRETO: procura falar frases simples, indo
direto ao assunto (não fica “enrolando”).
2. DESEMBARAÇADO: é “leve”, sem palavras “difíceis” ou
“gírias”.
3. EQUILIBRADO: procura ouvir tanto quanto falar e
não interrompe a conversa dos outros.
4. ADEQUADO: procura não agredir os sentimentos ou
opiniões divergentes.
5. CALMO: ritmo de voz pausado e volume médio.
6 RECEPTIVO: aceita objeções, procurando descobrir
quais os motivos para tais.
7. POSITIVO: expressa algo que beneficia o
receptor da mensagem (ouvinte), elogia.
EXERCÍCIO
Alberto, um líder cristão, deseja mudar a escola dominical de sua igreja.
Marque com C as alternativas que você acha corretas para que ele atinja seu
objetivo:
( ) “Vou criticar todo o sistema atual”
( ) “Vou copiar as idéias que li naquele
livro sobre planejamento de EBD”
( ) “É melhor desistir, já que ninguém se interessa mesmo”
( ) “Se alguém for contra, não vou mais apoiá-lo em outras
questões na igreja”
( ) “Vou falar sobre outros assuntos, e no final da reunião, faço um
rápido comentário. Ai todo mundo estará com pressa para sair e vão aprovar
rapidamente as mudanças”
( ) “Elaborarei um plano, por escrito. Depois, aperfeiçoarei o
mesmo, com as sugestões do pastor e dos professores da ED. Dai então farei
uma exposição na reunião de lideres”
( ) “Acho que o atual sistema está bom, mas poderá ser melhorado com
a inclusão de um novo currículo de escola dominical”
( ) “Vou expor minha idéia em termos técnicos e
bonitos. Vou usar palavras como “metodologia de crescimento”. “modernidade
na escola dominical”, etc. Todos vão achar que eu sei muito e aprovarão
minhas idéias”
RELAÇÕES HUMANAS
- CONCLUSÃO SOBRE OS EXERCÍCIOS
Nos exercícios anteriores, verificamos algumas ações de relacionamentos com
pessoas, uns benéficos e outros maléficos:
AÇÕES NEGATIVAS:
COMODISMO: torna tudo “morno” e sem sal
JULGAMENTO: destrói imediatamente qualquer relacionamento
IRRITAÇAO: transfere a carga de algo errado para outra pessoa
LEVIANDADE: desconsidera que os outros tem sentimentos e
preocupações
MENTIRA: acaba com a confiança entre duas
pessoas
CRÍTICAS: forma uma “muralha da China” nos relacionamentos
AÇOES POSITIVAS:
ACEITAÇAO: compreende que as pessoas são falhas e precisam
de ajuda
OUVIR: permite entender os sentimentos dos outros
PACIÊNCIA: permite suportar-nos uns aos outros
ELOGIAR: auxilia nos laços de simpatia mútua
INTERESSAR-SE: mostra a outra pessoa que ela pode “contar conosco
SORRIR: o exercício mais relaxante e simpático que Deus criou
Vamos analisar porque todos nós temos a ganhar com a melhoria de nossos
relacionamentos e diversas formas de fazê-lo.
Reflexões:
1. “Antes de criticar alguém, pesquise porque a pessoa
agiu/age daquela forma”
2. “Entender porque as pessoas agem de determinada
forma não é concordar com suas atitudes”
3. “A missão do cristão não é julgar, mas testemunhar. Por isso,
nosso relacionamento com outras pessoas é de paz, mansidão e amor, e não de
juízo.”
4. “Relacionar-se com outros custa nosso tempo e
paciência. Mas vale a pena, porque nós nos tornamos mais úteis ao nossos
semelhantes.”
REDE DE
RELACIONAMENTOS
Uma rede de relacionamentos é mais do que uma “relação de amigos”. Trata-se
de uma teia de pessoas, ligadas entre si pelas mais diferentes formas de
relacionamento (coleguismo, amizade, profissionalismo, lazer, parentesco,
vizinhança, etc).
Cada vez que se amplia nossa rede de
relacionamentos, mais oportunidades teremos de realizar-nos como pessoas
humanas, de sermos úteis, de termos satisfação e alegria. Por exemplo: numa
viagem para o Rio de Janeiro, se você conhece pessoas naquela cidade,
poderá obter boas “dicas” dos pontos turísticos, desfrutando assim muito
melhor sua viagem. Outro exemplo: você gostaria de formar um grupo de
solidariedade cristã, visando evangelizar as crianças carentes. Ao invés de
correr para os “políticos”, você poderá solicitar auxilio financeiro e
apoio nas pessoas que você conhece!
Como aumentar nossa
rede de relacionamentos?
1. Converse com estranhos, ou pessoas
que nunca conversou antes. Os mais acessíveis a estes novos contatos são os
adolescentes e os idosos.
2. Lembre-se de pessoas que há. muito tempo você não conversa.
Mande uma carta, telefone, ou vá pessoalmente.
3. Combine algum tipo de atividade com seus colegas de estudo ou
profissão, tipo: assistir um filme juntos, “churrascada”, etc.
4. Tenha uma agenda e anote todos os nomes de seus conhecidos,
seus endereços e telefones. Guarde os cartões de visita que receber e
procure visitá-los periodicamente.
5. Quando for a algum seminário, curso ou viagem, procure
conhecer novas pessoas, anotando o nome, telefone e endereço.
6. Aproxime-se dos visitantes da igreja. Se possível,
anote seus nomes, endereços e telefones.
Uma boa rede de
relacionamentos poderá facilitar em muito as seguintes atividades:
1. Arrumar um novo emprego
2. Referências pessoais para algum negócio
3. Evangelismo pessoal
4. Conhecer novas pessoas
5. Obter muitas informações como: concursos públicos, impostos,
questões trabalhistas e previdenciárias, dúvidas sobre leis, orientações
sobre financiamentos, etc.
Quem tem muitos relacionamentos, tende a ter mais facilidades em
desenvolver suas atividades. Por exemplo: um estudante poderá ter suas
pesquisas escolares ampliadas se tiver entre seus bons relacionamentos,
alguém que tenha uma biblioteca, etc.
Exercício:
José é um rapaz que anda muito isolado e triste. Escreva como você poderá.
ajudá-lo, baseado no que você aprendeu neste curso:
RELACIONAMENTO
COMO MELHORAR
NOSSOS RELACIONAMENTOS
1. Cumprimente as pessoas. Nada há tão
agradável e animado, quanto uma palavra de saudação. particularmente hoje
em dia quando precisamos mais de “sorrisos amáveis”
2. Sorria para as pessoas. Acionamos 72 músculos para franzir a testa e
somente 14 para sorrir.
3. Chame as pessoas pelo nome. A música
mais suave para muitos ainda é ouvir seu próprio nome.
4. Seja amigo prestativo. Se você quiser
ter amigos, seja amigo.
5. Seja cordial. Fale e haja com toda sinceridade.
6. Interesse-se sinceramente pelos
outros.
7. Seja generoso ao elogiar, cauteloso
ao criticar. Os lideres elogiam, sabem encorajar, dar confiança e elevar os
outros.
8. Considere os sentimentos dos outros.
Existem três lados numa controvérsia:. o seu, o da outra pessoa, e o lado
de quem está certo.
9. Ouça, aprenda e saiba reconhecer o valor dos outros.
10. Preste favores, sem esperar nada em
troca.
11. Ao dizer “não”, o faça com
delicadeza,
12. Nunca devolva um ataque verbal. Nessas horas, é melhor ficar calado
do que dizer bobagens e alterar os ânimos. Veja Pv 10.18-20, 15.1
13. Não se meta onde não é chamado: 2 Ts 3.11
14. Jamais passe comentários negativos.
EXERCÍCIO:
• Você recebe uma promoção em seu emprego. Mas seu colega
de trabalho, mais antigo do que você na função, não recebe promoção. A
partir de então, seu relacionamento com este colega torna-se “frio”, sua
conversa com ele ocorre somente no contexto do trabalho, e a antiga
cordialidade entre vocês desapareceu. Defina uma estratégia para recuperar
este relacionamento: .......................................
** MÓDULO 4 - A
INOVAÇÃO NA EBD **
O QUE É INOVAÇÃO?
É o ato de inovar, introduzir novidades, produzir algo novo, encontrar novo
processo, renovar.
Lembre-se: a única coisa que não muda é a Palavra de Deus! (Lc 21.33 e Hb
13.8).
PERIGO!
Um dos maiores perigos da EBD é a rotina. Muitos cristãos julgam
"frieza espiritual" quando os alunos mostram-se desinteressados,
especialmente os adolescentes. Mas o que tem sido feito para inovar na EBD?
OBJETIVOS DA
INOVAÇÃO NA EBD:
1- Explorar participação dos alunos
2- Valorizar novas idéias
3- Atrair novas pessoas
4- Aumentar a qualidade de ensino
5- Aumentar a absorção do conteúdo das lições pelos alunos
MÉTODOS PARA OBTER
IDÉIAS INOVADORAS
1- "Explosão de Idéias"
2- Visitas a outras EBD ou igrejas,
escolas, etc.
3- Leitura de livros sobre ensino, EBD,
educação, dinâmica de grupos, etc.
4- Caixa de sugestões
5- Consultas ao Conselho da Igreja e demais obreiros
EXEMPLOS DE
ATIVIDADES INOVADORAS (são só exemplos, esta lista não
esgota as sugestões de inovar):
1) "Trocar os professores" uma vez a cada
trimestre, entre as classes.
2) Fazer a aula ao ar livre, embaixo de uma árvore.
3) Convidar um aluno para dar a aula.
4) Convidar 2 alunos de outra classe para assistir a
aula e dar suas opiniões.
5) Ensinar "em silêncio".
6) Usar uma bíblia com linguagem moderna (Bíblia
Viva, por exemplo).
7) Ler o texto bíblico comparando com várias traduções.
8) Convidar um professor de outra EBD/Igreja para dar uma
aula especial.
9) Eleger o "aluno destaque"
da EBD, a cada mês.
10) Representação do tema da lição, pelos
próprios alunos.
AVALIAÇÃO RÁPIDA DO
NÍVEL INOVADOR DE SUA EQUIPE EBD
1) Quantas inovações houve em sua EBD nos últimos 6 meses?
a) ( ) Zero b)
( ) Uma ou Duas c)
( ) Três ou mais
2) Qual foi a última vez que alguém sugeriu algo novo para a EBD?
a) ( ) Não me lembro! b)
( ) Faz mais de 2 meses c)
( ) Há menos de 2 meses
3) Qual foi a última vez que houve uma
atividade de integração (visita) com outra EBD/Igreja?
a) ( ) Não me lembro! b)
( ) Faz mais de 6 meses c)
( ) Há menos de 6 meses
4) Qual foi a data do último treinamento ou reciclagem para professores
da EBD?
a) ( ) Não me lembro! b)
( ) Faz mais de 6 meses c)
( ) Há menos de 6 meses
5) Quantas matrículas novas sua EBD
registrou nos últimos 6 meses?
a) ( ) 0 a 3 b)
( ) 4 a 9 c) (
) Acima de 9
6) Quantos alunos abandonaram a EBD nos
últimos 6 meses?
a) ( ) Acima de 8 b)
( ) 4 a 7 c) (
) 0 a 3
Avaliação:
Cada resposta a) = zero pontos
Cada resposta b) = 1 ponto
Cada resposta c) = 2 pontos
Soma da avaliação = ............................
RESULTADO:
* De 0 a 5 pontos: CUIDADO! Sua EBD precisa, urgentemente, de inovações e
um programa de reativação!
* De 6 a 8 pontos: Sua EBD tem algum aspecto inovador, porém há necessidade
de implementar uma dinâmica maior de renovação.
* De 9 a 12 pontos: PARABÉNS! Você está numa EBD inovadora. Procure
mantê-la assim, vale a pena todo o esforço!
a) Formule pelo menos 10 sugestões (“explosão de idéias”), para obter novos
alunos na EBD.
..............................................................................................................................................
..............................................................................................................................................
b) "A inovação é um processo contínuo de criatividade e
renovação". Comente:
..............................................................................................................................................
..............................................................................................................................................
c) "A EBD segue os padrões consagrados. Não precisamos de mudanças.
Tudo está bem." Analise este pensamento e faça suas considerações.
MÉTODOS DE
ADMINISTRAÇÃO DA EBD
Utilizar métodos significa usar um conjunto de meios (procedimentos) para
alcançar um fim (objetivo).
A inovação não implica em abandono dos métodos e formas de administrar a
EBD. Os métodos aqui expostos são genéricos e devem ser adaptados ás
circunstâncias locais e aos costumes de cada EBD. Recomenda-se a adoção dos
seguintes métodos de administração da EBD:
1)
PLANEJAMENTO DE AULAS
A dispersão do ensino é a pior coisa para a qualidade do mesmo. É
necessário organizar o programa (currículo) a ser ensinado.
Antes do início de cada trimestre, os professores e o coordenador da EBD
devem se reunir e definir o planejamento de aulas e atividades. Por
exemplo: em algumas igrejas, toda última EBD do trimestre é dedicada à
consagração e apelo para conversão.
Os seguintes assuntos devem ser incluídos no planejamento das aulas:
1.1 Ensino da oração (pelo menos 2 aulas
por trimestre): a prática e a disciplina da oração são vitais a qualquer
cristão. Desprezar seu ensino é criar dementes espirituais.
1.2 Prática cristã (santidade e
obediência): os ensinos bíblicos são práticos, em relação à finanças,
sexualidade, família, autoridades, etc. Pelo menos 1 lição a cada mês,
devem ser tratados assuntos atuais, relacionados á vivência do dia-a-dia do
aluno.
1.3 Enfoque na defesa da fé cristã (razão
das doutrinas e crenças): muitos alunos têm sido perdidos porque, ao
entrarem na universidade, se deparam com ateus e agnósticos, que zombam da
fé. Se não houver um adequado ensino, estaremos preparando "acéfalos
mentais da fé". A fé é maior que a razão, porém a razão não nega a fé!
1.4 História bíblica: variação de ensino entre Velho Testamento e Novo
Testamento. Mostrar o contexto (as condições e costumes da época) e como se
relaciona esta "antiga" história a nós, cristãos do século XXI.
Algumas igrejas utilizam uma "cartilha trimestral". Antes de
adotá-la, verifique a qualidade e a consistência com os parâmetros acima
indicados.
2)
TREINAMENTO E MOTIVAÇÃO DOS PROFESSORES:
De nada adianta um bom planejamento ou uma ótima "cartilha
trimestral", se os professores não estiverem motivados e treinados!
Trataremos deste assunto, mais especificamente e com detalhes, nas próximas
aulas.
3)
INOVAÇÕES:
Novamente, este assunto aqui? É que a inovação é um método também.
Especialmente na EBD, onde as estruturas arraigadas durante anos fizeram
com que muitos tiveram ojerizas ás novidades, nós precisamos enfatizar que
a inovação é uma necessidade, um método dinâmico para obter uma EBD
(lembre-se: Jesus inovou, ao ensinar ao ar livre, fora das sinagogas,
usando parábolas, etc.).
4) ESTRATÉGIAS DE
ACORDO COM O CONTEXTO (SITUAÇÃO):
Obtêm-se bons métodos de trabalho na EBD com a adoção de estratégias de
acordo com o contextos onde está situada (problemas sociais, questões
públicas, econômicas, etc.). Exemplos: se a maioria dos alunos é
analfabeta, seria bom criar uma classe especial de pré-alfabetização; se no
bairro não há opções de lazer, criar uma EBD com alternativas de recreação,
etc.
EXERCÍCIOS
a) Uma EBD está situada em uma região onde existem as seguintes
características:
1. A maioria dos alunos é de famílias de baixa renda
2. Existem gangues que recrutam crianças e adolescentes
para suas atividades
Quais as estratégias que você julga adequado para esta EBD?
( ) Doar brinquedos ás crianças carentes
( ) Fazer a EBD somente de 2 em 2 semanas, para economizar luz
e água
( ) Propiciar atividades extras, de modo a permitir uma
alternativa á delinquência
( ) Incentivar a participação e frequência na EBD, com prêmios
e reconhecimento público dos méritos
( ) Criar um programa de renda alternativa para os jovens e
adolescentes (artesanato, etc.)
( ) Outros.....escreva:
..............................................................................................................................................
..............................................................................................................................................
b) Avaliação de Métodos na sua EBD:
1. Sua EBD tem um planejamento trimestral de aulas?
( ) Sim
( ) Não
2. Existe um programa de motivação para os professores?
( ) Sim
( ) Não
c) Defina o contexto da sua EBD:
..............................................................................................................................................
..............................................................................................................................................
d) Agora, com base no contexto acima, tente traçar uma estratégia para
atingir os objetivos da sua EBD: ...............................................................................................................................................
..............................................................................................................................................
PASSOS PARA O
PLANEJAMENTO
Planejar não é só colocar as coisas no papel e sair distribuindo funções e
cargos. É muito mais que isto!
O grande erro de planejamento é a "teorização": ter uma teoria
sobre o assunto e querer implementar, na prática, aquela teoria, nem sempre
verdadeira...
Como planejar?
1) Lembre-se que o planejamento é dinâmico, ou seja,
pode ser maleável. Mas é importante adotar uma estratégia, ou no máximo
duas. Não adianta tentar de tudo, isto só gasta energia.
2) Não pense que você terá todas as respostas para tudo. A
liderança da EBD deve ter conselheiros (sugestões: o pastor, outros líderes
locais, professores aposentados, etc.).
3) Planejar exige humildade para reconhecer erros,
disposição para mudar e mente aberta para aprender.
4) O melhor planejamento é o mais simples. Nada de "2
páginas cheias de planos". Melhor 2 parágrafos que possam ser
praticados!
EXEMPLO DE
PLANEJAMENTO ANUAL DA EBD
(Este é apenas um exemplo. Não o copie. Utilize seu próprio planejamento!)
PERÍODO ou DATAS
|
ATIVIDADES
|
05.01.2010
|
Reunião Trimestral dos Professores
|
MARÇO/2010
|
Curso de reciclagem dos Professores
|
ABRIL/2010
|
Visita a outra EBD
|
05.04.2010
|
Reunião Trimestral dos Professores
|
ABRIL e MAIO/2010
|
Gincana Bíblica
|
JUNHO/2010
|
Campanha "Adote um livro"
|
05.07.2010
|
Reunião Trimestral dos Professores
|
JULHO/2010
|
Retiro dos professores
|
AGOSTO/2010
|
Semana da Leitura - Livro de
Neemias
|
SETEMBRO/2010
|
Campanha de Recursos para a EBD
|
05.10.2010
|
Reunião Trimestral dos Professores
|
OUTUBRO/2010
|
Dia Especial para os professores
|
NOVEMBRO/2010
|
Planejamento para 2011
|
18.11.2010
|
Eleição dos Alunos Destaques
|
DEZEMBRO/2010
|
Atividades de Natal e Encerramento
|
08.12.2010
|
Jantar de Confraternização dos
Professores
|
Notas do
Planejamento:
1) As datas definitivas serão definidas de acordo com o cronograma na
reunião trimestral dos professores em 05.01.2001.
2) Colocar este Planejamento no Mural da Igreja
3) O presente Planejamento está sujeito á aprovação do pastor, para evitar
conflitos de datas e eventos com a Igreja.
PLANEJAMENTO
ESPECÍFICO DE ATIVIDADES OU EVENTOS
Para cada evento citado, haverá um planejamento específico. Por exemplo:
CURSO DE RECICLAGEM
DE PROFESSORES:
Local: Auditório
Data: a definir na reunião trimestral dos professores
Horário: das 8 ás 18 horas, com intervalo de almoço (12 h) e cafezinhos
Teor da reciclagem:
1) Como ler mais rápido e absorver maior conteúdo
2) Dicção e oratória: técnicas
3) O aluno do século XXI: abordagem de novos conceitos e
"globalização"
4) Motivação ministerial para o ensino
Dicas:
1. Compre um caderno. Use 1 folha para planejar cada
assunto da EBD
2. Não desanime. Se as primeiras vezes sair tudo errado,
isto é normal. Ninguém nasce sabendo. Um bom planejamento envolve
experiência e boa coordenação da sua equipe.
3. Vale a pena planejar. A desorganização só leva ao nada
(leia Jeremias 48.10).
Exercício:
Você tem que organizar um encontro anual de professores da EBD. Faça o
Planejamento completo:
..............................................................................................................................................
..............................................................................................................................................
..............................................................................................................................................
** MÓDULO 5 - COMO
CRIAR E MANTER MOTIVAÇÃO **
MOTIVAR = animar, incentivar,
estimular. MOT (de motor), dá idéia de “colocar motor” para que as coisas
“andem”.
Uma das mais importantes tarefas do líder é proporcionar motivação. Certamente
chegarão os dias em que as dificuldades, os problemas pessoais, as
críticas, etc. farão com que percamos o "pique".
A chave do sucesso da liderança é motivar, levando os professores e alunos
a serem ganhadores de almas, fiéis aos princípios divinos.
Nossa visão: as almas
Nossa base: a Bíblia
Nosso método: o ensino
Nossa paixão: Jesus
Nosso alvo: a edificação e crescimento da Igreja
de Cristo
O problema de nós é querer começar grande. Pensar grande é diferente de
começar grande. A obra é grande, mas podemos começar com um passo de cada
vez!
Motivar alunos e professores é levá-los a ter:
com JesusèUm grande compromisso
as almasèUma grande visão
viver segundo os princípios bíblicosèUma grande vontade
COMO MOTIVAR?
Motivar é muito mais que simplesmente elogiar. Engana-se quem acha que
algumas palavras elogiosas e uns “tapinhas” na costa irá conseguir
motivação permanente. A motivação na EBD deve ser cativada, buscada.
A primeira motivação é por servir ao Mestre. Ele é a nossa motivação, nossa
vida, nosso propósito. Serví-lo é uma grande honra. Tendo isto em mente, já
teremos um ponto de partida importantíssimo.
Lembra-se da nossa visão? As almas! Se tivermos uma EBD com 10 alunos e
professores, e cada aluno e professor testemunhar para outra pessoa e
ganhar uma alma para Cristo, a cada ano:
No 1º ano: a EBD terá 10 pessoas (alunos + professores)
No 2º ano: 10 + 10 = 20
No 3º ano: 20 + 20 = 40
No 4º ano: 40 + 40 = 80
No 5º ano: 80 + 80 = 160
No 6º ano: 160 + 160 = 320
No 7º ano: 320 + 320 = 640 !!!
EXERCÍCIOS:
1. Você precisa explicar á igreja o porquê da EBD é importante. Resuma,
em 4 linhas, a importância da EBD no crescimento da igreja:
..............................................................................................................................................
..............................................................................................................................................
2. Qual o nível de motivação da sua EBD?
Vamos fazer um breve teste:
Houve algum prêmio, destaque ou recompensa, nos últimos 12 meses, a algum
professor? ( ) Sim
( ) Não
Algum aluno novo trouxe sua família para visitar a EBD, nos últimos 2
meses?
( ) Sim ( ) Não
Sua EBD tem uma biblioteca e a mesma está sendo utilizada pelos
professores?
( ) Sim ( ) Não
Houve algum almoço/jantar ou confraternização entre professores da EBD?
( ) Sim ( ) Não
Houve algum prêmio, destaque ou recompensa, nos últimos 12 meses, a algum
aluno? ( ) Sim
( ) Não
Some as respostas Sim e anote o valor aqui ..............
Avaliação:
4 e 5 – Ótimo! Sua EBD é um exemplo de motivação!
2 e 3 – Sua EBD tem algum nível de motivação, mas é necessário aumentá-lo
0 e 1 – Sua EBD não tem motivação suficiente! Cuidado!
3. “Precisamos orar que toda a motivação
necessária virá da oração”. Concorda? Explique sua opinião:
..............................................................................................................................................
..............................................................................................................................................
4. Converse com seu colega e pesquise o que motiva ele para servir ao
Senhor. Anote suas respostas:
..............................................................................................................................................
..............................................................................................................................................
IDÉIAS PARA UM
PROGRAMA DE MOTIVAÇÃO PARA PROFESSORES EBD
Não basta apenas criar a motivação, é preciso mantê-la. Motivação não se
obtém com palavras elogiosas e não se mantém com as atividades normais e
comuns da igreja. É preciso um PROGRAMA DE MOTIVAÇÃO. Sugere-se os
seguintes recursos:
1. Criação da biblioteca da igreja, sob organização do conselho
de professores da EBD, buscando, entre outros objetivos, facilitar a
pesquisa, estimular a leitura e permitir que óbices financeiros não sejam
empecilhos para o professor ensinar.
2. Congresso anual de professores de EBD: escolhendo-se uma
data, de preferência em outubro (15/10 dia do professor) para reunir, em
solenidade especial, todos os professores, valorizando o ministério dos
mesmos e dando especial destaque àqueles que completaram 1, 5, 10, 15, 20 e
25 anos ou mais de ministério no ensino.
3. Cursos de reciclagem trimestral: convidando um ou mais
palestrantes, para apresentar tópicos relacionados á EBD. Na ocasião,
seriam apresentados também as estatísticas trimestrais sobre a EBD local.
Sugestões de palestrantes: pessoal da APEC, professores e líderes de EBD de
outras igrejas, autores de livros, líderes da juventude, etc.
4. Almoço de planejamento mensal: os professores serão
reunidos para elaboração de planos, visando também trocar entre si as
experiências e acontecimentos ocorridos no mês, bem como aconselharem-se
mutuamente nos desafios encontrados.
5. Boletim EBD: a ser redigido pelos próprios
professores, divulgando tópicos da EBD local, idéias criativas e outros
assuntos de interesse.
6. Eleição do professor-destaque: a ser realizado
anualmente, reconhecendo-se o mérito por assiduidade, compromisso, pesquisa
e outros tópicos. O prêmio poderia ser uma bolsa de livros, onde
determinada verba seria destinada para que aquele professor adquirisse
livros para sua biblioteca particular de pesquisas e estudos.
7. Culto especial: a ser realizado no final do ano,
apresentando-se individualmente cada professor, com reconsagração dos dons
de ensino e reconhecimento da importância do ministério educacional,
perante toda a igreja reunida em culto festivo.
Exercícios:
a) Das idéias listadas acima, selecione uma que não esteja
sendo feita em sua igreja. Planeje como implantá-la.
b) Crie uma nova idéia para motivação dos professores da
EBD.
COMO SELECIONAR E
TREINAR PROFESSORES
SELEÇÃO DE
PROFESSORES
A seleção dos professores não é uma “pescagem” de um final de semana,
correndo atrás de pessoas e dizendo: na próxima semana você estará dando
aulas na EBD... muito obrigado!
De jeito nenhum!
Escolher e selecionar pessoas para uma tão importante tarefa é algo muito
mais sério, que deve ser feito com o devido cuidado, zelo e oração.
ETAPAS DE SELEÇÃO
DE PROFESSORES
1) relacione o nome de todas as pessoas da sua igreja que poderiam ser
eventuais professores. Não descarte alguém só porque é muito novo (ou, ao
contrário, muito idoso).
2) converse com seu Pastor, para que ele
indique alguns possíveis nomes. Acrescente-os à lista.
3) inicie orações, pedindo a Deus sabedoria para descobrir, dentro da
lista, nomes que realmente serão dignos de tão grandioso trabalho de
ensinar.
4) marque um encontro INFORMAL com todos
os relacionados em sua lista. Comece a reunião com oração e explique-lhes
que todos eles poderão ser convidados para formar a equipe de professores
da EBD. Vá anotando os nomes daqueles que se prontificarem de imediato. Não
force ninguém a se voluntariar.
5) obtenha a aprovação do seu Pastor
para os nomes selecionados. Em seguida, apresente-os publicamente á igreja,
no culto de domingo.
Exercícios:
a) Escreva o nome de pessoas em sua
igreja que poderiam ser professores de EBD:
..............................................................................................................................................
b) Você deixou o nome de algumas pessoas
de fora? Porque?
..............................................................................................................................................
TREINAMENTO DE
PROFESSORES
Não basta somente escolher os professores e “largar a turma” sobre eles!
Você precisa TREINÁ-LOS. Não se trata de um “cursinho de final de semana”,
mas um treinamento permanente, no mínimo 4 vezes por ano.
Algumas pessoas têm mais facilidade de ensinar do que outras. Você
precisará elaborar um currículo mínimo para que cada professor tenha os
seguintes conhecimentos:
1) Psicologia infanto-juvenil
2) Interpretação bíblica
3) Liderança básica
4) Técnicas de ensino
5) Objetivos da EBD
Os materiais mais adequados são da APEC. Mas não faça tudo sozinho: convide
outras pessoas (incluindo professores da EBD e professores de escola) para
ministrar os treinamentos.
Enfatize bem a cada professor da EBD que é imprescindível o treinamento
regular.
ETAPAS PARA
ORGANIZAR O TREINAMEANTO
1) elabore uma agenda prévia para o ano, incluindo as datas de
treinamento e divulgando as datas para todos os professores (não se esqueça
de dar uma cópia das datas para seu Pastor).
2) verifique, junto com uma ou duas pessoas de confiança, os
procedimentos para cada um dos dias de treinamento. São detalhes
importantes a serem planejados:
• O teor (conteúdo) do que será ensinado e elaboração da
apostila
• O local do treinamento (questões como almoço, lanche,
limpeza, etc.)
• Quem irá ensinar (não esqueça de convidar e confirmar,
com antecedência!).
• Quais os custos envolvidos (e como cobrir estes custos)
• As cartas de aviso para os professores
• Convite para o Pastor estar presente
3) comunique á igreja o treinamento e peça oração de todos. Coloque um
cartaz contendo o cronograma do treinamento no mural da igreja (veja
exemplo na página seguinte).
Nomeie duas ou três pessoas para ajudarem na organização de cada
treinamento (não faça tudo sozinho! Você se lembra do que aprendemos sobre
delegar?).
Elabore um CRONOGRAMA para o dia do treinamento. Exemplo:
TREINAMENTO DOS PROFESSORES DA EBD DA IGREJA
.....................................................
DATA: 24/04/2010
Local: Salão Social da Igreja
Tema: Psicologia Infanto-Juvenil
Preletor: Professor Horácio
PROGRAMA:
10 horas – Abertura
10.30 horas – 1a palestra: Como a criança espera encontrar uma EBD?
12 horas – Almoço na Igreja
13.30 horas – 2a palestra: O impacto da televisão na formação da criança e
do jovem
15 horas – Café
15.15 horas – Mesa redonda, com debates e perguntas
16 horas – Exercícios práticos de assimilação
17 horas - Encerramento
4) um ou dois dias antes da data do treinamento, telefone para cada um
dos professores para confirmar presença.
5) no dia do treinamento, chegue com
bastante antecedência ao local para receber os participantes. Faça uma
breve abertura, no horário exato marcado (ser pontual é muito importante!)
e passe a palavra para seu Pastor e/ou a pessoa que irá ministrar o curso.
6) faça um breve relatório do
treinamento, para arquivo na Igreja e também para inclusão no quadro de
anúncios da Igreja, e/ou leitura na parte dos anúncios do culto.
7) verifique, informalmente, quais foram os resultados práticos do
treinamento. Os professores obtiveram melhor conteúdo para suas atividades?
Houve alguma mudança na EBD?
8) anote, num caderno particular (só
seu) os erros e falhas cometidas durante o treinamento, para que no próximo
possam ser corrigidos.
Exercícios:
1. Quais, em sua opinião, são os assuntos de treinamento mais urgentes
na sua Igreja?
..............................................................................................................................................
..............................................................................................................................................
2. “Não necessitamos de treinamento.
Basta o Espírito Santo nos preencher, e sermos santos”. Conteste esta
opinião, se possível com argumentos bíblicos.
3. Você está fazendo este curso de
treinamento para líder da EBD. Faça a etapa 8 (erros e falhas) – tanto
individualmente quanto em relação ao curso como um todo.
** MÓDULO 6 -
PRINCÍPIOS DE TRABALHO EM EQUIPE **
Uma das tarefas primordiais de qualquer liderança é formar uma boa equipe
de trabalho. Este é um princípio que o próprio Moisés, no deserto, teve que
aprender (Ex 18.13-26).
Todos nós sabemos que trabalhar em equipe, em geral, representa um grande
ganho de produtividade, uma melhor distribuição de tarefas, um menor
esforço individual. Então, porque tão poucas pessoas se dispõe a estruturar
equipes?
Não fomos treinados para trabalhar em equipes. Nas escolas, no esporte e no
trabalho, somos encorajados a competir em vez de colaborar. Os problemas
são apresentados para indivíduos e não para equipes. As recompensas são
designadas para indivíduos (notas de provas), os alunos são treinados para
serem "auto-suficientes" e não pedirem ajuda, os alvos são
estabelecidos por outros, pede-se a indivíduos que os alcancem.
Como a recompensa e o reconhecimento são divididos, entra também aí nosso
"ego", pois se tivermos que dividir os louros com outros... Para
nós, cristãos, todos os louros são de Cristo, portanto, podemos dispensar
esta busca do "ouro olímpico" e tratar de buscar o Reino de Deus,
em primeiro lugar (Mt 6.33).
QUAIS OS PASSOS
PARA FORMAR UMA BOA EQUIPE?
1) Convidar e selecionar a equipe de coordenadores da EBD
2) Estabelecer objetivos alcançáveis e de acordo (consenso)
mútuo
3) Distribuir tarefas e funções de acordo com a
capacidade de cada membro
4) Ter avaliações periódicas e criar programa de
motivação contínuo
PASSO 1: COMO
ESCOLHER A EQUIPE DE COORDENAÇÃO DA EBD?
1) Faça uma sondagem informal: a pior coisa é "anunciar em
público", pois a tendência das pessoas é fugir de responsabilidades
"proclamadas"! Vá visitar os possíveis candidatos. Ore com eles,
converse sobre os objetivos... enfim, a primeira tarefa para escolher um
bom candidato é conquistá-lo!
2) Selecione: após ter 4 a 6 nomes em mente, faça
uma seleção, para formar uma equipe inicial de 4 (quatro pessoas): você e
mais 3. Ore por 7 dias antes de escolher com quem vai trabalhar.
3) Convoque a primeira reunião, informalmente: nada de cartazes,
anúncios, etc. Confirme com cada um dos nomes selecionados a participação
em data e horário marcados. Comunique seu pastor, e convide-o para estar
presente. O pastor será o conselheiro da EBD.
4) Não distribua cargos já na primeira reunião. Esta
deve ser informal, com espírito de oração, louvor, e gratidão. Mas já
estabeleça os objetivos para a EBD, anotando-os em ata. Lembre-se:
objetivos simples e fáceis de memorizar.
PASSO 2:
ESTABELECENDO OBJETIVOS:
Há 4 regras imprescindíveis para fixar objetivos adequadamente:
1)
ESPECÍFICO: suficientemente claro para que a
equipe saiba o que fazer para alcançar o objetivo. Exemplo: "4 classes
de Estudo Bíblico dominical: rol do berço, infantil, adolescentes,
jovens/adultos".
2)
MEDIDO: para que todos possam saber se foi
alcançado ou não. Exemplo: "Biblioteca com 45 livros até o final do
ano".
3)
ALCANÇÁVEL: realista (não otimista, nem
pessimista), sobre o qual se concorda.
4)
TEMPORAL: fixado em função do tempo. Exemplo:
"ter 10 novas matrículas até o final de agosto".
NOTE QUE:
Objetivos: o que se pretende alcançar (exemplo:
ter uma EBD com 40 alunos matriculados até 31.12.2010).
Métodos: maneiras práticas de se alcançar os objetivos (exemplo: convidar no
bairro 10 famílias para conhecerem a EBD). Normalmente, os objetivos são em
pequeno número (de 1 a 5) e os métodos para obtê-los, podem ser múltiplos
(exemplo: um objetivo pode ter vários métodos para alcançá-los).
PASSO 3: DISTRIBUIR
TAREFAS E FUNÇÕES
Aparentemente, este é um passo fácil. Entretanto, ocorrem sutilezas.
Observe que:
1) Distribuir tarefas que ninguém quer exige um alto nível
de coesão (união) e visão dos membros sobre o objetivo a alcançar. Em
último caso, fique com as tarefas desagradáveis para você mesmo. Mas não se
sobrecarregue, acumulando tarefas e funções.
2) As funções não deveriam ser mais que 2 por
pessoas: exemplo: ensinar na EBD e ser o líder da juventude. Uma terceira
função desqualifica a pessoa, por falta de tempo!
3) Nas tarefas que exigem esforço extra, nomeie 2 ou mais
pessoas para cuidarem do assunto. Exemplo: visitação aos professores da
EBD.
4) Treine as pessoas para tarefas e funções: não importa tanto a
qualificação da pessoa, mas sua motivação em desempenhar seu serviço. Um
"mini manual" da função ou descrição da tarefa, pode ajudar.
Deixe as pessoas do grupo compartilharem experiências e funções.
5) Não "jogue funções": você se lembra das horríveis
"reuniões de cobrança"? Nunca faça isto. Dê responsabilidades, mas
não exija mais que a pessoa possa, de fato, realizar. Se houve fracassos,
toda a equipe deve assumir a responsabilidade. Quando um ou mais membros
falham, é sinal que houve falta de motivação ou treinamento, e isto é
responsabilidade de todos (inclusive de você!).
Reflita:
1. "As pessoas tendem a se transformar no que você as
encoraja a ser - e não naquilo que diz que devem ser enquanto as aborrece e
incomoda" - N.Parker
2. Identifique onde estão os talentos da pessoa e então,
suavemente, conduza-a para estas áreas. Isto é maximizar a força do
indívíduo para o grupo.
3. Comunicação, Treinamento, Motivação: os combustíveis
movimentam uma equipe de sucesso!
PASSO 4: AVALIAÇÕES
E MOTIVAÇÃO
Muitos coordenadores fazem muito bem os passos 1 a 3, mas esquecem da
continuidade:
1) Avaliação periódica: revise, com
frequência, o desempenho de sua equipe. O que está falhando? Porque? Há
necessidades de mudanças? Quais? Procure sempre trabalhar com o consenso.
Quando este não é possível, explique claramente sua decisão e os motivos
que levaram a tomá-lo.
2) Dê espaço para o crescimento e novas
idéias: você não é insubstituível. É melhor ir estimulando novas
lideranças. Crie um ambiente propício para novidades. Assim a equipe
trabalha dinamicamente. Não imponha mudanças, discuta-as antes de
implantá-las, teste-as.
3) Visite-os, para conhecê-los melhor. Cada pessoa tem
virtudes a serem aproveitadas e limitações a serem respeitadas. Elogie os
resultados alcançados. Cultive relacionamentos pessoais. Lembre-se que
trabalhar com pessoas é um dos principais focos do líder.
4) Estimule sua equipe: aproveite os
pontos fortes e evite expor a fraqueza dos membros. Exemplo: coloque as
pessoas que tem voz clara e entusiasmo para frente da reunião da EBD, mas evite
colocar alguém sem ritmo musical na liderança do louvor. Há também pessoas
que só gostam de trabalhar "na retaguarda". Não force-os a se
expor. Cada pessoa tem pelo menos UM ponto forte! Sua tarefa é achar este
ponto e VALORIZÁ-LO, UTILIZÁ-LO E APRIMORÁ-LO. Nosso objetivo é o MESMO,
mas nem todos precisam fazer a mesma TAREFA.
COMO CONSEGUIR QUE
AS PESSOAS COOPEREM ENTRE SI?
"Se você puder descobrir uma pessoa que se some a você na sua luta,
não terá duplicado, e sim aumentado exponencialmente as suas chances"
(do livro "Como despertar o melhor das pessoas" - Alan Loy
McGinnis, Editora Sinodal).
É importante estabelecer que os objetivos não são os seus, mas os do grupo.
As pessoas vão colaborar porque se sentem estimuladas, não porque sua idéia
é brilhante! Deixe qualquer mérito seu de lado, e trabalhe com o grupo para
atingir os objetivos!
Os bons líderes encorajam as pessoas a sentirem-se responsáveis pelos
resultados, como equipe. Sucessos e fracassos são da equipe, não de
pessoas. Todos são responsáveis (inclusive você). Se alguém não gosta de
EBD, não o inclua na sua equipe!
Não faça promessas de sucesso fácil, ou sem trabalho árduo. Se alguém acha
que o ministério EBD é algo "fácil", é melhor procurar outra
função! A colaboração deve vir das pessoas comprometidas, e não das que
buscam um cargo "light" (leve)!
Um dos princípios básicos da motivação é a justiça: não trate as pessoas de
maneira diferente, privilegiando uns em detrimento de outros. Trate a todas
com respeito. Recompense igualmente.
Valorize as pessoas. Trabalhamos com indivíduos. Lembre-se das prioridades:
os objetivos e as pessoas. Não menospreze os indivíduos, suas qualidades e
necessidades.
REUNIÕES DE
COORDENAÇÃO
Uma reunião para coordenação e planejamento da equipe pode ter resultados
horríveis ou ótimos. Depende da forma de conduzí-la:
1) Horário: tenha horário para iniciar e terminar. Uma boa
reunião NUNCA dura mais que uma hora.
2) Conteúdo: informe, de preferência por escrito, alguns dias
antes, os ASSUNTOS (tópicos) da reunião.
3) Tópicos: Tenha uma sequência de tópicos e não saia delas.
Programe com antecedência os assuntos. Liste poucos e defina UM objetivo
para cada reunião. Em caso de impasse, nomeie duas pessoas qualificadas da
equipe para resolverem o problema posteriormente (assumindo a
responsabilidade sobre o assunto).
4) Peça a sua equipe de sempre trazer por escrito idéias e
sugestões.
5) Ata: peça para uma pessoa fazer um registro das
decisões tomadas num livro de atas.
6) Não "cobre": reuniões não são cobrança. Se há algum
membro de sua equipe que está falho, vá inquirí-lo pessoal e
reservadamente!
7) Não debata assuntos polêmicos. Isto só cria desgaste.
EXEMPLO DE
CONVOCAÇÃO PARA REUNIÃO DA EQUIPE EBD
A Líder de Menores desta Igreja convoca a todos os professores da EBD para
que compareçam a:
Reunião para Equipe de Professores da EBD
Data: 15/10/2010 Hora: 9.00 ás 10.00 horas
Local: salão social da Igreja
Tópicos a serem tratados:
1) Avaliação do trimestre julho/agosto/setembro 2010
2) Implantação da biblioteca
3) Programação de atividades da EBD para final do ano
4) Assuntos gerais (se houver tempo)
Reflita:
1. Não existem boas ou más reuniões. Só existem as boas ou
mal organizadas.
2. Liderar não é convocar reuniões. Convocar reuniões é um
método para obter comunicação e integração entre os membros da equipe.
3. Uma reunião não resolve os problemas do grupo. Mas
permite que as pessoas compreendam que sem consenso e responsabilidade não
se chegará a lugar algum.
Exercícios em
Equipe
1. Distinguir entre objetivo (O) e
método (M):
a. ( ) "Conseguir 3 novos auxiliares juvenis até o mês de
março"
b. ( ) "Distribuir cartões com convites pela
vizinhança"
c. ( ) "Treinar os professores sobre novas tendências de
ensino"
d. ( ) "Motivar os jovens a virem a EBD, através de temas
atuais"
2. Para formar sua equipe de EBD, você
convidaria (marque todas que julgar corretas):
a. ( ) Um membro de outra igreja
b. ( ) Um jovem inexperiente, mas consagrado
c. ( ) Um antigo professor de EBD
d. ( ) Seu pastor
e. ( ) Deixaria a escolha para outra pessoa mais experiente
3. Análises:
a) "Não estabeleça objetivos em demasia. Melhor estabelecer
um ou dois que sejam alcançados do que muitos que confudam ou dissipem o
esforço. Em qualquer tempo, é possível estabelecer novos objetivos."
Explique o que sua equipe entendeu:
..............................................................................................................................................
..............................................................................................................................................
b) "A causa mais frequente do
fracasso de uma equipe é a união das pessoas erradas"
( ) Concordamos ( ) Discordamos
Porquê? ...............................................................................................................................
c) "A construção de uma equipe
ocorre no decorrer de semanas, meses, anos, e não de dias". Comentem
esta afirmativa:
..............................................................................................................................................
..............................................................................................................................................
d) "JESUS COMO CONSTRUTOR DE
EQUIPES:
1. DESIGNOU 70 e formou "mini-equipes" de 2 (Lc
10.1)
2. SELECIONOU 12, após passar a noite orando (Lc 6.13)
3. ESCOLHEU 3 para a cúpula de liderança (Mt 17.1, 26.37)
4. AMOU a todos (Jo 13.1)
Escolha um dos tópicos acima e comente-o.
** MÓDULO 7 -
DESAFIOS: COMO ENFRENTÁ-LOS E VENCÊ-LOS **
O fato que o ministério da EBD é
realizado através de pessoa faz com que tenhamos necessidade de buscar as
formas e métodos de trabalhar com os desafios que surgirão (administração
de conflitos, diferenças culturais, visões ministeriais diferentes, etc.).
Espere-os. Todo o empreendimento há reveses e dificuldades. São
inevitáveis. Nós, os líderes, temos que preparar-nos para eles. Exemplos de
desafios:
• O professor que abandona o ministério, subitamente
• Uma crítica aos métodos de ensino
• Um pai que proíbe seu filho de ir a EBD, etc.
ATITUDES BÁSICAS
DIANTE DE DESAFIOS E CRISES:
1) Humildade para reconhecer que nem tudo é perfeito.
2) Aconselhar-se nos casos mais
complexos (pessoas indicadas: demais professores da EBD, Pastor, Liderança
da igreja, Oficiais Divisionais de Juventude e Oficiais Divisionais).
3) "Não fazer nada em 24 horas", para não fazer algo
errado. Controlar as emoções negativas (ira, frustração, vingança, etc.).
4) Aprender com a situação. Experiência gera conhecimento.
Temos a tendência de errar menos, á medida que nosso aprendizado com a
adversidade cresce.
Richar J. Needham afirma: "Pessoas fortes fazem tantos erros e erros
tão medonhos como as pessoas fracas. A diferença é que as pessoas fortes os
admitem, riem deles e aprendem com eles. É assim que ficam fortes".
5) Orar, pedindo sabedoria a Deus.
Em qualquer crise ou problema na EBD, duas coisas devem ser mantidas:
1) O objetivo da EBD, que é ensinar a
Palavra de Deus.
2) Valorizar mais as pessoas, mais que os métodos.
EXEMPLOS DE LÍDERES
QUE ENFRENTARAM DESAFIOS E VENCERAM:
1. Neemias enfrentou oposição violenta para a reconstrução dos
muros de Jerusalém. Mas sua determinação na obra foi notável (veja Ne
4.1-23, 6.1-19). Leia os trechos citados e verifique quais foram suas
atitudes e comente-as.
2. A missão de Jesus foi combatida por Satanás (Mt 4),
pelos homens (fariseus e saduceus), e ainda teve que enfrentar traição de
um de seus discípulos e a ignorância de todos os demais! Comente como Jesus
venceu:
a) O medo; b) A dúvida; c) As falhas humanas
3. William Booth, líder e fundador do Exército de Salvação,
começou a obra com sua esposa, em Londres. Não havia estrutura, pessoal, ou
apoio financeiro. De bar em bar, evangelizando, pregava a salvação.
Você acha que ele se sentia desanimado? Porque ele não abandonou a obra
para viver uma vida mais confortável, segundo os padrões da época? Dê sua
opinião.
ABORDAGEM DE
PROBLEMAS
1. Analise os ângulos (origem, conseqüências, extensão):
verifique principalmente quais são as origens de problema. Faça
questionamentos: a EBD está perdendo o rumo (objetivos)? Há falha no
ensino? O que acontecerá se nada for feito? Quantas pessoas são afetadas?
2. Evidencie soluções: quais são as possíveis soluções? O que
irá, provavelmente, ocorrer se a (s) solução (ões) forem implementadas?
Qual o envolvimento, nas soluções prováveis, de professores, alunos,
líderes e oficiais dirigentes?
3. Teste opções: não implemente uma
solução imediata sem retorno. As vezes a solução aumenta ou cria outro
problema. Faça um teste. Verifique as reações ou resultados.
4. Modifique as alternativas: se o que você testou não foi
suficiente, modifique a solução, peça aconselhamento, busque alternativas.
Nem sempre acertamos na primeira vez, especialmente nos problemas mais
complexos.
PROCEDIMENTOS
PADRÕES A SEREM ADOTADOS EM CASOS DE:
Há vários procedimentos que poderiam ser definidos como “padrões” para
situações comuns na EBD. Adiante, os principais problemas e sua seqüência
de possíveis soluções:
Pecado ou distorção doutrinária: aconselhamento, afastamento,
arrependimento e reconciliação. De qualquer forma, o acompanhamento
pastoral é imprescindível.
Divergências: método da interação (conciliação, arbitragem). Não utilize
imposição. De preferência, utilize a arbitragem do pastor.
Desleixo ministerial: pesquisa das causas (entrevista), aconselhamento,
afastamento (provisório), observação, readmissão ou afastamento
(permanente), acompanhamento pastoral.
Críticas: análise da fonte e conteúdo. Se a fonte é fraca, a crítica não
deve ter importância. Se o conteúdo é verídico, deve-se agir imediatamente.
Caso contrário, simplesmente esqueça!
ESTRATÉGIAS PARA O
LÍDER DA EBD NA BUSCA DE SOLUÇÕES:
Independentemente das soluções padrões ou não, você deverá adotar algumas
estratégias para que todos os ângulos do problema possam ser analisados.
Faça o seguinte:
1) Visitação á (s) pessoa (s) envolvida (s) no (s) problema (s).
2) Comunicação (restrita, reservada) quando o problema
envolver uma única pessoa ou tiver uma extensão restrita.
3) Comunicação (aberta e pública) quando o problema envolver a
igreja ou for muito grave.
4) Conciliação: nem sempre a solução será a ideal, mas a
administrável, real nas circunstâncias e limitações existentes.
ESTUDO DE CASO 1:
Alzira era uma excelente professora de EBD. Amada pelos alunos, querida
pelos líderes. Fiel. Dizimista. "Perfeita". Solteira. Uma dia
enamorou-se com um rapaz simpático. Ficou grávida dele (antes do
casamento). Sua classe era de jovens de 14 a 17 anos. O que fazer?
1. Afastá-la imediatamente, para não dar
"escândalo".
2. Ocultar o problema, fingindo que nada aconteceu, que é
"normal".
3. Dar todo o apoio espiritual, mas explicando que sua
atitude exige que seja afastada, temporariamente, da classe.
ESTUDO DE CASO 2:
Você tem uma EBD pequena. Um líder da igreja propõe que você pare de
coordenar a EBD, e utilize seu tempo disponível para atividades mais
"proveitosas", como: coordenar o grupo de jovens, visitar os
doentes, etc. Você:
1. Repudia imediatamente a idéia!
2. Leva ao pastor esta "crise" e pede uma
solução para ele.
3. Verifica a possibilidade de utilizar pessoas da
própria EBD para as atividades sugeridas.
4. Não faz nada, considerando aquele líder
"fraco".
ESTUDO DE CASO 3:
Um professor começa a ensinar seus alunos de modo "liberal".
Apesar do ensino não ser contrariamente á Bíblia, usa métodos
"novos" e "estranhos" para fazê-lo. Alguns pais de
alunos reclamam do professor para você. Qual sua atitude:
1. Leva o assunto ao conselho de professores.
2. Participa da classe e analisa os novos métodos, se de
fato são úteis ou não.
3. Chama imediatamente a atenção do professor, e pede que
pare com tais métodos.
4. Envia uma nota de esclarecimento aos pais dos alunos,
apoiando o professor.
ESTUDO DE CASO 4:
Surge um novo "líder" na EBD. Tem várias idéias "novas"
na cabeça e começa querer tomar lugar na liderança. Sugere mudanças
"radicais". Explica que várias coisas estão erradas. Que fazer?
ESTUDO DE CASO 5:
Você está cansado. Está 5 anos a frente da coordenação da EBD. Ninguém lhe
cumprimentou pelo trabalho realizado. Ao contrário, existe uma certa
"cobrança" de melhores resultados, por parte dos pais dos alunos
e dos demais líderes. Você:
1. Deixa o assunto com o pastor e dá um prazo para sair
do cargo.
2. Deixa tudo como está, levando o ministério em frente,
do jeito que está.
3. Leva o assunto para o conselho de professores e
solicita ajuda.
4. Prepara uma reunião de esclarecimento e apoio com a
igreja.
Explique suas decisões.
Alguns exemplos de ocorrências e suas possíveis soluções:
PROFESSOR QUE
DESISTE, SUBITAMENTE:
O importante é não "condenar" o professor. Todos nós podemos ter
uma queda ministerial. Se ele abandonou a obra, pode ser oriundo de uma
dificuldade, doença, ou mesmo pecado oculto. Nesta hora, é importante
conseguir novamente a confiança deste professor. Visitá-lo. Orar com ele.
Ouví-lo. Talvez alguém o tenha desprezado. Um aluno o insultou. Ou você
mesmo tenha, sem querer, falado algumas palavras e o atingido. Mas como os
alunos não podem ficar sem aula, o professor substituto deve assumir a
classe (mas não ser nomeado). Dê pelo menos 2 meses antes de promover o
professor substituto. Se não houver professor substituto, assuma você mesmo
a classe, até encontrar uma solução. Lembre-se: os alunos são mais
importantes, e o professor desistente poderá vir a ser uma bênção futura!
LIDANDO COM “PESSOA
DIFÍCIL”
Para alguns, a única maneira de lidar com criadores de problemas é
substituí-los.
O fato é que todos nós temos nossas características, problemas, formação
cultural, etc. Nem sempre uma “pessoa difícil” o é para todas!
Uma vez que cada um aceita o outro como e pelo que ele é, torna-se possível
empregar métodos para um relacionamento eficaz.
Não espere mais dos outros do que esperaria de si mesmo.
Algumas sugestões
para lidar com pessoas problemáticas:
1. Investigue a causa: não faça julgamentos precipitados
sobre o comportamento de uma pessoa. Porque ela age assim? Qual seu
ambiente familiar? Que tensões ela está sujeita?
2. Ela é problemática para você, ou para todo o grupo? Às vezes
exageramos a extensão do problema. Só porque aquela pessoa não possui o
“perfil ideal” para que seja liderada, não quer dizer que a permanência
dela irá destruir a união do grupo!
3. Procure enxergar as qualidades da
pessoa: verifique os itens honestidade, fidelidade, santidade e paciência.
São qualidades sempre desejáveis para as pessoas que trabalham na EBD.
Talvez os “defeitos” que a pessoa tenha sejam superados, e em muito, por
estas qualidades!
4. Peça ajuda: envolva a pessoa na
solução do problema. Explique francamente que você não está conseguindo o
melhor dela na equipe. Seja humilde neste trato. Ordens e sermões costumam
gerar barreiras intransponíveis.
5. Verifique se o problema não é falta de treinamento ou motivação:
por vezes, o erro está em nós, que não disponibilizamos as ferramentas para
a pessoa ser útil na EBD. O que temos feito por ela neste sentido?
Dica: Recapitule os módulos sobre relações humanas, motivação e
treinamento, para verificar tópicos já discutidos que permitam tratar o
problema de uma forma mais objetiva e correta.
CONDUZINDO UMA
CONVERSA FRANCA
Cedo ou tarde, nos defrontamos com a necessidade de confrontar alguém sobre
determinado assunto. Como não é possível sempre termos a razão, há necessidade
de ouvir a pessoa e ponderar (argumentar). Siga as seguintes dicas para que
a conversa não se transforme numa discussão inútil:
1. Identifique o verdadeiro problema: nem sempre o que é
dito é o real. Muitas pessoas dissimulam seus reais problemas ou suas
motivações. Não tenha medo de perguntar ou de analisar a questão por vários
ângulos, mesmo antes de entender o problema. Não existe solução para um
problema, se você não o conhece!
2. Resolver qualquer desacordo entre vocês: é necessário limpar
o passado, perdoar e deixar tudo bem claro, inclusive as motivações.
3. Combinar um plano de ação que ajude ambos a alcançar a meta:
se vocês têm os mesmos objetivos, porque não alcançá-los juntos?
Identifique como faze-lo e trate de cumprir sua parte. Tenha paciência, a
convivência poderá demorar a ser perfeita.
4. Recapitule o que foi combinado e aceito entre as
partes. Frise bem as conclusões, para não haver mais mal entendidos
futuros!
DIAS DE DESÂNIMO E
FRUSTRAÇÕES
É inevitável que ocorram percalços (dificuldades). Prepare-se para elas!
“Ao ser derrotado em uma batalha, lembre-se: você ainda não perdeu a
guerra...”
“A derrota definitiva só existe quando nós decidimos não nos levantar
mais...”
“No mundo passais por aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”
(Jesus, em Jo 16.33).
Uma das táticas mais importantes para vencer o desânimo é enxergar o fruto,
e não o labor. Nosso objetivo é salvar e edificar vidas, através da EBD.
Todas as dificuldades, custos e labores serão pequenos, em comparação com o
triunfo de uma alma salva!
Não desanime só porque, aparentemente, os métodos e os trabalhos da EBD tem
um desempenho relativamente fraco. Você precisa agir, mudando as ações
(relembre-se das lições sobre “inovação, motivação e metodologias”).
Sentimentos vem e vão, mas os objetivos ficam!
“Espere oposição e críticas. Você nunca poderá agradar a todos ou fazer
algo perfeito. Sempre cometerá erros. A grande questão é aprender com eles
e seguir em direção aos objetivos já traçados.”
IMPORTANTE! Valorize mais os objetivos do que seus sentimentos e decepções!
** MÓDULO 8 -
ORÇAMENTO E PRINCÍPIOS DE FINANÇAS NA EBD **
• Por que é
necessário organizar as finanças da EBD?
Além dos recursos humanos (pessoas) o desenvolvimento da EBD exige recursos
materiais que precisam ser geridos com o zelo adequado ás coisas do Senhor.
• Mas todos os recursos não virão “de acordo com a
necessidade”?
A provisão divina não significa que devemos abandonar a prudência e o
cuidado das coisas relativas á Sua obra. Deus suprirá todas nossas
necessidades, é verdade, porém isso não significa que devemos esquecer de
nos vestir, nos alimentar, administrar e prever novas fontes de recursos,
etc.
Observe as exortações para não negligenciarmos as questões financeiras e as
necessidades dos outros: Ef 4.28, 2 Ts 3.10-12, 1 Jo 3.17 etc.
• “Não precisamos de orçamento e planejamento. O Espírito
fará tudo...”
Porque deixar para o Espírito Santo o que nós mesmos devemos fazer? A obra
do Espírito é convencer (Jo 16.8), guiar a verdade (Jo 16.13) e glorificar
o Filho (Jo 16.14). Nossa parte é ensinar e pregar (Mt 28.19-20). O ensino
pressupõe ordem, submissão, estudo e organização.
Se nossa visão for de negligência com a área financeira, então este mesmo
raciocínio seria aplicável ao ensino: “não precisamos estudar a Bíblia. O
Espírito Santo nos revelará as verdades...”. Você concorda com esta
afirmativa? Se você concorda, estará igual ás seitas heréticas, que
desprezaram o estudo da Palavra para se aplicar às revelações e visões...!
Finanças é um assunto bíblico. Existem dezenas de versículos relacionados a
este assunto. Já que vamos ensinar a Bíblia na EBD, porque não praticá-la
também...?
AS FINANÇAS DA EBD
NÃO SÃO BASICAMENTE UM PROBLEMA DE DINHEIRO
Uma EBD não precisa muito dinheiro, mas uma boa administração financeira!
O maior desafio em finanças não é propriamente uma falta de dinheiro, mas
uma falta de compreensão que influencia a atitude do cristão para com:
• suas prioridades orçamentais (o que é mais importante
para mim? Gastar ou contribuir?)
• seu entendimento de valores (o Reino de Deus acima de
tudo – Mt 6.33)
• seus hábitos de contribuir (separar valores para
consagração á Causa de Cristo: 1 Co 16.2).
Sem definir claramente os propósitos da vontade divina sobre finanças, para
a própria igreja, como vamos ensiná-la a outros, aos alunos da EBD, de
dizimarem e organizarem suas próprias finanças?
É muito fácil se desculpar e dizer que “temos que esperar melhores dias” ou
que há “falta de verbas”. Tudo isto tem sido justificativa para a preguiça,
o desleixo e a negligência para com as necessidades materiais da obra de
Deus! Observe a repreensão de Jeremias 48.10.
COMO ORGANIZAR AS
FINANÇAS DA EBD
1. ESCOLHA UM
TESOUREIRO PARA A EBD
Primeiro, você precisa de uma pessoa de confiança, para administrar os
recursos. Esta pessoa é o TESOUREIRO.
Esta pessoa deve ser treinada com os princípios expostos nesta apostila.
Seu nome deve ser aprovado pelo pastor ou conselho da igreja.
2. LIVRO CAIXA DA
EBD
Há necessidade de registrar as entradas e saídas de dinheiro. Isto deve ser
feito com o LIVRO CAIXA, de modelo bem simples. Basta adquirir um caderno
com capa dura e adaptá-lo como segue neste exemplo:
DATA
|
HISTÓRICO
|
ENTRADA
/ SAÍDA
|
SALDO
|
31.05.10
|
Saldo inicial em caixa
|
|
27,50
|
03.06.10
|
Coleta da EBD
|
12,20
|
39,70
|
03.06.10
|
Dízimo para o Igreja
|
1,22
|
38,48
|
04.06.10
|
Pago Material NF 187 Livraria HF
|
2,00
|
36,48
|
08.06.10
|
Pago Xerox NF 155 Copiadora XY
|
1,40
|
35,08
|
O saldo de caixa deve ser conferido
semanalmente, de preferência na presença do Tesoureiro Geral da Igreja, ou,
na sua ausência, com o pastor.
Os TOTAIS do mês de entradas e saídas devem ser informados, por escrito e
com a rubrica do Tesoureiro da EBD, ao Tesoureiro Geral da Igreja (ou na
ausência, ao pastor), para serem lançados no Livro Caixa da Igreja.
O Livro Caixa deverá ser rubricado pelo Tesoureiro da EBD e pelo Tesoureiro
Geral da Igreja.
Todas as saídas devem ser DOCUMENTADAS, com nota fiscal ou recibos,
preenchidos adequadamente, sem erros, rasuras ou borrões. Isto é uma
exigência legal das autoridades governamentais, além de ser um princípio
administrativo de qualquer organização.
3. ELABORE E
ACOMPANHE O ORÇAMENTO DA EBD
Com base na estatística mensal de entradas e saídas, é possível prever um
ORÇAMENTO para o ano, visando assim um planejamento mais eficiente dos
recursos.
Porquê elaborar um orçamento? Para melhorar nossa compreensão de quanto,
como e onde surgem e são aplicados os recursos. Para disciplinar os gastos
e melhorar a qualidade dos mesmos. Para criar transparência. Para melhor
administrar os recursos.
A desorganização e o desconhecimento, em matéria financeira, causam o caos
e inviabilizam adotar as melhores atitudes em relação ao dinheiro. A
administração eficiente da EBD não implica somente num bom currículo, em
bons professores e na organização didática. Administrar os recursos quer
dizer controlá-los para obter os melhores resultados de seu uso!
USANDO O ORÇAMENTO
COMO UM INSTRUMENTO PARA AUXÍLIO NA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA:
1. As entradas do ano (linhas 1 a 3) serão baseadas na
média de entradas do ano anterior, com previsão de incremento pelas
campanhas e esforço.
2. As ofertas designadas (linha 2) para algum objetivo
específico pelo doador, não são dizimadas para a Igreja (linha 5). O mesmo
procedimento é adotado quando há cobrança de taxas para eventos.
3. A Campanha do R$ (linha 3) objetiva
que cada aluno ou professor da EBD economize R$ 1,00 por mês e contribua
para a EBD. Se 25 alunos e professores estiverem envolvidos, então a
arrecadação será de R$ 300,00/ano. Outras idéias podem ser elaboradas e
apresentadas para obtenção de recursos.
4. O total de ENTRADAS (linha 4) deve
ser superior ao total de SAÍDAS (linha 11). Recomenda-se que pelo menos 10%
das entradas das coletas e campanhas (linhas 1 e 3) sejam reservadas ao
Fundo de Poupança (linha 12), para projetos especiais.
5. O total do ORÇAMENTO (linha 13) deve ser IGUAL ao
total de ENTRADAS (linha 4).
6. A linha 12 (Depósitos menos saques da Poupança) deve
registrar os recursos que foram colocados ou retirados dos Fundos de
Reserva da EBD, pelo valor líquido, isto é: valor dos depósitos menos valor
das retiradas.
7. Divulgar este orçamento entre os professores, alunos e
a igreja. Cria-se assim um profundo senso de responsabilidades recíprocas e
compreensão da mordomia financeira.
PARA ACOMPANHAMENTO
MENSAL DO ORÇAMENTO:
O tesoureiro anota na coluna 2 (Realizado) os valores recebidos ou desembolsados
conforme o Livro Caixa (acumulado no ano).
A coluna 3 (Saldo a Realizar) é a diferença da coluna 1 (Previsto) menos a
coluna 2 (Realizado).
Colocar no mural da igreja, para acompanhamento de todos.
POR QUE TANTO
CONTROLE E TRABALHO?
A obtenção dos recursos e objetivos da EBD é uma tarefa a ser perseguida
constantemente. Sem algum planejamento, todos os esforços para equipar,
treinar e manter seus objetivos podem ser perdidos.
O importante não é a exatidão dos controles, mas a transparência.
As pessoas que contribuem, saberão para onde vai seu dinheiro.
As pessoas que utilizam os materiais e aplicam o dinheiro terão maior rigor
com os gastos, evitando desperdiçá-los.
A igreja observará que a EBD tem objetivos, planos e métodos, e assim
haverá maior interesse em apoiar este importante ministério
educacional/evangelístico.
A transparência poderá levar pessoas abnegadas a doarem fundos para os
projetos da EBD. Muitas pessoas são tocadas mais pela realidade do que por
uma exposição verbal de “insuficiëncia de verbas” (quando o orçamento é
exposto, fica óbvio as limitações que há no trabalho da EBD).
Um planejamento também permite enxergar mais claramente quais os recursos
necessários e disponíveis, e o que se poderá realizar.
Racionalizando os gastos, é possível poupar, para que a EBD possa ter
recursos para projetos especiais (por exemplo, pintura das salas de aula,
compra de ventiladores, etc.).
Menos dependente das verbas da igreja, poderá ter mais liberdade quanto a
seu próprio planejamento financeiro.
Pessoas interessadas poderão apresentar idéias e sugestões para
aprimoramento das entradas (novas campanhas e formas de incentivo para
ofertantes).
Enfim, há uma série de vantagens em que haja controles de caixa e
orçamento, que justificam atenção ao assunto.
Nos primeiros meses, a tarefa de controlar, somar, etc. poderá ser
relativamente enfadonha. Mas as vantagens a médio prazo (6 meses ou mais)
compensarão os esforços.
“Se há limites financeiros, devo conhecê-los. Conhecendo-os, aplicarei melhor
o que tenho. Aplicando melhor, irei ampliar meus limites”. Comente......
EXERCÍCIOS:
a) Qual o nível de transparência
financeira na sua igreja? Responda para saber:
1. Você sabe quanto a sua igreja arrecada,
mensalmente? ( ) Sim
( ) Não
2. Existe um demonstrativo de entradas e saídas, no mural
ou no boletim? ( ) Sim ( ) Não
3. O tesoureiro informa o estado das finanças para a
congregação? ( ) Sim ( ) Não
4. Os resultados das campanhas de arrecadação efetuadas
são divulgados? ( ) Sim ( ) Não
5. Houve seminário sobre finanças nos últimos 12 meses na
sua igreja? ( ) Sim ( ) Não
6. As decisões sobre gastos e orçamento são aprovadas em
assembléia? ( ) Sim ( ) Não
De 0 a 1 respostas sim: sua igreja, definitivamente, não tem transparência
financeira!
De 2 a 3 respostas sim: sua igreja tem alguma transparência financeira, mas
precisa melhorar.
De 4 a 5 respostas sim: sua igreja tem transparência financeira.
6 respostas sim: parabéns! Este é o nível ideal de comunicação financeira
dentro da igreja.
b) Você precisa explicar aos professores
da EBD porque o assunto finanças deve ser de conhecimento de todos. Resuma
seus argumentos.
c) Escolha 1 ou 2 nomes, dentre as
pessoas de sua igreja, que poderiam desempenhar o papel de tesoureiros da
EBD. Pense em convidá-lo para participar da sua equipe (não sem antes
consultar o seu Pastor).
d) Quanto sua EBD arrecada por ano? Faça
o seguinte cálculo: multiplique as ofertas de cada semana por 50. O
resultado é R$ .................. Tire 10% para o dízimo. Sobra R$
...................
e) Com base no cálculo feito anteriormente:
O que você acha que poderá ser feito com este valor? (seja específico).
O que você acha que é possível fazer para aumentar a arrecadação?
f) Agora, liste as prioridades da EBD
(exemplo: 1 quadro flip charp, 1 quadro branco, etc.) e estime os custos
dos mesmos. Idealize uma campanha para adquirir os materiais não se esqueça
de incluir os valores. Faça uma estimativa, se não conhece o valor exato.
Nome da campanha:
.........................................................................................................
Objetivo:..............................................................................................................................
Como será feita:
................................................................................................................
............................................................................................................................................
Quem participará:
..............................................................................................................
Alvo de arrecadação: R$ ...........................................
Data de início: ......../........./...........
Data de fim: ........./........../............
Como será a divulgação e motivação da campanha:
..............................................................................................................................................
..............................................................................................................................................
g) “A EBD não precisa de dinheiro. A igreja já assume os gastos do
departamento”. Certo? Errado? Por quê?
APÊNDICE: A IMPORTÂNCIA
BÍBLICA DO ASSUNTO “FINANÇAS”
Você gasta tempo de sua vida para ganhar dinheiro. A Bíblia ensina que tudo
o que fazemos deve glorificar a Deus (1 Co 10.31). Assim, nós podemos e
devemos glorificar a Deus através do dinheiro. A Palavra de Deus tem muitas
orientações sobre dinheiro, bens materiais, dívidas, etc. Isso porque Deus
sabia das dificuldades, pressões e tentações que iríamos enfrentar
nesta área.
DE QUEM É O DINHEIRO? Ag 2.8, Sl 24.1, Dt 8.18.
O PLANO DE DEUS
PARA O DINHEIRO:
1. Suprir nossas necessidades: Deus promete suprir-nos com
tudo: Fl 4.19, Mt 6.31-33
2.
Suprir necessidades de outros por
nosso intermédio: Rm 12.13, Sl 37.21, Ef 4.28
3.
Sustentar o ministério de Deus no
mundo: 1 Co 16.2, Fl 4.10-20
ATITUDES E DECISÕES
EM RELAÇÃO AO DINHEIRO:
O dinheiro em si é neutro. Tudo depende do uso que se faz dele. 1 Tm 6.10
ensina que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males, e não o dinheiro
em si.
1. Reconhecer que tudo é de Deus, e devolver pelo
menos o dízimo: Ml 3.10-11.
2. Trabalhar e ganhar dinheiro honestamente: Pv 6.6-11, 2
Ts 3.10-12
3. Não entrar em dívidas e procurar sair delas: Pv 22.7,
Rm 13.8, 1 Co 7.21-23
4. Não colocar o coração em dinheiro ou em coisas
materiais: Pv 23.4-5, 28.22, Mt 6.19-21
5. Não viver ansioso ou preocupado: Fl 4.6-7, 1 Pe 5.7
6. Não ser avarento: Ec 5.10, Lc 12.15, Cl 3.5
7. Planejar os gastos: Pv 16.9. Faça um orçamento
(modelo anexo) e pare com os gastos desnecessários! Coloque seus propósitos
diante do Senhor: Sl 37.4
8. Economizar: Pv 18.9 e 21.20. Guardar para quando
precisar (emergências): Pv 27.18.
9. Ser sensível em relação ás necessidades dos
outros: Lc 3.11, Rm 12.13. Atenção! Não se deve ficar alimentando o
preguiçoso: Pv 19.19 e 2 Ts 3.6-16.
10. Contribuir regularmente para o sustento da causa
de Cristo: 2 Co 8.3-5, Fp 4.18
COMO CONTRIBUIR
PARA O REINO DE DEUS?
1. Sacrificalmente, isto é, algo que custo alguma coisa
para você: 2 Co 8.2, Pv 11.24-25
2. Alegremente: 2 Co 9.7
3. Voluntariamente, não por que é “lei”: 2 Co 8.3, 9.7
4. Regularmente (pelo menos uma vez por
mês): 1 Co 16.2
5. Começar pelo dízimo (10% da renda total): Ml 3.8,
10-11, Lc 11.42
DUAS COISAS QUE
VOCÊ DEVE TOMAR CUIDADO:
1. Emprestar dinheiro se ele vai lhe fazer falta; 2.Ficar por
fiador: Pv 6.1-5
RIQUEZAS, BÊNÇÃO OU
PERIGO?
1. Se nossas prioridades são acumular dinheiro, teremos um
grande fardo: Pv 1.19, 23.4 e 30.7-9.
2. Dependendo de nossas atitudes, o dinheiro pode ser
bênção ou um entrave ao nosso crescimento espiritual: 1 Tm 6.6-10, 17-19, 2
Tm 2.4, Hb 13.5-6.
** MÓDULO 9 -
ORGANIZAÇÃO, FUNÇÕES E CRONOGRAMAS DA EBD **
• Porque precisamos de uma estrutura organizacional na
EBD?
Não posso fazer tudo sozinho. O Pastor também não. As estruturas, formadas
por pessoas e recursos, ajudam a manter e alcançar os objetivos.
• A organização tem fundamentos bíblicos?
Sim. Exemplos: Moisés constituiu uma equipe de juízes (Ex 18.13-26); no
templo, havia cargos, como levitas cantores e sacerdotes (Nm 3.6-10); entre
os 12 apóstolos, 1 era tesoureiro (Jo 12.6); na igreja primitiva, havia
ordem na assistência a viúvas (At 6.1-6); a necessidade de ordem no culto
(1 Co 14.26-33); etc.
• As igrejas, em geral, não têm uma estrutura “pesada”?
Não. A estrutura de cada igreja é a ideal para o funcionamento
administrativo, financeiro e da obra do Senhor, de forma harmoniosa. Cada
setor, sendo organizado, poderá desempenhar melhor suas funções.
• Como vamos montar uma estrutura para a EBD?
Começando pequeno. Você, 1 tesoureiro e o atual núcleo de professores da
EBD.
Precisamos entender que o famoso “jeitinho” (improviso) deve ser exceção e
não a regra.
CONCEITOS:
Organização: ato de organizar, reunir sob uma direção lógica os melhores
dons e talentos, com objetivos específicos.
Funções: atribuição individual ou a equipes de determinadas tarefas.
Exemplo: Líder de Menores, Tesoureiro, Professor da EBD, etc.
Cronograma: planejamento de forma gráfica expresso no papel com a data do
início e do término das fases de cada atividade prevista.
COORDENAÇÃO DE UMA
EBD
A EBD exige uma coordenação entre recursos humanos (pessoas) e materiais
Por recursos humanos, entende-se não só as pessoas para execução das
tarefas, mas também suas idéias e experiências aplicadas à melhoria do
ensino, acima de tudo, seu tempo e disponibilidade como executores desta
nobre tarefa. O verdadeiro líder passa pelo menos 50% de seu tempo junto
com a equipe ou se comunicando com ela, principalmente escutando.
Por recursos materiais, entende-se o conjunto de condições físicas para que
o ensino seja ministrado de forma adequada (cadeiras, material didático,
recursos audiovisuais, iluminação, instalações, etc.).
UMA IGREJA
ORGANIZADA - ESTRUTURA FUNCIONAL SUGERIDA:
• PASTOR E DIRETORIA
• CORPO DE ADULTOS: Liga de Senhoras, Liga de Visitação,
Brigada de Cantores, Brigada de Músicos, etc, com seus respectivos Oficiais
Locais.
• CORPO JUVENIL (ou Corpo de Menores): EBD, Liga de
Jovens, Brigadas Juvenis de Cantores e Músicos, Liga de Adolescentes, Liga
de Crianças, etc., com seus respectivos Oficiais Locais.
CORPO JUVENIL –
OFICIAIS LOCAIS
Líder de Menores: responsável por todos os ramos da obra juvenil. Pode
haver um auxiliar. Dentre suas atribuições: orientar os Oficiais Locais do
Corpo de Menores, organizar as reuniões, dirigir a classe de preparação dos
professores da EBD, supervisionar todo o trabalho de menores.
Oficial de treinamento juvenil: responsável pelo treinamento e atividades
de futuros líderes entre os jovens.
Tesoureiro do Corpo de Menores: lida com as finanças e é encarregado de
campanhas financeiras.
Oficial de Registro: anota a frequência da EBD.
Professores da EBD, e seus respectivos auxiliares.
Outros cargos, como Oficial de Doutrinandos, Oficial do Rol do Berço,
Oficial de Visitação da EBD, Secretário de Juventude, etc.
Todos os cargos devem ser aprovados e nomeados pelo pastor e respectiva
liderança da igreja.
PLANEJAMENTO DA
ESTRUTURA DE UMA EBD
Ao assumir o cargo de coordenador da EBD, faça um planejamento prévio para
obter uma estrutura mínima de funcionamento. Por exemplo:
PESSOAS: 1 tesoureiro, 1 auxiliar, professores e auxiliares para cada classe.
MATERIAIS: 3 quadros brancos, 1 biblioteca,
livros do trimestre, papéis, canetas, lápis.
A AULA DA EBD
Conteúdo:
a) Cânticos e coros
b) Orações
c) Exercícios responsivos
d) Lição Bíblica (em classes)
e) Atividades.
Recomenda-se nomear uma pessoa para recepcionista da EBD, ficando á porta
do salão e organizando a entrada.
Exige-se pontualidade no início. Uma reunião de EBD não pode ultrapassar 1
½ hora.
ELEMENTOS DE UMA
BOA AULA DE EBD:
1) Brevidade: orações longas e muito falar levam á desordem.
2) Linguagem: simples. As palavras, cânticos, afirmações e passagens
bíblicas necessitam, frequentemente, de explicação.
3) Variedade e movimento: cânticos com gestos, palmas e práticas
semelhantes. Ensino de novos coros. Orações em uníssono (o dirigente fala a
frase e as crianças repetem).
4) Utilização de ilustrações, desenhos, flanelógrafo, fantoches, etc.
para atrair a atenção.
5) Atividades simples, como perguntas e respostas bíblicas,
entrevistas, brincadeiras rápidas,etc.
Escola Bíblica de
Férias (EBF)
Durante as férias escolares, é recomendável que se realize a EBF, durante
uma semana, visando atrair as crianças para a EBD regular.
Auxiliares dos
Professores da EBD
Os alunos de 14 anos ou mais, que se destacarem no zelo e aprendizado,
poderão ser convidados a auxiliarem os professores da EBD. Cada professor
deveria ter pelo menos um auxiliar, para controlar a ordem na classe,
distribuir material e, eventualmente, substituir o professor na sua
ausência.
Aula de Preparação
da Lição Bíblica
É importante que, semanalmente, haja uma aula de preparação sobre o assunto
a ser ensinado na EBD. Na impossibilidade de a mesma ser durante a semana,
pode-se providenciar para que seja antes da própria EBD.
Matrícula dos
Alunos
O Livro de Matrícula deve sempre ser atualizado pelo Oficial de Registro.
As estatísticas devem ser analisadas, nas reuniões dos professores.
Especial ênfase:
1) As novas matrículas.
2) Aos novos convertidos nos domingos de Decisão.
3) Aos alunos que abandonaram a EBD (deve haver
visitação aos mesmos).
O Livro de Matrículas é um registro importante, objetivo, para avaliação
dos resultados da EBD. Não se trata de um simples caderno com números, mas
de um instrumento de avaliação. Use-o!
RECURSOS MÍNIMOS
INDICADOS PARA O FUNCIONAMENTO DE UMA EBD
Realize um planejamento visando obter os seguintes materiais ou condições
mínimas:
1 quadro branco (pequeno) para cada classe
1 Flip Charp (com folhas). Servirá também como flanelógrafo.
1 Biblioteca
PRIORIDADES
Faça uma lista de prioridades de curto prazo (6 meses) para sua EBD.
Exemplo:
Prioridade 1: treinar os atuais professores
Prioridade 2: nomear auxiliares para os atuais professores
Prioridade 3: revisar o currículo, para motivar os alunos
Após listar as prioridades (não devem ser superior a 3), faça um cronograma
de ações. Exemplo:
EXERCÍCIOS:
1. Se você fosse começar do ZERO uma EBD em uma nova
Congregação, por onde começaria?
..............................................................................................................................................
2. Análise do grau de organização da obra Juvenil em
sua congregação.
Sua igreja dispõe de (marque sim ou não):
a. Líder do Corpo de Menores (ativo)
b. Salas de EBD (incluindo cadeiras e boa iluminação)
c. EBD em funcionamento semanal
d. Tesoureiro do Corpo Juvenil (ativo)
e. Domingo de Decisão a cada fim de trimestre
f. Aula semanal de preparação para os Professores da EBD
g. Livro de Matrícula da EBD (devidamente atualizado)
h. Livro de Inventário da EBD (devidamente atualizado)
i. Escola Bíblica de Férias, ao menos uma vez por ano
j. Pelo menos um professor para cada classe da EBD
l. Flip Charp, Flanelógrafo ou Quadro-Branco (em bom
estado)
m. Livro Caixa da EBD (devidamente atualizado)
ATENÇÃO! Se você marcou “Não” no quesito “c”, desconte 5 pontos.
Para cada resposta SIM = 1 ponto
Total de pontos .................
Avaliação:
0 a 6 pontos – há necessidade URGENTE de organizar sua EBD.
6 a 9 pontos – sua EBD tem certa organização, mas é necessário aprimorá-la.
10 ou mais pontos – parabéns! Sua EBD está próxima ao ideal!
3. Com base na avaliação anterior,
defina as prioridades mais imediatas, para organizar a EBD:
Prioridade 1:
......................................................................................................................
Prioridade 2:
......................................................................................................................
Prioridade 3:
......................................................................................................................
4. Com base nas prioridades do exercício
anterior, crie um plano de trabalho, para 6 meses, visando atender a estas
prioridades:
PRIORIDADE 1: .................................................................................................................
PRIORIDADE 2:
.................................................................................................................
PRIORIDADE 3: .................................................................................................................
Autor: Júlio César Zanluca
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