Não digas: Vingar-me-ei
do mal; espera pelo Senhor, e ele te livrará
(Pv 20:22)
Quem nunca pensou em fazer justiça com as próprias
mãos? Todos já arquitetamos planos mirabolantes para praticar uma vingança.
Salomão, a quem se atribui o livro de Provérbios, entendeu que somos seres
imperfeitos e limitados e, portanto, não estamos qualificados para promover a
reparação de algo que nos trouxe o mal.
Quando pensamos em vingança, e lemos que Deus
afirmou que dele é esta tarefa, um nó se forma no pensamento. Deus se vinga?
Sim, mas a vingança dele produz justiça reta. Aurélio define este vocábulo como causar a punição de; castigar, punir; lutar por; defender, sustentar;
chegar à maturidade; conseguir, lograr.
Como seres criados, jamais chegaremos à maturidade
desejada para defender ou punir na medida da ação divina. Precisamos
atentar para o conselho de Salomão: Esperar pelo Senhor é a senha para lograr
êxito e obter livramento sem causar outros problemas ou conflito afetivo que impede ou afeta o equilíbrio psicológico do
indivíduo, no conceito do dicionarista.
Minha é a vingança; eu
recompensarei
(Rm 12:19)
Tudo que vem de Deus é perfeito, mesmo que na
dimensão física entendamos ser outra solução a melhor. Se fôssemos dotados da
onisciência, teríamos recursos para praticar reparação de danos.
O dicionário Vine apresenta, no grego, o
significado de vingança. Afirma que deriva do verbo ekdikeo, e significa aquilo que procede da justiça, ou que vindica o direito de uma pessoa. Ekdikeses, vingança, é ato de justiça divina. Portanto, não cabe ao homem essa
tarefa que é de autoridade exclusiva de Deus.
Entretanto, o Senhor ordena que pratiquemos a
justiça. Em que contexto? Nossas atitudes devem demonstrar o que é direito.
Devem apontar para comportamentos pautados pela retidão. A justiça de Deus deriva de seus atributos eternos, de sua própria
natureza. Todavia, é comunicada aos que obedecem aos comandos divinos. A
vontade revelada de Deus é base para a vingança praticada na terra.
Não te vingarás, nem
guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti
mesmo. Eu sou o Senhor
(Lv 19:18)
Moisés pronunciou este oráculo quando uma nova
história para os hebreus estava prestes a ser idealizada. O Senhor deste povo
forneceu o roteiro para promoção da paz: vingança e ira seriam excluídas na
nova jornada. O Deus que havia libertado uma multidão como as estrelas do céu,
com mão forte e poderosa, havia também reservado a vingança como esfera de seu
cuidado.
Portanto, diz o Senhor, o
Senhor dos Exércitos, o Poderoso de Israel: Ah! Tomarei satisfações aos meus
adversários e vingar-me-ei dos meus inimigos.
(Is 1:24)
(Is 1:24)
O objetivo divino, ao formar uma nação que fosse luz para os povos, foi
tornar a cidade habitada por ela como um centro de adoração. Foi torná-la uma
cidade de justiça. Entretanto, a história que acompanhamos do povo escolhido
revela desobediência ao mandamento divino. Vingança com as próprias mãos
aconteceram e distorções do direito causaram revoltas, contendas. O furto de um
par de chinelos era suficiente para condenar um pobre, mas o rico era
justificado mediante suborno. A prática do direito longe da lei de Deus provoca
a propagação do mal e promove vingança que gera injustiça. A guerra contra
nossos inimigos é travada nas regiões celestes. Devemos praticar, somente, atos
direcionados pelo Espírito Santo.
Sião será redimida pelo
direito, e os que se arrependem, pela justiça
(Is 1: 27)
Queremos, em nossa jornada vital, reparar os males
com nossa inteligência. Nem sempre temos elementos suficientes para pontuar uma
situação e trazer à luz a resposta justa. Por isso, o
arrependimento é condição necessária para recebermos direção que vem do alto.
Nossa humanidade se aflora diante de uma afronta.
Perguntamos: Onde está Deus? Acaso ele não vê que estou sendo levado como
ovelha para o matadouro injustamente? Isaías responde:
Mas os transgressores e
os pecadores serão juntamente destruídos; e os que deixarem o Senhor perecerão.
(Is. 1:28)
Não nos resta alternativa. O comando é obedecer às
palavras do sábio:Espera no Senhor e
ele trará o livramento. Qual o conceito de espera no Senhor? É cruzarmos os
braços e nos deleitar numa confortável poltrona? Não. É subirmos ao monte do
Senhor, à Casa de Oração, para que ele ensine seus caminhos e possamos andar
por suas veredas. Porque dele sai a lei, a justiça, a vingança (Is. 2: 3).
Isaias fala da vingança de Deus como ato redentor.
Apontando para o Messias, ele escreve:
O Espírito do Senhor Deus está sobre
mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas novas aos quebrantados,
enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos
cativos e a por em liberdade os algemados; a apregoar o ano aceitável do Senhor
e o dia da vingança do nosso Deus. (Is. 61:1-2)
O Espírito Santo é que revela o que devemos fazer
para alcançar vitória diante do reino da maldade. Garantimos a presença viva do
Consolador em nossos corações por meio da oração, jejum e leitura disciplinada
da Palavra de Deus. Jesus é nossa justiça, nossa vingança. Recorramos a ele.
Fonte:
http://www.igrejamissionariabrasileira.org/eventos/txt/m_101.php
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