O crente e as festas juninas
Analisar sobre as festas juninas
exige uma reflexão teológica, pois na realidade são festas religiosas,
embora tidas como folclore. Elas fazem parte das manifestações populares
mais praticadas no Brasil e homenageiam quatro santos católicos: Santo
Antonio (13 de junho), São João (24 de junho) e São Pedro e São Paulo (29
de junho).
Esta reflexão não tem por objetivo atacar nenhuma religião, já que, por direito constitucional,todos podem professar o credo que desejarem e devem ser respeitados. A intenção é confrontara prática dos festejos juninos com a Palavra de Deus e com a verdadeira religião, que é a religiãoda obediência irrestrita e voluntária a essa Palavra, independente de placas que identifiquem as igrejas.
Esta reflexão não tem por objetivo atacar nenhuma religião, já que, por direito constitucional,todos podem professar o credo que desejarem e devem ser respeitados. A intenção é confrontara prática dos festejos juninos com a Palavra de Deus e com a verdadeira religião, que é a religiãoda obediência irrestrita e voluntária a essa Palavra, independente de placas que identifiquem as igrejas.
Vivemos um tempo de confusão dentro
da igreja do Senhor. A permissividade, infelizmente, está sendo muito bem
aceita pelas igrejas, que adaptam aos seus costumes práticas
espirituais absorvidas e preconizadas pelos grupos idólatras. Vemos muitas
aderindo às festas juninas, outras adotando as “festas julinas”, trazendo
para os seus arraiais as manifestações próprias das
tradições religiosas que cheiram ao paganismo.
tradições religiosas que cheiram ao paganismo.
Existem os que, embora suas igrejas
não adotem tais festejos, participam dos mesmos em quermesses e festas
promovidas por outros grupos. Nada contra reuniões de
descontração, saborear comidas da roça e se alegrar, já que somos um povo
festeiro e gostamos muito de nos reunir com a família espiritual. Mas a
Bíblia nos chama ao cuidado com os festejos de fundo religioso que a contradizem
em sua essência. Qual é a essência da Bíblia? A Bíblia é essencialmente
Cristocêntrica e essencialmente monoteísta, rejeitando toda adoração e
toda invocação de espíritos fora da Trindade Santa. A nossa oração é feita
ao Pai, em nome de Jesus e
com a orientação do Espírito Santo (Jo 14.13,14,26).
com a orientação do Espírito Santo (Jo 14.13,14,26).
O PERIGO DA IDOLATRIA
Por trás dessas festas estão os personagens, pessoas que viveram realmente e que foram canonizadas por um poder religioso terreno, as quais podem receber devoção, preces e sacrifícios. As comemorações de cunho religioso foram apropriadas de tal forma pelo povo brasileiro que ele transformou o Carnaval – ritual de folia que marca o início da quaresma católica, período que vai da quarta-feira de Cinzas ao domingo de Páscoa – em uma das maiores expressões festivas do Brasil no decorrer do séc. XX, com características cada vez mais imorais e perniciosas. Do mesmo modo, as comemorações dos santos católicos fazem parte de um ciclo festivo que passou a ser conhecido como festas juninas.
Por trás dessas festas estão os personagens, pessoas que viveram realmente e que foram canonizadas por um poder religioso terreno, as quais podem receber devoção, preces e sacrifícios. As comemorações de cunho religioso foram apropriadas de tal forma pelo povo brasileiro que ele transformou o Carnaval – ritual de folia que marca o início da quaresma católica, período que vai da quarta-feira de Cinzas ao domingo de Páscoa – em uma das maiores expressões festivas do Brasil no decorrer do séc. XX, com características cada vez mais imorais e perniciosas. Do mesmo modo, as comemorações dos santos católicos fazem parte de um ciclo festivo que passou a ser conhecido como festas juninas.
QUE MAL HÁ EM PARTICIPAR DE UMA FESTA
TÃO ALEGRE?
O mais grave dos pecados que o ser humano pode cometer é a prática da idolatria, porque coloca outros no lugar que pertence somente a Deus. O coração passa a ser ocupado por deuses eleitos pelos homens e construídos pelas suas mãos. Ser idólatra é dirigir preces e devoção a intermediários que não são deuses. Como diz o Salmo 115.4-8: “Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos dos homens. Têm boca, mas não falam; têm olhos, mas não vêem; têm ouvidos, mas não ouvem; narizes têm, mas não cheiram; têm mãos, mas não apalpam; têm pés, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta. Tornem-se semelhantes a eles os que os
fazem, e todos os que neles confiam”.
O mais grave dos pecados que o ser humano pode cometer é a prática da idolatria, porque coloca outros no lugar que pertence somente a Deus. O coração passa a ser ocupado por deuses eleitos pelos homens e construídos pelas suas mãos. Ser idólatra é dirigir preces e devoção a intermediários que não são deuses. Como diz o Salmo 115.4-8: “Os ídolos deles são prata e ouro, obra das mãos dos homens. Têm boca, mas não falam; têm olhos, mas não vêem; têm ouvidos, mas não ouvem; narizes têm, mas não cheiram; têm mãos, mas não apalpam; têm pés, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta. Tornem-se semelhantes a eles os que os
fazem, e todos os que neles confiam”.
O primeiro mandamento dado por Deus é
que Ele seja reconhecido e amado como único Deus. O segundo mandamento
condena qualquer manifestação de veneração aos ídolos: “Não terás outros
deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma
semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas
debaixo da terra. Não te encurvarás a elas, nem as servirás”, Êx 20.1-6.
A veneração aos santos forma o pano
de fundo das manifestações populares nas festas juninas. Todo o aparato
que precede o dia da festa em si, é feito com intenção voltada para o santo
da festa. Exemplo: a confecção de bolos enormes, que exige muitas pessoas
trabalhando e muitos donativos, vendidos no dia de Santo Antonio, contém
em seu interior medalhas do santo. Quem conseguir encontrar uma medalha no
pedaço que adquiriu, terá sorte no amor, conseguirá um noivo ou alcançará
melhoria no seu casamento.
A Bíblia diz que a esposa prudente
vem do Senhor, como também vem do Senhor o marido fiel (Pv 19.4; 20.6). O
primeiro milagre de Jesus foi realizado num casamento, onde Ele arroga
para Si o poder de transformação nos embates da família (Jo 2). Assim, o
ídolo ocupa o lugar que pertence ao Senhor.
Participar das festas juninas,
aparentemente tão inocentes, é concordar com os costumes preconizados em
sua realização. O apóstolo Paulo ensina que tudo o que é oferecido ao
ídolo é oferecido ao demônio, 1 Co 10.14-21. Os vv. 20-21 trazem: “Antes
digo que, as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios
e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios. Não
podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser
participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios”.
O costume dessas festas é religioso e
movido pela tradição romana. Por mais que elas tragam brincadeiras que
agradem principalmente as crianças, o perigo é que as tradições e
costumes possam entrar na vida dos pequeninos e eles entenderem como
normal aquilo que a Palavra de Deus reprova. Observe o que Paulo escreve:
“Tendo cuidado para que ninguém vos faça presa
sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo”, Cl 2.8. A Bíblia relata como o povo de Israel sofreu duros castigos ao assumir os costumes de povos que o próprio Deus pediu para não se envolver com eles (Jr 7.16-23).
sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo”, Cl 2.8. A Bíblia relata como o povo de Israel sofreu duros castigos ao assumir os costumes de povos que o próprio Deus pediu para não se envolver com eles (Jr 7.16-23).
Se a Bíblia é a Palavra de Deus e
reveladora da Sua vontade, precisamos tomar cuidado para que não sejamos
pegos como inimigos da mesma. O povo vai acostumando tanto com as
práticas admitidas racionalmente e não repara que a Bíblia deixou de ser a
sua regra de fé e prática. Não é de estranhar que os filhos já não desejam
ler a Bíblia e servir ao Senhor Jesus.
Tem sido um grande problema para pais
evangélicos o fato de que, se seus filhos não participarem das festas
juninas, perderão notas no boletim. No Inciso 5º da Constituição
Federal reza o seguinte: “é inviolável a liberdade de consciência e de
crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e
garantida, na forma da lei, a proteção aos locais dos cultos e suas
liturgias”. Para assumir a postura de contrariedade à participação em tais
festejos é preciso coragem, postura firme e ensino frequente da Palavra
dentro da casa.
ORIGEM DAS FESTAS JUNINAS
1. Uma fonte traz que a origem dessas festividades remonta à antiguidade, quando se prestavaculto à deusa Juno. Os festejos a esta deusa eram denominados Junônias, atualmente festas juninas. Segundo a mitologia romana Juno era a protetora do casamento, do parto e, sobretudo,da mulher em todos os aspectos da sua vida. Juno era a principal deusa e a contrapartida feminina de Júpiter, seu irmão e incestuoso marido. Com Júpiter e Minerva, formava a tríadecapitolina de divindades difundidas pelos reis etruscos, cujo templo se erguia no Capitólio, em Roma.
Essa deusa recebeu vários epítetos, segundo os papéis que desempenhava, por exemplo: Juno Iterduca, que conduzia a noiva à nova casa; Juno Lucina, que auxiliava o nascimento das crianças; Juno Natalis, que presidia o nascimento de cada mulher; e Juno Matronalis, que protegia a mulher casada. Assim como todo homem possuía seu “gênio”, toda mulher tinha sua “juno”, ou seu anjo protetor. Sua festa principal era a Matronália, celebrada em 1º de março, data em que mulheres casadas se reuniam e levavam oferendas ao templo de Juno Lucina. Tais manifestações trouxeram inspiração para o Catolicismo Romano, que colocou essas festividades no mês de junho. Quando o cristianismo foi implantado na Europa, depois de muito relutar, a Igreja Romana aceitou algumas das festas pagãs, entre elas as Junônias.
1. Uma fonte traz que a origem dessas festividades remonta à antiguidade, quando se prestavaculto à deusa Juno. Os festejos a esta deusa eram denominados Junônias, atualmente festas juninas. Segundo a mitologia romana Juno era a protetora do casamento, do parto e, sobretudo,da mulher em todos os aspectos da sua vida. Juno era a principal deusa e a contrapartida feminina de Júpiter, seu irmão e incestuoso marido. Com Júpiter e Minerva, formava a tríadecapitolina de divindades difundidas pelos reis etruscos, cujo templo se erguia no Capitólio, em Roma.
Essa deusa recebeu vários epítetos, segundo os papéis que desempenhava, por exemplo: Juno Iterduca, que conduzia a noiva à nova casa; Juno Lucina, que auxiliava o nascimento das crianças; Juno Natalis, que presidia o nascimento de cada mulher; e Juno Matronalis, que protegia a mulher casada. Assim como todo homem possuía seu “gênio”, toda mulher tinha sua “juno”, ou seu anjo protetor. Sua festa principal era a Matronália, celebrada em 1º de março, data em que mulheres casadas se reuniam e levavam oferendas ao templo de Juno Lucina. Tais manifestações trouxeram inspiração para o Catolicismo Romano, que colocou essas festividades no mês de junho. Quando o cristianismo foi implantado na Europa, depois de muito relutar, a Igreja Romana aceitou algumas das festas pagãs, entre elas as Junônias.
2. Outra fonte diz que as festas
juninas são de origem européia, e que fazem parte da antiga tradição pagã
de celebrar o solstício de verão. A festa junina do dia de “Midsummer” (24
de Junho) tornou-se, pouco a pouco na Idade Média, um atributo da festa de
São João Batista, o santo celebrado nesse mesmo dia. Ainda hoje, a Festa
Junina é o traço comum que une todas as festas de São João européias (da
Estônia a Portugal, da Finlândia à França). Estas celebrações estão
ligadas às fogueiras de Páscoa e às fogueiras de Natal.
Uma lenda católica dogmatizando a Festa Junina pagã estival afirma que o antigo costume de acender fogueiras no começo do verão europeu tinha suas raízes em um acordo feito pelas primas Maria e Isabel. Para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e assim ter seu auxílio após o parto, Isabel teria de acender uma fogueira sobre um monte. Interessante notar que a Bíblia, a qual relata a história de ambas, no início do Evangelho de Lucas, nada traga que abalize essa lenda.
Uma lenda católica dogmatizando a Festa Junina pagã estival afirma que o antigo costume de acender fogueiras no começo do verão europeu tinha suas raízes em um acordo feito pelas primas Maria e Isabel. Para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e assim ter seu auxílio após o parto, Isabel teria de acender uma fogueira sobre um monte. Interessante notar que a Bíblia, a qual relata a história de ambas, no início do Evangelho de Lucas, nada traga que abalize essa lenda.
3. Para os brasileiros as festas
juninas são uma herança portuguesa resultante dos cultos pagãos em louvor
a terra, inspirados na data de nascimento de São João. Sua origem foi
influenciada por festas bárbaras e pagãs, com fogueiras e queimas de fogos
para afugentar os maus espíritos.
Começaram nos campos e plantações, daí os trajes típicos de caipiras e sinhazinhas, com casamento de roça, discurso do padrinho, as capelinhas decoradas, etc. Mais tarde as festividades tomaram um cunho religioso com apresentação de tradições locais, influenciada pelas lendas e hábitos do populacho.
Além de desagradar ao Senhor com a prática das festas juninas, o participante das mesmas O entristece pelo fato de satirizar pessoas pelas quais Jesus deu a Sua vida, no caso, o homem do campo, tão importante dentro da nossa economia, já que o Brasil é o maior país agrícola do mundo. As Festas Juninas humilham as pessoas do campo; o caipira, quando não é banguela é desdentado, seu andar é torto, ele é corcunda por causa da enxada, a botina é furada, suas roupas são rasgadas e remendadas, um pobre coitado.
Começaram nos campos e plantações, daí os trajes típicos de caipiras e sinhazinhas, com casamento de roça, discurso do padrinho, as capelinhas decoradas, etc. Mais tarde as festividades tomaram um cunho religioso com apresentação de tradições locais, influenciada pelas lendas e hábitos do populacho.
Além de desagradar ao Senhor com a prática das festas juninas, o participante das mesmas O entristece pelo fato de satirizar pessoas pelas quais Jesus deu a Sua vida, no caso, o homem do campo, tão importante dentro da nossa economia, já que o Brasil é o maior país agrícola do mundo. As Festas Juninas humilham as pessoas do campo; o caipira, quando não é banguela é desdentado, seu andar é torto, ele é corcunda por causa da enxada, a botina é furada, suas roupas são rasgadas e remendadas, um pobre coitado.
A Bíblia diz: “Quem caçoa do pobre
insulta a Deus, que o fez”, Pv 17.5.
ALGUNS MOTIVOS PARA NÃO PARTICIPAR
DAS FESTAS JUNINAS
a) Plágio do paganismo;
a) Plágio do paganismo;
b) Os santos não ouvem orações e nem
têm poder para as intermediarem junto a Deus (Ec 9.5,6);
c) Deus condena a invocação de mortos
e qualquer manifestação espiritual dedicada a eles (Is
8.19; Dt 18.9-12);
8.19; Dt 18.9-12);
d) Os louvores e honras prestados
nesses festejos, na verdade, são recebidos por outros espíritos
(1 Co 10.14-21);
(1 Co 10.14-21);
e) As comidas servidas ou vendidas
nessas festas são benzidas, consagradas ao santo do dia, prática proibida
pela Bíblia (At 15.29; 1 Co 10.21)
f) O pior perigo é os crentes
perderem a sua identidade como partes do povo de Deus. Conviver mais de
perto com os povos da terra torna o cristão mais suscetível às suas influências
e ao pecado. A tendência de relativizar o pecado, julgando que não tem
importância, que devemos nos contextualizar, traz o perigo da apostasia, a
qual não se apresenta com uma forma definida.Ela vai se instalando aos poucos,
quando o crente vai perdendo o compromisso do seu testemunho cristão num
mundo
g) O crente fica mais vulnerável aos
ataques do inimigo, quando abre portas no seu coração para as práticas da
idolatria.
CONCLUSÃO
Poderia continuar esse estudo, falando sobre os santos homenageados e as crendices em torno deles, bem como sobre todas as práticas que envolvem as festas juninas. Mas isto pode ser encontrado em muitos estudos disponíveis na internet e o interessado em fazer a vontade de Deus terá sobejas oportunidades de se aprofundar no assunto.
Uma coisa é certa: os santos bíblicos jamais aceitaram adoração, nem homenagens pelos poderes que receberam de Deus. Assim foi com Pedro (At 10.25,26), com Paulo e Barnabé (At 14.11-15), com João Batista (Jo 3.30), com João, o evangelista (Ap 19.10) e com o anjo celestial (Ap 22.8-9). Eles também não podem fazer nada pelos vivos. Pedro e João, como servos de Deus obedientes que foram, estão no céu, conscientes da felicidade que lá os cercam (Lc 23.43; 2Co 5.6-8; Fp 1.21-23). Não estão ouvindo, de forma nenhuma, os pedidos das pessoas que os cultuam aqui na terra. O único intercessor eficaz junto a Deus é Jesus Cristo: “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem”, 1 Tm 2.5.
Poderia continuar esse estudo, falando sobre os santos homenageados e as crendices em torno deles, bem como sobre todas as práticas que envolvem as festas juninas. Mas isto pode ser encontrado em muitos estudos disponíveis na internet e o interessado em fazer a vontade de Deus terá sobejas oportunidades de se aprofundar no assunto.
Uma coisa é certa: os santos bíblicos jamais aceitaram adoração, nem homenagens pelos poderes que receberam de Deus. Assim foi com Pedro (At 10.25,26), com Paulo e Barnabé (At 14.11-15), com João Batista (Jo 3.30), com João, o evangelista (Ap 19.10) e com o anjo celestial (Ap 22.8-9). Eles também não podem fazer nada pelos vivos. Pedro e João, como servos de Deus obedientes que foram, estão no céu, conscientes da felicidade que lá os cercam (Lc 23.43; 2Co 5.6-8; Fp 1.21-23). Não estão ouvindo, de forma nenhuma, os pedidos das pessoas que os cultuam aqui na terra. O único intercessor eficaz junto a Deus é Jesus Cristo: “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem”, 1 Tm 2.5.
Concluo citando as palavras do Apóstolo Paulo: “Não
vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem
a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que
concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o crente com o
descrente? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós
sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre
eles andarei, e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Pelo que, saí
do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e
eu vos receberei; E eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e
filhas, diz o Senhor, Todo- Poderoso”.
Festa Junina: a dança diante do fogo
“…Nas trincheiras da alegria
O que explodia era o amor
E ardia aquela fogueira
Que me esquenta a vida inteira
Eterna noite sempre a primeira
Festa do interior!”
Festa do Interior – Moraes Moreira e Abel Silva
O que explodia era o amor
E ardia aquela fogueira
Que me esquenta a vida inteira
Eterna noite sempre a primeira
Festa do interior!”
Festa do Interior – Moraes Moreira e Abel Silva
É inegável a alegria do
brasileiro!!! Povo festeiro que encontra sempre um lugar na agenda para celebrar.
Chegou junho e com ele a Festa Junina, conhecida por seu caráter alegre,
descontraído e tradicionalmente uma festa regada com muitas brincadeiras,
comidas, danças, músicas e vários símbolos que a tornam mais envolvente. Dentre
os quais, destaca-se a fogueira – utilizada na antiguidade como forma de
agradecimento pela fertilização da terra e pelas fartas colheitas, simboliza a
proteção contra os maus espíritos, que atrapalham a prosperidade das
plantações. A festa é realizada em volta da fogueira e, como é realizada num
mês frio, serve também para aquecer e unir as pessoas ao seu redor… Ao redor do
fogo!!! O fogo que representa a contradição humana entre o bem e o mau; o bem
que ilumina, purifica e aquece; e o mau que destrói.
Historicamente, é uma festa que está relacionada com as comemorações pagãs do solstício de verão (hemisfério norte) e de inverno (hemisfério sul), quando as pessoas, no período da Idade Média, se reuniam para pedir aos deuses por fartura nas colheitas. Com o passar dos séculos, o evento passou a ter caráter religioso e, ao contrário do que muitos brasileiros acreditam, é comemorada em vários países, principalmente no continente europeu, sendo a presença da fogueira sua principal característica.
Além da fogueira, o fogo é presença marcante em outros símbolos da Festa Junina como, nos balões (prática proibida pelo risco de incêndios e acidentes), fogos de artifício, biribinhas e bombinhas, que ao explodirem, espantam os maus espíritos e anunciam o início das comemorações.
O mesmo fogo da contradição entre o bem e o mau; o fogo do bom gigante Prometeu que na mitologia dissipou as trevas e trouxe aos homens sofredores a luz da civilização e esperança, contrariando Zeus ao distribuir um privilégio reservado aos deuses; uma força divina, um bem precioso, símbolo da cultura, do progresso científico e da sabedoria, precursor do iluminismo que acendeu a chama do conhecimento humano. O fogo que deu a Prometeu, pelo seu grande feito, o reconhecimento de deus do fogo e dos artífices e, arrisco dizer que, dentre as obras da tragédia grega, tornou-se uma das preferidas entre aqueles que possuem a centelha do fogo transformador.
Cercado de mistérios, há muito o que falar sobre o fogo, este filho da fricção entre dois corpos, dois gravetos que o fizeram nascer para iluminar, aquecer, mas também destruir! Assim como nós, filhos de dois corpos e que carregamos as mesmas possibilidades.
Mas, nossa quentura começou bem antes, está guardada na alma a memória do primeiro fogo acendido, do primeiro alento que a proteção uterina oferece e que a humanidade conserva. A proteção quentinha, antítese da frieza do abandono, do frio na barriga e da tremedeira que o medo traz, do frio da morte, da inércia.
O fogo é isso!!! O arquétipo da sensação de bem estar, proteção, alento, invenção, iluminação, acolhimento, fator decisivo de evolução e sobrevivência… Calor que purifica, que das cinzas renasce a fênix, que faz festa em nosso “interior”.
Historicamente, é uma festa que está relacionada com as comemorações pagãs do solstício de verão (hemisfério norte) e de inverno (hemisfério sul), quando as pessoas, no período da Idade Média, se reuniam para pedir aos deuses por fartura nas colheitas. Com o passar dos séculos, o evento passou a ter caráter religioso e, ao contrário do que muitos brasileiros acreditam, é comemorada em vários países, principalmente no continente europeu, sendo a presença da fogueira sua principal característica.
Além da fogueira, o fogo é presença marcante em outros símbolos da Festa Junina como, nos balões (prática proibida pelo risco de incêndios e acidentes), fogos de artifício, biribinhas e bombinhas, que ao explodirem, espantam os maus espíritos e anunciam o início das comemorações.
O mesmo fogo da contradição entre o bem e o mau; o fogo do bom gigante Prometeu que na mitologia dissipou as trevas e trouxe aos homens sofredores a luz da civilização e esperança, contrariando Zeus ao distribuir um privilégio reservado aos deuses; uma força divina, um bem precioso, símbolo da cultura, do progresso científico e da sabedoria, precursor do iluminismo que acendeu a chama do conhecimento humano. O fogo que deu a Prometeu, pelo seu grande feito, o reconhecimento de deus do fogo e dos artífices e, arrisco dizer que, dentre as obras da tragédia grega, tornou-se uma das preferidas entre aqueles que possuem a centelha do fogo transformador.
Cercado de mistérios, há muito o que falar sobre o fogo, este filho da fricção entre dois corpos, dois gravetos que o fizeram nascer para iluminar, aquecer, mas também destruir! Assim como nós, filhos de dois corpos e que carregamos as mesmas possibilidades.
Mas, nossa quentura começou bem antes, está guardada na alma a memória do primeiro fogo acendido, do primeiro alento que a proteção uterina oferece e que a humanidade conserva. A proteção quentinha, antítese da frieza do abandono, do frio na barriga e da tremedeira que o medo traz, do frio da morte, da inércia.
O fogo é isso!!! O arquétipo da sensação de bem estar, proteção, alento, invenção, iluminação, acolhimento, fator decisivo de evolução e sobrevivência… Calor que purifica, que das cinzas renasce a fênix, que faz festa em nosso “interior”.
Dulcinéia Mendes – Psicanalista
http://ibcppsicanalise.com.br/site/festa-junina-a-danca-diante-do-fogo/
http://blogs.odiario.com/inforgospel/2011/06/02/o-crente-e-as-festas-juninas/
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