O Cristão Carnal (Infantil) (1 Co
3.1-9)
O Cristão Carnal (Infantil)
1 Co 3,1-9
Pr. Davi Merkh
A igreja em Corinto havia aprontado. Suas criancices irritaram o Apóstolo
Paulo, ao ponto dele escrever essa carta. Em vez de focalizarem em Cristo e sua
Causa, suas infantilidades causavam divisões no Corpo de Cristo. Ainda estavam no berçário da igreja,
em vez de avançar para maioridade na vida cristã, na semelhança a Cristo, na
imagem de Deus, na maturidade da fé, no “outrocentrismo”. O texto de hoje, 1 Co 3,1-9, representa
o ponto alto da impaciência de Paulo com a infantilidade da
igreja.
Já vimos o Vestibular da Universidade do Céu
(2.5-16). Descobrimos algumas
diferenças entre a sabedoria humana e a sabedoria
divina. A
sabedoria humana estava causando divisões entre os crentes. Por isso, Paulo os chamou de volta ao
padrão divino. Os poderosos
desse mundo não conseguem passar no vestibular, cuja única pergunta é, “O que
você faz com Jesus Cristo?” Nós, porém, pelo Espírito de Deus, temos olhos
espirituais. Entendemos o
propósito do universo, o fim da história, o momento culminante da história da
raça humana. O vestibular
divino é o que revela a condição espiritual do homem.
(Ler 2.14-16). Entamos regridimos da Universidade para o
berçário onde encontraremos bebês cristãos, crentes crianças. Ler 3.1,2 Hoje, vamos descobrir que existem dois
tipos de crente—o cristão espiritual mesmo, e o cristão carnal. Não são duas classes de crente. Não significa que um é amado mais que
o outro. Ambos são filhos, ambos têm o Espírito de Deus, ambos têm a graça de
Deus. Mas um é infantil,
imaturo, enquanto o outro tem crescido pelo exercício da sua fé.
Não Cristão
|
Cristão
|
|
Homem Natural
|
Homem Carnal
|
Homem Espiritual
|
Amado por Deus
|
Amado por Deus
|
Amado por Deus
|
Morto nos Pecados
|
Vivo, mas Imaturo
|
Maduro em Cristo
|
Não compreende a verdade divina
|
Só aguenta “leite”
|
Compreende (julga) tudo
|
Precisa se converter
|
Precisa crescer
|
Precisa continuar
|
Veremos 4 criancices do cristão
carnal. São
características de um bebê espiritual. Tem
o Espírito de Deus, mas às vezes é mais parecido com o homem natural do que o
espiritual. Suas
infantilidades causam divisão no Corpo de Deus. Ele precisa crescer! Precisa adquirir a visão correta do
Reino de Deus, de Cristo, da Igreja.
I. O Cristão Carnal só Come Papinha Espiritual (3.1,2)
Esse bebê na fé não aguenta comida
sólida. Não tem estômago
para doutrina. Ele quer ser
entretido. Quando convidado para ir para uma churrascaria espiritual, ele
não consegue comer a picanha no alho, maminha, filet mignon, alcatra ou
cupim. Enquanto os outros
estão deliciando as profundidades de um banquete espiritual, ele pede papinha
de espinafre, ou purê de mamão, sopa de chu-chu. Sua vida espiritual é
superficial.
Entenda bem. Não
há nada de errado com leite ou papinha. Leite
é muito bom para bebês. Papinha
é uma boa transição para comida sólida. Mas
não são suficientes para crescimento até ser adulto. O problema é que esse bebê espiritual
nunca aprendeu gostar de comida sólida. A
primeira vez que foi introduzida, o reflexo de cuspir para fora entrou em
ação.
Ele vai para a igreja para marcar pontos com Deus
e com o pastor. Talvez para
ouvir as últimas, ou encontrar com seus amigos. Mas ele pega no sono nas mensagens,
mata a EBD, critica uma mensagem mas dura. A Palavra não penetra seu coração—é
como água caindo num carro recém encerado. Como tantos nos últimos dias, tem
“coçeira nos ouvidos”. Ele
brinca de igreja. Não
consegue lidar com questões espirituais que tocam no coração. Não permite que a Palavra sonde o
coração dele. Está acampado
acima de uma mina de jóias preciosas, mas prefere brincar na areia. Paulo queria muito levá-lo além, fazê-lo crescer, mas não
conseguia. Só podia dar-lhe leite e papinha espiritual.
Hb 5.12-14: Pois, com efeito, quando devíeis ser mestres, atendendo ao
tempo decorrido, tendes novamente necessidade de alguém que vos ensine de novo
quais são os princípios elementares dos oráclos de Deus; assim vos tornastes
como necessitados de leite, e não de alimento sólido. Ora, todo aquele
que se alimenta de leite é inexperiente na palavra da justiça, porque é
criança. Mas o alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela
prática, têm as suas faculdades exercitadas para disernir não somente o bem,
mas também o mal.
*A diferença está na prática da Palavra,
no discernimento entre bem e mal. Os
corintos eram bebês, porque não praticaram os princípios da vida de Cristo; não
discerniam entre o certo e o errado. Eram
ingênuos espiritualmente. Vulneráveis. Imaturos.
Todo mundo ama o bebê. Mas é uma tragédia quando um bebê não
consegue crescer. O
Hospital das Clínicas em SP tem pessoas que, pela idade, são adultos, mas nunca
conseguiram crescer. É
triste!
O remédio, implícito aqui, é que o cristão
carnal precisa crescer. Precisa
desenvolver um apetite para as verdades espirituais mais profundas. Precisa aprender tolerar, digerir,
aproveitar e deliciar a carne sólida.
Um dos maiores perigos na vida cristã não é apostasia,
mas estagnação. A perda do
primeiro amor. Uma vida
espiritual morna. Não vemos
nossa necessidade. Não
vemos nosso coração. Não há
vibração com as coisas de Deus. Para
crescer, precisamos perceber nossa necessidade (1 Pe 2.2—como crianças recém-nascidas,
desejai ardemente o genuino leite espiritual . . . ). Se você não está crescendo, você está
diminuindo. Voltando para
trás. Voltando para
infância.
II. O Cristão Carnal só Quer o Que Quer, Quando Quer (3.3)
Você já viu uma criança mimada, que
nunca foi contrariada? Pede
algo para beber. Você leva
suco de laranja. Diz que
quer suco de uva. Você leva
suco de uva, num copo azul. Diz
que quer um copo
amarelo. Você traz num copo amarelo. Está frio demais. Você esquenta um pouco. Agora está quente.
Ou talvez seja o aniversário do irmãozinho. Mas ela fica com ciúmes porque não
ganhou presentes. Bate no
irmão. Bate no pai. Faz birra. Manha. Se joga no chão até que os pais façam
alguma coisa por ela.
Algo semelhante, na esfera espiritual, acontecia
entre os corintos. Vs. 3
acrescenta uma outra criancice do cristão carnal. Ele é ciumento, contencioso, e causa
divisões no berçário da igreja! Ele
quer o que quer quando quer.
Isso me lembra de uma mensagem que recebi certa vez
chamada, “Regras de Berçário”: As
regras do berçário dizem o
seguinte:
-Tudo que é meu, é
meu.
-Se estava em suas mãos, mas agora eu tenho, é
meu.
-Se está em suas mãos, mas eu o quero, é
meu.
-Se estava em minhas mãos, e deixei cair, e
você pegar, é
meu.
-Se está quebrado, é seu.
Para esses infantes espirituais, tudo era causa de
desavença, briguinha. Não
brincavam se tudo não fosse do jeito que eles queriam. Se o outro foi elogiado, ficaram
bravos que ninguém reconhecia o esforço deles. Se a decisão tomada não for
do agrado deles, pegam sua bola e voltam para casa. Se acham que alguém não os
cumprimenta, ficam ressentidos. Criam
divisões pela atitude egoista, ciumenta e ignorante que adotam. A palavra “ciumes” é literalmente
“zelo”. Essas pessoas, como
um bebê, têm zelo por si mesmas!
Fp 2.5-8 Sua atitude é exatamente o oposto do que
encontramos em Fp 2. A vida
cristã madura é uma vida centrada nos outros. É a vida de Cristo sendo vivida em
nós. Mas como é essa
vida? É uma vida que existe
não para ser servido, mas para servir! Não
pergunta, “Por que ninguém me serve?” mas pergunta, “Como posso servir?” Não
fica com nariz torto pelo fato de que alguém o esqueceu, ou ofendeu, mas
sacrifica a si mesmo em prol do Reino!
III. O Cristão Carnal só Veste a Camisa do Seu Time (3.4,5)
Ler 3.4,5 e 1.12,13. Como já vimos, o cristão carnal é como uma
criança que tem seus super-heróis e não pensa em mais nada. Só veste a camisa do seu herói, do seu
time.
Crianças que discutem sobre seus craques, ou seus pais,
são assim. Tudo que é deles
é melhor. “Meu pai é mais
forte que seu pai . . .” “Minha casa é maior.” “Minha mãe é mais bonita . . .” “Meu time sempre ganha do seu”.
Mas no Corpo de Cristo, só pode haver UM
super-herói, um capitão, e um único time. Nosso herói é Jesus. O time é a família de Deus. Não há espaço para divisões, heróis,
idolatria de homens.
O homem natural pensa assim. Ele não consegue enxergar além do aqui
e agora. Ele só vê pessoas,
não Jesus. Paulo faz duas
perguntas retóricas: Quem é
Apolo? Quem é Paulo? A resposta? Servos! Ministros! Membros de um time
glorioso! Não são
competidores! Não estão
trabalhando cada um contra o outro. Quem
deu as habilidades para eles? O
Senhor! Ele é tudo em
todos! (Veja o Princípio
4-7: 1 Co 4.7, 2 Co 4.7)
Não há espaço na igreja para esse tipo de
criancice que
diz
*Só vou na igreja se fulano de tal está
pregando
*Só vou para EBD se siclano dá a aula
IV. O Cristão Carnal Compete com Seus Irmãos
(3.6-9)
Vss. 6-9 revelam outra criancice desses crentes
carnais. Eles competem
entre si. Sua visão do
Reino está distorcida! Acham
que estaõ competindo um com o outro, em vez de a favor do Reino de Deus. Nossa luta não é contra carne e
sangue! E certamente não é
contra nossos irmãos. Não é contra os membros do próprio time! Que absurdo! Uma casa dividida contra si mesma não
pode subsistir.
Ler 6,7. Estavam exaltando homens, quando de fato,
todos eram iguais. Quem faz
a diferença é Deus! (É
interessante no vs. 6 ele usa um tempo passado para a obra de Apolo e Paulo,
mas diz que Deus continuava dando o aumento, no tempo imperfeito no grego, ou
seja, ação contínua).
Em casa, temos nossa horta . . . uma criança
planta, outra rega, e o papai colhe o fruto! Mas todos desfrutam!
No evangelismo é assim—um semeia, outro rega,
outro colhe—mas a glória é de Deus. Não
somos responsáveis pelos resultados, mas pelo trabalho. Não se desanime se seu esforço parece
nunca dar fruto! Talvez você seja um plantador! Talvez você seja o ceifeiro. Mas a glória é de Deus. Trabalhamos juntos!
Mas o cristão carnal, infantil, não vê as coisas
assim. Ele compete. Ele fala mal do irmão para parecer ser
mais do que ele é. Fica
ressentido quando o outro é reconhecido, e ele não.
Competição é ótimo em esportes, mas no Corpo
de Cristo, é do diabo.
2
Co 10.12—Porque
não ousamos classificar-nos, ou comparar-nos com alguns que se louvam a si
mesmos; mas eles, medindo-se consigo mesmos, e comparando-se consigo mesmos,
revelam insensatez.
Somos um time de pigmeus cristãos. Se um de nós, que tem 2 cm de altura
mais que os outros, se levantar e começar a se vangloriar, será ridículo. A primeira vez que sai da nossa pequena
aldeia para jogar contra um astro da NBA, vai levar um susto! O problema com a competição é que
sempre leva ou para orgulho, se eu me percebo como melhor, ou para depressão,
se saio mal. É um problema
de auto-imagem, mas não do jeito que muitos pensam. O problema de auto imagem é que eu
penso demais no “auto”, ou seja, eu mesmo!
Você sofre da síndrome de competição? Ler
8,9. No time de Deus, somos um. Somos jogadores, mas Ele é o
técnico. Cristo é nosso
craque, nosso artilheiro. Vestimos
a camisa do time de Deus. O
Reino é a nossa causa. Não
há lugar para fofoca, divisão, vanglória, favoritismo ou parcialidade. Deus é o único que pode galardoar os
jogadores, e isso, depois do jogo. Agora é hora de jogar, com tudo que temos,
sem fazer comparação com nossos colegas.
Vamos ser bem honestos. O fato é que existe um pouco de
criança em todos nós. Há
momentos em nossa vida cristã em que revertemos para a infância
espiritual. Faz parte da
nossa natureza, de querer fazer o bem, mas falta a capacidade. Há horas em que só queremos papinha
espiritual. Não queremos
nos esforçar para avançar na vida e na fé. Há horas em que somos que nem crianças
mimadas, querendo reconhecimento, aplauso, as coisas do NOSSO jeito. Há horas em que caímos na exaltação
demasiada de homens, e quando fazemos comparação com nossos irmãos. Se você está nesta condição hoje, a
única solução é a Pessoa e a Causa de Jesus. Elevar os olhos. Fixar seus pensamentos nEle. Relembrar seu propósito. Renovar seu compromisso.
Fazer um teste:
1. O cristão carnal só come papinha espiritual.
2. O cristão carnal só quer o que quer quando quer
3. O cristão carnal só veste a camisa do seu herói
4. O cristão carnal compete com seus colegas.
Idéia: O cristão carnal é um infante espiritual que precisa focalizar em
Cristo se quiser crescer.
|
|||
|
A
salvação é para os crentes pecadores
"Visto como na
sabedoria de Deus o mundo
pela sua sabedoria
não conheceu a Deus,
aprouve a Deus
salvar os crentes pela
loucura da
pregação" I Coríntios 1.21.
Por este versículo, podemos constatar que Deus tem uma salvação para os
crentes. Isto mostra que nem todo crente é salvo, mas que a salvação é para
aqueles que temem e tremem diante da Sua Palavra (Isaías 66.2). Toda a salvação
de Deus é dirigida aos crentes que estão na carne, pois aos incrédulos, já
vimos que a sua parte será no lago de fogo.
Como pudemos verificar anteriormente, os crentes carnais não herdarão o
Reino de Deus. Podem ser participantes de uma igreja, ser um pastor, ou um
líder, ir regularmente aos cultos, fazer todo tipo de obra, ser fiel nos seus
dízimos, mas se ele for um carnal, precisará conhecer a salvação de Deus.
As Escrituras falam desta salvação quando diz: “E isso fazei,
conhecendo o tempo, que já é hora de despertardes do sono; porque a nossa
salvação está agora mais perto de nós do que quando nos tornamos
crentes” Romanos 13.11.
Nenhum carnal tem certeza da sua salvação. Toda sua segurança, como já
vimos, está baseada em ser membro de uma igreja e ser crente, mas somente
entrarão nesse novo céu e nessa nova terra, os que lavaram as suas vestes no
sangue do Cordeiro, e seus pecados se tornaram brancos como a neve, pois assim
diz o Senhor: “Vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor: ainda que os
vossos pecados são como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve;
ainda que são vermelhos como o carmesim, tornar-se-ão como a lã.
Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestes [no sangue do Cordeiro] para
que tenham direito à arvore da vida, e possam entrar na cidade pelas
portas” (Isaías 1.18 e Apocalipse 22.14.
Um crente jamais poderá considerar-se salvo, enquanto for escravo do
pecado, porque Jesus disse: “Todo o que comete pecado, é escravo do
pecado” João 8.34. Enquanto os seus pecados não forem lavados, e
purificados diante dos olhos de Deus, este crente estará condenado. Jesus veio
buscar e salvar os que estavam perdidos, e sob o domínio do pecado: “Porque
o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido” Lucas
19.10. O que separou o homem de Deus foi o pecado, e o que Jesus veio fazer é
salvar o homem do seu pecado: “Portanto, visto como os filhos são
participantes comuns de carne e sangue, também ele semelhantemente participou
das mesmas coisas, para que pela morte derrotasse aquele que tinha o poder da
morte, isto é, o Diabo; e livrasse todos aqueles que, com medo da morte,
estavam por toda a vida sujeitos à escravidão” Hebreus 2.14-15.
“Porquanto o que era impossível à lei, visto que se achava fraca pela
carne, Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança da carne do pecado, e
por causa do pecado, na carne condenou o pecado” Romanos 8.3. Para todo carnal que vive tentando obedecer a lei de Deus,
este versículo nos mostra que a lei é fraca diante desta natureza carnal, ainda
que a lei esteja sempre dizendo: “não faça isto”. A carne anda ao contrário da
lei, e sempre a transgride. Foi por isso que Jesus veio, por causa do pecado, e
para nos salvar do poder e da morte que ele exerce sobre nós. Ele disse: “Se
o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” João 8.36.
Não considere isto uma coisa impossível a você, pois aqui começaria a
sua derrota, sendo que o próprio nome de Jesus significa: “aquele que salva o
seu povo dos seus pecados”. Quanto a isto em Mateus 1.21 diz: “ela dará
à luz um filho, a quem chamarás JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus
pecados”. Se você não está salvo dos seus pecados, e ainda continua
sendo vencido por eles, você não está salvo por Jesus. Você nunca o viu, nem o
conheceu (I João 3.6). Você pode ter ouvido falar de Jesus a sua vida toda, mas
não conhece o Salvador como experiência pessoal.
Neste caso, você não passa de um religioso, e sua religião não passa de
uma torre de Babel, tentando com as suas obras chegar ao céu. Todo aquele que
continua sendo vencido pelo pecado permanece em sua natureza pecaminosa e
terrena. Ainda é Adão e nunca foi feito uma nova criatura, que é segundo a
imagem de Jesus Cristo. “Pelo que, se alguém está em Cristo, nova
criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” II
Coríntios 5.17. "Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus
para boas obras, as quais Deus antes preparou para que andássemos
nelas" Efésios 2.10.
Muitos crentes conhecem versículos tais como: “Posso todas as
coisas naquele que me fortalece. Mas em todas estas coisas somos mais que
vencedores, por aquele que nos amou. Graças, porém a Deus, que em Cristo sempre
nos conduz em triunfo” (Filipenses 4.13; Romanos 8.37; II Coríntios
2.14), mas nunca puderam verdadeiramente identificarem-se com eles como uma
experiência real. Para estes, esta vida abundante que Jesus fala em João 10.10
é impossível de alcançar neste mundo.
O que acontece, é que sem a regeneração, ou o novo nascimento, isto é,
uma obra completa feita por Deus no seu interior, o crente carnal nunca poderá
provar esta vida plena, como também ver e entrar no Seu Reino. Somente um povo
salvo, santo, remido e purificado do pecado, o verdadeiro povo de Deus é que
entrará nele, pois, Ele diz:“Aguardando a bem-aventurada esperança e o
aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus, que se deu
a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniqüidade, e purificar para si um
povo todo seu, zeloso de boas obras” Tito 2.13-14.
Remir de toda a iniquidade significa tirar do poder ou do cativeiro da
iniqüidade. Agora, purificar, é tirar toda a impureza. Se alguém estiver
debaixo do poder ou no cativeiro do pecado, com todas as impurezas, ainda não
conheceu o Salvador Jesus, e ainda não pertence à Igreja de Deus, a igreja dos
justos aperfeiçoados (Hebreus 12.23). A salvação não é obra nossa, mas de Deus
na Pessoa de Jesus. Esta obra está consumada, e se alguém não está salvo do seu
pecado, é porque não conhece o Salvador, mas somente uma religião: “... todo
o que vive pecando não o viu nem o conheceu” I João 3.6.
A salvação não consiste na pessoa ser um crente e participar de uma
igreja, mas de estar salva do pecado. A religião denominacional é um fruto da
imaginação perversa do coração do homem, que presume ser as suas obras o meio
de comprar a sua salvação, e saldar a sua conta para com Deus. A redenção do
homem é caríssima, e só pode ser paga a preço de sangue e de morte. Todas as
obras ou todos os recursos do mundo não dariam para quitar tal dívida (Salmo
49.8). Quanto a isto, Deus ainda diz: “Não aceitarei resgate pela vida
de um homicida que é réu de morte; porém ele certamente morrerá” Números
35.21.
Fonte:
http://www.palavraefamilia.org.br/site1/index.php?option=com_content&view=article&id=143:08-o-cristao-carnal-infantil-1-co-31-9&catid=49&Itemid=111
http://www.montesiao.pro.br/estudos/celulas/celula432.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário
OLA!.EU SOU MARCIO DE MEDEIROS, SEJA BEM VINDO AO NOSSO BLOG.JESUS TE AMA E MORREU POR VOCÊ!!!.
TEMOS, 1 SITE DESTINADO A CULTURA GERAL , OUTRO SITE DESTINADO À ASSUNTO BÍBLICOS E UM OUTRO SITE DESTINADO À ENTRETENIMENTO,TEMOS:JOGOS, FILMES, ETC.USE OS LINKS ABAIXO PARA VISITAREM OS SITES.TEMOS 3 SITES E 1 BLOG.BOM PROVEITO!.
https://sites.google.com/
http://www.prof-marcio-de-medeiros.webnode.com/
http://profmarcio.ucoz.com