No ano de 312, quando o imperador romano Constantino se
converteu ao cristianismo, ele garantiu a liberdade de culto par a nova
religião. Ele é considerado por muitos o fundador da igreja católica, e foi ele
quem definiu muito de como seria a doutrina da igreja. Para tanto se baseou nas
praticas que conhecia: antigos cultos pagãos e o cerimonial da corte imperial
O ato de o clero caminhar aos seus assentos no início da missa
enquanto a congregação fica em pé cantando, teve início no século IV e foi
copiado do cerimonial imperial. Quando os magistrados romanos entravam na sala
da corte os presentes se colocavam em pé e cantavam. Este ato ainda é praticado
em muitas igrejas católicas e evangélicas.
O modelo dos templos católicos, conhecido como basílica, veio da
cultura grega e era um espaço destinado à realização de grandes assembleias.
Constantino escolheu esse modelo de construção, e como era adorador do sol,
desenhou as basílicas de modo que os raios solares caíssem sobre o
orador. Elas sempre eram construídas voltadas para o leste, onde nasce o
sol, assim como eram os templos gregos e romanos.
No altar das igrejas sempre encontramos a cadeira do bispo, que
normalmente é mais confortável que as outras. Na época romana essa cadeira era
reservada ao juiz ou ao mestre que iria lecionar alguma matéria. Ao lado dela
havia duas fileiras de cadeiras reservadas aos anciãos. Isso ainda acontece nas
igrejas cristãs, sejam católicas ou evangélicas, e também são vestígios da
cultura pagã.
Outra prática copiada dos rituais ao imperador que foi levada
para a igreja por Constantino foi o uso de velas e queima de incenso. Era
costume dos imperadores serem recebidos por luzes e especiarias aromáticas. As
vestes dos clérigos também foram inspiradas nas roupas dos oficiais romanos.
Mas a prática pagã mais utilizada pelos cristãos ocidentais
talvez seja a cerimônia religiosa do casamento. Os historiadores dizem que o
casamento como conhecemos hoje surgiu em Roma, mas na Grécia já era costume as
pessoas usarem branco em ocasiões especiais como um nascimento ou casamento.
O buque de noiva era uma mistura de alho, ervas aromáticas e
grãos. O alho seria para afugentar maus espíritos e os grãos garantiam e as
ervas e grãos simbolizavam uma união frutífera. Algumas culturas acreditavam
que colocando açúcar no buque, o temperamento da noiva seria “doce”.
O uso do véu de noiva é uma referência a deusa romana Vesta (ou
Héstia dos gregos). Vesta era a deusa virgem protetora da casa e família.
A aliança significava uma ligação perfeita do casal. Assim como
o círculo da aliança não tem fim e representava para os Egípcios a eternidade,
assim como o amor do casal deveria durar para sempre. O uso no dedo anelar da
mão esquerda vem dos gregos. Eles acreditavam que por esse dedo passava uma
veia que ia direto ao coração. Esse costume ou posteriormente adotado pelos
romanos e incorporado às cerimônias cristãs.
Jogar arroz nos noivos é um costume chinês, e significar fartura
e fertilidade. Algumas outras culturas jogavam tricô, farinha ou bolo na cabeça
da noiva e comiam o resto para terem sorte.
Quanto ao bolo do casamento, os romanos já partiam um bolo sobre
a cabeça da noiva para simbolizar fertilidade e abundância.
Mas o mais irônico é que talvez a maior influência pagã seja
justamente uma das datas mais importantes para o cristianismo: o natal, onde se
comemora o nascimento de Jesus.
Entre os dias 17 e 23 de dezembro, os romanos comemoravam a
saturnália, que era um festival em honra ao deus saturno. Nesse período eles
faziam banquetes. No dia 25 de dezembro era comemorado o Natalis Solis Invcti, ou
nascimento do sol invencível. Essa data foi instituída pelo imperador Aureliano
no ano de 273, para celebrar o nascimento de Mitra, deus indiano e persa da
luz. O nascimento do sol invencível, já era consagrado também em outros povos
pagãos, com seus respectivos deuses equivalentes a Mitra: Ra, deus egípcio; Utu
na Babilônia, Surya na índia, Baal deus cananeu e o deus greco-romano Apolo.
Como essas festividades pagãs já estavam enraizadas na cultura
popular, o papa Júlio I determinou a substituição da veneração ao deus sol pela
comemoração do nascimento de Jesus, “convertendo” assim a festa pagã ao
cristianismo
Ou seja, muito daquilo que hoje é considerado “sagrado” dentro
do cristianismo, na verdade deriva da cultura pagã, que normalmente é criticada
e menosprezada pelos cristãos.
Cultura Grega
A invenção do que ainda hoje concebemos como filosofia, ou seja, uma forma de refletir sobre os fenômenos do mundo procurando mediante esta reflexão compreendê-los em sua totalidade. Os gregos form também responsáveis pela invenção do modelo político denominado democracia (o que, em grego, significa governo do povo). Estas duas bases de pensamento e organização da sociedade são vitais para que consigamos compreender os modelos pedagógicos que se inspiram na Educação Grega.
A Grécia Antiga é considerada pelos historiadores como uma civilização de grande esplendor Cultural. Os gregos desenvolveram a filosofia, as artes, a tecnologia, os esportes e muito mais. Vejamos os principais elementos da cultura grega.
A invenção do que ainda hoje concebemos como filosofia, ou seja, uma forma de refletir sobre os fenômenos do mundo procurando mediante esta reflexão compreendê-los em sua totalidade. Os gregos form também responsáveis pela invenção do modelo político denominado democracia (o que, em grego, significa governo do povo). Estas duas bases de pensamento e organização da sociedade são vitais para que consigamos compreender os modelos pedagógicos que se inspiram na Educação Grega.
A Grécia Antiga é considerada pelos historiadores como uma civilização de grande esplendor Cultural. Os gregos desenvolveram a filosofia, as artes, a tecnologia, os esportes e muito mais. Vejamos os principais elementos da cultura grega.
Foram os gregos que desenvolveram os Jogos Olímpicos. Aconteciam em 4 em 4 anos na cidade grega de Olímpia. Era uma homenagem aos seus deuses, principalmente a Zeus.
Atletas de diversas cidades gregas se reuniam para disputarem esportes como, por exemplo, natação, corrida, arremesso de disco entre outros. Os vencedores das Olimpíadas eram recebidos em suas cidades como verdadeiros heróis.
Artes Plásticas
Os gregos eram excelentes escultores, pois buscavam retratar o corpo humano em sua perfeição. Músculos, vestimentas, sentimentos e expressões eram retratados pelos escultores gregos. As artes plásticas da Grécia Antiga influenciaram profundamente a arte romana e renascentista.
A cidade de Atenas foi palco de grande desenvolvimento filosófico durante a o Período Clássico da Grécia. Os filósofos gregos pensavam e criavam teorias para explicar a existência humana, os comportamentos e sentimentos. Podemos destacar como principais filósofos gregos Platão e Sócrates.
Mitologia
Para exprem as coisas do mundo e transmitirem conhecimenos populares, os gregos criaram vários mitos e lendas. As estórias eram transmitidas oralmente de geração para geração. A mitologia grega era repleta de monstros, heróis, deuses e outras figuras mitológicas. Os mitos mais conhecidos são: Minotauro, Cavalo de Tróia, Medusa e Os Doze trabalhos de Hércules.
Os gregos eram apaixonados pelo teatro. As peças eram apresentadas em anfiteatros ao ar livre e os atores representavam usando máscaras. As comédias, dramas e sátiras retravam, principalmente, o comportamento e os conflitos do ser humano. Ésquilo e Sófocles foram os dois mais importantes escritores de peças de teatro da Grécia Antiga.
Democracia
A cidade de Atenas é considerada o berço da democracia. Os cidadãos atenienses (homens, nascidos na cidade, adultos e livres) eram aqueles que podiam participar das votações que ocorriam na Ágora (praça pública). Decidiam, de forma direta, os rumos da cidade-estado.
Cultura Grega na atualidade
A Sociedade Ocidental deve muito à cultura e à civilização dos gregos e romanos. Muitas foram as contribuições deste modelo civilizatório para o ocidente, e mesmo na atualidade, muito de nosso modo de pensar e ver o mundo ainda contém influências advindas destra época.
As principais contribuições da Grécia Antiga ao mundo Ocidental hoje:
- As vogais;
- O vocabulário técnico-científico e numerosas palavras do dia-dia;
- O desenvolvimento harmonioso do individuo (corpo e mente);
- A cidade autônoma (auto-governada);
- A presença de jurados nos juramentos;
- O perfeccionismo da arte;
- A especulação filosófica;
- A religião.
Exemplo de palavras portuguesas derivadas do grego antigo: biologia, zoologia, psicologia, microscópio, democracia, fantasma, estádio, hídrico, oceano, e outras.
Para os
povos da Antigüidade, junho era um mês especial. A primavera chegava ao fim e o
verão se aproximava. E, com a nova estação, dias mais longos e quentes: época
ideal para o plantio.
A festa Junina é uma celebração brasileira de origem européia, historicamente relacionada com a festa pagã do solstício de verão (Litha) que era celebrada no dia 24 de junho segundo o calendário pré-gregoriano e cristianizada na Idade Média como “festa de São João”.
Alguns estudiosos dizem que essa festa começou na época dos celtas, na Europa por volta do ano 1250 a.C. O dia 24 de junho é próximo do Solstício de Verão (o dia mais longo do ano), época em que eles festejavam as colheitas e a fertilidade dos campos.
Na Europa antiga, bem antes do descobrimento do Brasil, já aconteciam festas populares durante o solstício de verão (ápice da estação), as quais marcavam o início da colheita. Dos dias 21 a 24, diversos povos, como celtas, bascos, egípcios e sumérios, faziam rituais de invocação da fertilidade para estimular o crescimento da vegetação, prover a fartura nas colheitas e trazer chuvas. Nelas, ofereciam-se comidas, bebidas e animais aos vários deuses em que o povo acreditava. As pessoas dançavam e faziam fogueiras para espantar os maus espíritos. Por exemplo: as cerimônias realizadas em Cumberland, na Escócia e na Irlanda, na véspera de São João, consistiam em oferecer bolos ao sol, e algumas vezes em passar crianças pela fumaça de fogueiras.
As origens dessa comemoração também remontam à antiguidade, quando se prestava culto à deusa Juno da mitologia romana. Os festejos em homenagem a essa deusa eram denominados “junônias”. Daí tem uma das procedências do atual nome “festas juninas”.
Tais celebrações coincidiam com as festas em que a Igreja Católica comemorava a data do nascimento de São João, um anunciado da vinda de Cristo. O catolicismo não conseguiu impedir sua realização. Por isso, as comemorações não foram extintas e, sim, adaptadas para o calendário cristão. Os primeiros paises a comemorá-las foram França, Itália, Espanha e Portugal.
Na Europa, as festas juninas comemoravam a deusa Juno, mulher de Júpiter, que fazia parte do panteão do Império Romano. Para diferenciar as festas de Juno da festa de João, a Igreja Católica passou a chamá-las “joaninas”. Com o tempo, as festas joaninas, realizadas em junho, acabaram sendo mais conhecidas como “juninas”.
A festa Junina é uma celebração brasileira de origem européia, historicamente relacionada com a festa pagã do solstício de verão (Litha) que era celebrada no dia 24 de junho segundo o calendário pré-gregoriano e cristianizada na Idade Média como “festa de São João”.
Alguns estudiosos dizem que essa festa começou na época dos celtas, na Europa por volta do ano 1250 a.C. O dia 24 de junho é próximo do Solstício de Verão (o dia mais longo do ano), época em que eles festejavam as colheitas e a fertilidade dos campos.
Na Europa antiga, bem antes do descobrimento do Brasil, já aconteciam festas populares durante o solstício de verão (ápice da estação), as quais marcavam o início da colheita. Dos dias 21 a 24, diversos povos, como celtas, bascos, egípcios e sumérios, faziam rituais de invocação da fertilidade para estimular o crescimento da vegetação, prover a fartura nas colheitas e trazer chuvas. Nelas, ofereciam-se comidas, bebidas e animais aos vários deuses em que o povo acreditava. As pessoas dançavam e faziam fogueiras para espantar os maus espíritos. Por exemplo: as cerimônias realizadas em Cumberland, na Escócia e na Irlanda, na véspera de São João, consistiam em oferecer bolos ao sol, e algumas vezes em passar crianças pela fumaça de fogueiras.
As origens dessa comemoração também remontam à antiguidade, quando se prestava culto à deusa Juno da mitologia romana. Os festejos em homenagem a essa deusa eram denominados “junônias”. Daí tem uma das procedências do atual nome “festas juninas”.
Tais celebrações coincidiam com as festas em que a Igreja Católica comemorava a data do nascimento de São João, um anunciado da vinda de Cristo. O catolicismo não conseguiu impedir sua realização. Por isso, as comemorações não foram extintas e, sim, adaptadas para o calendário cristão. Os primeiros paises a comemorá-las foram França, Itália, Espanha e Portugal.
Na Europa, as festas juninas comemoravam a deusa Juno, mulher de Júpiter, que fazia parte do panteão do Império Romano. Para diferenciar as festas de Juno da festa de João, a Igreja Católica passou a chamá-las “joaninas”. Com o tempo, as festas joaninas, realizadas em junho, acabaram sendo mais conhecidas como “juninas”.
A ORIGEM OBSCURA DO CARNAVAL
É
possível que suas raízes se encontrem num festival religioso primitivo, pagão,
que homenageava o início do Ano Novo e o ressurgimento da natureza, mas há quem
diga que suas primeiras manifestações ocorreram na Roma dos césares, ligadas às
famosas saturnálias, de caráter orgíaco.
Contudo, o rei Momo é uma das formas de Dionísio - o deus Baco, patrono do vinho e do seu cultivo, e isto faz recuar a origem do carnaval para a Grécia arcaica, para os festejos que honravam a colheita. Sempre uma forma de comemorar, com muita alegria e desenvoltura, os atos de alimentar-se e beber, elementos indispensáveis à vida.?
Satanás e tão astuto que traz para todas as culturas e povos um modo de ser adorado, e ainda mais, faz com que ações sejam tomadas para afirmar sua posse sobre a terra (Mt. 4:8 e 9).
Para entendermos um pouco mais, vamos até a raiz do mau, para termos esclarecimento de toda artimanha bolada pelo inimigo:
Os povos pagãos antigos homenageavam seus deuses greco-romanos em grandes festas. Entre elas, existiam as saturnias (para o deus Saturno) e os bacanais (para o deus Baco, na mitologia romana, conhecido também como Dionísio, na mitologia grega). Essas comemorações, geralmente realizadas em novembro e dezembro, eram regadas a muito vinho e com direito a orgias diversas.
Nos primeiros séculos a Igreja Católica não tinha expressão dentro do mundo greco-romano. Somente no século 4, o imperador Constantino publica o Edito de Milão (313 d.C.), que torna o catolicismo a religião oficial do Império e proíbe a perseguição de cristãos. A partir do século 4, a Igreja cria uma estrutura mais forte e elabora um cronograma oficial para as festas litúrgicas ? Natal, Quaresma e Páscoa ? dentro do calendário Juliano.
Como a Igreja pautava-se nos padrões éticos e morais, não permitia uma série de coisas na Quaresma, como a realização de bacanais e saturnias. Então, as pessoas passaram a aproveitar o último dia antes do início da Quaresma para fazer tudo a que tinham direito. O carnaval é realizado justamente neste período e remonta as características das festas pagãs.
Vários estudiosos já tentaram explicar a origem da palavra carnaval. Entre as aceitas está carnelevale, do dialeto milanês, que significa tempo em que se tira o uso da carne. O carnaval é propriamente a noite anterior à Quarta-feira de Cinzas, quando começa o período de abstenção de carne, por parte dos religiosos.
Sabemos que com Constantino ( Imp. Romano que se converteu ao Cristianismo para não perder o controle do Império), veio todo o tipo de abominação e idolatria para dentro da Igreja, e se misturou ao culto Cristão formas de adoração pagã. Satanás usou esse imperador Romano, ambicioso e idólatra, para ter uma porta aberta para desviar o culto prestado ao único DEUS e leva-lo a ser prestado aos ?santos?, que na verdade, são castas de demônios, principados e potestades que se encontram por de traz de cada imagem, e que na verdade estão recebendo aquele culto dito Cristão.
Contudo, o rei Momo é uma das formas de Dionísio - o deus Baco, patrono do vinho e do seu cultivo, e isto faz recuar a origem do carnaval para a Grécia arcaica, para os festejos que honravam a colheita. Sempre uma forma de comemorar, com muita alegria e desenvoltura, os atos de alimentar-se e beber, elementos indispensáveis à vida.?
Satanás e tão astuto que traz para todas as culturas e povos um modo de ser adorado, e ainda mais, faz com que ações sejam tomadas para afirmar sua posse sobre a terra (Mt. 4:8 e 9).
Para entendermos um pouco mais, vamos até a raiz do mau, para termos esclarecimento de toda artimanha bolada pelo inimigo:
Os povos pagãos antigos homenageavam seus deuses greco-romanos em grandes festas. Entre elas, existiam as saturnias (para o deus Saturno) e os bacanais (para o deus Baco, na mitologia romana, conhecido também como Dionísio, na mitologia grega). Essas comemorações, geralmente realizadas em novembro e dezembro, eram regadas a muito vinho e com direito a orgias diversas.
Nos primeiros séculos a Igreja Católica não tinha expressão dentro do mundo greco-romano. Somente no século 4, o imperador Constantino publica o Edito de Milão (313 d.C.), que torna o catolicismo a religião oficial do Império e proíbe a perseguição de cristãos. A partir do século 4, a Igreja cria uma estrutura mais forte e elabora um cronograma oficial para as festas litúrgicas ? Natal, Quaresma e Páscoa ? dentro do calendário Juliano.
Como a Igreja pautava-se nos padrões éticos e morais, não permitia uma série de coisas na Quaresma, como a realização de bacanais e saturnias. Então, as pessoas passaram a aproveitar o último dia antes do início da Quaresma para fazer tudo a que tinham direito. O carnaval é realizado justamente neste período e remonta as características das festas pagãs.
Vários estudiosos já tentaram explicar a origem da palavra carnaval. Entre as aceitas está carnelevale, do dialeto milanês, que significa tempo em que se tira o uso da carne. O carnaval é propriamente a noite anterior à Quarta-feira de Cinzas, quando começa o período de abstenção de carne, por parte dos religiosos.
Sabemos que com Constantino ( Imp. Romano que se converteu ao Cristianismo para não perder o controle do Império), veio todo o tipo de abominação e idolatria para dentro da Igreja, e se misturou ao culto Cristão formas de adoração pagã. Satanás usou esse imperador Romano, ambicioso e idólatra, para ter uma porta aberta para desviar o culto prestado ao único DEUS e leva-lo a ser prestado aos ?santos?, que na verdade, são castas de demônios, principados e potestades que se encontram por de traz de cada imagem, e que na verdade estão recebendo aquele culto dito Cristão.
Ao pesquisar mais sobre a origem do carnaval, descobri que antes das Saturnálias (Romanas), no Egito, no período da estação do outono realizava-se a festa do boi Apis(animal sagrado).
Escolhia-se o boi mais belo e todo branco o qual era pintado com várias cores, hieróglifos e sinais cabalísticos(branco=pureza, então, pintar o boi significa torna-lo impuro). O boi era conduzido pelas ruas, e levado até o rio Nilo, onde era afogado. Em procissão, sacerdotes, magistrados, homens, mulheres e crianças, fantasiados grotescamente, iam atrás dele(o boi) dançando, cantando em promiscuidade até seu afogamento.
Na mitologia Grega, Júpiter, se fez passa por um boi, seduziu a princesa Europa e a conduziu para o mar até uma praia deserta onde à possuir.
É fato que os relatos estão entrelaçadas, pois os demônios que atuavam no Egito em forma de deuses, são os mesmos que atuaram na Grécia, em Roma e em Babilônia.
Mas as Saturnálias são as comemorações carnais, que mais se assemelham ao carnaval do Brasil.
A Saturnália iniciava-se com César, escolhendo o soldado mais belo, para coroa-lo rei durante os quatro dias do festejo. Esse rei era chamado de Momo. Durante seu reinado era praticado, sobre o seu comando, todo tipo de glutonaria, bebedeira e lasciva, no término das festividades, ou seja no final do quarto dia, o rei Momo era sacrificado de forma brutal no altar de Saturno.
As Origens Pagãs de nosso Calendário
Os dias, meses e quase todas as festividades
cristãs atuais tem origem
principalmente nas antigas culturas pagãs da Velha Europa pré-cristã e da
Mesopotâmia entre outros, e é o que veremos a seguir:
principalmente nas antigas culturas pagãs da Velha Europa pré-cristã e da
Mesopotâmia entre outros, e é o que veremos a seguir:
Texto pesquisado, montado e desenvolvido por Luís Gustavo Pereira
Antes de mais nada gostaria de esclarecer, que não é o meu propósito desmerecer
as origens do nosso atual calendário "cristão" esclarecendo que suas origens são
"pagãs". O tempo da Inquisição já acabou, e acredito que com isso também deve
ter passado o tempo de achar que a palavra pagão significa alguém ateu, "herege"
ou até mesmo sem escrúpulos. No dicionário encontramos a seguinte referência da
palavra pagão: pa.gão - adj. 1. Relativo a, ou próprio de pagão. 2. Diz-se do
indivíduo que não foi batizado. 3. Diz-se das religiões nas quais não se adota o
batismo. S. m. 1. Adepto de qualquer religião que não adota o batismo. 2.
Indivíduo que não foi batizado. Fem.: pagã. Pl.: pagãos. (Dicionário Michaelis).
É muito natural que encontremos uma definição como essa em um dicionário atual,
pois nossa cultura foi e ainda é fortemente influenciada pela tradição
judaico-cristã... Mas se formos pesquisar à fundo as origens da palavra "pagão",
descobriremos outro significado para ela; do latim pagus ou paganus que
significa simplesmente "camponês" ou "morador do campo", ou seja pagão significa
um indivíduo que habita no campo, em meio à natureza. É fácil explicar o por quê
dessa palavra ter acumulado uma carga tão negativa ao decorrer dos anos: No
início da expansão do Cristianismo em Roma, essa "Nova Religião" (comparada as
crenças e tradições da Antiga Europa), estava mais difundida nas cidades
grandes, e ainda não havia chegado ao campo, sendo assim os camponeses passaram
muito mais tempo cultuando seus antigos deuses, sem a interferência do
Cristianismo; o tempo passou e quando a Igreja Cristã começou a impor sua crença
por motivos políticos, fez com que as pessoas acreditassem que as antigas fés
eram "aversas ao Senhor", "do mal e do Diabo", fazendo com que os verdadeiros
pagãos (camponeses) fossem considerados hereges e ateus, e então assim o
verdadeiro significado da palavra pagão se distorceu no decorrer dos tempos,
chegando até os dias de hoje com tal significado. Agora que já esclareci, vamos
ao assunto: As Origens Pagãs de nosso Atual Calendário
Os dias, meses e quase todas as festividades cristãs atuais tem origem
principalmente nas antigas culturas pagãs da Velha Europa pré-cristã e da
Mesopotâmia entre outros, e é o que veremos a seguir:
Os Dias da Semana
Há muito, muito tempo, os antigos sábios Caldeus decidiram associar os dias em
grupos de sete de modo a facilitar a sua referenciação. Estes possíveis
antecessores dos Babilônios basearam-se no seu sistema planetário, e nos
sistemas enumerativos dos Judeus e Árabes. Escolheram o número sete, pois, nesse
tempo, era tido como sagrado, por se manifestar em várias situações importantes,
como por exemplo nos sete planetas conhecidos até então. Sete dias são
igualmente adoração de cada uma das quatro fases da Lua. Desta forma se criou a
semana como um período de sete dias. A semana caldaica, em analogia com a semana
judaica, divulgou-se desde o século 2 a.C. na Ásia Menor, Egito e Grécia. Foi
exactamente na Grécia que se fizeram os maiores avanços, sendo depois
reproduzidos pelas outras culturas. À semana foi dado o nome hebdomas que indica
a divisão em períodos de sete manhãs, ou dias, baseada nas fases da Lua. Mas,
para que qualquer um pudesse aprender e saber qual o dia em questão, os sábios
gregos adoptaram um método: deram-lhes nomes alusivos aos deuses. Assim,
passaram a chamar a esses dias Theon hemerai, ou seja, dias dos deuses (Theon =
deuses, hemerai = dias).
Aos primeiros dois dias foram atribuídos o Sol e a Lua; aos restantes, os deuses
Ares, Hermes, Zeus, Afrodite, e Cronos. Então, os dias passaram a chamar-se
hemera Heli(o)u, hemera Selenes, hemera Areos, hemera Hermu, hemera Dios, hemera
Aphrodites, hemera Khronu.
Os critérios de escolha destes deuses são desconhecidos; mas não as suas
representações. O Sol não tinha nenhuma específica, sendo somente um deus
herdado de povos anteriores. Por vezes era representado como estando em
oposição, outras em união, com a Lua. Os outros deuses tinham uma representação
mais concreta: Ares era o deus da guerra; Hermes, deus do comércio e dos
viajantes; Zeus, deus dos Céus e dos deuses (o deus grego supremo); Afrodite,
deusa do amor e da beleza. Cronos foi o deus que governou o Universo até ser
destronado pelo seu filho Zeus; julga-se que aquele representava, depois de
destronado, o tempo atmosférico.
Mais tarde, quando o Império Romano invadiu a Grécia, aquele absorveu grande
parte da cultura deste. No caso do método da divisão do tempo, somente a
nomenclatura dos deuses foi substituída, sem alteração das suas representações.
Os dias passaram, assim, a chamar-se Solis dies (Sol), Lunae dies (Lua), Martis
dies (Marte), Mercurii dies (Mercúrio), Jovis dies (Júpiter), Veneris dies
(Vénus), Saturni dies (Saturno).
Esta nomenclatura conservou-se nas línguas românicas (francês, espanhol,...) com
excepção da portuguesa e nalgumas das celtas, anglo-saxónicas e germânicas.
(Nestas últimas, foi seguido o mesmo método utilizado pelos romanos
relativamente à alteração da nomenclatura dos deuses).
Por influência judaica e cristã, Saturni dies foi substituído por sabbatum
(Sábado), e Solis dies por dies dominica (Domingo). Sábado vem do hebreu Shabbat
e significa "cessar" ou "descansar", sendo o 7º dia no calendário judaico.
Domingo, com o significado de "Dia do Senhor", ou seja, da "Ressurreição de
Cristo", fundamenta-se unicamente na Bíblia, em que é tido, em várias passagens,
como o 1º dia da semana. No mesmo contexto, hebdomas foi traduzido para
septimana.
Mas os Hebreus, por seu lado, alteraram radicalmente a nomenclatura, fazendo uma
contagem entre cada dois sábados consecutivos: prima sabbati, secunda sabbati,
etc. Este sistema único foi adoptado por diversos cristãos desde fins do séc.
II. O Papa S. Silvestre (314-335) oficializou-o, inclusive, nas funções
litúrgicas, substituindo, porém, sabbat por feria, esta com o significado de
"festa", "feira" ou "dia de oração".
Apesar deste sistema enumerativo, com a palavra feria, ter sido consagrado pelo
calendário eclesiástico, e de Santo Agostinho ter criticado a nomenclatura pagã
com deuses (In Psalmum XCIII, 3), apenas vingou na língua portuguesa (até aos
nossos dias) e, em parte, para o galego antigo. (Daqui apenas sobreviveu o
Sábado no Espanhol).
Em inglês, os nomes dos dias da semana constituem uma volta direta aos antigos
deuses pagãos:
Sunday, o Sol
Monday, a Lua
Tuesday, Tiu, deus da guerra e do céu
Wednesday, Wotan, rei dos deuses
Thursday, Thor, deus do trovão
Friday, Freya, deusa da paz e das colheitas
Saturday, Saturno, o deus romano do tempo e dos festejos
O inglês e as outras línguas norte-germânicas honram Sunday. As línguas latinas,
porém, homenageiam o Senhor com o nome desse mesmo dia (domingo, domenica,
dimanche).
Os planetas astrológicos antigos, dispostos na seqüência geocêntrica (Lua,
Mercúrio, Vênus, Sol, Marte, Júpiter e Saturno), segundo vértices de heptágono
estrelado (3\3), fornecem a origem de nomes dos dias da semana em vários
idiomas. Essa seqüência coincide, dentro do simbolismo da astrologia, com
características de diferentes idades cronológicas do ser humano. Dias da semana
em inglês: Sunday, Monday, Tuesday (do anglo-saxão Tiw, deus da guerra),
Wednesday (Woden na Germânia ocidental equivalente ao deus grego Hermes
Trimegisto e ao romano Mercúrio), Thursday (Thor, deus nórdico da trovoada,
equivalente a Jupiter romano, ou Jove), Friday (Frigga ou Freya, deusa nórdica
do amor e da fertilidade) e Saturday. Em frances e espanhol, alem do dia do
Senhor (Dimanche e Domingo), há Lundi e Lunes, Mardi e Martes, Mercredi e
Miercoles, Jeudi e Jueves, Vendredi e Viernes, e Samedi e Sábado. Outras
palavras usuais, como "desastre" (dos astros), "jovial", "marcial", "lunático",
"saturnismo", circulação "venosa" e doenças "venéreas", também são de origem
astrológica.
Os Meses
A maior parte do texto explicativo sobre os meses foi compilado por mim do
Anuário da Grande Mãe (Mirella Faur - Editora Gaia), um livro recheando de
informações que nos remete às verdadeiras origens do calendário atual. Revisei,
resumi e acrescentei algumas notas além de algumas correções.
Janeiro
O primeiro mês do atual calendário gregoriano, foi nomeado em homenagem ao casal
divino Janus e Jana, ou Dianus e Diana, antigas divindades pré-latinas,
tutelares dos princípios, das portas e entradas e dos começos de qualquer ação
ou empreendimento. Governando o Sol e Lua, Janus e Jana eram os primeiros
invocados nas cerimônias, nos rituais e nas bênçãos de qualquer atividade. Com a
chegada dos latinos, eles foram substituídos pelo casal divino de sua própria
tradição, Júpiter e Juno. Ainda assim, o culto a Janus permaneceu, sendo sua
benção necessária para qualquer empreendimento autorizado por Júpiter.
Janus eram considerado o deus do Sol e do dia, o guardião do Arco Celeste, e de
todas as portas e entradas, inventor das leis civis, das cerimônias religiosas e
da cunhagem das moedas, que representavam-no como um deus com dois rostos, um
virado para o passado e outro para o futuro. Os atributos de Jana foram
assumidos por uma das manifestações da deusa Juno, representada como uma deusa
dupla Antevorta (que olhava para trás e lembrava o passado) e Festvorta (que
olhava para frente e detinha o poder da profecia).
De acordo com a tradição e a cultura de cada povo, este mês é conhecido sob
vários outros nomes. No calendário sagrado druidico (provém dos "Druidas",
antigos sacerdotes celtas), que usa letras do alfabeto Ogham e árvores
correspondentes, é o mês do álamo e da letra Fearn.
Já na tradição dos povos nativos norte-americanos, são várias as denominações,
como Lua do Lobo, Lua da Neve, Lua Fria, Lua Casta e Mês da Quietude.
Os países nórdicos e celtas celebravam neste mês as Nornes - as três Deusas do
Destino - , a deusa tríplice Morrigan - senhora da vida, da morte e da guerra -
e Frigga (ou Freya) - a deusa padroeira do amor e dos casamentos.
Na Índia, comemorava-se Sarasvati, a deusa dos rios, das artes e dos escritos,
com os festivais Besant Panchami e Makara Sankranti. Na antiga Suméria,
celebrava-se a deusa do amor e da fertilidade Inanna e a deusa lunar Anunit.
Sekhmet, a deusa solar com cara de leoa e Hathor, a deusa lunar adornada com
chifres de vaca, eram celebradas no Egito. A Grande Mãe era honrada em suas
representações como a deusa eslava anciã Baba Yaga e a criadora africana Mawu.
Várias comemorações gregas e romanas homenageavam as deusas Kore, Justitia,
Carmenta, Athena, Pax, Ceres, Cibele e Gaia (o espírito da Mãe Terra).
No Oriente, reverenciavam-se os ancestrais, as divindades da boa sorte, do lar e
da riqueza, invocando as bençãos para o Ano Novo e realizando vários rituais
para afugentar as energias maléficas e os azares.
Apesar das diferenças geográficas, climáticas, mitológicas e sociais, todas as
antigas culturas tinham cerimônias específicas para fechar um velho ciclo (o ano
velho) e celebrar o início de outro (o ano novo).
Fevereiro
Alguns escritores consideram o nome deste mês derivado do nome do deus romano
Februus, posteriormente identificado com Plutão. Fontes mais antigas, no entanto
citam a deusa Februa como a padroeira do mês. Februa era a deusa da "febre do
amor", da paixão, tendo sido mais tarde transformada em um dos dois aspectos da
deusa Juno. Seus ritos orgiásticos persistiram ao longo dos tempos, tendo sido
transformados na comemorações cristã de São Valentim, quando amigos e namorados
trocam entre si bilhetes em forma de coração e presentes, na Europa e nos
Estados Unidos.
O nome celta deste mês é Feabhra e o anglo-saxão, Solmonath, assinalando o
retorno da luz após a escuridão do inverno.
No calendário sagrado druidico, a este mês é atribuido a letra Saille do
alfabeto oghâmico, sendo o salgueiro a árvore correspondente.
Nas tradições dos povos nativos, os nomes deste mês retratam ou rigores
climáticos do hemisfério norte - Lua da Neve, Lua da Tempestade, Lua da Fome,
Lua Selvagem - ou as antigas práticas de purificação espiritual - Lua Vermelha,
Mês da Purificação.
Fevereiro é o mês mais curto do ano. Segundo uma lenda, perdeu um dia a favor de
Agosto. Inicialmente os meses alternavam entre trinta e trinta e dois dias, mas
em algum momento foi alterado e o mês perdeu dois dias em relação aos outros,
exceto nos anos bissextos.
Na antiga Grécia, celebravam-se neste mês, os Mistérios Menores de Eleusis, com
o retorno da Deusa Kore do mundo subterrâneo e o despertar da natureza.
Celebram-se também, durante a lua cheia o festival da deusa Afrodite.
Em Roma, os festivais de Parentália e Ferália louvavam os ancestrais, o de
Lupercália promovia rituais de purificação e fertilidade, o de Terminália
reforçava a proteção das propriedades, enquanto os de Concórdia celebravam a paz
e a harmonia entre as pessoas. Comemorava-se também Diana, a deusa Lua e das
florestas.
Na Lua Cheia deste mês, comemorava-se na China, a deusa da compaixão e
misericórdia Kuan Yin, enquanto que na Lua Crescente celebrava-se, na Índia, a
deusa Sarasvati e, no Japão a deusa solar Amaterasu, com o festival das
lanternas Setsu-Bun-O.
O povo Inca tinha o Festival do Grande Amadurecimento, chamado Hatun Pucuy.
Os judeus celebram-se até hoje o Purim, festival dedicado à Rainha Esther, que
salvou o povo hebraico de um massacre. As famílias vão à sinagoga e depois
festejam com comidas tradicionais. As crianças se vestem com fantasias e encenam
peças de teatro, trocando depois presentes entre si.
Março
Mês dedicado ao deus romano Marte ou Marvos, padroeiro da guerra e da
agricultura. Marte apresentava-se sob três aspectos: como deus da guerra,
chamava-se Gradivus, como deus silvestre dos campos e dos bosques, Silvanus e
como padroeiro do estado romano, Quirinus. Sua consorte era Nerine ou Nereis, a
deusa da guerra equivalente à deusa romana Bellona.
Na Irlanda, este mês era chamado Mian Mharta, enquanto os saxões o chamavam
Lentzinmonath, o mês da renovação. No calendário sagrado druidico, a letra Ogham
correspondente é Nuin e a árvore é o freixo.
Os povos nativos nomearam este mês sob diversas formas: Lua da Tempestade, Lua
dos Ventos, Lua do Arado, Lua das Sementes, Lua do Corvo, Lua da Seiva e Mês da
Renovação.
Para os romanos, este mês representava o início do Ano Novo, começando no
equinócio da primavera, em torno do dia 21, data mantida até hoje como o início
do Ano Zodiacal. Os gregos renovavam o fogo sagrado em suas lareiras, invocando
a proteção da deusa Vesta para os seus lares.
As mulheres romanas louvavam neste mês a deusa Juno Lucina, a protetora das
crianças, das mulheres, das mulheres e das famílias. Na Grécia antiga,
comemorava-se a chegada da primavera com competições esportivas e artísticas
dedicadas à deusa Athena, com a festa das flores Anthesteria homenageando a
deusa Flora e com as procissões de Junonália, para a deusa Juno.
Em Canaã celebrava-se a deusa Astarte com oferendas de ovos pintados de
vermelho, simbolizado o despertar da natureza e a energia de um novo ciclo.
Também na Europa, faziam-se oferendas de ovos coloridos para a deusa da
fertilidade e do renascimento Eostre, cujo nome originou a palavra anglo-saxã
Easter (Páscoa) e a raiz do nome do hormônio feminino, estrogênio. Nos países
celtas (Irlanda, País de Gales, Escócia) celebravam-se as várias deusas:
Rhiannon, do amor, Sheelah Na Gig, da sexualidade e Anu, da abundância.
As comemorações da deusa romana da terra, Cibele, reencenavam os antigos
mistérios da morte/renascimento, representados pela ressurreição de seu filho e
consorte Attis, enquanto que as celebrações da deusa Anna Perenna visavam atrair
a fertilidade, a prosperidade e a abundância da terra. No Egito, comemorava-se
Ísis, a deusa dos mil nomes; Bast, a deusa solar; Ua Zit, a deusa serpente e
Maat a deusa da justiça.
O festival inca Pacha Puchy era dedicado ao amadurecimento da terra e das
colheitas.
Abril
Originalmente inspirado em Aphrodite, a deusa grega da vida e do amor, o nome
deste mês foi posteriormente adaptado pelos romanos para Aprilis, "o tempo das
flores e folhas em botão". A palavra "aperire" significava abrir, lembrando o
atributo menos conhecido desta deusa: o de guardiã do portal da vida. Ela era
representada nua, com as mãos representadas para seus órgãos genitais, a
passagem que permite à alma "abrir a porta da vida"
Abril é o mês de abertura no hemisfério nórdico: abertura da terra para receber
as sementes; das sementes, que germinam e dos botões que se abrem em flor.
O nome anglo-saxão deste mês era Easter Monath, que até hoje é mantido na
palavra Easter (Páscoa). Reverenciava-se a deusa da primavera Eostre,
assemelhada a Afrodite. Na Irlanda, este mês era chamado Aibreau e na tradição
Asatru (nórdica), Ostara.
No calendário sagrado druidico, a letra Ogham correspondente é Huathe, a árvore
sagrada é o espinheiro.
Os povos nativos tinham vários nomes para este mês: Lua da Semente, Lua do
Plantio, Lua das Árvores em Botão, Lua do Semeador, Lua do Semeador, Lua da
Lebre, Lua da Relva Verde, Lua das Árvores que crescem, Lua Cor-de-Rosa, Mês do
Crescimento.
Neste mês, havia inúmeras celebrações e comemorações nas tradições e culturas
antigas.
Em Roma, a festa de Megalésia festejava Cibele, a deusa da terra, cujo culto
veio da Ásia Menor, onde menor venerada como a Grande Mãe. O festival romano de
Florália celebrava a deusa das flores e da alegria Flora, enquanto o festival
Cereália comemorava-se o retorno da deusa Proserpina do mundo subterrâneo e
alegria de sua mãe, Ceres, enchendo a Terra de folhas flores. As mulheres
romanas homenageavam a deusa Fortuna Virilis para ter sorte no amor.
Em Canaã e na Fenícia, reverenciava-se a deusa lunar ornada de chifres Anahita
ou Anat e Anait, enquanto nos países celtas celebravam-se as deusas solares Aine
e Brighid.
Atualmente, o Festival Japonês das Flores festeja o nascimento de Buda mas, na
tradição shintoísta, cultuavam-se os ancestrais, adornando suas lápides com
flores.
Nos países nórdicos, 1º de abril é dedicado ao deus trapaceiro Loki e é
considerado o Dia da Mentira e dos Bobos. Em vários países, o Dia dos Bobos
permite brincadeiras e piadas em lembrança da mudança do calendário e da saída
dos pacientes internados em hospícios para desfrutarem de liberdade.
No Egito, comemorava-se Bast, a deusa solar com cabeça de gato. No hemisfério
sul, os incas tinham o festival Camay Inca Raymi.
Maio
A deusa grega Maia, mãe do deus Hermes, e a mais importante das "Setes Irmãs" -
representadas pela constelação das Plêiades -, deu origem ao nome deste mês.
Maia, também chamada de Maius pelos romanos, era a deusa do calor vital, da
sexualidade e do crescimento, sendo homenageada durante o festival de
Ambervália, que incluía rituais de purificação e de proteção e de proteção da
terra.
O nome anglo-saxão antigo do mês era Thrimilcmonath ou "o mês em que as vacas
dão leite três vezes ao dia" e, na tradição Asatru, é Merrymoon. No calendário
sagrado druidico, a letra Ogham correspondente é Duir e a árvore sagrada é o
carvalho.
Os povos nativos norte-americanos denominaram este mês de Lua Alegre, Lua
Brilhante, Lua Flor, Lua do Retorno dos Sapos, Lua do Leite, Lua do Plantio do
Milho, Lua das Folhas e Mês da Alegria, entre outros.
Na tradição celta, o nome do mês era Mai e era considerado um período de
liberdade sexual. Celebrava-se a fertilidade da natureza (vegetal, animal e
humana) durante os fogos cerimoniais de Beltane.
Dois dos rituais antigos dedicados à deusa irlandesa da vida, da morte e da
sexualidade Sheelah Na Gig, permaneceu o hábito de pendurar roupas velhas nos
espinheiros, no quarto dia do mês, para afastar a pobreza e o azar.
Na Roma antiga, comemorava-se a deusa Bona Dea, a protetora das mulheres e
homenageavam-se os Lemúres, os espíritos dos ancestrais, durante o festival de
Lemúria, com oferendas em seus túmulos.
Os antigos gregos tinham os rituais de Kallynteria e Plynteria para a limpeza
dos templos e das estátuas e festivais especiais para celebrar Pan, o deus da
virilidade e da vegetação, Perséfone, a rainha do mundo subterrâneo e seu
consorte o deus Plutão.
Comemoravam-se também Diana, a deusa da Lua e da vida selvagem e as Parcas, as
deusas do Destino.
Asherah, a Grande Mãe dos semitas, marcava o início do mês, celebrada com
oferendas de frutas e fitas, como a Árvore da vida nos bosques sagrados.
Perchta, a Deusa Mãe, era reverenciada na antiga Alemanha e as Três Mães em
vários lugares da Europa.
Os celtas celebravam as deusas da guerra Macha e Maeve, Blodeuwedd, a deusa das
flores e Cerridwen, a guardiã do caldeirão sagrado.
Na França, durante o festival das Três Marias, os ciganos festejam até os dias
de hoje a deusa Sara Kali - posteriormente cristianizada como Santa Sara - com
procissões, danças, casamentos e feiras. É a única celebração do aspecto
feminino do Divino, a Deusa, ainda mantida viva, as Três Marias representando a
Trindade Feminina encontrada na maior parte das antigas religiões e tradições.
As culturas eslavas celebravam a deusa da natureza Lada, os finlandeses a deusa
da sorveira Rauni, enquanto os povos nativos de vários lugares (Tibet, Rússia,
Américas do Norte e Central) reverenciavam os espíritos da natureza, as
divindades da chuva e os deuses da Terra.
Junho
Originalmente, o nome deste mês era Junonius, em homenagem a Juno, a deusa
romana padroeira dos casamentos e das mulheres. Equivalente a deusa grega Hera,
Juno era invocada nos casamentos para garantir a felicidade duradoura por seu
aspecto de padroeira e protetora das funções e atributos femininos. Por isso
antigamente as mulheres procuravam casar neste mês, tradição mudada pela Igreja
Católica para o mês de Maio, apesar da antiga crença de que casar neste mês
traria azar.
Como governante e da estação mais clara e quente do ano, Juno era a contraparte
luminosa de Janus, o regente do mês de janeiro.
No hemisfério norte, durante este mês, percebia-se um acréscimo de energia de
energia psíquica, favorecendo a aproximação e o intercâmbio com o seres
elementais e os espíritos da natureza, que poderiam se tornar acessíveis e
visíveis desde que devidamente agradados e invocados.
Os antigos nomes deste mês eram Meitheamh para os irlandeses, Aerra Litha para
os anglo-saxões, e Brachmonath para os nórdicos. No calendário sagrado druidico,
a letra Ogham correspondente é Tinne e a planta sagrada é o azevinho.
Os nativos norte-americanos chamavam este mês de Lua dos Amantes, Lua de Mel,
Lua dos Morangos, Lua da Rosa, Lua dos Prados, Lua do Sol Forte, Lua dos
Cavalos, Lua da Engorda, e Mês do Intervalo, entre outros.
Neste mês, os povos europeus celebravam o solstício de verão com vários rituais,
encantamentos, práticas oraculares, festas, fogueiras, danças e feiras. Nos
países eslavos, o nome dos festivais variava (Kupalo, Jarilo, Kostroma, Sabotka,
Kreonice ou Vajano), mas sua tônica era a mesma.
No Egito durante a Lua Cheia, homenageava-se a deusa Hathor com o festival de
Edfu. A procissão com a estátua da deusa, retirada de seu templo de Dendera
durante a lua nova, culminava com sua chegada no templo de Hórus, em Edfu, para
o casamento sagrado destas divindades. Durante as faustosas celebrações, muitos
casais aproveitavam os influxos auspiciosos do evento para imitar o exemplo dos
deuses e se casar. A deusa lunar Hathor regia o amor, a beleza, a união e a
fertilidade e, casar-se durante sua celebração na Lua Cheia, garantia sua
bençãos para o casal. Também no Egito, celebravam-se as deusas Ísis e Neith, com
o Festival das Lanternas, enquanto que na Índia, um festival exclusivo de
mulheres homenageava a deusa Parvati.
Na Grécia antiga, durante a Lua Nova, celebrava-se Ártemis - a deusa lunar
padroeira das florestas e dos animais -, as Horas - deusas menores das estações
- , e as Dríades - as ninfas das árvores. Em Roma comemoravam-se as deusas Carna
- da saúde -, Cardea - a protetora das casas - e Hera e Vênus - as padroeiras
das mulheres e do amor.
Os povos nativos norte-americanos festejam, neste mês, o retorno das Kachinas,
os espíritos ancestrais da natureza para a sua morada subterrânea, após terem
proporcionado o crescimento da vegetação. Os incas celebravam Inti Raymi, a
Grande Festa do Sol e a gratidão pela colheita do milho.
Julho
Em 46 a.C., no "ano da confusão", o imperador Júlio César resolveu reorganizar o
caótico calendário romano. Em sua homenagem, Quintilis, o nome original deste
mês foi modificado. O calendário juliano permaneceu válido pelos próximos mil e
seiscentos anos, sendo substituído em 1582, pelo gregoriano. O nome deste mês
continuou, como prova de admiração pelo trabalho reformador de Júlio César.
Outros nomes antigos atribuídos a este mês foram: na Irlanda, Iuil; nos países
anglo-saxões, Aftera Litha ou "após Litha", a celebração do solstício e nas
regiões nórdicas, Maedmonath ou Hevoimonath. Os povos nativos nomearam este mês
de Lua das Plantas, Lua de Sangue, Lua da Benção, Lua do Trovão, Lua dos Prados
e Mês do Feno.
No calendário sagrado druidico, a letra Ogham correspondente é Coll e a arvore
sagrada é a aveleira.
Na Roma antiga, este mês abrigava dois grandes festivais: Nonae Caprotinae,
dedicado à deusa Juno e Neptunália, celebrando o deus Netuno e a deusa Salácia.
Comemorava-se, também, o amor de Vênus e Adonis.
Os Gregos celebravam neste mês, as Olimpíadas, as famosas competições de
atletismo, drama e música. Os ganhadores eram muito aclamados e valorizados,
pois uma vitória nas Olimpíadas era uma grande conquista, tanto para o indivíduo
quanto para sua cidade. Este festival era dedicado a Zeus, e no seu decorrer,
nenhuma disputa era interrompida. Neste mês celebrava-se, também, Panathenaea, o
festival dedicado a deusa Athena e as procissões para a deusa Deméter.
No Egito, celebrava-se o casamento sagrado de Ísis e Osíris com o Festival Opet
marcando o início do ano novo. Havia, também, comemorações menores em homenagem
aos aniversários de Ísis, Nephtys, Maat, Osíris, Seth e Hórus. Nos países
nórdicos, havia vários festivais e celebrações, como os da deusa celta
Cerridwen, da deusa solar Sunna, da senhora do mundo subterrâneo Holda, da deusa
do mar Ran e das três senhoras do destino, as Nornes.
Celebrações budistas e shintoístas no Japão honravam os espíritos dos ancestrais
durante o Bon, o Festival das Lanternas. Os templos, as casas e os cemitérios
eram limpos e enfeitados com flores e lanternas. Oferendas eram colocadas nos
túmulos festejando a volta dos espíritos dos mortos para perto de seus
familiares durante três dias. Também no Japão, comemoravam-se as deusas
Amaterasu, Fuji e Chih Nu; na Índia o festival Naga Panchami homenageava a deusa
Manasa Devi. No hemisfério sul, os incas abençoavam a terra para um novo plantio
com a cerimônia Chahua-huarquiz. Os índios norte-americanos festejavam a
colheita e a despedida dos Kachinas, enquanto os maias celebravam vários deuses
e deusas no começo do seu ano novo.
Agosto
Outrora chamado de Sextilis no calendário romano, este mês teve seu nome mudado
para Augustus em honra ao imperador Augustus César. O título "august", dado
apenas aos imperadores ou "augur", dados apenas aos sacerdotes, é decorrência de
um dos aspectos da deusa Juno Augusta - e está relacionado ao poder profético
conferido aos homens pelas divindades.
O nome anglo-saxão deste mês é Weodmonath e o nórdico Aranmonath. Os povos
nativos chamaram-no de Lua da Colheita, Lua da Cevada, Lua do Milho, Lua quando
as Cerejas ficam Pretas, Lua das Disputas ou Mês da Vegetação.
No calendário druidico, a letra Ogham correspondente é Quert e a árvore sagrada
é a macieira. Durante este mês, em vários países, celebrava-se a colheita dos
cereais. Os celtas dedicavam o primeiro dia do mês ao Sabbat Lughnassadh ou
Lammas, o primeiro festival da colheita. Lammas em inglês arcaico, significava a
Missa do Pão (Loaf Mass), descrevendo assim, a festa do pão fresco, feitos dos
primeiros grãos de trigo.
Os romanos também tinham seus festivais de colheita, Consuália e Opseconsiva,
reverenciando o deus Consus e a deusa Ops (regentes dos depósitos de grãos e da
colheita) com oferendas de pão fresco e vinho. No final do mês, a festa
Charisteria agradecia as dádivas das divindades da terra.
O deus Vulcano era celebrado com três festividades: Portunália, Volturnália e
Volcanália. Para contrabalançar essas cerimonias do fogo, eram também
reverenciadas as deusas Juturna (das fontes) e Stata Mater (da proteção contra
os fogos), assegurando, assim, a proteção contra os incêndios, freqüentes nessa
época de calor e seca.
Na Grécia, o dia treze era dedicado a Hécate, a Rainha da Noite, senhora do
submundo e guardiã das encruzilhadas; o dia vinte e três, por sua vês, era para
Nêmesis, a deusa da justiça, da vingança e da punição justa. Nessas celebrações,
as pessoas cujos pedidos haviam sido atendidos, iam em procissão, carregando
tochas, até os templos das deusas onde eram feitos os rituais.
No Egito, abençoavam-se os barcos, e na Índia comemorava-se Ganesha, o deus com
cabeça de elefante, pedindo-lhe que removesse os obstáculos e azares,
ofertando-lhe flores e arroz.
Setembro
No antigo calendário romano, Septem era o sétimo mês. Apesar da mudança do
calendário e do acréscimo de outros meses, seu nome permaneceu o mesmo e Pomona,
a deusa romana padroeira dos frutos e das árvores frutíferas, foi escolhida sua
regente.
O nome irlandês deste mês era Mean Fomhair, o anglo-saxão Haligmonath e o
nórdico Witumonath. Os povos nativos o chamavam de Lua do Vinho, Lua da
Cantoria, Lua do Esturjão, Lua da Madeira, Lua quando o Gamo bate a pata no Chão
e Mês Sagrado, entre outros.
No calendário druidico, a letra Ogham correspondente é Muin e a planta sagrada é
a videira.
Neste mês, em vários lugares do hemisfério norte, era celebrado o equinócio de
outono, chamado pelos povos europeus de Sabbat Mabon ou Alban Alfed.
Reconhecia-se, e comemorava-se a diminuição da luz, do calor e do ritmo da vida,
à espera dos meses de atividades reduzidas e de introspecção. Comemorava-se a
regência das "Deusas Escuras", as Senhoras da Noite, do mundo subterrâneo, da
morte, da reencarnação e dos mistérios espirituais. Os povos celtas e
escandinavos consideravam este mês um tempo para o desenvolvimento do ser,
olhando para dentro, e além de si mesmo, observando em sua totalidade e não
apenas o mundo cotidiano.
A mais famosa cerimônia grega - os Grande Mistérios Eleusínios - homenageava as
deusas Deméter e Perséffone. Cercados de profundo mistério e silêncio, esses
rituais eram reservados apenas aos iniciados e reencenavam os mistérios da morte
e do renascimento. Outra importante festa grega era dedicada à deusa Themis,
guardiã da ordem social e da consciência coletiva, protetora dos inocentes e
executora dos que transgrediam as leis.
No Egito, a cerimônia do "Ascendimento dos Fogos" celebrava os deuses e deusas,
colocando-se lanternas e tochas em todos os altares e estátuas. Festejava-se
também Thot, o deus lunar com cabeça de íbis, senhor das palavras sagradas e das
leis da magia.
Na China, reverenciava-se a Lua durante o Festival de Yue Ping, na qual as
pessoas presenteavam os amigos com bolos em formato de meia-lua ou lebre. Na
Índia, a deusa Gauri era homenageada com doces feitos com mel, os quais eram
depois comidos pelas pessoas para terem mais doçura em suas vidas.
Também os incas celebravam a Lua, na forma da deusa Mama Quilla, durante o
ritual de purificação e agradecimento Citua, próximo ao equinócio.
Outubro
Mesmo após o acréscimo de novos meses, em várias mudanças de calendário, Octem -
o oitavo mês do calendário romano antigo - continuou assim sendo chamado.
Os antigos povos europeus, chamavam este mês de Lua de Sangue devido aos
preparativos para o inverno, quando se caçava ou matava os animais que não
serviam mais para reprodução, defumando-se a carne. Na Irlanda, o mês chamava-se
Deireadh Fomhair, sendo o nome anglo-saxão Winterfelleth e o nórdico
Windurmonath.
Os nativos norte americanos o denominaram também de Lua de Sangue, Lua dos
Mortos, Lua da Caça, Lua das Folhas que Caem, Lua da Vindima, Lua da Mudança de
Estação e Mês do Tempo Mutável.
No calendário sagrado druidico, a letra Ogham correspondente é Ngetal e a planta
sagrada é o junco.
Os celtas celebravam neste mês Cernunnos, o Deus Cornífero* (Posteriormente, a
Igreja Cristã, transformou o Deus Cornífero na imagem de "Satã" o adverso de
"Deus" na tradição judaico-cristã, o "Senhor do Mal", com o objetivo de denegrir
a antiga religião, fazendo com que o Catolicismo se expandisse cada vez mais. Os
antigos celtas, e pagãos em geral, jamais acreditaram em demônios ou em uma
divindade totalmente maligna, pois seus deuses sempre tiveram tanto virtudes
quanto defeitos muitos semelhantes aos seres humanos. O fato de hoje em dia o
"capeta" ser representado com chifres, é pelo fato de a Igreja ter dito que
Cernunnos era o "Diabo", e ser representado como um homem com chifres de alce,
por ser um deus silvestre do campo e das florestas). O Deus Cornífero, era o
caçador para os celtas, o consorte da Deusa e a representação do poder
fertilizador masculino.
Na Grécia, o mês começava como Festival da Thesmophoria, reservado apenas às
mulheres. Durante três dias, reencenava-se o retorno da deusa Perséfone a seu
reino no mundo subterrâneo. Invocavam-se também as deusas Deméter e Ártemis,
para punir todos aqueles que tinham ofendido ou agredido mulheres. As
sacerdotisas liam as listas com seus nomes e acreditavam-se que os culpados,
assim amaldiçoados, morreriam até o final do ano. Durante os rituais de
Thesmophoria, eram feitas oferendas de leitões nos altares montados nas frestas
da terra, sendo os restos das oferendas do ano anterior misturados à terra
recém-arada, invocando assim, o poder fertilizador de Deméter. Nos países
nórdicos, o Festival Disirblot celebrava a deusa Freya.
Na Índia celebrava-se a deusa Durga, com o festival de quatro dias Durga Puja e
a deusa Lakshmi, com o Festival de Luzes Diwalli. Até hoje, lanternas e
lamparinas são acesas por toda a parte e as famílias se reúnem em honra aos
pais. Todos resolvem seus conflitos, invocando as bençãos das deusas, com
cânticos e orações.
No último dia do mês (31 de outubro), os celtas celebravam o Sabbat Samhain, o
terceiro e último Festival da Colheita, reverenciando a Deusa em sua face
escura, os ancestrais, e comemorando o início do inverno e do ano novo.
Considerado um festival dos mortos, precursor das atuais homenagens prestadas a
eles, Samhain era celebrado com fogueiras, oferendas às divindades e aos
ancestrais, além de práticas oraculares.
Novembro
Apesar de ser o décimo mês do atual calendário, Novembro ainda guarda seu antigo
nome - Novem, significando nove - em referência à sua posição no calendário
romano original.
Na tradição celta, o Sabbat Samhain, no primeiro dia deste mês, marcava o início
de um novo ano, cujo nome celta era La Shamhna. O nome anglo-saxão era
Blotmonath e o nórdico, Herbistmonath e Fogmoon. Os povos antigos chamavam
também o mês de Lua Escura, Lua da Névoa, Lua da Neve, Lua do Castor, Lua das
Tempestades, Lua quando os Alces trocam os Chifres, Lua do Velório e Mês do
Sacrifício.
No calendário druidico, Beth é a letra Ogham e o álamo a árvore sagrada.
Independente do nome, este mês representava uma transição ente o velho e o novo,
o tempo de términos e novos começos. A escuridão aumenta, a vida está em
declínio e os véus entre os mundos se tornam mais tênues, permitindo a passagem
e as comunicações "do além". Inúmeras culturas antigas reverenciavam os
espíritos dos ancestrais e as almas durante este mês. As celebrações celtas de
Samhain proporcionavam o contato com os espíritos dos falecidos e eram dedicados
a Cailleach, a anciã Senhora da Morte.
No Egito, as celebrações de Isia lembravam a ressurreição do deus Osíris com
encenações ritualísticas do combate entre as forças do bem e do mal e cerimônias
de plantio após o recuo o Rio Nilo.
Ao contrário da atmosfera de tristeza e luto das comemorações cristãs dos
mortos, até hoje no México, o "Dia de Las Muertes" é comemorado de forma alegre
e divertida. Os túmulos são enfeitados com flores coloridas de papel, as
famílias se reúnem para piqueniques no cemitério e comemoram com as comidas e
bebidas preferidas dos mortos. As crianças se divertem com doces e brinquedos em
forma de esqueletos e caveiras.
Na Grécia, no dia dezesseis, havia uma celebração muito importante para Hécate,
a deusa da lua minguante, da noite, das encruzilhadas e do mundo dos mortos.
Para reverenciar a deusa e pedir sua proteção, eram deixadas nas encruzilhadas
as "Ceias de Hécate".
Nos países nórdicos, a deusa Hel, Holda ou Bertha era comemorada como a
condutora das almas durante "A Caça Selvagem". Na Escócia, acreditava-se que a
deusa Nicnevin também "cavalgava" durante a festa de Samhain, junto com seus
adeptos, atravessando o céu noturno.
Os Incas também tinham seu festival dos mortos, que era chamado de Ayamarca.
Dezembro
Decem era o décimo mês do antigo calendário romano. Seu nome também surgiu como
uma homenagem à deusa Décima, uma das Parcas - as Senhoras do Destino -, a
regente do presente e tecelã do fio da vida, equivalente à deusa grega Clotho.
O nome anglo-saxão do mês era Aerra Geola, o irlandês, Mi Na Nollag e o nórdico,
Wintermonath ou Heilagmonath. No calendário druidico, a letra Ogham é Luís e a
árvore a sorveira. Os povos nativos norte-americanos denominaram este mês de Lua
Fria, Lua do Logo, Lua das Longas Noites, Lua do Uivo dos Lobos, Lua do
Carvalho, Lua do Inverno, Lua das Árvores que Estalam e Mês Sagrado.
A mais importante celebração deste mês é o solstício de inverno no hemisfério
norte, festejado pelos povos europeus como o Sabbat Yule ou Alban Arthuan. Em
várias tradições e lugares no mundo antigo, o solstício era lembrado juntamente
com os mitos das deusas virgens dando à luz aos seus divinos filhos solares,
como Osíris, Boal, Attis, Adonis, Hélio, Apolo, Dionisio, Mithras, Baldur, Frey
e Jesus. Na tradição romana, este data chamava-se Dies Natalies Soles Invictus
ou o Dia do Nascimento do Sol Invicto e todos os deuses solares receberam
títulos semelhantes, como a Luz do Mundo, o Sol da Justiça, O Salvador. As
celebrações atuais do Natal são uma amálgama de várias tradições religiosas,
antigas e moderna, pagãs, judaicas, zoroastrianas, mitraicas e cristãs.
Na antiga Babilônia, existiam doze dias entre os solstício e o Ano Novo. Era um
tempo de dualidades, oscilando entre o caos e a ordem. Os romanos concretizavam
essa ambigüidade no famoso festival Saturnália, as festas dedicadas aos deus do
tempo Saturno e à sua consorte, a deusa da fertilidade Ops. Durante oito dias,
as regras sociais eram revertidas, patrões e escravos trocavam de funções e
roupagens, ninguém trabalhava, todos festejavam. O último dia do festival,
chama-se Juvenália, dedicado ás crianças, que recebiam agrados, presentes e
talismãs de boa sorte.
Nos países do Oriente Médio, a Deusa- Mãe, Senhora do Céu e das Estrelas -
conhecida como Astarte, Athar, Attar Samayin ou Ashtoreth -, era celebrada,
desde os tempos neolíticos nesta época do ano.
Nos países anglo-saxões, essas celebrações permaneceram, como o Modresnacht, "A
Noite da Mãe", cujos costumes ainda sobrevivem nos festejos natalinos atuais em
simbolismos como a Árvore de Natal, decorada como a Árvore do Mundo, a estrela
em seu topo, representando a Deusa Estelar, a ceia farta e os presentes sob a
árvore lembrando as oferendas e os agradecimentos dos homens à Grande Mãe.
Na Escócia, a véspera do Ano Novo é chamada Hogmanay, sendo celebrada com
comidas típicas e procissões de homens vestindo peles e chifres de animais,
reminiscências das antigas tradições xamânicas, assim como as renas, o duende e
o próprio xamã metamorfoseado em Papai Noel.
Nos países eslavos, o Festival Koleda ou Kutuja, começava no solstício e durava
dez dias, celebrando o renascimento da Lada, a deusa do amor, da fertilidade e
da juventude.
Na Europa, a deusa solar Lucina era comemorada com procissões de moças vestidas
de branco e coroadas com velas acesas. A antiga deusa maia Ix Chel era
homenageada no México, com procissões e rituais para abençoar os campos e
embarcações.
Os incas celebravam Capac Raymi, o festival magnífico e Huara Chico, os ritos de
iniciação dos meninos. Na Polinésia, no solstício de verão, celebrava-se
Parara'a Matahiti, o Festival das Primeiras Frutas.
Neste mês, os judeus celebram, até hoje, o Festival das Luzes, chamado Hannukah,
no qual se acende diariamente uma nova vela branca em um castiçal de nove
braços. Comemora-se o antigo milagre da reconquista do Templo de Jerusalém, há
dois mil anos.
Dezembro representa o fechamento de um ciclo, um período para refletir sobre o
ano que passou. Na avaliação daquilo que passou e na expectativa de um novo ano,
repete-se o momento mítico da passagem do caos para a ordem. A Roda do Ano pára,
entra-se em um novo limiar, no limite entre os tempos e os mundos, quando
torna-se possível refazer o mundo.
Bibliografia:
O Anuário da Grande Mãe, de Mirella Faur; Editora Gaia
Wicca - A Religião da Deusa, de Claudiney Prieto; Editora Gaia
Dicionário Michaelis; Editora Melhoramentos
Diversos sites da Web.
Fonte:
http://airtonbc.wordpress.com/2011/06/27/a-influencia-paga-no-cristianismo/
O Anuário da Grande Mãe, de Mirella Faur; Editora GaiaWicca - A Religião da Deusa, de Claudiney Prieto; Editora Gaia
Dicionário Michaelis; Editora Melhoramentos
Diversos sites da Web
Nenhum comentário:
Postar um comentário
OLA!.EU SOU MARCIO DE MEDEIROS, SEJA BEM VINDO AO NOSSO BLOG.JESUS TE AMA E MORREU POR VOCÊ!!!.
TEMOS, 1 SITE DESTINADO A CULTURA GERAL , OUTRO SITE DESTINADO À ASSUNTO BÍBLICOS E UM OUTRO SITE DESTINADO À ENTRETENIMENTO,TEMOS:JOGOS, FILMES, ETC.USE OS LINKS ABAIXO PARA VISITAREM OS SITES.TEMOS 3 SITES E 1 BLOG.BOM PROVEITO!.
https://sites.google.com/
http://www.prof-marcio-de-medeiros.webnode.com/
http://profmarcio.ucoz.com