COMUNICADO DO MARCIO DE MEDEIROS-CLIQUE E ASSISTA
Targuns
Quando o povo de Israel voltou do exílio babilônico, já não sabia mais
falar o hebraico. E, para que as Escrituras fossem entendidas, surgiu a
necessidade de se ler o texto em hebraico e se explicar em aramaico.
Targum é a palavra hebraica que significa
“tradução”, mas na prática traduções, paráfrases e comentários do Antigo
Testamento têm sido assim chamados. Os Targuns não são traduções literais do
texto original, mas explicações e comentários que os rabinos faziam em aramaico
para compreensão do texto.
Os Targuns mais importantes que temos são os de Jônatas e de Ônquelos.
Embora não tenham a autoridade de uma tradução, os Targuns ajudam a entender
algumas passagens obscuras e difíceis do Antigo Testamento e também dão uma boa
contribuição no conhecimento da história da interpretação. Em um comentário
sobre a passagem bíblica que fala do rei Assuero e da rainha Vasti, o Targum
diz que a única coisa que a rainha deveria vestir para se apresentar aos seus
convidados seria a coroa, ou seja, estaria inteiramente nua.
Septuaginta
Septuaginta é a
versão grega do Antigo Testamento. Foi feita no século III a.C. para que judeus
que viviam fora de Israel pudessem ler as Escrituras no idioma universal da
época, o grego. Diz a lenda que 70 ou 72 anciãos eruditos fizeram a tradução em
72 dias. Daí o nome Septuaginta. Não cremos que a tradução foi feita neste
tempo record.
A Septuaginta é a
tradução mais importante do Antigo Testamento. Jesus e os escritores do Novo
Testamento fizeram muitas citações da Septuaginta. Além disso, ela foi base
para muitas traduções. Esta tradução também foi importante para expandir o
conhecimento das Escrituras, visto que o hebraico era um idioma morto na época
da escrita do Novo Testamento.
Vulgata Latina
A palavra vulgata,
originalmente, vem de vulgo, palavra que se refere àquilo que é do povo. Foi
uma tradução da Bíblia inteira feita por Sofrônio Eusébio Jerônimo no fim do
século IV d.C. para o latim. A princípio, a tradução geral do Antigo Testamento
deixou de lado os livros apócrifos, porque ele não queria que os mesmos fossem
incluídos, embora ele houvesse traduzido os livros de Judite e Tobias.
Ele traduziu o Antigo Testamento do texto hebraico e fez uma revisão da
versão do Novo Testamento chamada Vetus Latina. A tradução foi feita por ordem
do Bispo de Roma Damaso. Jerônimo também usou textos gregos para basear a sua
tradução.
Com a invenção (ou aperfeiçoamento) da imprensa por Guttemberg e com a
Reforma Protestante, a Bíblia passou a ser mais popular. Até este tempo, um
exemplar da Bíblia era muito caro, não sendo acessível ao povo de uma forma
geral. A Vulgata Latina foi o primeiro livro impresso por Guttemberg, uma
grande Bíblia com 1282 páginas, onde cada página tinha duas colunas com 42
linhas cada coluna. Recebe o nome de Vulgata, pois foi traduzida na língua do
povo (vulgo). A Vulgata foi bastante criticada quando foi feita, mas com o
tempo a sua importância foi reconhecida.
Peshita
A Peshita é a versão siríaca do Antigo Testamento hebraico e também do Novo
Testamento. O termo Peshita significa simples, comum. Foi feita por eruditos do
hebraico, que provavelmente eram cristãos, e fizeram esta tradução para os
cristãos da Síria. No Novo Testamento, são excluídos desta tradução os seguintes
livros: II Pedro, II e III João, Judas e Apocalipse. Alguns acreditam que a
tradução foi feita por Jerônimo.
É tida como uma versão importante e como um
trabalho muito bem feito. Hoje existem mais de 300 manuscritos desta versão, um
número bem significativo.
Os Manuscritos do Mar Morto e Qumran
Foram descobertos, provavelmente, no ano de 1947, em uma série de cavernas
da margem ocidental do Mar Morto. O Mar Morto é um grande lago salgado. É
chamado de Mar Morto pelo fato de neste lago não haver vida, devido à grande
quantidade de sal. Está entre Israel e a Jordânia, cerca de vinte e quatro
quilômetros a leste de Jerusalém. É um lago que tem uma média de profundidade
de 300 metros e seu trecho mais profundo chega a 410 metros (RN Champlin).
Alguns destes manuscritos foram achados em cavernas de Qumran, que fica,
aproximadamente, a 16 quilômetros a oeste de Jerusalém. As primeiras
descobertas foram feitas por um homem que procurava sua cabra perdida. A partir
daí, os arqueólogos vasculharam outras cavernas e, em alguns anos, acharam
muitos outros manuscritos.
O Conteúdo Dos Manuscritos
Contém fragmentos dos livros de todo o Antigo Testamento, exceto o livro de
Ester. Muitos manuscritos contém as regras de disciplina religiosa da
comunidade de Qumran. Alguns acreditam ser os essênios, pois contém regras de
rigor ascético e mostram uma comunidade separatista, uma espécie de
remanescente. É interessante notar como as seitas e algumas igrejas-seitas-evangélicas
tomam para si o título de “remanescente fiel”.
Foram achados manuscritos bem conservados de Daniel e dos Salmos e um
targum em aramaico do livro de Jó, datado do século I a.C. Também foram
descobertos manuscritos em más condições, com trechos dos livros de Reis,
Lamentações e Deuteronômio.
Os fragmentos do livro de Samuel, que são os mais antigos encontrados,
datam de 225 a.C. Dos manuscritos encontrados na primeira caverna, o mais
importante é um rolo de Isaias. Foram achados também manuscritos com cânticos,
trechos de livros apócrifos e obras apocalípticas extra-bíblicas.
Sua Grande Importância
(1) Os manuscritos de Qumram são mais antigos do que os mais antigos
fragmentos do Antigo Testamento existentes e
preenchem a lacuna que havia, no estudo do hebraico, quanto à história
da evolução da sua escrita e do seu modo de soletrar.
(2) Há nova luz sobre a interpretação de passagens difíceis do Velho
Testamento.
The King James Version
A versão do Rei Tiago (The King James Version) foi feita no ano de 1611,
por influência dos puritanos (grupo de protestantes ingleses radicais) e
patrocinada pelo Rei Tiago, que subiu ao trono da Inglaterra em 1603. Esta
versão é baseada na tradução de William Tyndale, esta feita a partir dos
originais hebraicos e gregos. Foi proposta por um homem chamado John Reynolds,
da universidade de Oxford, que deseja ver uma tradução da Bíblia bem feita para
o inglês.
A reforma protestante, com sua pregação de que o povo deveria ter acesso às
Escrituras, criou uma demanda por bíblias muito grande. Homens como Lutero,
Calvino, John Huss, Savonarola, Knox e outros acenderam uma chama nos corações
do povo europeu que a corrupção do clero havia apagado. Desde o século XII
grupos protestantes como os petrobrussianos, os valdenses e os albigenses
vinham se opondo à atitude da igreja de omitir as Escrituras do povo e pregar
doutrinas que eram (e ainda são) baseadas na tradição.
A Versão do Rei Tiago (assim chamada por nós) foi feita por um grupo de 47
pessoas, as quais foram divididas em 6 grupos, sendo 3 responsáveis pela
tradução do Velho Testamento, dois pelo Novo Testamento e um pelos livros
apócrifos. O trabalho foi terminado depois de 4 anos e dedicado ao Rei Tiago.
Com o passar dos anos, esta versão se tornou a mais popular tradução de língua
inglesa. Alguns séculos depois a King Version sofreu revisões, o que no começo
não foi aceito, mas acabou sendo feito devido à necessidade de atualização pelo
desenvolvimento e mudança do idioma e da descoberta de manuscritos mais
antigos. A publicação da revisão se deu na metade do século XX.
Tradução de Lutero
Martinho Lutero é considerado o principal dos reformadores. Ele estava no
lugar certo e na hora certa. Se tivesse vivido nos séculos XIII ou XIV,
provavelmente teria morrido como mártir. Tendo vivido, porém, no século XVI,
usufruiu da imprensa recém inventada por Guttemberg e aproveitou-se dos diversos
movimentos de “pré-reforma” feitos por grupos anteriores.
Foi um grande teólogo e escritor. Lutou contra a corrupção da igreja e não
negou a sua fé. É um dos responsáveis pela nossa liberdade de expressão
religiosa, conquistada em grande parte pelos reformadores. O nosso hábito de
consultar a Bíblia e lê-la em nossos cultos é um costume herdado da reforma, o
qual Lutero tem grande parte.
Uma das grandes obras de Lutero é a sua tradução da Bíblia para o idioma
alemão. Lutero não foi a primeira pessoa a traduzir a Bíblia para o alemão,
pois já existiam versões baseadas na Vulgata. Ele, porém, buscou uma tradução
de melhor qualidade, mais adequada a língua do povo e também baseada no grego e
no hebraico, não no latim. Lutero primeiro traduziu o Novo Testamento,
terminando-o em 1522, e em 1532 publica o Antigo Testamento. Além disso, ele
ficou por cerca de 12 anos trabalhando no aperfeiçoamento da tradução, mesmo
após o término do trabalho.
A tradução de Lutero, além de dar acesso ao povo às Escrituras, contribuiu
para o desenvolvimento do idioma alemão e se tornou base para as seguintes
traduções: sueca, holandesa, finlandesa, dinamarquesa e outras. Além da
tradução da Bíblia para o alemão, Lutero escreveu livros teológicos e compôs
algumas músicas, sendo a mais conhecida delas “Castelo Forte”.
Textos Massoréticos
O termo massoreta significa “guardiões da tradição”. Os massoretas foram um
grupo de rabinos (mestres da lei judaica) que tiveram o cuidado de pegar os
textos hebraicos do Antigo Testamento das Escrituras e inserir vogais.
Iniciaram este trabalho em 500 d.C. e continuaram por cerca de 1.000 anos. Já
no ano 900 d.C., o termo “massorético” passou a ser usado para designar o texto
do Antigo Testamento produzido por este grupo.
No alfabeto hebraico não havia vogais. E, ao ler um texto, a interpretação
das palavras ficava confusa, principalmente para quem não tinha grande
habilidade no hebraico. Os massoretas fizeram este árduo trabalho, lendo e
interpretando o texto, e inserindo vogais nos mesmos, para que a leitura se
fizesse mais prática e fácil para as pessoas.
Após o cativeiro babilônico os judeus perderam a habilidade de falar o
hebraico. Passaram a falar o aramaico. E, com o tempo, o hebraico foi se
tornando um idioma morto. Com isso, houve um receio dos judeus de que a língua
morresse e os escritos passassem a serem lidos de forma errada. Este também foi
um dos motivos que levou os massoretas a fazerem este trabalho importante e
conversarem a leitura correta dos textos do Antigo Testamento.
Versão de Antônio Pereira de Figueiredo
Antônio Pereira de Figueiredo foi um padre nascido em Portugal, no ano de
1725. Neste momento, a igreja católica queria mais uma tradução de Bíblia para
o seu povo, sentimento bem diferente ao da Idade Média. Antes de sua tradução,
D. Diniz, rei de Portugal (127-1325 d.C.) traduziu os 20 primeiros capítulos de
Gênesis para o Português, utilizando a Vulgata como base. D. João I (1385-1433
d.C.), mandou traduziu os evangelhos, atos e as epístolas paulinas, utilizando
também a Vulgata.
O padre Figueiredo não tinha conhecimento das línguas originais da Bíblia,
o hebraico, o aramaico e o grego. Por isso, não poderia fazer uma tradução
baseada nas línguas originais. Este fato levou-lhe a basear sua tradução
de Bíblia para o português na Vulgata Latina (tradução feita por Jerônimo no
século IV). O trabalho de tradução e revisão levou cerca de 18 anos. O Novo
Testamento foi publicado no ano de 1778 e o Antigo Testamento nos anos de 1783
e 1790.
Alguns eruditos apresentam falhas na tradução de Figueiredo que são comuns
em traduções de tradução. Se em uma tradução já ocorrem vários erros, imaginem
em uma tradução de outra tradução! Além disso, a versão de Figueiredo é tida
como tendenciosa em certas partes. Em I Pe 5:5, que na versão de Almeida diz
“Sede sujeitos aos mais velhos”, Figueiredo traduziu por “apoiando honra aos
padres”. Ele também traduz a expressão “sacerdotes”, em Jo 11:57, por
pontífice. Embora para alguns isto tenha a intenção de facilitar a leitura,
para quem tem um certo conhecimento da Teologia isto soa como algo tendencioso.
Jamais pode-se traduzir o termo grego “presbyteros” por padres, como ele o fez.
Anula a idéia dos textos originais e traz engano ao leitor.
Versão de João Ferreira de Almeida
João Ferreira de Almeida nasceu na cidade de Torres de Tavares, em
Portugal, em cerca do ano 1628. Se converteu do Catolicismo ao Protestantismo
aos 14 anos de idade, quando saiu de Portugal e foi viver na Malásia.
Aos 16 anos, em 1644, iniciou o processo de tradução da Bíblia para a
língua portuguesa. Porém, não se baseou em manuscritos gregos e
hebraicos, mas sim em uma versão espanhola e traduções latina, francesa e
italiana. Nesta época Almeida não conhecia o grego e o hebraico. Esta tradução
não foi da Bíblia inteira, mas dos evangelhos e das epístolas do Novo
Testamento. Este trabalho levou aproximadamente 1 ano. Almeida também
trabalhou na tradução de outros livros para a língua portuguesa e se opôs a
algumas idéias do romanismo.
Tendo terminado o Novo Testamento, foram feitas revisões e correções, o que
levou cerca de 10 anos. A tradução do Novo Testamento foi concluída em 1676,
continuação daquilo que fez em sua juventude. O Novo Testamento foi revisado
por ele após ter aprendido o grego, tendo como base o Textus Receptus,
produzido por Erasmo no século XVI. A partir de 1681 começou a trabalhar na
tradução do Antigo Testamento. Almeida faleceu entre 8 e 10 de outubro de 1691,
tendo traduzido o Antigo Testamento até Ezequiel 48:21.
Para enriquecer o nosso texto, a Sociedade Bíblica do
Brasil, em seu site www.sbb.org.br, diz sobre esta tradução: “Os princípios que
regem a tradução de Almeida são os da equivalência formal, que procura seguir a
ordem das palavras que pertencem à mesma categoria gramatical do original. A
linguagem utilizada é clássica e erudita. Em outras palavras, Almeida procurou
reproduzir no texto traduzido os aspectos formais do texto bíblico em suas
línguas originais – hebraico, aramaico e grego – tanto no que se refere ao
vocabulário quanto à estrutura e aos demais aspectos gramaticais”.
Outras Traduções em Português
O povo brasileiro tem sido privilegiado na
quantidade e na qualidade das traduções da Bíblia. Não só na variedade da
linguagem, como também nas Bíblias de estudo, concordâncias, dicionários,
mapas, comentários, etc. Uma pena que, com tamanho privilégio, as pessoas não
aproveitam.
O site da Sociedade Bíblica do Brasil, www.sbb.org.br, nos fornece um interessante
quadro, comparando três versículos de três traduções desta instituição, a ARC
(Almeida Revista e Corrigida), a ARA (Almeida Revista e Atualizada) e a NTLH
(Nova Tradução na Linguagem de Hoje). Vejamos:
:: Almeida Revista e Corrigida
:: Almeida Revista e Atualizada
:: Nova Tradução na Linguagem de Hoje
A ARC é uma versão antiga, feita numa linguagem
rebuscada. Lá o leitor pode verificar que são utilizadas palavras como
“undécimo” e “duodécimo”, ao invés de “décimo primeiro” e “décimo segundo”.
Derradeiro é empregado em lugar de último. É comum as pessoas não entenderem o
que lêem nesta versão, pois muitas palavras utilizadas na ARC não são usadas no
dia-a-dia. Temos que levar em conta que a versão original de Almeida utilizava
uma linguagem difícil. Entretanto, esta tradução, a ARC, é de grande
importância para o público evangélico brasileiro.
A ARA mudou alguns termos, mas é bastante
semelhante à ARC. A palavra “caridade”, por exemplo, é substituída por “amor”.
A NTLH, porém, é bem diferente das duas versões e utiliza uma linguagem bem
mais popular, o que, naturalmente, facilita a leitura da Bíblia para o grande
público, que não está acostumado a ler textos difíceis.
A NVI (Nova Versão
Internacional) também tem sido uma tradução amplamente divulgada no Brasil. Sua
linguagem acessível tem contribuído para que os brasileiros que lêem as
Escrituras a procurem. Vejamos um versículo: “Cuidado com os falsos profetas.
Eles vêm a vocês vestidos de peles de ovelhas…” (Mt 7:15). O leitor atento
observa que, diferentemente das outras versões, que utilizam a palavra “vós”, a
NVI usa “vocês”. Mais um: “…para não dizer que você me deve a própria vida” (Fm
19). Na ARA, o texto fica assim: “Eu, Paulo, de meu próprio punho o escrevo, eu
o pagarei, para não te dizer que ainda a ti mesmo a mim te deves”. Com certeza
o versículo fica muito mais claro na NVI. A NVI costuma utilizar notas de
rodapé quando insere no texto bíblicos versículos que costumam não estar nos
manuscritos mais antigos ou até mesmo dizendo que há divergências de expressões
nos textos gregos, quando é o caso. Além disso, as medidas e pesos estão
convertidos na nossa forma de uso. Isso a fez substituir côvados por metros ou
centímetros e talentos por quilos.
Temos também a
Bíblia Ecumênica, uma boa tradução católica. Utiliza uma linguagem mais fácil,
mas não muito informal. O versículo de Filemon 19 fica assim nesta versão: “Eu
não preciso recordar-te que tu também tens comigo uma dívida, que és tu mesmo”.
Na NVI o pronome de tratamento empregado é “você”, enquanto na Bíblia Ecumênica
permanece o “tu”. De qualquer forma, o versículo fica mais fácil de entender
nestas duas versões do que na ARC ou na ARA. Um versículo polêmico fica assim
na B.E.: “Saudai Andrônico e Júnias, meus parentes e meus companheiros de
cativeiro. Eles são apóstolos eminentes e pertenceram a Cristo mesmo antes de
mim” (Rm 16:7). Vejamos como fica na ARA: “Saudai a Andrônico e a Júnias, meus
parentes e meus companheiros de prisão, os quais são bem conceituados entre os
apóstolos, e que estavam em Cristo antes de mim”. Qual a diferença? Na Bíblia
Ecumênica, claramente Andrônico e Júnias são chamados de apóstolos. Tal
tradução, se estiver correta, revolucionaria a idéia sobre o ministério
feminino de liderança, já que Júnias, uma mulher, é tratada como apóstola. A
ARA, porém, dá uma idéia totalmente diferente, como se ela fosse bem
conceituada entre os apóstolos, não fazendo parte deles.
O seguinte
versículo é omitido na Bíblia Ecumênica: “Porquanto um anjo descia em certo
tempo ao tanque, e agitava a água; então o primeiro que ali descia, depois do
movimento da água, sarava de qualquer enfermidade que tivesse” (Jo 5:4). Na
realidade, tal versículo não se encontra nos manuscritos mais antigos e,
provavelmente, a atitude de omiti-lo é correta, talvez representando o texto
original.
FONTE:
http://davisalves.wordpress.com
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