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LIÇÃO 1 – A APOSTASIA NO REINO DE ISRAEL / TEXTO ÁUREO / VERDADE PRÁTICA / INTRODUÇÃO
Texto
áureo. “E
sucedeu que (como se fora coisa leve andar nos pecados de Jeroboão, filho de
Nebate), ainda tomou por mulher a Jezabel, filha de Etbaal, rei dos sidônios; e
foi, e serviu a Baal, e se encurvou diante dele” (1 Rs 16.31).
Verdade
prática. A
apostasia na história do povo de Deus é um perigo real e não uma mera abstração.
Por isso, vigiemos.
Introdução.
Podemos
afirmar, com segurança, que um dos períodos mais sombrios na história do reino
do Norte, também denominado “Israel”, ocorreu durante o reinado de Acabe, filho
de Onri. Acabe governou entre os anos 874 e 853 a.C, e o seu reinado foi marcado
pela tentativa de conciliar os elementos do culto cananeu com a adoração
israelita.
Uma
primeira leitura dos capítulos 16.29 — 22.40 do livro de 1 Reis, revela que essa
mistura foi desastrosa para o povo de Deus. Na prática, o culto ao Deus
verdadeiro foi substituído pela adoração ao deus falso Baal, trazendo como
consequência uma apostasia sem precedentes e pondo em risco até mesmo a
verdadeira adoração a Deus.
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dos slides sugerimos alterar o tamanho do seu slide no PowerPoint em “Design” e
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Referência
bibliográfica
Revista
Lições Bíblicas. ELIAS E ELISEU, Um ministério de poder para toda a
igreja. Lição 1 – A apostasia no reino de Israel. Texto áureo. Verdade
prática. Introdução. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 1° Trimestre de
2013.
LIÇÃO 1 – A APOSTASIA NO REINO DE ISRAEL / I - AS CAUSAS DA APOSTASIA
1. Casamento misto. O texto bíblico põe o casamento misto de Acabe com Jezabel, filha de Etbaal rei dos sidônios, como uma das causas da apostasia no reino do Norte. O relato bíblico destaca que Acabe “tomou por mulher a Jezabel, filha de Etbaal, rei dos sidônios; e foi e serviu a Baal, e o adorou” (1 Rs 16.31).
Foi em decorrência desse casamento pagão que a idolatria entrou com força em Israel. Embora se fale de um casamento político, as consequências dele foram na verdade espirituais. A mistura sempre foi um perigo constante na história do povo de Deus. Os crentes devem tomar todo o cuidado para evitar as uniões mistas. A Escritura, tanto no Antigo como em o Novo Testamento, condena esse tipo de união (Dt 7.3; 2 Co 6.14,15).
2. Institucionalização da idolatria. A união de Acabe com Jezabel demonstrou logo ser desastrosa, pois através de sua influência, Acabe “levantou um altar a Baal, na casa de Baal que edificara em Samaria” (1 Rs 16.32). A institucionalização da idolatria em Israel fica evidente quando o autor sagrado destaca que também Acabe “fez um poste-ídolo, de maneira que cometeu mais abominações para irritar ao Senhor, Deus de Israel, do que todos os reis de Israel que foram antes dele” (1 Rs 16.33). Não há dúvida de que o culto a Baal estava suplantando o verdadeiro culto a Deus. Havia uma idolatria financiada pelo Estado.
Vez por outra temos visto Satanás tentando se valer do poder estatal para financiar práticas que são contrárias aos princípios cristãos. Por isso devemos orar pela nação para que ela seja um canal de bênção e não de maldição.
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Referência bibliográfica
Revista Lições Bíblicas. ELIAS E ELISEU, Um ministério de poder para toda a igreja. Lição 1 – A apostasia no reino de Israel. I – As causas da apostasia. 1. Casamento misto. 2. Institucionalização da idolatria. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 1° Trimestre de 2013.
LIÇÃO 1 – A APOSTASIA NO REINO DE ISRAEL / II - OS AGENTES DA APOSTASIA
1. Acabe. Onri, pai de Acabe e rei de Israel que reinou entre os anos 885 e 874 a.C, foi um grande administrador, tanto na política interna como na externa de Israel. Mas foi um desastre como líder espiritual do povo de Deus (1 Rs 16.25,26). O pecado de Acabe foi andar nos caminhos idólatras de seu pai, que foi um seguidor de Jeroboão, filho de Nebate (1 Rs 16.26) e também ter aderido aos maus costumes dos cananeus, trazidos por sua esposa, Jezabel (1 Rs 16.31). Esse fato fez com que Acabe se tornasse um instrumento muito eficaz na propagação do culto idólatra a Baal. Devemos ser imitadores do que é bom e não daquilo que é mau.
2. Jezabel. De acordo com o relato de 1 Reis 18.19, Jezabel trouxe para Israel seus deuses falsos e também seus falsos profetas. Teve uma verdadeira obstinação na implantação da adoração a Baal em território israelita. Foi sem dúvida alguma uma agente do mal na tentativa de suprimir ou acabar de vez com o verdadeiro culto a Deus. Não fosse a intervenção do Senhor através dos profetas, em especial Elias, ela teria conseguido o seu intento. O Senhor sempre conta com alguém a quem Ele levanta em tempos de crise.
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Referência bibliográfica
Revista Lições Bíblicas. ELIAS E ELISEU, Um ministério de poder para toda a igreja. Lição 1 – A apostasia no reino de Israel. II – Os agentes da apostasia. 1. Acabe. 2. Jezabel. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 1° Trimestre de 2013.
LIÇÃO 1 – A APOSTASIA NO REINO DE ISRAEL / III - AS CONSEQUÊNCIAS DA APOSTASIA ISRAEL / IV – APOSTASIA / CONCLUSÃO
1. A perda da identidade nacional e espiritual. As palavras de Elias: “Até quando coxeareis entre dois pensamentos?” (1 Rs 18.21), revela a crise de identidade dos israelitas do reino do Norte. A adoração a Baal havia sido fomentada com tanta força pela casa real que o povo estava totalmente dividido em sua adoração. Quem deveria ser adorado, Baal ou o Senhor? Sabemos pelo relato bíblico que Deus havia preservado alguns verdadeiros adoradores, mas a grande massa estava totalmente propensa à adoração falsa. A nação que sempre fora identificada pelo nome do Deus a quem servia, estava agora perdendo essa identidade.
2. O julgamento divino. É nesse cenário que aparece a figura do profeta Elias predizendo uma seca que duraria cerca de três anos (1 Rs 17.1; 18.1). A fim de que a nação não viesse a perder de vez a sua identidade espiritual e até mesmo deixar de ser vista como povo de Deus, o Senhor enviou o seu mensageiro para trazer um tratamento de choque à nação. Julgamento semelhante ocorre durante o reino de Jeorão, filho de Josafá e genro de Acabe, que recebe uma carta do profeta Elias. Nela é anunciado o juízo divino sobre a sua vida e reinado (2 Cr 21.12-15). O Senhor mostrou claramente que a causa do julgamento estava associada ao abandono da verdadeira fé em Deus. Tempos depois o apóstolo dos gentios irá nos lembrar da necessidade de nos corrigirmos diante do Senhor (1 Co 11.31,32).
1. Um perigo real. A apostasia era algo bem real no reino do Norte. Estava espalhada por toda parte. Na verdade a palavra apostasia significa, segundo os léxicos, abandonar a fé ou mudar de religião. Foi exatamente isso que os israelitas estavam fazendo, estavam abandonando a adoração devida ao Deus verdadeiro para seguirem aos deuses cananeus.
Em o Novo Testamento observamos que os cristãos são advertidos sobre o perigo da apostasia! Na Epístola aos Hebreus o autor coloca a apostasia como um perigo real e não apenas como uma mera suposição (Hb 6.1-6). Se o cristão não mantiver a vigilância é possível sim que ele venha a naufragar na fé.
2. Um mal evitável. Já observamos que Acabe foi um rei mau (1 Rs 16.30). Em vez de seguir os bons exemplos, como os de Davi, esse monarca do reino do Norte preferiu seguir os maus exemplos. O cronista destaca que “ninguém houve, pois, como Acabe, que se vendeu para fazer o que era mal perante o Senhor, porque Jezabel sua mulher, o instigava” (1 Rs 21.25), Ainda de acordo com esse mesmo capítulo, Acabe se contristou quando foi repreendido pelo profeta, mas parece que foi um arrependimento tardio (1 Rs 21.17-29). Tivesse ele tomado essa atitude antes, o seu reinado teria sido diferente.
Por que não seguir os bons exemplos e assim evitar o amargor de um arrependimento tardio?
Conclusão. Ficou perceptível nessa lição que a apostasia no reino do Norte pôs em perigo a existência do povo de Deus durante o reinado de Acabe. A sua união com Jezabel demonstrou ser nociva não somente para Acabe, que teve o seu reino destroçado, mas também para o povo de Deus, que por muitos anos ficou dividido entre dois pensamentos em relação ao verdadeiro culto.
As lições deixadas são bastante claras para nós: não podemos fazer aliança com o paganismo mesmo que isso traga algumas vantagens políticas ou sociais; a verdadeira adoração a Deus deve prevalecer sobre toda e qualquer oferta que nos seja feita. Mesmo que essas ofertas tragam grandes ganhos no presente. Todavia nada significam quando mensuradas pela régua da eternidade.
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Referência bibliográfica
Revista Lições Bíblicas. ELIAS E ELISEU, Um ministério de poder para toda a igreja. Lição 1 – A apostasia no reino de Israel. III – As consequências da apostasia. 1. A perda da identidade nacional e espiritual. 2. O julgamento divino. IV – Apostasia. 1. Um perigo real. 2. Um mal evitável. Conclusão. Editora CPAD. Rio de Janeiro – RJ. 1° Trimestre de 2013.
1º Trim 2013 - Lição 1 - A apostasia no reino de
Israel V
1º Trim 2013 - Lição 1 - A apostasia no reino de
Israel V
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2013
ELIAS E ELISEU - um ministério de poder para toda a Igreja
COMENTARISTA: JOSÉ GONÇALVES
COMENTÁRIOS - SUPERINTENDÊNCIA DAS EBD'S DA ASSEMBLEIA DE DEUS
EM RECIFE/PE
LIÇÃO 01 – A APOSTASIA NO REINO DE ISRAEL - 1º TRIMESTRE 2013
INTRODUÇÃO
A lição do primeiro trimestre de 2013 tem como título: Elias
e Eliseu, um ministério de poder para toda a Igreja, onde teremos o
privilégio de estudar treze lições baseadas no ministério destes dois profetas
do AT. Sem dúvida, eles viveram em um período de muita apostasia e iniquidade.
Profetizar naqueles dias não era uma tarefa fácil! Mas, com autoridade divina, esses
dois arautos, não só falaram em Nome de Deus, como também realizaram milagres e
coisas extraordinárias, e nenhuma de suas palavras caíram por terra. Nesta
primeira lição, estudaremos sobre o contexto político e religioso nos tempos do
profeta Elias, principalmente, sobre a apostasia em Israel - seus agentes,
consequências e perigos – que foi um dos pecados cometidos pela nação.
I –
O QUE É APOSTASIA
1.1
Definição. Do grego, apo,
que significa “fora” e histemi,
que quer dizer: “colocar-se”. Significa “afastamento” ou o “abandono
premeditado e consciente da fé cristã”. No Antigo Testamento não foram poucas
as apostasias cometidas por Israel. Só em Juízes, há sete desvios da verdadeira
fé em Deus. Para os profetas, apostasia constituía-se num adultério espiritual.
Se a congregação hebreia era a esposa de Jeová, deveria guardar-lhe fielmente
os preceitos, e jamais curvar-se diante dos ídolos. (ANDRADE, 2006 p. 56).
1.2
Aapostasia no AT. No Antigo Testamento, a apostasia ocorreu, principalmente,
quando Israel deixou de servir e adorar ao Único Deus Verdadeiro (monoteísmo) e
passou a prestar culto a outros deuses (politeísmo), como podemos ver em (Êx
32.1-18; II Rs 17.7-23; Is 1.2-4; Jr 2.1-9).
1.3
Aapostasia no NT. O termo aparece duas vezes no NT com o sentido de cortar o
relacionamento salvífico com Cristo, ou apartar-se da união vital com Ele (At
21.21; II Ts 2.3; Hb 3.12). Apostatar significa rejeitar, depois de haver crido
nos ensinos de Cristo, e passar a crer em doutrinas contrárias (I Tm 4.1; II Tm
4.3). Sendo assim, a apostasia só é possível para quem já experimentou a
salvação (Lc 8.13; Hb 6.4,5).
II –
AS CAUSAS DA APOSTASIA EM ISRAEL
2.1
Casamento misto. O Senhor Deus advertiu a nação quanto ao perigo do casamento
misto, ou seja, da união conjugal com outros povos (Êx 34.12-16; Dt 7.1-4). No
entanto, os filhos de Israel não guardaram este mandamento, e, como Deus havia
advertido, esses casamentos conduziram os israelitas a apostasia (Nm 25.1-3; I
Rs 11.1-8; 16.31-34; Ed 10.1,2). O rei Acabe, por exemplo, influenciado por sua
esposa Jezabel, substituiu o culto à Jeová pela adoração à Baal (I Rs
16.31-33), e, como se não bastasse, ela intentou matar a todos os profetas do
Senhor (I Rs 18.4). É por esta razão que a Bíblia nos adverte sobre o perigo do
jugo desigual (Am 3.3; I Co 6.14-18).
2.2
Maus exemplos dos reis. A apostasia em Israel ocorreu, principalmente, por causa dos
maus exemplos dos reis de Israel, que conduziram a nação à idolatria. O rei
Salomão, por exemplo, abandonou ao Senhor e tornou-se idólatra, prostrando-se
diante de outros deuses (I Rs 11.1-5), o que o Senhor havia proibido
terminantemente na Lei (Êx 20.3-5; Dt 5.7-9). Após a sua morte, seu filho
Roboão reinou em seu lugar (I Rs 11.43), e, a partir de então, a nação foi
dividida em dois reinos: o Reino do Norte, denominado Israel, com dez tribos; e
o Reino do Sul, chamado Judá, com apenas duas tribos, Judá e Benjamim (I Rs
12.16-25). Vejamos como se deu a monarquia em Israel (Reino do Norte), de
Jeroboão até o rei Acabe: 2.2.1 Jeroboão. Foi
o primeiro rei de Israel após a divisão do Reino (I Rs 12.20). Ele fez dois
bezerros de ouro e pôs um em Betel e outro em Dã (I Rs 12.28-30). Ele também estabeleceu
sacerdotes que não eram da linhagem de Levi (I Rs 12.28-31) e sacrificou aos
bezerros que fizera, provocando a ira do Senhor (I Rs 12.28.31-33).
2.2.2
Nadabe. Ele reinou por apenas dois anos, e fez o que era mal aos olhos
do Senhor, andando nos caminhos de seu pai, fazendo pecar a Israel (I Rs
15.25-31).
2.2.3
Baasa. Ele reinou por vinte e quatro anos e também fez o que era mal
aos olhos do Senhor, e andou nos caminhos de Jeroboão, conduzindo Israel à
idolatria, provocando a ira do Senhor (I Rs 15.33,34; 16.13); 2.2.4
Elá. Seu reinado durou apenas dois anos (I Rs 16.8), e
também foi um mal rei, fazendo pecar a Israel, irritando ao Senhor (I Rs
16.13).
2.2.5
Zinri. O reinado de Zinri foi o mais curto de todos. Ele reinou por
apenas sete dias (I Rs 16.15). Mas, também andou nos caminhos de Jeroboão,
fazendo o que era mal aos olhos do Senhor, fazendo pecar a Israel (I Rs 16.19).
2.2.6
Onri. Ele reinou por dezoito anos (I Rs 16.23), fez o que era mal aos
olhos do Senhor, e foi o pior rei de todos que lhe antecederam, fazendo pecar a
Israel (I Rs 16.25,26).
2.2.7
Acabe. Quando Onri morreu, Acabe reinou em seu lugar (I Rs 16.28), que
teve a capacidade de fazer pior do que todos os reis que lhe antecederam (I Rs
16.30,31). Ele casou-se com Jezabel, que, além de controlá-lo (I Rs 21.25),
levou a nação de Israel a adorar seus deuses (I Rs 18.19,20).
Foi em meio a essa crise social, moral e espiritual que Deus
levantou o profeta Elias para combater o pecado, proclamar o juízo divino e
chamar o povo ao arrependimento.
III
– A DIFUSÃO DO CULTO A BAAL
A palavra Baal deriva-se
do hebraico, ba`al,
e significa “proprietário”, “senhor” ou “marido” (I Cr 5.5; 8.30; 9.36). Baal
era o nome comum dado ao deus da fertilidade em Canaã. O AT registra que ele
era o deus dos cananeus, mas, também foi cultuado e adorado pelos israelitas
(Nm 25.1-3; Jz 2.11,13; 3.7; I Sm 12.10; I Rs 16.31,32; 18.18). Muitas cidades
fizeram de Baal um deus local, como Baal-Peor (Nm 25.3,5); Baal-Gade (Js
11.17); Baal-Berite, em Siquém (Jz 8.33); Baal-Zerube, em Ecrom (II Rs 1.2-16);
Baal-Zefom (Nm 33.7); e Baal-Hermom (Jz 3.3). Dentre todos os profetas,
Jeremias e Oseias mencionaram Baal com muita frequência (Jr 2.8,23; 7.9; 9.14;
11.13,17; 12.16; 19.5; 23.13,27; Os 2.8,13,17; 9.10; Os 2.8,13,17; 9.10; 11.2;
13.1). Essa religião exerceu grande influência sobre Israel, especialmente no
Reino do Norte, onde as ideias e culturas pagãs tornaram-se parte da religião
israelitas.
Jezabel, esposa do rei Acabe, foi uma rainha idólatra (I Rs
16.31,32) que lutou contra os profetas do Senhor (I Rs 18.4,13), enquanto cerca
de 850 profetas de Baal e Aserá comiam à sua mesa (I Rs 18.19). Isto fez com
que o profeta Elias desafiasse os profetas de Baal e Aserá, perguntando se
Yaweh ou Baal era Deus (I Rs 18.24). Mas, isto não significa dizer que toda a
nação se corrompeu, pois, nos dias de Elias havia sete mil que não haviam se
curvado diante de Baal (I Rs 19.18).
IV -
AS CONSEQUÊNCIAS DA APOSTASIA EM ISRAEL NOS DIAS DO PROFETA ELIAS
Nos dias de Elias, os israelitas, sob a influência da família
real, tornaram-se adoradores de Baal, que era considerado como sendo o deus
cananeu da chuva e da fertilidade (I Rs 16.29-34). Por isso, o profeta Elias
proferiu uma mensagem de juízo divino contra a nação, e, principalmente contra
o seu rei, e anunciou uma seca que durou três anos e meio, demonstrando que Jeová
é superior a Baal. Esta seca trouxe fome e miséria à nação (I Rs 17.1; Tg
5.17). Em meio a crise, o profeta Elias disse a Acabe: “Eu não tenho perturbado a Israel, mas tu e a casa
de teu pai, porque deixastes os mandamentos do Senhor, e seguistes os baalins” (I
Rs 18.18). Como o Senhor havia predito nos livros da Lei, a fertilidade e
fartura não dependiam de divindades pagãs, e sim, da obediência aos preceitos
divinos; e, consequentemente, a seca e a escassez, em decorrência da
desobediência à Lei divina (Dt 11.13- 17; 28.1-6, 23,24).
V –
OS PERIGOS DA APOSTASIA
Embora a apostasia tenha ocorrido no passado, ela acontece com
mais frequência em nossos dias, como cumprimento da Palavra de Deus. O apóstolo
Paulo disse: “Mas o
Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé,
dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios” (I
Tm 4.1). Muitos cristãos estão sendo influenciados por falsos ensinos e
doutrinas de demônios em nossos dias. O escritor da carta aos Hebreus traz uma
palavra de advertência quando diz que aquele que no passado teve uma
experiência de salvação com Cristo, mas que, deliberada e continuamente
endurece o coração para não atender a voz do Espírito Santo (Hb 3.7-19),
continua a pecar intencionalmente (Hb 10.26) e se recusa a arrepender-se e
voltar-se para Deus, pode chegar a um ponto tal, que não haverá mais
possibilidade de arrependimento e de salvação (Hb 6.4-6).
CONCLUSÃO
Como pudemos ver, a apostasia existe desde os tempos passados,
como ocorreu nos dias de Salomão, Jeroboão, e, principalmente, nos dias de
Acabe, rei de Israel. Por esta razão, o Senhor Deus levantou os profetas Elias
e Eliseu, não apenas para profetizar e combater os pecados da nação, mas,
também, para operar milagres extraordinários, revelando a soberania e o poder
de Deus sobre os homens e a natureza. Tal qual os dias de Elias, nós também
vivemos em um período de muita apostasia e abandono da fé, onde as doutrinas
humanas e demoníacas são difundidas através da mídia e dos meios de comunicação.
Por isso, nestes tempos pós-modernos, Deus está à “procura” de homens corajosos
como Elias e Eliseu, para refutar os falsos ensinos de hereges e falsos
profetas, anunciando ousadamente a Palavra de Deus na unção do
Espírito Santo.
REFERÊNCIAS
• Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. CPAD.
• DILLARD, Raymond B. Fé em face da apostasia. CULTURA
CRISTÃ.
• ELISSEN, Stanley. Conheça melhor o Antigo Testamento. VIDA.
• CHAMPLIN, R. N. Dicionário de Bíblia, Teologia e
Filosofia. HAGNOS.
• STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD
FONTE:
WWW.ESCOLA-DOMINICAL.COM
WWW.ESCOLA-DOMINICAL.COM
http://www.portalebd.org.br
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