ESTUDO DO LIVRO DO PROFETA JONAS
QUEM ERA JONAS
Embora o livro não identifique o autor, a tradição o atribui ao próprio Jonas. Ele era filho de Amitai, natural de Gate-Hefer, pequena aldeia de Zebulom na Galiléia, hoje chamada El-Meshad. Foi um dos primeiros profetas de Israel. Jonas é mencionado em 2Reis 14.25; por haver profetizado o crescimento do território de Israel, dizendo que seriam recuperados seus antigos limites, tendo essa profecia se cumprido durante o reinado de Jeroboão. O nome Jonas, significa “pombo”.
Embora o livro não identifique o autor, a tradição o atribui ao próprio Jonas. Ele era filho de Amitai, natural de Gate-Hefer, pequena aldeia de Zebulom na Galiléia, hoje chamada El-Meshad. Foi um dos primeiros profetas de Israel. Jonas é mencionado em 2Reis 14.25; por haver profetizado o crescimento do território de Israel, dizendo que seriam recuperados seus antigos limites, tendo essa profecia se cumprido durante o reinado de Jeroboão. O nome Jonas, significa “pombo”.
DATA
Se foi Jonas quem escreveu o Livro, conforme a tradição, este seria obviamente datado durante o reinado de Jeroboão II. No início do século VIII, cerce de 793 a 753 a.C.
A CIDADE DE NÍNIVE E O IMPÉRIO ASSÍRIO
Nínive, a famosa capital do antigo Império Assírio. É mencionada no tempo de Hamurabi, como sendo sede do culto ao deus Istar. Em 2Reis 19.36 e em Isaías 37.37, ela é pela primeira vez, claramente indicada como residência oficial do monarca da Assíria.
Estava localizada a 450 quilômetros de Babilônia, sobre a margem oriental do rio Tigre e do outro lado do rio da moderna Mossul. Era chamada a “cidade dos ladrões”, porque seus moradores invadiam e despojavam outras regiões para enriquecer-se. Nínive teve uma história cheia de colorido, ainda que trágica, especialmente depois do nono século a.C., até a época de sua destruição final diante do ataque de uma união de forças encabeçada pelos medos e babilônicos em 612 a.C.
TEMA DO LIVRO
O destaque deste livro é o grande amor de Deus pela humanidade. O livro conta a história da fuga deste profeta e como Deus o deteve e o fez retornar. O profeta foi comissionado para pregar contra a grande cidade de Nínive, mostrando aos moradores do lugar a consequência de seus pecados e corrupção e consequentemente o juízo de Deus sobre eles. Mas Jonas como todo o povo de Israel, odiava os ninivitas e desejava a vingança, não a misericórdia de Deus. Jonas tinha certeza que se após sua pregação o povo da cidade se arrependesse, Deus não só os perdoaria como derramaria bênçãos sobre eles. Por isso preferiu fugir de Deus a obedecer-lhe indo para Társis (1.3).
Jonas entendia que os assírios não mereciam o amor de Deus, mas Deus os poupou quando se arrependeram. Em sua imensa misericórdia Deus também não rejeitou Jonas por ter desobedecido às suas ordens e fugido da missão. Deus é cheio de amor, paciência e perdão.
CONTEXTO DA ÉPOCA
Situados na primeira metade do século VIII a.C., os fatos desse livro ocorreram em um período de grande otimismo no Reino do Norte. O Império Assírio, que demonstrou sua força no século IX, entrou em declínio, deixando Jeroboão II livre para reconquistar boa parte do território pertencente a Israel na época de Davi e Salomão. A expansão territorial trouxe mais prosperidade que em qualquer outra época anterior da história de Israel.
COMPOSIÇÃO DO LIVRO
A narrativa contida no livro de Jonas tem sido ridicularizada como um mito pelos incrédulos e é vista por alguns eruditos como lenda ou parábola. Os judeus o aceitaram como história, e Flávio Josefo confirma isso no livro “Antiguidades Judaicas”. Jesus Cristo assegurou a veracidade de Jonas ao citá-lo como exemplo para sua morte e ressurreição (Mt 12.39-41; Lc 11.29-30).
Há muitos debates sobre a natureza do livro. A incredulidade de alguns dos fatos descritos (a sobrevivência de Jonas no ventre do peixe, e o crescimento acelerado da planta) levaram muitos estudiosos a considerar o livro uma alegoria ou parábola. Assim, alegam que os fatos não aconteceram, mas que a história foi inventada para apresentar uma moral, sobre a compaixão de Deus. Outros intérpretes tendem a afirmar a natureza histórica, mas consideram a narração sensacionalista.
Afirmar a natureza do livro não exige a tentativa de identificar a espécie de peixe envolvido ou o tamanho do estômago deste, como muitos intérpretes conservadores se sentem obrigados a fazer. É bom sempre lembrar que a ação do peixe foi ordenada por Deus, o Senhor dos céus e da terra, Senhor dos mares e de todos os seres viventes.
CARACTERÍSTICAS LITERÁRIAS
Ao contrário da maioria dos outros escritos proféticos do Antigo Testamento, esse livro é uma narrativa de uma única missão profética. Como acontece muitas vezes nas narrativas bíblicas, o autor condensou muita coisa num espaço pequeno; 48 versículos contam a história inteira, inclusive a oração de ação de graças de Jonas. Na extensão, e no estilo compacto da delineação dos personagens, é muito semelhante ao livro de Rute.
A história é desenvolvida em dois ciclos paralelos que chamam atenção pela contraposição entre a fuga da missão e posteriormente o cumprimento da missão, com relutância. O ponto alto da história é a grande oração e confissão de Jonas: “A salvação vem do Senhor” (2.9).
O PROPÓSITO DA MENSAGEM
O propósito do livro de Jonas, geralmente é mal interpretado. Os eruditos tendem a buscar nele uma mensagem para Israel. Ao fazer isso, parece natural concluir que Jonas representa Israel.
Alguns acreditam que Jonas é um livro missionário. Por meio dele vemos Deus incentivando Israel a sair da exclusividade e evangelizar outras nações. Outros sugerem que o Livro ensina a Israel que Deus tem compaixão dos pagãos e sendo assim, Israel também deve ter a mesma atitude, amando e perdoando seus piores inimigos.
Embora todas estas sejam ideias nobres, consequentemente teologicamente boas, o livro aponta para outra direção. A mensagem do livro está relacionada ao direito divino soberano de ter compaixão de quem Ele desejar. Até a apresentação de Jonas no livro de Reis (1Rs 14.25) é uma preparação adequada para o debate sobre a compaixão divina, pois ali Deus demonstrou misericórdia imerecida para com o Reino do Norte ao fazer um rei perverso como Jeroboão II prosperar.
A ira divina deu inicio aos acontecimentos do livro de Jonas. A iniquidade de Nínive levou Deus a agir. Mas Jonas afirma que Deus é muito paciente (4.2), diferentemente do profeta. A ira do profeta parecia repreender Deus, que na sua opinião não estava irado o suficiente e por isso poderia perdoar Nínive se eles se arrependessem.
Fica claro que a mensagem do livro está relacionada ao direito divino e soberano de ter misericórdia de quem ele desejar. Deus honrou a palavra dele e adiou o juízo sobre a cidade de Nínive. Os ninivitas ainda continuavam sob a ameaça de destruição, mas ela deixou de ser iminente, graças apenas a misericórdia de Deus.
A VERACIDADE DO LIVRO DE JONAS
Jesus tornou o livro de Jonas como verdadeiro e digno de toda aceitação. Quando lhe pediram um sinal que provasse as suas afirmações, não deu outro sinal senão o do profeta Jonas (Mt 12.38-40).
E continuou citando Jonas: "Os homens de Nínive se levantarão contra essa geração e a condenarão; pois eles se arrependeram com a pregação de Jonas, e agora aqui está o que é maior do que Jonas" (Mt 12.41).
E continuou citando Jonas: "Os homens de Nínive se levantarão contra essa geração e a condenarão; pois eles se arrependeram com a pregação de Jonas, e agora aqui está o que é maior do que Jonas" (Mt 12.41).
T. T. Perowne comenta:
"Como entender esse tipo de referência se tomarmos o livro de Jonas como narrativa não-histórica? O futuro Juiz profere palavras de solene advertência àqueles que futuramente, seriam réus de seu tribunal. Ele antecipa a cena para aquelas pessoas de modo extremamente vívido, como se visualizasse de fato à sua frente naquele momento. Apesar disso a teoria não-histórica nos pede que imaginemos um juiz relatando a história de pessoas imaginárias que, durante a pregação imaginária de um profeta imaginário, arrependeram-se em sua imaginação. Então, naquele dia, esses mesmos seres imaginários se levantarão e condenarão pessoas de carne e osso por não terem se arrependido".
Existe é claro, um elemento não literal na passagem, assim como em todas as descrições do mundo futuro. A menção aos que se levantarão no dia do juízo refere-se a um acontecimento que muito provavelmente não tem em vista acusações verbais do caráter individual. A acusação se dará no próprio acontecimento da ressurreição. A ressurreição para a vida, no caso dos ninivitas que se arrependeram, serve de testemunho contra os ouvintes impenitentes do Senhor.
"Como entender esse tipo de referência se tomarmos o livro de Jonas como narrativa não-histórica? O futuro Juiz profere palavras de solene advertência àqueles que futuramente, seriam réus de seu tribunal. Ele antecipa a cena para aquelas pessoas de modo extremamente vívido, como se visualizasse de fato à sua frente naquele momento. Apesar disso a teoria não-histórica nos pede que imaginemos um juiz relatando a história de pessoas imaginárias que, durante a pregação imaginária de um profeta imaginário, arrependeram-se em sua imaginação. Então, naquele dia, esses mesmos seres imaginários se levantarão e condenarão pessoas de carne e osso por não terem se arrependido".
Existe é claro, um elemento não literal na passagem, assim como em todas as descrições do mundo futuro. A menção aos que se levantarão no dia do juízo refere-se a um acontecimento que muito provavelmente não tem em vista acusações verbais do caráter individual. A acusação se dará no próprio acontecimento da ressurreição. A ressurreição para a vida, no caso dos ninivitas que se arrependeram, serve de testemunho contra os ouvintes impenitentes do Senhor.
Há em Jonas acontecimentos que não são comuns, mas é bom sempre lembrar que Deus estava no comando de tudo.
- Um grande peixe engoliu Jonas, e o vomitou na praia, são e salvo, porque Deus assim ordenou ao peixe.
- A possibilidade de uma grande cidade pagã, como Nínive converter-se em poucos dias, acreditando na pregação de um estrangeiro faz com que os estudiosos tentem encontrar explicações para esse fato. Sugerem que a mensagem de Jonas talvez contivesse também a ameaça de grandes desastres como terremotos ou eclipses para explicar a ampla aceitação dos ninivitas.
Jonas é o livro-teste da Bíblia, é um desafio para nossa fé. Nossa atitude para com o livro de Jonas revela nossa atitude para com Deus e sua Palavra. Para nós a história de Jonas é natural ou sobrenatural? É muito importante nossa resposta. Se não cremos na história de Jonas, abrimos brechas para que a Bíblia seja colocada em dúvida.
O PROFETA FUJÃO
O livro começa com Deus dando essa ordem ao profeta: “Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive, e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até à minha presença” (1.2). Jonas resolveu descumprir a ordem de Deus, fugindo para Társis.
Porque Jonas Fugiu? Ele sabia que a Assíria era terrível e inimiga de Israel, mesmo assim Deus o mandou pregar na capital daquele país hostil, convocando o povo ao arrependimento, fugindo assim do juízo iminente. Jonas receia que Nínive se arrependa e Deus em sua imensa misericórdia poupe a cidade. Se viesse o juízo de Deus sobre os assírios eles seriam destruídos e assim Israel estaria livre desse terrível inimigo. Jonas tem o espírito de um herói nacional, assim decide desobedecer ao Senhor e não ir pregar em Nínive.
O PROFETA OBEDIENTE MAS CONTRARIADO
Deus concede ao profeta uma segunda chance. “Veio a Palavra do Senhor segunda vez a Jonas” (3.1). Deus falou-lhe novamente: “Levanta-te, e vai à grande cidade de Nínive, e prega contra ela a mensagem que eu te digo” (3.2).
Não era fácil para Jonas percorrer as ruas da cidade clamando: “Ainda quarenta dias, e Nínive será destruída” (3.4). Não havia tom de compaixão em sua voz, nem havia lágrimas, demonstrando preocupação com as almas que estavam prestes a ser destruídas. Estava simplesmente obedecendo à ordem de Deus, mas seu coração não mudara (4.1-3). O povo simples de Nínive se arrependeu, depois os nobres. Foi um milagre, toda a cidade foi poupada.
Após a pregação ser feita conforme o Senhor ordenara, o profeta mal-humorado sentou-se debaixo de uma aboboreira que o Senhor fez nascer para servir-lhe de sombra. Jonas ficou lá esperando para ver o que Deus iria fazer com a cidade (4.6).
CONCLUSÃO
O livro termina de repente, mas precisamos observar nele duas coisas:
Primeiro: Jonas é um tipo de Cristo em sua morte, sepultamento e ressurreição, “Pois, como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra” (Mt 12.40).
Segundo: Jonas é também um tipo de Israel, desobediente a Deus e tragado pelas nações do mundo.
ESBOÇO DE JONAS
I. A retirada ordenada 1.1-3 “Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive” 1.1-2
Jonas foge para Társis 1.3
Jonas foge para Társis 1.3
II. O retorno providencial 1.4-2.10
O Senhor manda uma tempestade 1.4-9
Os marinheiros o jogam no mar 1.10-16
O Senhor prepara um grande peixe 1.17
Jonas ora 2.1-9
Ele é vomitado na terra 2.10
Os marinheiros o jogam no mar 1.10-16
O Senhor prepara um grande peixe 1.17
Jonas ora 2.1-9
Ele é vomitado na terra 2.10
III. A renovação bem-sucedida 3.1-10
Uma segunda chance de levantar e ir é dada a Jonas 3.1-3
Jonas prega 3.4
A população se converte 3.5-9
Deus demonstra piedade 3.10
Jonas prega 3.4
A população se converte 3.5-9
Deus demonstra piedade 3.10
IV. Uma reação negativa 4.1-11
Jonas desgostou-se 4.1-5
Deus ensina uma lição 4.6-11
Deus ensina uma lição 4.6-11
FONTES:
- Estudo Panorâmico da Bíblia – Ed. Vida
- Panorama Bíblico Avançado – Ed. Quadrangular
- Panorama do Antigo Testamento – Ed. Vida
- Bíblia de Estudo Thompson – Ed. Vida
- Bíblia de Estudo NVI – Ed. Vida
- Bíblia de Estudo de Genebra - Ed. Cultura Cristã
- A Inerrância de Bíblia - Norman Geisler
O Livro de Jonas
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Verso Chave: 4:2
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Mensagem: “Deus, é Deus do gentio como o é do judeu".
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JONAS, natural da Galiléia, foi um dos primeiros profetas, II Reis 14:25.
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Ao ser enviado como missionário a Nínive a fim de admoestar os inimigos de seu país, ele obedeceu com muita relutância.
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Esta narrativa tem sido ridicularizada como mito pelos incrédulos e é vista por alguns eruditos como lenda ou parábola.
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Os judeus a aceitaram como histórica.
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Jesus Cristo assegurou a veracidade de Jonas, Mateus 12:39-41; Lucas 11:29-30.
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CARÁTER DE JONAS.
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(1) Consagrada em parte, uma estranha mistura de força e fraqueza.
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(2) Obstinado, 1:1-3.
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(3) Piedoso, 1:19.
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(4) Valoroso, 1:12.
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(5) Dedicado à oração, 2:1-9.
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(6) Obediente após o castigo, 3:3-4.
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(7) Fanático e egoísta, decepcionado com o arrependimento dos ninivitas, 3:4-10; 4:1.
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(8) Demasiadamente preocupado com a sua própria reputação, 4:2-3.
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SINOPSE
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Cap. 1. O profeta desobedece à ordem divina; sua fuga e castigo.
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Cap. 2. Sua oração e libertação.
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Cap. 3. Obedece à segunda comissão.
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Cap. 4. Sua queixa infantil; a grande revelação da misericórdia divina combinada com a repreensão ao profeta.
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LIÇÕES ESPIRITUAIS
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(1) O perigo de fugir ao dever.
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(2) A tentação do patriotismo egoísta e do fanatismo religioso.
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(3) Deus emprega homens imperfeitos como canais da verdade.
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(4) A vasta misericórdia de Deus.
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VALOR LITERÁRIO
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Charles Reade, eminente autoridade literária, declarou que o livro de Jonas é a mais bela história jamais escrita em tão pouco espaço. É uma jóia perfeita e rica em ensinos.
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HISTÓRIA
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Este livro é um campo de batalha ao criticismo destruidor do modernismo. É considerado, por muitos, uma simples alegoria sem fundo histórico algum, porém, II Reis 14:25 prova que Jonas era um personagem histórico. Ainda, o caráter histórico deste homem é confirmado pelo Senhor Jesus em Mat. 12:39-41. Portanto, não hesitamos em afirmar que, temos aqui um fato e não ficção; é uma história e não fábula.
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O PROFETA
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Jonas era natural de Gate-Hefer perto de Nazaré, portanto era galileu, provando quanto mentiram os fariseus ao dizerem: “que da Galiléia nenhum profeta surgiu” (João 7:52). Naum e Malaquias também eram da Galiléia.
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Jonas iniciou sua carreira profética quando Eliseu terminava a sua. Algumas autoridades antigas dos judeus eram de opinião de que Jonas era o filho da viúva de Zarefate que Elias ressuscitara.
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Uma de suas profecias foi preservada em II Reis 14:25-27. Era, portanto, um profeta acreditado.
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CHAVE
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Capítulo 4:2 é a chave, dando-nos a compreensão do livro inteiro. Por quê Jonas desobedeceu ao Senhor?
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(1) não por causa da covardia; há evidências abundantes de sua coragem neste livro.
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(2) Nem tampouco por não simpatizar com “missões estrangeiras”.
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(3) Nem ainda por considerar sua própria honra de profeta.
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(4) O motivo que o levou a desobedecer a Deus foi um falso patriotismo. Assíria era o grande inimigo de Israel e Jonas pensou em deixá-la perecer nos seus pecados para que Israel ficasse livre de seu velho inimigo. Ir lá, pregar a eles, poderia conduzi-los à salvação e preservação, e isso, ele desejava evitar.
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ANÁLISE
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a) A Comissão (do Profeta): 1: 1-2
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Devia ter sido um profeta experimentado ao ser chamado.
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Este livro começa abruptamente – “Levanta-te”, parecendo ser uma continuação e não um início do seu ministério.
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Nínive era, na verdade, “grande cidade”. Era de 95 quilômetros de circunferência, cobrindo 560 quilômetros quadrados, com uma população de 600.000 pessoas.
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b) A desobediência (do Profeta): 1:3-17
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O profeta desobedeceu deliberadamente o Senhor.
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“pagou, pois, a sua passagem”. Sempre temos de “pagar” quando O desobedecemos.
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Notemos 4 coisas “preparadas” neste livro: 1:17 – 4:6, 7, 8.
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Quão parecido com o sono do pecado é: 1:6
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Salvação pela substituição é ensinada em 1:15
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c) A oração (do Profeta): 2
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Eis aqui uma oração feita em grande aflição, e num lugar esquisito.
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Notar:
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- Sua condição – deslocado
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- Sua descrição gráfica.
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d) Recomissionado (o Profeta): 3: 1-3
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Oh! Que alegria em não ser lançado fora por desobediência e infidelidade!
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Teria de levar a mensagem do Senhor: “a pregação que eu te disse”
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O profeta obedeceu prontamente.
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e) O sucesso (do Profeta): 3:4-10
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Jonas alcançou sucesso porque foi uma testemunha viva das verdades que proclamava. Contemplando-o , obtinham um raio de esperança.
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Notar: “os homens de Nínive creram em Deus” e se arrependeram.
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f) Reprovado (o Profeta): 4
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Jonas alimentava uma vaga esperança de que a Assíria seria destruída.
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Deus deu-lhe uma lição objetiva.
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Notar: a terminação brusca, que impressiona pelas expressões tenras de Deus.
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LIÇÕES
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Mostra quão inúteis são os esforços humanos para impedir os Divinos propósitos da Graça.
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A lição principal é a declaração em Rom. 3:29, e designava-se a ensinar o povo de Deus que Ele era Deus do gentio como o era do judeu e que tinha propósitos de graça e amor, tanto para os gentios como para judeus. No entanto, Israel nunca aprendeu esta lição, mesmo apesar do ensino eloqüente deste livro.
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TIPO
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Em Mat. 12:38-42, Jesus declara que Jonas era tipo de sua morte e ressurreição e o povo de Nínive um exemplo do arrependimento sincero.
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Jonas é tipo, não só do Senhor como de Israel. O Dr. Bullinger, sugestivamente, o tem apontado, dizendo: “Jonas é o embaixador de Deus enviado a pregar o arrependimento aos gentios. Assim foi Israel. Opondo-se à bênção aos gentios Jonas foge da desagradável tarefa. Alcançado por uma tempestade, divinamente enviada, é lançado ao mar. Assim é com Israel, que foi lançado ao mar das nações; mas, como Jonas, não está perdido, visto que, mais tarde, será atirado à terra, e será, então o embaixador de Jeová e o transmissor da bênção aos gentios”.
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Fonte:
www.santovivo.net
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