Curtam-nos nossa fã page:
Prof Marcio de Medeiros
NOSSO CANAL DESENHOS ANIMADOS:
https://www.youtube.com/channel/UCNKCGU1tT58tH57InCyEWVA
NOSSO CANAL DE VIDEOS INCRÍVEIS!!!
https://www.youtube.com/channel/UC4fcijKV2xiv46PdOQ_E_UA
Acesse nossos Sites e Curta as Nossas Páginas do facebook:
NOSSAS PAGINAS DO FACEBOOK.:
http://www.facebook.com/ProfMarcioDeMedeiros?ref=h
https://www.facebook.com/Desenhos-Animados-B%C3%ADblicos-615131355182903/
https://www.facebook.com/Empregos-e-Concursos-Público…/
https://www.facebook.com/Lindasimagens
https://www.facebook.com/pages/EBD-PARA-TODOS/323393887845157
https://www.facebook.com/pages/Blog-do-Prof-Marcio-de-Medeiros/587441861298139
NOSSOS SITES:
http://profmarciodemedeiros.blogspot.com/ (Blog de estudos
bíblicos e varied.)
http://profmarcio.ucoz.com/ (site de jogos, entretenimento e
variedades)
http://www.freeonlinegames.com/user/marcio%20de%20medeiros(site
de jogos)
http://marciodemedeiros.meusjogosonline.com/(site de jogos)
http://www.epicjogos.com/profile/marcio-de-medeiros.html
(SITE DEJ )OGOS
https://sites.google.com/site/profmarciodemedeiros/
(Este é um site de cultura )
http://prof-marcio-de-medeiros.webnode.com/contate-nos/
(Site de estudos Bíblicos)
Sites para subsidiar as EBDs:
http://escolabiblicadominicalparatodos.blogspot.com.br/
http://escoladominicalparatodos.comunidades.net/
NOSSO CANAL DESENHOS ANIMADOS:
https://www.youtube.com/channel/UCNKCGU1tT58tH57InCyEWVA
NOSSO CANAL DE ESTUDOS
BÍBLICOS:
-------------------------------------------------------------
Por
que Deus Proibiu Imagens e
Depois Mandou Fazer Querubins?
Deus disse: “Não farás para ti imagem de
escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na
terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto;
porque eu sou o SENHOR, teu Deus,Deus zeloso” (Êxodo
20:4-5). Mas depois ele disse: “Farás dois querubins de ouro, de ouro batido os
farás, nas duas extremidades do propiciatório” (Êxodo 25:18). Ele se
contradisse?
Embora estas instruções específicas façam parte da lei dada aos
israelitas, Deustambém condena a adoração de imagens por qualquer
pessoa ou povo, judeu ou gentio. No Antigo Testamento, ele castigou várias
nações por suas práticas de adorar imagens e criaturas, ao invés de servirem o
único Criador. Jeremias comunicou a sentença de Deus contra a
Babilônia: “Portanto, eis que vêm dias, em que castigarei as imagens de
escultura da Babilônia, toda a sua terra será envergonhada, e todos os seus
cairão traspassados no meio dela” (Jeremias 51:47; cf. Isaías 21:9). O Egito,
também, foi condenado por sua idolatria: “Assim diz o SENHOR Deus:
Também destruirei os ídolos e darei cabo das imagens em Mênfis.... Assim,
executarei juízo no Egito, e saberão que eu sou o SENHOR” (Ezequiel 30:13,19).
Mas os querubins, feitos por ordem de Deus, não foram objetos de
adoração. Representavam criaturas que servem a Deus, sempre
próximos ao trono do Senhor. O propiciatório, que ficava em cima da arca da
aliança, representava o trono de Deus. Os querubins serviam para
lembrar o sumo sacerdote, quando entrava no Santo dos Santos, que esta sala do
tabernáculo representava a presença de Deus. Mas jamais adoraria os
próprios querubins.
Desta maneira, podemos fazer uma distinção importante hoje. Um desenho ou
imagem de uma pessoa, até talvez a representação de um apóstolo, profeta ou
outra personagem bíblica, pode servir para nos lembrar da mensagem da Bíblia e
do procedimento daquele servo, e assim reforça a santidade de Deus.
Este uso de representações gráficas não fere os princípios bíblicos.
Por outro lado, a veneração de imagens, usando estas representações como
objetos de culto ou de honra espiritual, é desobediência aos princípios
revelados pelo Senhor. Deus nunca autorizou a veneração de santos,
apóstolos, anjos ou imagens representando quaisquer criaturas celestiais ou
terrestres.
No Novo Testamento, Paulo disse: “Portanto, meus amados, fugi da idolatria” (1
Coríntios 10:14).
“Por isso, meus amados, fujam da idolatria” (1ª Coríntios 10:14)
Desde
criança ouço a alegação católica de que eles não adoram santos, apenas
“veneram”. Dizem eles como argumento:
• Os pagãos adoram os seus
deuses, mas nós apenas veneramos os santos.
• O culto de latria é
somente a Deus, aos santos nós apenas prestamos um culto de dulia.
• Nossas imagens são
apenas como uma foto que guardamos de alguém querido.
• Nós não oramos às
imagens, mas às pessoas representadas nas imagens.
• Existem casos no AT de
pessoas se prostrando diante de outras pessoas.
• Deus mandou fazer
imagens em certas ocasiões (ex: a serpente de bronze e os querubins do Templo).
Irei abordar tais argumentos comumente utilizados pelos católicos um por
um, para vermos se tem ou não cabimento tais alegações.
DIFERENÇA ENTRE CATÓLICOS E PAGÃOS?
Como vimos no ponto 1, os católicos sustentam que a prática deles com
relação aos santos é de apenas veneração, ao passo que o que os pagãos fazem aos seus
deuses não é veneração, mas adoração. O problema com isso é que, como mostrei neste artigo,
não existe qualquer diferença na prática entre aquilo que os católicos fazem aos santos em relação ao que
os pagãos fazem a seus deuses. Existe, no máximo, uma diferença teórica, que consiste no fato de que
os pagãos declarativamente reconhecem o objeto de culto como um deus, enquanto os católicos
reconhecem como um santo. Contudo, aprática de ambos é rigorosamente a mesma, conforme podemos perceber no
quadro abaixo:
Depois Mandou Fazer Querubins?
Embora estas instruções específicas façam parte da lei dada aos israelitas, Deustambém condena a adoração de imagens por qualquer pessoa ou povo, judeu ou gentio. No Antigo Testamento, ele castigou várias nações por suas práticas de adorar imagens e criaturas, ao invés de servirem o único Criador. Jeremias comunicou a sentença de Deus contra a Babilônia: “Portanto, eis que vêm dias, em que castigarei as imagens de escultura da Babilônia, toda a sua terra será envergonhada, e todos os seus cairão traspassados no meio dela” (Jeremias 51:47; cf. Isaías 21:9). O Egito, também, foi condenado por sua idolatria: “Assim diz o SENHOR Deus: Também destruirei os ídolos e darei cabo das imagens em Mênfis.... Assim, executarei juízo no Egito, e saberão que eu sou o SENHOR” (Ezequiel 30:13,19).
Mas os querubins, feitos por ordem de Deus, não foram objetos de adoração. Representavam criaturas que servem a Deus, sempre próximos ao trono do Senhor. O propiciatório, que ficava em cima da arca da aliança, representava o trono de Deus. Os querubins serviam para lembrar o sumo sacerdote, quando entrava no Santo dos Santos, que esta sala do tabernáculo representava a presença de Deus. Mas jamais adoraria os próprios querubins.
Desta maneira, podemos fazer uma distinção importante hoje. Um desenho ou imagem de uma pessoa, até talvez a representação de um apóstolo, profeta ou outra personagem bíblica, pode servir para nos lembrar da mensagem da Bíblia e do procedimento daquele servo, e assim reforça a santidade de Deus. Este uso de representações gráficas não fere os princípios bíblicos. Por outro lado, a veneração de imagens, usando estas representações como objetos de culto ou de honra espiritual, é desobediência aos princípios revelados pelo Senhor. Deus nunca autorizou a veneração de santos, apóstolos, anjos ou imagens representando quaisquer criaturas celestiais ou terrestres.
No Novo Testamento, Paulo disse: “Portanto, meus amados, fugi da idolatria” (1 Coríntios 10:14).
“Por isso, meus amados, fujam da idolatria” (1ª Coríntios 10:14)
Católicos
|
Pagãos
|
Prostram-se diante de suas imagens
|
Prostram-se diante de suas imagens
|
Dirigem orações e pedidos a elas
|
Dirigem orações e pedidos a elas
|
Constroem templos com essas imagens
|
Constroem templos com essas imagens
|
Beijam essas imagens
|
Beijam essas imagens
|
Dirigem promessas a essas imagens
|
Dirigem promessas a essas imagens
|
Prestam culto a essas imagens
|
Prestam culto a essas imagens
|
Fazem procissões às suas imagens
|
Fazem procissões às suas imagens
|
Como
vemos, se aquilo que os católicos fazem com as suas imagens é diferente daquilo
que os pagãos fazem com seus deuses, essa diferença existe apenas na cabeça de
quem inventa tal argumento, e não na prática. E, se os pagãos são considerados
idólatras por tais práticas que são dadas como adoração, fica difícil dizer que aquilo
que os católicos praticam também não é igualmente adoração, visto que a prática de ambos é a mesma. De fato, o que os católicos fazem com as
suas imagens é exatamente a mesma coisa que os pagãos fazem com as imagens
deles; ou seja, na prática, não passam de ídolos. Se um pagão entrar em
uma Igreja Católica vai se sentir muito em casa. Tudo aquilo que ele antes
praticava com as imagens de seus ídolos quando pagão poderá permanecer fazendo
com os santos:
• Se o pagão se
prostrava diante de suas imagens quando era pagão, poderá fazer o mesmo com os
santos como católico.
• Se o pagão dirigia
orações aos seus ídolos quando pagão, poderá fazer o mesmo com os santos como
católico[1].
• Se os templos pagãos
eram repletos de imagens, irá se sentir confortavelmente “em casa” num templo
católico, que também é cheio de imagens.
• Se o pagão antes
cultuava suas imagens, poderá cultuar também às imagens dos santos.
• Se o pagão dirigia
promessas às suas imagens quando era pagão, poderá continuar fazendo isso aos
santos como católico.
• Se o pagão fazia procissão com suas
imagens pagãs, poderá continuar fazendo isso do mesmo jeito que antes, mas
dessa vez com uma imagem de um “santo”.
Diante
de tudo isso, a diferença entre os pagãos e os católicos é mínima, para não
dizer inexistente. A prática de ambos se iguala de tal forma que a
alegação de que um adora e o outro “apenas venera” não passa de um jogo de
palavras puramente teórico sem o mínimo de significado prático, visto que as
práticas de ambos é rigorosamente a mesma. Por isso, justificar as práticas
católicas e condenar as pagãs é meramente argumentar no vazio. Nada
difere um católico de um pagão no tratamento com suas imagens.
A
única coisa que poderiam argumentar neste ponto é que, embora a prática seja a
mesma entre ambos, o que difere é que os pagãos fazem isso sabendo que o objeto
de culto deles é um deus, ao passo que os católicos fazem isso como
sendo a um santo, e não a um deus. Isso melhoraria alguma coisa
nessa linha argumentativa? É claro que não. Em primeiro lugar, porque
biblicamente não devemos ser devotos de santos, mas unicamente de Jesus
Cristo:
“O
zelo que tenho por vocês é um zelo que vem de Deus. Eu os prometi a um
único marido, Cristo, querendo apresentá-los a ele como uma virgem
pura. O que receio, e quero evitar, é que assim como a serpente enganou
Eva com astúcia, a mente de vocês seja corrompida e se desvie da sua
sincera e pura devoção a Cristo” (2ª Coríntios 11:2-3)
Como
vemos, estamos prometidos a um único marido, que é Cristo, e nossa devoção deve serpuramente a Ele, nada diz aos
santos mortos ou aos ídolos. Biblicamente falando, não existe uma “Nossa Senhora”
ou outros “senhores” além de Cristo:
“Todavia
para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um
só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por
ele” (1ª Coríntios 8:6)
Portanto,
o culto e devoção a “Nossa Senhora” (Maria) ou a outros “senhores” (santos) é
tão biblicamente sem fundamento quanto o culto a ídolos (deuses). E, mesmo que
essa proibição a ter outros senhores ou outra devoção além de Cristo não
existisse, ainda assim isso não justificaria a prática católica em relação aos
seus santos, que é claramente repreendida pela Bíblia. Se Deus proíbe que se
façam tais coisas aos deuses é porque Ele deseja que tais coisas sejam
atributos únicos dEle, e a ninguém mais. Foi por isso que Ele disse que o louvor e a glória devem ser exclusivamente dEle, e não de imagem
alguma:
“Eu sou
o Senhor; esse é o meu nome! Não darei a outro a minha glória nem a imagens o
meu louvor”(Isaías 42:8)
Os católicos, porém, assim como os pagãos, entoam louvores a Maria e aos
santos, tal como os pagãos faziam a seus ídolos. Alguns desses louvores ou
orações claramente dirigidos a Maria e não a Deus se encontra no próprio
apêndice do Catecismo Católico, que diz:
Lembrai-vos
Lembrai-vos, ó puríssima Virgem Maria,
que nunca se ouviu dizer que algum
daqueles que tenha recorrido à Vossa proteção,
implorado a Vossa assistência e reclamado o Vosso socorro,
fosse por Vós desamparado.
que nunca se ouviu dizer que algum
daqueles que tenha recorrido à Vossa proteção,
implorado a Vossa assistência e reclamado o Vosso socorro,
fosse por Vós desamparado.
Animado eu, pois, de igual confiança,
a Vós, Virgem entre todas singular,
como a Mãe recorro, de Vós me valho,
e, gemendo sob o peso dos meus pecados,
me prostro aos Vossos pés.
Não desprezeis as minhas súplicas,
ó Mãe do Filho de Deus humanado,
mas dignai- Vos de as ouvir propícia
e de me alcançar o que Vos rogo. Amém.
a Vós, Virgem entre todas singular,
como a Mãe recorro, de Vós me valho,
e, gemendo sob o peso dos meus pecados,
me prostro aos Vossos pés.
Não desprezeis as minhas súplicas,
ó Mãe do Filho de Deus humanado,
mas dignai- Vos de as ouvir propícia
e de me alcançar o que Vos rogo. Amém.
Salve Rainha
Salve, Rainha,
mãe de misericórdia,
vida, doçura, esperança nossa, salve!
A Vós bradamos,
os degredados filhos de Eva.
A Vós suspiramos, gemendo e chorando
neste vale de lágrimas.
mãe de misericórdia,
vida, doçura, esperança nossa, salve!
A Vós bradamos,
os degredados filhos de Eva.
A Vós suspiramos, gemendo e chorando
neste vale de lágrimas.
Diante
disso, eu pergunto: estarão os católicos sendo devotos unicamente de Cristo?
Estarão tendo um único Senhor? Estarão louvando somente a Deus? Não. Estão
apenas cumprindo a palavra de Paulo, que disse:
“...e
trocaram a glória do Deus imortal por imagens feitas segundo a semelhança do
homem mortal, pois trocaram a verdade de Deus
pela mentira, e adoraram e serviram à criatura antes que ao Criador, que é
bendito eternamente. Amém” (Romanos 1:23,25)
Portanto,
o que os católicos têm que entender é que, ao praticarem com os seus santos
tudo aquilo que os pagãos fazem com seus ídolos, estão fazendo de seus
santos ídolos também.
LATRIA
E DULIA
Outra
suposta diferenciação que os católicos fazem é outro jogo de palavras, desta
vez entre latriae dulia. Segundo eles,
apenas a prática de dulia é aceita aos santos, ao passo que a latria é dirigida
somente a Deus. Como já conferimos, essa diferenciação na prática não
passa de mero pretexto teórico na tentativa de justificar uma atitude claramente
antibíblica. Se existisse uma real diferença prática entre latria e dulia,
então veríamos vários contrastes entre aquilo que eles fazem a Deus e aquilo
que fazem com seus santos. Mas, ao contrário, vemos que:
• Os católicos oram a Deus, mas também
oram aos santos.
• Os católicos louvam a Deus, mas também
louvam os santos.
• Os católicos se prostram em oração a
Deus, mas também fazem o mesmo às imagens.
• Os católicos dizem que Jesus é Rei, mas
que Maria é “Rainha dos céus e da terra”.
• Os católicos dizem que Deus é
onipotente, mas que Maria é a “onipotência suplicante”[2].
• Os católicos dizem que Deus é
onisciente, mas que Maria também pode ouvir e atender às inúmeras orações que
lhe são simultaneamente dirigidas nas mais diversas partes do mundo pelas mais
diversas pessoas existentes no planeta, e algumas vezes feitas até em
pensamento.
• Os católicos dizem que Deus é
onipresente, mas que Maria pode ter aparições aqui na terra e
mesmo assim estar ao mesmo tempo no Céu intercedendo por todos aqueles que
incansavelmente pedem sua intercessão.
• Os católicos recorrem à proteção de
Deus, mas também recorrem à proteção dos santos.
• Os católicos cultuam a Deus, mas também
cultuam os santos.
• Os católicos dizem que Jesus é o
salvador, mas que Maria tem um “ofício [ou múnus] salvífico”, e que alcança-nos
a salvação por sua múltipla intercessão[3].
• Os católicos dizem que Jesus é o
mediador, mas que Maria é a “medianeira das graças”[4].
• Os católicos dizem que Jesus é nosso
intercessor, auxiliador, advogado, mas que Maria também é tudo isso[5].
• Os católicos dizem que Jesus é
imaculado, mas que Maria também é.
• Os católicos reconhecem o Pai, Filho e
Espírito Santo como Deus, mas que Maria é mãe de Deus.
• Os católicos reconhecem a graça de Deus,
mas dizem que Maria, e não Cristo, é a “dispensadora das graças”[6].
Tendo
em vista tudo isso (e muito mais), é perceptível que a diferença entre latria e
dulia não pode ser tanta coisa assim. De fato, tais concepções foram inventadas
unicamente com o propósito de oferecer umadiferenciação teórica na
tentativa de livrar o catolicismo da acusação de idolatria, ainda que em termos
práticos (e algumas vezes até mesmo em teóricos) tais diferenças não existam.
De fato, podemos ver que mesmo a diferença técnica entre um termo e outro não
passa de puro superficialismo:
“A
palavra ‘latria’ deriva do verbo grego latreuo, servir (do qual deriva latreia, culto ou serviço, João 16:2). A
palavra ‘dulia’, por sua vez, provém do grego doulos, servo ou escravo. Assim, a
latria consiste em prestar culto e a dulia em escravizar-se a alguém. No
entanto, em nenhuma parte da Bíblia se ensina que devamos escravizar-nos aos
santos defuntos, aos anjos ou a alguma outra criatura. Paulo, Tiago, Pedro e
Judas se declararam ‘servos de Jesus Cristo’, não de nenhum santo defunto
(clarifico isto porque o chamado a ser servos uns dos outros aqui na terra é um
ensino neotestamentário; mas não se trata aqui de culto). Portanto, crendo na
Igreja de Roma, os seus fiéis "servem" a Deus e são
"escravos" dos santos e ‘superescravos’ de Maria (já que ela recebe ‘hiperdulia’).
Se realmente existe diferença, eu diria que é em favor de Maria e dos santos” [7]
Portanto,
tanto na teoria como na prática, aquilo que os católicos fazem com as suas
imagens não é outra coisa senão adoração, constituindo-se em um ato idólatra, em pé de igualdade com os outros povos pagãos com as suas outras
imagens idólatras. Venerar, sendo nada a mais do que “respeitar”, não implica
em absolutamente nada daquilo que os católicos fazem com as suas imagens, pois:
• Eu não preciso me prostrar aos pés de
alguma imagem para demonstrar respeito (veneração) a alguém.
• Eu não preciso dirigir rezas a alguém
para respeitá-lo (venerá-lo), mas posso respeitá-lo mesmo dirigindo as minhas
orações somente a Deus.
• Eu não preciso fazer procissão com uma
imagem para demonstrar meu “respeito” (veneração) a algum santo.
• Eu não preciso construir templos cheios
de imagens para mostrar que eu respeito (venero) os santos.
• Eu não preciso cultuar alguém para
mostrar respeito (veneração) a este alguém.
• Mas, se eu for adorar algo ou
alguém, eu terei que praticar todas as coisas citadas acima.
AS IMAGENS SÃO COMO FOTOS
Sempre
quando eu leio esse “argumento” eu rio, confesso. Isso porque nitidamente as
fotos que guardamos de alguém querido não têm absolutamente nada a ver com as
imagens de escultura que são cultuadas pelos católicos.
• Nós não cultuamos nosso álbum de fotos.
• Nós não nos prostramos diante de alguma
foto.
• Nós não dirigimos orações a alguma
foto.
• Nós não louvamos alguma foto.
• Nós não achamos que alguma foto seja
medianeira ou intercessora entre nós e Deus.
• Nós não fazemos procissões com um álbum
de fotos.
• Nós não praticamos nem latria, nem
dulia, nem hiperdulia com alguma foto.
Portanto,
chega a ser ridícula essa analogia feita pelos católicos. De fato, com tal
analogia eles parecem não entender o que é uma foto.
-Como
eu vejo uma foto:
-Como
um católico vê:
NÃO
ORAM À IMAGEM, MAS AO QUE ELA REPRESENTA
Os
católicos afirmam que não rezam à imagem em si, mas sim àquilo que a imagem
está representando (no caso, aos santos representados pela imagem). Isso muda
alguma coisa? É claro que não. Em primeiro lugar, porque em lugar nenhum da
Bíblia está escrito que podemos ou devemos orar aos santos, como diz o
Catecismo Católico:
“Maria
é a Orante perfeita, figura da Igreja. Quando rezamos a ela, aderimos com ela ao plano do Pai, que envia seu Filho para
salvar todos os homens. Como o discípulo bem-amado, acolhemos em nossa casa a
Mãe de Jesus, que se tornou a mãe de todos os vivos. Podemos rezar com ela e a ela. A oração da Igreja é acompanhada pela oração de Maria, que lhe
está unida na esperança” (§2679 do Catecismo Católico).
Inexiste
completamente qualquer citação bíblica de alguém da terra orando a alguma
pessoa no Céu que não seja a Deus. Foi exatamente por isso que o salmista
disse:
“A quem tenho nos céus senão a ti?” (Salmos
73:25)
Com
isso, o que o salmista está dizendo não é que a única pessoa que existe no Céu
é Deus (pois os escritores bíblicos já criam na existência de anjos), mas que
no Céu a única pessoa que nós podemos nos refugiar e buscar auxílio é em Deus.
Se existissem santos intercessores, ele teria citado que teria não apenas a
Deus, mas também a estes santos para atendê-lo, assim como diz o Catecismo
Católico. Em Isaías, lemos que Abraão não conhecia os israelitas, o
que vai diretamente contra a crença católica de que os patriarcas, já
falecidos, eram intercessores no Paraíso:
“Mas tu és nosso Pai, ainda que Abraão não nos
conhece, e Israel não nos reconhece; tu, ó
Senhor, és nosso Pai; nosso Redentor desde a antiguidade é o teu nome” (Isaías 63:16)
Os
escritores neotestamentários, da mesma forma, jamais fizeram
menção a alguma intercessão de algum morto pelos vivos. Paulo sempre apontava
para a mediação única de Cristo:
“Porque há um
só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” (1ª Timóteo 2:5)
E o próprio Jesus
afirmou que a nossa oração deve ser ao Pai, em o nome de Jesus, sem nunca dizer que
devêssemos orar a santos mortos:
“O que vocês pedirem em meu nome, eu farei” (João 14:14)
Desta forma, mesmo se existissem almas imortais de santos vivos no Céu
(o que eu discordo totalmente, visto que existem mais de sessenta passagens que
mostram explicitamente a morte da alma no AT e NT), ainda
assim seria errado crer que tais seres saibam o que se passa na terra ou que
intercedam por nós, para que oremos a eles. Desta forma, mesmo se a oração não
for à imagem em si, mas ao que ela representa, isso não muda em absolutamente
nada o conceito idólatra a respeito disso e o fato de que tais orações
permanecem sendo antibíblicas. Só porque não é à imagem, mas ao que ela
representa, que devemos nos prostrar diante delas, rezar a elas, pedir a
intercessão delas, conduzi-las em procissão, entoar-lhes cânticos e cultuá-las?
É
claro que não. Tais coisas não são feitas nem às pessoas vivas, quanto menos às
pessoas mortas que são “representadas” pelas imagens. O próprio Pedro
repreendeu quem se prostrou diante dele em vida (At.10:25,26), quanto menos
depois de morto e “representado por uma imagem”! Além disso, os próprios pagãos também se utilizam deste mesmo pretexto usado
pelos católicos, como denuncia Orígenes, ainda no século II
d.C:
"São os mais ignorantes que não se envergonham de dirigir-se a
objetos sem vida... e ainda que
alguns possam dizer que estes objetos não são deuses mas tão somente imitações
deles e símbolos, contudo se necessita ser ignorante e escravo para supor que as mãos vis de uns artesãos possam
modelar a semelhança da Divindade; vos asseguramos que o mais humilde dos nossos se vê livre de tamanha
ignorância e falta de
discernimento" (Contra Celso,
6:14)
Como vemos, os pagãos também cultivavam a mesma desculpa que os
católicos dão hoje para o seu culto às imagens: de que a honra não é a imagem
em si, mas que ela é tão somente um “símbolo” daquilo que é realmente cultuado.
E o que Orígenes responde a isso? Que é um argumento convincente, e de que
realmente quem presta honra a uma imagem não está prestando honra à imagem em
si, e que os cristãos tem esse mesmo pensamento com relação às imagens dos
santos? Pelo contrário. Ele repreende tal argumentação pagã, e afirma que essa
argumentação é coisa de “ignorantes e escravos”, e que o mais humilde dos
cristãos se vê livre de tamanha ignorância!
E pensar que alguns séculos mais tarde os católicos estariam fazendo o
mesmo que os pagãos (cultuando imagens) e com o mesmo
pretexto deles (de que a
imagem é apenas um “símbolo”)! Não foi à toa que Epifânio condenou o uso de
imagens na Igreja com tanta veemência a ponto de tomar tal atitude:
“Eu encontrei um véu suspenso nas portas desta mesma igreja, o qual
estava colorido e pintado, ele tinha uma imagem, a imagem de Cristo pode ser ou de algum santo; eu não recordo mais quem ela representava. Eu
pois tendo visto este sacrilégio; que numa igreja de Cristo, contra a autoridade das Escrituras, a imagem de
um homem estava suspensa, lacerei aquele véu” (Jerome,
Lettres, Paris 1951, pag. 171)
Essa carta foi preservada por Jerônimo e incluída em suas Cartas, e diz que
Epifânio certa vez encontrou uma igreja que tinha uma imagem de um santo ou de
Cristo. E qual foi a atitude dele? Achou aquilo totalmente normal, pois as
igrejas da época eram todas realmente assim? Não. Ele simplesmente:
1º Considerou aquilo um sacrilégio.
2º Disse que aquilo ia contra a autoridade das Escrituras.
3º E lacerou (rasgou)
aquele véu que tinha aquela imagem.
Certamente nenhum católico faria o mesmo nos dias de hoje, pois suas
igrejas e sua religião já estão contaminadas por completo com o conceito de
aceitação das imagens, sob o pretexto de que o culto não era à imagem em si,
mas sim àquilo que a imagem representa. Mais uma vez, vimos que tal alegação
não altera e absolutamente nada a idolatria em torno dessas imagens (ou “àquilo
que elas representam”), era exatamente a mesma explicação dada pelos povos
pagãos e anticristãos, e era totalmente rejeitada pela Igreja primitiva!
PESSOAS SE PROSTRADO NO AT
Na tentativa de justificar o ato idólatra de se prostrar diante de
imagens tal como fazem os pagãos, os católicos fazem amplo uso das passagens
veterotestamentárias onde uma pessoa se curva diante de outra em sinal de
reverência, como se isso fosse a mesma coisa de se prostrar aos pés de uma
imagem de pau e pedra e cultuá-la. Para destruir este argumento não é preciso
fazer muito esforço.
Em primeiro lugar, se as passagens citadas por eles[8] servem de pretexto
para eles fazerem o mesmo com as suas imagens, o que impediria os pagãos de
usarem esse mesmíssimo exemplo como razão para a prática deles também? Afinal,
se os católicos podem se prostrar diante de imagens de pau e pedra porque
pessoas no AT fizeram isso diante de outras pessoas, então por que os pagãos
não poderiam por essa mesma razão se prostrar diante de imagens de pau e de
pedra? Como vemos, isso poderia servir como pretexto não apenas para os
católicos, mas de forma genérica: a qualquer um.
Em segundo lugar, note que não era a imagens que eles se prostravam, mas
diante de pessoas. Esse fato é importante de se ressaltar, pois pessoas são
diferentes de imagens, e em toda a
Bíblia não há uma única referência de alguém se prostrando diante de uma imagem
humana. Deus nunca mandou que os
israelitas fizessem uma imagem de Abraão, outra de Jacó, outra de Davi e outra
de Isaque para cultuá-los, então por que iria querer que fizessem imagens de
Pedro, Paulo, Maria e José para oferecer-lhes culto? Não tem sentido. Essa
inovação faz parte do arsenal de heresias da Igreja Católica, e não do
repertório bíblico de ensino cristão.
Em terceiro lugar, eles se prostravam diante de outro homem naquela
época porque era o jeito que as pessoas daquele tempo reverenciavam alguma
outra pessoa, fazia parte da cultura deles, não era uma
prestação de culto. Coisa
totalmente diferente é se prostrar diante de um humano em um local no tempo e
na história de um povo que não tem por costume se prostrar em reverência, e que
quando faz isso o faz para cultuar outro alguém.
Os japoneses costumam se cumprimentar inclinando a cabeça para frente
diante da outra pessoa, e não com apertos de mão. Isso significa que eles são
idólatras? Obviamente não. Faz parte da cultura deles esse gestomeramente
como um cumprimento, e não como prestação de culto. Quando se prostrar
diante de alguém ou de alguma coisa não é meramente como cumprimento, mas para
cultuar, é a própria Bíblia que condena esse gesto, como podemos observar no caso do próprio Pedro:
“Quando Pedro ia entrando na casa, Cornélio dirigiu-se a ele e
prostrou-se aos seus pés, adorando-o. Mas Pedro o fez levantar-se, dizendo: ‘Levante-se,
eu sou homem como você’” (Atos
10:25-26)
Se Pedro rejeitou que se prostrassem diante dele em pessoa, como iria
permitir que nos dias de hoje se prostrassem diante de uma imagem que o
simboliza? E por que os papas de hoje em dia aceitam que se prostrem diante
deles, muito diferente da atitude do próprio Pedro, que recusou com veemência
tal gesto diante dele?
Os católicos costumam responder a isso alegando que Cornélio estava adorando Pedro, enquanto eles apenas veneram a imagem deste apóstolo. Novamente, vemos a fútil
diferença entre latria e dulia e entre adoração e veneração que eles inventaram
para justificar sua própria idolatria, coisa que vimos que na prática inexiste.
Ademais, para alegar que Cornélio queria adorar
Pedro, ou o reconhecia
como um deus, como alegam os católicos na
tentativa de diferenciar este ato do ato deles, teríamos que inferir que
Cornélio não era temente a Deus nem monoteísta, e que por conta de sua
ignorância acabou “adorando” e não apenas “venerando” o apóstolo. Porém, o
relato bíblico acerca deste homem é totalmente diferente:
“Havia em Cesaréia um homem chamado Cornélio, centurião do regimento
conhecido como Italiano. Ele e toda a
sua família eram piedosos e tementes a Deus; dava muitas esmolas ao povo e
orava continuamente a Deus” (Atos 10:1-2)
“Os homens responderam: ‘Viemos da parte do centurião Cornélio. Ele é um homem justo e temente a Deus, respeitado
por todo o povo judeu. Um santo
anjo lhe disse que o chamasse à sua casa, para que ele ouça o que você tem para
dizer’” (Atos 10:22)
Como vemos, Cornélio não era um pagão ímpio, não era politeísta, não
tinha outro deus além do Criador. Ele e toda a sua família eram considerados
biblicamente como justos e
tementes a Deus, e o relato bíblico não é de
que ele orava a santos, mas de que orava
continuamente a Deus. Portanto,
Cornélio não era idólatra, era um servo de Deus, justo e monoteísta. Ele,
obviamente, não se prostrou diante de Pedro por pensar que Pedro era um deus,
nem se prostrou com a intenção de adorá-lo. Ele se prostrou pensando que aquilo
era simplesmente um gesto respeitoso, uma “veneração”, como diriam os
católicos.
Porém, a reação de Pedro foi totalmente diferente daquilo que os
católicos pensam que deveria ser. Ele rejeitou que se prostrassem diante dele,
mandou que se levantasse, disse que era homem como ele e considerou aquele ato
como adoração, ou seja,
como um ato idólatra! Se isso aconteceu com Cornélio, tão justo e temente a
Deus, respeitado por todo o povo, o que dizer então de uma multidão de
católicos que tem na cabeça que se prostrar diante de uma imagem é uma boa
atitude?
A diferença é que Cornélio aprendeu a lição e nunca mais voltou a se
prostrar novamente diante de algo ou alguém que não seja Deus, após ter sido
repreendido pelo próprio Pedro, enquanto que os católicos repetem esse mesmo
ato idólatra milhares e milhares de vezes, o que aumenta significativamente o
tamanho da idolatria, e o pior: não se arrependem desse pecado como fez
Cornélio, porque, diferentemente dele, eles não tem consciência de que este ato
é idólatra – como disse Pedro – pois seguem um outro homem – que diz ser sucessor
daquele mesmo Pedro – que afirma que nesse gesto não há problema algum.
E, para terminar, nada melhor do que citarmos como exemplo o próprio
apóstolo João, que também cometeu a tolice de se prostrar diante de um anjo em
certa ocasião:
“Então caí aos seus pés para adorá-lo, mas ele me disse: ‘Não faça isso!
Sou servo como você e como os seus irmãos que se mantêm fiéis ao testemunho de
Jesus. Adore a Deus! O testemunho de Jesus é o espírito de
profecia’” (Apocalipse 19:10)
A palavra grega que aqui é traduzida por “prostrar-se para adorá-lo” é proskuneo, que é a
mesma utilizada no texto anterior de Atos 25:-26, e que, de acordo com o léxico
da Concordância de Strong, significa:
4352
προσκυνεω proskuneo
de
4314 e um provável derivado de 2965 (significando beijar, como um cachorro
que lambe a mão de seu mestre); TDNT - 6:758,948; v
1) beijar a mão de alguém, em sinal de reverência;
2) entre os orientais, esp. persas, cair de joelhos e tocar o chão
com a testa como uma expressão de profunda reverência;
3) no NT, pelo ajoelhar-se ou prostrar-se, prestar homenagem ou
reverência a alguém, seja para expressar respeito ou para suplicar;
3a) usado para reverência a pessoas e seres de posição superior:
3a1) aos sumo sacerdotes judeus;
3a2) a Deus;
3a3) a Cristo;
3a4) a seres celestes;
3a5) a demônios.
Como
vemos, João praticou proskuneo diante de anjo, isto é, ele “se ajoelhou e prostrou
prestando homenagem ou reverência expressando respeito” a ele, mas qual foi a reação do anjo? Aceitou numa boa, exatamente
como os católicos pensam que tem que ser? Ao contrário: disse um sonoro “não faça isso”(que todos os católicos
deveriam ouvir), seguido de um: “adore a Deus”! Portanto, o anjo considerou aquele ato como sendo um ato
idólatra, de adoração, e que deveria ser dirigido somente a Deus.
Temos
que ressaltar aqui, mais uma vez, que nós não estamos falando de qualquer um.
Estamos alando nada a mais nada a menos do que o grande apóstolo João, o
discípulo amado, o escritor de um evangelho, de três cartas pastorais e do
Apocalipse, que conviveu com Jesus Cristo durante três anos até a crucificação,
que guiou as igrejas cristãs por décadas, inclusive dizendo: “guardem-se dos ídolos” (1Jo.5:21).
Portanto,
não estamos falando de um pagão, ou de um idólatra, de um ignorante qualquer
que não saiba a “diferença entre adorar e venerar”, que não fosse monoteísta ou
que pensasse que aquele anjo era um deus. Certamente, o apóstolo pensava que se
prostrando diante do anjo não estaria cometendo idolatria, mas estaria apenas o
reverenciando, exatamente como os católicos dizem fazer com as imagens dos
santos.
Mas
o anjo, ao invés de interpretar dessa maneira, condenou a atitude de João
considerando um ato idólatra, que somente poderia ser dirigido a Deus. Esse
anjo “protestante rebelado” não disse isso à toa. Isso só está na Bíblia porque
Deus sabe muito bem que é possível que alguém monoteísta, cristão, que sabe que
só se deve adorar a Deus e que sabe bem a diferença entre um ídolo e um humano
(ou anjo), mesmo assim cometa idolatria se prostrando diante de alguém que não
seja Deus, pois este ato é condenado biblicamente, salvo quando é apenas um
cumprimento natural entre duas pessoas como fruto da tradição e cultura de toda
uma sociedade, como é o caso dos patriarcas no AT, ou dos japoneses até hoje.
Obviamente
essa não é a realidade no Brasil: católicos se prostram diante de imagens de
pau e de pedra para prestar-lhes culto, coisa que já no tempo do NT já era proibido. Mas os católicos se
superam: não apenas se prostram diante das imagens, como também rezam a elas,
pedem intercessão, entoam louvores, tocam, beijam, levam em procissão, enchem
os templos com elas, fazem promessas a elas, as cultuam, e mais uma série de
coisas que nem Cornélio nem João fizeram, e foram repreendidos por muito menos. E depois dizem que só veneram!
DEUS
MANDOU FAZER IMAGENS
A
minha primeira reação quando leio esse argumento é simples: “E daí”? É óbvio
que Deus mandou fazer imagens. Se as imagens fossem proibidas em absoluto eu
não poderia sequer ter quadros na minha casa, deveria jogar todas as minhas
gravuras no lixo, deveria fazer uma verdadeira reforma começando por mim mesmo.
O que Deus proíbe não é o simples ato de fazer obetos, esculturas, imagens, mas aquilo que se faz com essas imagens. Deus realmente mandou que fizessem uma serpente de bronze no
deserto. Mas os israelitas cultuavam a serpente? Não. Rezavam a ela? Não. A
consideravam como intercessora ou medianeira? Não. Dirigiam pedidos a ela? Não.
Queimavam incenso a ela? Não. A levavam em procissão? Não. A louvavam? Não.
Não,
não, não, não e não.
Tudo
o que os israelitas foram permitidos a fazer com a serpente chega até a ser
engraçado: só podiam olhar!
“O Senhor disse a Moisés: ‘Faça uma serpente e coloque-a no alto de um
poste; quem for mordido eolharpara ela viverá’. Moisés fez então uma
serpente de bronze e a colocou num poste. Quando alguém era mordido por uma
serpente e olhava para a serpente de bronze, permanecia vivo” (Números 21:8-9)
Deus
não disse que aquele que fosse mordido por uma serpente e tocasse, rogasse, beijasse, cultuasse, louvasse ou orasse à
serpente seria curado, mas permitiu apenas olhar. Se algum católico vê nesse
quadro alguma semelhança entre isso e a prática deles em relação a seus santos,
deve ir se consultar urgentemente, a não ser que os católicos apenas olhem para os seus santos e não façam
mais nada além disso! Essa passagem, na verdade, volta-se totalmente contra
eles mesmos, porque quando vemos que os israelitas começaram a fazer com a serpente
tudo aquilo que os católicos fazem com seus santos, Deus mandou esmagá-la por
completo:
“Ele [Josias] fez o que o Senhor aprova, tal como tinha
feito Davi, seu predecessor. Removeu os
altares idólatras, quebrou as colunas sagradas e derrubou os postes sagrados. Despedaçou a serpente de bronze que Moisés havia
feito, pois até àquela época os israelitas lhe queimavam incenso. Ela era chamada Neustã” (2ª Reis 18:3-4)
Quando os israelitas passaram a não apenas olhar para a
serpente, mas cultuá-la, queimando-lhe incenso em sua honra, Deus mandou
o rei Josias despedaçar com aquela imagem! Assim, esse exemplo deixa claro naprática o que é a proibição das imagens. Quando elas são
apenas monumentos e nada a mais, nos quais os homens apenas olham e observam,
não há problema algum com elas, mas quando
passam a serem objetos de culto, são despedaçadas e proibidas pela própria
ordenança divina.
A questão que fica é: os católicos apenas olham para as suas
imagens? As imagens nos templos católicos são apenas monumentos decorativos
(como as do templo de Salomão) ou são objetos de culto? Qual exemplo aqui é
mais próximo do praticado pelos católicos: o da serpente de bronze enquanto
apenas objeto a que se era permitido olhar (com a permissão de Deus), ou o da
serpente de bronze enquanto objeto de culto, exatamente como fazem os católicos
com suas imagens? A resposta é autoevidente.
Na própria passagem mais usada pelos evangélicos há o registro claro em
relação à proibição de se fazer imagens, que não é pela imagem em si mesma, mas
por aquilo que se faz com ela. No caso, vemos que Deus proibiu que se fizessem
imagens para prestar culto a elas e se prostrar diante
delas:
“Não farás para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem de qualquer coisa no
céu, na terra, ou nas águas debaixo da terra. Não te prostrarás diante deles nem lhes prestarás
culto, porque eu, o Senhor teu
Deus, sou Deus zeloso, que castigo os filhos pelos pecados de seus pais até a
terceira e quarta geração daqueles que me desprezam” (Êxodo 20:4-5)
O verso 5 explica a proibição do verso 4 (de não se fazer imagens), e
mostra que Deus não é contraditório para uma hora proibir imagens e outra hora
mandar construir uma, porque tal proibição estava relacionada àprática de
culto e a se prostrar diante delas. Os católicos cultuam as imagens que
representam os santos? Sim. Os católicos se prostram diante dessas imagens?
Sim. Então estão praticando idolatria.
O simples fato de não considerar tais imagens como outro deus não
implica de modo algum que não se possa cometer idolatria com algo que não é
ídolo, pois, como vimos, Cornélio adorou Pedro sem intenção e João adorou o
anjo sem intenção, ambos eram monoteístas e o objeto de adoração naquela
situação não era outro deus. Sendo assim, a proibição bíblica não se limita
apenas aos deuses pagãos, como alegam os católicos, mas a qualquer imagem que seja objeto de culto e que
se prostrem diante dela, o que
biblicamente é considerado adoração, e é praticada tanto pelos católicos como pelos
pagãos, mas com uma só diferença: os pagãos assumem.
Paz a todos vocês que estão em Cristo.
Fonte:
http://heresiascatolicas.blogspot.com.br/2013/05/nao-adoram-so-veneram.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário
OLA!.EU SOU MARCIO DE MEDEIROS, SEJA BEM VINDO AO NOSSO BLOG.JESUS TE AMA E MORREU POR VOCÊ!!!.
TEMOS, 1 SITE DESTINADO A CULTURA GERAL , OUTRO SITE DESTINADO À ASSUNTO BÍBLICOS E UM OUTRO SITE DESTINADO À ENTRETENIMENTO,TEMOS:JOGOS, FILMES, ETC.USE OS LINKS ABAIXO PARA VISITAREM OS SITES.TEMOS 3 SITES E 1 BLOG.BOM PROVEITO!.
https://sites.google.com/
http://www.prof-marcio-de-medeiros.webnode.com/
http://profmarcio.ucoz.com